Autoria de Lu Dias Carvalho
O puxa-saco sempre age em benefício próprio. É um bajulador por excelência, cônscio dos ganhos que virão em razão de sua sabujice. E pior, ele só exerce tal “profissão” enquanto possui uma ligação com o sujeito de sua adulação. Uma vez não mais sob as suas asas, parte para um novo ninho. Nasce daí a raiva que muitos dedicam ao puxa-saco, também conhecido como lambe-botas ou baba-ovo.
É comum alguns acharem que o puxa-saco é uma pessoa ingênua, subserviente, com a autoestima baixa, à cata de admiração. Eu, particularmente, não penso assim. Acho que se trata de um espertalhão mal-intencionado que segue todo um cronograma para alcançar seus objetivos. Todo o servilismo que demonstra não passa de um álibi para enganar os tolos. Não passa de uma pessoa perigosíssima que remove tudo que estiver em seu caminho para atingir seus objetivos. É um sem escrúpulos. Não há meio que tenha mais puxa-sacos do que o político. Haja estômago!
Certa vez, ao ouvir a mãe chamar um dos colegas de “puxa-saco”, o filhinho de minha amiga Lúcia esbugalhou os olhos e perguntou:
— Mãe, não dói?
A criança levou a sentença ao pé da letra. Mas como nasceu tal expressão? Conta-se que ganhou vida no meio militares. Os soldados que levavam os sacos de roupas dos oficiais em viagem eram chamados de “puxa-sacos”. Daí para “bajulador” foi um pulo.
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Lu
Sempre há uma “puxa-saco” à espreita. Há também o “lambe-saco”, que corre o risco de perder todos os dentes, caso alguém resolva dar um “chute no saco”.
Adevaldo
Qual será o pior: o “lambe-saco” ou o “puxa-saco”? Ainda existe a expressão: se alguém tirar uma radiografia do saco de fulano, sairá a imagem das mãos de sicrano.
Abraços,
Lu