SUA VITAMINA D ESTÁ BAIXA?

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

A vitamina D é fundamental para o corpo humano. Vários são os fatores que influenciam na concentração dela no sangue, entre os quais podemos citar:

  • a incidência de radiação solar,
  • a cor da pele,
  • a obesidade,
  • os hábitos culturais de cada população (vestimenta e alimentação),
  • a gravidez,
  • o envelhecimento, etc.

A deficiência da vitamina D pode ocasionar vários sintomas em nosso organismo, alguns dos quais, eventualmente, a própria pessoa pode identificar, para procurar um aconselhamento médico. Essa vitamina é fabricada pelo organismo a partir do colesterol que se ativa por ocasião dos raios solares, enquanto outra parte é obtida na alimentação. Estudos britânicos verificaram que pessoas com bons níveis de vitamina D no sangue têm até 40% menos chances de desenvolver câncer de cólon e várias outras doenças, como veremos aqui.

Um sintoma muito comum em quem está com níveis baixos de vitamina D é a fraqueza muscular, pois os músculos esqueléticos só funcionam adequadamente com níveis ideais desta vitamina. Outro sintoma desta hipovitaminose pode ser a depressão. Então, o uso de antidepressivos deve vir acompanhado, necessariamente, da medição desta vitamina no sangue. Portanto, cabe ao médico fazer o diagnóstico diferencial e o tratamento adequado.

De igual forma, o aumento na frequência de infecções respiratórias – como a asma ou a gripe, entre outras doenças – pode indicar a falta de vitamina D no organismo. De acordo com estudos realizados no Japão, as crises de asma em crianças foram significativamente reduzidas nos casos de pacientes que tomaram suplemento diário de vitamina D. O mesmo pode ser pensado para os idosos. Já está bem estabelecido que a baixa de vitamina D está ligada às doenças ósseas, como a osteoporose em idosos, o raquitismo e a osteomalácia, que podem levar ao sério enfraquecimento dos ossos e aumentar o número de fraturas. Por fim, estudos da Universidade de Harvard verificaram que baixos níveis de vitamina D no sangue podem dobrar o risco de morte por doenças cardíacas. A pessoa pode estar com os níveis de gorduras no sangue normais, entretanto, se a vitamina D estiver baixa, o risco de eventos cardiovasculares, como um infarto cardíaco ou um derrame cerebral, fica elevado.

Além do sol, que devemos tomar diariamente, temos de ter em mente as fontes alimentares que nos fornecem a vitamina D. Os alimentos ricos nesse nutriente são os óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada, como as sardinhas, o arenque e o salmão. Os ovos, a carne, o leite e a manteiga também contêm pequenas quantidades dele. Porém, a alimentação só fornece, no máximo, 20% das necessidades diárias. O restante deve vir da exposição solar.

Detectando-se baixos níveis desta vitamina nos exames, a suplementação, se recomendada, deve ter acompanhamento médico, pois é uma vitamina lipossolúvel e, portanto, passível de acúmulo no organismo e com potencial de toxicidade. Uma forma natural de aumentar sua concentração é ingerindo os alimentos listados e, principalmente, tomar mais sol. Dez minutos por dia, no mínimo três vezes na semana.

Nota: imagem copiada de Oleoo

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