Rubens – ANGÉLICA E O ERMITÃO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor barroco Peter Paul Rubens (1577–1640) teve os primeiros onze anos de sua vida passados em Colônia, na Renânia, pois sua família teve que fugir da Antuérpia, para escapar da guerra entre católicos e calvinistas. Após a morte do pai, a mãe retornou com os filhos para Antuérpia, onde Rubens, católico devoto, estudou latim e se tornou pajem na família real. Aos vinte e um anos foi inscrito como pintor na corporação de São Lucas, vindo a  tornar-se mestre. Quando estava prestes a completar trinta anos, partiu para a Itália, onde ficou a serviço de Vicenzo I Gonzaga, Duque de Mântua, de quem recebeu um missão diplomática na Espanha. Na Itália, ele aproveitou para conhecer várias cidades, ficando mais tempo em Gênova e Roma.

A composição intitulada Angélica e o Ermitão, ou ainda O Ermitão e Angélica Adormecida, é uma obra-prima do pintor barroco Peter Paul Rubens e faz parte de seu último período. Baseia-se no oitavo canto de “Orlando Furioso”, obra de Ariostos, que conta que um ermitão mágico apaixonou-se por Angélica, levando-a para uma ilha desértica, enquanto ela dormia.

Em vez da monumentalidade de outras obras suas, o artista mostra gosto pela delicadeza da pintura e pela intimidade, usando um tom narrativo. O rosto do ermitão é visto como uma influência de Rembrandt na pintura de Rubens. Os dois artistas se  influenciaram reciprocamente.

Ficha técnica
Ano:1626 -1628
Técnica: óleo sobre madeira
Dimensões: 43,2 x 66 cm
Localização: Museu de História da Arte, Viena, Áustria

Fonte de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

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