Autoria de Lu Dias Carvalho
Assim como a imensa maioria da gente brasileira, eu sou uma democrata nata, e jamais gostaria de ver meu país sob a tutela das Forças Armadas. Não é esta a razão da existência dessas. Mas não posso negar que são elas as guardiãs de nossa pátria, devendo se posicionar sempre que houver perigo à sua soberania. Engana-se quem pensa que o risco à independência da pátria brasileira vem apenas de fora. Na maioria das vezes ele se encontra no âmago de governos impatrióticos, comprometidos apenas com o capital, buscado para si e para o grupo que lhes garante o exercício do “poder”. Por isso, faz-se necessário que as Forças Armadas também coíbam os desmandos na governança de nosso país, comprometendo-se com a sua estabilidade política, financeira e social, importantes para o pleno exercício de nossa democracia.
Nada mais justo que as Forças Armadas posicionem-se com sabedoria e equilíbrio sempre que os dirigentes civis (Três Podres), responsáveis pelos destinos da nação brasileira, jogarem-na no lodaçal da vergonha, alheios à prática dos bons costumes, e praticantes confessos do desregramento, grandes e maléficos vilões da ética no tratamento dado ao bem público. Se tais Forças não agirem em prol do Brasil, não haverá motivo para gastar-se tanto dinheiro público com a existência das mesmas, esperando apenas que ajam diante de uma invasão estrangeira ou quiçá alienígena. Mesmo nos países de primeiro mundo, donos de democracia plena, quando os comandantes de suas Forças Armadas notam que a nação está indo à deriva, eles se posicionam, ainda que nos bastidores. E é isso que esperamos que os nossos façam.
É fato que não podemos nos esquecer das duas décadas em que imperou a ditadura militar. Subtraíram a nossa liberdade através da força bruta, fizeram rolar o sangue de nossa gente em todos os quadrantes do país. Nem mesmo no pior dos pesadelos gostaríamos de passar por tão catastrófica opressão. Contudo, esse passado inglório não justifica a postura daqueles que querem ver as nossas Forças Armadas, instituições nacionais, como fantoches, ainda que essas tenham o dever de responder pelo funcionamento, a contento, de nossos poderes constitucionais. Tal visão contrária só interessa a uns poucos, mancomunados com as forças dominantes, que desrespeitam a Constituição brasileira, tiram os direitos do povo trabalhador, e também vendem, descaradamente, as riquezas do Brasil a países estrangeiros. A continuar assim, logo não passaremos de um arremedo de nação, subserviente às potências estrangeiras. É bom atinarmos para o fato de que as potências estrangeiras globalizam o que pertence aos países pobres, mas não o que é delas.
Todos nós: povo, Três Poderes e Forças Armadas somos partes integrantes deste país, portanto, sem exceção, temos o dever cívico de defendê-lo. O que se espera neste momento tão conturbado de nossa história é a postura patriótica de quem ama esta nação ora aviltada e espoliada, buscando torná-la digna de ser chamada de “nossa pátria brasileira”. Os comandantes militares de hoje, se sábios, não serão os mesmo de ontem, até porque o mundo civilizado não mais dá aval a golpes militares, tampouco nós, brasileiros. Contudo, o passado não os exime do comprometimento com a grandeza do Brasil e, sobretudo, com a defesa de sua soberania. Se os mandantes atuais dos destinos da nação brasileira continuarem a vender seus bens soberanos, ela não tardará a voltar à posição de colônia, como tristemente já o foi, curvando-se a outras nações. E o Poder Judiciário, onde se encaixa no atual contexto de nossa crise política e moral?
Tem sido visível a promiscuidade existente entre os Três Poderes. O conluio entre eles é imoral e leva à execração da nação brasileira aos olhos de seu povo e do mundo. A confiança do povo brasileiro não mais se deposita em nenhum deles. O aviltamento a que se entregou o Poder Judiciário maculou e enxovalhou sua isenção. E se não há democracia com o uso da força bruta por parte das Forças Armadas, também não o há com a prostituição dos Três Poderes. Se as primeiras fizeram derramar sangue da gente brasileira no passado, os segundos também o fazem, agora, principalmente no que tange aos desvalidos, destituídos dos direitos essenciais à vida. Se os militares decidiam sobre quem devia viver e quem devia morrer, os governantes civis atuais também decidem sobre quem deve viver na bonança e quem deve sobreviver em meio à penúria e à indignidade. Viver ou morrer não faz diferença para quem está afundando na miserabilidade.
Ao que me parece, o tempo de exceção de ontem é parecido com o de hoje, bastando apenas olhar o rasgamento da Constituição no que diz respeito aos direitos do trabalhador, que nem mesmo foi consultado. É tudo a serviço do capital. Não estamos no que se chama “Estado Democrático”, mas, sim, de “Estado de Exceção”. O Brasil está retrocedendo, pois se tornou uma nação capenga, ainda que carregue o adesivo de “democracia”. Aqui, ao contrário do que queria Abraão Lincoln para o povo estadunidense, não temos um “governo do povo, pelo povo e para o povo”. Temos, sim, governantes que governam para si mesmos e suas gangues. E dias melhores não virão sem o árduo trabalho dos patriotas brasileiros. Sonhar apenas não levará a nada. Precisamos nos empenhar na busca por um Estado Democrático de verdade e não de falácia. Deixo o texto abaixo como reflexão:
Art. 1, § 1 da Constituição Federal de 88
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
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Eu tive até pesadelo. Sonhei com o Michel Temer vestido de Conde Drácula. e sua turma de vampiros sugadores de energia do povo brasileiro. O Congresso está cheio de vampirismo energético dentro.
Ilma
O mais triste é ver que não há quem possa nos defender. O Judiciário aliou-se aos bandidos e as Forças Armadas fazem ouvidos moucos. Enquanto isso, o Conde Drácula e seus vampiros continuam fazendo a festa.
Beijos,
Lu
Lu
Está mais do que provado que a corja não se deixa intimidar, pois mesmo encarcerados, muitos de seus patifes continuam a delinquir. O Brasil terá no escrutínio de 2018 sua chance de redenção. Excluindo de seu voto cada um desses calhordas que emporcalham a honra nacional com seus conluios espúrios. Mas se a gente como pátria votar errado, então infelizmente, depois, todos seremos penalizados como um time quando perde. E esse é o grande dilema de se pertencer a uma equipe. Nem todos os jogadores aguentam a pressão. E muitos jogam pra torcida. Como significativa parcela dos “esclarecidinhos” que foram às manifestações pedir a saída da Dilma. E que agora estão caladinhos, para ser educado e não dizer que eles estão com a língua em outro lugar, e consentem com a permanência vergonhosa da múmia.
Não vá embora e nem desista da luta de sermos uma nação justa e representada por homens probos, tanto na política como no mundo dos negócios. Porque, pode ter certeza, cada um de nós será amanhã o que tiver esgrimido do bem, amor e paz.
Ugeninelson
O povo brasileiro precisa, realmente, excluir de nossos quadros políticos todos esses picaretas que nos envergonham e maltratam a nação brasileira. Que os céus tenham piedade de nós.
Abraços,
Lu
Lu
Como você diz, paciência tem limites. Até quando teremos que passar por isso?
Abraços
Matê
Esta é a pergunta que o que povo brasileiro faz.
Abraços,
Lu
LuDIas
Você, brilhantemente, diz:
“Engana-se quem pensa que o risco à independência da pátria brasileira vem apenas de fora. Na maioria das vezes ele se encontra no âmago de governos impatrióticos, comprometidos apenas com o capital, buscado para si e para o grupo que lhes garante o exercício do “poder”. Por isso, faz-se necessário que as Forças Armadas também coíbam os desmandos na governança de nosso país, comprometendo-se com a sua estabilidade política, financeira e social, importantes para o pleno exercício de nossa democracia.”
De fato, hoje os grandes capitalistas são multinacionais. Sequer têm apego aos seus países de origem, num mundo globalizado. E, assim, a governança de um país, como o Brasil, não pode ser voltada, impatrioticamente, à defesa do capital, máxime multinacional, este que não tem nenhum interesse no país, tão só se limita a explorá-lo, para obter lucros e lucros, e mais nada.
Eles (as multinacionais e empresas nacionais que deles dependem), estão aqui, não lá fora, como se pode perceber, e mandam em nosso país, sobretudo nos governos (Executivo e Legislativo) sem lastros com a vontade do povo brasileiro. A mídia também se vende pelo preço da contribuição às propagandas que lhes rendem lucros. Inclusive, esse entreguismo chega até o nosso Judiciário de uma forma alarmante, como se deu no caso de Joesley, quando o favoreceu com a delação sem instalação de inquérito ou processo penal para a sua punição.
E ainda, brilhantemente, você nos ensina que:
“Por isso, faz-se necessário que as Forças Armadas também coíbam os desmandos na governança de nosso país, comprometendo-se com a sua estabilidade política, financeira e social, importantes para o pleno exercício de nossa democracia.”
As forças Armadas devem se posicionar relativamente aos desmandos impatrióticos dos Três Poderes, que parecem unidos no propósito de diminuir o Estado, retirando direitos dos brasileiros, como a reforma trabalhista, a previdenciária, a retirada de verbas que mantém a Educação e a Saúde, terceirizando e quarteirizando serviços, de forma a colocar os trabalhadores totalmente desprotegidos em relação à burguesia empresarial, com o retorno de um estado de escravidão escondida por estes artifícios, promovendo a recessão, com a queda de nossa economia, alienação de nossos bens soberanos, como o que está acontecendo com a Petrobrás e, anunciando até alienação, sem limites, de terras brasileiras, delegando direitos intocáveis de nosso Brasil, outrora tão defendidos pelas Forças Armadas brasileiras.
Penso que a governança brasileira, tanto o Executivo como o Legislativo e, surpreendentemente, o Judiciário (casos existentes de cursos nos EEUU, por juízes brasileiros) estão dando condições para o desaparecimento da nossa nação como estado soberano, com direito a traçar seus destinos, sem a intromissão de países estrangeiros e, mesmo, assevere-se, com a globalização, do estado multinacional, que hoje está cada vez mais se projetando no cenário mundial.
O Brasil está, pois vulnerável. Estamos prestes a perder todos os bens soberanos, inclusive a Amazônia, que hoje escandalosamente está se anunciando a legalização das vendas de terras e a legalização fundiária, inclusive de posseiros. Logo ela será de nós tomada. E com este novo Plano Condor – com base nas posições impatrióticas da mídia, das corporações e dos políticos, veja que já há bases americanas no Paraguai, na Argentina, estão sendo instituídas mais duas bases na Colômbia, uma outra base e, pasmem, aqui no Brasil, lá no Maranhão, mais outra. Ainda há a IV Frota americana no Atlântico Sul.
O caso da base de Alcântara no Maranhão merece uma reflexão profunda, levando-se em conta a explosão misteriosa e até agora sem explicação, que ocorre há aproximadamente 15 anos, envolvendo o Programa Espacial Brasileiro, com a destruição da base e com a morte de 21 engenheiros e tecnólogos, cientistas brasileiros, aniquilando vinte anos de pesquisa e trabalho. Planejaram e estavam legando um futuro maravilhoso nesta área, local onde se poderia firmar nossa defesa externa e um futuro melhor para a nossa nação no campo científico. Agora, a base do Maranhão está sendo negociada, com normas combinadas secretamente, com os EEUU.
Ao mesmo tempo que o cerco militar americano forma-se aqui na America do Sul, as nossas Forças Armadas estão sendo minadas pela ausência, cada vez maior, de recursos financeiros para a sua melhoria de qualidade e condições para a seu objetivo máximo, consistente na defesa da nosso Pátria, de nossa soberania, levando em conta o aprofundamento do estado mínimo, que não irá garantir nem saúde, nem educação, nem direitos aos povo brasileiro e, ainda, recursos para as Forças Armadas, ou seja, dane-se nosso País.
Há também que se citar a quebra da indústria naval brasileira, que poderia ser o celeiro da defesa de nosso território, máxime, projetos milionários e até bilionários de enriquecimento de combustível nuclear, o projeto brasileiro de submarino nuclear, construção de navios, obras de infra-estrutura e muitos, totalmente desarticuladas com a prisão do mais notável e importante cientista brasileiro, o almirante da Marinha do Brasil e físico nuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, cuja idade aproxima-se a 80 anos, e que, infelizmente, foi condenado a 43 anos de prisão. Convém lembrar, aqui, que o Almirante Othon enfrentou muitas pressões norte-americanas contra a absorção ou alienação de seus conhecimentos, de sua tecnologia, que valem bilhões de dólares, e, no entanto, guardou tais segredos de descobertas no campo de sua atuação, o que nos deixa surpresa, pois é inconcebível que tenha caminhado para a corrupção, pelo que foi condenado, em valor de vantagem que teria recebido de R$ 4,5 milhões, em contrato aditivo de R$ 1,24 bilhões para a construção de Angra 3. Ora, se quisesse se enriquecer, facilmente poderia sair do projeto e vender seus conhecimentos e segredos ao mundo, por bilhões de reais. Penso, portanto, que a sua condenação é basicamente obra de interesses não nacionais e que, infelizmente, estão contra a segurança de nosso País.
Finalizo este comentário, lembrando que, de conformidade com a Política de Defesa Nacional (PDN);
“Defesa Nacional é o conjunto de medidas e ações do Estado, com ênfase no campo militar, para a defesa do território, da soberania e dos interesses nacionais contra ameaças preponderantemente externas, potenciais ou manifestas.”
E assim é importante, pois, que as FORÇAS ARMADAS acordem e comecem a se opor a minimização do Estado e contra as políticas lesa-pátria, máxime aquelas que estão colocando a perder nossa soberania e nossa capacidade de se defender. O BRASIL é dos brasileiros e não das multinacionais ou de povos estrangeiros que estão cobiçando faz muito tempo nossas riquezas. Pedimos, assim, que as nossas FORÇAS ARMADAS, dentro das condições legais que possuem, sobretudo seguindo o artigo 142 da Constituição Federal, digam NÃO à perda de nossa soberania, defendendo, patrioticamente, o BRASIL.
Ed
O seu comentário é, na verdade, um grito de amor à pátria brasileira. Neste grito sobressai um urgente de pedido de SOCORRO, em nome de todos aqueles que amam este país chamado Brasil. A nós, cidadãos comuns, só resta nossa voz, em alto e bom tom, através das mídias alternativas, para que, aqueles que têm o poder nas mãos, salvem nossa nação.
Você nos traz verdades dolorosas, verdades essas desconhecidas da imensa maioria do povo brasileiro. Nunca estivemos tão acovardos em nossa história. E é exatamente esta omissão que alimenta o descalabro e o entreguismo de nossas riquezas. Quanto à globalização, é bom atinarmos para o fato de que as grandes potências estrangeiras globalizam o que pertence aos países pobres, mas não o que é delas.
Obrigada pelas informações que nos repassa, chamando-nos à reflexão. Você é realmente um grande patriota.
Abraços,
Lu
Lu
É triste ver que o governo Temer está a destruir o belo Brasil. Sou português, mas sinto-me muito triste com isso.
Abraços
Rui Sofia
É realmente muito triste ver que nosso maravilhoso Brasil está afundando, pois os atuais governantes formaram uma quadrilha de bandidos que assalta o poder público, destruindo a força trabalhadora em benefício do CAPITAL. Estamos sangrando por todos os poros. Agradeço as suas palavras.
Abraços,
Lu
Lu
Ótimo texto, como sempre! Estarei compartilhando-o.
Abraços
Adenir
Agradeço a sua atenção e o compartilhamento. Somando nossas forças poderemos fazer muito em prol de nosso país, antes que o destruam.
Abraços,
Lu
Querida Lu
Suas palavras são os mesmos medos, anseios e esperança da maioria do povo brasileiro, que a cada dia se espanta com mais um escândalo dessa “turma” da pesada. É urgente essa tomada de posição, antes que a única força tarefa que ainda respira (Lava Jato), seja engolida por eles. Parabéns pela bela e objetiva reflexão. Abraço
Rosalí
Rosali
Primeiro quero falar da minha alegria ao encontrá-la neste espaço. Você é sempre muito especial.
Amiguinha, a Lava Jato já está nos seus últimos suspiros. O governo Temer sufocou-a, pois a ele não interessa a existência desse órgão. Muitos delegados foram retirados do quadro. Li o depoimento de um, não me lembro mais do nome, no Facebook, contando como o governo Temer acabou com a Lava Jato, que agora agoniza. Enquanto isso, estão mutilando a Constituição brasileira, para acabar com o trabalhador. Não sei onde iremos parar.
Não suma, doce, bela e terna rubi!
Abraços,
Lu
Lu, querida,
Seu texto é um verdadeiro exercício de cidadania e deveria ser lido por todos brasileiros comprometidos com a cidadania e a ética. Vivemos desmandos que corroem nossa dignidade. Nossos líderes são realmente gangsters e sua expressão cai perfeitamente sobre esses grupos inescrupulosos: “Temos, sim, governantes que governam para si mesmos e suas gangues”.
Mais do que nunca precisamos exercer nosso patriotismo e defender o Brasil e os brasileiros. Obrigado por sua sensibilidade e iniciativa.
Um abraço apertado da cidade de Tiradentes-MG.
Luiz Cruz
Luiz
A indignação vai crescendo, crescendo… E chega um momento em que é preciso direcioná-la para não perder o prumo. Que país é este, em que uma gangue tomou o controle? Será que nos transformamos em zumbis, indiferentes a tudo que acontece? Em que país do mundo, por mais atrasado que seja, essa quadrilha ainda estaria no poder? As calçadas das grandes cidades vêm se transformando numa moradia a céu aberto, com nossos irmãos na maior miserabilidade, enquanto o PODER continua fazendo o povo brasileiro de otário. Ontem deparei-me com uma moradora de rua toda ensanguentada e faminta. Não dá mais para aturar isso, principalmente se nos achamos cristãos.
Abraços,
Lu