ENCONTROS MEMORÁVEIS

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Autoria do Prof. Rodolpho Caniato

Corria o ano de 1977. Eu estava no meio da segunda metade de meu período de dois anos improrrogáveis como Professor Visitante no Instituto de Física da USP. Um dos meus muitos ex-alunos da UNICAMP, Prof. Luiz Antônio Bértollo, veio me visitar e me trazia uma proposta. Ele havia assumido um lugar de Professor no Departamento de Física da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e me propunha acompanhá-lo numa visita àquela instituição. Ele insistia em que eu aceitasse uma vaga na mesma instituição, onde segundo a generosidade dele, eu deveria ser o “chefe” no Departamento de Física. Assumir aulas regulares no interior do Rio de Janeiro era para mim inviável, considerando que toda minha família, com cinco filhos, residia em Campinas. Outra razão era um projeto-sonho que eu acalentava, desde muitos anos: investigar a origem e persistência dos mal entendidos conceituais cuja presença eu havia detectado e acumulado ao longo dos muitos anos no ensino da Física e da Astronomia. “Pelo menos vamos passear e bater um papo”, foi a “sedução” para que eu “topasse” a viagem.

Viajamos para ao Rio e visitamos aquele belíssimo e grande campus da Rural que na era getuliana chamava-se Escola Nacional de Agronomia, no “Quilômetro 47” da antiga Rodovia Rio-São Paulo. Diante de minha desistência em aceitar aulas regulares, aquele meu ex-aluno e gentil anfitrião insistiu em me apresentar à Profa.(ME) Yacy Andrade Leitão, Decana de Graduação daquela instituição, a UFRRJ. Tive então ocasião de expor meu projeto de interação com o Ensino Fundamental para aquela grande educadora. Eu sabia, por experiência, que as universidades resistiam a tratar do assunto ou envolver-se com temas do ensino fundamental. Envolver-se com coisas do ensino “primário” era, na época, considerado “baixar o nível” do ensino “superior”. Para minha grata surpresa aquela eminente educadora reagiu com entusiasmo à minha ideia.

Ela não só aceitava a ideia do projeto como admitia que eu fizesse um programa de trabalho compatível com minhas possibilidades de frequência e tempo e viagens. Foi um encontro que marcaria todos os demais anos de meu trabalho e de minha vida. Logo nos integramos no NATE (Núcleo de Apoio com Tecnologias Educacionais) criado por aquela diligente EDUCADORA. Imediatamente começamos a pesquisa com as muitas escolas das imediações da UFRRJ. Nunca antes a Universidade havia interagido com as escolas de suas vizinhanças, mesmo com aquelas que ficavam diante de suas portas. Passamos a ter forte interação com essas escolas, graças aos contatos da Profa. Yacy. Logo a pesquisa se transformou num pedido de “socorro” por parte dos professores daquelas instituições. Não podíamos nos recusar ao pedido de ajuda. Logo passamos a produzir e ensaiar novos textos, experimentos e procedimentos com a participação de estudantes e professores daquela instituição. O trabalho logo se estendeu a muitas outras escolas de localidades da Baixada Fluminense e do Estado do Rio.

Meu personagem “Joãozinho”, curioso e contestador, passou a se materializar nesse contexto e se tornou muito conhecido. Sua difusão pela Baixada Fluminense o tornou o “Joãozinho da Maré”. Em pouco tempo nos tornaríamos insuficientes para atender a tantos pedidos das escolas. O acúmulo da experiência logo deu origem formal ao “Joãzinho da Maré”. Se eu fui o “pai” desse personagem, a Profa. Yacy foi a dedicada “mãe”, responsável por seus cuidados e pela sua “nutrição”: mais convites e solicitação de cursos (muitas dezenas), alguns em outros estados. Logo nossa experiência se materializava em dois livros: “A Terra em que vivemos” com os conteúdos e “Com(ns)Ciência na Educação” com o ideário.  Com os conhecimentos e as relações institucionais da Profa. Yacy muitos professores de diferentes áreas de nossa instituição (UFRRJ) se interessaram e se integraram ao nosso grupo, além de muitos alunos das licenciaturas.

A interação com os professores de outras áreas da Universidade evidenciou outra grande e urgente necessidade: muitos professores em exercício no ensino superior não tinham qualquer curso além da graduação. Era importante e urgente oferecer-lhes a possibilidade de algum curso de pós-graduação. Logo passamos a planejar um curso “lato sensu” de “Metodologia para o Ensino Superior”. Mais uma vez a experiência daquela Educadora, Profa. Yacy de Andrade Leitão, foi fundamental no planejamento e redação do projeto. Já para o ano seguinte (1978), inscreveram-se professores das áreas de Física e de Matemática. Logo convidamos como professores alguns de meus amigos, professores da UNICAMP. Esse curso, com a duração de dois anos, atendeu a professores da UFRRJ e de fora dela.

Durante os anos seguintes se multiplicaram os pedidos de  cursos e palestras sobre essa considerável e concreta contribuição. O “Joãozinho da Maré” passou a figurar em muitas publicações chegando a aparecer em várias publicações de Educação e no livro “Astronomia”, publicado pela Agência Espacial Brasileira. Em 1982, depois de meu curso para professores do Ensino Superior na República Dominicana me foi solicitado que voltasse àquele país para dar o curso para professores do ensino fundamental. Foi a vez do “Juanito de la Marea”, numa tradução do Prof. Engo Juan Selman (República Dominicana). Depois que o transformei em peça de tetro o “Joãozinho da Maré” foi muitas vezes encenado, em diferentes lugares e regiões do Brasil, especialmente em alguns EREAs (Encontros Regionais para Ensino de Astronomia).

Como “pai” do “Joãzinho da Maré” tenho que reconhecer que tantas atividades relacionadas ao Ensino superior e fundamental aconteceram como desdobramentos ou consequências daquele encontro com uma grande e entusiasta EDUCADORA: Profa.(ME) Yacy Andrade Leitão. Encontrar aquela dedicada PROFESSORA foi de fato um Encontro Memorável.

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Ticiano – ADÃO E EVA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

A composição religiosa denominada Adão e Eva, também conhecida como Adão e Eva no Jardim do Éden, e ainda A Queda do Homem, é uma obra do pintor renascentista italiano Ticiano Vecellio, retratando o “pecado original”. O artista fez deste tema uma única obra, que foi danificada pelo fogo, em 1734, sendo restaurada, sem muito cuidado, pelo pintor Juan de Miranda, e assim chegou até nós.

A cena que acontece ao ar livre, numa montanha, mostra Adão e Eva no Paraíso, debaixo de uma macieira. As figuras são esculturais, em especial a de Eva que toma boa parte da tela, com seu corpo forte, luminoso e meio desajeitado, tombado em direção à árvore. Através do gesto de Adão, sentado à esquerda, com sua anatomia rígida, é possível deduzir que ele tenta impedir que sua companheira aceite o fruto proibido, oferecido pelo pequeno diabo, em forma de criança, e coma-o. Seus olhos também suplicam para que a mulher não seja imprudente, mas ela traz seu olhar levantado para a fruta.

O primeiro homem cobre sua genitália com as folhas de uma segunda árvore, uma figueira, postada atrás dele, enquanto Eva usa um galho da macieira. Aos pés dela está deitada uma raposa e atrás há uma planta com flores vermelhas. A macieira possui um alto e volumoso tronco, que se interpõe entre os dois personagens que dão título à obra. Ao lado da exuberante folhagem, o tronco equilibra o volume desses.

Chama a atenção a maneira não natural com que a primeira mulher pega o fruto, se observarmos a posição de seu antebraço e sua mão. É provável que o artista não quisesse esconder a maçã, elemento muito importante para a narrativa. A dureza do corpo de Adão também parece ligada ao fato de ele ter sua nudez coberta, não podendo se levantar, o que levaria o galho da figueira a cair.

Ficha técnica
Ano: c.1550

Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 240 x 186 cm
Localização: Museu do Prado, Madri, Espanha

Fontes de pesquisa:
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

https://www.museodelprado.es/en/the-collection/art-work/adam-and-

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O CARNAVAL NOS ANOS TRINTA

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Autoria do Prof. Rodolpho Caniato

É um grande exercício de memória a comparação do que se tornou o Carnaval carioca com aquilo que também já era a maior festa popular, especialmente no Rio de Janeiro, mesmo nos anos trinta.

Em Copacabana, a grande atração era o desfile dos carros abertos pela Avenida Atlântica. Muita gente, principalmente as moças, em belas fantasias, atiravam confetes e serpentinas. As mais frequentes fantasias eram de pierrô, colombina, pirata, toureiro, odalisca e o “Flit”. Uma que me ficou gravada, pela sua originalidade e ocasião, era a de “soldado mata-mosquito”, em uniforme, com a maquininha de “Flit”, o inseticida usado no combate àqueles insetos, em campanha nacional.

É desse período a eleição do primeiro Rei Momo. Pelas calçadas também desfilavam foliões com fantasias e havia concentrações deles e “mascarados” nas “batalhas de confetes” e “lança-perfumes”. O lança-perfume ainda era, para a maioria, uma brincadeira ingênua. A coisa mais atrevida era esguichá-lo nas costas e nos decotes das moças, especialmente das mais bonitas e exuberantes. Era importado, em frascos de vidro, ou em tubos metálicos.

Os blocos ou “batucadas” vinham principalmente dos morros e eram constituídos em sua maioria por gente negra e mais humilde. O desfile de carros alegóricos, puxados por burros dos carros de lixo da Prefeitura, era organizado pelas “grandes sociedades”: os “Fenianos”, os “Tenentes do Diabo”, “Democráticos”, dentre outros, e eram feitos na Avenida Rio Branco, no centro da cidade, vindo na direção do obelisco. Os anos trinta marcaram também a consagração das marchinhas de carnaval. Certamente uma das de maior sucesso e, por isso, ficou gravada em minha memória foi “O teu cabelo não nega” de Lamartine Babo.

Acompanhando meus pais para assistir ao desfile das grandes sociedades  na  Avenida  Rio  Branco,  vi  e  ouvi  as  primeiras referências aos bailes do Municipal, embora nunca tivesse entrado nele naqueles anos. Getúlio Vargas parece ter sido o primeiro político a entender o Carnaval como meio de comunicação, especialmente em relação às classes mais pobres da sociedade.

Nota: Extraído do livro “Corrupira”, ainda inédito, do autor.

Imagem: Carnaval, obra de Di Cavalcanti

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Murillo – REBECA E ELIEZER

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Por favor, dê-me um gole de água do seu jarro. (Eliezar)

Tirarei água também para os seus camelos até que fiquem saciados. (Rebeca)

A composição religiosa intitulada Rebeca e Eliezar é uma obra do pintor barroco espanhol Bartolomé Esteban Perez Murillo, que se inspirou nos pintores Guido Reni e Ribera para compô-la. Trata-se de uma das passagens bíblicas do Antigo Testamento mais representadas pela pintura universal. Murillo, dentre os pintores espanhóis de seu tempo, foi o que teve maior interesse na representação da vida cotidiana e dos tipos populares. Aqui, ele retrata uma cena tranquila, íntima e luminosa.

A cena bíblica apresenta o exato momento em que Rebeca, uma jovem mulher, que ia ao poço, todas as tardes, para buscar água, encontra-se com um homem de nome Eliezer, vindo de terras longínquas, que dela se aproxima, pedindo-lhe água. Ela lhe serve água diretamente do balde com corda, usado para retirá-la do poço danificado pelo tempo.

Quatro jovens figuras femininas encontram-se ao redor do poço, estando uma delas de costas para o observador. Rebeca, com o rosto voltado para as companheiras, oferece água para o  sedento viajante, mas sem observá-lo, enquanto este bebe, num sinal de recato. As cinco figuras compõem um arco em torno do poço. Três delas trazem um cântaro, enquanto o de Rebeca jaz ao chão. Ao fundo, à esquerda, a caravana da qual faz parte Eliezer, está parada no caminho que leva ao vale, aguardando o retorno de dono. Ali são vistos dois camelos, um cavalo e um grupo de pessoas.

Ficha técnica
Ano: c. 1660

Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 108 x 151,5 cm
Localização: Museu do Prado, Madri, Espanha

Fontes de pesquisa:
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

https://www.museodelprado.es/coleccion/obra-de-arte/rebeca-y-eliezer/a75850ce-

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É IMPORTANTE TIRAR FÉRIAS

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

As férias são o tempo do ócio, que nos remete à noção de folga, de falta de compromissos de trabalho e de estudos. E, por isso mesmo, possui uma conotação negativa que liga a ideia de ociosidade à vadiagem e preguiça. Seria o ócio um aliado para recuperar a saúde? É disso que vamos tratar neste texto.

O filósofo e matemático inglês Bertrand Russell (1872-1970) afirmava que o trabalho não é – ou não deveria ser – o objetivo da vida de um indivíduo. Segundo ele, em um mundo ideal, todos deveriam poder se dedicar a atividades agradáveis, usando o tempo livre (ocioso) não apenas para se divertir, mas também para ampliar seus conhecimentos e a capacidade de reflexão. Bom, não sei como isso seria possível em uma sociedade pós-moderna. Quem iria pagar nossas contas? Esta utopia poderia ser possível em uma tribo indígena, onde o ócio impera – dormem, fazem sexo, alimentam na hora que bate a fome, etc.

Ninguém precisa de bons motivos para saber que tirar férias é algo que faz bem. Um estudo realizado na Inglaterra e divulgado pelo jornal “The Daily Mail” comprova que alguns dias de descanso podem trazer muitos benefícios para a saúde. Os cientistas descobriram que o simples fato de se desligar por alguns dias e visitar novos lugares é suficiente para diminuir a pressão arterial, melhorar a qualidade do sono e eliminar o estresse. Eles também revelaram que os benefícios podem se estender por pelo menos 15 dias após a viagem. Em alguns casos, o bem-estar causado pelos dias de descanso pode se prolongar por alguns meses.

E se isso não fosse o bastante, para entendermos a importância do descanso, os testes também revelaram a diminuição nos níveis de glicose no sangue, redução do risco de diabetes, perda de peso e de medidas, melhora do humor e dos níveis de energia. E todos esses sinais se mantêm por no mínimo duas semanas depois de a pessoa voltar para casa. Porém, na sociedade moderna, o ócio passou a ser algo condenável, que deveria ser suprimido em nome da produtividade. O trabalho passou a ser muito valorizado, em detrimento do tempo livre. Sabemos que esta desproporção leva, invariavelmente, a problemas de saúde a longo prazo.

Atualmente, muitas pessoas já não têm como meta fazer carreira em grandes empresas. Tentam abrir o próprio negócio, investir em áreas onde combinem um hobby com a profissão, enxergando o trabalho como uma função mais livre. Mas seria isso possível? Para uma pequena parcela da população, possivelmente sim! Para a massa majoritária, não.

Enxergamos o trabalho apenas do ponto de vista econômico. E, desta forma, nós nos esquecemos de que o ócio, assim como o trabalho, são atos humanos. Ambos devem conviver em harmonia. Domenico De Masi, sociólogo e escritor italiano, que elaborou a obra “O Ócio Criativo”, disse: “O ócio pode transformar-se em violência, neurose, vício e preguiça, mas pode também elevar-se para a arte, a criatividade e a liberdade”. Particularmente, penso que ócio permanente vira tédio, bem como o trabalho ininterrupto vira escravidão.

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Guido Reni – A AURORA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

aaurora

O pintor italiano Guido Reni (1575–1642) foi aluno do artista holandês Denis Calvaert que vivia próximo a Bolonha, vindo depois a trabalhar com seu mestre. Também frequentou a Academia dos Carracci em Bolonha, onde viveu o resto de sua vida, embora tenha feito viagens a Roma, Ravena e Nápoles. Após a morte de Annibale Carracci ele veio a tornar-se mestre da pintura barroca em Bolonha, sendo que sua obra é composta por afrescos, narrativas mitológicas, retábulos e retratos.

A composição denominada A Aurora é uma das obras-primas do artista, criada quando ele se encontrava em Roma. Foi pintada no teto de um palácio dessa cidade. Trata-se de um grande e esplêndido afresco barroco, tido como uma ode à luz. Esse quadro cheio de graça e beleza lembra os afrescos de Rafael Sanzio na Farnesina. Possui 2,8 metros de altura e 7 metros de largura, sendo visto dentro de uma moldura pintada. Ao longo dos séculos muitos críticos de arte, poetas e escritores admiraram essa obra.

À frente da comitiva encontra-se Aurora — a deusa da madrugada ou do amanhecer. Sua função é a de anunciar o novo dia e eliminar os sinais da noite escura. Ela se dirige à Terra — vista no canto inferior direito da pintura — que ainda se encontra escura. A deusa traz nas mãos guirlandas de flores. Um cupido com um archote aceso — a Estrela Matutina — vem logo atrás dela, voando acima dos cavalos.

A pintura representa a Aurora — claridade que precede o nascer do Sol — com seu vestido iluminado e esvoaçante e suas guirlandas de flores na frente de um bloco de nuvens densas. Os vaporoso tecidos tecidos que a envolvem se destacam contra o violeta escuro das nuvens e refletem o branco luminoso da luz e o laranja delicado dos primeiros raios. As grinaldas que traz nas mãos parecem ir abrindo caminho para a claridade. Ela volta seu rosto para trás para observar o Cupido que a acompanha.

o jovem deus Apolo (Febo) — divindade solar considerada pela mitologia grega como o deus da juventude e da luz que além de possuir muitos outros atributos e funções é extremamente belo — veste um manto violeta que lhe deixa o tronco nu. Ele conduz o carro dourado do Sol, puxado por quatro cavalos alinhados.

As Horas — deusas do ano, das estações climáticas e da ordem natural da natureza e, atualmente, da ordem humana e social — na figura de sete belas mulheres, ladeiam o carro, enquanto dançam sobre as nuvens. Elas  estão de mãos dadas e vestem roupas coloridas. O grupo voa por cima de uma paisagem, levando luz à Terra.

Ficha técnica
Ano: c. 1613-1614
Técnica: afresco no texto
Dimensões: 280 x 700 cm
Localização: Casino Rospigliosi-Pallavicini, Roma, Itália

Fontes de pesquisa
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann
Mitologia/ Thomas Bulfinch
Mitologia/ LM

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