Autoria de Elaine Santos
Lu, quanto tempo! Eu continuo lendo todos os comentários novos e às vezes revejo os antigos, para me lembrar de que mais pessoas estão na mesma situação que eu. Nesse tempo que fiquei longe, muitas coisas aconteceram comigo: troquei de remédios três vezes, passei pelo neurologista e quase perdi minha vida pelo descaso dos médicos consultados.
Estava tomando o oxalato de escitalopram e melhorando aos poucos, mas de janeiro para cá comecei a ter alguns sintomas diferentes que começaram a atrapalhar a minha rotina. Fui piorando aos poucos. Passei por uma médica que trocou meu antidepressivo, achando que podia ser efeito do oxalato de escitalopram. Tomei o novo remédio durante um mês (não me lembro do nome), mas me sentia muito mal, cada vez pior. Já não andava direito e estava perdendo o movimento das pernas. Voltei à médica que o mudou para cloridrato de sertralina e mandou-me procurar um neurologista e assim fiz. Expliquei-lhe como estava me sentindo: fraqueza, formigamentos que me atrapalhavam andar (eu já arrastava a perna direita) e outros sintomas mais. Ele apenas disse que era estresse e me deu um remédio pra dormir que nem mesmo fez efeito.
Fui ficando tão doente, ao ponto de não conseguir sair da cama de tanta fraqueza. Todos os médicos consultados diziam que a causa era o Transtorno do Pânico. Contudo, um mês atrás, eu acordei tão mal que pedi pra me levarem ao pronto-socorro. A médica que me atendeu pediu logo um exame de sangue e constatou que eu estava com uma anemia gravíssima. Fui para a Santa Casa, onde precisei fazer transfusão de sangue imediatamente e voltei no mesmo dia para casa. No dia seguinte, porém, fui internada de novo para fazer outra transfusão e tratar uma grave pneumonia. O médico da equipe me olhou e disse que meu caso era muito difícil de reverter, pois meu estado era gravíssimo. Eu já estava pensando 53 quilos (pesava 67 antes), não comia uma refeição completa há quase um mês, mas apenas frutas. Mal conseguia ficar de pé.
Graças a Deus, por ter um convênio, os médicos da Santa Casa conseguiram salvar a minha vida (o SUS não aceitou o meu caso). Foram cinco bolsas de sangue no total, muito sofrimento, inúmeras picadas de injeção em diversos lugares, um mielograma muito dolorido e traumatizante, mas estou aqui, viva. Nesse tempo, eu tive que parar de tomar a sertralina, pois ela se misturava aos outros remédios e me fazia muito mal.
Hoje já faz um mês que não tomo nada. Encontro-me bem, trabalhando, mas perdi o semestre da faculdade por causa da doença. Sempre tive anemia crônica, mas nunca tinha passado por isso. Durante todo o tempo, eu ficava acreditando que todos os sintomas eram relativos ao transtorno do pânico e, por isso, quase perdi a vida. Só então percebi o quanto é grande o descaso e a incompetência dos médicos ao lidar com pessoas que tomam antidepressivos. É uma verdadeira falta de responsabilidade, de respeito e de amor ao paciente. Eles são incapazes de pedir exames físicos, achando que tudo diz respeito à mente. Se tivessem me pedido exames de sangue no começo, eu não teria passado por todo esse pesadelo.
Este meu texto tem como objetivo alertar as pessoas que sofrem de transtornos mentais. Elas precisam parar de ter vergonha e se esconder, para que possam ser atendidas com dignidade. Não podemos ser tratados de qualquer jeito, só porque temos uma doença mental. Precisamos ser respeitados e não mandados para casa com um calmante por um médico que nem sequer olha na nossa cara. Precisamos exigir que eles também voltem o olhar para o nosso corpo como um todo, trabalhando com outras possibilidades em razão de alguns sintomas que surgem, não agregando tudo ao antidepressivo ou à síndrome mental. Precisam pedir um hemograma vez ou outra, conhecer um pouco do histórico de vida de cada paciente. Não há como ter uma mente sã num corpo doente. A medicina não pode ser tão esquartejada (dividida em compartimentos específicos) a ponto de comprometer a vida do paciente.
Eu quase perdi a minha vida por causa de uma anemia perniciosa, ou seja, por falta de vitamina B12. Quase deixei minha família e minha garotinha de três anos. Foram sete dias internada e sofrendo muito. Tudo teria sido resolvido com um simples exame de sangue. Ainda não descobriram o problema das minhas pernas, ainda estou com limitações para me locomover, mas estou viva e em tratamento, fazendo mais exames. Creio que logo tudo irá estar bem. Quanto ao antidepressivo, segundo a médica, tenho que tratar do corpo primeiro e depois da mente. Talvez eu volte ao oxalato escitalopram ou talvez nem precise mais dele, pois a falta de vitamina B12 causa tudo o que eu sentia, mas isso é somente ela quem decidirá. Agora só peço a Deus saúde e que tudo volte ao normal.
Lu, eu lhe agradeço pelo carinho de sempre.
Nota: Criança Doente, obra de Evard Munch
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Lu
Primeiramente quero agradecer muito por ter achado este blog, quando passei por um dos piores momentos da minha vida. Aceitar que estava com algum problema “ansiedade e medo do medo” e o começo do tratamento “escitalopram foi muito difícil. Achei que estava ficando louca. Procurando sobre o remédio achei este blogue e pessoas relatando as mesma coisa que eu sentia. Comecei a ler todos os dias, o que me ajudou muito e até hoje leio, quando estou meio esquisita, é assim que eu falo pra mim mesma.
Mônica
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, você deveria ter comentado aqui, quando não estava passando por uma fase boa. Não sofra sozinha, pois estamos aqui para dividir nossas apreensões, alegrias e tristezas. Sinto-me alegre ao saber que este espaço serviu para ajudá-la, pois este é o seu propósito. E é um grande prazer tê-la conosco, dividindo sua vida e ajudando outras pessoas.
Beijo no coração,
Lu
QUERIDA LU
Fiquei um bom tempo sem ler seus artigos e os consequentes comentários. Você continua prestando um serviço de amor ao próximo inestimável.
Tive esse tempo de ausência porque meu filho, que mora em Braga , Portugal, teve um acidente de carro com traumatismo craniano, fez 3 cirurgias e está em coma. Trazê-lo de volta para o Brasil (Brasília) é bastante complicado. Muita burocracia em Portugal e um preço para o traslado, antes do dólar subir, era de 800 mil reais. No momento, ele está em Baecelos na Santa Casa, onde fazem estimulação sensorial com poucos resultados. Fico muito ansiosa porque minha idade me impede de estar lá, para fazer companhia à minha nora, dando ânimo, encorajando. É muito difícil para ela.
A família tem que ter paciência, fé em Deus e aguarda o tempo certo para ele vir. Sei que você vai me desculpar por tomar seu tempo. Tudo que sei sobre você me encorajou a escrever-lhe.
Deus abençoe seu trabalho e disposição para amar o próximo.
Irene
Minha querida amiga, lamento muitíssimo pelo seu filho, mas acredito que ele sairá do coma, pois não são poucos os casos que nos provam isso. Aí mesmo em Portugal, um amiguinho que sempre participa do nosso blogue, contou-me que caiu de uma escada, quebrou a calota craniana, teve traumatismo (hoje usa parte de uma calota artificial), ficou em coma durante vários meses e hoje se encontra bem. O importante é ter fé e enviar muita energia positiva para ele, coisa que passo a pedir a todos os leitores deste espaço. Depois envie-nos o nome dele.
Irene, você poderá pedir ajuda à embaixada brasileira em Portugal para trazer seu filho de volta ao Brasil. Uma das funções dela é ajudar os brasileiros que se encontram lá. Através dela é que conseguirá fazer o transporte dele. Procure aí em Brasília políticos que possam ajudá-la, assim como membros de associações de ajuda humanitária. Poderá fazer, via internet, um abaixo-assinado pedido ajuda ao governo. Faça via “avaaz”. Vou lhe mandar um para ter uma noção. Não há como pagar o absurdo de 800 mil reais. Isso é humanamente impossível para o brasileiro comum.
Amiguinha, agradeço a confiança que você deposita em nós, ao dividir sua dor conosco. Saiba que estaremos torcendo por seu filho, por você e sua família. Tudo irá ficar bem. Ao acreditar, com todas as forças de seu coração, que tudo irá se resolver, terá as forças benéficas do Universo a seu favor. Acredite! E faça acontecer. Continue nos dando notícias. Não se esqueça de enviar o nome dele.
Um abraço bem apertado,
Lu
Elaine
Muito interessante o seu texto. Eu, particularmente, tenho muito medo de tomar medicações e concordo com você, quando diz que a medicina atual “retalha” o ser humano em partes, e cada especialista só cuida da “sua” parte e ignora o todo. Hoje a medicina está igual a nossa sociedade, imediatista e mercantilista, não consegue ter empatia com o paciente ali à sua frente. O médico parece que quer se livrar o mais rapidamente do paciente. É muito triste.
Recentemente, um especialista me receitou uma fórmula para tratar a artrose e eu não aguentei os efeitos colaterais. O remédio me causou subida de pressão, enjoo, ânsia de vômito e, o pior de tudo, tive até alucinações; assustada, parei de tomar e voltei ao médico que me receitou outro remédio, o qual não tive coragem de comprar.
Eu também tomo medicações para a Síndrome do Pânico que me deixa cheia de gases e altera meus sonhos. Às vezes penso o que é pior se a Síndrome ou os remédios. Claro que a medicação para os problemas mentais é muito importante, mas, concordo com você, Elaine, o médico precisa ter muita atenção na hora de prescrevê-la, porque pode colocar a nossa vida em risco. Todas as vezes que parei a medicação para o pânico, quando tive de retornar, tive mais medo do remédio do que do problema. É tudo muito delicado mesmo.
Abraços!
Rosa
Seu comentário chamou minha atenção. Vou te dar umas dicas sobre os remédios. Jamais tome qualquer medicamento com medo. Esse foi meu pior erro no início do tratamento pra ansiedade. A melhor coisa é tomar o remédio e esquecer completamente dele, tentar pensar em outras coisas e lembrar dele só na próxima vez que for tomá-lo.
A alteração dos sonhos também aconteceu comigo, às vezes ainda tenho alguns sonhos estranhos, mas o mais bizarro foi um em que dentro do sonho eu acordava, minha mãe virava um demônio e me matava. Eu acordei 5 vezes dentro desse sonho, quando eu acordei mesmo(fora do sonho) já nem sabia se estava dormindo ou se estava acordado. Essas são coisas normais do tratamento, principalmente no início.
Não sei qual remédio você está tomando ou quanto tempo tem de uso, mas se achar que está muito ruim quaisquer dos efeitos colaterais, eu sugiro que converse com seu médico sobre uma possível troca de medicação, mas não tenha medo, sei que é difícil para nós que temos síndrome do pânico pensar em não ter medo, mas é o único caminho. Nossa doença fica matutando coisas na nossa mente e sofremos sem ter motivos. Agora mesmo eu comi camarão, por algum motivo me veio um medo gigantesco de ter alergia, aí começo a achar que minha garganta está inchando, e por aí vai… Quanto mais medo, mais paranoia, quanto mais paranoia pior a gente acaba, é o ciclo vicioso do pânico.
Rosa,
eu também tive medo de tomar remédios no começo, tanto que demorei uma semana pra começar a tomar à época. Mas é importante tomar quando estamos com problemas mentais, isso não quer dizer que vai ser para o resto da vida, é importante não se acomodar e tomar enquanto é preciso. Nunca deixe de buscar uma segunda opinião caso esteja com dúvidas.
Desejo melhoras pra você, abraço.
Elaine
Causa espécie que se abdique da própria liberdade de julgar. Ao remexer os porões da nossa alma, precisamos encontrar alguma coisa de bom. É fácil encontrar pensamentos bonitinhos que até têm alguma dose de verdade, mas são dissonantes da lógica. E há os que são lógicos, mas não são verdadeiros. Não encontram guarida e nem passam numa análise rigorosa de ajustamento à realidade. E os médicos, em sua maioria, são um exemplo acabado disso.
Não importa que tenham chegado a essa condição. A maioria, como está amplamente demonstrado por pesquisas recorrentemente divulgadas na mídia, não estudam, não pesquisam e não se reciclam. São verdadeiros embusteiros fantasiados de branco.
E como existe o folclore do jaleco, são muitos os incautos que entregam seus corpos, suas vidas para serem menos do que cobaias nas mãos desses irresponsáveis cuja inapetência coloca em risco a integridade e expõem a risco de morte muitos.
Estamos num mundo doente. Como ter um corpo são? Quem se encontra no andar de cima, confortavelmente instalado em benesses de toda sorte, deveria empreender esforços conjuntos com os vários segmentos do poder para criar mecanismos preventivos visando cuidar das pessoas.
Ninguém que está na rabeira da fila pode reclamar de falta de recursos para ter uma base sólida de visão acerca do funcionamento da sociedade. Totalmente piramidal. Identificado o seu lugar, cada um deve se municiar para evitar o menor dano possível no enfrentamento e convivência com o meio no qual está inserido.
Ressaltando-se a impossibilidade de sair dessa rinha sem escoriações. Principalmente as psicológicas. Razão pela qual muitos estudiosos apontam a mente como a parte a ser melhor trabalhada para drenar impactos. Se não houver esforço concentrado na construção desse escopo, descarrilar para a ingestão medicamentosa é um passo. Porque está provado que as drogas alopáticas realmente conseguem produzir resultados surpreendentes. Mas não sem os seus efeitos colaterais.
Temos forças a serem liberadas através do nosso intelecto. E uma delas é a disciplina. Não aceitar sob hipótese nenhuma se submeter a ninguém e a nada que cause transtorno, e que exerça pressão coercitiva para nos fazer descer degraus. É desejável reunir nossos artefatos de defesa e nos blindar com a serenidade. Porque existem coisas que podem ser mudadas. E outras que demoram muito a serem mudadas e exigem uma dose de paciência colossal. E situações irreversíveis cuja aceitação independe da nossa vontade. E insurgir-se significa desafiar a zona de tolerância do cérebro. Mas não há suficiente esclarecimento desse perigo iminente que ronda todos, em menor ou maior grau.
Elaine
Gostei muito do seu texto. Estou bem melhor, tomando os remédios. O pior já passou. Graças a Deus, a minha mãe me ajudou muito!
Cristiane,
que bom saber que melhorou com os remédios, ter um apoio nessa hora é muito bom, ainda mais de alguém tão importante como a mãe. Desejo que você continue melhorando cada vez mais.
Abraço.
Elaine
Há cerca de um ano, desde o início do meu tratamento contra o Estresse Pós Traumático pude ter consciência do quão grave é a “mera” consulta com um médico qualquer.
Alguns médicos, com suas consultas relâmpagos de 5 minutos, deram-me conta do quão sensível está a relação entre profissional e paciente.
Em minha última consulta com minha médica de saúde mental (não uso mais o termo psiquiatra) disse a ela: “Sou o objeto de estudo de caso com sucesso graças à sua dedicação profissional”.
Ainda tenho um caminho a trilhar, pois não estou 100 % ainda, mas estou convicto que só consegui chegar aqui porque fugi, como o diabo foge da cruz, de médicos que só olharam pra mim e me receitaram um vidrinho de Rivotril, sem ao menos me olhar direito.
Parabéns pelo seu texto!
Alessandro,
realmente a saúde no Brasil está uma precária,ainda mais pra quem tem transtorno mental, o que é bem complicado mesmo. Mas como eu disse, temos que buscar nossos direitos, buscar uma segunda opinião quando não nos sentirmos inseguros e fazer todo o possível pra ficarmos bem. Desejo melhoras pra você pra que logo esteja bem cem por cento.
Agradeço pelo comentário, abraço.
Elaine
Sinto-me triste por tudo o que lhe aconteceu. É possível fazer uma ideia do tamanho de seu sofrimento e o de sua família. Esses médicos devem agradecer muito por você não lhes jogar nas costas um processo por irresponsabilidade e imperícia médica. Como você diz: “Não há como ter uma mente sã num corpo doente. A medicina não pode ser tão esquartejada (dividida em compartimentos específicos) a ponto de comprometer a vida do paciente”.
O que vemos hoje é a medicina sendo compartimentada, como se o ser humano fosse robotizado. Mais do que nunca a Ciência prova-nos que somos um todo. É fato que o estudo das partes permite um maior aprimoramento, mas isso sem jamais deixar de lado o todo. Até um leigo sabe disso. Você passou por psiquiatras e até mesmo um neurologista, mas seu problema foi resolvido no pronto-socorro, com uma médica clínica geral, responsável e experiente que fez aquilo que até mesmo um estudante do primeiro ano de medicina faria: pedir um hemograma. Tenho um médico que é clínico geral e eu não o troco por muitos outros renomados em especificidades . Tiro o meu chapéu para todos os que exercem a clínica geral, pois têm um grande conhecimento do corpo como um todo.
Amiguinha, é muito bom tê-la conosco de novo! O seu depoimento abrirá os olhos de todos nós que lidamos com transtornos mentais. Não nos deixaremos ser levados apenas pelos ditos “efeitos adversos”. Iremos além, em nossos exames, sempre que acharmos que as coisas não estão caminhando como deveriam. Também não abriremos mão de nossos necessários exames anuais, pois somente assim poderemos acompanhar com confiança o tratamento de nossa mente.
Receba o meu abraço carinhoso,
Lu
Elaine
Excelente comentário, estava ansioso para ler desde que vi a Lu falar sobre ele no post dos antidepressivos. Eu sempre tive essa preocupação em relação aos sintomas, muitas vezes, não serem da mente, mas sim do corpo. Por isso, antes de começar meu tratamento psiquiátrico, eu marquei um clínico e expliquei a situação. Pedi-lhe para fazer todos os exames para eliminar outras opções que poderiam causar meus sintomas, além dos de meu transtorno mental (TAG).
Aconselho todos a fazer o mesmo. Se uma pessoa sem nossos transtornos mentais deve fazer exames de tempos em tempos, nós que os temos, devemos nos preocupar em dobro, a fim de eliminarmos outros sintomas que não os do antidepressivo. Foi realmente um erro médico que poderia ter custado sua vida. Como você tem anemia crônica, o padrão para qualquer médico seria pedir exames para checar imediatamente, após você dizer que não se sentia bem, principalmente com sintomas de fraqueza e formigamento. Você poderia pensar em um processo judicial contra os médicos que não tiveram o devido cuidado ao examiná-la, pois como disse, poderia ter custado sua vida.
Elaine, obrigado pelo alerta, tenho certeza que seu depoimento ajudará várias pessoas. Fico feliz que tudo tenha dado certo.
Lucas,
obrigada pelo comentário. Quando comecei a ter pânico também fiz todos os exames possíveis, mas na época eu realmente não tinha nada, os exames deram negativos. O problema é que o tempo passa e a imunidade baixa. No meu caso foi por causa do pânico, comecei a adoecer aos poucos, mas tudo era relacionado ao transtorno, por isso fiz esse texto. Nem sempre tudo é por causa da doença mental, o corpo também fica doente e se a gente não está bem da cabeça,fica mais suscetíveis a doenças. Temos que tomar cuidados com os “médicos fajutos” que existem por aí.
Abraço