Autoria de Lu Dias Carvalho
O pintor italiano Antônio de Pucci Pisano (1395 – 1455), apelidado por seus contemporâneos de Pisanello (ou seja, pequeno Pisano), nasceu em Pisa e morreu provavelmente em Roma. Seus pais foram Puccio di Giovanni da Cerrato e Isabella di Niccoló. Estudou com Stefano da Verona – responsável por introduzi-lo no mundo da arte – e depois em Veneza com Gentile Fabriano, tendo trabalhado como seu assistente na pintura do palácio de Dodge, nos afrescos da sala do Grão Conselho. Anos depois colaborou com seu último mestre na decoração da Basílica de São João de Latrão. Após a morte desse, Pisanello tomou para si a responsabilidade pela obra.
Pisanello morou com sua mãe viúva na cidade de Florença, mas, após a sua morte, mudou-se para Roma, vindo a tornar-se um dos renomados pintores de sua época, trabalhando para as cortes de Mântua, Ferrara e Milão e com o rei Afonso de Aragão, em Nápoles. No requinte das cortes da Idade Média, onde proliferam as lendas, as fábulas, os mitos, as sagas, as canções de gesta e as memórias de feitos heroicos de outrora – vividos ou imaginados – o artista encontra um ambiente fértil para a sua criatividade, mas compondo seus personagens sempre com um olhar analítico. Foi em Verona que fez sua obra mais famosa: os afrescos sobre a lenda de São Jorge. Alguns anos depois dá início à atividade de medalhista.
O artista, dono de uma aguçada observação da natureza, tornou-se conhecido como pintor de afrescos e altares e como desenhador de medalhas, vindo a tornar-se um dos grandes nomes do estilo Gótico Internacional. Em sua obra Pisanello conta histórias de cavaleiros e princesas. Suas obras sobressaíam pela elegância, delicadeza no trato com os detalhes e suavidade na descrição da natureza, além do elemento poético.
Nota:
Fontes de pesquisa
Pisanello/ Abril Cultural
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann
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