Cimabue – MADONA ENTRONADA

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor florentino Cenni di Pepo (1240-1302), conhecido por Cimabue, é tido como o mais famoso de sua geração, tendo executado muitas encomendas não só para Florença, como para além de suas fronteiras. Foi responsável pela pintura de muitos afrescos nas igrejas de Cima e de Baixo de São Francisco de Assis, vitrais para a Catedral de Siena, mosaicos para a Catedral de Pisa, tendo feito trabalhos para os patronos eclesiásticos em Roma. Tinha na sua casa uma grande e organizada oficina, onde se presume que Giotto praticou a sua arte. Suas origens ainda não foram muito bem esclarecidas pelos pesquisadores. Sabe-se que iniciou sua arte aprendendo a técnica do mosaico, usada pelos bizantinos, mas veio a abandoná-la tempos depois. A julgar por suas encomendas, o pintor parece ter sido um artista muito bem conceituado em seu tempo.

A composição Madona Entronada, também conhecida por Maestà, ou ainda Madona Entronada com Anjos, é uma obra monumental e de estrutura equilibrada e simétrica, de Cimabue, que pintou inúmeras versões da Virgem com seu Menino nos braços.

Maria encontra-se sentada sobre um trono, belamente decorado, sobre uma almofada vermelha. A inclinação do trono permite que a linha de seu corpo acompanhe a dos degraus. Há um espaço entre seu corpo e o encosto, o que evidencia a profundidade do assento. A Virgem Maria usa um vestido alaranjado, tendo sobre ele um manto azul, que encobre também sua cabeça, deixando apenas o rosto e o pescoço à vista, assim como suas mãos de dedos alongados. O drapejamento do manto é de grande beleza.  Ao colo ela traz o Menino, majestosamente vestido, trazendo na mão esquerda um pergaminho, enquanto a mãozinha direita está postada em posição de bênção.

Seis anjos, de pé, encontram-se ao lado do trono, três à esquerda e três à direita, postados simetricamente, num delicado arranjo colunar, como se o segurassem. Os elementos que formam cada par são exatamente iguais, tanto nas feições quanto na posição e na roupagem. Todas as personagens estão de frente para o observador. O fundo dourado da composição, como se fosse um espaço real, destaca ainda mais os personagens ali presentes. Auréolas ornam a cabeça dos seres divinais, sendo a da Virgem a maior de todas, em razão de sua importância.

Não resta dúvida de que os rostos da Virgem e dos anjos são todos iguais, mostrando-se estilizados e alheados, mas não podemos nos esquecer de que já mostram um grande passo de distância em relação aos modelos bizantinos, criados unicamente com objetivos espirituais. Este painel foi encomendado para ornamentar a igreja de São Francisco em Pisa, na Itália. E ali permaneceu até o século XIX.

Ficha técnica
Ano: c. 1270
Técnica: têmpera sobre madeira
Dimensões: 427 x 280 cm
Localização: Museu do Louvre, Paris, França

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann

Views: 18

A QUERMESSE (Aula nº 68 C)

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Lu Dias Carvalho

                                                 (Clique na imagem para ampliá-la.)

O pintor Peter Paul Rubens partiu para a Itália quando estava prestes a completar 30 anos de idade e ali conheceu várias cidades.  Ao regressar à Antuérpia já havia aprendido tudo sobre pintura: manejo dos pincéis e tinta, representação de nus, armaduras, joias, animais, paisagens, etc. Tinha preferência pelos painéis gigantescos, usados para decorar igrejas e palácios. Era um homem de vasta cultura, dono de uma mente brilhante, um erudito clássico, ilustrador de livros, colecionador de arte e antiguidades e também diplomata. Falava e escrevia várias línguas e tinha aptidão para a oratória e a diplomacia. Internacionalmente conhecido, Rubens recebia tantas encomendas que foi necessário criar um ateliê com muitos alunos e assistentes para ajudá-lo. Na arte executou com maestria todas as categorias pictóricas: pintura sacra, histórica, mitológica, paisagística, pintura de gênero e naturezas-mortas. Foi um artista completo, um dos mais inovadores e versáteis do período barroco. Suas pinturas caracterizam-se pelas cores arrojadas, composições dinâmicas e pinceladas vigorosas. Hoje estudamos uma de suas obras. Primeiramente é necessário acessar o link Rubens – A QUERMESSE e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

  1. A obra A Quermesse ou A Feira da Aldeia é tida como uma das mais belas pinturas de paisagem criadas pelo artista barroco. Também é conhecida como:

    1. Dança dos Camponeses
    2. A Festa na Aldeia
    3. O Encontro dos Camponeses
    4. Piquenique na Aldeia

  2. O artista foi inspirado nesta composição por seu amigo e colaborador ……………. que gostava de criar pinturas com aldeões.

    1. Frans Snyders
    2. Pieter Bruegel, o Velho
    3. Hans Holbein, o Moço
    4. Paolo Veronese

  3. Todas as afirmativas acerca da festa na aldeia estão corretas, exceto:

    1. A festa acontece ao ar livre com mais de 90 figuras.
    2. Os personagens usam roupas com cores brilhantes.
    3. Os traços fisionômicos apresentam pouca definição.
    4. Os grupos presentes retratam diversas situações.

  4. Acerca do arranjo da composição não é possível dizer que:

    1. Inúmeros personagens são retratados na obra.
    2. O pintor não obteve uma grande unidade na obra.
    3. Os personagens estão divididos em vários grupos.
    4. O pintor conseguiu mostrar movimentação e alegria.

  5. Os acontecimentos narrados na obra são típicos da vida da gente simples.

    Marque a alternativa que não condiz com o enunciado:

    1. Casais abraçados e mães amamentando seus filhos.
    2. Homens com jarras e copos nas mãos e pessoas deitadas.
    3. Uma garota virando um copo de cerveja na boca de um homem.
    4. Grupos rodopiando freneticamente ao som da música.

  6. Os músicos que se apresentam tocando na composição encontram-se:

    1. no alpendre da casa
    2. perto de uma mesinha
    3. juntos a um cãozinho
    4. debaixo de uma árvore

  7. Um homem assentado sobre um barril e debruçado sobre uma mesa pode ser visto …………… da obra.

    1. no primeiro plano
    2. na parte central
    3. no lado esquerdo
    4. no lado direito

  8. O pintor usou ……………… para dividir a composição ao meio.

    1. um grupo de quatro pessoas
    2. um casal dançando
    3. uma mesa com toalha branca
    4. uma grande árvore

  9. Chamam a atenção ……………………………… aumentando a sensação de movimento rápido.

    1. as vastas saias rodadas das mulheres
    2. a folhagem das árvores balançando
    3. os pássaros voando pelo céu azulado
    4. os chapéus masculinos voando ao vento

  10. Todas as informações sobre a festa estão corretas, exceto:

    1. Desenvolve-se em frente a uma grande casa pintada em tons de terra.
    2. Pessoas jovens divertem-se diante da casa circundada por árvores.
    3. À direita, na parte inferior, estão tachos e vasilhames, onde estava a comida.
    4. Um grupo de crianças brincam alegremente de roda à esquerda.

  11. Dois cães, três aves, patos e uma galinha são vistos na pintura. Marque a resposta que não condiz com a posição dos animais citados:

    1. As aves encontram-se em segundo plano, voando no céu.
    2. Um dos cães procura por restos de comida nas vasilhas.
    3. Os patos encontram-se no canto inferior esquerdo da tela.
    4. A galinha está ciscando debaixo de uma mesa redonda.

  12. O elemento principal da obra é:

    1. a paisagem ao fundo
    2. os camponeses
    3. os bichos presentes
    4. a casa e as árvores

  13. Sobre o artista e a composição não é possível afirmar que:

    1. O pintor objetiva harmonizar formas e cores ao retratar a festa na aldeia.
    2. Não se sabe qual seria o real motivo de tão alegre comemoração pelos aldeões.
    3. Pode ser a comemoração de um casamento ou do término de uma colheita.
    4. A animação vista na festa contrasta com a inquietação observada na paisagem.

  14. Os feixes de ……………. vistos em primeiro plano à esquerda podem sugerir o término de uma colheita.

    1. feijão
    2. cana
    3. trigo
    4. arroz

Gabarito
1.a / 2.b / 3.a / 4.b / 5.c / 6.d / 7.c / 8.d / 9.a / 10.b / 11.c / 12.b / 13.d / 14.c

Views: 4

A CABEÇA DE MEDUSA (Aula nº 68 B)

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor Peter Paul Rubens partiu para a Itália quando estava prestes a completar 30 anos de idade e ali conheceu várias cidades.  Ao regressar à Antuérpia já havia aprendido tudo sobre pintura: manejo dos pincéis e tinta, representação de nus, armaduras, joias, animais, paisagens, etc. Tinha preferência pelos painéis gigantescos, usados para decorar igrejas e palácios. Era um homem de vasta cultura, dono de uma mente brilhante, um erudito clássico, ilustrador de livros, colecionador de arte e antiguidades e também diplomata. Falava e escrevia várias línguas e tinha aptidão para a oratória e a diplomacia. Internacionalmente conhecido, Rubens recebia tantas encomendas que foi necessário criar um ateliê com muitos alunos e assistentes para ajudá-lo, como vemos nesta obra. Na arte executou com maestria todas as categorias pictóricas: pintura sacra, histórica, mitológica, paisagística, pintura de gênero e naturezas-mortas. Foi um artista completo, um dos mais inovadores e versáteis do período barroco. Suas pinturas caracterizam-se pelas cores arrojadas, composições dinâmicas e pinceladas vigorosas. Hoje estudamos uma de suas obras da qual participou outro pintor. Primeiramente é necessário acessar o link Rubens e Frans Snyders – A CABEÇA DA MEDUSA e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

  1.  Em razão do excesso de encomendas recebidas Peter Paul Rubens é ajudado a compor esta obra por um outro pintor, cujo nome é:

    1. Jan Bruegel, o Velho
    2. Frans Snyders
    3. Giovanni Bellini
    4. Rafael Sanzio

  2. Este tipo de interação entre os artistas era muito comum em Antuérpia nas duas primeiras décadas do século ………….., tendo os dois pintores trabalhado juntos em algumas obras.

    1. XIV
    2. XV
    3. XVI
    4. XVII

  3. O tema usado na composição é:

    1. Mitológico
    2. Histórico
    3. Bíblico
    4. Científico

  4. O artista responsável por pintar os insetos, os répteis e a ornamentação da composição foi …………………, sendo que a …………………….. coube pintar a cabeça decepada da Medusa.

    1. Peter Paul Rubens / Frans Snyders
    2. Frans Snyders / Peter Paul Rubens
    3. Jan Bruegel, o Velho / Frans Snyders
    4. Peter Paul Rubens / Jan Bruegel, o Velho

  5. Dentre os animais presentes na obra, além das víboras, podemos distinguir outros, tais como:

    1. escorpiões
    2. aranhas
    3. borboletas
    4. lagarto

  6. O tema sobre a cabeça decepada de Medusa também foi pintado por:

    1. Tintoretto
    2. Ticiano
    3. Botticelli
    4. Caravaggio

  7. Rubens, contudo, não usa a cabeça na forma de …………….., como apregoa o mito.

    1. escudo
    2. espelho
    3. bandeja
    4. empalhação

  8. Na composição acima a cabeça decepada de Medusa é posta sobre:

    1. uma tosca mesa
    2. uma borda de pedra
    3. um velho túmulo
    4. uma relva ressequida

  9. São afirmações acerca do rosto da Medusa, exceto:

    1. Uma paisagem escura ao fundo acentua ainda mais a lividez de seu rosto.
    2. Seus olhos esbugalhados parecem saltar-lhe das órbitas.
    3. Traz os lábios entreabertos e roxos, o sangue brotando dos olhos e das narinas.
    4. Tem a testa frouxa, sobrancelhas baixas e visíveis veias azuis na face.

  10. São afirmações relativas às cobras presentes na composição, menos:

    1. A cabeça traz um monte de cobras vivas e inquietas circulando sobre ela.
    2. Elas se levantam, entrelaçam, contorcem e lutam para se livrar do couro.
    3. Uma das cobras está parindo filhotes que saem de uma eclosão de ovos.
    4. Debaixo do pano branco, logo à direita, jaz um amontoado de cobras.

  11. Presume-se que as duas cobras unidas — à direita da cabeça — estejam copulando. O macho é de cor …………….. mais forte e dominante, enquanto a fêmea é de cor ……………., encontrando-se fortemente enrodilhada no corpo desse.

    1. esverdeada / amarronzada
    2. esverdeada / amarelada
    3. amarronzada / amarelada
    4. amarelada / esverdeada

  12. Pode-se perguntar o porquê de a Medusa ter cobras como cabelos. Segundo crenças populares ou superstições “uma cobra pode ser criada a partir do cabelo de uma mulher ……………., caso seja enterrado no esterco ou na terra”.

    1. menstruada
    2. grávida
    3. amamentando
    4. estéril

  13. Ainda segundo a superstição, o mesmo aconteceria no que se refere “aos pelos pubianos, misturados com …………….. e enterrados da mesma forma”, sendo que “os cabelos mais longos de mulheres são facilmente transformados em serpentes”.

    1. o esperma
    2. o plasma seminal
    3. a secreção vaginal
    4. a menstruação

  14. As pinturas sobre Medusa mostram como as mulheres eram vistas como seres perigosos e pérfidos, principalmente quando ……………., cujo…………… envenenado poderia matar o companheiro durante o ato sexual.

    1. excitadas / suor
    2. grávidas / mijo
    3. menstruadas / sangue
    4. enraivadas / saliva

Gabarito
1.b / 2.d / 3.a / 4.b / 5.c / 6.d / 7.a / 8.b / 9.d / 10.c / 11.b / 12.a / 13.d / 14.c

Views: 8

SANSÃO E DALILA (Aula nº 68 A)

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Lu Dias Carvalho

                                                       (Clique na imagem para ampliá-la.)

O pintor flamengo Peter Paul Rubens partiu para a Itália, quando estava prestes a completar 30 anos de idade e ali conheceu várias cidades.  Ao regressar à Antuérpia já havia aprendido tudo sobre pintura: manejo dos pincéis e tinta, representação de nus, armaduras, joias, animais, paisagens, etc. Tinha preferência pelos painéis gigantescos, usados para decorar igrejas e palácios. Era um homem de vasta cultura, dono de uma mente brilhante, um erudito clássico, ilustrador de livros, colecionador de arte e antiguidades e também diplomata. Falava e escrevia várias línguas e tinha aptidão para a oratória e a diplomacia. Internacionalmente conhecido, Rubens recebia tantas encomendas que foi necessário criar um ateliê com muitos alunos e assistentes para ajudá-lo. Na arte executou com maestria todas as categorias pictóricas: pintura sacra, histórica, mitológica, paisagística, pintura de gênero e naturezas-mortas. Foi um artista completo, um dos mais inovadores e versáteis do período barroco. Suas pinturas caracterizam-se pelas cores arrojadas, composições dinâmicas e pinceladas vigorosas. Hoje estudamos uma de suas obras. Primeiramente é necessário acessar o link Rubens – SANSÃO E DALILA e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

  1. A composição em estudo, intitulada Sansão e Dalila, é uma obra-prima do estilo ………….. e um dos mais belos trabalhos do artista.

    1. Gótico
    2. Maneirista
    3. Renascentista
    4. Barroco

  2. O uso do claro-escuro (chiaroscuro) nesta pintura de Rubens revela a forte influência do artista italiano:

    1. Rafael Sanzio
    2. Botticelli
    3. Caravaggio
    4. El Greco

  3. Também é possível encontrar nela as influências que o artista havia trazido de seu tempo na Itália, como as recebidas de:

    1. Fra Angelico e Masaccio
    2. Tintoretto e Michelangelo
    3. Paolo Uccello e Mantegna
    4. Giorgione e Ticiano

  4. A temática do quadro é:

    1. Bíblica
    2. Mitológica
    3. Histórica
    4. Científica

  5. Todas as afirmativas acerca da obra estão corretas, exceto:

    1. Encena a hora em que Sansão tem seu primeiro cacho cortado por um barbeiro.
    2. Os soldados aglomeram-se na porta aguardando a hora da vingança.
    3. O barbeiro usa suas mãos entrecruzadas, simbolizando a trama arguciosa.
    4. Uma jovem e curiosa criada, atrás de Dalila, acompanha a cena.

  6. No que diz respeito à sedução empregada por Dalila, todas as alternativas estão corretas, menos:

    1. Dalila seduz Sansão para descobrir o segredo de sua grande força.
    2. Com os seios de fora, ela se reclina sobre ele no intuito de seduzi-lo.
    3. Dalila aguarda o final dos acontecimentos com as mãos relaxadas.
    4. As mãos de Sansão mostram a sua entrega total à filisteia sedutora.

  7. A cabeça de Dalila tem a mesma posição da cabeça de Vênus, vista num nicho acima, na pintura, com seu filho Cupido. A intenção do pintor era a de complementar ……………….. da cena.

    1. a crueldade
    2. a erotização
    3. a realidade
    4. o estratagema

  8. Contrastando com a beleza de Dalila uma serva acompanha, com …………… na mão, o corte de cabelo do herói, entregue às carícias da amante sedutora.

    1. uma vela
    2. um archote
    3. um lampião
    4. uma lamparina

  9. Em relação aos soldados filisteus não é possível afirmar que:

    1. O grupo traz o rosto iluminado por uma tocha que um deles carrega.
    2. Trazem estacas afiadas com a intenção de furar os olhos do israelita.
    3. Aguardam o momento propício para agir.
    4. Dois deles já se encontram dentro do aposento de Dalila.

  10. Todas as alternativas sobre o local, onde ocorre a cena estão corretas, exceto:

    1. Trata-se de um ambiente muito rico.
    2. Sedas, cetins e bordados esparramam-se pelo chão.
    3. Os objetos diminuem a sensualidade da composição.
    4. Dalila também se mostra ricamente vestida.

  11. O vermelho sangue é a cor predominante ………………. da tela em meio aos tons quentes de marrom dourado.

    1. na metade direita
    2. na metade esquerda
    3. no canto superior
    4. no canto inferior

  12. A cor vermelha traz dupla simbologia: a paixão intensa de Sansão por Dalila, a ponto de sacrificar a sua força, e a segunda é:

    1. O sangue que jorrará do corpo de Sansão nas mãos de seus inimigos.
    2. A fingida volúpia que Dalila demonstra estar sentido por Sansão.
    3. A entrega total do guerreiro que não imagina estar sendo traído.
    4. A vida pecaminosa da filisteia ao trair o herói de seu povo.

  13. Para compor seu musculoso Sansão, Peter Paul Rubens inspirou-se nas obras de:

    1. Rafael Sanzio
    2. Michelangelo
    3. Leonardo da Vinci
    4. Fra Angelico

  14. A técnica usada na obra em estudo é:

    1. óleo sobre madeira
    2. óleo sobre tela
    3. afresco
    4. guache

Gabarito
1.d / 2.c / 3.b / 4.a / 5.d / 6.c / 7.b / 8.a / 9.d / 10.c / 11.b / 12.a / 13.b / 14.a

Views: 6

MESTRE DO BARROCO – PETER PAUL RUBENS (Aula nº 68)

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Lu Dias Carvalho

 

Roma foi o berço do Barroco. Era tida como o centro cultural do mundo civilizado. Ali chegavam artistas de todas as partes da Europa, participando das discussões, estudando os mestres do passado e buscando apreender todas as inovações artísticas. A cidade também oferecia o melhor lugar para observar a pintura nos países que se vinculavam ao catolicismo romano. Não era apenas os artistas estrangeiros que buscavam aquela cidade, mas também os artistas que viviam dentro da própria Itália.

Os artistas dos Países Baixos eram mais voltados para representar a superfície das coisas. Buscavam usar todos os recursos artísticos que conheciam para exprimir a textura de tecidos e da carne em suas pinturas, atingindo resultados magníficos. A eles não interessavam os padrões de beleza que causavam tanta preocupação aos artistas italianos ou que viviam na Itália, tampouco lhes preocupava os temas nobres.

Peter Paul Rubens (1577–1640), artista flamengo, foi o único artífice do norte europeu a ter contato direto com a atmosfera romana dos tempos do Barroco, tendo chegado a Roma com 23 anos de idade. Carregava consigo a mesma visão dos artistas nórdicos. Achava que a missão do artista era retratar o que lhe agradasse do mundo em seu entorno. Admirava as obras de Carracci e também a honestidade de Caravaggio no estudo da natureza.  Voltou à Antuérpia quando já estava com 30 anos. Levava uma enorme carga de conhecimento. No norte dos Alpes ninguém concorria com ele na representação de nus e roupagens, armaduras e joias, animais e paisagens. Desenvolveu uma predileção por telas grandiosas que ornamentavam igrejas e palácios. Na Itália aprendera a arte de distribuir as figuras numa grande escala e como usar luz e cores para ampliar o efeito geral.

A ilustração acima à esquerda — Virgem e Menino Entronizados com Santos — mostra como a pintura de Rubens primava pela liberdade e habilidade. Neste quadro da Virgem com seu Menino, o pintor fez uso de vários personagens, muitos movimentos e bastante luz, num clima de grande festividade em que os santos direcionam-se ao trono da Virgem. Dentre os personagens estão São Lourenço, com a grelha onde foi martirizado, São Jorge com o dragão e São Sebastião carregando a aljava e as flechas. Um guerreiro, levando a palma do martírio na mão, encaminha-se para o trono. Um grupo de mulheres ergue os olhos maravilhados em direção à Virgem e seu Menino que se inclina para uma menina ajoelhada. Atrás do trono encontra-se São José. São Pedro e São Paulo (reconhecíveis pelas chaves e pela espada) encontram-se no alto à esquerda, enquanto São João, sozinho, abre os braços admirado, coberto por uma intensa luz. Ao fundo dois pequenos anjos puxam um cordeiro birrento. Do céu descem dois anjos para coroar a Virgem. A ilustração à direita é outra obra do artista, intitulada A União entre a Terra e a Água.

A fama de Rubens era tão grande que ele não dava conta das encomendas recebidas. Muitas vezes pintava apenas um pequeno esboço colorido ou a parte mais importante da obra. Cabia a seus alunos ou pintores assistentes transferir o esboço colorido para uma tela grande, preparar o fundo e a pintura. A partir daí o mestre pegava o pincel para retocar o trabalho feito. Seus toques eram capazes de dar vida a qualquer figura, sendo impossível analisar essa sua habilidade. Em razão disso sua arte intensificava a suntuosidade dos palácios e igrejas. Esteve presente em diversas cortes também como diplomata, onde entrava em contato com os humanistas de sua época.

O Professor E. H. Gombrich afirma em seu livro “A História da Arte” que “A alegria da vida exuberante e quase impetuosa em todas as suas obras salvou Rubens de tornar-se um mero virtuoso de sua arte. Ele converteu suas pinturas de meras decorações barrocas para salões festivos em obras-primas que retêm sua vitalidade mesmo na atmosfera fria dos museus”.

Exercício
1. Qual a diferença entre os artistas italianos e os dos Países Baixos?
2. O que sabe sobre o pintor Peter Paul Rubens?
3. Quais são as principais características de sua obra?

Fonte de pesquisa
História da Arte/ E. H. Gombrich

Views: 7

Veronese – BATISMO E TENTAÇÃO DE CRISTO

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Lu Dias Carvalho

                                                    (Clique na imagem para ampliá-la.)

A composição Batismo e Tentação de Cristo é uma obra religiosa do pintor italiano Paolo Veronese em que o batismo de Jesus e também a tentação de que fora vítima, quando o diabo oferece-lhe os reinos da Terra, são apresentados numa narração contínua. Esta pintura, inicialmente pertenceu à Igreja de São Nicolau em Veneza, que foi depois destruída.

À esquerda, em primeiro plano, Cristo está sendo batizado por seu primo João Batista. Dinâmicos anjos convergem-se para eles. Na parte superior da cena, dentro de uma luz dourada, está o Espírito Santo em forma de uma pomba branca, a enviar seus raios sobre Jesus. A cena acontece na beira de um rio, estando o Mestre dentro da água e João Batista nas margens. A segunda cena mostra um homem encapuzado próximo a Jesus, trazendo longas e afiadas unhas. Ele representa o diabo a tentar Jesus.

Um deslumbrante cenário oriental enfeita a composição ao fundo. Mais distante erguem-se altas construções, com destaque para uma elevada e arredonda edificação que traz uma imensa torre. Dois cervos são vistos entre as árvores.

Ficha técnica
Ano: c. 1580
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 450 x 248 cm
Localização: Museu de Brera, Milão, Itália

 Fontes de pesquisa
1000 obras-primas da pintura europeia
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

Views: 6