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BUDA, O ILUMINADO

Autoria de Lu Dias Carvalho buda

Este menino será grande entre os grandes. Será um poderoso rei ou um mestre espiritual que ajudará a humanidade libertar-se dos sofrimentos. (palavras do sábio Ansita, quando o bebê Sidarta Gautama é apresentado aos sacerdotes no templo)

Todas as coisas compostas morrem. Lutem por sua própria liberação com diligência. (Últimas palavras de Gandhi, segundo alguns)

Conta a lenda que Sidarta Gautama  vivia apenas dentro do castelo luxuoso de seu pai, que não queria que ele tivesse qualquer contato com o mundo exterior, após  ter ouvido a profecia de que o filho seria um rei poderoso ou um mestre espiritual. Ali, distante da miséria humana, Sidarta só conhecia as delícias e os prazeres da vida, o que o levava a pensar que a existência fosse assim para todos. Casou-se aos 16 anos com sua prima Yasodhara e teve com ela um filho, Rahula. O encontro do príncipe com o mundo deu-se quando tinha 29 anos, ao sair do palácio acompanhado de seu criado Channa, para conhecer a vida simples do povo.

Ao deixar o palácio de sua família, Sidarta tinha como objetivo conhecer seu país, mas a realidade que encontrou fora das fortificações palacianas foi extremamente diferente da vida que conhecia. Assim, o jovem tomou conhecimento de que a velhice, a doença e a morte são o caminho percorrido pelo homem, e, que ninguém está imune a esses três símbolos do efêmero e do transitório, pois a vida flui e nada é o que parece ser, em razão da inconstância. E, embora nada seja estável, todas as coisas encontram-se interligadas, fluindo para o sofrimento. Ao encontrar um monge que pedia esmolas, uma mudança profunda ocorreu na sua vida, tornando o luxo em que vivia totalmente sem sentido. Assim, após o nascimento do filho, renunciou à sua posição de nobre, para enfrentar o mundo real, onde a dor era vista a cada passo. Seu objetivo tornou-se único: encontrar um meio de evitar o sofrimento.

Sidarta passou a fazer parte dos ascetas itinerantes e dos iogues, mas não encontrava respostas que o satisfizessem entre eles. Então passou a viver sozinho, praticando exercícios respiratórios, jejuando e fazendo mortificações, a ponto de colocar sua vida em risco. Mas isso também não lhe trouxe as respostas buscadas. Concluiu que tanto o excesso de sofrimento quanto o de prazer equivaliam-se, ou seja, não levavam a nada. Acabou desistindo da rijeza da ascese, quando foi então abandonado por seus discípulos, escandalizados com sua nova postura. Não conseguiam entender as mudanças do mestre.

Sozinho, Sidarta dirigiu-se para a beira de um rio, sentou-se debaixo de uma figueira-da-índia e pôs-se a meditar, com o intuito de não se levantar, enquanto não encontrasses as respostas que procurava. Ali passou 45 dias. Depois de concentrar-se profundamente, chegou à tão buscada iluminação, aos 35 anos, que lhe trouxe as respostas para as quatro perguntas mais importantes:

  1. O que é o sofrimento? – É a parte inerente à existência.
  1. De onde ele vem? – A origem do sofrimento é a ignorância e as consequências da ignorância são o apego e o desejo.
  1. Como pode ser superado? – O apego e o desejo podem ser interrompidos.
  1. Qual é o caminho para superá-lo? – O cumprimento da Nobre Senda Óctupla levará à cassação do apego e desejo e, portanto, do sofrimento.

Para Buda, templos, rituais, cerimônias, deuses e demônios eram de somenos importância. Ao ser indagado sobre tais questões, ele respondia que aquele que é atingido por uma flecha envenenada deve se preocupar primeiro com a ferida, e só depois se preocupar com quem a desferiu. Ou seja, não adiantam as nossas preocupações com o mundo exterior, se o nosso interior ainda não tiver encontrado respostas para eliminar seu próprio sofrimento. Também não lhe importavam a raça e a classe das pessoas. Importava-lhe, apenas, a Verdade.

Buda, que significa o “desperto” ou o “iluminado”, peregrinou com seus monges durante 45 anos. Morreu aos 85 anos de idade, no Nepal, em consequência de uma comida envenenada. Segundo afirmam os budistas, alcançou a redenção definitiva, isto é, não mais precisou de se reencarnar, pois havia conhecido o estado conhecido como Nirvana. Ele não deixou nenhum mestre para sucedê-lo, de modo que seus discípulos ficaram com a tarefa de continuar espalhando seus ensinamentos, mas sem jamais impô-los, pois, o homem sofredor deve encontrar a sua própria libertação por si mesmo, desapegando-se de seu próprio eu, vivendo em comunhão universal.

Não é possível separar a verdade sobre a vida de Sidarta Gautama do mito. Pouca coisa se sabe com certeza sobre ele. Sabe-se que ele nasceu em 563 a.C. e morreu em 483 a.C., contudo, a data relativa à sua morte tem sido motivo de controvérsias. Alguns estudiosos situam-na entre os anos de 420 e 380 a.C.. Sabe-se, também, que sua mãe morreu uma semana depois de seu nascimento, sendo ele criado por uma tia, irmã dela. Casou-se com uma prima, aos 16 anos, e teve um filho de nome Rahula.

A palavra “buda” é extensiva a todos os seres que alcançaram a iluminação espiritual. Segundo as escrituras do budismo, 24 budas já existiram em épocas diferentes do passado.

Nota: Certas representações de buda contém algumas marcas que simbolizam seu despertar espiritual, como por exemplo:

  • protuberância no topo da cabeça – simboliza sua acuidade mental
  • longos glóbulos auriculares longos – simbolizam sua percepção
  • terceiro olho – simboliza sua grande capacidade intuitivas

Fontes de pesquisa:
Líderes que Mudaram o Mundo/ Gordon Kerr
Religiões do Mundo/ Hans Küng

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O QUE É UM INFIEL PARA O ISLAMISMO?

Autoria de Gilbert Collard *

franceAmigos

Como demonstram as linhas que se seguem, fui obrigado a tomar consciência da extrema dificuldade em definir o que é um infiel.

Escolher entre Alá ou Cristo, até porque o Islamismo é de longe a religião que progride mais depressa no meu país. No mês passado, participava eu do estágio anual de atualização, necessária à renovação da minha habilitação de segurança nas prisões. Havia nesse curso, uma apresentação por quatro intervenientes, representando respectivamente as religiões Católica, Protestante, Judaica e Muçulmana, explicando os fundamentos das suas respectivas doutrinas. Foi com um grande interesse que esperei a exposição do imã.

A apresentação desse último foi notável, acompanhada por uma projeção de vídeo. Terminadas as intervenções, chegou-se ao tempo de perguntas e respostas, e, quando chegou a minha vez, perguntei:

– Agradeço que me corrija, se estou enganado, mas creio ter compreendido que a maioria dos imãs e autoridades religiosas decretaram o “Jihad” (guerra santa) contra os infiéis do mundo inteiro, e, que matando um infiel (o que é uma obrigação feita a todos os muçulmanos), esses teriam assegurado o seu lugar no Paraíso. Neste caso poderá dar-me a definição do que é um infiel?

Sem nada objetar à minha interpretação, e sem a menor hesitação, o imã respondeu:

– Um não muçulmano!

Eu lhe respondi:

– Então me permita assegurar que compreendi bem: O conjunto de adoradores de Alá deve obedecer às ordens de matar qualquer pessoa não pertencente à sua religião, a fim de ganhar o seu lugar no Paraíso, não é verdade?

A cara do imã, que até então tinha tido uma expressão cheia de segurança e autoridade, transformou-se subitamente na de “um garoto” apanhado em flagrante com a mão dentro do açucareiro!

– É exato! – respondeu ele num murmúrio.

Eu retorqui:

– Então, eu tenho bastante dificuldade em imaginar o Papa, dizendo a todos os católicos para massacrar todos os seus correligionários, ou o Pastor Stanley dizendo o mesmo para garantir a todos os protestantes um lugar no Paraíso.

O imã ficou sem voz!

Continuei:

– Tenho igualmente dificuldades em me considerar seu amigo, pois que o senhor mesmo e os seus confrades incitam os seus fiéis a cortarem-me a garganta! Somente um outra questão: O senhor escolheria seguir Alá, que lhe ordena me matar, a fim de obter o Paraíso, ou Cristo que me incita a amá-lo, a fim de que eu aceda também ao Paraíso, porque Ele quer que eu esteja na sua companhia?

Poder-se-ia ouvir uma mosca voar, enquanto que o imã continuava silencioso.

Será inútil de precisar que os organizadores e promotores do Seminário de Formação não apreciaram particularmente essa minha maneira de tratar o Ministro do culto Islâmico e de expor algumas verdades a propósito dos dogmas desta religião. No decurso dos próximos trinta anos, haverá suficientes eleitores muçulmanos no nosso país (França) para instalar um governo de sua escolha, com a aplicação da “Sharia” como lei.

Parece-me que todos os cidadãos de meu país deveriam poder tomar conhecimento destas linhas, mas como o sistema de justiça e da “media” liberais, combinados à moda doentia do politicamente correto, não há forma nenhuma de que este texto seja publicado.

É por isto que eu lhe peço para enviar a todos os seus contatos via Internet.

Gilbert Collard (advogado francês)

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CAFEOMANCIA – A SORTE NA BORRA DE CAFÉ

Autoria de Lu Dias Carvalho

Cafe cup

A crença, conhecida com o nome de cafeomancia, de que é possível conhecer o futuro de uma pessoa através da leitura da borra de café que fica na xícara, foi desenvolvida pelos árabes, em tempos remotos, sendo usada pelas odaliscas para saber qual cairia nas graças do sultão naquela noite. Era também realizada nas cortes para decifrar e solucionar questões políticas. A leitura através da borra do café originou-se da leitura da xícara de chá, praticada pelos chineses, há centenas de anos.

A preparação do café possui um ritual todo próprio no mundo árabe, fazendo parte de sua tão difundida hospitalidade, propagando-se através das gerações. Ao contrário de nosso cafezinho, onde entra apenas o açúcar, ao café árabe são acrescidas algumas especiarias, sendo a mais comum o cardamomo. E a Turquia, apesar de não ser um país árabe, herdou as mesmas tradições dos povos vizinhos. Nos dias de hoje, os ciganos têm contribuído para difundir essa tradição milenar.

Nos países que creem na cafeomancia, as mães ainda leem a sorte da família, principalmente das filhas e filhos casadoiros, buscando a revelação da sorte que lhes aguarda, ou quais caminhos deverão trilhar em busca dela.

Para fazer a leitura na borra do café, o primeiro passo é fazer um bom café turco, em que o pó deve estar moído o mais fino possível. Ao contrário do nosso café, a bebida turca não é coada. Por isso, deve ser bebida devagar, para que a borra seja decantada no fundo da xícara. Quando a pessoa começar a notá-la na boca, está na hora de parar. A leitura é feita imediatamente.

Observações a serem seguidas na leitura da sorte:

Antes é preciso purificar o ambiente com incenso e sobre a mesa, aonde irá se realizar a leitura, botar um copo com água e sal, para afastar energias negativas.  A leitura só deverá ser feita quando a pessoa, que busca conhecer sua sorte, estiver tranquila. Passos a seguir:

1 – O interessado em conhecer seu futuro deverá beber o café, calmamente, para que esfrie e os desenhos da borra fiquem formados.

2 – Retirar a xícara do pires, tapando-a com o mesmo.

3 – Fazer dois ou três movimentos leves e circulares com a xícara e pires a fim de que a borra se movimente.

4 – Emborcar a xícara no pires.

5 – Começar a fazer a leitura da borra que ficou na xícara.

6 – Após ler a xícara, pegar o pires e derramar a borra sobre a xícara. Logo após, interpretar os desenhos do pires.

Os desenhos formados ao redor da xícara requerem imaginação para serem decifrados, pois cada um possui um significado. Por exemplo: peixe (felicidade ou dinheiro), cachorro (fidelidade), cobra (traição), gato (egocentrismo), anel (casamento), criança (nascimento), pássaro (boas notícias), traço comprido (pessoa), etc.

Símbolos e significados que podem ser encontrados na borra de café

  • Animal doméstico = amigo está com problemas
  • Árvore = projetos se realizando
  • Casa (prédio) = união futura
  • Chapéu (boné) = encontro com um homem
  • Chave = problemas resolvidos
  • Coração = novo relacionamento.
  • Cruz = necessidade de ser solidário com as pessoas
  • Escada que sobe = problemas temporários
  • Estrada (rua) = Problemas sendo resolvidos.
  • Estrela = aproveite o momento
  • Ferradura = sorte.
  • Flecha = foque-se nos objetivos
  • Foice (faca) = cuidado, sinal de perigo
  • Laço (corda) = bons momentos chegando
  • Letras = mensagens vindo
  • Lua = bens materiais
  • Mão = brigas
  • Montes = reformas
  • Muro = obstáculo
  • Números = espera
  • Nuvens = necessidade de ser realista
  • Olho = proteção
  • Pássaro = problemas na profissão
  • Peixe = segredos
  • Pena = proteção, realização de projetos
  • Pente = surpresa
  • Pés = sucesso recompensado
  • Pomba = confirmação
  • Quadrado =bons relacionamentos
  • Raios = energia
  • Relógio = concentração no trabalho
  • Rosto feminino = mulher vindo
  • Rosto masculino = homem chegando
  • Sol = aproveite
  • Vários círculos = momento de reorganizar
  • Vários riscos = momento de repensar o seu estado
  • Vaso = cuidado com a generosidade de desconhecidos

Fontes de pesquisa:
http://www.business-with-turkey.com/guia-turismo/artigos-turquia.shtml
Wikipédia

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O BUDISMO

Autoria de Lu Dias Carvalho prost.1

O budismo faz parte das sete grandes religiões que são: hinduísmo, budismo, confucionismo, taoísmo, judaísmo, cristianismo e islamismo. Elas podem ser englobadas em três grandes correntes:

  • Originárias da Índia: hinduísmo e budismo
  • Originárias da China: confucionismo e taoísmo
  • Originárias do Oriente Médio: judaísmo, cristianismo e islamismo

De acordo com a sua origem, cada religião possui uma figura-chave:

  • hinduísmo e budismo – o místico
  • confucionismo e taoismo – o sábio
  • judaísmo, cristianismo e islamismo – o profeta

O budismo originou-se na Índia, entre o século VI a.C. e o século IV a.C., quando vários grupos religiosos passaram a rejeitar os fundamentos do hinduísmo: a autoridade suprema dos Vedas, os sacrifícios impiedosos feito com animais e a severidade dos brâmanes. Sidarta Gautama, pertencente à casta guerreira, era um dos mestres inconformados. Ainda hoje, os “intocáveis indianos” (dalits)  vêm abandonando o hinduísmo e abraçando o budismo, fugindo da crueldade do sistema de castas para com os miseráveis.

Para o budismo, o Universo é composto por vários sistemas, não aceitando um Deus criador e senhor de tudo. Cada um dos sistemas passa por um ciclo que abrange nascimento, desenvolvimento e declínio (ou morte), que tem a duração de bilhões de anos. E cada sistema também possui seis reinos, tendo cada um deles vários níveis, num total de 31:

1-      Seres dos infernos – aqueles que vivem em um dos muitos infernos;
2-    Preta – o reino de seres que padecem de necessidades sem alívio, sofrimento, remorsos,       fome,  sede, nudez, miséria, sintomas de doenças, entre outros;
3-      Animais – um espaço de divisão com os humanos, mas considerado como outra vida;
4-      Seres humanos – um dos reinos de renascimento, em que é possível atingir o nirvana.
5-      Semideuses –  tidos como “divindades humildes”, titãs e anti-deuses;
6-      Deva – comparado ao paraíso.

O reino dos infernos fica na parte inferior, mas sua concepção difere da cristã, que tem o inferno como um lugar quente e de permanência eterna, como castigo pelas faltas cometidas na vida terrena. No budismo é possível libertar-se do inferno, assim que o ser se liberta do carma que o levou até ali, podendo os infernos serem quentes ou frios.

Buda não deixou nada escrito, contudo, a tradição budista reza que no ano do falecimento do mestre, houve um concílio, onde seus discípulos passaram seus ensinamentos, oralmente, diante de uma assembleia de monges que, por sua vez, transmitiu os oralmente aos seus discípulos. Somente após o século I d.C., é que os ensinamentos budistas começaram a ser escritos. Porém, o budismo não conta com um livro sagrado como acontece com outras religiões. Existem vários cânones, como o chinês e o tibetano, por exemplo.

Embora o budismo seja bastante conhecido na Ásia, atualmente vem ganhando um grande número de adeptos em todo o mundo. Alguns estudiosos colocam-no como a quinta maior religião do mundo.

O Carma (lei de causa e efeito, ou seja, resultado das boas e más ações) diz respeito às ações do corpo, da fala e da mente, que nascem da intenção mental, responsáveis por gerar consequências boas ou ruins. A intenção, ainda que não expressa, é determinante no efeito da ação. Existem diferenças nas escolas budistas quanto ao carma ser perdoado ou não. Para algumas, a recitação de mantras corta um carma negativo.

No conceito budista, as pessoas passam por uma sucessão de vidas, como forma de renascimento, num constante processo de mudança, que é determinado pelas leis de causa e efeito (carma). Não se trata de um ser encarnado ou transmigrado de uma vida para outra. Cada renascimento ocorre dentro de um dos seis reinos.

Samsara é o ciclo das existências pelas quais passam os seres, nas quais está presente o sofrimento, fruto da ignorância.

As Quatro Nobres Verdades foram os primeiros ensinamentos deixados por Buda, depois de atingir o nirvana:

1- O que é o sofrimento?
R- A vida, como nós a conhecemos (nascimento, trabalho, separação, velhice, doença, morte), leva ao sofrimento.

2- De onde vem o sofrimento?
R- O sofrimento vem do desejo, do apego às coisas, da ambição, do ódio, da cegueira e da ânsia de viver, responsáveis por várias reencarnações.

3- Como pode o sofrimento ser superado?
R- O sofrimento acaba quando termina o desejo.

4- Qual é o caminho para acabar com o desejo?
R- Usar o equilíbrio. Não buscar o prazer e nem a autopunição, conduzindo-se  através do Nobre Caminho Óctuplo:

– reto conhecimento e reta intenção: saber (panna)
– reto falar, reto agir e reto viver: moralidade, ética (sila)
– reto esforço, reta atenção (sati) e reta concentração (samadhy)

O Caminho do Meio é a prática de não extremismo.
Nirvana – é o não necessitar mais de reencarnar, a iluminação.

No budismo, a vida monástica é importantíssima. Os monges são muito venerados pelos devotos. Eles são os mestres espirituais. Usam túnicas de cor vermelho-escura, preta, cinza ou amarelo-açafrão.  Há uma simbiose entre os monges e as pessoas. Eles lhes oferecem o alimento espiritual e elas o material. São responsáveis pelos casamentos, celebrações fúnebres, bênçãos das novas moradias, expulsão dos espíritos maus, etc. A cabeça raspada é o sinal de que eles renunciaram aos prazeres do mundo. Como propriedade pessoal, em muitos mosteiros, eles só podem ter: prato de esmolas, cinto, navalha de barbear, agulha, palito e peneira para coar da água os organismos vivos.

Somente os meninos, aos seis ou sete anos de idade, são admitidos na escola monástica. O que traduz num grande merecimento e honra para os pais das crianças.

Fontes de pesquisa:
Religiões do Mundo/ Hans Küng
Líderes que Mudaram o Mundo/ Gordon Kerr

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NÓS SOMOS SEMELHANTES ÀS ÁRVORES!

Autoria de Celina Telma Hohmann

arvores

Comemora-se hoje, no Brasil, o Dia da Árvore! Uma forma singela de tentar conscientizar a importância da natureza, especificamente das árvores. Uma bela homenagem!

Não sou botânica, portanto, nadica de nada de estender-me em especificar plantas! Desde a infância, quando me pegava pensando “nas coisas da vida”, sempre comparei as árvores à nossa vida, afinal, nascemos, sempre pela fecundação da “sementinha”. Na infância acreditava em sementinhas… Via minha avó, já um tanto cansadinha, mas ainda assim, nos dando uma bela sombra! Olhava para os sulcos de seu rosto e os comparava às cascas enrugadas das grandes árvores. Minha avó foi uma boa semente, uma bela árvore e um dia, arrancada de suas raízes pelo decorrer do tempo, pelo envelhecimento natural, pela transcorrência normal da vida. Deixou-nos sem a sombra, mas ficaram as raízes: expostas, fincadas terra adentro, meio lá, meio cá…

Não há como deixar de pensar nessa comparação! A infância da árvore com seus pequenos e frágeis galhos. Depois, o crescimento, mais tarde, em plena adolescência, suas flores, com seus perfumes peculiares, atraindo os pássaros e os insetos, espalhando o pólen, criando novas e pequenas árvores e aperfeiçoando seu ciclo. De repente, os frutos! Deliciosos, por vezes perigosos, mas ainda assim, os frutos…

E a árvore, madura, imponente, cheia de vigor, dando-nos o prazer de sua sombra em nossas preguiças, descansos e necessidades de um belo cochilo sob uma grande proteção refrescante. E que não nos esqueçamos que casais apaixonados já deixaram em seus caules, um belo coração contendo o nome dos enamorados. Uma maldade que não faz mal. A árvore jamais reclamou e manteve ou mantém aquele coração, mesmo que aquele casal já tenha deixado que a paixão daquela fase escoasse.

E quando vem o vento? Um espetáculo aquele olhar sobre os galhos que se agitam, voejam, sem deixar-se arrancar pela força, por vezes maldosa de um vendaval mais forte. Eis a árvore! Nossa melhor comparação na natural sequência da vida. Como as árvores, dependendo de sol, água, cuidados e tendo a nossa serventia.

Temos árvores de todos os portes, funções e vida, mais ou menos longa. Temos as que nos dão os frutos, após a floração; temos a araucária, tão comum aqui no Sul, que sem que dê flores já nos presenteia com os frutos, em classificação botânica, chamam-na de gimenospermas: os frutos são as sementes. Em alguns países, as majestosas sequoias, seculares, hoje uma única espécie ainda sobrevivente, mas ainda assim, mantendo-se em pé e chamando a atenção, afinal, são lindas como todas as árvores!

Volto à infância e à minha avó. Um dia, numa tarde gostosa, conversávamos sobre as dores sobre as quais ela reclamava: era o joelho que doía, as costas que não se ajeitavam. Comentei sobre sermos como as árvores e ela adorou. Lembro-me da expressão de atenção total que dedicou às minhas “filosofias”. Concordou comigo e eu adorei! Falei-lhe sobre sermos como as árvores: crescemos, e ao final, envelhecemos e envelhecendo vamos perdendo o vigor. Nosso caule fica aparentemente resistente, mas por dentro, como seres vivos que somos, podemos já notar sinais de que estamos corroídos, já em perigo de cair. Folhas já não tão viscosas. Frutos já inexistentes, restando apenas a nossa sombra. Um dia tombamos!

Por fim, temos um valor inestimável, mas um dia, se chegarmos à velhice, sem que nos tenham “tombado” por interesses inúmeros, ressecamos e nos vamos… Sempre haverá uma nova árvore. Não ocupará o lugar da que se foi, mas virá outra, insistente, persistente, teimosa e pronta para nos presentear com um novo espetáculo chamado VIDA!

Árvores, queridas árvores! Felicidades e muitos anos de vida!

Nota: imagem copiada de biciclotheka.wordpress.com

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POLÍCIA! PRODUTOS VENDIDOS FRACIONADOS…

Autoria desconhecida

CS.12.3.4.5.6

Outro dia, entrei num supermercado para comprar orégano e adquiri uma embalagem (saquinho) do produto, contendo 3 g, ao preço de R$ 1,99. Normalmente esse tipo de produto é vendido nos supermercados em embalagens que variam de 3 g a 10 g. Cheguei em casa e resolvi fazer os cálculos, e constatei que estava pagando R$ 663,33 pelo kg do produto. Será que uma especiaria vale tudo isso?

Agora, com mais este exemplo de produtos vendidos em pequenas porções, fico com a sensação que as indústrias se utilizam “espertamente” desse procedimento, para desorientar o consumidor, que perde totalmente a percepção real do valor que está pagando pelos produtos.

Todos os fabricantes e comerciantes deveriam ser obrigados, por lei, a estamparem em locais visíveis, os valores em quilo, em metro, em litro, e etc., de todas e quaisquer mercadorias com embalagens inferiores aos seus padrões de referências. Entendo que todo consumidor tem o sagrado direito de ter a percepção correta e transparente do valor cobrado pelos fabricantes e comerciantes em seus produtos.

VEJAM QUÃO ABSURDO: Quem sabe o que custa quase R$ 13.575,00 o litro? Resposta: TINTA DE IMPRESSORA! JÁ TINHA FEITO O CÁLCULO? Veja o que estão fazendo conosco.

Já nos acostumamos aos roubos e furtos, e ninguém reclama mais. Há não muito tempo atrás, as impressoras eram caras e barulhentas. Com as impressoras a jatos de tinta, as impressoras matriciais domésticas foram descartadas, pois todos foram seduzidos pela qualidade, velocidade e facilidade das novas impressoras. Aí, veio a “Grande Sacada” dos fabricantes: oferecer impressoras cada vez mais e mais baratas, e cartuchos cada vez mais e mais caros. Nos casos dos modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a própria impressora. Olhe só o cúmulo: pode acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos.

VEJA ESTE EXEMPLO: uma HP DJ3845 é vendida, nas principais lojas, por aproximadamente R$170,00. A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido) fica em torno de R$ 130,00. Daí, você vende a sua impressora seminova, sem os cartuchos, por uns R$ 90,00 (para vender rápido). Junta mais R$ 80,00, e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica. Os fabricantes fingem que nem é com eles; dizem que é caro por ser “tecnologia de ponta”.

Para piorar, de uns tempos para cá, passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço). Um cartucho HP, com míseros 10 ml de tinta, custa R$ 55,99. Isso dá R$ 5,59 por mililitro. Só para comparação, a Espumante Veuve Clicquot City Travelle custa, por mililitro, R$ 1,29.

Acrescentando: as impressoras HP 1410, HP J3680 e HP3920, que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5 ml de tinta! A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, o cartucho 26, com 5,5 ml de tinta colorida, por R$75,00. Fazendo as contas: R$ 75,00 / 5.5ml = R$ 13,63 o ml > R$ 13,63 x 1000ml = R$ 13.636,00. Veja só: R$ 13.636,00, por um litro de tinta colorida. Com este valor, podemos comprar, aproximadamente:

– 300 gr de OURO;
– 3 TVs de Plasma de 42′;
– 1 UNO Mille 2003;
– 45 impressoras que utilizam esse cartucho;
– 4 notebooks;
– 8 Micros Intel com 256 MB.

Ou seja, um assalto!
Nota: os fabricantes alegam que o povo não reclama, enquanto isso cobram o que querem.

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