Mestres da Pintura – THÉODORE GÉRICAULT

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 Autoria de Lu Dias Carvalho

É preciso morrer para alcançar a imortalidade. (Géricault)

 Um professor não deve querer transmitir sua própria maneira; seu dever é cultivar as qualidades de seus alunos. (Pierre Guérin).

O sensível pintor francês Jean-Louis-André Théodore Géricault (1791 – 1824), filho do advogado e comerciante Georges Nicolas e de Louise Jean-Marie Carruel, foi um dos mais famosos, autênticos e expressivos artistas do estilo romântico em seu início, na França. Sua mãe era uma mulher inteligente e culta. Desde a sua infância Géricault demonstrava interesse pelos desenhos e cavalos. Sua família mudou-se para Paris e sua mãe faleceu quando o garoto tinha dez anos, deixando-lhe uma renda anual. Na capital francesa o futuro artista tornou-se esportista, elegante e educado, frequentando os ambientes mais sofisticados. Embora seu pai não aprovasse a sua opção pela pintura, um tio materno resolveu o impasse, ao chamar o sobrinho para trabalhar com ele no comércio, mas lhe deixando um bom tempo livre para dedicar-se à pintura.

Géricault, aos 17 anos, passou a estudar com Carle Venet, conhecido pela sua liberalidade junto aos alunos. Dois anos depois o rapazinho sentiu que precisava de alguém com punho mais forte e passou, então, a estudar com Pierre Guérin, pintor neoclássico, seguidor do famoso pintor David, mas o aluno, em vez do classicismo, desenvolveu o gosto pela arte barroca, influenciado por Peter Paul Rubens, principalmente. Tal opção, porém, não o impediu de copiar desde os baixos-relevos romanos a Rembrandt, desde Varonese a Velázquez e também Rafael, Ticiano, Carvaggio, Van Dyck, dentre outros. Para ele os postulados acadêmicos deviam ficar aquém da espontaneidade, da autenticidade e da liberdade na pintura.

O artista chegou a afastar-se da pintura para participar das atividades militares, ingressando no Regimento dos Mosqueteiros Vermelhos do Rei, num período extremamente conturbado da história francesa, quando Napoleão deixou a ilha de Elba para resgatar o poder das mãos de Luís XVIII, rei defendido pelo pintor. Menos de dois anos depois ele deixou o regimento e viajou para a Itália, onde ficou por quase um ano. Alguns dizem que sua partida para a Itália deveu-se a um romance entre ele e uma mulher casada. Ali estudou Michelangelo, Rafael e Bernini.

Géricault deixou a Itália, permanecendo alguns dias na Suíça, onde entrou em contato com a oposição (exilada) ao governo francês. Logo após passou a criar o seu quadro mais famoso – “A Balsa da Medusa”. Foi nesse período que teve seu primeiro e único filho, fruto clandestino de sua paixão, mas o artista permitiu que a criança fosse registrada como sendo filho de pai e mãe desconhecidos, ao ser adotada pelo avô paterno, o que viria depois a torturá-lo por não ter tido coragem de reconhecê-lo. A criança cresceu solitária e triste, tendo tido uma existência obscura. O artista afastou-se dos ambientes mundanos e dos amigos, vindo a raspar a cabeça.

Em razão do boicote à pintura “Balsa de Medusa”,  e já vivendo uma situação financeira difícil, Géricault recebeu um convite do inglês Bullock para expô-la  na Inglaterra, recebendo a terça parte da renda das bilheterias. O artista aceitou o convite e ficou quase dois anos naquele país, onde criou uma série de litografias. Ao voltar à França, além da precariedade de sua situação financeira, o artista passou a lutar contra a tuberculose, também sofrendo com uma queda de cavalo que o deixou  ferido. Géricault morreu aos 32 anos de idade, sendo esquecido pela maioria de seus contemporâneos. Contudo, um século depois, o pintor da energia foi redescoberto, sendo sua obra aplaudia e compreendida.

Fontes de pesquisa:
Gênios da pintura/ Abril Cultural
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann

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Jacob Jordaens – A FESTA DO REI DOS FEIJÕES

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Ninguém é mais louco do que um embriagado. (inscrição)

O pintor flamengo Jacob Jordaens (1593 – 1678) foi um renomado artista do Barroco do século XVII. Foi aluno de Adam van Noort que também foi professor de Peter Paul Rubens, com quem chegou a trabalhar por um curto tempo. Fez parte da Guilda de Pintores, como pintor de aquarelas. Seu estilo assemelhava-se ao do italiano Caravaggio, mas foi também influenciado pelas tendências realistas da pintura holandesa. Ao lado de Rubens e Anthony van Dyck, Jordaens foi um dos grandes nomes da Escola de Antuérpia. As personagens de suas obras são figuras fortes, maciças e sensuais, típicas de seu estilo. Além de temas populares e de mitologia, o artista gostava de interpretar as fábulas de Esopo. Uma das características de sua obra é o uso do claro e escuro.

A composição A Festa do Rei dos Feijões é uma cena cotidiana, obra-prima do artista que, ao lado de Rubens e Van Dyck, forma o trio de brilhantes pintores brabantinos do século XVII. Apresenta um grupo animado de pessoas em torno de uma mesa farta numa alegre comemoração. Pela inscrição em latim, vista no alto, conclui-se que a festa peca pelo excesso. O pintor fez várias telas usando esta mesma temática popular que se refere à festa tradicional dos Países Baixos, relativa aos Três Reis Magos.

Algumas pessoas estão sentadas à mesa, enquanto outras, de pé, rodeiam-nas. Uma delas, já bem mais velha, traz uma coroa sobre a cabeça. Trata-se do rei do dia com a sua rainha, sentada de frente para o observador – e sua suposta corte. À época, no banquete de Vésperas de Reis, era hábito servir um bolo assado ou uma torta que continha um único grão de feijão, tradição que vinha da Idade Média. A pessoa, dona da fatia com o ambicionado grão, tornava-se o rei da festa.

O rei sortudo leva uma taça à boca e segura uma jarra na mão. A ele cabia levantar seu copo em intervalos regulares, ocasião em que os demais deveriam beber um gole e gritar: “O rei bebe!”. Copos de vinho são levantados sob “vivas”, conforme mostra a postura dos festeiros. Um homem, à esquerda, segura a cabeça e vomita. Uma criança, próxima a ele, também bebe, sendo observada por um cão. Um gato dorme alheio ao barulho. Tudo leva a uma atmosfera de desenfreada alegria, desencadeada pelo excesso de bebida e comida, como mostram os gestos individualizados dos presentes.

O uso da coloração é extraordinário. A luz no ambiente entra através das janelas à esquerda da tela.

Ficha técnica
Ano:1655
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 242 x 300 cm
Localização: Museu de História da Arte, Viena, Áustria

Fonte de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
https://www.wga.hu/html_m/j/jordaens/1/bean_kin.html

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Rubens – CIMONE E IFIGÊNIA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor barroco Peter Paul Rubens (1577 – 1640) teve os primeiros onze anos de sua vida passados em Colônia, na Renânia, pois sua família teve que fugir da Antuérpia, para escapar da guerra entre católicos e calvinistas. Após a morte do pai, a mãe retornou com os filhos para Antuérpia, onde Rubens, católico devoto, estudou latim e tornou-se pajem na família real. Aos vinte e um anos foi inscrito como pintor na corporação de São Lucas, vindo a  tornar-se mestre. Quando estava prestes a completar trinta anos, partiu para a Itália, onde ficou a serviço de Vicenzo I Gonzaga, Duque de Mântua, de quem recebeu um missão diplomática na Espanha. Na Itália, ele aproveitou para conhecer várias cidades, ficando mais tempo em Gênova e Roma.

A composição Cimone e Ifigênia é uma obra do pintor barroco. Baseia-se na história contada por Bacagio em seu livro “Decameron”. Cimone era filho de um nobre, contudo relegou a educação e a vida de seus familiares, preferindo viver como um camponês, até conhecer Ifigênia por quem se apaixonou.

Rubens retrata o momento em que o jovem Cimone vê Ifigênia pela primeira vez, num dia ensolarado, dormindo à sombra das árvores, acompanhadas de duas donzelas e de um pajem. Ao vê-la com suas formas opulentas, o então pastor caiu de amores por ela.

Como acontecia frequentemente em razão do excesso de encomendas recebidas — o pintor dificilmente pintava um quadro por inteiro — Rubens contava com a participação de outros artistas. Nesta tela os animais e as frutas foram pintados por Frans Snyders, sendo a paisagem acrescentada posteriormente por Jan Wildens.

Nota: esta obra foi recortada em todos os lados, principalmente no esquerdo.

Ficha técnica
Ano: c.1617
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 207,5 x 282 cm
Localização: Museu de História da Arte, Viena, Áustria

Fonte de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

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ATENÇÃO: UM NOVO TIPO DE GOLPE

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 Postado por Lu Dias Carvalho

 Caros amigos leitores

Nos dias atuais em que o contato virtual vem se tornando cada vez maior, todo cuidado é pouco. Vejam abaixo o e-mail que recebi (em inglês) em que golpistas tentam extorquir uma alta quantia em dinheiro. O meu objetivo ao postar tal tentativa de intimidação é alertá-los para o perigo de postarem na internet cenas de sua vida íntima. Este tipo de estratagema é enviado para várias pessoas e aquelas que têm algum vídeo comprometedor acabam caindo na chantagem. Observem que me tratam como “ele”, ou seja, nem sabem quem sou:

Você tem a última chance de salvar sua vida social – eu não estou brincando! Eu te dou as últimas 72 horas para fazer o pagamento antes de enviar o vídeo com sua masturbação para todos os seus amigos e associados.

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Marlin Hacker anônimo (marline_631@h.anonymous2k.tk)

P.S. Se você precisar de mais tempo para comprar e enviar 0,581380 BTC, Abra o seu bloco de notas e escreva ’48h plz’. Vou considerar dar-lhe mais 48 horas antes de eu liberar o vídeo, mas somente quando eu realmente vejo que você está lutando para comprar bitcoin.

Novo contato do golpista:

Oi,

Espero que você realmente não se importe com a minha gramática de inglês, considerando que eu sou das Filipinas. Eu infectei seu dispositivo com um vírus e estou na posse de seus dados privados do seu sistema operacional.

Foi criado em uma página da web para adultos, após a qual você escolheu o videoclipe e o visualizou, meu aplicativo entrou rapidamente no seu sistema operacional. Em seguida, sua câmera gravou você voando sozinho, além disso eu peguei uma filmagem que você olhou.

Depois de um tempo, além disso, retirou todas as suas informações de contato social. No caso de você querer que eu limpe tudo o que tenho atualmente – me dê 450 dólares em bitcoin, é uma criptografia. Este é o endereço da minha conta – 18cU9WXbGcHA6nBRipJDpwZUhXpPic9y5Y

Neste ponto você tem 22 horas para fazer a sua mente. Imediatamente depois que eu receber o acordo eu vou eliminar este vídeo e cada pequena coisa inteiramente. Ou então, você deve ter certeza de que este vídeo será enviado para seus amigos.

Mais outro contato do golpista:

Olá,

Eu espero que você realmente não se importe com a estrutura de sentença da minha língua, porque eu sou da Arábia Saudita. Eu infectei seu gadget com um vírus e agora tenho todas as suas informações particulares do seu sistema operacional.

Anteriormente foi estabelecido em uma página madura e depois que você escolheu o filme e, meu programa rapidamente entrou em seu sistema. Então, simplesmente, sua webcamera documentou sua porra de mão, além de ter documentado um vídeo que você viu. Logo depois de um tempo, também retirou todas as suas informações de contato social. Se acontecer de você querer que eu limpe tudo o que tenho atualmente – envie-me 800 dólares em bitcoin, é uma criptomoeda. É o endereço da minha conta – 1FAZaPtxRjtvfU7F8tGUcTVtGnDzgpQspj

Agora você tem 27 horas. para decidir Imediatamente depois de receber a transação, eliminarei este vídeo e tudo de uma vez. Caso contrário, você deve ter certeza de que este vídeo será enviado para seus contatos.

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Palma Vecchio – DIANA E CALISTO

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 Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor italiano Jacopo Palma, o Velho (c. 1480 – 1528), cujo nome de batismo era Jacopo d’Antonio Negreti, foi aluno de Francesco di Simone da S. Croce. É provável que tenha trabalhado na oficina de Giovanni Bellini. Foi influenciado pelo trabalho de Giorgione e pelo de Ticiano. O artista, dono de uma composição equilibrada, situa-se entre os pintores mais famosos venezianos do Alto Renascimento. Dedicou-se principalmente à pintura religiosa e à mitológica, tendo executado maravilhos retábulos.

A composição mitológica intitulada Diana e Calisto – também conhecida como O Banho de Diana – é uma obra do pintor. Ela representa o momento em que a deusa Diana, ao se banhar com suas ninfas virgens, descobre que Calisto, uma delas, estava grávida.

Diana encontra-se deitada no rochedo, em primeiro plano, com os olhos voltados para Calisto de pé à sua frente, enxugando o corpo. São doze as ninfas a acompanhar Diana em seu banho. Algumas delas lembram as poses das estátuas clássicas.

O artista usa de grande coerência espacial na sua composição, distribuindo as belas ninfas no espaço aberto e luminoso em meio a uma paisagem idílica, cheia de água e árvores, onde se veem algumas construções. Fica clara a influência de Giorgione em sua obra.

Ficha técnica
Ano: c.1525
Técnica: óleo sobre tela, depois transferido para madeira
Dimensões: 77,5 x 124 cm
Localização: Museu de História da Arte, Viena, Áustria

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras primas da pintura europeia/ Könemann

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OS GÊNEROS DO CINEMA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

genecine(Faça o curso gratuito de História da Arte, acessando: ÍNDICE – HISTÓRIA DA ARTE)

Os filmes são divididos em gêneros e subgêneros, normalmente obedecendo a uma categorização comercial. Há filmes que se ajustam a um determinado gênero, outros que podem ser incluídos em dois ou mais gêneros, mas existem outros que são difíceis de enquadrar em qualquer categoria. Os gêneros cinematográficos são um campo amplo e diversificado. Vamos conhecer um pouco sobre cada gênero (e subgênero):

AÇÃO – geralmente envolve uma história de protagonistas do bem contra antagonistas do mal, que resolvem suas disputas com o uso de força física. Os filmes de ação têm como histórias o crime, os westerns e a guerra entre outros. Normalmente são feitos com alta tecnologia, recorrendo ao uso de efeitos especiais. A maioria dos filmes de ficção científica e policiais também se engloba entre os filmes de ação.

ANIMAÇÃO – refere-se ao processo segundo o qual cada fotograma de um filme é produzido individualmente, podendo ser gerado quer por computação gráfica, ou fotografando uma imagem desenhada repetidamente, fazendo-se pequenas mudanças no modelo (claymation e stop motion) e fotografando o resultado. Quando os fotogramas são ligados entre si e o filme resultante é visto a uma velocidade de 16 ou mais imagens por segundo, dá-se uma ilusão de movimento contínuo.

AVENTURA – é um gênero cinematográfico que reflete um mundo heróico de combates e aventuras. Foi inventado na Itália, como meio de exaltação de seu passado histórico e, posteriormente, foi usado pela Rússia para exaltar a Revolução Russa.

CHANCHADA – predomina no filme um humor ingênuo, burlesco, de caráter popular. As chanchadas foram comuns no Brasil entre as décadas de 1930 e 1960. A produtora carioca Atlântida descobriu nos filmes carnavalescos um grande negócio, capaz de fazer muito sucesso entre o público brasileiro. Sem dúvida, ela foi a grande responsável pelo sucesso das chanchadas e a pioneira em adotar os temas carnavalescos em forma de musicais.

CINEMA DE CATÁTROFE – é um gênero cinematográfico muito popular, que mistura três elementos principais: enredo apocalíptico, apelo melodramático e cenas de ação, de preferência com efeitos especiais que enfatizem o clima de tensão. O gênero compreende uma mistura de ficção científica e fantasia, permitindo ao roteirista abordar todo e qualquer tema capaz de causar pânico. Essa amplitude de assuntos colocou os filmes-catástrofe como um dos preferidos das produções de segunda linha, já que não exigem um roteiro muito original ou orçamentos fabulosos. Contudo, existem bons filmes.

COMÉDIA – é o uso de humor no filme. Uma das principais características da comédia é o engano. Entre os artistas, reconhece-se que para fazer rir é necessário um ritmo (conhecido como timing) especial, que não é dominado por todos, pois é difícil analisar, cientificamente, o que faz uma pessoa rir ou o que é engraçado ou não. Mas uma característica reconhecida da comédia é que ela é uma diversão intensamente pessoal.

COMÉDIA ROMÂNTICA – é um subgênero cinematográfico dos gêneros comédia e romance. O argumento básico de uma comédia romântica é que duas pessoas se conhecem, mas, apesar da atração óbvia que existe entre elas, não se envolvem romanticamente por algum fator interno ou por alguma barreira externa. Porém, em algum momento, depois de diversas cenas cômicas e após um espetacular esforço, ou uma coincidência incrível, eles se encontram novamente, declaram-se amor eterno, e vivem felizes para sempre, ou não.

COMÉDIA DRAMÁTICA – também conhecido como dramédia, pois junta os gêneros comédia e drama. Estas obras geralmente apresentam uma história séria, porém, abordada de forma engraçada. Um dos pré-requisitos desse gênero é que, após muitos risos e lágrimas, o personagem consiga o que deseja e tenha um final feliz.

COMÉDIA DE AÇÃO – é um gênero que mistura os gêneros ação e comédia.

CULT – ou “culto” é um termo coloquial para filmes que agregam grupos de fãs devotos, mas que não alcançam uma fama e reconhecimento considerável. As características em um filme cult podem incluir uma trilha sonora obscura, conceitos e ciências fictícios criados na história, ou personagens estranhos. Geralmente são filmes de conteúdo original e de roteiro também original, que tentam passar uma mensagem inovadora, muitas vezes de forma subliminar, de múltipla interpretação e de difícil compreensão pelo grande público (habituado a visões mais convencionais da realidade). Por assim ser, geralmente são enquadrados em filmes alternativos, filmes B e undergrounds. Esses filmes não se preocupam em agradar ao grande público, não seguem fórmulas holiwoodianas de grande sucesso, não entram nos grandes circuitos, e geralmente não alcançam grandes bilheterias. Na grande maioria das vezes, não interessam às grandes produtoras. Agradam a um pequeno público de gosto peculiar e mais refinado, que tenta extrair a mensagem que o autor quer passar, e a utiliza como fonte de conhecimento e, às vezes, até como filosofia de vida. Mas alguns filmes são bem divulgados e possuem elementos (como a violência) que atraem o gosto do grande público e se tornam grandes bilheterias, mas por isso deixam de ser cult.

DOCUMENTÁRIO – é um gênero cinematográfico que se caracteriza pelo compromisso com a exploração da realidade. Mas dessa afirmação não se deve deduzir que ele represente a realidade “tal como ela é”. O documentário, assim como o cinema de ficção, é uma representação parcial e subjetiva da realidade.

DRAMA – é um gênero que é utilizado para criar a maior tensão possível entre os espectadores, já que o público fica “preso” ao que acontece entre os personagens, e tenta sempre desvendar o que ainda vai acontecer, idealizando os seus próprios finais para cada personagem. O enredo se baseia principalmente em conflitos sentimentais humanos, muitas vezes com um tema geral triste. É entendido também como uma forma acentuada de tragédia.

ESPIONAGEM – é um gênero cinematográfico popular desde a década de 1960. Neles predomina a intriga, a pancadaria e o mistério, pelo que foram, até bem recentemente, considerados um subgênero dos filmes de ação. O único motivo pelo qual se reconheceu os filmes de espionagem como sendo um gênero independente foi pela exagerada utilização da intriga e do mistério nos seus filmes, diferenciando-o assim do gênero de ação.

ERÓTICO – é um gênero de cinema semelhante ao pornográfico. A única diferença que os distingue e faz com que sejam denominados de maneira diferente é o fato de no cinema erótico haver uma história mais bem constituída, ou seja, não ser apenas um pretexto para começar o que realmente o filme quer divulgar, como no caso do cinema pornográfico. Também é chamado formalmente de cinema de sexo implícito.

FANTASIA – é um gênero de arte que usa a magia e outras formas sobrenaturais como o elemento principal de uma história. Em muitos casos, especialmente em trabalhos mais antigos, mas também em muitos modernos, isto é explicado por uma intervenção divina, mágica, ou de outras forças sobrenaturais.

FAROESTE (ou WESTERN) – também popularizado sob os termos “filmes de cowboys” ou “filmes de faroeste”. Compõe um gênero clássico do cinema norte-americano (ainda que outros países tenham produzido westerns, como aconteceu na Itália, com os seus western spaghetti). O termo inglês western significa “ocidental” e refere-se à fronteira do Oeste norte-americano durante a colonização. Esta região era também chamada de far west – e é daqui que provém o termo usado no Brasil e Portugal, faroeste (também se usou o termo juvenil bang-bang, na promoção das antigas matinês e de quadrinhos). Ainda que os westerns tenham sido um dos gêneros cinematográficos mais populares da história do cinema e ainda tenha muitos fãs, a produção de filmes deste gênero é praticamente residual nos tempos que correm. Contudo, houve ainda alguns sucessos brindados com o Oscar de melhor filme, como Dança com Lobos e Os Imperdoáveis. Mas os westerns que vêm à memória da maioria dos cinéfilos são os da sua época áurea.

FICÇÃO CIENTÍFICA – Nos dias atuais os filmes do gênero estão entre os que alcançam maior índice de bilheteira, demonstrando ainda a fascinação das pessoas sobre o que está por vir, ou ainda sobre o que é pura fantasia. O conhecimento científico avançando cada vez mais, atualmente mostra uma fronteira cada vez mais larga sobre o que podemos construir em matéria de ficção científica, deixando uma gama ilimitada de temas das quais podem ser criados filmes. Como esses filmes que especulam sobre o futuro se mostram entre os mais rentáveis, é de se esperar que vejamos cada vez mais o tema sendo explorado pelo cinema.

GUERRA – é um gênero cinematográfico que tem se prestado, ao longo da história, ao uso propagandístico dos governos de todos os países que, em maior ou menor grau, buscam obter dividendos através de obras que retratam conflitos anuais ou históricos. Nesse aspecto, nenhum país foi mais eficiente do que os Estados Unidos da América, sobretudo durante a Segunda Guerra Mundial. Naquela época, o engajamento de Hollywood na guerra traduziu-se em dezenas de títulos, cujo objetivo evidente era levantar o astral do país. Contudo, foi também nos Estados Unidos que o gênero abrigou reflexões muitas vezes bastante ácidas sobre a guerra de maneira geral, e sobre a participação estadunidense em conflitos específicos, como a desastrada intervenção no Vietnã. Se uma boa parte dos filmes de guerra procura mostrar apenas explosões, tiros e mortes,há outra parte que usa o gênero para refletir sobre o mundo.

MUSICAL – é um gênero de filme, no qual a narrativa se apóia sobre uma sequência de músicas coreografadas, utilizando música, canções e coreografia como forma de narrativa, predominante ou exclusivamente.

FILME NOIR – (pronuncia-se no-ar) é um estilo de filme primariamente associado a filmes policiais, que retrata seus personagens principais num mundo cínico e antipático. O filme noir (em francês, filme preto) é derivado dos romances de suspense da época da Grande Depressão (muitos filmes noir foram adaptados de romances policiais do período), e do estilo visual dos filmes de terror da década de 1930. Os primeiros filmes noirs apareceram no começo da década de 1940. Os “Noirs” foram historicamente filmados em preto-e-branco e eram caracterizados pelo alto contraste, com raízes na cinematografia característica do expressionismo alemão.

POLICIAL – no gênero policial, os argumentos quase sempre envolvem crimes e criminosos, policiais e detetives particulares, gangsteres e ladrões.

PORNOCHANCHADA – é um gênero do cinema brasileiro, comum na década de 70. Surgiu em São Paulo, e contou com uma produção bem numerosa e comercial. A mais conhecida produção era a da chamada boca do lixo, região de prostituição existente na zona central da cidade de São Paulo.

PORNOGRÁFICO – o cinema pornográfico apareceu rapidamente depois da criação da tecnologia de filmes, que fez com que esse tipo de filme fosse possível. O “cinema pornô” (como a maioria dos adeptos chama) tem muito em comum com as outras formas de pornografia.

ROMANCE – os filmes do gênero romance podem ser definidos como aqueles cujo enredo se desenvolve em torno do envolvimento amoroso entre os protagonistas. Um dos pré-requisitos do gênero é de que o filme tenha um “final feliz”. Contudo, alguns filmes com final triste também podem ser considerados filmes do gênero romântico.

SUSPENSE – traz um sentimento de incerteza ou ansiedade mediante as consequências de determinado fato. Em uma definição mais ampla do suspense, tal emoção surge quando alguém está preocupado com sua falta de conhecimento sobre o desenvolvimento de um evento significativo; suspense seria, então, a combinação da antecipação com a lide da incerteza e obscuridade do futuro.

TERROR – O gênero ficcional do terror ou horror existe em qualquer meio de comunicação em que se pretenda provocar a sensação de medo. Desde a década de 1960, que qualquer obra de ficção com um tema mórbido ou repelente, é conhecida do público como um gênero à parte, com grupos de fãs muito específicos que rendem culto a subgêneros ou a determinados filmes e literatura a eles associada. Este gênero está intimamente ligado à ficção fantástica e à ficção científica. O medo é a fonte dos filmes de terror. Alguns acham que o medo é um dos sentimentos que mais faz as pessoas se sentirem vivas e livres.

TRASH – a definição de filme trash ainda é muito discutível, mas em geral trata-se de um filme mal feito propositalmente ou não. Muitas vezes são associados a filmes de terror, mas um filme (ou vídeo) trash é uma estética que pode ser usada em qualquer gênero. Eventualmente são chamados de filmes trash as produções amadoras, usando-se eletrônicos domésticos.

Nota:
Embora o gênero épico pertença à literatura, também costuma ser usado para categorizar certos filmes, tais como Moisés, Ben-Hur, Spartacus, em que feitos heróicos são narrados.

Fonte de Pesquisa:
Wikipédia
Isto é cinema/ Sextante

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