O GRANDE “PIÃO” TERRESTRE (I)

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Autoria do Prof. Rodolpho Caniato O Zodíaco

Os babilônios estão entre os povos da antiguidade que mais deixaram sinais de sua observação e conhecimento do céu. Teria sido a legendária Torre de Babel uma tentativa de maior proximidade com o céu? A eles devemos, como tributários da civilização grega, um grande número de contribuições para a observação e estudo do céu. Eles já haviam notado que, enquanto quase todas as estrelas mantinham suas configurações ou posições relativas, algumas pareciam “andar” livremente entre as constelações, mas dentro dos limites de uma faixa ao redor do “caminho” do Sol: eram umas “estrelas errantes”, os planetas, que logo foram associados a divindades.

O “caminho” do Sol passando em frente ás constelações, ao longo do ano, é o que hoje conhecemos como eclíptica. A faixa ao longo da eclíptica, por onde sempre andam os planetas, foi por eles dividida em doze partes iguais. Cada pedaço dessa faixa recebeu o nome de uma constelação, um “signo”. Essa é resumidamente a origem do que chamamos de zodíaco. O zodíaco é o caminho que o Sol e os planetas aparentemente percorrem contra o fundo das estrelas fixas no decorrer de um ano. Cada uma das partes do zodíaco foi nomeada com uma figura sugerida pela configuração de estrelas, segundo a visão e imaginação deles. Muitas dessas denominações se mantêm até hoje.

Ainda os babilônios haviam percebido que o Sol repete todos os anos esse mesmo caminho e que isso marcava as estações ou modificações de seu clima, os “cenários” da região. Eles também haviam percebido que o “caminho” do Sol por entre as estrelas, duas vezes por ano cortava ou cruzava o “meio de céu”, o equador celeste. Esses pontos já eram por eles conhecidos: os equinócios, dias em que o dia claro fica com a mesma duração da noite. Com isso, as posições do Sol sobre determinada constelação foram associados às estações, as mudanças de aspecto da Natureza. Com o passar de alguns séculos ficou perceptível que ponto equinocial, o cruzamento do Sol pelo Equador Celeste havia mudado um pouco: o Sol cruzava o Equador Celeste em um ponto um pouco diferente daquele em que o fazia alguns séculos antes.

Nota: imagem copiada de Destino y tarot

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