El Greco – A ANUNCIAÇÃO

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 Autoria de Lu Dias Carvalho

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Não temas, pois achaste graça diante de Deus. Hás de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Será grande e vai se chamar Filho do Altíssimo. O Senhor Deus vai lhe dar o trono de seu pai Davi, reinará eternamente sobre a casa de Jacó e o seu reinado não terá fim.(Lucas)

O pintor espanhol El Greco pintou diversos quadros sobre a Anunciação, tema presente ao longo de toda sua trajetória artística. A pintura em questão encontra-se no Museu de Arte de São Paulo, ou seja, em nosso país. O artista representou em sua obra as figuras mais importantes dentro da temática da “Anunciação”: a Virgem Maria, o arcanjo Gabriel e a pomba branca que simboliza o Espírito Santo.

A Virgem Maria, bela e tranquila, com a cabeça virada em direção ao anjo, está ajoelhada diante do altar, segurando com a mão esquerda um livro aberto que se encontra sobre o genuflexório, enquanto ergue a mão direita acima de seu ombro, como aceitação do que acabara de ouvir. Seu vestido vermelho alude à Paixão de Cristo. O manto azul que desce sobre esse simboliza proteção e fidelidade. Sua cabeça está envolta num véu branco, simbolizando a modéstia e outras virtudes. Umas das orelhas descobertas possivelmente é uma referência ao ato de ouvir a mensagem divina.

Fugindo à maioria das representações sobre tal temática, o anjo mensageiro encontra-se à esquerda da Virgem e não de frente para ela. Ele possui as feições de um menino e flutua sobre uma pesada nuvem. Seu corpo está levemente inclinado em direção à Virgem. Usa uma vestimenta amarela, cor da eternidade, com mangas brancas, cor da pureza. Na mão esquerda, que desce sobre o corpo, traz um ramo de lírios brancos, símbolo da pureza e da inocência de Maria. Ele a saúda com a mão direita erguida. Suas asas escuras estão abertas, como se ainda estivesse em voo.

A pomba branca paira entre a Virgem e o arcanjo em meio a um grande feixe de luz no centro da composição. Ela está voltada na direção de Maria e sua luz também se reflete sobre ela, iluminando seu rosto e suas vestes. Aos pés da Virgem encontra-se um cesto de costura com um tecido branco e uma tesoura. Refere-se ao “tecer do véu do Templo”, mencionado pelo Evangelho de João e também à sua modéstia.

Na parte inferior do quadro, à direita, está um vaso com um ramo dentro, queimando em chamas que não o consomem, tal qual a sarça ardente de Moisés, elemento raro em representações da Anunciação. O segundo plano da composição, indefinido, sugere a forma de nuvens entrecortadas por luzes místicas. É bastante escuro, o que confere mais destaque e dramaticidade ao lampejo divino e à iluminação que dele se origina.

O observador fica com a sensação de que está contemplando a obra de baixo para cima, como se a Virgem e o arcanjo estivessem flutuando. As duas figuras longilíneas, se olhadas separadamente, parecem com a forma e o movimento de uma vela. Neste quadro o artista mostra a beleza de seu expressionismo fulgurante de luzes e cores.

Ficha técnica:
Data: c.1600
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 107 x 74 cm
Localização: Museu de Arte de S. Paulo, SP, Brasil

Fontes de pesquisa:
El Greco/ Editora Girassol
Pintura na Espanha/ Cosac & Naify Editora
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

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OS PRESÉPIOS E O NATAL DE OUTRORA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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Nada me encantava mais do que passar o Natal na cidadezinha onde viviam meus avós. Mal entrava dezembro já começava a azucrinar meus pais para que me dessem a data exata de nossa viagem. Se a demora era muita, implorava para que me deixassem ir à frente, coisa que nunca acontecia, mas que não me custava tentar. Não pensem os leitores que o meu desassossego devia-se à comilança que se instalava naquele mês, ou por ficar encarapitada com os primos nas árvores frutíferas do pomar ou à beira do forno de biscoitos, provando cada leva que saía fumegando, ou ainda em volta dos tachos de cobre, borbulhantes de doces  das mais diferentes qualidades. O meu encantamento estava bem além do paladar.

A minha fascinação desmedida era pelos presépios. Começava desde a hora em que se preparava o material até o momento em que eram armados. Havia um ritual próprio:

  • Primeiro, preparavam-se as rochas: folhas de jornal eram dispersas pelo chão e sobre elas era passado um grude feito de farinha de mandioca..
  • Imediatamente vinham com o carvão e a malacacheta (mica) moídos e espalhados sobre as folhas. Algumas pessoas, em vez de carvão, costumavam usar borra de café. A diferença ficava apenas na cor das rochas: com carvão ficavam bem pretinhas, com borra de café ficavam ocras. O mais importante era a malacacheta que dava o toque final às supostas pedras que faiscavam como se verdadeiras fossem.
  • As folhas eram colocadas ao sol. Devia-se ter o cuidado de revirá-las de um lado para o outro, para que ficassem bem secas e resistentes.
  • Tendo tudo preparado, vinha a armação do presépio propriamente dita. A sustentação era feita com caixotes ou caixas de papelão.
  • Em volta e subindo pelas paredes (normalmente o presépio era feito tomando-se o ângulo entre duas paredes) vinham as rochas que eram feitas afofando – com a mão fechada por dentro – as folhas de jornal pintadas de modo a tomar o formato de pedras.
  • As pedras simuladas eram colocadas – uma a uma – bem juntinhas, com pregos ocultos, de modo que se tinha a impressão de estar diante de um rochedo.
  • No ponto mais alto era instalada a estrela Dalva que tinha por finalidade guiar os três reis magos: Belchior, Baltazar e Gaspar.

A segunda parte do presépio era a mais primorosa: arrumar o local da gruta onde nasceria o Menino Jesus.

  • Cerca de 10 dias antes o arroz já tinha sido plantado em pequenas vasilhas de jeito que, ao armar o presépio, ele já se encontrava grandinho e verdejante. Os pequeninos vasos eram belamente organizados entre as rochas, como se o arroz ali tivesse nascido.
  • Bacias de musgo também enfeitavam a gruta.
  • Areia fininha e branca era colocada em toda a entrada.
  • No meio da gruta, punha-se uma vasilha com água e, dentro dela, um espelho dando a impressão de um lago.
  • Dentro do lago eram colocados sapos, peixes, cisnes, patos e outros bichinhos aquáticos.
  • Fora, na areia, espalhavam-se bois, vacas, carneiros, pombinhos e tudo o mais que fosse bicho. Alguns presépios tinham até dinossauros.

A manjedoura não podia faltar no presépio, sendo uma peça de fundamental importância. Em volta dela – além dos animaizinhos – havia imagens de Maria, José, os Reis Magos e todos os santos que tivessem na casa. Alguns presépios eram bem ecumênicos, pois traziam Iemanjá, Buda, Shiva, Super-Homem e outros mais. O Menino Jesus só era colocado depois da Missa do Galo, ou seja, depois da meia-noite, quando a família reunida rezava o terço e fechava a cerimônia cantando Noite Feliz.

Durante o período em que os presépios ficavam montados, grupos da comunidade saíam tocando e cantando de casa em casa, visitando o Menino Jesus. Após a cantoria, saudando o real dono da festa, havia um gostoso café, acompanhado de queijo, requeijão, biscoitos variados, bolos, broas, queijadinhas, beijus e pão de queijo. Para os chegados aos aperitivos, não faltava uma branquinha, assim como quinados e licores. Da casa mais modesta à mais rica, todos eram recebidos com imensa alegria, como se formassem uma só família. Também é impossível esquecer-me das pastorinhas que animavam as noites de dezembro e início de janeiro, não apenas na cidade, mas nas roças e sítios.

Quando o desmanche do presépio aproximava-se, os reis magos eram colocados de frente para a saída da gruta, ou seja, de costas para a manjedoura. Para minha tristeza, dia 6 de janeiro era o prazo para que todo aquele encantamento se evaporasse e a vida voltasse ao normal. Restava-me o consolo de que outros natais viriam pela frente. Mas era preciso esperar muito tempo. A tristeza só não era maior, porque começavam os preparativos para o Ano Novo, embora eu me revoltasse com a morte de alguns dos animaizinhos representados nos presépios. Minha cabeça de criança não conseguia entender, como podiam matar os bichinhos do Menino Jesus. Achava que Ele ficava muito triste com as pessoas. E ainda acho! Em protesto, passei a não comer carne.

Nota:
Agradeço a participação do meu tio Antônio Avelino e da minha tia Davina que me ajudaram a reviver estas lembranças, ao detalharem todo o processo do Natal de tempos idos.

Nota: Cerâmica do Vale do Jequitinhonha

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Mestre de Flémalle – ANUNCIAÇÃO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

A composição intitulada Anunciação é uma obra do Mestre de Flémalle, pintor flamengo. Há um grande consenso na opinião acadêmica de que ele deve ser identificado como sendo o pintor Robert Campin (c.1375 – 1444) que foi o principal pintor de sua época em Tournai, mas cujas imagens documentadas não sobreviveram. Este painel – peça complementar de “Casamento da Virgem” – foi recortado embaixo. Alguns atribuem esta obra a Roger van der Weyden, aluno de Robert Campin, e outros a Jacques Daret.

A composição mostra a Virgem Maria sentada sobre almofadas vermelhas, absorta em seu livro de orações, recebendo a visita do anjo Gabriel para contar-lhe que será a mãe do Salvador. Ela veste um rico e volumoso manto azul, com acabamento em dourado.  Um halo resplandecente envolve sua cabeça. O anjo de longos cabelos cacheados usa um suntuoso manto vermelho e traz no rosto um semblante de alegria.

A cena da visitação acontece na ala de uma igreja gótica, com vãos arqueados e entrecruzados no interior. Na parte exterior são vistos um arco semicircular e uma torre românica espiralada, sendo que ao fundo são avistadas paredes e torre. Trata-se de uma refinada construção, abundante em luz, com belas formas arquitetônicas. Cada figura foi postada dentro de um espaço de igual equivalência, estando a Virgem na parte interior e o anjo na exterior. A nave da igreja está ornamentada como se  fosse a de um interior doméstico, inclusive dela fazem parte almofadas vermelhas e um armário, entreaberto com objetos.

Ficha técnica
Ano: 1440/1450

Técnica: têmpera sobre madeira
Dimensões: 76 x 70 cm
Localização: Museu do Prado, Madri, Espanha

Fonte de pesquisa:
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

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DOCE DE FIGO NO NATAL

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Autoria de Luiz Cruz

 

Os preparativos para o Natal são muitos e um deles é fazer o famoso doce de figo, que não pode faltar na mesa das fartas ceias natalinas mineiras. É muito saboroso, mas também trabalhoso para se fazer. Trata-se de uma verdadeira obra de arte. Vale a pena todo o trabalho que se tem para fazê-lo.

Vamos à receita da tiradentina Dona Nica, moradora da Rua Direita, que acabou de completar os seus 90 anos, e ao longo de sua vida fez inúmeros tachos de doce de figo para a família numerosa se deliciar:

– vestir luvas para colher os figos (deve ter cuidado, pois o leite do figo pode causar queimadura);
– fazer um corte no figo;
– limpar o seu talo ajuda a tirar o leite;
– preparar o tacho de cobre, que deve ser lavado com sal e limão capeta;
– colocar os figos em um saco plástico grosso e esfregar com sal, para tirar os pelos, e em seguida lavar bem;
– colocar uma trouxinha de cinzas no fundo do tacho, para ajudar a tirar os pelos do figo;
– colocar para cozinhar, coberto com pano branco, deixar de um dia para o outro e trocar a água, pelo menos, três vezes ao dia, durante três dias;
– cobrir com folhas da figueira para não encroar e realçar o sabor;
– experimentar com um garfo o cozimento, se estiver macio escorrer a água toda;
– fazer uma calda fria de açúcar e adicionar;
– levar ao fogo novamente, adicionar cravo e canela a gosto;
– deixar ferver até chegar o ponto ideal de cozimento.

Servir gelado, acompanhado com o saboroso queijo mineiro.

  • Chico Doceiro, um dos mais tradicionais doceiros de Tiradentes, prepara também o figo cristalizado e o figo recheado com doce de leite cremoso. Sua loja “Chico Doceiro” localiza-se na Rua Francisco Pereira de Morais, nº 74.
  • Rute Ramalho é doceira e em sua loja “Doces Caseiros e Artesanatos”, na Rua do Chafariz, 26, no Centro Histórico, oferece o delicioso doce de figo em calda e cristalizado.
  • Vicente Muniz, filho da antiga doceira Florinda Muniz, aposentou-se e atualmente dedica-se a fazer doces e um deles é o de figo. Vicente montou um carrinho de doces e circula pela cidade vendendo seus deliciosos doces.

Nota: Fotografias do autor.

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Ticiano – A NINFA E O PASTOR

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Autoria de LuDiasBH

O pintor Ticiano Vecellio (1490 – 1576), também conhecido como Tiziano, Titian ou ainda como Titien, encontra-se entre os grandes nomes da pintura italiana. Ainda pequeno, retirava suco de flores para desenhar toalhas e lençóis. O pai, Capitão Conte Vecellio, reconhecendo o pendor artístico do filho, envia-o para Veneza, acompanhado do irmão mais velho. Ali é apresentado por um tio aos mais importantes pintores venezianos da época.  Passa pelas mãos de Gentile Bellini e depois nas de Giorgione que o acolhe com entusiasmo. Sorve com tanto interesse os ensinamentos de Giorgione que, com 20 anos incompletos, tem uma de suas pinturas confundida com a obra do mestre. Oportunidade em que o aluno percebe que não existe mais nada a ser aprendido com ele e passa a caminhar por conta própria.

A composição pastoral intitulada A Ninfa e o Pastor é uma obra-prima do artista e uma criação de seus anos avançados, quando passou a ter uma inspiração mais universal. O tema torna-se simplificado, enquanto a perspicácia psicológica é ampliada pelo pintor. Para uma melhor apreciação da obra, ela deve ser vista de longe, pois de perto os contornos mostram-se borrados, principalmente em relação à paisagem vista ao fundo. Trata-se de uma das últimas obras de Ticiano.

A cena amorosa entre a ninfa e o pastor está carregada de grande expressividade. Apresenta um pastor sentando debaixo de uma árvore, preparando-se para tocar flauta para a ninfa que ali se encontra deitada, nua, sobre uma pele de pantera. Ele vira sua cabeça para ela que, de costas, olhando acima do ombro direito, volta-se para o observador, parecendo sorrir. Ao fundo, à direita, um bode tenta galgar uma árvore sem parte do tronco. A pele e o bode simbolizam a luxúria.

Ficha técnica
Ano: c.1570
Técnica: óleo sobre tela (reduzido nos lados)
Dimensões: 150 x 186,5 cm
Localização: Museu de História da Arte, Viena, Áustria

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
https://artsandculture.google.com/asset/nymph-and-shepherd/CQH3EE_tKa4zWw

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LIVRANDO-SE DO FALADOR COMPULSIVO

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

Soterrando os ouvidos alheios, esse tipo de pessoa não dá espaço para que os outros se expressem. (Dr. Telmo Diniz)

O tagarela é aquele que fala muito. É também conhecido por outros nomes, como: “linguarudo” e “matraca”. Muito comumente, costuma ser uma pessoa indiscreta e que não consegue guardar segredos. Você conhece alguém que fala sem parar? Ou, ainda, se considera uma pessoa que fala “igual pobre na chuva”? Esse hábito, que incomoda quem está ao lado, pode ter várias explicações, entre elas a própria personalidade da pessoa, um hábito familiar adquirido na infância, uma carência ou até mesmo ser parte de algum distúrbio mental como o transtorno de ansiedade.

Um fato concreto e que ocorre com esse tipo de comportamento é a falta de habilidade do tagarela em não perceber o ambiente ao seu redor e não saber se colocar na conversa de maneira mais “civilizada”. A pessoa fala sem parar e frequentemente sobre sua pessoa e sua vida, não se importando com os ouvintes. Geralmente são pessoas que não tiveram limites impostos durante a infância.

O local de trabalho, a fila de banco, uma viagem de avião, o ponto de ônibus ou o balcão de um bar são alguns dos locais propícios para encontrar os tagarelas. Falar demais é uma forma de aliviar a tensão e pode resultar, na maioria das vezes, em dizer o que não devia. Quando a pessoa se dá conta, já revelou o segredo de alguém ou expôs vida íntima alheia a terceiros. Portanto, pense duas vezes antes de contar um segredo a alguém taquilálico e boquirroto.

O comportamento tagarela impulsivo é chamado por alguns psicólogos de “falar em jorro”. Quem fala em demasia e aparenta muita confiança, quando se expressa pode estar na verdade escondendo uma imensa insegurança. Soterrando os ouvidos alheios, esse tipo de falador compulsivo não dá espaço para que os outros se expressem, falando de forma ininterrupta e não se apercebendo que é um falador chato.

Claro que a tagarelice pode estar ligada a alguma doença, como o transtorno bipolar de humor. Este, sim (!), deve ser detectado e tratado. Entretanto, se não há uma doença envolvida, você pode arrumar algumas formas de evitar o tagarela. Se estiver na academia, por exemplo, os fones de ouvido são sua primeira linha de defesa, mesmo que você não esteja ouvindo música. Outra forma muito útil de não expor seus ouvidos ao falador inoportuno é utilizar o celular sem ter ninguém do outro lado da linha – se é que me entende. Atender o celular sem ele ter tocado também é uma ótima forma de interromper uma conversa chata, narcisista e interminável. Os tagarelas falam tanto e com tantas pessoas que, muitas vezes, nem percebem quando são cortados. Normalmente encontram outra pessoa para falar mais e mais, pois estão apenas em busca de uma constante atenção.

Você pode ajudar o tagarela de algumas formas. Uma delas é ser educado e dizer que precisa fazer outra coisa, pedindo licença sem se sentir culpado. Uma pessoa tagarela dificilmente dá espaço para você se expressar. Portanto, peça licença para falar e, se a pessoa te interromper, diga que ainda não concluiu seu ponto de vista e termine o assunto. Aos poucos, quem sabe o tagarela perceberá que precisa ceder e ouvir.

Nota: Flerte, obra de Theodoros Ralli

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