O hermafroditismo, termo que vem caindo em desuso, sendo substituído por intersexualidade, caracteriza-se pela presença dos dois sexos e/ou caracteres secundários desses num mesmo indivíduo, que tanto pode ser animal ou vegetal. Trata-se de um distúrbio tanto morfológico quanto fisiológico. Podemos dizer que o indivíduo portador de tal condição é hermafrodita ou hermafrodito, pois se trata de um substantivo de dois gêneros, contudo, hoje em dia usa-se mais a palavra intersexuado ou “intersex”.
O nome hermafrodito tem origem na mitologia grega. Segundo o mito, Hermafrodito era uma divindade grega híbrida, fruto de um relacionamento passageiro entre os deuses Hermes (Mercúrio) com Afrodite (Vênus). Embora fosse muito belo, ao deus não agradava as mulheres. Mas ao se apaixonar por ele, a ninfa Salmácida pediu aos deuses que unissem seus corpos, apesar da indiferença do jovem deus por ela. E assim foi feito. Ele se tornou, ao mesmo, tempo masculino e feminino. Por causa de sua aparência com o deus, os hemofroditas eram reverenciados na Antiguidade. Hermafrodito, portanto, vem da junção dos nomes Hermes+Afrodite.
Os irmãos gêmeos franceses Albert e Alberta Karas, ambos hermafroditas, são um caso bem conhecido na história desse fenômeno (foto à direita). O que se encontra de pé possuía a parte inferior do corpo masculina e a superior feminina. O que se encontra sentado, diferentemente do primeiro, possuía o lado esquerdo do corpo femino e o direito masculino, sem falar que ainda possuía o braço e a perna de seu lado feminino menores (cerca de cinco centímetros) do que os membros do lado masculino. O lado feminino do rosto era liso e possuía a maçã mais proeminente, enquanto no lado masculino nascia barba.
Nota: fotos copiadas de http://www.sideshowworld.com/81-
SSPAlbumcover/HH/2015/Albert/Alberta.html
Fontes de pesquisa
Freaks – Aberrações Humanas/ Editora Livros e Livros
http://www.sideshowworld.com/81-
SSPAlbumcover/HH/2015/Albert/Alberta.html
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Lu
Imagine a cabeça dessas pessoas como funcionava! Certamente uma oportunidade rara para estudo genético á época. Na realidade essa ocorrência no início do ano de 1900 já contava com certo conhecimento científico sobre a genética. Alguém poderia correlacionar tal acontecimento com os estudos das ervilhas de Mendel em meados do séc. XIX, pouco mais de um ano antes.
Antônio
Eu só fico pensando no sofrimento pelos quais essas pessoas passaram à época em razão da discriminação e do preconceito, procedimentos ainda absurda e vergonhosamente nos dias de hoje, no que diz respeito ao grupo LGBT…
Abraços,
Lu