Sakai Hôitsu – CHUVA DE VERÃO

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Lu Dias Carvalho

Esta delicada composição intitulada Chuva de Verão é uma obra-prima da pintura decorativa japonesa. Presume-se que Sakai Hôitsu (1761 – 1828), o responsável pela criação, buscou nas divindades do vento e da chuva a inspiração para decorar um de seus biombos (divisória móvel, feita geralmente com folhas de madeira, presas por dobradiças, cuja finalidade é dividir um aposento em duas partes, ou para isolar um espaço, ou proteger da luz ou do vento).

O artista em vez de personificar a chuva, optou por apontar seus efeitos na natureza, ao mostrar um aguaceiro caindo sobre a vegetação de verão. As folhas e as flores dobram-se sob a força da chuva. É possível notar o viço que elas emanam. Na parte superior à direita, um regato sinuoso de águas azuis está sendo formado. O fundo da composição é metálico prateado, sendo o resto da pintura em cores e detalhes naturalistas. A pintura foi feita sobre papel num par de biombos com duas folhas.

Sakai Hôitsu, discípulo de Sotatsu e Korin, ainda se encontrava ativo no início do século XIX. Nasceu no Edo numa família de samurai. Experimentou variados estilos e veio a tornar-se um religioso budista. Fundou uma escola de pintura chamada Ukaan. Por ser um grande observador da natureza tornou-se especialista na pintura de flores e plantas, assim como seu mestre Ogata Kôrin.

Ficha técnica
Ano: início do séc. XIX
Autor: Sakai Hôitsu
Período Edo
Dimensões: 166 x 183 cm
Localização: Museu Nacional de Tóquio, Japão

Fonte de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
O Japão/ Louis Frédéric

Views: 0

O MEC ESTÁ SUJO DE COCÔ

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Lu Dias Carvalho

Ainda que os sábios queimassem seus miolos matutando, não conseguiam entender o porquê de o rei ter repassado a pasta mais importante de seus domínios – Ministério da Educação – a um estrangeiro que ali chegara há algum tempo, pois ela dizia respeito ao presente e ao futuro de todos os nobres e vassalos. O mais triste era saber que o detentor de tão prestigioso cargo nem ao menos falava corretamente a língua local. Se um teste rudimentar fosse aplicado ao sujeito, haveria de tropeçar feio nas palavras que as crianças do reino aprendiam quando ainda balbuciavam. O tal sujeito travava uma briga de foice com as vogais abertas e fechadas – bem diferentes do “hablar” de sua língua natal.

Corria a boca pequena que o responsável por nomear o titular daquela pasta era certo astrólogo responsável por prever e proteger o dia a dia da família real. E, como é sabido, quando falta sabedoria aos governantes os astros são logo chamados para resolver suas quizilas. Portanto, na sua incapacidade de gerir o reino, o rei achou por bem atender ao pedido de seu astrólogo, pois diz o horóscopo que não se brinca com um mandachuva dos astros. Está aí a história da bela Calisto, filha de Licaon (um doidivanas convertido em lobo), transformada na Constelação da Ursa Maior, que não me deixa mentir. Já pensaram no fato de o rei ser transformado em Ogle-TR-56b, vivendo a cinco mil anos-luz de seu reino e, sobretudo, de seu adorado clã?

O monarca, portanto,  não apenas colocou o sugerido titular da Educação no posto almejado, como também os chegados ao seu mentor, pouco lhe importando a cara de poucos amigos de grande parte de seus vassalos que via naquilo um despautério. Eles que fossem pentear macacos. Melhor seria – pensou sua majestade – estar protegido por todos os agrupamentos de estrelas que voejavam em torno do mestre que o defendia com unhas e dentes, pouco lhe importando o teor de suas ações. Assim, os dois continuavam a beber no mesmo copo.

Pobre rei (embora alguns digam “Bem feito!”)! Certo de ter agradado o seu guru e, portanto, sem nada a temer quanto ao seu futuro – uma vez que todos os percalços eram retirados da frente de suas confortáveis chinelas – seguia avante, apesar dos tropeções que apenas o desequilibravam, mas sem lhe causar maiores transtornos – deixando seus opositores boquiabertos. O monarca não sabia – ou bancava o avestruz –  que seu conselheiro era um homem destrambelhado, incapaz de baixar o topete. Se alguma compostura tivesse, seria provavelmente no trato com os astros que povoavam a Via Láctea – e olhe lá!

Deixando os finalmentes de lado, vamos aos fatos. O  dito guru nem precisou de disse me disse para baixar o nível, certo que estava de encontrar-se na barra do manto do rei. Ainda que não fosse barba a barba, mandou o seu “não” mais protegido ministro enfiar o Ministério da Educação no próprio cu – não, não se trata de cu do mundo ou do cu da mãe joana, mas daquele esfíncter tão necessário ao corpo humano na  eliminação excrementos. Se tal ministério já andava sujo igual a pau de galinheiro com tanta brigalhada, transformado num perfeito balaio de gato, passou a andar todo enlameado de cocô de gente graúda. A léguas de distância era possível – ainda que o olfato não fosse perfeito – sentir o fedor!

O mal cheiroso Ministério da Educação não causou nadica de nada de contragosto aos súditos do reino. Ao contrário, eles acharam que eram justamente ali que deveria estar seu titular estrangeiro que havia baixado a ripa neles, chamando-os de “ladrões vorazes, canibais que tudo roubam, desde assentos salva-vidas dos aviões ao que mais possam levar”. Depois dessa infame aula educacional de “moral e cívica”, esperava os vassalos do reino que o verborrágico palrador fosse penalizado com a exoneração, ou seja, fosse cantar em outra freguesia. Os sábios  chegaram a dizer que o ministro não tardaria uma hora a mais no cargo após gravíssima ofensa à gente daquelas terras, se o rei e seu staff tivessem preocupação com seus governados, pois o respeito ao povo é o pressuposto do agir de um mandatário. Mas tudo ficou como dantes no quartel de Abrantes, gozando o truculento ministro dos agrados da corte e de seus apaniguados.

O fato é que o mentor destrambelhado balançou o coreto ao ordenar que o arrogante e maledicente detentor da pasta educacional (MEC) enfiasse a infeliz no seu esfíncter anal (com rima e tudo). E é lá que a sofredora continua, pois a educação no reino anda mais suja do que a infinidade de pés dos pedintes que por ele perambulam. O ministro estrangeiro falastrão irá precisar de muito cristel no fiofó para permanecer no cargo. E assim – quem diria? – o guru raivoso vingou os súditos do reino, ainda que os puxa-sacos tenham jogado um balde água fria no furdunço, deixando a bandeira do desbocado a meio-pau.

Views: 0

Piero de Cosimo – ADORAÇÃO DO MENINO JESUS

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor italiano Piero di Cosimo (1462-1521), cujo nome original era Piero di Lorenzo, nasceu e morreu na cidade de Florença. Ali estudou com Cosimo Rosseli, tendo inclusive trabalhado com seu mestre nos afrescos da Capela Sistina em Roma, onde pintou O Sermão de Cristo que se tornou a sua primeira obra conhecida. Foi em homenagem ao seu mestre que adotou o sobrenome Cosimo.

A composição religiosa intitulada Adoração do Menino Jesus tem a forma de um tondo (composição realizada sobre um suporte de formato redondo no interior de um disco) e é obra do artista. No que parece ser um estábulo encontram-se a Virgem Mãe, seu Menino, o pequeno João Batista e dois anjos músicos com suas cornetas. Através da abertura vê-se uma paisagem, onde são vistas algumas edificações e São José cuidando dos animais.

O pequenino Jesus, em primeiro plano, encontra-se sentado num lençol branco e escorado num saco. Está abraçado à cruz que simboliza o seu futuro martírio. João Batista, de joelhos, traz as duas mãozinhas em forma de oração, com os olhos fitos no recém-nascido. Atrás e João Batista e de pé, a Virgem também traz as mãos postas, enquanto contempla seu filho Jesus. Todas as atenções estão voltadas para o Menino Jesus.

Ficha técnica
Ano: 1505
Técnica: têmpera sobre madeira
Dimensões: 140 cm de diâmetro
Localização: Galleria Borghese, Roma, Itália

Fontes de pesquisa
Galleria Borghese/ Os Tesouros do Cardeal
1000 obras-primas da pintura europeia/ Köneman

Views: 0

Canaletto – A RECEPÇÃO DO EMBAIXADOR FRANCÊS

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Lu Dias Carvalho

Uma das marcas do estilo de Canaletto são os desenhos que ele cria com luz e sombra. Uma parte surpreendentemente grande do panorama está na sombra, mas o que o olho fixa são suas áreas luminosas. (Robert Cumming)

O pintor e gravador italiano Canaletto (1697 – 1768), cujo nome de batismo era Giovanni Antonio Canal, era filho do pintor e cenógrafo Bernardo Canal – seu primeiro mestre – e de Artemisia Barbieri. Era também tio do pintor Bernardo Belloto. O seu interesse inicial foi a cenografia, trabalhando como pintor de cena teatral, tendo feito uma viagem de estudo a Roma. Foi influenciado pelos artistas Giovanni Paolo Panini e Luca Carlevarijs – esse último especializado em pinturas de vedute (vistas) –  ao pintar o cotidiano da cidade e de sua gente.

A composição intitulada A Recepção do Embaixador Francês – também conhecida como A Recepção do Embaixador do Imperador no Palácio dos Doges – é uma obra-prima do artista, sendo um de seus primeiros trabalhos. Apresenta uma das vistas mais famosas do mundo. Aqui está o coração da próspera Veneza que havia sido um importante império marítimo e nação mercante do passado. Contudo, esta pintura, feita no início do século XVIII, já não enquadra a Veneza de tempos idos e que não tardaria a cair sob o domínio de Napoleão Bonaparte.

A composição mostra a recepção feita ao embaixador francês, assim como os venezianos – divididos entre cidadãos comuns e nobreza – distintos pela vestimenta e posição. Pelo que se conhece da paixão de Canaletto pelas vistas (vedute) é possível que a sua preocupação com a vista era bem maior do que com os rituais relativos à cerimônia do Estado. Canaletto é reconhecidamente o grande mestre dos efeitos fugazes.

Luxuosas embarcações fazem entrada pelo Grande Canal, à esquerda. As barcaças estatais estão decoradas em ouro e prata, sendo conduzidas por homens com elegantes uniformes. À esquerda dessas estão as humildes gôndolas.

O Palácio do Doge – Piazzetta – para o qual todos convergem, ergue-se ostentosamente à direita, tomando grande parte da composição. A edificação é uma mistura de dos estilos gótico e bizantino. No meio do palácio há um balcão, onde se realizam as cerimônias. Adornando-o estão diversas estátuas religiosas, O leão alado de São Marcos ali se encontra. Na parte mais alta está a estátua da Justiça. Um imenso balcão que toma o Palácio Doge de ponta a ponta mostra-se apinhado de gente. Há inclusive pessoas fora do balcão, sentadas. O mesmo acontece na ponte à direita.

À esquerda da Piazzetta encontra-se a Biblioteca e atrás dela está a Casa da Moeda – uma das famosas construções do império veneziano. Duas gigantescas colunas são vistas à esquerda, entre o Palácio Doge e a Biblioteca. Numa delas está o leão alado – símbolo de São Marcos, padroeiro de Veneza. Na outra coluna está a estátua de São Teodoro. A famosa Igreja Maria della Salute com sua arquitetura barroca é vista à esquerda. O Palácio do Doge tem sobre si uma pesada nuvem escura, enquanto há uma grande luminosidade à esquerda.

Ficha técnica
Ano: 1729
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 184 x 265 cm
Localização: Coleção particular, Milão, Itália

Fontes de pesquisa
A arte em detalhes/ Robert Cumming
1000 obras-primas da pintura europeia/ Köneman

Views: 5

Mestres da Pintura – CANALETTO

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Lu Dias Carvalho

Uma das marcas do estilo de Canaletto são os desenhos que ele cria com luz e sombra. Uma parte surpreendentemente grande do panorama está na sombra, mas o que o olho fixa são suas áreas luminosas. O pintor se delicia nesse infindável jogo de luz, com limites definidos de luminosidade e sombra. (Robert Cumming)

O pintor e gravador italiano Canaletto (1697 – 1768), cujo nome de batismo era Giovanni Antonio Canal, era filho do pintor e cenógrafo Bernardo Canal – seu primeiro mestre – e de Artemisia Barbieri. Era também tio do pintor Bernardo Belloto. O seu interesse inicial foi a cenografia, trabalhando como pintor de cena teatral, tendo feito uma viagem de estudo a Roma. Foi influenciado pelos artistas Giovanni Paolo Panini e Luca Carlevarijs – esse último especializado em pinturas de vedute (vistas)   – pintando o cotidiano da cidade e de sua gente.

Canaletto (pequeno Canal) tornou-se muito conhecido por suas paisagens venezianas, embora tenha pintado também visões imaginárias, sendo que muitas vezes o real e o imaginário não apresentassem uma demarcação nítida. Ele possuía uma observação aguçada da realidade aliada ao exímio uso da perspectiva, junto a um profundo grau de sensibilidade. Além de fazer uso desse tripé, o artista conseguia matizes atmosféricos através do jogo de luzes e sombras e por usar um colorido diferenciado do céu. Em muitas de suas obras ele agregava cenas de gênero – o que dava mais vida às suas telas.

O artista foi para a Inglaterra, onde permaneceu durante 10 anos, pintando paisagens inglesas (vedute). Executou inúmeras vistas do rio Tâmisa e também de casas de campo. Contudo, ele não logrou muito êxito por lá e sua viagem não lhe rendeu o esperado sucesso financeiro. Só lhe restou voltar a Veneza, onde suas paisagens venezianas eram altamente admiradas. Mas mesmo em sua terra, o artista acabou caindo no esquecimento. Morreu sem ter conseguido o reconhecimento merecido na Itália.

Segundo alguns estudiosos da obra do artista, ele fez uso da câmera escura, (instrumento óptico através do qual os raios solares passam, refletindo a imagem que se deseja pintar), o que lhe possibilitava fazer desenhos mais precisos, ao reproduzir proporções e perspectivas, isso porque os detalhes arquitetônicos de seus trabalhos eram extremamente evidentes e detalhados. Porém, os desenhos ou meros esboços deixados pelo artista sugerem que ele tomava notas ao ar livre e, em seu estúdio, usava réguas e bússolas para aperfeiçoá-los.

Canaletto foi um importante pintor de vistas ou “vedutista”, tornando-se muito famoso. As vistas de Veneza – terra natal do artista – eram muito procuradas pelos turistas que iam visitar a Itália da época. As pinturas, gravuras ou desenhos topográficos recebiam o nome de “vedute” (vistas em italiano). Canaletto era um dos mais importantes pintores deste quesito. Dentre seus alunos estavam Bernardo Belloto, Francesco Guardi, Michele Marieschi, Gabriele Bella, Giuseppe Mortti, dentre outros.

Fontes de pesquisa
1000 obras-primas da pintura europeia/ Köneman
Arte em Detalhes/ Robert Cumming
Wikipédia

Views: 0

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Lu Dias Carvalho

pas

Ah! Desgraçados!

Um irmão é maltratado e vocês olham para o outro lado?
Grita de dor o ferido e vocês ficam calados?
A violência faz a ronda e escolhe a vítima,
e vocês dizem: “a mim ela está poupando, vamos fingir que não estamos olhando”.
Mas que cidade?
Que espécie de gente é essa?
Quando campeia em uma cidade a injustiça,
é necessário que alguém se levante.
Não havendo quem se levante,
é preferível que em um grande incêndio,
toda cidade desapareça,
antes que a noite desça. (Bertolt Brecht)

A data de hoje nenhum significado terá se não servir de reflexão para homens e mulheres livres em todo o mundo civilizado, quanto à vida de tantas outras mulheres nos mais diversos cantos do planeta, totalmente subordinadas a um sistema de escravidão e sem ninguém que olhe por elas ou que lhes ofereça um grão de esperança.

É sabido que – mesmo em muitas partes do chamado mundo civilizado – mulheres ainda ocupam um papel subalterno dentro da sociedade, sendo reprimidas por seus companheiros, preteridas em vários empregos, fazendo o mesmo trabalho, mas ganhando bem menos que o homem. Contudo, nada é tão gritante como o que se vê em certas culturas orientais, onde o ódio à mulher é escancarado, como se ela representasse toda a malignidade da espécie humana. Onde é vista num patamar inferior a um cachorro.

Em muitas culturas, a fêmea é indesejada e mutilada sob o pretexto de não sentir prazer, a fim de não desviar o macho das sendas da pureza. Tais mulheres vivem em casamentos forçados, sem direito à instrução e ao próprio corpo, sendo que certos ciclos naturais de seu corpo são tidos como prova de sua impureza. São humilhadas, espancadas e mortas, sem que vozes se levantem em sua defesa. São policiadas tanto pelas famílias, quanto pelo Estado, numa miséria humana que parece não ter fim – unicamente pelo fato de ser MULHER.

O mundo dito civilizado observa o cativeiro dessas mulheres num mutismo hipócrita.  Assim, muitos países – sob o pretexto de respeitarem culturas diferentes – numa atitude repleta de farisaísmo, principalmente quando tem negócios com os países que castram a liberdade feminina, admitem que imigrantes continuem a humilhar, tiranizar, brutalizar e matar suas mulheres, como se elas estivessem no seu país de origem – tudo em nome de um Estado laico e democrático. Fazem ouvidos moucos ao sofrimento das mulheres.

Nenhum país civilizado pode permitir que – quando sob a sua tutela – mulheres sejam submetidas às mesmas barbáries sofridas nos países de onde vieram. Seria a negação absoluta dos direitos humanos, direitos esses que o torna diferenciado dos países inimigos das mulheres. Valorizar a vida na Terra é dar aos indivíduos – homens e mulheres – direitos e liberdades iguais, protegidos por um Estado que não aceita a subordinação, a violência e a crueldade sob o teto de suas leis e que não tem medo de ser acusado de racista.

Há que se respeitar as diferenças culturais, mas onde os valores da cultura não preservem a pobreza, a tirania e a corrupção moral contra a vida. Os governantes ocidentais não podem continuar fingindo que as violações das mulheres de certas culturas cessam quando elas deixam seus países originários. Sabemos que isso não é verdade, mesmo em países como a Holanda e a França. Faz-se necessário proteger as mulheres imigrantes.

Todas nós, mulheres, temos que lutar pela liberdade de expressão, pelo direito de pensar e explicitar o nosso pensamento. Este é o princípio básico da liberdade que nos livra do cativeiro e da submissão, vistos em outras partes do planeta. Este é o pilar que sustenta uma sociedade democrática, onde homens e mulheres tornam-se iguais. Sobretudo, não deixemos de clamar liberdade e respeito por todas as mulheres cativas – em quaisquer lugares em que se encontrem – mesmo que nos acusem de contar histórias tristes e cansativas.

Nota: Imagem copiada de http://myrianrios.com.br/blog/dia-internacional-da-mulher/

Views: 0