Ianelli – BAMBUZAL

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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Eu fechava os olhos e imaginava apenas as grandes massas, os volumes e a cor. O caminho para uma boa pintura é se desligar do supérfluo e buscar o essencial. (Arcangelo Ianelli)

Através das fendas, deixadas pelos troncos do cerrado bambuzal, é possível observar a paisagem que se estende em segundo plano. O caule das árvores possuem cores e larguras diferenciadas. A paisagem ao fundo é composta por duas casas, um campo verde, árvores e montanhas.

A verticalidade das árvores, que compõem o bambuzal, contrasta com a horizontalidade das casas, do campo e das montanhas. E, como o pintor busca apenas o essencial, as folhas do bambuzal não estão presentes na tela, mas apenas seus esguios troncos.

Esta é uma das pinturas mais famosas de Arcangelo Ianelli.

Ficha técnica
Ano: 1959
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 80 x 60 cm
Localização: Coleção particular

Fonte de pesquisa
Arcanjo Ianelli/ Coleção Folha

Views: 1

4 comentaram em “Ianelli – BAMBUZAL

    1. LuDiasBH Autor do post

      Tânia

      Eu também a acho linda.
      Chega mesmo a ser comovente.

      Obrigada por sua visita ao blog.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  1. Edward Chaddad

    LuDias

    Gosto sempre de fazer reflexões, máxime diante da frase maravilhosa de Ianelli e sua pintura – e, é claro, o seu esclarecedor texto:

    “O caminho para uma boa pintura é se desligar do supérfluo e buscar o essencial”. (Arcangelo Ianelli)

    Entre dos troncos do bambuzal, como você muito bem nos alerta, “é possível observar a paisagem que se estende em segundo plano. O caule das árvores possuem cores e larguras diferenciadas. A paisagem ao fundo é composta por duas casas, um campo verde, árvores e montanhas.”.

    Importante, pois, desligar do supérfluo e buscar o essencial. Podemos ser manipulado pelo supérfluo que nos impede de buscar a visão do essencial, lá atrás dos troncos do bambuzal. E é sempre assim: diante do poder de manipulação existente, “a população não sabe o que está acontecendo, e nem mesmo sabe que não sabe” (Noam Chomsky ).

    É tempo de esclarecer. Buscar o essencial, não se atrapalhando com o supérfluo. A arte ensina muito!

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Ed

      Estou muito feliz com o seu retorno.

      Assim deve ser a vida, uma busca pelo essencial.
      Muitas pessoas perdem-se no supérfluo e acabam sem capacidade crítica.
      Como você diz, a arte tem muito a ver com a vida.

      Grande abraço,

      Lu

      Responder

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