Teste – A ARTE DO ROMANTISMO

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(Faça o curso gratuito de História da Arte, acessando: ÍNDICE – HISTÓRIA DA ARTE)

O Romantismo foi um estilo ligado às artes que teve início no final do século XVIII e atingiu sua plenitude no início do século XIX. Nasceu da visão dos filósofos alemães —Immanuel Kant, Karl Schlegel e George Hegel) —, para os quais o mundo interior do artista era a essência da esfera romântica. Para isso contribuíram certas precondições filosóficas, políticas, sociais e artísticas, existentes à época que puseram em primeiro plano a imaginação individual e a criatividade, sem que essas ficassem atreladas a quaisquer impedimentos. O movimento romântico carregava em si uma visão emotiva e intuitiva em oposição ao tratamento comedido e racional que se dava ao “clássico”.  

  1. Todas as alternativas em relação ao Romantismo estão corretas, menos:

    1. Houve mudanças no campo das artes em razão de fatos políticos e sociais.
    2. O Romantismo no Brasil coincidiu com a chegada da família real portuguesa.
    3. Foi um movimento que se caracterizou pela valorização do indivíduo.
    4. Rompeu com as regras acadêmicas, enalteceu a natureza e o nacionalismo.

  2. A —————- alcançou seu auge, sendo tida por muitos como a mais importante forma de arte do novo estilo.

    1. pintura de gênero
    2. paisagem
    3. natureza-morta
    4. pintura histórica

  3. São características da pintura romântica, exceto:

    1. O uso da figura “serpentinata” do Maneirismo.
    2. A reaproximação com o estilo Barroco.
    3. A negação do Neoclassicismo.
    4. O rompimento com as regras acadêmicas.

  4. A famosa pintura intitulada “A Liberdade Guiando o Povo” é obra de um dos mais importantes pintores românticos, conhecido como:

    1. Pablo Picasso.
    2. Theodore Géricault.
    3. Eugène Delacroix.
    4. J.M.W. Turner.

  5. Os nazarenos alemães pretendiam reviver a honestidade e a espiritualidade na arte cristã. Eles formavam um grupo de:

    1. pintores românticos.
    2. opositores ao Romantismo.
    3. amigos dos artistas cristãos.
    4. Críticos do estilo romântico.

  6. Todas as alternativas dizem respeito aos valores queridos aos românticos, exceto:

    1. Opção por mostrar o indivíduo oprimido pelas forças da natureza.
    2. O individualismo era ancorado no espírito de revolta.
    3. Apreço pelos movimentos nacionalistas.
    4. Levantes populares a favor do Estado dominante.

  7. O Romantismo veio depois do:

    1. Cubismo.
    2. Neoclassicismo.
    3. Impressionismo.
    4. Realismo.

  8. As ideias do Romantismo espalharam-se por toda Europa, principalmente nesses países:

    1. Alemanha, Espanha, Suíça, França.
    2. França, Alemanha, Grã Bretanha, Suíça.
    3. Grã Bretanha, Portugal, Alemanha, Suécia.
    4. Suíça, Itália, Alemanha, Grã Bretanha.

  9. O espírito romântico foi em parte moldado pelos filósofos alemães Immanuel Kant, Karl Schigel e Georg Hegel, isto porque para eles:

    1. A imaginação individual e a criatividade deviam ser controladas.
    2. A noção do mundo interior não poderia influir na arte.
    3. As emoções do artista não podiam contaminar sua obra.
    4. O mundo interior do artista era a essência da esfera romântica.

  10. Foi também um fator determinante para a ascensão do Romantismo em razão da crise social e do sentimento de impotência diante das forças antinaturais da mecanização:

    1. A guerra dos Cem Anos.
    2. Nascimento do Nazismo.
    3. Revolução Industrial.
    4. Segunda Guerra Mundial.

Obs.: Reforce seus conhecimentos com artigos referentes a este estilo:
A ARTE DO ROMANTISMO
Delacroix – A LIBERDADE GUIANDO O POVO
Turner – VAPOR NUMA TEMPESTADE DE NEVE
Géricault – A JANGADA DA MEDUSA
Friedrich – CAMINHANTE SOBRE UM MAR…

Gabarito
1b / 2b / 3a / 4c / 5a / 6d / 7b / 8b / 9d / 10c

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A ARTE DO ROMANTISMO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O Romantismo foi um estilo ligado às artes que teve início no final do século XVIII e atingiu sua plenitude no início do século XIX. Nasceu da visão dos filósofos alemães —Immanuel Kant, Karl Schlegel e George Hegel) —, para os quais o mundo interior do artista era a essência da esfera romântica. Para isso contribuíram certas precondições filosóficas, políticas, sociais e artísticas, existentes à época que puseram em primeiro plano a imaginação individual e a criatividade, sem que essas ficassem atreladas a quaisquer impedimentos. O movimento romântico carregava em si uma visão emotiva e intuitiva em oposição ao tratamento comedido e racional que se dava ao “clássico”.  

A reação ao racionalismo iluminista do século XVIII foi em parte responsável pelo surgimento do Romantismo. Os pensadores do Iluminismo haviam tentado encontrar uma ordem racional que fosse capaz de eliminar as superstições e os ideais religiosos que se espalhavam pelo mundo do pensamento inteligente, o que acabou não se concretizando, resultando numa grande desilusão, uma vez que o caos e as guerras continuavam existindo. Isso acabou ajudando a estimular o novo estilo.

Outro fator responsável pelo desenvolvimento do Romantismo foi a Revolução Industrial europeia. Ela deu início a um período de caos social, despertando nas pessoas um sentimento de impotência diante das forças antinaturais da mecanização que se fazia cada vez mais presentes. O Romantismo acabou fazendo com que essa frustração desaguasse na relação especial do homem com a natureza intocada, selvagem e inculta, como expôs o teórico francês Jean-Jacques Rousseau e como externou o pintou J.M.W. Turner em sua tela denominada “Vapor numa Tempestade”.

Os românticos objetivavam fazer reaparecer o lado espiritual e fantástico da Idade Média, fundamentalmente moderno, sob a alegação de que esse fora corrompido pela regressão pagã do Renascimento materialista. As ideias relativas ao Romantismo espalharam-se por toda a Europa, mas França, Alemanha, Suíça e Grã-Bretanha abraçaram-nas com paixão. A arte dos Estados Unidos — principalmente a pintura de paisagem — também sofreu grande influência deste estilo que, ao se interessar pela Idade Média, contribuiu em grande escala com o ressurgimento da arte pré-rafaelista por parte dos nazarenos alemães, retomando o interesse pelo gótico na arquitetura, principalmente na Inglaterra.  A escultura foi enriquecida com a representação de animais e foi menos afetada pelas diretrizes românticas — ao contrário da pintura que pois era tida à época como uma arte totalmente antirromântica.

O termo “romântico”, usado livremente para referir-se a uma visão saudosista do passado, ganhou intensidade com o renascimento vigoroso do estilo Gótico na arquitetura, sobretudo na Inglaterra. Porém, no final do século XVIII, um grupo de autores alemães passou a fazer uso de tal termo, dando-lhe um sentido diferente, ou seja, como o oposto do Classicismo, no que dizia respeito aos valores tradicionais. Enquanto o Classicismo valorizava a razão e a ordem, o Romantismo prezava o poder da imaginação, as emoções e o individualismo.

Na França havia uma disputa entre românticos e classicistas. Enquanto os primeiros — liderados por Eugène Delacroix — eram coloristas e suas obras muitas vezes pareciam inacabadas, os segundos — liderados por Jean-August-Dominique Ingres — viam no traço e no acabamento esmaltado os dois pontos mais importantes da arte. Por sua vez os nazarenos (grupo de pintores românticos alemães do início do século XIX que pretendiam reviver a honestidade e a espiritualidade na arte cristã e cujo nome nasceu como zombaria em razão de sua afetação do modo de usar roupas e estilo de cabelo segundo a modo bíblico) na Alemanha, inspiravam-se no passado, mas não se atinham às normas acadêmicas impostas pelo Neoclassicismo — estilo anterior. Outro ponto em que clássicos e românticos diferiam era na criação de paisagens. Os primeiros trabalhavam a natureza de modo que essa se adequasse a suas composições ordenadas, enquanto os últimos retratavam-na selvagem e afoita.  

Os valores queridos aos românticos podiam ser mostrados de diferentes maneiras: opção por mostrar o indivíduo opresso pelas forças da natureza; o individualismo ancorado no espírito de revolta; levantes populares contra o Estado dominante; e os movimentos nacionalistas. Eles trabalhavam com um grande leque de temas: horror, violência, loucura, sobrenatural, ideias exóticas, visionárias e místicas. Era comum que reproduzissem cenas históricas ou lendárias referentes à Idade Média. O movimento romântico apregoava a exacerbação das emoções, a agitação da psicologia humana e a força incontida da natureza, capaz de sobrepor à da própria humanidade, como mostra a pintura do artista francês Theodore Géricault, intitulada “A Jangada da Medusa”.

O Romantismo foi muito mais uma questão de ponto de vista, o que torna quase impossível analisá-lo em termos de conjunto de características. No entanto, podem ser citadas algumas tendências pictóricas predominantes, como a extrema linearidade dos alemães e a acentuada “pictorialidade” dos franceses. Alguns artistas também mostraram grande interesse pela cor, quer seja por seu potencial vibrante, quer seja pela criação de efeitos vibrantes. No que diz respeito à pintura histórica, essa deixou para trás sua supremacia moral vista no estilo Neoclássico, passando a fundir-se, muitas vezes, à pintura de gênero. Por sua vez a paisagem alcançou seu auge, sendo tida por muitos como a mais importante forma de arte do novo estilo. O Romantismo passou a dar lugar aos realistas nos anos 1840, quando esses passaram a retratar o presente com uma visão menos afeita à emotividade.

Obs.: Reforce seus conhecimentos com artigos referentes a este estilo:
Teste – A ARTE DO ROMANTISMO
Delacroix – A LIBERDADE GUIANDO O POVO
Turner – VAPOR NUMA TEMPESTADE DE NEVE
Géricault – A JANGADA DA MEDUSA
Friedrich – CAMINHANTE SOBRE UM MAR…  

Fontes de pesquisa
Tudo sobre arte/ Editora Sextante
Manual compacto de arte/ Editora Rideel
A história da arte/ E. H. Gombrich
História da arte/ Folio
Arte/ Publifolha

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Teste – A ARTE DO NEOCLASSICISMO

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(Faça o curso gratuito de História da Arte, acessando: ÍNDICE – HISTÓRIA DA ARTE)

O Neoclassicismo foi um estilo de arte que dominou o fim do século XVIII, indo até o início do século XIX. Ao contrário do que acontece com a maioria dos estilos de arte, o impulso inicial para o seu surgimento não veio de artistas, mas sim de pensadores (filósofos) — os portadores do “Iluminismo” na França. Nomes como Denis Didorot e Voltaire lideraram o movimento, ao fazer críticas ao relaxamento moral do estilo Rococó e, consequentemente, ao regime que o abrigava. Exigiam uma arte que fosse racional, moral e intelectualizada. Achavam que um reexame das artes da Antiguidade traria novos ares às normas criativas que vigoravam até então. Tais exigências podiam ser encontradas na cultura do mundo clássico.

  1. A Europa Ocidental, no final do século XVIII, retomou a cultura clássica com o objetivo de:

    1. buscar afinidade com os deuses da mitologia.
    2. reviver o ideal de beleza em detrimento da realidade.
    3. buscar inspirações na história, literatura e mitologia.
    4. Fazer vigorar as leis do Renascimento.

  2. Ao retomar o estilo greco-romano, o Neoclassicismo objetivava:

    1. adaptar os princípios clássicos à modernidade.
    2. retornar ao estilo greco-romano, fazendo uso de técnicas apuradas.
    3. cultuar a Teoria de Aristóteles e o ideal de democracia.
    4. Todas a alternativas estão corretas.

  3. O termo “academicismo” surgido à época e significava:

    1. Liberdade no ensino artístico nas academias de arte europeias.
    2. Adoção dos princípios da arte greco-romana apenas na pintura.
    3. Obediência estrita nas artes, seguindo os preceitos acadêmicos.
    4. Retorno aos princípios do Barroco e do Rococó.

  4. São características da arte Neoclássica na arquitetura, exceto:

    1. O uso de formas regulares simétricas e geométricas.
    2. Edificações com cúpulas monumentais, pórticos com colunas.
    3. O uso de materiais nobres como mármore, granito e madeira.
    4. Busca de efeitos teatrais causados pelo uso de luz e sombra.

  5. O Neoclassicismo deixou de lado a temática religiosa. Contribuíram par isso:

    1. A Revolução Francesa.
    2. A ruptura com o Absolutismo.
    3. A Segunda Guerra Mundial.
    4. A nova percepção de mundo surgida com o Iluminismo.

  6. São afirmações corretas acerca do pintura neoclássica, menos:

    1. Não abandonou a estética barroca.
    2. Tornou-se clara e simples.
    3. Passou a retratar a vida cotidiana.
    4. Fez uso de cenas mitológicas e históricas.

  7. Trata-se de um dos mais brilhantes pintores do estilo Neoclássico, considerado o “Pintor da Revolução Francesa”:

    1. Foucout
    2. Jaques-Louis David
    3. Jean-Auguste-Dominique Ingres
    4. John Flaxman

  8. A pintura mais famosa do pintor acima, tida como a primeira obra-prima do Neoclassicismo chama-se:

    1. O Juramento dos Horácios
    2. A Morte de Marat
    3. A Apoteose de Virgílio
    4. A Morte de Sócrates

  9. A escultura neoclássica tinha como características, exceto:

    1. Predominância de formas mais naturais.
    2. Abandono quase completo da policromia.
    3. Contorcionismo e dramaticidade como nas esculturas barrocas.
    4. Princípios de ordem, clareza, austeridade e equilíbrio.

  10. A edificação neoclássica acima que atualmente serve como cemitério de homens ilustres como Voltaire e Rousseau chama-se:

    1. Partenon
    2. Panteão Romano.
    3. Duomo
    4. Panteão de Paris.

Obs.: Reforce seus conhecimentos com artigos referentes a este estilo:
A ARTE DO NEOCLASSICISMO
David – O JURAMENTO DOS HORÁCIOS
David – A MORTE DE MARAT
Gavin Hamilton – O RAPTO DE HELENA
Ingres – A GRANDE ODALISCA

Gabarito
1c / 2d / 3c / 4d / 5c / 6a / 7b / 8a / 9c / 10d

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A ARTE DO NEOCLASSICISMO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O Neoclassicismo foi um estilo de arte que dominou o fim do século XVIII, indo até o início do século XIX. Ao contrário do que acontece com a maioria dos estilos de arte, o impulso inicial para o seu surgimento não veio de artistas, mas sim de pensadores (filósofos) — os portadores do “Iluminismo” na França. Nomes como Denis Didorot e Voltaire lideraram o movimento, ao fazer críticas ao relaxamento moral do estilo Rococó e, consequentemente, ao regime que o abrigava. Exigiam uma arte que fosse racional, moral e intelectualizada. Achavam que um reexame das artes da Antiguidade traria novos ares às normas criativas que vigoravam até então. Tais exigências podiam ser encontradas na cultura do mundo clássico.

Ao se inspirar-se na arte clássica greco-romana, os neoclassicistas buscavam, sobretudo, suas qualidades de “nobre simplicidade e calma grandeza”, segundo o alemão Johann Joachim Winchelmann, responsável pelas sementes do renascimento clássico em Roma, uma vez que trabalhava para o cardeal Alessandro Albani, colecionador de antiguidades. Os escritos de Winchelmann apregoavam a superioridade da arte grega e conclamavam os artistas a “mergulharem seus pinceis no intelecto”. É interessante saber — até mesmo para a compreensão dos estilos que virão a ser estudados — que foi na época do Neoclassicismo que surgiu o termo “academicismo” em razão da adoção dos princípios da arte greco-romana tomados como base para o ensino nas academias de arte europeia, o que resultou em grandes contendas ao longo dos anos.

O estilo Neoclássico, ao enfatizar a ordem e a clareza, criticando os exageros, mostrava-se em sintonia com a “Era do Iluminismo” — descrição dada ao século XVIII. Alguns artistas — principalmente Jacques-Louis David — fizeram de sua obra um instrumento de suas convicções morais (ver obra ilustrativa). Em seu aspecto mais puro, o Neoclassicismo tratava-se de uma arte austera e nobre, na maioria das vezes ligada aos mais caros ideais políticos da época, o que não a impossibilitou de também apresentar aspectos intimistas e decorativos.  O novo estilo artístico primava por usar formas e cores simples de modo que toda complicação inútil fosse eliminada, o que resultou numa arte de formas geométricas e austeras que refutava cores brilhantes. Sua popularidade não tardou a espalhar-se por quase toda a Europa nos mais diversos campos: pintura, arquitetura, escultura, mobiliário, tecidos e cerâmica.

O Neoclassicismo, como é comum acontecer em quase todos os estilos de arte, apresenta em seu seio certas variações. Alguns artistas defendiam que a arte devia trabalhar apenas com temas considerados sérios, enquanto outros apegavam-se à literatura heroica do passado, usando como modelo as antiguidades gregas e romanas para ilustrar essas histórias. E foi exatamente a busca pela exatidão histórica a responsável por diferir o Neoclassicismo da ideologia convencional do Renascimento clássico. Enquanto o segundo se apoiava nos estilos tradicionais, oriundos dos conceitos de beleza e adequação estabelecidos por artistas do Alto Renascimento, o novo estilo, embora não tenha deixado de lado tais ideais, procurou fazer reconstruções exatas de antigas obras, o que não se tratava de plágio, mas levava em conta certas normas específicas que deveriam ser seguidas. Quando se tratava de obras históricas, por exemplo, os elementos apresentados deveriam estar em consonância com a época do acontecimento.

O Neoclassicismo foi o primeiro estilo da arte a fazer parte da Idade Contemporânea. Embora tenha tido a sua origem em Roma, não foi ali que apresentou suas mais famosas obras que foram criadas em outros países, especialmente na França. Os neoclassicistas inspiraram-se nas narrativas literárias e históricas e criticavam a visão do mundo clássico feita pelo Rococó que se alimentava apenas de fantasias eróticas, envolvendo deusas desnudas. A pintura intitulada “O Juramento dos Horácios” de autoria de Jacques-Louis David é tida como a primeira obra-prima do Neoclassicismo (ilustração acima).

Os artistas neoclássicos buscaram inspirações, sobretudo, na história, na literatura e na mitologia greco-romana, mas também fizeram usos de outros temas, como o dos tradicionais retratos e paisagens, assim como temas inovadores, inspirados nos fatos sociais e políticos da época em que viviam. Eles buscaram adaptar os principais clássicos à modernidade, usando técnicas apuradas, harmonias de cores e contornos precisos, cultuando a teoria de Aristóteles e o ideal da democracia. Com a desintegração do governo revolucionário na França e a ascensão de Napoleão, o ideal do Neoclassicismo mudou, passando a ganhar mais importância o esplendor do Império Romano ao invés do caráter moral da República.

Obs.: Reforce seus conhecimentos com artigos referentes a este estilo:
Teste – A ARTE DO NEOCLASSICISMO
David – O JURAMENTO DOS HORÁCIOS
David – A MORTE DE MARAT
Gavin Hamilton – O RAPTO DE HELENA
Ingres – A GRANDE ODALISCA

Fontes de pesquisa
Tudo sobre arte/ Editora Sextante
Manual compacto de arte/ Editora Rideel
A história da arte/ E. H. Gombrich
História da arte/ Folio
Arte/ Publifolha

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Teste – A ARTE DO BARROCO NO BRASIL

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(Faça o curso gratuito de História da Arte, acessando: ÍNDICE – HISTÓRIA DA ARTE)

O Barroco chegou às terras brasileiras no início do século XVII, na época do Brasil Colônia (que compreende o período de 1530 a 1822), no período colonial intitulado de “Século do Ouro”, fase em que a exploração desse metal tornou-se a principal atividade econômica em nossas terras, para a alegria da metrópole portuguesa e quando surgiam as primeiras vilas no território brasileiro. A região de Minas Gerais foi responsável por deter grandes jazidas de ouro, daí a pujança do Barroco nessas terras, tendo na figura de Antônio Francisco de Lisboa — o Aleijadinho — escultor e arquiteto brasileiro, seu maior nome.

  1. O estilo Barroco foi trazido ao Brasil por missionários católicos com o objetivo de:

    1. mostrar as riquezas oriundas da arte portuguesa.
    2. catequizar e aculturar os povos indígenas.
    3. ornamentar os palácios da elite portuguesa.
    4. expressar a religiosidade dos portugueses.

  2. O período colonial intitulado “Século do Ouro” contribuiu para que o Barroco:

    1. encontrasse um campo promissor em solo brasileiro.
    2. servisse apenas aos reis e à elite portuguesa.
    3. distanciasse da cultura da metrópole portuguesa.
    4. fosse tido como um estilo inferior ao europeu.

  3. O estilo Barroco foi tão importante em terras brasileiras que se mostrou presente nas seguintes artes:

    1. literatura e pintura.
    2. estatuária e arquitetura.
    3. literatura e estatuária.
    4. Todas as respostas estão corretas.

  4. A região de ————— foi responsável por deter grandes jazidas de ouro, daí a pujança do Barroco nessas terras:

    1. Mato Grosso
    2. Pernambuco
    3. Minas Gerais
    4. Sergipe

  5. Inúmeras igrejas foram erguidas nos principais centros de colonização do território brasileiro, dentre os quais podem ser destacados:

    1. Recife, Goiânia, Olinda e Vila Rica.
    2. Recife, Salvador, São Luiz e Vila Rica.
    3. Recife, Salvador, Olinda e Vila Rica.
    4. Vila Velha, Salvador, Olinda e Vila Rica.

  6. Portugal, sendo um país extremamente católico e monárquico, trouxe para o Brasil Colônia as manifestações artísticas de inspiração religiosa de sua gente. São afirmações corretas acerca desta arte no Brasil, exceto

    1. O Barroco chegou às terras brasileiras no início do século XVII.
    2. O Barroco em terras brasileiras conseguiu expressar religiosidade e emoção.
    3. O Barroco brasileiro mostrou-se menos sóbrio e mais rebuscado.
    4. Tal estilo chegou a ser classificado como pobre, quando comparado ao europeu.

  7. A pintura barroca, com o objetivo de ornamentar as igrejas, vinha inicialmente ———-, sendo que a temática bíblica era executada em azulejos.

    1. da França
    2. de Portugal
    3. da Itália
    4. do Canadá

  8. Ele foi um dos mais importantes pintores barrocos em terras brasileiras, tendo exercido grande influência sobre os pintores mineiros (ver um detalhe de sua obra acima):

    1. Mestre Ataíde
    2. Gregório de Matos
    3. Padre Vieira
    4. Bento Teixeira

  9. Antônio Francisco de Lisboa, apelidado de o Aleijadinho, tendo deixado uma vasta obra em Minas Gerais, era:

    1. músico e pintor.
    2. pintor e arquiteto.
    3. músico e escultor.
    4. escultor e arquiteto.

  10. A obra intitulada ___________ marcou o início do Barroco no Brasil.

    1. Dialética
    2. Prosopopeia
    3. Sistemática
    4. Reflexão

Obs.: Reforce seus conhecimentos com artigos referentes a este estilo:
A ARTE DO BARROCO NO BRASIL

Gabarito

1b/ 2a/ 3d/ 4c/ 5c/ 6c/ 7b/ 8a/ 9d/ 10b

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A ARTE DO BARROCO NO BRASIL

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O Barroco chegou às terras brasileiras no início do século XVII, na época do Brasil Colônia (que compreende o período de 1530 a 1822), no período colonial intitulado de “Século do Ouro”, fase em que a exploração desse metal tornou-se a principal atividade econômica em nossas terras, para a alegria da metrópole portuguesa e quando surgiam as primeiras vilas no território brasileiro. A região de Minas Gerais foi responsável por deter grandes jazidas de ouro, daí a pujança do Barroco nessas terras, tendo na figura de Antônio Francisco de Lisboa — o Aleijadinho — escultor e arquiteto brasileiro, seu maior nome.

O Barroco foi trazido por missionários católicos, especialmente jesuítas, portanto, influenciado pelo estilo que vigorava em Portugal. A preocupação central desses missionários era a doutrinação cristã, ou seja, catequizar e aculturar os povos indígenas, vistos por eles como pagãos, e ajudar os dirigentes portugueses no processo de colonização das terras descobertas. Eles foram um eficiente instrumento pedagógico e catequético.  Inúmeras igrejas foram erguidas nos principais centros de colonização, dentre os quais podem ser destacados Recife, Salvador, Olinda e Vila Rica.

O Barroco em terras brasileiras conseguiu, ao mesmo tempo, expressar a religiosidade católica do povo e apelar para a emoção, a fim de tocar piedosamente o coração dos devotos, como pode se visto nas esculturas barrocas e nas pinturas que adornam as igrejas. Este estilo foi tão marcante que se mostrou presente na literatura, na pintura, na estatuária e na arquitetura, sendo em sua maior parte ligado à arte sacra. Até mesmo nos primeiros anos do século XX ainda era possível deparar com traços desse movimento artístico em nosso país.

Portugal, sendo um país extremamente católico e monárquico, trouxe para o Brasil Colônia as manifestações artísticas de inspiração religiosa de sua gente. O Barroco brasileiro, contudo, mostrou-se mais sóbrio e menos rebuscado. Mesmo em território brasileiro é possível notar diferenças entre o chamado Barroco do litoral (desde o Rio de Janeiro até Pernambuco) e o Barroco do interior (como o visto nas cidades mineiras de Congonhas, Ouro Preto, São João del Rei e Sabará).

É normal que o Barroco brasileiro tenha divergido do português em alguns aspectos, uma vez que a arte reflete o modo de vida de um povo. Enquanto os portugueses — os grandes navegadores de então — usufruíam das riquezas da nova colônia, aqueles que aqui viviam encontravam-se sob o jugo da escravidão (os negros) ou sob a perseguição dos colonizadores (os índios). Tal estilo chegou a ser classificado como pobre, quando comparado ao europeu, mas esse julgamento necessitava de uma maior compreensão do que se passava em terras brasileiras: instauração da escravatura, resistência indígena à tomada de suas terras, o uso de técnicas ainda rudimentares, etc.

A pintura barroca, com o objetivo de ornamentar as igrejas, vinha inicialmente de Portugal, sendo que a temática bíblica era executada em azulejos. Dentre as cores mais usadas estavam o vermelho, o azul, o dourado e o uso do claro-escuro (chiaroscuro — palavra italiana para “luz e sombra”). Manoel da Costa Ataíde — o Mestre Ataíde — foi um dos mais importantes pintores do estilo Barroco em terras brasileiras, tendo exercido grande influência sobre os pintores mineiros. A sua função de professor fez com que angariasse muitos seguidores. Também foi parceiro do arquiteto e escultor Aleijadinho, tendo pintado algumas de suas obras, como as esculturas criadas para o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, situado em Congonhas, Minas Gerais (ver ilustração acima).

As esculturas vistas como símbolo de devoção (e era realmente o objetivo delas) também eram encontradas em casas. Os materiais usados no Brasil foram a pedra sabão, o cedro e o barro cozido. Tanto na pintura quanto na escultura, as primeiras obras vieram de Portugal, mas, com o passar dos anos, os franciscanos, beneditinos e jesuítas passaram a ensinar a arte de esculpir no barro. Na época do Brasil Colônia não havia uma corte que atuasse como mecenas, como acontecia na Europa. As elites tampouco se preocupavam em edificar palácios ou em patronear as artes profanas (não sagradas), só restando, portanto, o investimento na arte Barroca no que diz respeito às artes sacras (estatuária, pintura e obra de talha para a decoração de igrejas, conventos ou cultos particulares).

O mais curioso na trajetória do Barroco brasileiro é que os índios catequizados pelos missionários portugueses passaram de recebedores a emissores no que diz respeito a tal estilo, ou seja, os mais habilidosos dentre eles foram arregimentados para trabalhar na produção de obras barrocas. A eles se agregaram os negros mais tarde, introduzidos na colônia como escravos, tidos como os principais agentes produtores da arte barroca no Brasil. Segundo estudiosos do Barroco, nasceram daí as novas feições deste estilo, contribuindo enormemente para dar os primeiros passos na formação de uma cultura essencialmente brasileira.

A publicação em 1601 da obra de Bento Teixeira, intitulada “Prosopopeia”, deu origem à presença do Barroco na literatura. O advogado e poeta Gregório de Matos Guerra, apelidado de “Boca do Inferno” em razão de sua língua afiada, é tido como um dos maiores poetas do estilo na língua portuguesa, enquanto o Padre Antônio Vieira foi o maior orador sacro. Intelectuais modernistas, no início do século XX, interessaram-se pela busca do acervo Barroco nacional. Em razão dessa busca, muitas obras foram tombadas. Centros históricos barrocos como os das cidades de Ouro Preto, Olinda e Salvador e conjuntos artísticos como o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (Minas Gerais) tornaram-se Patrimônio da Humanidade sob a tutela da Unesco.

Obs.: Reforce seus conhecimentos com artigos referentes a este estilo:
Teste – A ARTE DO BARROCO NO BRASIL

Fontes de pesquisa
Manual compacto da arte/ Editora Rideel
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/o-barroco-brasileiro.htm

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