CHINA – OS CHINESES E SEUS HÁBITOS

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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Agora que a China abriu-se para o mundo, depois de décadas de isolamento, nossa curiosidade em relação ao seu povo está podendo ser satisfeita. Em razão do grande isolamento em que viveram os chineses, criou-se uma imagem errônea sobre eles, uma espécie de idealização do jeito de viver oriental. Veremos agora o quão contraditório é este pensamento:

• Tudo na China é escrito em números de muitos dígitos. Só para se ter uma ideia do contingente humano que habita aquele país, sua população corresponde a sete vezes à brasileira. É gente saindo pelo ladrão.
• A filosofia confucionista possui grande importância na vida dos chineses, sendo responsável pela unidade do país. Encontra-se presente desde a vida em família, centrada na reverência aos mais velhos, até na condução política do país.
• Ao contrário do que imaginamos, os chineses estão bem longe do equilíbrio imaginados por nós. Eles são barulhentos, principalmente se estão em grupos, curiosos, gostam de cantar, jogar, dançar e são bons de garfo. Para se ter uma ideia de como são ruidosos, os funerais são realizados com música e fogos de artifícios, cujo objetivo e afugentar os espíritos do mal.
• O povo chinês é muito voltado para a vida ao ar-livre. Eles se encontram nas calçadas e praças com a finalidade de realizar vários tipos de atividades: conversar, dançar, fazer ginástica, etc. Mesmo nas calçadas, é comum encontrá-los de pijama e chinelo, comendo, ou lavando o cabelo.
• Ao contrário do que é para nós, a cor vermelha, predileta do povo chinês, é indicadora de “positivo”, enquanto a verde significa “negativo”. O vermelho é também a cor das roupas íntimas no Ano Novo chinês. Antigamente era a cor dos vestidos de noiva, também, mas a ocidentalização está levando ao uso da cor branca que, para os chineses, simboliza a cor da morte, sendo muito usada nos enterros.
• Certos comportamentos chineses espantam o turista ocidental, pois são tidos no Ocidente como nocivos: cuspir no chão, fazer barulho para comer, limpar a garganta fazendo ruídos altos, furar fila e jogar lixo na rua.
• Gentilezas não são o forte dos chineses. Os pedestres não têm vez em relação aos motorizados. Eles não possuem paciência para esperar as pessoas saírem do elevador ou metrô, para depois entrarem. Apertam o botão do elevador antes de todos entrarem. Empurram. Falam alto no celular. Não cedem a vez a outras pessoas, etc.
• Os chineses são demasiadamente consumistas. Se Mao Tsé-tung ressuscitasse hoje, não iria acreditar, ao ver o grau de competição e ambição que assola esse país comunista. As cirurgias plásticas espalham-se por toda a China, em busca do modelo de beleza ocidental: olhos grandes, nariz afilado e seios grandes.
• O povo chinês tem preferência pela pele branca, que é sinônimo de status. Além da diversidade de cremes para clareá-la, os espaços de beleza andam sempre lotados. Os concursos de beleza são prestigiados em todo o país.
• O esporte mais popular da China é o basquete. E o café vem desbancando o chá, embora os chineses tenham inventado o último. Os carros transformaram-se em símbolos de status e a competição é grande para se ter o melhor. Não há constrangimento em se mostrar que é rico. Ao contrário.
• Os novos ricos apelam para o exagero e a suntuosidade. O uso excessivo de dourados, brilhos e enfeites excessivos na decoração acaba desaguando na cafonice.
• Nos aviões, os chineses nem sempre são uma boa companhia. São barulhentos, muito faladores, muitas vezes levam comida para comer a bordo, são impacientes tanto no embarque quanto no desembarque. Mal o avião pousa, eles já estão de pé, apanhando a bagagem e ligando seus celulares.

Fontes de pesquisa:
China, o Despertar do Dragão/ Luís Giffoni
Os Chineses/ Cláudia Trevisan

Nota: imagem copiada de galeria.colorir.com

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