MOÇA COM BOLA (Aula nº 110 B)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

   

O pintor estadunidense Roy Lichtenstein (1923–1997) nasceu numa família de classe média alta. Seu contato informal com a pintura teve início em sua adolescência — em casa —, época em que também passou a demonstrar interesse pelo jazz, como mostram os muitos retratos, pintados por ele, de músicos tocando seus instrumentos. Seu contato formal com arte deu-se quando tinha 16 anos de idade, ao frequentar as aulas da Liga dos Estudantes de Arte sob a direção de Reginald Marsh. Seu objetivo era ser um artista. Foi depois para a School of Fine Arts da Ohio State University — uma das poucas instituições do país que possibilitavam a licenciatura em belas-artes. Ali recebeu influência de seu mestre Hoyt L. Sherman, dando início aos trabalhos expressionistas.

A composição intitulada Moça com Bola é uma obra do artista que admirava a arte comercial de qualidade, sendo o primeiro a reconhecê-la, numa época em que os considerados bons artistas renegavam-na. Ele a admirava, mas não a apoiava, ou seja, não trabalhava com a possibilidade de vender uma nova ideia. Não lhe agradava o fato de criarem um trabalho pago por uma empresa, tanto é que aqueles que faziam esse tipo de criação usavam pseudônimos para ficarem no anonimato, pois o público intelectual da arte torcia o nariz para quem fizesse esse tipo de obra, como se ali não houvesse inspiração ou criação artística. O próprio Andy Warhol — premiado como artista comercial — não foi levado a sério no início de sua carreira, simplesmente por ter sido considerado um artista comercial.

A pintura Moça com Bola é uma das primeiras obras de arte pop de Lichtenstein. Foi inspirada num anúncio de jornal diário (imagem menor) que fazia propaganda de um hotel para se passar a lua de mel. O anúncio mostrava uma jovem alta, de lábios vermelhos entreabertos, usando um maiô que deixava a parte acima dos seios descoberta e também coxas e pernas, levantando uma bola de praia acima da cabeça. O artista faz grandes mudanças em sua obra, levando em conta apenas a parte de cima do corpo da moça, aumentando o seu tamanho, dando mais volume aos cabelos e usando cores — a figura original era em preto e branco.

Um fato curioso na pintura é o uso da mesma tinta azul do maiô para pintar os cabelos da garota, procedimento comum na impressão de uma módica banda desenhada* — maneira que os tipógrafos comerciais usavam para economizar tinta, sem ter que usar uma cor extra. O comportamento do artista a respeito da cor azul do cabelo é na verdade um toque humorístico. A boca vermelha entreaberta da mulher, adornada com uma fileira de dentes brancos, remete aos gomos vermelhos e brancos da bola de praia. Também contribuem para os jogos de forma: o debrum branco na parte de cima do maiô, os reflexos de luz nos cabelos e a silhueta ondeada, na parte inferior da composição, atrás da garota. A pintura de Roy Lichtenstein transformou-se num ícone da Art Pop.

*A expressão banda desenhada diz respeito a uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o objetivo de narrar histórias nos mais variados gêneros e estilos. São, em geral, publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em revistas e jornais.

Ficha técnica
Ano: 1556
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 153,7 x 92,7 cm
Localização: Museu de Arte Moderna, Nova Yorque, EUA

Fontes de pesquisa
Lichtenstein/ Editora Taschen
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Girl_with_Ball
https://www.roylichtenstein.com/girl-with-ball.jsp

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O PRIMEIRO PASSO É O QUE CUSTA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

primpa

O filósofo grego Pitágoras, que viveu cerca de cinco séculos antes de Cristo, disse que “O princípio é a metade do todo.”, enquanto Horácio, poeta latino, anterior a Cristo e posterior a Pitágoras, escreveu que “Aquilo que se começa está metade feito.”. E popularmente se diz que “Começar já é meio caminho andado.”. Se levarmos tais argumentos para o campo da matemática, tomando em conta a quantidade, não concordaremos com o seu teor, mas tanto o filósofo quanto o poeta ou o homem do povo aqui se referem a uma metade psicológica e prática.

Todos nós sabemos como é difícil iniciar um projeto ou qualquer coisa que seja. Vamos sempre tentando empurrar com a barriga, dando tempo ao tempo, sem conseguir botar mãos à obra. Mas, quando damos o primeiro passo, vencemos a barreira psicológica do desânimo e da incerteza, e as coisas vão ficando cada vez mais fáceis e produtivas. A importância do primeiro passo é tamanha que simboliza a metade do caminho, psicologicamente falando.

A sabedoria popular também acrescenta outro provérbio que em nada fica a dever aos grandes mestres: “O primeiro passo é o que custa.”. Posso falar sobre o tema com propriedade em relação à publicação do meu livro “Historiando Fábulas”. Embora recebesse muitos incentivos para publicá-lo, ficava sempre relutando em dar o primeiro passo no sentido de comercializá-lo. Bastou-me o primeiro passo para que uma onda de energia tomasse conta de mim e eu me pusesse a trabalhar com afinco na publicação do meu livro, fruto de dois anos de uma longa pesquisa. Sinto-me feliz!

Fonte de pesquisa:
Provérbios e Ditos Populares/ Pe. Paschoal Rangel

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DÍPTICO MARILYN (Aula nº 110 A)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O artista Andy Warhol (1928 – 1987), cujo nome de batismo é Andrew Warhola, era filho de imigrantes checos. Nos anos 1950 começou a trabalhar como artista publicitário, tendo sido premiado pelo seu trabalho, antes mesmo de tornar-se um artista pop. A temática de sua obra estava voltada para a cultura popular de massa, produtos de consumo e celebridades. Suas imagens tanto podiam ser banais (fileiras de garrafas de Coca-Cola), glamourosas (retratos de astros de Hollywood) ou macabras (colisões de carros e suicídios). Fazia uso da linguagem visual da propaganda moderna, ao usar cores excêntricas, imagens simplificadas e repetições. Retirava deliberadamente os sinais de seu envolvimento, ao usar assistentes para ajudá-lo a pôr em prática suas ideias. Dedicou-se também a carreiras paralelas como as de cineasta, designer de moda, promotor de eventos e de publicitário.

A estrela de cinema Marilyn Monroe já era famosa quando estrelava filmes de Hollywood, mas o fato de supostamente ter se suicidado, transformou-a num mito, ao misturar glamour com tragédia. Andy Warhol, tomando como base uma famosa foto publicitária da atriz, usou-a para produzir muitas variações da técnica radicalmente nova – a serigrafia – produzindo 50 imagens da loira. A condição de estrela famosa de Marilyn Monroe é potencializada pela repetição de sua imagem.

Na composição as imagens à esquerda são cheias de glamour, enquanto as que se encontram à direita possuem tons esmaecidos, repassando a sensação de transitoriedade da vida da estrela. Andy Warhol fez uso de seis cores no lado esquerdo da composição com a ajuda de um estêncil. Em cada painel o retrato da musa vai sofrendo sutis alterações em razão de variações do pigmento, até chegar à oitava coluna, quando se torna esmaecido.

As pinceladas amarelas e cor de laranja são visíveis. A partir da sexta coluna vertical, à direita, os retratos perdem suas cores e o excesso de tinta preta mancha ou destrói a imagem de Marilyn Monroe. As áreas coloridas presentes nas imagens – cabelo, batom, pele, sombra nos olhos, gola do vestido e fundo – foram pintadas à mão em cima de uma camada de tinta branca que aparece nos dentes da retratada.

Ficha técnica
Ano: 1962
Técnica: serigrafia
Dimensões: 1,97 m x 1,16 m
Localização: Acervo particular

Fontes de pesquisa
Tudo sobre arte/ Editora Sextante
Manual compacto de arte/ Editora Rideel
História da arte/ Folio
Arte/ Publifolha

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NOVO ESTILO – ARTE POP OU POP ARTE (Aula nº 110)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O movimento artístico intitulado Pop Art tinha como objetivo fazer um juízo desdenhoso da sociedade de consumo. O crítico inglês Lawrence Alloway foi o responsável pela criação do termo, ao aludir-se a uma arte popular que usava como tema produtos industrializados do dia a dia das pessoas, a imagem de artistas de cinema famosos ou cantores populares, signos de publicidade, histórias em quadrinhos, etc. A Pop Art, portanto, nasceu como uma reação à filosofia da pintura abstrata do pós-guerra, cujo lema era a “arte pela arte”. Suas raízes estavam fincadas no Dadaísmo e nos ready-mades* de Marcel Duchamp, porém as imagens da cultura popular que os jovens viam em seu entorno ofereciam aquilo que eles necessitavam para ir contra o conservadorismo na arte mundial. A rejeição ao Expressionismo abstrato no que diz respeito às técnicas pictóricas, induziu os artistas pop a retomar o estilo figurativo, as linhas simples e as cores puras.

O termo “pop art” foi usada pela primeira vez em meados dos anos 1950, com a finalidade de descrever o trabalho de um grupo de jovens ingleses, quando Jasper Johns passou a ajuntar objetos da vida cotidiana e elementos da cultura popular em sua obra. Os astros deste movimento pintavam seus trabalhos com cores vibrantes e em tamanho grande, a fim de transformar o realismo em hiper-realismo. Infelizmente a crítica que fizeram não atingiu o objetivo pretendido, pois os trabalhos produzidos acabaram estimulando o consumo dos produtos usados nas respectivas obras de art. A Pop Art atingiu as massas ao utilizar objetos que lhes eram comuns, a exemplo do quadro “Garrafas de Coca-Cola Verdes” de Andy Warhol. Alguns artistas da Pop Art já tinham passado pela arte comercial.

Dentre os artistas da Pop Art, Andy Warhol e Roy Litchenstein merecem destaque, sendo que o inglês Richard Hamilton é tido como um dos pioneiros da Pop Art. O primeiro usou principalmente a técnica da serigrafia para dar colorido a uma arte que objetivava apresentar objetos produzidos em série, mecanicamente, para o consumo. Lichtenstein trabalhava à mão, o que se fazia no setor gráfico, simulando os pontos reticulados fazendo pontos, de modo semelhante ao usado pelos artistas do Pontilhismo. O uso de contorno preto e cores vivas causavam forte impacto no visual. Ele passou a pintar história em quadrinhos como tema. Como os quadros com personagens das histórias originais eram vistos fora do contexto, seus trabalhos transformaram-se em símbolos do mundo moderno.

A Pop Art foi o movimento dominante dos anos 1960 e 1970 na Inglaterra e nos EUA, mas não se pode dizer que primasse pela coerência, pois os artistas tinham projetos e trajetórias diferentes. Foi praticamente um fenômeno da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos. Pelo fato de retirar suas imagens da cultura popular, acabou se transformando-se num grande sucesso comercial, pois ao apresentar imagens de arte comercial ganhou uma conotação mais de produção em massa que de individualidade. As obras eram cheias de humor satírico, mostrando os valores consumistas e as obsessões da sociedade contemporânea. O mais paradoxal é que, embora os artistas da Pop Art ambicionassem acabar com a distância entre a cultura de elite e a de massas, terminaram, na maioria das vezes, reforçando essa barreira, ao vender suas obras para galerias e colecionadores por preços exorbitantes. O próprio Andy Warhol aludia ao valor monetário da arte, tanto é que o crítico Morse Peckman em 1917 escreveu sobre suas obras: “Elas não deixam nada para o crítico fazer e nada para o público fazer, exceto comprá-las, se forem tolos, coisa que a maioria seguramente é”.

Os artistas brasileiros da década de 1960 também fizeram uso da serigrafia, contudo aqui foi usada como veículo para a denunciação social e política. Podem ser citados: José Roberto Aguilar e Wesley Duke Lee,

*Termo criado por Marcel Duchamp (1887-1968) para designar um tipo de objeto por ele elaborado que consiste em um ou mais artigos de uso cotidiano, produzidos em massa, selecionados sem critérios estéticos e expostos como obras de arte em espaços especializados.

Nota: a obra que ilustra este texto, No Carro (1963), é do artista Roy Lichtenstein.

Fontes de pesquisa
Tudo sobre arte/ Editora Sextante
Manual compacto de arte/ Editora Rideel
A história da arte/ E. H. Gombrich
História da arte/ Folio
Arte/ Publifolha

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NOVO ESTILO – ART CINÉTICA E A OP ART (Aula nº 109)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

                                                      (Clique na imagem para ampliá-la.)

A Arte Cinética, também conhecida como Cinestismo, diz respeito a obras que possuem movimento real ou aparente. Apareceu entre os anos de 1913 e 1920, quando artistas como Marcel Duchamp, Naum Gabo e Vladimir Tatlin passaram a preocupar-se como o movimento mecânico na obra deles, após Man Ray e Aleksandr Rodchenko criarem os primeiros móbiles e, quando os artistas de Bauhaus trabalharam com as técnicas de projeção para aperfeiçoar luz e movimento. Foram Naum Gabo e Antoine Pevsneros os primeiros a usar a palavra “cinética” em 1920, numa referência à arte. O cineasta Wolfgang Ramsbott foi o responsável por fixar o movimento, quando em 1960 publicou uma cronologia sobre Arte Cinética.

A Op Art, também conhecida como Arte Óptica, trata-se de uma manifestação artística que tem por base ilusões de óptica, ou seja, é a pintura ou escultura que utiliza efeitos ópticos e ilusionistas observados pelos olhos humanos. Tais trabalhos visam causar a impressão de que se encontram em movimento, ou passando por alguma deformação e, nalgumas vezes, repassam a sensação de emitir clarões e vibrações. São construções rigorosas, normalmente em branco e preto ou em cores contrastantes. O termo “op art” apareceu pela primeira vez num artigo não assinado da revista Time, publicado em 1964. Mais tarde a expressão passou a denominar todo tipo de arte que faz uso da ilusão e efeitos ópticos, exercendo um efeito psicofisiológico sobre o observador.  Sua origem, contudo, situa-se ao longo da história da arte. Também está relacionada com a pesquisa psicológica, ao relacionar a mente e o olho sobre a natureza da capacidade de percepção.

Uma exposição sobre a Op Art foi realizada em Nova Iorque em 1965 com o título “O Olho que Responde”, tornando o novo estilo muito popular. Nessa exposição havia obras de Bridget Riley, Victor Vasarely, Josef Albers, Almir da Silva Mavignier, Richar Anuszkiewicz, Julian Stanczak e Tadasuzuke Kuwayama, dentre outros. Não se trata, porém, de algo totalmente inovador, pois tais trabalhos já eram feitos há muitos tempos atrás, a fim de causar a ilusão óptica, como comprova o gravador e artista Maurits Cornelis Escher, tendo suas obras imitadas burlescamente até hoje, a exemplo do jogo “Sonic” que apresenta animações de pássaros que se transformam em peixes.

O escultor e artista plástico estadunidense Alexander Calder tornou-se famoso ao criar escultura com movimento – os móbiles. Influenciado por Piet Mondrian, ele criou suas primeiras construções abstratas em 1933. Também se pode aludir ao pintor e escultor húngaro Victor Vasarely que, trabalhando na França como designer gráfico, levou para sua obra o “movimento sem movimento”, firmando-se como um artista óptico, sendo considerado o pai da Op Art.

Desde a Antiguidade os artistas empregaram o tromp l’oeil (técnica artística que, com truques de perspectiva cria uma ilusão ótica que faz com que formas com duas dimensões aparentem possuir três) para criar efeitos visuais que enganam o olhar. Os primeiros modernistas abriram espaço para a Pop Art ao colocar lado a lado a cor pura e a abstração. A obra intitulada “Composição em Linhas” (1917) de Piet Mondrian foi posteriormente classificada como Pop Art. As experiências com a Arte Cinética tiveram início em 1950. O que cria a ilusão de que a obra encontra-se em movimento é o uso de cores, linhas e formas. Quase sempre o artista conta com a ajuda de assistentes, pois muitas vezes suas habilidades técnicas são mais importantes que as do artista.

Houve um rápido crescimento da geometria da Op Art em preto e branco para a colorida como mostram as obras de Vasarely e Riley. Não demorou para que esse tipo de arte fizesse parte do universo do consumismo. Passou a fazer parte do mundo da moda, dos outdoors, das capas de discos e de decorações de interiores. Durante os anos 1960 a Op Art e a Arte Cinética caíram no gosto popular. Embora sua origem remeta aos primeiros anos do século XX, a sua importância estende-se até os dias atuais.

Nota: a obra que ilustra este texto, intitulada Galaxie (1979), é do artista Victor Vasarely.

Fontes de pesquisa
Tudo sobre arte/ Editora Sextante
Manual compacto de arte/ Editora Rideel
A história da arte/ E. H. Gombrich
História da arte/ Folio
Arte/ Publifolha

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O FATALISMO NOS PROVÉRBIOS

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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O que deve ser, será. (Shakespeare em Romeu e Julieta)

Os provérbios trazem em seu cerne traços marcantes da cultura da qual brotaram. E não poderia deixar de sê-lo, pois a linguagem reflete a nossa maneira de pensar e o modo como vemos o mundo, normalmente dentro do contexto em que nos encontramos inseridos. Nos provérbios, pequenas frases amontoam em si uma enormidade de conceitos, tendo o ouvinte que os destrinchar para compreendê-los melhor. E como a vida não é apenas isto ou aquilo, eles se apresentam das mais diferentes maneiras: irônicos, humorísticos, maliciosos, cáusticos, benevolentes, fatalistas…

Filosoficamente falando, o Aurélio define o fatalismo como: Atitude ou doutrina que admite que o curso dos acontecimentos está previamente fixado, nada podendo alterá-lo. Sendo o fatalista aquele que acredita que existe um destino e que tudo já está predeterminado para acontecer, por mais que se tente mudar o rumo das coisas. As ações humanas e as decisões da vontade não possuem peso nenhum diante da sorte inevitável para os adeptos das fatalidades.  Tudo acontece como tem de ser e ponto final, pensam eles. Mas, se todos cressem no fatalismo, a humanidade ainda estaria vivendo nas cavernas. Como o sentimento de destino está mais ligado às pessoas supersticiosas e ao pouco conhecimento científico que elas possuem sobre o mundo, os provérbios fatalistas são mais encontrados entre os ditos populares.

Provérbios fatalistas:

  1. O que tem de ser será.
  2. O que é bom dura pouco.
  3. Tanto faz como tanto fez.
  4. O que tem de ser traz força.
  5. Ninguém morre de véspera.
  6. O homem põe e Deus dispõe.
  7. Vida gemida, vida comprida.
  8. O que tem de ser, não precisa empurrar.
  9. Desgraça é como banana, só dá em penca.
  10. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
  11. A corda sempre arrebenta do lado do mais fraco.
  12. Espinho que tem de fincar, de pequeno traz a ponta.

Deixe nos comentários alguns que você conhece e que não foram citados aqui.

Fonte de pesquisa:
Provérbios e ditos populares/ Pe. Paschoal Rangel

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