O QUE EU DESEJO PARA MIM?

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

Caro leitor, você já passou de certa idade (50, 60, 70 anos ou mais) e está com perguntas não respondidas? Está em fase de repensar sua vida, suas rotinas e desejos? Pois bem, no texto desta semana vou focar este tema que, mais dia menos dia, adentra nossos pensamentos. É um rápido convite à reflexão.

Sua vida tomou um rumo que não era o que você esperava? Suas atividades habituais estão com foco em seus desejos? O que você faz tem trazido alegrias? Sua vida faz sentido para você? Se as respostas estão em desacordo com o que você esperava, está na hora de repensar a sua vida – em especial seus objetivos e sua rotina diária.

Muita gente se deixa levar pela ilusão de que uma vida feliz é ocupada, cheia de afazeres e com a presença de aplausos alheios. A vida só será boa se fizermos aquilo que nos faz feliz de verdade, independentemente de títulos e status. Pense bem e escolha o que realmente faz mais sentido para você. Particularmente, penso que a felicidade não está no objetivo final a ser alcançado e, sim, no caminho que trilhamos para atingi-lo.

É preciso reavaliar suas escolhas e o que você considera importante para ser feliz. Se o trabalho já não traz mais alegria, se o relacionamento só traz insatisfações, se qualquer parte de sua vida não te traz mais a energia de antigamente é preciso olhar o que pode estar errado e fazer as devidas correções.

Há momentos em que sentimos que a nossa vida não está em nossas mãos, que não temos o controle do nosso destino e que não sabemos como chegamos e nem mesmo para onde estamos indo. Estamos completamente perdidos. Talvez esse seja o momento de repensar as escolhas, de se perguntar: o que eu desejo para mim? O que preciso fazer para chegar lá? Os projetos têm de ser pensados e bem elaborados. Caso contrário, se os riscos não forem bem calculados, a chance de novos erros pode ser grande.

Quando se está dentro de uma situação confusa e nebulosa, é difícil enxergar as coisas com clareza. Pergunte a si mesmo o que você acha que está errado e o que é preciso para mudar. Converse com alguém da sua confiança – ou com um psicólogo – que possa ajudá-lo nos momentos mais tenebrosos, pois, com clareza, fica mais fácil enfrentar esses momentos nebulosos da vida.

Quando nos decepcionamos com a vida é preciso parar e repensar a forma como estamos vivendo. Não reformular nossa rotina certamente vai desencadear crises. E crises são situações extremadas que carregam mais dor e sofrimento. Portanto, evite as crises corrigindo o rumo de algo que não está indo bem antes de o problema se agravar. De igual forma, pare de justificar seus erros. Isso não vai ajudar na correção daquilo que está torto.

Com o amadurecimento a gente muda e a nossa visão de sucesso e felicidade também. Se nós não mudamos as nossas escolhas e comportamentos de acordo com as nossas novas definições, abrimos lugar para a infelicidade e os desencontros. Pense no que efetivamente faz sentido pra você e que te deixa em paz.

Nota: obra de Vincent van Gogh

2 comentaram em “O QUE EU DESEJO PARA MIM?

  1. Hernando Martins

    Lu

    Certa vez perguntaram a Galileu Galilei,filósofo italiano:

    – Quantos anos você tem?
    Ele já idoso, com suas barbas brancas, respondeu:

    – Posso ter 8 ou 10 anos, porque os anos que passaram não os tenho mais, assim como as moedas que já perdi também não as tenho mais.

    Na verdade nós não sabemos quantos anos teremos pela frente para viver, por isso é importante aproveitar cada momento como se fosse o único, o último e o primeiro. A vida é um sopro, tudo pode acabar em questão de segundos. Pó isso, é crucial que tenhamos consciência que o objetivo aqui na Terra e buscar a felicidade, mesmo sabendo que existe muitas pedras no caminho e precisamos, muitas vezes, exercer um esforço hercúleo para vencer as adversidades que existem para dificultar o equilíbrio necessário para uma vida saudável e equilibrada.

    Temos que lutar contra tudo e contra todos para almejar realizações inerentes ao nosso íntimo e nossa realidade. Vivemos num mundo padronizado, dominado por um sistema perverso que dita regras para controle das massas, no intuito de estimular o consumismo e ao mesmo tempo alienar as pessoas, tornando-as reféns da própria ignorância.

    É necessário um despertar da consciência e procurar viver a vida de uma forma objetiva, ou seja, viver intensamente o presente, pois o futuro é o resultado do que agora plantamos.

    Se só podemos colher aquilo que plantamos, então vamos semear o bem para colhermos amor.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Hernando

      A resposta de Galileu Galilei foi surpreendente. O que vivemos já não nos pertence mais. Outra coisa de que precisamos tomar consciência é de que tudo que temos nos é emprestado. Nada nos pertence de fato, ao contrário do que pensavam os faraós. Ainda assim, ricos empresários, fazendeiros, políticos e outros mais sugam as classes populares no afã de juntar riquezas e poder. Seus funcionários sobrevivem a duras penas. Tolos que são, apegados a riquezas ilusórias que nem mesmos lhes pertencem. Se inteligentes, fariam das palavras Steven Job Gates um quadro de cabeceira:

      “Ser o mais rico do cemitério não é o que mais importa para mim…Ir para a cama à noite e pensar que foi feito alguma coisa grande. Isso é o que mais importa para mim.”

      Abraços,

      Lu

      Responder

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