INDIANOS E CIA. – CASÓRIO OU ARRANJO SOCIAL?

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Autoria de Gisella Antunes

Na Índia, no Paquistão e em outros lugares em que há uma grande desigualdade entre homens e mulheres, os casamentos costumam ser arranjados pela família. Quando os homens originários de tais países dizem que querem se casar, que amam loucamente as mulheres com quem engatam uma relação virtual, não é como o casamento e o amor que estamos acostumados aqui no Ocidente, onde as pessoas se conhecem, namoram e depois decidem se casar. O casamento para indianos, paquistaneses, afegãos, egípcios, etc., não é nada mais do que um arranjo social. Muitas vezes, o indivíduo só vai conhecer a noiva no próprio dia do casório, sendo que raramente rola envolvimento físico antes (até mesmo um beijo). Não existe entre eles romantismo ou aquele sentimentalismo piegas usado para enganar as mulheres ocidentais.

Não existe amor por parte deles em relação às mulheres que conhecem virtualmente. O casamento por amor, além de raro, é bem mal visto por aqueles cantos. Sendo assim, as palavras de amor usam e abusam através da internet não têm como ser sinceras, por que o amor que conhecem é aquele da TV, dos filmes ocidentais e afins, e a gente sabe que isso tudo é falso, não passando de uma brincadeira de mau gosto, pois o casamento nas bandas de lá é bem diferente do das bandas de cá. Como vão amar se foram educados dentro de princípios que apregoam que é o dote, a condição social da noiva (inclusive a virgindade) que importam?

Existem caras diferentes dos que seguem a cultura do casamento por arranjo? Existem, mas isso depende de muitos fatores. O grau de escolaridade é um deles. Pessoas que têm mais acesso a informações vão ter uma tendência maior a ir contra a tradição de seu país e a ser mais bem sucedidas, porém, esses caras não vão ficar na internet conversando com mulheres desconhecidas, perdendo seu tempo e nem vão precisar dar golpes também, pois já possuem uma boa posição social.

Muitos desses caras que ficam adicionando mulheres ocidentais nas redes sociais também fazem isso para exibirem-se. Para eles é sempre vantajoso, porque podem dizer aos amigos que têm uma namorada estrangeira (muitos têm uma dúzia delas) e ficarem brincando com ela, usando aquele romantismo barato que veem nos filmes. Alguns até conseguem fazer sexo virtual, ganhar presentes, passagens e dinheiro.  Nesses países, a mulher, na maioria das vezes, não pode trabalhar e é obrigada a ficar em casa cuidando de toda a família do marido. É exatamente isso que eles querem quando se casam: mulheres submissas que fazem tudo o que eles exigem. Normalmente, os tais virtuais são homens jovens, cheios de hormônio, mas que ainda não têm dinheiro para se casar, à cata de quem lhes pode dar uma vida melhor.

Esses indivíduos criam personagens para viver a fantasia que têm com as mulheres estrangeiras, por que na vida real eles não teriam essa oportunidade. Os personagens criados são, quase sempre, bem educados, de família rica e bem sucedidos. Agora, mulheres, façam uma comparação com a nossa sociedade e se perguntem: homens assim ficam dando sopa por aí? Pessoas assim passam tanto tempo (dia e noite) na internet com pessoas quem nem conhecem? É claro que não! Essa lógica já é bastante para desconfiarem, não é mesmo?

Uma última coisa a se considerar é que a Índia é um país extremamente populoso, onde as condições de vida são muitas vezes piores do que as que temos aqui. Muito indiano quer imigrar para algum país ocidental, mas poucos são os que conseguem dinheiro para ir para os EUA (normalmente os imigrantes indianos por lá precisam ter certa escolaridade) ou para a Inglaterra ou então querem vir para o Brasil. É muito interessante para eles ter uma mulher que possa bancá-los aqui, em nosso país.

As mulheres precisam entender que esses caras não estão apaixonados por elas, pois nem ao menos sabem o que é isso, estão apenas interpretando uma personagem. A única coisa que eles querem saber é o que elas podem lhes proporcionar. A cultura é muito diferente, e mesmo que a mulher aceite esse arranjo e se case com um indivíduo desses, para eles sempre vai ser um arranjo, pois é assim que veem uma relação a dois. A vida vai ser muito complicada para a mulher, pois são machistas e vão exigir muito dela. Será um inferno!

O conselho que dou é que não caiam na mão desses golpistas. Observem que são sempre nativos de países pobres, desesperados por dinheiro ou para irem embora de lá. Ninguém vê gente de países desenvolvidos nessa. E não facilitem a chegada desses caras para cá através de cidadania por casamento, pois podem se arrepender amargamente.

Mulheres, vocês são valorosas demais para cair em elogios e promessas vazias.

2 comentaram em “INDIANOS E CIA. – CASÓRIO OU ARRANJO SOCIAL?

  1. LuDiasBH Autor do post

    Gisella

    Em sua sabedoria, você faz um grande alerta às mulheres, levantando pontos que são indiscutíveis, como esse:

    “O conselho que dou é que não caiam na mão desses golpistas. Observem que são sempre nativos de países pobres, desesperados por dinheiro ou para irem embora de lá. Ninguém vê gente de países desenvolvidos nessa. E não facilitem a chegada desses caras para cá através de cidadania por casamento, pois podem se arrepender amargamente”.

    Se depois deste texto, alguma mulher achar que está sendo “amada”, terá mesmo que passar pelo suplício de sua ignorância.

    Abraços,

    Lu

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Lu

      Observo a atitude desses malandros há anos, é quase uma experiencia antropológica, nunca cai em golpe deles por que nunca dei confiança. É só você participar de um forum ou site que já aparece um monte, sempre com a mesma conversa ‘ah dear’, já até peguei ranço.Eu tinha 14 anos e já tinha de lidar com esses tipos.

      Ultimamente surgiu um sabe lá de onde no meu whatsapp, veio mandando mensagem do nada, perguntei como ele tinha conseguido meu numero e ele: “acho que foi numero errado, querida, mas eu acho que você é uma boa pessoa e quero ser amigo” ARRAM! Hahahaha.

      Só uma vez que um me adicionou no face, e era amigo em comum com uma amiga egípcia que tenho. Aceitei o pedido dele, estava respondendo as pergutnas dele e do nada o cara me fala que estava sem emprego e se eu poderia ajudá-lo… hahahaha. Falei que não, que ele tinha era que arrumar um emprego, depois deletei. Passou um tempo e ele me mandou mensagem me agradecendo por ter dado um conselho para ele… bla bla bla. Nem respondi, mas vira e mexe ele me manda pedido para adicioná-lo, mas eu só cancelo. Esse não é indiano, acho que é egipcio, ou árabe, sei la de onde aquela praga é. Mas enfim, vou sempre aparecer no blog.

      Beijos,

      Lu

      Responder

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