Modigliani – CIGANA COM FILHO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor italiano Amedeo Modigliani (1884 – 1920) teve que conviver com o pouco caso da crítica e do mercado por sua pintura. E o fato de ser obrigado a abandonar a escultura, em razão de seu péssimo estado de saúde, arte que ele elevava acima da pintura, tornou sua vida ainda mais atribulada. O mais paradoxal é que, logo após sua morte, os colecionadores arrebataram suas obras, dando-lhe a atenção que não lhe dispensaram em vida. Sua pintura, dona de formas sinuosas e estilizadas, possuía uma elegância ímpar. Embora o pintor tivesse tido uma existência dramática, sua obra repassa pureza formal, perfeição e calma.

A composição intitulada Cigana com Filho, ou ainda Cigana com um Bebê, é uma obra do pintor, dono de um estilo muito peculiar. Trata-se uma composição simplificada na linguagem das formas, cor e traço. Presume-se que haja um protesto social em seu conteúdo, apesar do lirismo que o tema traz em si.

O artista apresenta em sua pintura uma jovem mulher, de frente para o observador, sentada numa cadeira, tendo ao colo um bebê. Sua expressão fisionômica é séria, sendo que seus olhos azuis transmitem uma grande tristeza. Ela veste uma blusa branca com gola de marinheiro vermelha e traz no pescoço um lenço em forma de gravata. Sua saia de um verde-acinzentado vai até a base inferior da tela, não permitindo que se veja o restante de seu corpo.

A cigana traz as mãos cruzadas em torno do corpo de sua criança de bochecha rosada, e envolto numa manta azul-escuro, e também usa um gigantesco gorro cor-de-rosa, com listras nas extremidades, e com o formato de um cone.

Ficha técnica
Ano: 1918

Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 116 x 73 cm
Localização: Galeria Nacional de Art, Washington, EUA

Fontes de pesquisa:
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

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