Arquivo da categoria: Cinema

Artigos variados sobre cinema e a análise de filmes que se tornaram clássicos.

RANKING 100 MELHORES FILMES DÉCADA / 2000

Autoria de Moacyr Praxedes

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Vários amantes do Cinema fizeram uma lista dos melhores filmes da década de 2000, dando-lhes uma nota de 1 a 10. Abaixo a lista dos 100 primeiros colocados, segundo o site Melhores Filmes:

Ranking / Filme / Diretor

1º – Fale com Ela  (Pedro Almodóvar)
2º – Cidade de Deus  (Fernando Meirelles)
3º – As Invasões Bárbaras  (Denys Arcand)
4º – A Viagem de Chihiro  (Hayao Miyazaki)
5º – O Pianista  (Roman Polanski)
6º – O Fabuloso Destino de Amélie Poulain  (Jean-Pierre Jeunet)
7º – Procurando Nemo  (Andrew Stanton)
8º – Amores Brutos  (Alejandro González Iñárritu)
9º – O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei  (Peter Jackson)
10º – Amor à Flor da Pele  (Wong Kar-Wai)
11º – As Coisas Simples da Vida  (Edward Yang)
12º – O Quarto do Filho  (Nanni Moretti)
13º – O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel  (Peter Jackson)
14º – Shrek  (Andrew Adamson)
15º – Dogville  (Lars Von Trier)
16º – Segunda-feira ao Sol  (Fernando León de Aranoa)
17º – Ninguém Pode Saber  (Hirokazu Koreeda)
18º – Amnésia  (Christopher Nolan)
19º – A Vida dos Outros  (Florian Henckel von Donnersmarck)
20º – E Sua Mãe Também  (Alfonso Cuarón)
21º – Batman – O Cavaleiro das Trevas  (Christopher Nolan)
22º – Dançando no Escuro  (Lars Von Trier)
23º – Hotel Ruanda  (Terry George)
24º – Terra de Ninguém  (Danis Tanovic)
25º – Adaptação  (Spike Jonze)
26º – Traffic  (Steven Soderbergh)
27º – Os Catadores e Eu  (Agnès Varda)
28º – Kill Bill: Vol. 1  (Quentin Tarantino)
29º – A Queda! As Últimas Horas de Hitler  (Oliver Hirschbiegel)
30º – O Senhor dos Anéis – As Duas Torres  (Peter Jackson)
31º – Crash – No Limite  (Paul Haggis)
32º – O Caminho para Casa  (Zhang Yimou)
33º – Sob a Névoa da Guerra  (Errol Morris)
34º – Tempo de Embebedar Cavalos  (Bahman Ghobadi)
35º – O Homem Urso  (Werner Herzog)
36º – Mar Adentro  (Alejandro Amenábar)
37º – Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças  (Michel Gondry)
38º – Agora ou Nunca  (Mike Leigh)
39º – Os Infiltrados  (Martin Scorsese)
40º – Adeus Lenin!  (Wolfgang Becker)
41º – A Experiência  (Oliver Hirschbiegel)
42º -O Castelo Animado  (Hayao Miyazaki)
43º – Réquiem para um Sonho  (Darren Aronofsky)
44º – Na Captura dos Friedmans  (Andrew Jarecki)
45º – Primavera, Verão, Outono, Inverno e… Primavera  (Kim Ki-duk)
46º – Contra a Parede  (Fatih Akin)
47º – Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas  (Tim Burton)
48º – Oldboy  (Park Chan-wook)
49º – O Filho da Noiva  (Juan José Campanella)
50º – Os Incríveis  (Brad Bird)
51º – Heima  (Dean DeBlois)
52º – Antes do Pôr-do-Sol  (Richard Linklater)
53º – Menina de Ouro  (Clint Eastwood)
54º – Kill Bill: Vol. 2  (Quentin Tarantino)
55º -Caché  (Michael Haneke)
56º – A Rainha  (Stephen Frears)
57º – A Festa Nunca Termina  (Michael Winterbottom)
58º – Gladiador  (Ridley Scott)
59º – Monstros S.A.  (Peter Docter)
60º – Match Point – Ponto Final  (Woody Allen)
61º – Boa Noite e Boa Sorte  (George Clooney)
62º – Munique  (Steven Spielberg)
63º – O Agente da Estação  (Thomas McCarthy)
64º – Tocando o Vazio  (Kevin Macdonald)
65º – O Gosto dos Outros  (Agnès Jaoui)
66º – Alta Fidelidade  (Stephen Frears)
67º – Cidade dos Sonhos  (David Lynch)
68º – 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias  (Cristian Mungiu)
69º – O Closet  (Francis Veber)
70º – Tartarugas Podem Voar  (Bahman Ghobadi)
71º – Onde os Fracos Não Têm Vez  (Joel Coen)
72º – Pequena Miss Sunshine  (Jonathan Dayton)
73º – Babel  (Alejandro González Iñárritu)
74º – Uma Mente Brilhante  (Ron Howard)
75º – Neste Mundo  (Michael Winterbottom)
76º – Sobre Meninos e Lobos  (Clint Eastwood)
77º – A Partida  (Yojiro Takita)
78º – Plataforma  (Jia Zhang Ke)
79º – Domingo Sangrento  (Paul Greengrass)
80º – Paradise Now  (Hany Abu-Assad)
81º – Sob a Areia  (François Ozon)
82º – O Retorno  (Andrei Zvyagintsev)
83º – A Janela da Frente  (Ferzan Ozpetek)
84º – O Operário  (Brad Anderson)
85º – Para Sempre Lilya  (Lukas Moodysson)
86º – Borat – O …  (Larry Charles)
87º – Lavoura Arcaica  (Luiz Fernando Carvalho)
88º – Sin City – A Cidade do Pecado  (Robert Rodriguez)
89º – A Melhor Juventude  (Marco Tullio Giordana)
90º – O Segredo de Brokeback Mountain  (Ang Lee)
91º – Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban  (Alfonso Cuarón)
92º – Homem-Aranha 2  (Sam Raimi)
93º – Maria Cheia de Graça  (Joshua Marston)
94º – Baran  (Majid Majidi)
95º – Encontros e Desencontros  (Sofia Coppola)
96º – Brothers  (Susanne Bier)
97º – Uma Passagem para a Vida  (Patrice Leconte)
98º – Lugares Comums  (Adolfo Aristarain)
99º – Desde Que Otar Partiu  (Julie Bertucelli)
100º – Santiago  (João Moreira Salles)

Fonte de pesquisa:
http://melhoresfilmes.com.br/decadas/2000

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RANKING 100 MELHORES FILMES DÉCADA / 90

Autoria de Moacyr Praxedes schin

Vários amantes do Cinema fizeram uma lista dos melhores filmes da década de 1990, dando-lhes uma nota de 1 a 10. Abaixo a lista dos 100 primeiros colocados, segundo o site Melhores Filmes:

Ranking / Filme / Diretor

1º – A Lista de Schindler  (Steven Spielberg)
2º – Os Bons Companheiros  (Martin Scorsese)
3º – Tempo de Violência  (Quentin Tarantino)
4º – O Silêncio dos Inocentes  (Jonathan Demme)
5º – Fargo – Uma Comédia de Erros  (Joel Coen)
6º – Tudo Sobre Minha Mãe  (Pedro Almodóvar)
7º – Tempo de Viver  (Zhang Yimou)
8º – Close Up  (Abbas Kiarostami)
9º – Um Sonho de Liberdade  (Frank Darabont)
10º – Lanternas Vermelhas  (Zhang Yimou)
11º -O Piano  (Jane Campion)
12º – O Jogador  (Robert Altman)
13º – Trainspotting, Sem Limites  (Danny Boyle)
14º – Os Imperdoáveis  (Clint Eastwood)
15º – Segredos e Mentiras  (Mike Leigh)
16º – A Fraternidade É Vermelha  (Krzysztof Kieslowski)
17º – Festa de Família  (Thomas Vinterberg)
18º – Vestígios do Dia  (James Ivory)
19º – Forrest Gump, o Contador de Histórias  (Robert Zemeckis)
20º – O Resgate do Soldado Ryan  (Steven Spielberg)
21º – Maridos e Esposas  (Woody Allen)
22º – A Dupla Vida de Veronique  (Krzysztof Kieslowski)
23º – O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final  (James Cameron)
24º – A Excêntrica Família de Antônia  (Marleen Gorris)
25º – Clube da Luta  (David Fincher)
26º – Cães de Aluguel  (Quentin Tarantino)
27º – Ondas do Destino  (Lars Von Trier)
28º – Los Angeles – Cidade Proibida  (Curtis Hanson)
29º – Quatro Casamentos e um Funeral  (Mike Newell)
30º – Traídos pelo Desejo  (Neil Jordan)
31º -Quero Ser John Malkovich  (Spike Jonze)
32º – Felicidade  (Todd Solondz)
33º – Princesa Mononoke  (Hayao Miyazaki)
34º – Razão e Sensibilidade  (Ang Lee)
35º – Barton Fink  (Joel Coen)
36º – O Carteiro e o Poeta  (Michael Radford)
37º – Amor e Sedução  (Zhang Yimou)
38º – O Paciente Inglês  (Anthony Minghella)
39º – Crumb  (Terry Zwigoff)
40º – Underground – Mentiras de Guerra  (Emir Kusturica)
41º – Os Suspeitos  (Bryan Singer)
42º – Melhor É Impossível  (James L. Brooks)
43º – Antes da Chuva  (Milcho Manchevski)
44º – Amores Expressos  (Wong Kar-Wai)
45º – Adeus Minha Concubina  (Chen Kaige)
46º – América, o Sonho de Chegar  (Gianni Amelio)
47º – Feitiço do Tempo  (Harold Ramis)
48º – O Apocalipse de um Cineasta  (Fax Bahr)
49º – Corra Lola Corra  (Tom Tykwer)
50º – Dança com Lobos  (Kevin Costner)
51º – Retorno a Howards End  (James Ivory)
52º – Os Donos da Rua  (John Singleton)
53º – Central do Brasil  (Walter Salles)
54º – O Informante  (Michael Mann)
55º – Beleza Americana  (Sam Mendes)
56º – Um Instante de Inocência  (Mohsen Makhmalbaf)
57º – Comer, Beber, Viver  (Ang Lee)
58º – Matrix  (Andy Wachowski)
59º – Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador  (Lasse Hallström)
60º – O Sonho Azul  (Tian Zhuangzhuang)
61º – Filhos da Guerra  (Agnieszka Holland)
62º – Lone Star – A Estrela Solitária  (John Sayles)
63º – Despedida em Las Vegas  (Mike Figgis)
64º – O Doce Amanhã  (Atom Egoyan)
65º – Donnie Brasco  (Mike Newell)
66º – A Brighter Summer Day  (Edward Yang)
67º – E a Vida Continua  (Abbas Kiarostami)
68º – Carlota Joaquina, Princesa do Brasil  (Carla Camurati)
69º – Basquete Blues  (Steve James)
70º – Magnólia  (Paul Thomas Anderson)
71º – O Outro Lado do Domingo  (Berit Nesheim)
72º – Kolya – Uma Lição de Amor  (Jan Sverák)
73º – O Sol Enganador  (Nikita Mikhalkov)
74º – Confiança  (Hal Hartley)
75º – A Vida É Bela  (Roberto Benigni)
76º – O Sexto Sentido  (M. Night Shyamalan)
77º – A História Real  (David Lynch)
78º – Seven – Os Sete Crimes Capitais  (David Fincher)
79º – Caráter  (Mike van Diem)
80º – Felizes Juntos  (Wong Kar-Wai)
81º – Olivier, Olivier  (Agnieszka Holland)
82º – Ring: O Chamado  (Hideo Nakata)
83º – Um Coração no Inverno  (Claude Sautet)
84º – A Bela Intrigante  (Jacques Rivette)
85º – Ladrão de Crianças  (Gianni Amelio)
86º – O Vingador do Futuro  (Paul Verhoeven)
87º – Buena Vista Social Club  (Wim Wenders)
88º – Uma Cidade Sem Passado  (Michael Verhoeven)
89º – O Poderoso Chefão 3  (Francis Ford Coppola)
90º – O Balão Branco  (Jafar Panahi)
91º – Os Últimos Passos de um Homem  (Tim Robbins)
92º – A Loucura do Rei George  (Nicholas Hytner)
93º – Dias Selvagens  (Wong Kar-Wai)
94º – Gosto de Cereja  (Abbas Kiarostami)
95º – Desconstruindo Harry  (Woody Allen)
96º – Nuvens Passageiras  (Aki Kaurismäki)
97º – Maborosi – A Luz da Ilusão  (Hirokazu Koreeda)
98º – Delicatessen  (Jean-Pierre Jeunet)
99º – Rosas Selvagens  (André Téchiné)
100º – A História de Qiu Ju  (Zhang Yimou)

Fonte de pesquisa:
http://melhoresfilmes.com.br/decadas/1990

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RANKING 100 MELHORES FILMES DÉCADA / 80

Autoria de Moacyr Praxedes

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Vários amantes do Cinema fizeram uma lista dos melhores filmes da década de 1980, dando-lhes uma nota de 1 a 10. Abaixo a lista dos 100 primeiros colocados, conforme publicação do site Melhores Filmes:

Ranking / Filme / Diretor

1º – Touro Indomável  (Martin Scorsese)
2º – Fanny & Alexander  (Ingmar Bergman)
3º – Amadeus  (Milos Forman)
4º – Ran  (Akira Kurosawa)
5º – Blade Runner, o Caçador de Andróides  (Ridley Scott)
6º – ET – O Extraterrestre  (Steven Spielberg)
7º – Era uma Vez na América  (Sergio Leone)
8º – Os Caçadores da Arca Perdida  (Steven Spielberg)
9º – Asas do Desejo  (Wim Wenders)
10º – O Decálogo  (Krzysztof Kieslowski)
11º – Shoah  (Claude Lanzmann)
12º – Gandhi  (Richard Attenborough)
13º – Guerra nas Estrelas: Episódio 5 – O Império Contra-Ataca  (Irvin Kershner)
14º – Berlin Alexanderplatz  (Rainer Werner Fassbinder)
15º – O Iluminado  (Stanley Kubrick)
16º – Tootsie  (Sydney Pollack)
17º – Platoon  (Oliver Stone)
18º – Breaker Morant  (Bruce Beresford)
19º – Jean de Florette  (Claude Berri)
20º – Hannah e Suas Irmãs  (Woody Allen)
21º – O Reencontro  (Lawrence Kasdan)
22º – A Vingança de Manon  (Claude Berri)
23º – Os Intocáveis  (Brian De Palma)
24º – Aliens – O Resgate  (James Cameron)
25º – Meu Tio na América  (Alain Resnais)
26º – O Homem Elefante  (David Lynch)
27º – A Cidade das Tristezas  (Hou Hsiao-Hsien)
28º – Adeus Meninos  (Louis Malle)
29º – Lola  (Rainer Werner Fassbinder)
30º – Crimes e Pecados  (Woody Allen)
31º – O Dinheiro  (Robert Bresson)
32º – Os Eleitos  (Philip Kaufman)
33º – O Barco – Inferno no Mar  (Wolfgang Petersen)
34º – Guerra nas Estrelas: Episódio 6 – O Retorno de Jedi  (Richard Marquand)
35º – Cinema Paradiso  (Giuseppe Tornatore)
36º – Henrique V  (Kenneth Branagh)
37º – Fitzcarraldo  (Werner Herzog)
38º – Os Gritos do Silêncio  (Roland Joffé)
39º – Meu Pé Esquerdo  (Jim Sheridan)
40º – Carruagens de Fogo  (Hugh Hudson)
41º – De Volta para o Futuro  (Robert Zemeckis)
42º – Rain Man  (Barry Levinson)
43º – Brazil – O Filme  (Terry Gilliam)
44º – A Noite de São Lourenzo  (Paolo Taviani)
45º – A Festa de Babette  (Gabriel Axel)
46º – Uma Janela para o Amor  (James Ivory)
47º – Tampopo – Os Brutos Também Comem Spaghetti  (Juzo Itami)
48º – Ligações Perigosas  (Stephen Frears)
49º – Atlantic City  (Louis Malle)
50º – Apertem os Cintos! O Piloto Sumiu  (David Zucker)
51º – Veludo Azul  (David Lynch)
52º – Duro de Matar  (John McTiernan)
53º – Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos  (Pedro Almodóvar)
54º – Pixote, a Lei do Mais Fraco  (Hector Babenco)
55º – O Fiel Camareiro  (Peter Yates)
56º – A Mocinha da Fábrica de Fósforos  (Aki Kaurismäki)
57º – Minha Vida de Cachorro  (Lasse Hallström)
58º – O Exterminador do Futuro  (James Cameron)
59º – Paisagem na Neblina  (Theo Angelopoulos)
60º – O Último Imperador  (Bernardo Bertolucci)
61º – Um Tempo para Viver, um Tempo para Morrer  (Hou Hsiao-Hsien)
62º – Um Sonho de Domingo  (Bertrand Tavernier)
63º – Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios  (Emir Kusturica)
64º – Faça a Coisa Certa  (Spike Lee)
65º – Esperança e Glória  (John Boorman)
66º – Desaparecido  (Costa-Gavras)
67º – Um Assunto de Mulheres  (Claude Chabrol)
68º – Gente como a Gente  (Robert Redford)
69º – A Rosa Púrpura do Cairo  (Woody Allen)
70º – Pelle, o Conquistador  (Bille August)
71º – Gallipoli  (Peter Weir)
72º – Danton, o Processo da Revolução  (Andrzej Wajda)
73º – Meu Vizinho Totoro  (Hayao Miyazaki)
74º – Daunbailó  (Jim Jarmusch)
75º – Momento Inesquecível  (Bill Forsyth)
76º – Nascido para Matar  (Stanley Kubrick)
77º – Hotel Terminus  (Marcel Ophüls)
78º – Caçada na Noite  (John Mackenzie)
79º – O Raio Verde  (Eric Rohmer)
80º – The Times of Harvey Milk  (Rob Epstein)
81º – Entre Nous  (Diane Kurys)
82º – A Escolha de Sofia  (Alan J. Pakula)
83º – O Último Metrô  (François Truffaut)
84º – Na Linha da Morte  (Errol Morris)
85º – Asas da Liberdade  (Alan Parker)
86º – Salaam Bombay!  (Mira Nair)
87º – Por Volta da Meia-Noite  (Bertrand Tavernier)
88º – Harry & Sally – Feitos um para o Outro  (Rob Reiner)
89º – Jornada nas Estrelas II – A Ira de Kahn  (Nicholas Meyer)
90º – Kagemusha, a Sombra do Samurai  (Akira Kurosawa)
91º – Um Peixe Chamado Wanda  (Charles Crichton)
92º – Sans Soleil  (Chris Marker)
93º – A Testemunha  (Peter Weir)
94º – Gêmeos, Mórbida Semelhança  (David Cronenberg)
95º – El Norte  (Gregory Nava)
96º – Conduzindo Miss Daisy  (Bruce Beresford)
97º – Poltergeist  (Tobe Hooper)
98º – A Vida e Nada Mais  (Bertrand Tavernier)
99º – Stop Making Sense  (Jonathan Demme)
100º – Onde É a Casa do Meu Amigo?  (Abbas Kiarostami)

Fonte de pesquisa:
http://melhoresfilmes.com.br/decadas/1980

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Filme – CLUBE DA LUTA

Autoria de Lu Dias Carvalho

LUTA Somos subprodutos de obsessão por um estilo de vida. (Tyler)

Tyler pode lidar com os conceitos das nossas vidas num modo idealista, mas não tem nada a ver com os compromissos da vida real tal como o homem moderno os conhece. O que se traduz em: Você não é necessário para grande parte das coisas que se passam. Está construído, só precisa funcionar agora.”(David Fincher)

 Clube da Luta é uma metáfora para a necessidade de abater as muralhas que colocamos à nossa volta e simplesmente arriscar, para que pela primeira vez possamos experimentar a dor. (Brad Pitt)

Penso que há um mecanismo de autodefesa que afasta a minha geração de ter qualquer conexão ou compromisso honesto e real com os nossos sentimentos verdadeiros. Estamos a torcer por equipes da bola, mas não entramos no campo para jogar. Estamos tão preocupados com fracassos e sucessos – como se estas duas coisas fossem tudo o que nos irão resumir no final. (Brad Pitt)

O filme Clube da Luta (1999), gênero drama, que tem por base o romance homônimo do escritor Chuck Palaniuk, é uma obra do diretor americano David Fincher. O final do livro difere do roteiro que foi reescrito cinco vezes, num período de um ano.

O narrador (Edward Norton) é um personagem que não tem nome, presente em todo o filme. Trata-se de uma pessoa de classe média, que trabalha como um investigador de seguros de uma montadora de automóveis. Mesmo vivendo em um bom apartamento e se vestindo bem, mostra-se frustrado com a vida que tem, possivelmente seja esse o motivo de sua insônia crônica. Ao procurar um médico, esse o aconselha a buscar grupos de ajuda terapêutica, compostos por pessoas com as mais diversas doenças, nos quais ele se passa também por doente. Através desse contato, consegue dormir, ficando viciado nesse tipo de ajuda. Numa dessas reuniões, em meio a tantos sofredores, o narrador fica conhecendo Marla Singer (Helena Bonham), uma mulher devassa, viciada em drogas e com tendências suicidas.

O contato do misterioso narrador com Tyler Durden (Brad Pitt), um vendedor de sabonetes, dá-se através de uma viagem de avião. Seu futuro amigo é bonitão, expansivo e carismático, qualidades que lhe faltam. Esse primeiro encontro parece não passar de uma mera casualidade, porém, ao voltar da viagem, o obscuro personagem tem a ingrata surpresa de encontrar seu apartamento destruído por uma explosão. Desnorteado, opta por ligar para Tyler, de quem recebera um cartão de visitas. Os dois encontram-se num bar. O narrador é convidado a morar na casa de seu novo amigo, um casarão danificado, que por pouco se mantém de pé. E ali descobrem algo em comum: botar para fora a inquietação e a belicosidade que carregam em si através de lutas corpo a corpo, dando vida ao Clube da Luta, onde os sócios, na tentativa de preencher o vazio que carregam, batem e apanham sem que haja limites para a violência.

O Clube da Luta que começa apenas com o narrador e Tyler, ainda que obscuramente, vai ganhando cada vez mais fama e atraindo seguidores. O porão já não mais comporta o número de adeptos do esporte. Tyler então passa a ensinar táticas de violência: explodir lojas, quebrar carros, puxar uma briga, etc. As coisas começam a tomar um novo rumo e o Clube da Luta vai se transformando numa organização terrorista, contrária à sociedade de consumo, que culmina com o Projeto Caos, que é a desordem e a selvageria disseminadas por todo o país.

 O mais interessante é que o narrador e Tyler parecem ser a mesma pessoa. Ao explicar como será a destruição de alguns prédios, o narrador diz: “Sei disso porque Tyler sabe.”. Em outro momento ele comenta: “Às vezes, Tyler fala por mim.”. Nos seus contatos com Marla também fica implícito que narrador e Tyler são a mesma pessoa. O final do filme fica ao encargo dos leitores, agora que foram repassadas algumas dicas.

A raiva e a confusão vivenciadas pelo narrador pode ter feito com que ele criasse uma segunda identidade? Seria Tyler o seu ideal de homem, totalmente o oposto de si mesmo? Teria Tyler Durden originado-se do próprio narrador, sendo projetado mentalmente? O Clube de Luta seria uma maneira de ele se sentir poderoso?…

Curiosidades:

  • Após o término do filme, a Fox não aprovou a produção em razão do excesso de brutalidade, já esperando um fiasco nas bilheterias. Até os críticos, em sua maioria, presentes no Festival de Cinema de Veneza, onde o filme foi lançado, abismaram-se com tanta violência.
  •  O fato é que, como previam os executivos da Fox, o filme não teve muito sucesso nas bilheterias, mas tornou-se um sucesso ao ser lançado em DVD, e passou a ser muito estudado nos meios acadêmicos.
  •  O filme pode ter influenciado, nos EUA, o universitário Luxe Helder que colocou diversas bombas em caixas de correio e, no Brasil, o estudante de medicina Mateus da Costa Meira que, durante a exibição do filme em um cinema paulista, atirou nos telespectadores, matando três deles.
  • A sequência dos créditos de abertura que representa a rede de neurônios do cérebro foi desenhada com a ajuda de uma ilustradora especializada em temas médicos.
  • Um membro do clube cumprimenta o narrador como se ele fosse Tyler. Marla também acha que ele é Tyler.
  • Tyler explica ao narrador que eles são personalidades dissociadas dentro do mesmo corpo.
  • Tyler controla o corpo do narrador quando esse está dormindo.
  • Palavras de Tyler ao narrador: “Você precisa esquecer o que você pensa que sabe sobre a vida, amizade e, especialmente, sobre eu e você.”.

 Fontes de pesquisa:
Cinemateca Veja/ Abril Cultural
Wikipédia

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O CINEMA SEGUNDO ROGER EBERT

Autoria de Lu Dias Carvalho re

O cinema é, entre todas as artes, aquela que tem o maior poder de empatia, e bons filmes farão de nós seres melhores. (Roger Ebert)

Um grande filme é aquele que eu considero impossível não querer rever. ( Derek Malcolm, crítico britânico)

Na introdução de seus livros A Magia do Cinema (2002) e Grandes Filmes, Roger Ebert (2005), um dos mais consagrados críticos de cinema, que nos deixou agora em 2013, revela-nos algumas verdades sobre a sétima arte nos últimos anos, em seu país, EUA, mas que também podem ser aplicadas em muitos outros países:

  1. Não existe uma lista de “Os Melhores Filmes” mas de “Bons Filmes”, sem ordem de classificação, levando em conta suas qualidades artísticas, o papel histórico, a influência, etc.
  2. As produções atuais têm como objetivo atingir grandes bilheterias, nivelando por baixo.
  3. A indústria de Hollywood está voltada para o mercado, onde o que importa é a arrecadação conseguida pelo filme.
  4. Os filmes em preto e branco (p&b) têm muito mais a oferecer ao espectador do que os filmes a cores.
  5. O interesse da mídia está muito mais voltado para os mexericos sobre a vida dos atores, bastidores e faturamento da película, do que para o conteúdo do filme.
  6. Com a morte dos cineclubes, os filmes clássicos sumiram, relativamente, do mercado.
  7. O vídeo doméstico foi uma dádiva para os amantes do cinema, que passaram a ter uma grande oportunidade de conhecer os grandes clássicos do cinema, embora a imensa maioria das locadoras prefira trabalhar sempre com “os mais recentes” e os ditos “campeões de bilheteria”.
  8. A nova especialidade de Hollywood é fazer filmes de categoria B com orçamento de filme de categoria A.
  9. O público, nos últimos tempos, é assediado por sons e movimentos, tomadas rápidas, de modo que os efeitos especiais substituem ou desviam a atenção do tema e da sua performance.
  10. Quando vemos uma série de bons filmes, nossas tendências e estilos despontam naturalmente.
  11. A maioria dos grandes filmes mostram o estilo, o tom e a visão dos seus idealizadores.
  12. Com os DVDs, as cópias dos clássicos, na maioria das vezes, têm ficado muito bem restauradas.
  13. O DVD tem sido de valor incalculável para os amantes do cinema, produzindo cópias de tamanha qualidade, que o filme parece ganhar vida diante de nossos olhos.
  14. Um filme torna-se um clássico por diferentes motivos ou sob diferentes formas.
  15. Filmes ditos “populares” também podem fazer parte dos “grandes filmes”, a exemplo de Tubarão, Os Caçadores da Arca Perdida, Antes Só que Mal Acompanhado, Rififi, etc.

Fontes de pesquisa:
A Magia do Cinema/ Roger Ebert
Grandes Filmes/ Roger Ebert

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Filme – TOURO INDOMÁVEL

Autoria de Lu Dias Carvalho

tiÉ uma história brutal, mas retrato uma brutalidade que pode acontecer não só nos ringues comas também em qualquer lugar: um quarto ou em um escritório. (Martin Scorsese)

Touro Indomável não é um filme sobre boxe, mas sobre um homem com um ciúme paralisante e insegurança sexual, que quem ser castigado sobre o ringue serve como punição, penitência e remissão. Para Jake LaMotta, o que ocorre durante uma luta não é controlado por táticas, mas pelos seus medos e impulsos. (Roger Ebert)

Touro Indomável (1980), em preto e branco, obra do cineasta estadunidense Martin Scorsese, faz parte da listagem dos filmes imperdíveis, sendo também responsável por dar a seu ator principal, Robert De Niro, o Oscar de melhor ator.

O filme inicia-se com uma cena passada em 1964. Jake LaMotta (Robert De Niro), um ex-pugilista, prepara um número de comédia minutos antes de entrar em cena. Nesse instante, porém, uma imagem em flashback leva-o de volta para 1941, 23 anos antes, quando se passa a história narrada. O espectador então é introduzido na história de vida do verdadeiro Jake LaMotta, um ex-boxeador norte-americano, cujo verdadeiro nome era Giacobe LaMotta.

A carreira de Jake é cada vez mais promissora. Seu irmão e companheiro de treinos, Joey (Joe Pescil), é seu agente. Embora muito unidos, Jake evita o contato com os seus amigos da máfia. Salvy (Frank Vincente), um deles, deseja que Jake aceite a tutela do seu chefe mafioso Tommy Como (Nicholas Colasanto), alegando que sua carreira daria um grande salto.

Jake vive com sua mulher no Bronx, em Nova York. Os dois discutem agressivamente e são apartados por Joey, que leva o irmão pugilista até uma piscina pública do bairro onde vivem. No local, Jake fica conhecendo uma garota de 15 anos, Vicki (Cathy Moriarty), com quem fica tão deslumbrado, a ponto de convencer seu irmão a armar um encontro entre eles.

Em um espaço de dois anos, Jake luta duas vezes com o famoso Sugar Ray Robinson, ganhando a primeira luta e perdendo a segunda, em mais um resultado questionável.

Para mostrar a passagem do tempo na vida de Jake, num período que vai de 1944 a 1947, o direto Martin Scorsese lança mão de filmes caseiros, únicas imagens coloridas do filme: a separação de Jake de sua primeira mulher, seu casamento com Vicki e as muitas vitórias conquistadas no ringue. Paralelamente aos acontecimentos, a máfia continua assediando Jake para dirigir sua carreira.

A próxima luta será com Tony Janiro, mas Vicki desperta a ira de Jake ao elogiar, ingenuamente, a beleza de seu adversário. O elogio da mulher traz consequências para a luta, pois Jake é um homem inseguro e hostil, dono de um ciúme paranoico e autodestrutivo, que tenta resolver no ringue todas as suas turbulências pessoais. O fato é que, num ímpeto de violência, como se quisesse vingar o elogio de Vicki, Jake esmaga o rosto de Tony Janiro. Depois de transformar o rosto do adversário numa massa sanguinolenta, Jake não olha para seu adversário, mas para os olhos de Vicki, como uma mensagem direta do que é capaz de fazer, caso ela o traia.  É quando passa a ser chamado pela mídia de Touro Indomável.

Fica claro para o espectador que o que estimula Jake LaMotta não é o boxe, que serve apenas de catalizador, mas o ciúme doentio que tem pela mulher e seu horror à sexualidade. É possível ver, durante o transcorrer do filme, como ele se tortura só de imaginar que Vicki possa traí-lo. Tudo o que ela diz ou faz é analisado minuciosamente pelo marido obcecado. Embora ela nunca tenha sido pega numa traição, ele a agride fisicamente, como se suas suspeitas lhe dessem o aval para a violência.

Vicki passa a ser vigiada pelo irmão do marido, enquanto ele treina para competir pelo título dos pesos médios. Joey, então, encontra-a em um clube noturno, acompanhada pelo mafioso Salvy. Ela recebe uma forte reprimenda, enquanto seu acompanhante leva uma surra. Contudo, Tommy Como, o chefão mafioso, obriga os dois rapazes a fazerem as pazes, enquanto volta a falar sobre a carreira de Jake, que não toma conhecimento da causa da briga.

Joey leva um recado ao irmão: se quiser ganhar o título almejado, precisará perder uma luta antes. Proposta aceita por Jake. Depois, revolta-se por ter aceitado a proposta dos mafiosos. Seu temperamento torna-se ainda mais agressivo e, por pouco, não é eliminado do esporte. Ao vencer Marcel Cerdan conquista o título mundial que tanto desejava.

Passados três anos, e ainda no auge da fama, Jake questiona seu irmão sobre a briga no passado com o mafioso Salvy. Joey nada lhe diz, o que deixa Jake nervoso. Ao lhe perguntar se ele havia transado com sua mulher, Joey, chateado, vira-lhe as costas e sai. Mas ao confrontar Vicki, indignada, ela confirma com sarcasmo as suspeitas do marido, sem imaginar as consequências. Jake sai em busca do irmão. Vichi tenta impedi-lo, mas é agredida. Jake ataca brutalmente o irmão, rompendo a grande amizade que os unira por tanto tempo.

Após tais acontecimentos, Jake fica depressivo e acaba perdendo o título para Sugar Ray. Fora de forma, aposenta-se dois anos depois e torna-se gerente de um clube noturno que leva o seu nome. Gordo e careca, entrega-se às farras noturnas e pede o divórcio à mulher que tanto dizia amar: Vicki. Sua situação piora quando é acusado de servir bebida alcoólica para menores e de oferecer moças a seus clientes, ao trabalhar como mestre de cerimônia num clube de “streap-tease”. É preso, pois não tem dinheiro para pagar a fiança que lhe permitiria responder em liberdade. Após ser solto, encontra seu irmão Joey na rua e tenta uma reconciliação.

A partir daí, o filme retorna à sequência inicial, quando Jake está se preparando para entrar no palco, recitando o diálogo acontecido entre Marlon Brando e o irmão no filme Sindicato de Ladrões: “Eu poderia ter sido um competidor…”.

Curiosidades sobre o filme

  • Robert De Niro foi visitar Scorsese no hospital (internado em virtude das drogas) e atirou o livro autobiográfico de Jake LaMotta nele e disse: “Eu acho que temos que fazê-lo.”. O filme transformou-se na terapia e no renascimento do cineasta Martin Scorsese.
  • As filmagens foram atrasadas em três meses para que Robert De Niro engordasse quase 30 quilos para enfrentar a fase decadente de Jack.
  • Touro Indomável figura em inúmeras listas dos dez melhores filmes de todos os tempos.
  • A crítica especializada espantou-se com a crueza das lutas e com a violência doméstica registrada por Martin Scorsese. A palavra “fuck” foi repetida 114 vezes. Algumas publicações chegaram a sugerir que a fita não fosse distribuída.
  • Touro Indomável recebeu oito indicações ao Oscar.
  • No final dos anos 1980, Touro Indomável já despontava como o melhor filme da década em enquetes de cineastas e críticos. Hoje é tema de estudo em qualquer universidade de cinema.
  • Robert De Niro treinou boxe durante um ano com Jake LaMotta (boxeador que deu origem ao filme).
  • O verdadeiro Jake LaMotta aparece como assistente do protagonista na luta final, contra Sugar Ray Robinson.
  • A narração televisiva da luta final entre Jake LaMotta e Sugar Ray no filme trata-se da transmissão original em 1951.
  • Scorsese e De Niro gastaram acerca de seis anos e muitas versões de roteiro até encontrar a história certa.
  • De Niro não aceitou usar próteses para simular a gordura que viria a ter após entrar em decadência. Ele preferiu se transformar fisicamente, tendo a filmagem que ser interrompida durante 3 meses.
  • Melões e tomates sendo esmagados fizeram parte dos efeitos sonoros.
  • Sons de animais (elefantes, cavalos…) foram misturados ao barulho da plateia para acentuar a selvageria das lutas.
  • O raspar de gelo seco em vidro ajudou a realçar o som dos gritos da plateia.
  • Esponjas escondidas dentro das luvas e minúsculos tubos nos cabelos dos boxeadores, simulam esguichar suor e sangue.
  • Muitas vezes, no filme, o som é substituído pelo silêncio absoluto.
  • O filme foi rodado em preto e branco para não mostrar todo aquele sangue em tecnicolor.
  • Os duelos de Jake LaMotta com Sugar Ray Robinson viraram lenda nos anos de 1940.

Cenas de impacto

  • A cena em que Jake ajusta a televisão e acusa seu irmão Joey de traí-lo com sua mulher.
  • A esponja, banhada de sangue, que o assistente passa nas costas do lutador nos intervalos da luta.O sangue presente na corda do ringue.
  • As chamas espalhadas ao redor do ringue para criar o efeito esfumaçado e trêmulo, quando Nike perde o título.
  • Jake preso, em grande desespero, gritando: “Por quê? Por quê? Por quê?”
  • O reencontro entre os irmãos, num estacionamento, quando Jake abraça Joey carinhosamente.

Roger Ebert, um dos mais prestigiados críticos de cinema, resume o filme numa bela análise:

Touro Indomável é o mais doloroso e angustiante retrato do ciúme no cinema – um Otelo dos nossos tempos. É o melhor filme que eu já vi sobre baixa autoestima, inadequação sexual e o medo que faz alguns homens abusarem das mulheres. O boxe é a arena, não o motivo. LaMotta ficou famoso por nunca ter sido nocauteado sobre o ringue. Há cenas em que ele está passivamente parado, as mãos para os lados, permitindo que o inimigo o golpeasse. Mas nós intuímos que ele nunca caiu. Ele se machucava demais para permitir que a dor parasse.

Fontes de pesquisa:
Cinemateca Veja/ Abril Coleções
A Magia do Cinema/ Roger Ebert

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