Arquivo da categoria: Crônicas

Abrangem os mais diversos assuntos.

CORONAVÍRUS – ALCANCE DA PANDEMIA (II)

Átila Iamarino

As pessoas morrem pela doença e pelo colapso do sistema de saúde. Não têm leitos suficientes, não têm ambulâncias. (Átila Iamarino)

Todo mundo vai ter que usar máscara por uns bons meses. A indústria tem que se adequar. (Átila Iamarino)

Gabriel Valery, RBA O atual cenário de pandemia de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus restabelece a importância da ciência e da informação responsável como principais ferramentas para reduzir ao máximo os danos sociais e econômicos que ela causará. A conclusão é do biólogo e pós-doutor em microbiologia Átila Iamarino.

Átila tem experiência acadêmica em estudos de relevância internacional com epidemias como de Ebola e Zika. Ao analisar cenários para o novo coronavírus, o cientista não hesita em reafirmar a seriedade da situação. “As pessoas morrem pela doença e pelo colapso do sistema de saúde. Não têm leitos suficientes, não têm ambulâncias. É uma doença que hospitaliza muitas pessoas”, disse.

Alguns fatores amplificam a gravidade da pandemia. A dispersão do vírus é muito rápida; pessoas assintomáticas transmitem a doença antes de saberem ser portadoras. Outro fator é a novidade; diferente de vírus sazonais da gripe, as pessoas não possuem anticorpos para vírus semelhantes. “A gripe se espalha em uma população que já teve gripe. O H1N1, de 2019, não infectou muitos idosos, porque eles já tiveram gripes que os deixaram imunes”, explicou.

Átila prosseguiu com o dado de que a covid-19 mata de dez a 20 vezes mais do que a gripe comum, e também infecta em tal proporção. “Isso satura o sistema de saúde. Ela consegue fazer isso em poucos dias, é muito mais preocupante. Ela afeta idosos. Pegou de surpresa. O vírus da covid tem uma afinidade maior pelas vias respiratórias superiores, ele transmite mais pela tosse e espirro.”

Por diversas vezes durante o programa, Átila afirmou que o mundo deve mudar após a pandemia. No curto, médio e longo prazo. As alterações passam desde o trato à ciência e prevenção, a até novas relações de trabalho. “De imediato, até tomarmos a vacina, teremos que tomar precauções. Nesse meio tempo, as pessoas vão mudar. Tem pais e mães convivendo mais com os filhos. Convivemos com um problema de alguém do interior da China. O mundo vai ser mais diferente, mas espero que seja mais unido”, disse.

Mais adiante, após o fim do pico de contágio, a preocupação com o retorno da pandemia deve ser de grande relevância. “Todo mundo vai ter que usar máscara por uns bons meses. A indústria tem que se adequar.” Agora, na ascensão do novo coronavírus, os equipamentos devem ser direcionados, na sua totalidade, aos profissionais da saúde, defende Átila. Mas, de acordo com a possibilidade, todos deverão adotar o hábito de usar máscaras.

Já sobre o mundo do trabalho, Átila defende uma mudança de postura em relação ao tratamento dos cidadãos. “Não tem como retomar o que existia antes. Precisamos nos adequar a uma nova economia e ao trabalho remoto”, disse, em uma defesa do conhecido home office.

As relações afetivas tendem a seguir o mesmo caminho. A tecnologia de comunicação deve passar a ter, cada vez mais, o objetivo de aproximar. “Mesmo virtual, espero uma constância maior (dos relacionamentos). Tem muita gente descobrindo que poderia trabalhar em casa. Ensino à distância pode ser mais aplicado. Espero que renovemos a esperança na ciência e na mídia. Estamos redescobrindo a real importância disso, de saber do vizinho.”

Views: 0

CORONAVÍRUS X QUARENTENAS (III)

Átila Iamarino

Os estados que estão mantendo as pessoas circulando menos, que têm comércio parado, circulação fechada e estão construindo leitos estão indo bem. Uma ou duas semanas mais pra frente poderiam representar dezenas de milhares de mortos que não precisavam morrer. (Átila Iamarino)

Gabriel Valery, RBA O atual cenário de pandemia de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus restabelece a importância da ciência e da informação responsável como principais ferramentas para reduzir ao máximo os danos sociais e econômicos que ela causará. A conclusão é do biólogo e pós-doutor em microbiologia Átila Iamarino.

O Brasil está apenas no início da curva de crescimento de casos de covid-19. Tal fato é reconhecido pelo Ministério da Saúde e toda a comunidade científica. De acordo com dados do governo, no final de abril, o sistema de saúde pode entrar em colapso. Diante de tal cenário, Átila não hesita em defender medidas de isolamento social e de intensas quarentenas em grandes epicentros de disseminação do novo coronavírus.

Existe uma grande oportunidade para o Brasil que vem com uma imensa contradição. Como o país foi afetado semanas após os surtos em outros países como Itália, Espanha e Estados Unidos, existe a oportunidade para o poder público diminuir o número de mortes. Essa é a oportunidade. Já a contradição é o posicionamento do presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro (sem partido), que insiste em desprezar as recomendações de todas as autoridades de saúde, além de ir contra todos os líderes mundiais. O extremista defende que o vírus não passa de uma “gripezinha” e que a sociedade não precisa de grandes cuidados.

A realidade aponta para o sentido oposto. As mortes virão aos montes. “Vai ser um trauma coletivo bem grande”, defende Átila. O alento vem do posicionamento dos governos locais. À revelia do presidente, governadores estão seguindo as orientações das autoridades de Saúde e já tomaram atitudes importantes. “Os estados que estão mantendo as pessoas circulando menos, que têm comércio parado, circulação fechada e estão construindo leitos estão indo bem”, disse, ao citar os exemplos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais que adotaram quarentenas em massa.

Tais ações de estímulo ao isolamento social fazem grande diferença no ciclo de contágio do novo coronavírus. A grande vantagem é dar tempo para que o sistema de saúde acomode os doentes. Átila lembra que, mesmo a letalidade do covid-19 parecendo pequena, em torno de 2% dos infectados, a taxa de hospitalização é extremamente alta, por volta de 15%. Isso, somado à velocidade em que o vírus contagia mais e mais pessoas, tem provocado colapsos e caos em diferentes países.

“Todos os países estão fazendo alguma coisa. É uma questão de tempo. O tempo é daqui para agosto. Mais do que o teto de mortes, que pode ser um desastre, o intervalo para agir é curto. É urgente e isso dá ânsia para avisar. Felizmente, a maioria dos Estados aderiu à quarentena ou reduziram a circulação. Uma ou duas semanas mais pra frente poderiam representar dezenas de milhares de mortos que não precisavam morrer”, disse Atila.

Views: 0

CORONAVÍRUS X DESINFORMAÇÃO (IV)

Átila Iamarino

Quem nega o aquecimento global vai ver os efeitos em 30 anos. Os afetados não serão eles. Quem não vacina os filhos, provoca um surto dez anos depois. Com a covid-19, a consequência virá rapidamente. Quem está negando, só tem que esperar. A situação vai mudar para pior em duas ou três semanas. (Átila Iamarino)

Gabriel Valery, RBA O atual cenário de pandemia de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus restabelece a importância da ciência e da informação responsável como principais ferramentas para reduzir ao máximo os danos sociais e econômicos que ela causará. A conclusão é do biólogo e pós-doutor em microbiologia Átila Iamarino.

Questionado sobre aqueles que seguem o presidente e desprezam o potencial da pandemia do novo coronavírus, Átila responde que isso é uma questão de tempo. “Tudo é uma questão de tempo. Embora a letalidade seja mais alta entre idosos, o índice de internações é alto em outras faixas etárias. É um risco para muitas pessoas. Hipertensos com 30 anos que não teriam porque morrer. Crianças que fizeram transplante, asmáticos. Eles têm mais chances de morrer do que com uma gripe normal”, disse.

“É um risco muito grande para muitas pessoas (…) Existem os dois lados: os que não aceitam que a realidade mudou (é um deles). Têm pessoas que querem voltar ao que tínhamos antes”, disse, citando grupos conservadores, que resistem às mudanças de conjuntura e exaltam o passado. Entretanto, prevê que a posição de conservadores em relação ao vírus tende a sofrer com o abalo da realidade. “Quem nega o aquecimento global vai ver os efeitos em 30 anos. Os afetados não serão eles. Quem não vacina os filhos, provoca um surto dez anos depois. Com a covid-19, a consequência virá rapidamente. Quem está negando, só tem que esperar. A situação vai mudar em duas ou três semanas”, afirmou.

Views: 0

CORONAVÍRUS E CIÊNCIA DO FUTURO (V)

Átila Iamarino

Temos duas ferramentas que estavam em descrédito. É bom renovar a confiança. A imprensa, que vem sendo atacada, é de extrema importância, é confiável ter gente competente que apura informação. A outra é a ciência. Seja histórica, para reconstruir e construir cenários, ou para prever, como a biologia. (Átila Iamarino)

Um amigo meu, aluno de doutorado, super qualificado para fazer pesquisa, descobriu que sua bolsa foi cortada recentemente. A pessoa mais qualificada agora para fazer testes perdeu a bolsa. Estamos reféns de agentes de fora. (Átila Iamarino)

Vemos um desprezo pelas ciências humanas. Elas que poderiam mostrar aonde ações deveriam ser aplicadas. O melhor cenário é renovar o respeito. (Átila Iamarino)

Gabriel Valery, RBA O atual cenário de pandemia de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus restabelece a importância da ciência e da informação responsável como principais ferramentas para reduzir ao máximo os danos sociais e econômicos que ela causará. A conclusão é do biólogo e pós-doutor em microbiologia Átila Iamarino.

Átila fez grandes críticas aos investimentos públicos em ciência e tecnologia. Para o cientista, para além do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), verbas neste setor são essenciais para a manutenção da vida. Entretanto, são fáceis de ser ignoradas. “É fácil descartar a ciência e não ver os efeitos a longo prazo”, disse.

Cenários de grandes pandemias foram previstas por cientistas. “Não foi por falta de aviso”, provocou Atila. E, especialmente para o Brasil, o acadêmico lembra que “não falta material humano. Falta infraestrutura”. “Um amigo meu, aluno de doutorado, super qualificado para fazer pesquisa, descobriu que sua bolsa foi cortada recentemente. A pessoa mais qualificada agora para fazer testes perdeu a bolsa. Estamos reféns de agentes de fora”, completou.

“China, Alemanha, Coreia do Sul produzem reagentes para fazer testes. Agora pagamos o preço”, disse, ao citar países que adotaram estratégias eficazes de combate ao vírus. Tal estratégia não é segredo: “testes, testes e mais testes”, nas palavras do diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.

Atila reforça o alerta: “Faltam ações. Quem trabalha com epidemiologia já fala que são possíveis epidemias sérias. Torço para que este seja um preparo. Não é a pior epidemia possível. Podemos ter epidemias que cheguem aos números de hoje em um mês. É uma possibilidade concreta”.

Para evitar tragédias futuras, investimento pesado em ciência e tecnologia. Mas também reconhecimento e verbas para amplos setores, defende Átila. “Vemos um desprezo pelas ciências humanas. Elas que poderiam mostrar aonde ações deveriam ser aplicadas. O melhor cenário é renovar o respeito”, completou.

Views: 0

CORONA-19 — PRIMEIRO A VIDA OU A ECONOMIA?

Entrevista com Monica Bolle

As injustiças com as quais a gente convive não são sustentáveis no médio e longo prazo e deixam as economias extremamente vulneráveis quando a gente tem um choque como esse, causado por um vírus. A gente caminha para sistemas mais justos. (Monica de Bolle)

Vamos vencer o coranavírus com sabedoria e respeito à vida humana (Francisca Pereira da Rocha Seixas)

A economista e professora da Universidade Johns Hopkins em Washington, Estados Unidos, Monica de Bolle conversou com a TV 247 sobre a crise financeira mundial causada pela pandemia do novo coronavírus. Ela enviou um recado aos empresários brasileiros que insistem em afirmar que a crise da economia do País será mais grave que o próprio vírus. 

O dono da Havan, Luciano Hang, do Madero, Junior Durski, o diretor do Giraffas, Alexandre Guerra, e o empresário Roberto Justus, além de Jair Bolsonaro, já defenderam que o Brasil não pare por conta do coronavírus por acreditarem que a crise econômica trará mais danos ao País do que a pandemia em si. Monica de Bolle desmontou este argumento e esclareceu que, caso a pandemia seja tratada com descaso, os brasileiros terão que reconstruir o país como um todo, e não só a economia.

“Esse argumento não tem base científica nenhuma. Vou passar um recado bem duro aqui para os empresários que pensam isso: vocês estão brincando com o colapso dos países ao dizer uma coisa dessas, vocês não estão brincando com o colapso da economia, vocês estão brincando com o colapso de um país. O que acontece se uma epidemia foge de controle e mata tanta gente quanto essa mata, sobretudo com a sobrecarga do sistema de saúde, o que acontece é: colapso social, colapso político e colapso econômico, que tal? Isso a gente não sabe reconstruir. A gente sabe reconstruir a saída de uma epidemia se as medidas sanitárias que tiverem sido adotadas estiverem no lugar, mesmo que isso cause um quadro de depressão econômica a gente sabe reconstruir uma economia depois de um quadro de depressão econômica, mas a gente não sabe reconstruir um país depois de um colapso generalizado, que é o que acontece se vocês deixarem a epidemia correr solta”.

Monica disse que espera que o Brasil saia da crise com menos descrença na ciência e sabendo da importância do fortalecimento do multilateralismo. “Aqueles governantes e aquelas pessoas que hoje são anticiência, antieducação, terraplanistas de vários tipos, esses aí eu espero que sumam do mapa depois que essa epidemia acabar. A outra coisa é o renascimento do multilateralismo. Eu acho que uma das coisas que a gente vai ver na saída dessa crise, por necessidade, porque os países têm que trabalhar juntos, não têm alternativa, vai haver eu acho uma refundação do multilateralismo com bases diferentes daquelas que foram firmadas no pós-guerra”, disse, lembrando que foi o que ocorreu também após a Segunda Guerra Mundial.

Questionada sobre a necessidade de cortar salários dos servidores, a economista disse que não é a hora de discutir redução de salários e classificou como “desmiolado” quem coloca este tema em pauta. Ela pontuou que quando for preciso discutir cortes salariais, é necessário discutir primeiramente os cortes em supersalários.

Para a professora, os governadores brasileiros estão corretos em trabalhar em conjunto e sem dependerem do governo federal. A economista falou também que o ministro da Economia, Paulo Guedes, está isolado. “O Paulo Guedes já colocou um cordão de isolamento em torno dele próprio. Hoje, se por acaso for aprovada a medida da renda básica emergencial, ela derruba completamente os planos que o Paulo Guedes tinha desenhado anteriormente. Já é um sinal do Congresso Nacional trabalhando para o país em vez de ficar aí dependendo de um Executivo que não faz nada”.

Ela também ressaltou que o Brasil não vai quebrar com a crise por conta da dívida pública. “Vamos lembrar o seguinte: a dívida pública brasileira está praticamente toda denominada em reais. Quem é que detém essa dívida? Os bancos, as instituições financeiras, os veículos de investimentos. Os bancos vão começar a jogar fora títulos da dívida pública ou não vão querer mais comprar títulos da dívida pública? Isso requer um esforço do governo, o Brasil já teve razões dívida/PIB extremamente elevadas e rolagens de dívida super curtas, a gente vivia isso nos anos 80”.

Monica disse acreditar que o País superará o coronavírus e aprenderá a ser uma sociedade mais justa após este cenário caótico. “As injustiças com as quais a gente convive não são sustentáveis no médio e longo prazo e deixam as economias extremamente vulneráveis quando a gente tem um choque como esse, causado por um vírus. A gente caminha para sistemas mais justos”.

Views: 0

SAÚDE E VIDA EM TEMPOS DE COVID-19

Anistia Internacional

Saúde e vida são direitos humanos!

Como movimento global de 7 milhões de pessoas no mundo pela defesa dos direitos humanos, a Anistia Internacional pede a todos e todas união neste momento, adotando medidas individuais que protejam a todas e todos. É importante que, aqueles que puderem, sigam as orientações quanto ao isolamento, a fim de minimizar os riscos de transmissão, especialmente para as pessoas do chamado grupo de risco, como idosos e pessoas com doenças crônicas e pessoas com baixa imunidade devido a tratamentos de saúde. É fundamental também adotar os devidos protocolos de higiene. Não há necessidade de estoque de alimentos e de itens de higiene.

É dever do Estado garantir atendimento de saúde para toda a população e garantir acesso a informações claras, precisas, confiáveis e de fácil acesso e entendimento. Trabalhadoras e trabalhadores não podem ter seus rendimentos impactados pela crise. As autoridades precisam urgentemente dar respostas neste sentido, para que as pessoas não se exponham por necessidades financeiras. Além disso, precisam dar o exemplo à população, obedecendo prontamente às normas sanitárias. Profissionais de saúde precisam receber cuidados extras, com acesso a todos recursos de proteção necessários, além de terem seus esforços reconhecidos e valorizados. Discriminação contra qualquer grupo não é tolerável nem neste momento, nem em qualquer outro. Epidemia não é desculpa para racismo ou xenofobia. Nada é! E não se esqueça: saúde é um direito humano!

Enfrentamos o que já se configura como uma das maiores crises da história, com esses dois direitos tão básicos e preciosos para nós ameaçados diante da pandemia da Covid-19. São tempos complicados que exigem atenção de todos nós! Na região das Américas, o contexto de constantes violações dos direitos humanos que antecedem à pandemia e que podem se agravar por conta dela exigem um olhar específico. Foi pensando nisso que publicamos uma série de recomendações para que esses países cumpram suas obrigações internacionais de direitos humanos ao construir suas respostas à pandemia de Covid-19.

Trata-se de uma lista de quatro medidas que as autoridades devem adotar e quatro que não devem adotar nesses tempos. O documento afirma que:

  • os governos não devem discriminar;
  • não devem deixar os grupos de alto risco para trás;
  • não devem empregar repressão ou força excessiva para implementar medidas de saúde pública, nem devem censurar ou limitar o acesso a informações baseadas em evidências ou limitar o acesso à prevenção.
  • Os Estados devem garantir os direitos dos trabalhadores e sua assistência social;
  • garantir o acesso de todos e todas à água, ao saneamento básico e à assistência médica;
  • assegurar uma resposta à pandemia que enfoque na questão de gênero e que proteja o direito de privacidade das pessoas.

O momento exige união, solidariedade e empatia de todos e todas! Vamos superar esta crise, JUNTOS e JUNTAS! Precisamos unir esforços e seguir as medidas de segurança para vencermos essa batalha.

Se você puder, FIQUE EM CASA! Se não puder, triplique a atenção com a higiene e onde você está tocando suas mãos. O Covid-19 é seríssimo e propaga com muita facilidade.

 

Views: 0