Arquivo da categoria: Saúde Mental

Fórum para debate sobre problemas de saúde mental, com textos alusivos ao tema.

COMO VENCER NOSSOS MEDOS

Autoria do Dr. Telmo Diniz

o grito

Domine os Seus Medos

O medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. O medo nos congela e atrapalha a conquista de nossos objetivos, mas, se usado da forma correta, também pode ser uma forte motivação. Basta aprender a enfrentar a paralisia que nos ataca nesses momentos e a transformar a ansiedade em ação.

Quando temos medo, geramos uma resposta de alerta no organismo. Essa reação inicial dispara liberando os hormônios do estresse (adrenalina e o cortisol) preparando o indivíduo para lutar ou fugir, reação mais conhecida por “reação de luta ou fuga”. Isso gera no nosso organismo aceleração dos batimentos cardíacos, tremores, arrepios e uma série de outros sintomas desagradáveis. Toda reação de medo é precedida pela ansiedade que, se não tratada de forma conveniente, pode evoluir para quadros severos de fobias.

 Atitudes

Você tem medo de agir e tomar atitudes? Tem medo de situações que te deixam paralisado e sem ação? Eu lhe digo que existem formas de atenuar e até eliminar estas situações, que o deixam apavorado. A técnica mais utilizada pelos psicólogos para tratar o medo se chama dessensibilização sistemática. Com ela se constrói uma escala de medo, da leve ansiedade até o pavor, e, progressivamente, o paciente vai sendo encorajado a enfrentar os seus medos. Ao fazer isso, o paciente passa, gradativamente, por um processo de reestruturação cognitiva em que ocorre uma reaprendizagem da reação que anteriormente gerava a resposta de alerta no organismo para uma reação mais equilibrada. Em vários casos pode ser necessário o uso de medicações ansiolíticas e/ou antidepressivas, com o devido acompanhamento médico.

No caso dos medos extremos, ou seja, em que a pessoa é exposta a situações que considera pavorosas, ela tem de ser ensinada a entrar em contato, aos poucos, e aprender com o objeto causador do medo. Para decidir o melhor caminho a tomar, fale com quem conseguiu alcançar a meta com que você sonha. Por exemplo, se não tem nem ideia de como começar o seu próprio negócio, procure ajuda especializada (tipo Sebrae) e tente entender seus concorrentes. Isso se chama de programação. Temos de minimizar os erros. É essencial também deixar bem claro o que você realmente quer e deseja. Seja pragmático. Toda vez que passar pela sua cabeça, pensamentos do tipo: “não sei se consigo fazer isso”, mude para “eu sei que consigo fazer isso”. Pensamentos positivos nos fortalecem, sempre!

Outra forma de começar a tirar vantagem do medo é se tornando consciente dele o tempo todo. Como fazer isso? Pense nos objetivos que mais o assustam: correr uma maratona, abrir um negócio próprio ou qualquer outra coisa que o deixe ansioso para tomar uma decisão. Depois, imagine a si mesmo daqui a vários anos, ou décadas, sem ter realizado nenhum dos seus sonhos. Isso seria uma tragédia para o ego. Devemos ter como certeza que o resultado da falta de ação é um fator que deve ser combatido. Devemos ter o pensamento de que “Vou me arrepender mais das coisas que deixei de fazer e não pelas coisas que fiz e em que acreditei.”.

(*) O Grito – Edvard Munch

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TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG)

Autoria do Dr. Telmo Diniz

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Você é daquelas pessoas constantemente preocupadas? Sempre ansiosa com algo de errado que poderá ocorrer? Saiba que isso pode ser doença. No sentido literal “preocupação” é ocupar-se de algo que ainda não ocorreu e, na imensa maioria das vezes, nem irá ocorrer. Queremos ter o controle regular sobre tudo e todos e que nada de errado possa nos acontecer ou às pessoas das quais gostamos.

Os pensamentos inquietantes e exagerados, focados em fatos negativos, vão minando a saúde mental do indivíduo. São pensamentos incontroláveis que ocorrem em 3% das pessoas e são mais conhecidos pelos médicos como Transtorno de Ansiedade Generalizada(TAG).

Os estudos mostram que os portadores do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) demoram cerca de 15 anos para pedir ajuda. Em geral isso acontece porque acreditam que é normal ser hipervigilante. As pessoas com TAG costumam ser ótimos funcionários, pois conseguem prever mais os riscos do que a média das pessoas. A principio isso pode até ser bom, mas com o passar do tempo a energia desses indivíduos vai se esgotando, tornando-os cada vez mais frágeis, até entrarem em crise.

Pessoas excessivamente preocupadas não vivem. Sofrem. Estão constantemente enxergando o perigo, a desgraça, a doença, sempre o pior. É como se em dia de “céu de brigadeiro” olhassem para cima e dissessem: “Hoje vai chover, sem dúvida alguma!” Deixam-se dominar pela preocupação e, dominados por ela, não conseguem ter a necessária tranquilidade para raciocinar e tomar decisões acertadas no momento correto. É como se estivessem paralisadas ou engessadas para solucionar um determinado problema. Ficam tentando controlar o futuro, como se fosse possível. Isto tudo leva a um estado de grande tensão e, muitas vezes, ao estresse crônico.

A angústia de viver pensando que algo de ruim vai acontecer pode evoluir para casos mais sérios, com sintomas de palpitações, falta de ar, náuseas, dificuldade de concentração e de sono. Nesse ínterim aparecem tremores, contraturas musculares e fadiga. Isto tudo junto aos medos e fobias. Os quadros de TAG, muito frequentemente, evoluem para depressão.

É importante a diferenciação entre a ansiedade normal e a anormal. A primeira é àquela proporcional às dificuldades, promovendo um enfrentamento saudável. Já o TAG é uma ansiedade patológica, pois é desproporcional ao que está acontecendo ou ocorrendo.

Algumas dicas para ajudarem a controlar a “preocupação excessiva:

  1. Fazer exercícios físicos.
  2. Praticar atividades de relaxamento, como ioga e meditação.
  3. Utilizar-se de chás com efeito relaxante (camomila, melissa etc).
  4. Praticar a higiene do sono (assunto já abordado neste blog).
  5. Combater ativamente os pensamentos negativos com pensamentos e atitudes proativas.

Na dúvida a procura por ajuda médica e/ou psicológica pode ser bastante útil, com melhora substancial na qualidade de vida dessas pessoas.

Não apresse o rio, ele anda sozinho.
O rio corre sozinho, vai seguindo seu caminho.
Não necessita ser empurrado.
Pare um pouquinho no remanso.
Apressa-se nas cachoeiras….
Não apresse a vida, ela anda sozinha.
Deixe-a seguir seu caminho.

(Autor desconhecido)

Nota: Imagem copiada de www.escolapsicologia.com

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SAÚDE MENTAL – ALERTA DA ONU

O isolamento, o medo, a incerteza, a turbulência econômica — tudo isso provoca ou pode provocar problemas psicológicos. (Devora Kestel, diretora do departamento de saúde mental da Organização Mundial da Saúde)

Sputnik – Um aumento de doenças mentais está sendo observado, enquanto milhões de pessoas em todo o mundo estão sendo confrontadas por mortes e doenças e estão sendo forçadas a se isolar, alertou a ONU.

O aumento da pobreza e a ansiedade, provocadas pela pandemia de COVID-19, representa um sério risco para a saúde mental em todo o mundo, informaram especialistas em saúde das Nações Unidas. “O isolamento, o medo, a incerteza, a turbulência econômica — tudo isso provoca ou pode provocar problemas psicológicos”, disse Devora Kestel, diretora do departamento de saúde mental da Organização Mundial da Saúde (OMS), citada pela Reuters.

Ao apresentar um relatório da ONU e orientações políticas sobre COVID-19 e saúde mental, Kestel disse que é provável um aumento no número e na gravidade de doenças mentais, e os governos devem se antecipar aos problemas. “A saúde mental e o bem-estar de sociedades inteiras foram severamente afetados por essa crise e são uma prioridade a ser abordada com urgência”, afirmou ela aos jornalistas em um briefing.

O relatório destacou várias regiões e setores das sociedades como vulneráveis ao sofrimento mental, incluindo crianças e jovens isolados de amigos e da escola, profissionais de saúde que estão vendo milhares de pacientes infectados morrerem pelo novo coronavírus.

Estudos e pesquisas já estão apontando para o impacto da COVID-19 na saúde mental em todo o mundo. Os psicólogos dizem que as crianças estão ansiosas e aumentos nos casos de depressão e ansiedade foram registrados em vários países. A violência doméstica também está aumentando e os profissionais de saúde estão relatando uma crescente necessidade de apoio psicológico.

Milhões de pessoas estão enfrentando turbulência econômica, tendo perdido ou correndo o risco de perder sua renda e meios de subsistência, acrescentou. Além disso, desinformação frequente e profunda incerteza sobre quanto tempo durará a pandemia estão fazendo as pessoas sentirem-se ansiosas e sem esperança em relação ao futuro.

O relatório apresentou propostas de ação para os formuladores de políticas buscarem “reduzir imenso sofrimento entre centenas de milhões de pessoas e mitigar os custos sociais e econômicos de longo prazo para a sociedade”. Isso incluiu a reparação de falta de investimento histórica em serviços psicológicos, o fornecimento de “saúde mental de emergência” por meio de terapias remotas, como tele aconselhamento para os profissionais de saúde da linha de frente, e o trabalho de forma proativa com pessoas que já apresentam o quadro de depressão e ansiedade, bem como com pessoas de alto risco de sofrerem violência doméstica e empobrecimento agudo.

Fonte de pesquisa
Jornal Online 247

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SAÚDE MENTAL E QUARENTENA – COVID-19

Por Cristiane Bomfim*

A Covid-19 é uma doença nova e, por isso, temos poucas informações sobre ela. Não se sabe ao certo qual o melhor tratamento, quais os impactos dela na saúde, na economia e no nosso dia a dia. Essas questões geram ansiedade, que é aquela apreensão por algo que vai acontecer, mas que não sabemos como lidar. Em excesso, ela compromete a saúde mental. (Alfredo Maluf, psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein)

 Isolamento social por, no mínimo, 14 dias. Shows e eventos cancelados. Comércios, restaurantes, bares e parques com portas cerradas. Cinemas e teatros com atividades suspensas. Escolas sem alunos. Voos suspensos ou cancelados e viagens adiadas. As ações para conter a propagação do novo coronavírus anunciadas nos últimos dias estão mexendo com a rotina e a cabeça do brasileiro. As preocupações ultrapassaram a transmissão da doença e os cuidados com a saúde. Agora elas têm também viés social e econômico: como ficar em casa tanto tempo recluso? Como não trabalhar durante um tempo indeterminado? Como ajudar quem está com a Covid-19 sem correr risco? Como minimizar os riscos de endividamento do negócio próprio e do desemprego? O que fazer com as crianças em casa por tanto tempo? E como conter a saudade dos amigos e familiares? Como será o mundo depois que esta pandemia passar? 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a pressão psicológica e o estresse causado pela pandemia do novo coronavírus podem agravar ou gerar problemas mentais. Para orientar a população sobre como lidar com uma situação de estresse atípico, como a vivida atualmente, o Departamento de Saúde Mental da OMS produziu um guia de saúde mental para a pandemia. O material está disponível no site da Organização das Nações Unidas (ONU) com dicas para população geral, pessoas em isolamento, crianças e idosos.

O novo coronavírus é uma preocupação real. Mas é importante lembrar que o excesso de preocupação impede que providências pontuais sejam tomadas e causam sintomas como insônia, mal-estar, cansaço, pensamentos catastróficos. As decisões devem ser tomadas seguindo uma sequência de necessidades”, diz Maluf. Segundo ele, o primeiro passo em busca da saúde mental é “ter noção do que está acontecendo com base em informações sérias e o entendimento de que não conseguiremos resolver todas as questões, que há mudanças que dependem de decisões governamentais, por exemplo”. 

População em geral

  1. Reduza a leitura ou o contato com notícias que podem causar ansiedade ou estresse. Busque informação apenas de fontes fidedignas e dê passos práticos para preparar seus planos, proteger-se e a sua família.  Procure informações e atualizações uma ou duas vezes. A enxurrada de notícias sobre o assunto pode levar qualquer pessoa à preocupação. Informe-se com os fatos e não os boatos ou as informações erradas.
  2. Não existe nenhuma relação da doença com uma etnia ou nacionalidade. Demonstre empatia com todos os afetados em qualquer país. As pessoas infectadas não fizeram nada errado e merecem nosso apoio, compaixão e gentileza.
  3. Não se refira às pessoas com a doença como “casos de covid-19”, “vítimas”, “adoentados” ou termos similares. Eles são “pessoas com Covid-19 ou que estão em tratamento, ou se recuperando”. Depois de recuperados, eles continuarão a vida normal em família, no trabalho e com amigos. É importante reduzir o estigma.
  4. Proteja a si próprio e apoie os outros ajudando-os em seus momentos de necessidade. A assistência a outros em seu momento de carência pode ajudar a quem recebe o apoio como a quem dá o auxílio. Um exemplo: telefone para seus vizinhos ou pessoas em sua comunidade que precisam de assistência extra. Atuando juntos como uma comunidade pode ajudar a criar solidariedade e a enfrentar a Covid-19 em união. 
  5. Crie oportunidades para ampliar histórias e imagens positivas e úteis de pessoas na sua área que tiveram a Covid-19. Por exemplo: experiências de pessoas que se recuperaram da doença ou que apoiaram um ente querido e estão dispostas a contar como foi.
  6. Homenageie e aprecie o trabalho dos cuidadores e dos agentes de saúde que estão apoiando os afetados pelo novo coronavírus em sua região. Reconheça o papel deles para salvar vidas e manter todos seguros.

Crianças

  1. Em estresses e crises é normal para a criança buscar mais os pais e exigirem mais deles. Fale com seus filhos sobre a Covid-19 de forma honesta e apropriada à idade deles.  Se eles tiverem preocupações, o fato de falar sobre elas pode ajudar a baixar a ansiedade das crianças. Elas observam os pais, as emoções no ar e tiram daí seus mecanismos para lidar com as próprias emoções da melhor forma nesses momentos difíceis.
  2. Ajude as crianças a expressarem, de forma positiva, seus medos e ansiedades. Cada criança tem sua própria maneira de fazê-lo.  Algumas vezes, a atividade criativa, jogos e desenhos podem ajudar. As crianças se sentem melhor e mais aliviadas quando podem comunicar os sentimentos num ambiente de apoio.
  3. Mantenha as crianças perto dos pais e familiares. Caso uma criança tenha que ser retirada de seus pais ou tutores, assegure-se de que ela será bem cuidada. Garanta que durante o tempo da separação, o contato com os pais ou tutores seja feito duas vezes ao dia por chamadas de vídeo ou outra forma apropriada à idade da criança.
  4. Mantenha a rotina familiar sempre que possível e crie novas rotinas principalmente com as crianças em casa. Pense em atividades lúdicas e pedagógicas para fazer com elas. Incentive as crianças a continuarem brincando e se sociabilizando com os outros, mesmo que somente na família por causa do distanciamento social no momento.

Idosos e pessoas com problemas de saúde

  1. Idosos, especialmente em isolamento social ou com problemas cognitivos (como demência) podem se tornar ansiosos, estressados, com raiva, agitados e distanciados durante a quarentena. Ofereça a eles apoio emocional por meio de redes familiares ou de agentes de saúde. 
  2. Partilhe fatos simples sobre o que está acontecendo com informações claras e palavras compreensíveis para quem tem barreiras de entendimento. Repita a informação sempre que necessário.  Envolva a família e outras redes de apoio no fornecimento das notícias e de medidas de prevenção como a lavagem de mãos.
  3. Se você tem alguma doença ou síndrome, certifique-se de que seus medicamentos estão disponíveis para uso. Ative ainda seu grupo de amigos para pedir ajuda caso necessário.
  4. Esteja preparado e informado sobre como buscar ajuda, chamar um taxi, comprar comida. Providencie medicamentos para duas semanas, caso necessário.
  5. Aprenda exercícios físicos simples para fazer em casa todos os dias durante o isolamento e a quarentena para não reduzir a mobilidade. 
  6. Mantenha rotinas e tarefas regulares sempre que possível e crie novas num ambiente diferente. Entre elas atividades diárias, limpeza, canto, pinturas e outras. Ajude outros, vizinhos, amigos, crianças e pessoas em hospitais combatendo a Covid-19, sempre que for Seguro, claro. Mantenha o contato com pessoas queridas por telefone.

*da Agência Einstein
Fonte de pesquisa: Jornal online 247

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ANSIEDADE/DEPRESSÃO E PLANTAS MEDICINAIS

Autoria de Lu Dias Carvalho A utilização de plantas como base para tratar doenças é um hábito milenar, seja por meio do uso de chás, outros preparos caseiros ou até, mais recentemente, os medicamentos fitoterápicos. (Site Guia da Farmácia)

As plantas medicinais são as espécies vegetais, cultivadas ou não, em geral, tradicionalmente utilizadas com o propósito de aliviar sintomas e/ou promover a cura de afecções. (Dra. Camila de Albuquerque Montenegro)

Existem muitas plantas medicinais que ajudam a aliviar os sintomas da ansiedade e da depressão, embora o estudo sobre elas ainda não esteja totalmente concluído. Elas podem ser cultivadas em quintais ou vasos dentro de casa; compradas como sachês de chá em supermercados; como cápsulas ou tinturas em farmácias de homeopatia, sendo também comum encontrá-las desidratadas em mercados ou feiras. Antes de usar é importante saber para que serve a planta medicinal. Quais são os princípios ativos, como preparar e qual a dosagem. Vejamos as mais comuns:

Camomila – trata-se de uma das plantas mais conhecidas. As flores é que são utilizadas, pois possuem um aminoácido de nome glicina que é um relaxante muscular e nervoso, além do flavonoide de nome apigenina que aumenta os efeitos calmantes. O ideal é tomar o chá ainda quente, feito por infusão de cinco a dez minutos.

Erva-de-são-joão – trata-se de um arbusto com flores amarelas. É responsável por aliviar a depressão, a ansiedade e o TAG. Sua substância ativa é a hipericina, acredita-se que ela seja capaz de contribuir com o humor positivo. Antes de tomá-la faz-se necessário uma conversa com o médico ou farmacêutico, caso esteja tomando um outro medicamento para que não potencialize o efeito de certos antidepressivos. As pessoas acometidas por transtorno bipolar não devem fazer uso desse chá.

Lúpulo – é uma trepadeira e dela se usa as flores. Além de aliviar o estresse, também induz ao sono profundo. Imagina-se que possa agir sobre o sistema nervoso central. Comumente é usado para combater a ansiedade e a insônia. Não é recomendada para quem tem depressão, pois pode potencializar o efeito de sedativos, comprimidos para dormir e álcool.

Melissa (erva-cidreira) – planta muito comum em solo brasileiro. É usada para diminuir a ansiedade, a insônia e dores de cabeça associadas à irritabilidade. É um fitoterápico aprovado para “distúrbios nervosos do sono”. Acredita-se que seja capaz de estimular a produção de neurotransmissores, podendo também equilibrar os efeitos da cafeína. Pode causar sonolência nas pessoas mais sensíveis a seus efeitos.

Maracujá (passiflora) – arbusto trepadeira, também muito comum em solo brasileiro. Tanto suas flores quanto suas folhas podem ser usadas para combater o estresse e os períodos de grande ansiedade. Também combate a insônia. Suas substâncias ativas possuem efeito levemente sedativos. Algumas pessoas podem apresentar confusão mental ou tontura ao fazer uso dessa planta. Mulheres grávidas ou que estejam amamentando não devem fazer uso desse fitoterápico.

Valeriana – trata-se de uma planta com flores rosas e brancas, também conhecida pelo nome de “valium da natureza”. Dela é usada a raiz. É tida como benéfica no alívio do estresse, depressão, ansiedade e insônia. Mulheres grávidas ou lactentes não devem tomá-la. É preciso conversar com o médico ou farmacêutico, caso esteja tomando outro medicamento, pois pode trazer problemas quando ingerida com certas drogas.

Verbena – é uma planta de flores lilases. Dela são usadas tanto as flores quanto as folhas. Dentre os efeitos benéficos que proporciona estão o alívio da tensão nervosa, da depressão e a promoção de um sono profundo. Não é recomendada para o uso de mulheres grávidas, pois pode provocar contrações.

Obs.:

  1. Os medicamentos fitoterápicos são aqueles obtidos a partir das plantas medicinais (drogas ou derivados vegetais), as quais passam por operações farmacotécnicas ou de tecnologia farmacêutica para ser inseridas em uma forma farmacêutica.
  2. Todo fitoterápico deve ter sua ação comprovada por meio de ensaios farmacológicos e toxicológicos que garantam eficácia, segurança e qualidade, para ser registrados e utilizados com o fim profilático, curativo ou paliativo, afirma a Dra. Camila.
  3. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforça que quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico.
  4. Segundo o Ministério da Saúde, atualmente há registro de 2.160 Unidades Básicas de Saúde que disponibilizam fitoterápicos ou plantas medicinais.
  5. A Fitoterapia é praticada por 1.457 equipes de saúde e a Farmácia Viva está instalada em oitenta municípios.

Fontes de pesquisa
50 coisas que você pode fazer para controlar a ansiedade/ Wendy Green

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TRANSTORNOS DE ANSIEDADE MAIS COMUNS

Autoria de Lu Dias Carvalho

A ansiedade é comum a todos os seres humanos. Trata-se de uma reação natural de seu organismo e faz parte do instinto de sobrevivência: “lutar ou fugir”. Quando passageira e em razão de algum acontecimento estressante, ela o ajuda a ficar mais alerta através da liberação dos hormônios do estresse, sem lhe causar danos. Contudo, quando a sensação de apreensão ou pavor é de longa duração e sem nenhuma causa aparente traz efeitos ruins para o corpo e a mente.

É muito comum que pessoas com ansiedade também desenvolvam depressão, pois ambas as doenças estão interligadas, sendo o problema de saúde mental que mais cresce em todo o mundo. Segundo pesquisas médicas, a ansiedade pode ser tanto a causa como o sintoma da depressão.

Muita gente nunca ouviu falar do transtorno afetivo sazonal (TAS) – um tipo de depressão que ocorre no inverno, quando os dias ficam mais curtos e há menos incidência de luz solar. As pessoas que vivem em lugares frios, ao contrário das que vivem nos trópicos, são as maiores vítimas. A razão disso, acreditam alguns estudiosos, está no fato de a falta de sol diminuir os níveis de serotonina – substância cerebral importante na regulação do humor – e também na redução da preciosa vitamina D tão importante para o funcionamento do organismo.

Tipos de Transtornos mais comuns:

TAG – o chamado transtorno de ansiedade generalizada está ligado à preocupação excessiva. A pessoa fica ansiosa a maior parte do tempo.

ATAQUES DE PÂNICO – sintoma comum dos transtornos de ansiedade. É um turbilhão de medo avassalador que acontece repentinamente. Uma de suas características mais comuns é a hiperventilação (respiração rápida). Pode durar de dois minutos a cerca de meia hora.

FOBIAS – medo irracional de uma situação, ou animal ou objeto, sendo que um tipo de fobia pode levar a outro. As pessoas ansiosas podem desenvolver fobias com mais facilidade. As mais comuns: 1. Agorafobia – medo de sair de um ambiente em que se sentem seguras para um espaço diferente; 2. Claustrofobia – medo de espaços fechados, mesmo quando não houver perigo algum; 3. Fobia Social – medo de qualquer situação que envolva encontrar-se com pessoas, preocupando-se com a opinião delas; 4. Fobia de Sangue – medo de ver sangue, de tomar injeções, fazer exames de sangue, etc.; 5. Fobia simples – medo de animais (aves, insetos, etc.) ou objetos específicos (botões, pontes, telefones, etc.).

TOC – o chamado transtorno obsessivo-compulsivo apresenta-se nas formas de obsessões e compulsões. A obsessão trata-se de um pensamento repetitivo e involuntário, enquanto a compulsão diz respeito a uma ação física repetitiva. As compulsões também podem estar relacionadas com a repetição de palavras, frases ou orações. Dentre as causas que podem ocasionar o TOC, acredita-se que as pessoas perfeccionistas estejam mais suscetíveis a desenvolver tal doença.

TDC – o transtorno dismórfico corporal é semelhante ao TOC. A pessoa possui a autoimagem distorcida, mostrando muita preocupação com o que considera um defeito em seu corpo, embora os outros nem notem. Olham com frequência o espelho para verificar sua aparência, sempre preocupada com seu aspecto exterior, o que acaba lhe causando ansiedade social e depressão. Tal distúrbio pode levar a transtornos alimentares como a bulimia ou a anorexia.

TEPT – o chamado transtorno por estresse pós-traumático é uma condição mental causada por um acontecimento traumático. A pessoa traumatizada vê-se revivendo o fato, durante semanas, meses ou anos, por meio de lembranças inesperadas que surgem como flashbacks, alucinações ou pesadelos. São vitimadas por ansiedade intensa, ataques de pânico, depressão, distúrbios do sono, etc. Algumas pessoas, se não tratadas, serão incapazes de levar uma vida normal.

Nota: a ilustração é A Bebedora de Absinto, obra de Pablo Picasso.

Fonte de Pesquisa
50 coisas que você pode fazer para controlar a ansiedade – Wendy Green

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