Arquivo da categoria: Vida Saudável

Temas diversos sobre saúde

A IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D

Autoria do Dr. Telmo Diniz

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Vitamina D em baixa

A vitamina D é essencial para a absorção do cálcio e, por isso, influencia diretamente no metabolismo e composição da matriz óssea. Ela é sintetizada pela pele a partir dos raios ultravioleta e pode ser também adquirida com a alimentação. Vários fatores influenciam a concentração de vitamina D no sangue, dentre esses estão a incidência de radiação solar, que varia com a latitude e com a estação do ano, a cor da pele, obesidade, os hábitos culturais de cada população, como a vestimenta e a alimentação, a gravidez e o envelhecimento. Tais fatores são importantes para explicar as diferentes prevalências mundiais de hipovitaminose D.

No Brasil, os estudos sobre a deficiência de vitamina D são escassos, apesar de essa situação apresentar graves repercussões, como raquitismo em crianças, osteomalacia e osteoporose em idosos, que pode levar a ocorrências de fraturas, condição frequente nessa faixa etária. Por outro lado, concentrações adequadas de vitamina D podem estar relacionadas com menor incidência de câncer, como o da próstata, da mama e do cólon. A vitamina D tem um papel importante em assegurar o funcionamento correto dos músculos, nervos, coagulação do sangue, crescimento celular e utilização de energia.

Cada vez mais observo, em consultório, que a mensuração dessa vitamina está em níveis insatisfatórios em uma taxa considerada elevada de pacientes. A sua deficiência está cada vez mais ligada a diversas doenças. Estudos ligam a baixa de vitamina D com hipertensão arterial, diabetes (estimula a produção de insulina), baixa do sistema imunológico (possui ação anti-inflamatória) e, portanto, com piora de doenças autoimunes (artrite reumatoide, Lúpus, esclerose múltipla), além de alguns tipos de câncer (modula o crescimento e divisão das células).

Tome sol

A explicação para as baixas taxas dessa vitamina no sangue são a pouca exposição ao sol, pois, as pessoas passam boa parte do tempo em escritórios, e o baixo consumo de alimentos ricos em vitamina D. As fontes naturais mais ricas desse nutriente são os óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada, como as sardinhas, o arenque e o salmão. Os ovos, a carne, o leite e a manteiga também contêm pequenas quantidades dele. Porém, a alimentação só fornece, no máximo, 20% das necessidades diárias. Há ainda uma controvérsia, entre os especialistas, se o uso de protetores ou bloqueadores solares piora a conversão da vitamina D na pele.

O caminho da vitamina D no sangue é a seguinte: uma substância chamada 7-dehidrocolesterol, presente na pele, é convertida pelos raios ultravioleta em vitamina D3. Essa, por sua vez, “cai” na corrente sanguínea e chega ao fígado sendo convertida em 25-hidroxivitamina D, que, por fim, é ativada nos rins, para então atuar em todo o organismo.

Detectando-se baixos níveis desta vitamina nos exames, a sua suplementação, se recomendada, deve ter acompanhamento médico, pois é uma vitamina lipossolúvel e, portanto, passível de acúmulo no organismo e com potencial de toxicidade. Uma forma natural de aumentar sua concentração é ingerindo os alimentos listados e, principalmente, tomar mais sol. Dez minutos por dia, no mínimo três vezes na semana.

Nota: Imagem copiada de www.fernandotiberyacademia.com.br

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MÉDICOS: GENERALISTAS OU ESPECIALISTAS?

Autoria do Dr. Telmo Diniz

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Cadê o clínico?

Sabe aquele médico da família que atendia a todos os membros, desde as crianças até os mais velhos? Era realmente bom poder contar com uma pessoa que conhecia todos os membros da família e que, além de médico, era um amigo e confidente. Saudosismo meu, mas acho que esses tempos não voltam mais. Espero estar errado e gostaria que meus filhos tivessem o que eu pude vivenciar em tempos de criança.

A evolução da ciência médica leva nossos médicos recém-formados a já procurarem por uma especialização. Hoje, os alunos buscam uma especialização precoce e não podem ser condenados por isso. Eles sabem do aviltamento dos salários do médico que não é especialista. Sabem que a consulta médica é injustamente trocada, e mal remunerada, pela complexidade da alta tecnologia. Os professores que  deveriam iniciá-los na arte da clínica médica são cada vez mais raros.

Claro que necessitamos dos especialistas, pois com o crescimento do conhecimento e da ciência de forma tão rápida, não temos como acompanhar e estudar tudo como se fazia em um passado relativamente recente. Na minha época de faculdade, o pessoal brincava que o clínico geral é aquele que sabia tudo e não resolvia nada, enquanto o cirurgião era aquele que não sabia nada, mas resolvia tudo. Uma mera brincadeira de estudantes de medicina, claro. Era uma procura danada pelas especialidades cirúrgicas. Alguém vai ser clínico? Poucos eram os que se anunciavam. Isso não mudou agora.

A impressão que se tem é que os alunos de medicina imaginam que um clínico geral sabe pouco sobre muita coisa e, por isso, se sentem inseguros e optam pelas especialidades. É um paradoxo, pois as necessidades da população e do mercado de trabalho pedem médicos generalistas. O generalista é a porta de entrada para a pesquisa diagnóstica, tratamento e, quando necessário, fazer a triagem para o especialista.

Vejo que este problema passa, necessariamente, pelas escolas médicas. O padrão do ensino médico de atuação, onde o foco é a doença e não a prevenção, e a promoção da saúde devem ser revistos. O clínico, antes de tudo, antecipa problemas futuros de forma preventiva.

Percebo no dia a dia que o paciente que procura o médico não quer só falar da sua doença ou da queixa clínica que o levou ao consultório. Ele quer ser ouvido. Quer ouvir palavras de conforto e de estímulo. Ser tranquilizado e orientado em relação a sua saúde. Este é o papel não só do clínico, mas de todos os médicos. Quem sabe um dia nossos generalistas, ou quem sabe alguns deles, possam se tornar aqueles bons e velhos amigos da família.

(*) Imagem copiada de www.oestadoce.com.br

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O RONCO E A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO

Autoria do Dr. Telmo Diniz

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Uma em cada quatro pessoas ronca habitualmente. O problema é mais frequente em homens e obesos. O som ruidoso do ronco ocorre quando há uma obstrução à livre passagem do ar através de estruturas localizadas na parte de trás da boca e do nariz. Essa é a área de colapso das vias aéreas, onde a língua e as partes superiores da garganta encontram o palato mole (céu da boca) e a úvula (campainha). O ronco ocorre quando essas estruturas batem umas nas outras e vibram durante a respiração. O excesso de tecido, no fundo da garganta, estreita a passagem do ar e contribui para a produção do ronco, como ocorre com os obesos.

Do ponto de vista médico, o ronco perturba o padrão de sono e priva o roncador do descanso adequado, o que pode causar sérios problemas de saúde ao paciente ao longo do tempo. Cerca de 5 % dos roncadores apresentam a apneia obstrutiva do sono, caso em que o ronco é interrompido bruscamente por episódios frequentes de parada respiratória, que podem durar mais de 10 segundos e podem ocorrer mais de cinco vezes a cada hora. Esses episódios podem reduzir a saturação de oxigênio no sangue, aumentando o trabalho do coração e expondo o paciente a graves riscos cardiológicos e neurológicos, tais como:

  • hipertensão arterial,
  • arritmias cardíacas,
  • infarto agudo do miocárdio
  • e derrames cerebrais.

A apneia faz também com que o roncador não tenha um sono reparador, o que causa sonolência diurna e traz uma série de riscos, como acidentes de trânsito, por exemplo; além da redução na capacidade de trabalho.

Sintomas

Sintomas comuns da apneia obstrutiva do sono durante a noite incluem:

  • ronco alto,
  • sono agitado,
  • paradas respiratórias,
  • engasgos, pesadelos
  • e acordadas frequentes para urinar.

Já durante o dia, a pessoa pode apresentar:

  • sonolência diurna com sensação de cansaço,
  • dificuldade de concentração,
  • irritabilidade,
  • redução da libido,
  • dor de cabeça matinal
  • e boca seca ao acordar.

Pessoas que roncam com facilidade, em qualquer posição, devem procurar um médico. Através de um exame completo do nariz, boca, garganta, palato e pescoço, o otorrinolaringologista realizará o diagnóstico e indicará o tratamento adequado. Para um diagnóstico completo do ronco é necessário a polissonografia, um exame que determina a gravidade do ronco e da apneia, bem como o efeito sobre a saúde do paciente.

Dentre os tratamentos existentes podemos destacar:

  • orientação dietética para redução do peso,
  • adaptação de aparelhos intra-orais,
  • adaptação de aparelhos de respiração (PAPs),
  • tratamentos cirúrgicos.

O tratamento escolhido será decidido de acordo com cada caso.

Dicas

Vão aí algumas dicas para os roncadores:

  • perder peso com exercícios físicos e adotar um padrão de alimentação saudável,
  •  não ingerir tranquilizantes, soníferos, ou anti-histamínico antes de dormir,
  • evitar álcool, lanches ou refeições pesadas, pelo menos, quatro horas antes de deitar-se,
  • dormir de lado ao invés de “barriga pra cima”
  • e manter a cabeceira da cama 10 cm elevada.

(*) Imagem copiada de linguaportuguesatiade.blogspot.com

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EFEITO SANFONA E RETENÇÃO DE LÍQUIDO

Autoria do Dr. Telmo Diniz

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Retenção de líquido

Não há sensação pior do que a de ter ganhado alguns quilos extras do dia para a noite. Esta é uma queixa bastante comum entre as mulheres. Mas nem sempre esse aumento de peso significa excesso de gordura no corpo. A culpa pelo inchaço repentino pode ser da retenção de líquidos pelo organismo, que acaba causando um breve, porém indesejado, “efeito sanfona”.

O que muita gente não sabe é que uma pessoa pode ganhar de 1 a 2 kg durante o dia por conta da retenção de líquidos. Inúmeros são os fatores que levam a esse aumento de peso, bastante evidente nas mulheres na época que antecede a menstruação. A retenção de líquidos, além de na TPM, pode também ocorrer em diversas situações clínicas e, portanto, as mesmas devem ser investigadas. As causas orgânicas ligadas à retenção hídrica podem ser causadas por problemas:

  • renais,
  • cardíacos,
  • hormonais
  • ou vasculares.

A insuficiência renal pode provocar edema por uma deficiência dos rins em eliminar água, enquanto a insuficiência cardíaca, por dificuldade do órgão no bombeamento sanguíneo adequado. Além disso, problemas de funcionamento da tireoide, insuficiências venosas e linfáticas também podem causar edemas.

Estresse

É de extrema importância saber do nível de estresse emocional da pessoa. Quanto maior é o grau de estresse, maior é a liberação de cortisol na circulação, que é um hormônio que aumenta a retenção de líquidos. A mensuração do cortisol pode ser feita por simples coleta de sangue ou saliva e medida em laboratório.

Excluindo as causa orgânicas, as queixas de retenção de líquidos geralmente refletem um desconforto corporal relacionado ao excesso de peso, sedentarismo, má alimentação e dificuldade de retorno venoso e/ou linfático.

Os locais onde ocorre uma maior evidência desse inchaço são mãos, pernas e glúteos, porém, há pessoas que apresentam retenção hídrica generalizada, sentindo-se também inchadas nas mamas e na barriga. Além do inchaço, a retenção de líquidos pode apresentar outros sintomas como:

  • dores de cabeça,
  • pressão alta
  • vista embaçada,
  • além, é claro, do temido ganho de peso corporal.

Dietas com excesso de sal, ricas em proteína animal e baixa ingestão hídrica podem piorar os sintomas. Por isso, se faz necessário uma dieta balanceada para a melhora dos sintomas.

Cuidados

Sumarizando, a retenção de líquidos pode ser amenizada observando-se alguns pontos:

  • reveja sua dieta, reduzindo o consumo de sal e de proteínas animais, além de aumentar o consumo de água;
  • a prática de exercícios físicos contribui para uma melhora geral da circulação e, portanto, na mobilização dos líquidos;
  • a drenagem linfática é bastante útil, principalmente durante o período pré-menstrual, ajudando a eliminar líquidos e toxinas;
  • em caso de grande retenção hídrica, com grande incômodo para a pessoa, faz-se necessário uma consulta médica para uma análise detalhada e tratamento individualizado.

É muito comum vermos também, nesses casos, o hábito da automedicação com diuréticos. Sem um acompanhamento médico, isso pode acarretar problemas de saúde a médio e longo prazo. Pense nisso!

(*) Imagem copiada de www.abril.com.br

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DOMINE A FERA DA ENXAQUECA

Autoria do Dr. Telmo Diniz

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Existem centenas de causas de dores de cabeça e a enxaqueca é a sua máxima expressão. Ela se caracteriza pela presença de cefaleias recorrentes, uni ou bilaterais, geralmente de caráter pulsátil, com intensidade de moderada a intensa, podendo ser acompanhada de náuseas, vômitos, intolerância aos barulhos, luz e cheiros fortes.

Apesar de ser de natureza incerta, acredita-se que a causa da enxaqueca seja multifatorial, apresentando um caráter hereditário. Estudos demonstram que pacientes com esta patologia apresentam um desequilíbrio de neurotransmissores, o que acarreta uma dilatação das artérias cerebrais, dando início aos sintomas.

O diagnóstico da enxaqueca é eminentemente clínico, com um histórico bem detalhado associado a um exame físico e neurológico completos. Eventualmente, pode ser necessária a realização de exames complementares, como ressonância magnética de crânio e o eletroencefalograma.

As crises de enxaqueca podem ser desencadeadas por inúmeros fatores como:

  • estresse físico e emocional,
  • insônia,
  • alterações hormonais súbitas, como ocorrem no período pré-menstrual,
  • ingestão de inúmeros alimentos como: bebidas alcoólicas, produtos lácteos, embutidos em geral, chocolate, amendoim, adoçantes que contêm aspartame, entre vários outros.

O que observo comumente no consultório é que vários pacientes, que têm o problema, estão em uso das medicações para reduzir as crises e/ou abortá-las. Porém, poucos são os que se preocupam em detectar as possíveis causas que desencadeiam as mesmas. Qual foi gatilho? O que levou a iniciar aquela crise? Iniciou uma leve “dor de cabeça” e imediatamente lança mão do analgésico? Se a resposta for sim, é importante ressaltar que uma das causas de cefaleia crônica é justamente o uso crônico e indiscriminado destas substâncias. Portanto, se você é daquelas pessoas que andam carregando a neosaldina ou outro analgésico similar na bolsa, e os usa com muita frequência, algo de errado deve estar ocorrendo. A automedicação, sem um acompanhamento, é muito comum e errada. Quem tem enxaqueca deve buscar de forma insistente, junto a seu médico, as possíveis causas desencadeantes.

Combate à enxaqueca

O tratamento da enxaqueca é também individualizado. Deve-se olhar atentamente caso a caso. As medicações para abortar as crises são importantes, porém, uma ação conjunta e coordenada de alterações dos hábitos alimentares, de uma adequada “higiene” do sono, equilíbrio das funções hormonais e atividades físicas são de suma importância. Como citado, a alimentação é ponto crucial para controle de uma boa parcela das crises. Tem-se observado um aumento crescente de pessoas com este mal. Nossa atual dieta, baseada em uma alimentação rica em carboidratos, com produtos refinados, conservantes e aditivos químicos está intimamente ligada a um percentual elevado das crises. Nós somos únicos e, portanto, com sensibilidades químicas diferentes. Por exemplo, um determinado alimento que faz bem para uma pessoa pode ser desencadeante de enxaqueca para outra.

Dê a devida importância à sua alimentação. Nós somos, literalmente, aquilo que comemos. Melhorando sua enxaqueca, você certamente irá melhorar seu humor, sua retenção de líquidos, os sintomas da TPM, etc. Com certeza sua qualidade de vida será outra. Acredite!

(*) Imagem copiada de receitasdetodososdias.blogspot.com

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NÃO MINTA PARA SEU MÉDICO!

Autoria do Dr. Telmo Diniz P12345

Mentiras no consultório

O ato de mentir durante consulta médica é mais comum e perigoso do que se imagina. Uma pesquisa realizada nos EUA demonstrou que 45% dos entrevistados admitiram que mentem ou não falam toda a verdade na consulta e 30% mentem sobre a adesão a dietas e exercícios. A conclusão é que as pessoas podem ter sérios problemas de saúde com esta atitude. Sem uma história clínica completa, o médico pode não receitar corretamente a medicação ou sua dosagem e haver interferência com outra medicação não citada na consulta. O médico precisa saber sobre doenças preexistentes na família do paciente que podem alterar o tratamento. As informações detalhadas também são fundamentais na solicitação dos exames complementares e, até mesmo, para encaminhar o paciente a procurar um especialista.

Uma mentira muito comum nos consultórios é relativa à adesão de dietas e exercícios. Quando o paciente está com obesidade ou sobrepeso e é necessário ter uma dieta especial, é comum o paciente retornar ao consultório com as mesmas queixas, pesos e medidas da primeira consulta. Em boa parte dos casos, o paciente não segue as orientações e têm vergonha de admitir.

Em casos cirúrgicos, a mentira pode ser ainda mais arriscada. Fumantes têm um risco maior durante intervenções cirúrgicas devido ao comprometimento da circulação e cicatrização causadas pelo tabaco. Para obter do médico a concessão para uma cirurgia estética, por exemplo, o paciente omite ou nega a informação de ser tabagista. Isto pode acarretar problemas durante a cirurgia e no pós-operatório.

Dr. Google

É muito comum o paciente chegar ao consultório informando ao médico o seu diagnóstico e até mesmo tratamento. A cultura da automedicação e de procurar informações na internet antes de consultar os médicos são os principais indicativos para esses casos. Recebem o exame do laboratório e logo vão no “Dr. Google”. Quando vê uma alteração, surge o estresse. É um erro fazer isto, pois o exame complementar não pode ser visto de forma isolada. Tem de ser correlacionada com o histórico clínico. E só o médico pode fazer este julgamento.

Diante de um cenário de consultas cada vez mais rápidas, pré-estipuladas por determinações de empresas de saúde, o médico conhece cada vez menos os seus pacientes. Não se consegue estabelecer uma boa relação médico/paciente no atual modelo. É preciso resgatar a história do médico da família, que atuava no interior dos Estados e atendia vários membros de uma mesma família. Não estou aqui reforçando que as pessoas devem consultar com apenas um profissional, mas sim, que precisam ter uma relação mais sólida com seus médicos.

A era dos médicos clínicos gerais, que só de olhar para um paciente já sabia o diagnóstico e fazia exames apenas para comprovar as suas suspeitas não pode acabar. O que a sociedade precisa é de médicos experientes, que sejam especialistas e, ao mesmo tempo, generalistas. Que entendam que o paciente faz parte de um organismo complexo e que não é apenas uma perna, um coração doente ou um rim inflamado.

Finalizando: peço aos pacientes que confiem mais nos médicos, e aos médicos que ouçam mais atentamente seus pacientes.

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