O INCÔMODO ZUMBIDO

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Autoria do Dr.Telmo Diniz

São várias as pessoas que sofrem com zumbidos constantes. Também conhecido por “tinnitus”, o problema é a percepção de barulho na ausência de som externo, o que significa, em última instância, que o tal zumbido, assobio ou burburinho nos ouvidos pode ser ouvido apenas pela pessoa afetada.

O zumbido não é uma doença em si, mas, sim, um sintoma de uma determinada condição de saúde que afeta, em algum ponto, as vias auditivas. Imagine um ruído constante semelhante a um toque de campainha, buzina ou assobio em seu ouvido 24 horas ao dia sem parar. É de tirar qualquer um do sério.

Aproximadamente de 10% a 15% da população sofre com algum tipo de zumbido, mas a maioria dos casos não é tratada, em especial pela falta de informações e pelo fato de que a maioria das pessoas não tem consciência do que pode se feito sobre o problema. Embora alguns casos sejam leves, outros requerem algum tratamento específico para superar problemas futuros, como transtornos do sono, dificuldade de concentração, piora do estresse e isolamento social.

Na maioria dos casos, os ruídos aparecem como consequência de um processo de perda auditiva, muito comum em idosos. Entretanto, existem vários outros fatores como:

  • consumo excessivo de açúcar e cafeína;
  • hipertensão não controlada;
  • diabetes;
  • uso frequente de fones de ouvido;
  • excesso de cera no ouvido;
  • algumas medicações;
  • infecções no ouvido; tabagismo;
  • e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

O tipo de som e seu volume variam bastante entre as pessoas, assim como a frequência com que ele surge. Ou seja, o zumbido pode ser passageiro ou acompanhar a pessoa pelo resto da vida. O zumbido pode, eventualmente, vir acompanhado de episódios de tonteira, suor frio e enjoos.

O problema pode não ter cura, mas pode ser controlado e aliviado na maioria dos casos. Assim que você tiver consciência dele, a primeira etapa pode ser falar com um clínico geral que poderá detectar os fatores gerais e maus hábitos que podem estar colaborando com o “barulhinho”. Caso permaneça o zumbido, a consulta com um otorrino faz-se necessária. O tratamento vai variar de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico. Por isso, somente um especialista capacitado pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento.

Embora nem sempre seja possível se prevenir do zumbido, determinadas atitudes preservam a audição e, assim, impedem que ele apareça em virtude de danos ao ouvido. Evite, por exemplo, usar fones por mais de duas horas consecutivas e não extrapole o volume médio indicado em qualquer equipamento eletrônico. Se você trabalha em locais de altos ruídos, utilize protetores auriculares.

De maneira geral, adotar um estilo de vida saudável também pode ajudar e muito a se proteger contra o “tinnitus”. Fuja do cigarro e do excesso de bebidas alcoólicas e não se esqueça de ter uma alimentação saudável e de praticar atividades físicas. Essas duas últimas medidas previnem contra o diabetes e a hipertensão, duas doenças bastante comuns nos dias de hoje e que provocam zumbido.

Nota: Mulata, obra de Di Cavalcanti

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VOCÊ NÃO PRECISA SE ESCONDER

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Autoria de Renato Guima

Requisitada por agências de publicidade pelo traço e pelas bandeiras feministas levantadas nas redes sociais, a jovem artista plástica Helena Morani ganha agora uma exposição individual em Petrópolis (RJ). “Você não precisa se esconder” está no Centro Cultural da Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase), alertando o público feminino para questões que são difíceis de abordar, seja por ter sofrido assédio ou agressões física, verbal e psicológica, ou por não ter forças para enfrentar o julgamento de pessoas próximas e até da família. Helena aborda essas situações em cada obra da exposição, assim como faz no Instagram.   

“É preciso mostrar que as mulheres merecem respeito e espaço na sociedade. Não podemos aceitar passar por tantas situações de constrangimento e nos calar. É hora de dar um basta na violência contra a mulher”, diz Helena Morani.

Em cada painel, Helena traz uma realidade do universo feminino. A aceitação do próprio corpo – diferente do que é imposto como padrão de beleza – e arames que representam a mulher que sofreu agressões físicas, psicológicas e até mesmo o feminicídio, dentre outras situações, fazem com que o visitante possa ter um encontro mais próximo com a realidade.

“Nossa intenção é que toda mulher possa se ver como integrante da exposição e se sentir acolhida. Temos que nos aceitar do jeito que somos e entender que cada uma tem a sua beleza. A perfeição de mulher como vista no Photoshop não deve ser idealizada por nós, porque isso nos expõe a um sofrimento terrível, uma cobrança injusta. Não precisamos nos esconder, precisamos estar unidas e mudar a realidade de violência que vivenciamos”, completa Helena.

A artista criou uma obra que chama atenção de quem circula pelo Centro Cultural da FMP/Fase. Um painel montado com os nomes de mulheres que sofreram violência. Só é possível de ser identificado quando o visitante está de frente para um espelho. Ao se ver nele, a pessoa consegue ler os nomes no painel e entender que as vítimas não estão distantes. Além disso, uma caixa fica à disposição para que sejam colocadas sugestões sobre temas ou situações que mulheres vivenciaram, tudo de forma anônima, para que sejam realizados debate sobre os assuntos no Centro Cultural. 

“Queremos evidenciar ainda mais o nosso posicionamento em relação ao trabalho que desenvolvemos na FMP/Fase sobre o empoderamento feminino. Desde o ano passado, desenvolvemos esse trabalho de conscientização através de campanha interna em relação à violência contra a mulher. A exposição nos permite uma reflexão”, destaca Ricardo Tammela, coordenador de Projetos e Extensão da FMP/Fase.

A exposição, inaugurada no dia 14 de março, data que marcou um ano do assassinato de Marielle Franco, também traz painel em homenagem à vereadora carioca. A mostra ficará aberta até o dia 28 de junho. A visitação, gratuita, pode ser de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h, e aos sábados, das 9h às 16h, na Av. Barão do Rio Branco 1003, no Centro de Petrópolis. 

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Claude Lorrain – UM PORTO DE MAR

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor francês Claude Lorrain (1600 – 1682), cujo nome legítimo era Claude Gellée, tornou-se conhecido como “Le Lorrain”, nome relacionado com a região em que nascera. Ao mudar-se para Roma, o artista teve como mestre o pintor de arquitetura Agostino Tassi, vindo posteriormente a estudar com Gottfried Sals – pintor de arquitetura e paisagens – quando se encontrava em Nápoles.  Acabou se tornando um dos famosos paisagistas de Roma, tendo se inspirado inicialmente nas paisagens idealizadas de Annibale Carraci e nas dos pintores holandeses que residiam naquela cidade. Embora seu estilo fosse lírico e romântico, acabou mais tarde aproximando-se de Nicolas Poussin. A vista do mar era um tema constante nas obras de Lorrain, assim como lembranças da Antiguidade Clássica que sempre davam um toque de solenidade antiga às suas obras.

A composição Um Porto de Mar – uma paisagem imaginária põe em evidência a capacidade que Claude Lorrain tinha para captar o sentido passageiro da hora fugaz, ao usar tênues matizes de luz. O arco triunfal visto na pintura, à direita, foi inspirado no Arco de Tito, presente no Fórum Romano, dando à pintura certo ar de ostentação. A névoa matinal ainda cobre parte da vista. Um complexo jogo de luz espalha reflexos cintilantes sobre a água, misturando-se à bruma.

São muitos os personagens presentes nesta obra. Três deles conversam entre si na entrada do arco triunfal, perto do qual se encontra uma embarcação com quatro pessoas e uma outra parada, mais distante, próxima às árvores. Na margem duas mulheres aguardam a travessia, uma delas sentada sobre uma arca, conversa com um dos remadores, enquanto dois outros organizam três grandes tábuas a fim de possibilitar o embarque. Um dos dois barcos rentes à margem traz dentro um remador, enquanto o segundo é manejado por três homens. À esquerda, uma embarcação maior, coberta com uma lona, repassa seu carregamento para uma menor. Mais ao fundo estão dois barcos a vela. O reflexo do sol, ainda tênue, dá a sensação de tratar-se de um balão preso ao barco.

Ficha técnica
Ano: 1674
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 73 x 97 cm
Localização: Pinacoteca de Munique, Alemanha

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann

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ANSIEDADE X TECNOLOGIA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Não há por que contestar que a tecnologia vem tornando a vida humana bem mais fácil. São inúmeros os benefícios prestados em todos os campos. Contudo, ela também apresenta uma face perversa – quando não usada com equilíbrio –, fortalecendo o provérbio que diz que “quem nunca comeu melado, quando come, acaba se lambuzando”. É exatamente isto que vem acontecendo. Nós temos perdido o equilíbrio no que tange ao uso, sobretudo, das redes sociais, ávidos que estamos pelos celulares – cada vez mais modernos – que nos conectam com o mundo, mas que nos desconectam com aqueles que vivem em torno de nós.

Nunca se falou tão pouco nas salas de espera de consultórios e hospitais, dentro dos ônibus e metrôs, nos recreios de escolas e festas, nas ruas e até mesmo nos pequenos intervalos de descanso oferecidos pelas empresas. E tudo isso sem querer penetrar na intimidade dos lares, onde o contato com as redes sociais toma assento até mesmo à mesa, quando a família se reúne para comer. Entre uma garfada e outra os olhos voltam-se para o aparelhinho retangular postado à esquerda do ansioso membro que checa continuamente as mensagens recebidas. Tudo parece ser de urgência urgentíssima. E o diálogo com as pessoas próximas? O que é mesmo isso? Quem passa mesmo a comer de concha nessa parada é a ansiedade – vilã da sociedade moderna.

O fato é que ainda não nos encontramos preparados para o número alarmante de informações – dos mais diferentes vieses – que chegam até nós diariamente, ainda mais quando a modernidade de nossos tempos exige que sejamos multitarefeiros.  A questão é tão complexa que novos termos estão surgindo para definir a ansiedade gerada pelos novos meios de comunicação, como ringxiety (sensação de que o celular toca ininterruptamente) e technologyrelated (aflição gerada pelo travamento do computador). No bojo de tudo isso está a ansiedade – angústia ou perturbação – ocasionada pelo medo de encontrar-se desconectado da internet, desconhecendo o que acontece no país e no mundo. O resultado de tudo isso é que estamos nos transformando em pessoas ansiosas que sofrem por antecipação e, consequentemente, perdemos qualidade de vida.

O psicanalista e escritor Augusto Cury adverte-nos: “Pensar é bom, pensar com consciência crítica é ótimo, mas raciocinar excessivamente e sem gerenciamento é uma bomba para a saúde psíquica e para o desenvolvimento de uma mente livre e criativa”. O que vem acontecendo é que a consciência crítica é cada vez mais fugaz, pois a maioria de nós funciona no autômato. O pensamento acelerado rouba a emoção, põe de escanteio a qualidade e a profundidade de nosso raciocínio, apegados que estamos a um número impactante de estímulos que despenca sobre nós – número esse que acaba por nos presentear com a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) – a moléstia de nosso século, segundo o escritor, que é bem mais prejudicial que a depressão.

O estado de ansiedade crônica é causado pela rapidez e pelo excesso de pensamentos, resultando num coquetel explosivo para a nossa saúde emocional – de acordo com Cury. Ele também explica que ao violarmos o ritmo de formação de nossos pensamentos – o que é antinatural – estamos sobrecarregando nosso cérebro, gerando consequências gravíssimas para nós mesmos. Sempre soubemos que o nosso corpo está adaptado para trabalhar em equilíbrio e que todo excesso prejudica o seu funcionamento – até mesmo a velocidade com que raciocinamos. Fica, portanto, o alerta: não podemos ir com muita sede à fonte, pois ainda não sabemos como lidar com muitas dessas situações que chegam até nós. Portanto, o equilíbrio – também conhecido pelo Budismo como Caminho do Meio – deve nortear nossos impulsos e comportamentos de modo que não venhamos a tornar-nos vítimas do excesso que é um campo fértil para a ansiedade.

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Mestres da Pintura – CLAUDE LORRAIN

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Claude Lorrain é o mais perfeito pintor de paisagens que o mundo já viu. Tudo é adorável, tudo é amável, tudo é comodidade e repouso; o sol calmo do coração. (John Constable)

 Lorrain nos leva à paz de cenários arcádicos e terras imaginárias. (Joshua Reynolds)

O pintor francês, desenhista e gravador Claude Lorrain (1600 -1682), cujo sobrenome era Gellée,  tornou-se conhecido como “Le Lorrain” em razão do local de seu nascimento – o ducado de Lorraine (ou Lorena). Foi aluno de Agostino Tassi em Roma. Estudou também com Gottfried Sals que era pintor de arquitetura e de paisagens, quando esteve em Nápoles. Tornou-se um famoso paisagista, inspirando-se, mais tarde, no estilo de Nicolas Poussin com quem manteve grande amizade.

Lorrain tinha paixão pela Itália, tendo passado em Roma grande parte de sua vida. Chegou a tornar-se membro da Academia de Roma, não tardando a transformar-se no principal pintor paisagista daquele país, chegando a receber bons honorários. No início de seus trabalhos, ele se inspirou nas paisagens idealizadas de Annibale Carraci e nos pintores holandeses que trabalhavam em Roma e, mais tarde, aproximou-se do estilo de Nicolas Poussin, embora sua abordagem fosse mais lírica e romântica. Seus patronos eram quase todos italianos, mas veio a tornar-se popular, após a sua morte, entre os ingleses.

 A fama de Claude Lorrain adveio, sobretudo, da habilidade com que captava os efeitos naturais da luz e por ter introduzido o sol, como fonte de luz, em algumas de suas pinturas, como pode ser visto em “O Embarque da Rainha de Sabá”. O pintor romântico inglês William Turner – tido por muitos como um dos precursores da modernidade na pintura em razão dos seus estudos sobre cor e luz – sofreu grande influência de Claude Lorrain. Segundo contam, o famoso paisagista inglês do século XIX exigiu que as duas telas que doou à Galeria Nacional de Londres ficassem ao lado de “O Casamento de Isaque e Rebeca”, obra de Lorrain.

Claude Lorrain gostava de usar a perspectiva aérea, assim definida pelo crítico de arte Robert Cumming: “É uma ilusão óptica baseada num fenômeno científico pela qual as cores na natureza perdem sua intensidade ao longe, devido ao crescente volume de ar”.

Até cerca de seus 20 anos, os detalhes da vida do artista são obscuros. Sabe-se através de descrições que ele era um homem profundamente observador e gentil com seus alunos e com as pessoas que trabalhavam para ele, mas era um indivíduo iletrado. O artista faleceu aos 82 anos de idade.

Fontes de pesquisa
1000 obras-primas da pintura europeia/ Köneman
Arte em Detalhes/ Robert Cumming
Wikipédia

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ANSIEDADE X AJUDA MÉDICA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Se não tratada no início, a ansiedade pode se tornar uma doença séria, como sintomas não só psíquicos, mas também físicos.

Várias causas impedem a busca pelo tratamento médico dos transtornos mentais no Brasil. As mais comuns são o desconhecimento sobre as patologias, desconhecimento esse gerado pela falta de políticas públicas; o preconceito contra as doenças mentais; os preços exorbitantes das consultas e dos antidepressivos; e a dificuldade de atendimento nas redes públicas. Tudo isso somado a um tratamento em longo prazo, exigindo muitas vezes licença do trabalho – estando as empresas despreparadas para lidar com tais casos – tem sido exasperante principalmente para as pessoas de baixa renda – faixa em que se insere a maioria dos brasileiros. O mais cruel é saber que, quando não tratada assim que se manifesta, a ansiedade excessiva deixa de apresentar apenas os sintomas psíquicos e passa a incluir os físicos – transformando-se numa doença gravíssima.

O fato de o transtorno de ansiedade apresentar diferentes sintomas torna a sua identificação ainda mais difícil. De maneira geral os sintomas mais comuns são: tensões e medos exagerados; preocupações excessivas; sensação de que algo ruim está prestes a acontecer; incapacidade de controlar os próprios pensamentos, etc. Além disso, algumas pessoas podem sentir sintomas físicos, como: dores de cabeça e sensação de cansaço; dores no peito e falta de ar; dores nas costas; palpitações e contrações musculares; mudanças na temperatura do corpo; palpitações e suor excessivo, etc.  De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, feito pela Associação Americana de Psiquiatria, existem dez subtipos da doença, cada um deles podendo apresentar sintomas diferenciados. Vejamos:

    1. Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) – trata-se do tipo mais comum e mais frequente. O doente é acometido de uma grande ansiedade e de uma preocupação excessiva, o que lhe traz um intenso sofrimento que interfere em sua saúde física, na vida social e profissional. São sintomas desse subtipo: cansaço, falta de concentração, irritabilidade, inquietação, tensão muscular,  insônia, etc.
    2. Mutismo Seletivo – diz respeito à dificuldade de interação do ansioso com outras pessoas. O doente não gosta de conversar – jamais iniciando uma conversa – e responde com o mínimo de palavras o que lhe é perguntado, isso quando não ignora a pergunta. Embora o mutismo seletivo – muitas vezes associado à timidez – seja mais comum em crianças, ele pode acontecer com pessoas adultas.
    3. Transtorno de Ansiedade de Separação – é mais comum em crianças, porém, adultos também podem ser acometidos por esse problema. A pessoa vivencia um medo exasperador em relação à separação que pode ser de uma pessoa, de um animal, de um objeto ou até mesmo de um lugar (medo de mudar de casa, por exemplo). Se a separação do motivo do apego acontecer, o indivíduo pode apresentar apatia, tristeza, terrores imaginários, dificuldade de concentração ou até mesmo dificuldades de relacionamento
    4. Transtorno de Pânico – a pessoa é acometida por ataques recorrentes de pânico. Tais surtos de medo surgem muitas vezes sem nenhum tipo de gatilho – o que leva a pessoa ter medo de sair de casa –, ocasionando um grande sofrimento ao portador que acha estar tendo um ataque cardíaco, indo muitas vezes parar no hospital. Esses ataques podem durar entre cinco e 30 minutos. Dentre os sintomas estão: sudorese, taquicardia, falta de ar, tremores, sensação de asfixia, dores no peito, tontura, náuseas, calafrios, sensações de formigamento, desrealização (sensação de irrealidade), medo de enlouquecer, de perder o controle e fazer algo que possa colocar sua vida em risco e, sobretudo, medo de morrer. Se não tratados, os ataques de pânico tendem a ser cada vez mais frequentes.
    5.  Fobias Específicas – trata-se do medo de enfrentar situações específicas, como entrar num elevador, ficar em lugares altos, encontrar uma barata, entrar numa piscina, tomar injeção, etc. Sempre que é obrigada a enfrentar uma situação dessas, a pessoa entra em crise, demonstrando um medo sem limites e acaba sendo acometida por um ataque de pânico.
    6.  Fobia Social – refere-se ao medo sem limites de ser exposto à avaliação de terceiros quando em situações sociais. O portador de tal fobia não gosta de falar em público e nem mesmo de ser observado em ações rotineiras.
    7.  Agorafobia (àgora + fobia) – medo doentio de estar em/ou atravessar grandes espaços abertos ou lugares públicos, pois neles não se sente seguro, necessitando da companhia de outras pessoas.
    8.  Transtorno de Ansiedade Induzido pelo Uso de Substâncias – origina do uso abusivo de substâncias ilícitas (maconha, cocaína, ecstasy, etc), excesso de cafeína, álcool, medicamentos como opióides e anfetaminas.
    9.  Transtorno de Ansiedade Devido a Outra Condição Médica – dá-se em razão da condição médica da pessoa, muitas vezes ocasionada por doenças e alterações físicas.
    10.  Especifica e não especificado – refere-se aos casos que não se inserem nos subtipos acima, ou seja, fora dos critérios descritos, embora tragam ao paciente um grande sofrimento.

Fontes de pesquisa
Guia minha saúde/ Editora On line
https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2018/12/13/ansiedade-nao-e-tudo-igual-conheca-9-subtipos-que-precisam-de-tratamento.htm

Nota: Cinzas, obra de Edvard Much.

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