O cinema é, entre todas as artes, aquela que tem o maior poder de empatia, e bons filmes farão de nós seres melhores. (Roger Ebert)
Um grande filme é aquele que eu considero impossível não querer rever. ( Derek Malcolm, crítico britânico)
Na introdução de seus livros A Magia do Cinema (2002) e Grandes Filmes, Roger Ebert (2005), um dos mais consagrados críticos de cinema, que nos deixou agora em 2013, revela-nos algumas verdades sobre a sétima arte nos últimos anos, em seu país, EUA, mas que também podem ser aplicadas em muitos outros países:
- Não existe uma lista de “Os Melhores Filmes” mas de “Bons Filmes”, sem ordem de classificação, levando em conta suas qualidades artísticas, o papel histórico, a influência, etc.
- As produções atuais têm como objetivo atingir grandes bilheterias, nivelando por baixo.
- A indústria de Hollywood está voltada para o mercado, onde o que importa é a arrecadação conseguida pelo filme.
- Os filmes em preto e branco (p&b) têm muito mais a oferecer ao espectador do que os filmes a cores.
- O interesse da mídia está muito mais voltado para os mexericos sobre a vida dos atores, bastidores e faturamento da película, do que para o conteúdo do filme.
- Com a morte dos cineclubes, os filmes clássicos sumiram, relativamente, do mercado.
- O vídeo doméstico foi uma dádiva para os amantes do cinema, que passaram a ter uma grande oportunidade de conhecer os grandes clássicos do cinema, embora a imensa maioria das locadoras prefira trabalhar sempre com “os mais recentes” e os ditos “campeões de bilheteria”.
- A nova especialidade de Hollywood é fazer filmes de categoria B com orçamento de filme de categoria A.
- O público, nos últimos tempos, é assediado por sons e movimentos, tomadas rápidas, de modo que os efeitos especiais substituem ou desviam a atenção do tema e da sua performance.
- Quando vemos uma série de bons filmes, nossas tendências e estilos despontam naturalmente.
- A maioria dos grandes filmes mostram o estilo, o tom e a visão dos seus idealizadores.
- Com os DVDs, as cópias dos clássicos, na maioria das vezes, têm ficado muito bem restauradas.
- O DVD tem sido de valor incalculável para os amantes do cinema, produzindo cópias de tamanha qualidade, que o filme parece ganhar vida diante de nossos olhos.
- Um filme torna-se um clássico por diferentes motivos ou sob diferentes formas.
- Filmes ditos “populares” também podem fazer parte dos “grandes filmes”, a exemplo de Tubarão, Os Caçadores da Arca Perdida, Antes Só que Mal Acompanhado, Rififi, etc.
Fontes de pesquisa:
A Magia do Cinema/ Roger Ebert
Grandes Filmes/ Roger Ebert
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