Autoria de Lu Dias Carvalho
Eu realmente gosto de me divertir com a arte, e continuo fazendo o que gosto, mesmo que não seja o que os galeristas querem que eu faça.(…) A cultura do grafite é bem aceita no Brasil e há um monte de apoio dos projetos governamentais e sociais. (Binho)
Eu aconselharia outros grafiteiros para nunca parar de pintar na rua e também ser humildes com os novos artistas. (Binho)
No Brasil, o grafite é uma arte que educa os jovens. Em muitos lugares, ele é usado como uma força contra a criminalidade e o vandalismo. As pessoas nos apoiam agora e fazemos projetos com um grande impacto, apoiados por empresas e pelo governo. (Binho)
Binho Ribeiro, como é conhecido Fabio Luiz Santos Riberio, faz parte dos pioneiros da arte do grafite no Brasil e na América do Sul, tendo começado a grafitar em 1984, quando era ainda um garoto. Hoje é um artista respeitado por onde passa, e o seu trabalho encontra-se presente em vários Estados brasileiros e em diversas partes do planeta. Ele é tão bom na sua arte que foi convidado para ilustrar embalagens como a da Nescau, campanhas publicitárias como a da Nestlê, Nike, Ford, Brasil Telecom, entre outras. É também curador da Bienal de Graffiti Fine Art, na Galeria Nacional de Arte Brasileira (MUBE). Atualmente é também editor, curador e produtor cultural, responsável pela organização de vários eventos de arte de rua.
Segundo o artista, ele desenha desde criança, mas aprendeu técnicas de desenho e pintura na escola Cândido Portinari, aos 12 anos, quando ganhou uma bolsa de estudos. Começou também a ver grafites clássicos. Tornou-se amigo dos artistas Os Gêmeos e Speto, e saíam a pintar juntos pelas ruas. No início, desenhava personagens, mas depois aprendeu a escrever letras em 3D e num estilo mais selvagem. Ele sempre gostou de pintar animaizinhos estilizados, como carpa, tartarugas e monstros mascarado de gás. Diz que sempre trabalhou como ilustrador e artista de grafite e, que seus trabalhos comerciais são uma conquista como profissional.
Para Binho, os artistas urbanos cumprem um papel social muito importante, ao conectar a arte ao povo, pois a arte feita por eles não necessita de galerias ou museus, nem de dinheiro para se mostrar. Ela está aberta para todo tipo de pessoas, cultas ou ignorantes, crianças, jovens e idosos, uma vez que a arte urbana é popular e dá acesso a todos.
Binho produziu a revista “Graffiti” durante nove anos, oportunidade que lhe deu de interagir com vários artistas brasileiros e de outras partes do mundo. Novos projetos impediram-no de continuar com a publicação.
Fontes de pesquisa
O Mundo do Grafite/ Nicholas Ganz
http://www.conexaocultural.org/blog/2012/09/brasil-criativo-por-binho-ribeiro/
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Lu,
você teria algum exemplar da revista Graffiti? Pergunto porque pesquiso o tema e gostaria de consultá-las.
Muito obrigada e parabéns pelo post.
Ana Luísa
Não, não tenho. Tinha apenas um livro sobre o assunto, comprado na Livraria Leitura, e mesmo assim muito pobre, mas o doei a um grafiteiro. Se ainda o tivesse, estaria em suas mãos, com muito prazer. Infelizmente, há pouca coisa sobre o assunto no mercado brasileiro. Procure por um desses nomes do grafite brasileiro e tente entrar em contato com alguns deles.
Amiguinha, lamento não poder ajudá-la. Quando quiser escrever sobre o assunto e postar aqui no blog, será bem-vinda.
Abraços,
Lu
Lu,
muito obrigada pela prontidão em responder. Tem sido uma busca enigmática, mas bem prazerosa. Aos poucos vou encontrando essas raridades e entrevistando o pessoal. Tenho focado nas mulheres e tem saído cada coisa incrível. Muito obrigada pelo convite, também! Será um prazer escrever aqui.
Forte abraço,
Ana Luíza
Sou apaixonada pelo trabalho da Nina Pandolfo. Pesquisar algo que nos interessa é sempre prazeroso. Muito sucesso em seu trabalho,
Lu
Eu gostaria de ser rica para pagar este artista para enfeitar São Paulo. Parabéns Binho, que maravilha esta sua arte, Deus continue a te iluminar, você é bom demais.
Ana
Ele é realmente maravilhoso!
Fico imaginando uma cidade toda enfeitada por ele!
Abraços,
Lu
Arte é vida! E ela é infinitamente perfeita quando é feita por prazer!
Ana
É um grande prazer receber a sua visita neste espaço.
Arte é mesmo vida. Não consigo imaginar um mundo sem ela.
Grande beijo,
Lu