Arquivo da categoria: Mestres da Pintura

Estudo dos grandes mestres mundiais da pintura, assim como de algumas obras dos mesmos.

Dürer – OS QUATRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE

Autoria de Lu Dias Carvalho

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Entre as primeiras grandes obras de Albrecht Dürer encontra-se uma série de 15 gravuras que ilustra o Apocalipse de São João, mostrando visões amedrontadoras do Juízo Final. Tal série fez muito sucesso, pois o pintor e o povo da época acreditavam que os eventos apocalípticos estivessem prestes a acontecer, com a proximidade do ano de 1500. Devemos levar em conta que o artista viveu em uma época muito conturbada da história, destacando acontecimentos como a Peste Negra e a Guerra dos Cem Anos. O livro do Apocalipse era muito lido naqueles tempos.

A xilogravura acima representada é a quarta da série que ilustra o Apocalipse. De acordo com Albrecht Dürer, os quatro cavaleiros do Apocalipse são assim representados:

  • Primeiro cavaleiro – carregando arco e flecha – representa a enfermidade.
  • Segundo cavaleiro – carregando uma espada – representa a guerra.
  • Terceiro cavaleiro – carregando uma balança vazia – representa a fome.
  • Quarto cavaleiro – carregando um tridente – representa a morte.

Na composição, Dürer lança mão de linhas paralelas e cruzadas para obter tons de luz, sombra e volume. Um anjo voa acima dos quatro cavaleiros. O gesto de suas mãos indica que os abençoa. O cavaleiro, que se encontra logo abaixo dele, é interpretado por alguns como o Destruidor e por outros como Jesus Cristo.

A Morte tem a aparência de um velho esquelético, com olhar desvairado. Ela está montada num cavalo raquítico, bem inferior aos outros três. Parece carregar um ódio demoníaco contra a humanidade. Está empurrando as pessoas para o inferno, que é mostrado como se fosse o ventre exposto de um monstro aterrador, representando o Leviatã. (O Leviatã é uma criatura mitológica, geralmente de grandes proporções, bastante comum no imaginário dos navegantes europeus de antigamente.).

Um homem, usando uma coroa imperial, encontra-se debaixo do cavalo da Morte, sendo tragado pelo ventre do monstro.  A menção a um nobre mostra que a morte não faz escolhas entre ricos e pobres, pois diante dela todos são iguais. Embora a Morte seja normalmente retratada segurando uma foice, Dürer, em sua composição, usa um tridente. A balança da fome, carregada pelo terceiro cavaleiro, agita seus pratos enquanto o grupo cavalga enfurecidamente.

Ao dispor os quatro cavaleiros na diagonal, o artista cria a sensação de movimento. As patas dianteiras dos cavalos, a balança agitada, assim como as nuvens de poeira que se levantam à passagem desses também intensificam a impressão de velocidade.

Os quatro cavaleiros mostram-se impiedosos no cumprimento de sua missão, que é o extermínio da humanidade pecadora e má. Onze personagens estão presentes na composição, sendo os quatro cavaleiros, o anjo e seis pessoas desesperadas, representando a humanidade.

A série de 15 xilogravuras de Dürer tornou-o conhecido em toda a Europa, trazendo-lhe fama e riqueza, assim como possibilitou ao artista escolher seus próprios trabalhos, sem depender de mecenas. Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse é uma das criações mais poderosas na arte de Albrecht Dürer.

Ficha técnica:
Ano: 1498
Técnica: xilogravura
Dimensões: 39,5 x 28 cm
Localização: Bristish Museum, Londres, Reino Unido

Fonte de Pesquisa:
A história da arte/ E.H. Gombrich

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Dürer – O QUADRADO MÁGICO

Autoria de Lu Dias Carvalho

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Quadrado Mágico é uma tabela quadrada de lado , onde a soma dos números das linhas, das colunas e das diagonais é constante, sendo que nenhum destes números se repete. (Wikipédia)

No estudo da obra Melancolia, do artista alemão Albert Dürer, vimos, no canto superior direito da gravura, próximo ao sino, o chamado Quadrado de Dürer. Vejamos o que representam os seus numerais:

  • A soma dos números de qualquer das linhas é sempre 34.
  • A soma dos números de qualquer das duas diagonais do quadro é também 34.
  • A soma dos 4 números que ficam nos cantos do quadrado é 34.
  • A soma dos 4 números que ficam nas 4 casas centrais é 34.
  • A soma dos 2 números centrais da linha do alto com os 2 centrais da linha de baixo é 34.
  • A soma dos 2 números centrais da coluna direita com os 2 centrais da coluna esquerda é 34.
  • A soma dos números dos dois quadrados contíguos à casa extrema esquerda, em cima, com aqueles dos dois contíguos à casa da extrema direita, em baixo é 34.
  • A soma dos números dos dois quadrados contíguos à casa, extrema direita, em cima, com aqueles dos dois contíguos à casa extrema esquerda, em baixo, é 34.

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Dürer – O GRANDE TUFO DE ERVAS

Autoria de Lu Dias Carvalho

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O mínimo detalhe deve ser realizado o mais habilmente possível, nem as menores rugas e pregas devem ser omitidas. (Albrecht Dürer)

Dürer não era apenas um mestre do fantástico e do visionário e um autêntico herdeiro dos artistas góticos, era também um estudioso da natureza, copiando-a perfeita e fielmente. A autêntica arte está contida na natureza e aquele que consegue aprendê-la a alcança. (E.H. Gombrich)

O artista alemão, Albrecht Dürer, em O Grande Tufo de Ervas, cria uma obra de grande detalhamento e beleza, com uma precisão quase fotográfica, a ponto de sua pintura ser tida como um dos primeiros estudos europeus da biodiversidade. As plantas apresentam tamanha nitidez de modo a ser possível identificá-las. É admirável a capacidade do artista na apresentação das várias nuances de verde, quer para diferenciar uma planta da outra, quer para dar profundidade à obra. O pintor não se limita às partes das plantas sobre o solo, agregando à composição algumas raízes.

Dürer era exímio nos detalhes por mais diminutos que esses pudessem parecer. A paciência e a determinação na elaboração de seus trabalhos eram a sua marca registrada. Era um estudioso do mundo natural, como nos mostra a pintura acima, executada com um detalhamento impensável. Quem poderia imaginar que num simples tufo de ervas pudesse estar contida tanta beleza? As pequenas e emaranhadas plantas oferecem ao observador a perspectiva de um inseto.

O uso da aquarela em O Grande Tufo de Ervas permitiu ao artista trabalhar mais rápido, com maior concentração nas cores e texturas das plantas, sendo capaz de mesclar com mais facilidade os tons sutis, e aplicar camadas de tinta diluída umas sobre as outras, sem ter que aguardar muito tempo para que secassem.

 Em O Grande Tufo de Ervas é possível notar que quatro grandes e carnudas folhas  destacam-se em meio ao tufo. Pinceladas finas e secas de um verde mais profundo modelam a forma das folhas, e linhas finas e brancas salientam suas nervuras e bordas. Três dentes-de-leão destacam-se primorosos em seus delgados caules. Plantas identificadas  na obra: galo-pé, poa dobrada, lisa do rastejamento,  margarida,  dente-de-leão, o speedwell do germander, o maior plantain, a cão-língua e o yarrow.

Assim como Leonardo da Vinci, Dürer era um estudioso, tentando compreender a natureza para depois aplicar os detalhes em seus trabalhos.

Ficha técnica:
Ano: 1503
Técnica: Aquarela e bico de pena sobre papel
Dimensões: 40,8 x 31,5 cm
Localização: Museu Albertina, Viena, Áustria

Fontes de pesquisa
Grandes pinturas/ Publifolha

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Dürer – MELANCOLIA

Autoria de Lu Dias Carvalho

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Segundo Vasari, esta obra causou perplexidade no mundo inteiro e, no início do século XX, Heinrich Wölfflin afirmou que ao longo dos séculos a obra teria sido ‘um campo de batalha das interpretações’ ou, no dizer de Philip Sohn, um ‘pântano de interpretações’. (Lages, op. cit., p. 210).

(…) aliança entre geometria e melancolia tem uma longa tradição: aqueles dotados para a geometria são predispostos à melancolia, porque a consciência de uma esfera situada fora de seu alcance faz sofrer àqueles que têm o sentimento da limitação e insuficiência no plano do espírito.” (Matos, 1989, pág. 152)

Esta obra é não só um marco na história da gravura e na história da arte em geral, como também na história específica da representação da melancolia nas artes plástica e na história da melancolia tout court. (Lages, 2004, p. 209).

Melancolia, clássico do Renascimento alemão, é uma das obras simbólicas do artista alemão Albrecht Dürer, toda feita em cobre. Ao observamos os elementos contidos na composição, notamos que, separadamente, cada um tem uma simbologia específica, mas reunidos denotam uma tristeza indefinida, um estado depressivo, um vazio existencial, como se tudo houvesse perdido o sentido. A obra, riquíssima em detalhes, é um complexo objeto de estudo desde aqueles tempos aos dias de hoje.

Nesta composição nós podemos observar como o artista fez uso da geometria, ao misturar imagens religiosas com outras do cotidiano. A pintura apresenta-nos um local em ruínas, tendo como personagem central uma figura alada, provavelmente um anjo, com o rosto apoiado na mão esquerda e o cotovelo na perna. Traz o olhar enraivecido, perdido no nada, e o semblante moldado por visível descontentamento, como só os melancólicos sabem ter. Tem na cabeça uma coroa de louros. Os cabelos em desalinho despencam-se por suas costas e ombros. Na cintura de suas vestes desarrumadas estão penduradas chaves e uma bolsa de dinheiro. Na mão esquerda segura um compasso sobre um livro aberto, como se pretendesse desenhar algo.

Em torno do anjo vários objetos encontram-se espelhados desordenadamente pelo chão: uma esfera, uma pedra multifacetada, pregos, torquês, régua, plaina, serrote, madeira e frascos, entre outros não identificáveis. Dependurados num minarete, atrás do anjo, estão: uma balança, uma ampulheta com a areia pela metade, uma escada, um sino e uma tabuleta com números (quadrado mágico). À direita do anjo grande encontra-se um triste anjinho sentado sobre uma roda de moinho, com um livro no colo, perdido em seus devaneios, e um cão enrodilhado. Até o rosto do animalzinho é triste.

À direita do anjo, ao fundo, um semicírculo, representando o arco-íris, tem dentro o sol que emite fachos de luz nas diversas direções. Abaixo, nota-se o oceano e uma vila. Pelos reflexos vistos nas vestes do lado esquerdo do anjo e em outros elementos presentes na composição presume-se que outra fonte de luz entra pela esquerda da cena. Dentro do semicírculo, um cartaz é segurado por um animal não identificado, onde está escrita a palavra que dá nome à composição: Melancolia I.

Esta obra de Albrcht Dürer vem sendo elemento de muitas interpretações ao longo dos anos. Dentre essas, a mais aceita é a de Walter Benjamin que a considera um ícone de nossos tempos, pois vivemos sob a ditadura do número, do peso e da medida, desprovidos do encantamento de um mundo divinizado que foi desaparecendo após o Renascimento.

“No deserto da evidência técnica e da grandeza, ela torna visível a angústia do homem privado da evidência do divino, prisioneiro do real que ele domina pela ‘geometresse’ da natureza por meio de uma ciência abstrata. A tragédia da perda da harmonia com o cosmo, a tragédia do afastamento e da distância divina – aprofundada e acentuada pela opacidade da matéria corpórea – deixa na melancolia uma marca ineludível; encontra na ‘patologia’ atrabiliar um resíduo ameaçador e resistente” (BENJAMIN, apud Matos, 1993, p. 84)

Curiosidades:

• O numeral romano “I”, após o título gravado, sugere que Dürer tinha em mente projetar e executar uma série de quatro gravuras de cobre, ilustrando os quatro temperamentos: melancólico, fleumático, colérico, e otimista, pensam alguns.

• Sugestões de que uma série de gravuras sobre o assunto foi planejado geralmente não são aceitos por outros. Parece-lhes mais provável que o “I” refere-se ao primeiro dos três tipos de melancolia definidos pelo escritor humanista alemão Cornelius Agrippa. Neste tipo — Melencholia Imaginativa — os artistas ficam sujeitos à “imaginação”, predominante sobre a “mente” ou “razão”.

• Os “Quatro Temperamentos” foram conectados imediatamente com os quatro humores do corpo (bile negra, fleuma, bile amarela, sangue). Um pouco mais remotamente eles estavam conectados com os quatro cores marcantes que indicavam os estágios da alquimia (preto, branco, citrino, vermelho).

• A escada de sete degraus é outra característica comum do simbolismo alquímico. Os degraus representam os sete metais, as operações da alquimia e os organismos associados celestes.

• Na Renascença o cão deitado aos pés do dono era considerado um símbolo de resistência e de coragem, mas também um símbolo de perseverança e dedicação.

• No passado, a melancolia era associada à inteligência. Michelangelo, o artista da capela Sistina, escreveu: “a minha alegria é a melancolia”. Escultor, naturalmente largo de corpo por via do ofício, trabalhador compulsivo, o florentino era dado a estados de alma.

• A data de 1514 é exibida na linha inferior do quadro mágico assim como acima do monograma de Dürer na parte inferior direita.

• Observem que a tabuleta traz o famoso Quadrado Mágico de Dürer. Clique no link para entendê-lo: Dürer – O QUADRADO MÁGICO

Dados técnicos:
Ano: 1514
Tipo: gravura
Dimensões: 24 x 18,8
Localização: Kunsthalle Staatliche, Karlsruhe, Alemanh

Fontes de pesquisa
http://www.recantodasletras.com.br/ensaios/441119
http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S1518-95542009000200013&script=sci_arttext

Albrecht Durer’s Melencolia


http://linha-dos-nodos.blogspot.com.br/2005/10/melancolia-ou-alegoria-do-gnio-eprimid.html

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Mestres da Pintura – ALBRECHT DÜRER

Autoria deLu Dias Carvalho

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Albrecht Dürer foi o artista alemão mais significativo do Renascimento. Sua arte foi influente por toda a Europa, durante e após a sua existência. Dürer foi um pintor renomado e um dos maiores gravadores da arte ocidental. Ele elevou a xilografia e a gravura a novos patamares de expressão artística, e foi o primeiro artista importante a fazer experimentos com água-forte. Suas imagens pintadas ou gravadas inspiram os artistas europeus há séculos. (David Gariff)

O pintor é o senhor de todos os tipos de pessoas e de todas as coisas. Se ele quer vales, se ele quer de montanhas altas para desdobrar uma grande planície estendendo-se ao longo do horizonte do mar, ele é o senhor para fazê-lo. Na verdade, o que existe no universo, em essência, na aparência, na imaginação, o pintor tem primeiro em sua mente e depois na mão. (Albrecht Dürer)

O vasto interesse de Dürer por perspectiva, medida e proporção, ampliado por seu desejo de compreender todos os aspectos do mundo natural, outorgou-lhe uma reputação equivalente à de Leonardo na Itália. (David Gariff)

 Albrecht Dürer (1471 – 1528) foi o primeiro artista alemão a se preocupar com o real, ou seja, com o homem e a natureza, usando o método científico que tinha por base a observação e a pesquisa. Foi gravador, ilustrador, cientista, desenhista e pintor. Foi responsável por trazer o Renascimento para a Alemanha.

O pintor alemão, embora fosse um homem muito religioso, que pendia para o misticismo, era dono de uma curiosidade ilimitada. Procurava compreender a aparência de todas as coisas perceptíveis através dos sentidos. Estava sempre em busca do novo. Era filho de um renomado mestre ourives que veio da Hungria, instalando-se na cidade alemã de Nuremberg. A profissão do pai foi muito importante para que Dürer se enveredasse pelo caminho da arte, pois, naquela época, os ourives encontravam-se entre os mais importantes artesãos. Seus estúdios serviam de encontro para intelectuais e endinheirados.

Ainda menino, o artista já mostrava um grande talento pelo desenho, de modo que, aos 13 anos, fez o seu primeiro autorretrato e, dois anos depois, foi trabalhar como aprendiz do pintor Michael Wolgemut que possuía a maior oficina de altares e ilustrações xilográficas, ficando com ele durante quatro anos. Com o mestre aprendeu a trabalhar nos painéis dos grandes altares e a dominar com esmero as técnicas da pintura. A ilustração de livros e gravuras em geral foi outro campo das atividades de Dürer.

Depois de concluir seu aprendizado, o artista passou a viajar para ampliar seus horizontes. Esteve em Basileia, Suíça, grande centro humanista e produtor livreiro, onde executou xilogravuras para livros. A seguir, rumou para o norte da Itália, onde fez muitas aquarelas e estudou as obras de Andrea Mantegna e manteve contato com Giovanni Bellini. Ao regressar a Nuremberg, abriu a sua própria oficina, sendo que sua fama já se espalhava para além das fronteiras alemãs. Aos 50 anos visitou os Países Baixos, onde foi recebido como um fidalgo.

Albrecht Dürer casou-se aos 23 anos com a rica burguesa Agnes Frey, sendo o casório arranjado pela família do artista, sem ter antes o seu assentimento. Relatos indicam que o casal não teve filhos e que Dürer foi infeliz pelo fato de sua esposa ignorar o seu gênio artístico, chateada com a atenção que as pessoas dedicavam-lhe.

Entre as primeiras grandes obras de Dürer encontra-se uma série de xilogravuras para ilustrar o Apocalipse de São João, que mostra visões aterradoras do Juízo Final. Tais gravuras fizeram muito sucesso à época. O artista, como seu público, acreditava piamente nos eventos apocalípticos narrados pelo evangelista, achando que esses aconteceriam ainda durante a sua vida.

A fama de Dürer permitiu que ele se tornasse o artista oficial da corte dos imperadores Maximiniano I e Carlos V, do Sacro Império Romano, trazendo-lhe mais reconhecimento e dinheiro.

Albrecht Dürer dedicou seus últimos anos de vida a escrever sobre suas teorias e práticas, como um legado aos artistas que vieram depois dele, o que contribuiu ainda mais para elevar o seu prestígio. Ele foi um reformador e um inovador da arte alemã. Dürer acreditava que as obras mais simples de um pintor podem ser tão valorizadas quanto suas criações mais ambiciosas. Dizia que “um artista inteligente, habilidoso pode mostrar seus poderes e sua arte de forma mais clara em uma coisa pequena do que muitos homens em um trabalho grande.” Morreu aos 57 anos.

São considerados os quatro melhores trabalhos de Dürer: Adão e Eva (1507), Virgem com Íris (1508), A Ascensão da Virgem (1509) e Adoração da Trindade por todos os Santos (1511).

Observação:
Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo.

Nota: Autorretrato, o artista é retratado aos 26 anos.

Ficha técnica:
Data: 1498
Técnica: Óleo sobre madeira
Dimensões: 52 x 41 cm
Localização: Museo del Prado, Madrid

Fontes de pesquisa:
A história da arte/ E.H. Gombrich
Os pintores mais influentes do mundo/ Editora Girassol
Tudo sobre a Arte/ Editora Sextante

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