O IMPORTANTE É TENTAR!

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

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Chega de ter medo, avance e faça algo a mais. Arrisque, vá mais adiante, viva de forma mais intensa. Não aceite ser prisioneiro da apatia e das amarras do receio. Levante-se, saia da mesmice e faça algo inovador. Viva novas emoções, esperanças, novas perspectivas. Nós não temos que nos entregar a precipitações óbvias ou a riscos desnecessários, mas podemos nos permitir correr riscos positivos, em busca do crescimento pessoal e do progresso material e espiritual. Não podemos simplesmente optar por uma vida calma, sem nenhuma turbulência. Acho que isso só pode existir em templos budistas. A vida é feita de desafios.

O crescimento pessoal e profissional só acontece fora da zona de conforto. Todos nós temos uma área em que nos sentimos seguros física e emocionalmente. Uma das características mais comuns entre empreendedores de sucesso é a capacidade e a determinação de sair de sua zona de conforto e ampliar os seus horizontes. Poderia citar diversos exemplos de pessoas que arriscaram e fizeram acontecer. Uma delas foi Walt Disney (recomendo assistir ao filme “Walt Before Mickey” – Walt antes do Mickey, em tradução livre).

Não tenha medo. Corra riscos. Não espere sempre por uma garantia de que tudo vai sair como planejado. Depois de um erro, sacuda a poeira e caminhe em frente, rumo ao sucesso. Se cair, levante e tente novamente, de outra forma. Seja resiliente e firme em seus propósitos. Seja você mesmo, assim, imperfeito. Todos nós somos! Sua essência vem justamente do conjunto de coisas que você é e que fizeram você ser a cada escolha. Lamente os erros, mas aprenda com eles. Nossos erros são como cicatrizes e lembranças. Quanto mais experiente somos, mais cicatrizes e menos erros teremos.

Existem alguns sinais que podem ajudar o leitor a identificar que a zona de conforto pode estar atrapalhando. Pessoas com autocrítica exagerada, com altos níveis de estresse, com baixa motivação, que estão sempre se desculpando ou que têm um negócio estagnado ou em franco declínio. Caso alguns desses sinais sejam uma constante na sua vida, está na hora de sair da zona de conforto e arriscar.

Para isso, é necessário não se preocupar com o que os outros vão pensar de você. Vá e faça! Procure por parcerias, caso tenha dificuldades no crescimento de forma isolada. Assuma riscos calculados e arrisque somente aquilo que você pode perder. Não há necessidade de entrar de cabeça e arriscar a perder tudo. Sem grandes expectativas, você se sentirá mais seguro em arriscar. Visualize o sucesso. O pensamento positivo tem um poder imenso. Isso funciona seja nos negócios, seja na sua vida pessoal. O poder do pensamento é surpreendente.

Viva sua vida sem medo de arriscar. Se vai dar certo ou não, o importante é tentar! Se você nunca sai da sua zona de conforto, estará sabotando as suas chances de sucesso. Não tenha medo de experimentar coisas novas. Você vai descobrir que tem muito mais capacidade e coragem do que pensava. Coloque isso em prática! Você não vai ganhar nada se não arriscar.

Nota: pintura O Geógrafo, obra de Jan Vermeer

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VOCÊ É UMA PESSOA ESTÚPIDA?

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

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Ao leitor, um alerta! Estamos cercados de pessoas estúpidas. Portanto, muito cuidado! Existem quatro significados para a palavra “estúpida”: uma pessoa que não é inteligente; que é grosseira; que causa tédio ou que é extremamente exagerada e desagradável. Adjetivos comuns dados a uma pessoa estúpida incluem: sujeito desprovido de inteligência; que expressa muito comumente atos estúpidos e de ignorância. Conhece alguém assim? Pois bem, vamos tentar detectá-los para mantermos a maior distância possível de tais sujeitos.

Três psicólogos dedicaram-se ao estudo da estupidez e decidiram avaliar o que as pessoas consideram estúpido para, assim, determinar como podemos deixar de praticar atos considerados aberrantes. Os psicólogos do Instituto de Psicologia da Universidade de Budapeste, na Hungria, recolheram 180 histórias publicadas em sites de notícias, blogs e fóruns, com relatos de incidentes ou coisas estúpidas, e apresentaram a mais de 150 pessoas. Em uma das conclusões deste estudo, chegaram ao que foi denominado de “ignorância confiante”, ou seja, o estúpido, em última análise, é aquele que se propõe a fazer coisas para as quais não está capacitado, e o faz achando que está correto.

Outro estudioso do assunto foi James Watson, descobridor do DNA (ácido desoxirribonucleico). Esse pesquisador defende que pessoas estúpidas têm uma doença genética e, como tal, “deveriam ser curadas”. É isso mesmo! Se uma mãe tem ações estúpidas, a possibilidade de ter filhos com o mesmo problema aumenta de forma substancial. Entretanto, o autor da proposta ainda não conseguiu provar sua tese. Outro estudioso do tema, Keith Stanovich, cientista cognitivo da Universidade de Toronto, no Canadá, propõe um novo teste. Não o de QI (Coeficiente de Inteligência), mas sim o Quociente de Racionalidade (QR), que serviria para avaliar a capacidade de reconhecer os vieses cognitivos, ou seja, avaliar as pessoas que podem expressar atos de irracionalidade.

Outra forma de reconhecer um estúpido é através das mentiras. Existe uma linha muito tênue entre pessoas de baixa inteligência e as mentiras. Os estúpidos são mitômanos contumazes. Mentem descaradamente e acreditam em suas próprias mentiras. Vivem em um mundo próprio de fantasias. E, com suas mentiras, vão deixando um rastro de veneno e escuridão social. A relação da estupidez com a mentira é tão problemática que o mitômano vai repetindo a mentira com ar de gozo e a defende como se fosse uma grande verdade.

Não temos ainda um tratamento para as pessoas estúpidas, uma vez que tal comportamento não é ainda considerado uma doença. Entretanto, como os estúpidos são as pessoas que contaminam o ambiente e os relacionamentos saudáveis, faz-se imperativo a detecção destes seres, que costumo denominar de “broncos de comportamento”. Uma definição de estupidez que acho bem pertinente é que o estúpido conhece a verdade, ouve a verdade e enxerga a verdade, mas ainda assim acredita na sua própria mentira. Procure distanciar-se dos ríspidos, mentirosos e ignorantes.

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O RESSENTIMENTO É UM PERIGOSO ICEBERG

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Autoria de C. Ramon Amorim

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O Titanic foi o maior acidente envolvendo um navio. Rendeu filmes de grande audiência. Talvez em razão disso, muitas pessoas ainda têm medo e nutrem ideias erradas sobre viajar de navio. Bastou um iceberg na rota para a maravilha da navegação da época ir para o fundo do mar, levando consigo quase duas mil pessoas. Nas minhas pescarias pelo Brasil, eu fico em estado de alerta com objetos flutuando no rio e com os trechos de pedra. É preciso conhecer o rio e saber como navegar em determinados locais. Na melhor das hipóteses, um acidente causa um dano à hélice ou um estrago ao casco do barco; na pior, barco tombado, muitos ferimentos ou até mesmo a morte. Marinheiros experientes sabem o perigo que rochas submersas e recifes representam. Também conhecem os perigos escondidos nas águas geladas, com suas enganosas montanhas de gelo. Icebergs não mostram realmente o que são, o tamanho e o poder destrutivo que representam. Navios gigantescos vão a pique ao colidir com eles.

O comportamento humano, muitas vezes, também é um perigoso iceberg. Pois, como um iceberg ou rocha submersa, não demonstra o que é, escondendo o que sente. As pessoas mentem sobre seus sentimentos e pensamentos. Não me refiro às introvertidas, tímidas e caladas que se sentem melhor ouvindo e observando mais. Falo das ofendidas, motivadas pelo ódio, inveja, mágoa, ciúme ou desejo de vingança, que agem de uma maneira fingida, para manter as aparências, quando o coração está fervendo de rancor. Costumamos ouvir falar de gente pacata, introspectiva, pontual, aparentemente inofensiva, mas que um dia, sem que ninguém esperasse, expandiu o ódio e o ressentimento guardados, pegando uma arma e atirando contra colegas de trabalho, pessoas com quem conviveu por muitos anos. Perplexos, perguntamos o porquê. Depois é que se descobre que a pessoa alimentou ciúmes, ódio e desejo de vingança, ao sentir-se preterida e injustiçada pelos chefes, por exemplo. Era responsável e respeitável, mas sobrecarregada de rancor.

A palavra que descreve esse turbilhão de emoções, esse vulcão em atividade, que geralmente termina em tragédia, é “ressentimento”, que é o ato ou efeito de ressentir-se, de ficar melindrado, magoado, ofendido. Comportamento descrito como ira ou ódio. Sua característica principal é ocultar-se. Ficar guardado no coração de quem o possui, alimentado por lembranças e reprises, revivendo detalhes, remoendo e acrescentando outros motivos que lhe deem razão. O ressentimento cega, ensurdece, embrutece a mente e torna a pessoa perigosa e imprevisível, pois o ressentido não age na hora. Ele guarda sua raiva e vai cultivando-a, ruminando-a. Muitos jamais explodem, mas envenenam o próprio coração e sofrem com isso. Outros explodem, surpreendendo a todos. Existem pessoas que guardam mágoas, durante décadas, sem jamais se libertar dessa escravidão. Bebem o veneno todos os dias, esperando que o outro morra.

A hipocrisia, o fingimento e a dissimulação são características dos ressentidos. Embora por dentro estejam sendo consumidos pelo ódio e pela mágoa, por fora mantêm uma aparência serena e de paz. O relacionamento com pessoas melindrosas, que fecham a cara ou expandem a ira, quando ofendidas, é ruim, mas existe algo pior. Falo das que têm as mesmas reações e sentimentos, mas não os mostram com o rosto ou com palavras. Guardam pra si, ficam remoendo intimamente, mas fingindo exteriormente nada sentir. Precisamos tomar cuidado na maneira como nos relacionamos com gente assim. Não lhes devemos negar nosso amor e amizade, mas precisamos ser cuidadosos ao confrontá-las com as palavras. Em casos extremos, é melhor afastarmo-nos delas.

Cada um de nós precisa indagar de si mesmo se também não é assim. Reajo com muita dificuldade às falhas e defeitos dos outros? Fico ressentido e magoado, sem abrir o coração para quem me ofendeu, quando devo tratar o problema o mais rápido possível? Se alguém encontra-se ressentido, alimentando mágoas contra alguém, considere com seriedade que está em sofrimento e sem a possibilidade de ser feliz, se não mudar. Agora é o momento certo para começar a agir. A solução não é complicada, depende apenas de pôr em prática a honestidade, a humildade e a vulnerabilidade. Vejamos:

honestidade: não finja, e nem engane a si mesmo, dizendo que não tem ressentimento, ou que sente apenas uma raiva passageira, que irá superar. Para vencer o ressentimento é necessário admitir que ele existe;
humildade: é preciso reconhecer que o ressentimento torna você mais infeliz. Talvez seja necessário confessar isso à pessoa contra quem tem nutrido seu amargurado rancor;
vulnerabilidade: você deve se despir de toda a autoproteção e defesa, permitindo mudanças em seu coração e caráter.

Caros amigos, não permitam que a fumaça tóxica do ódio surja da fogueira do ressentimento. Se permitirem, a pressão vai subir até atingir níveis insuportáveis. É uma questão de tempo para a tragédia acontecer. Botem amor em sua vida, pois o amor não se ressente do mal, porque é dotado de compreensão, bondade e esperança de sempre encontrar o lado melhor das pessoas. O mal existe, mas o amor não o leva em consideração, não o leva adiante. Ele releva, ou trata o problema como tem de ser tratado. O amor não fica capitulando, trazendo à memória males sofridos. Ele perdoa e conserva limpo o registro das falhas alheias, pois todos nós somos humanos.

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NÃO PENSE GRANDE, PENSE PEQUENO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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Cresci ouvindo que todo indivíduo deveria pensar grande, bem além das fronteiras de suas possibilidades, no mais alto da escala das ambições, seja lá quais fossem os seus interesses. Na contramão dos ensinamentos de então, de olho no fluir da vida humana e na finitude dos recursos do planeta Terra, o slogan dos tempos modernos deve ser Pense Pequeno e com Responsabilidade. Nos dias de hoje, não serão os grandes passos que farão a diferença, mas os pequenos e sólidos que, ao longo dos anos, deverão envolver o nosso planeta como um todo. O espírito de grandeza e o egocentrismo estão fadados ao insucesso e à solidão, pois o futuro das gerações está centrado em pequenas ações que, como quadros de uma colcha de retalhos, irão se unindo uns aos outros, com o objetivo de compor um cenário, onde todos possam ser felizes.

As escolhas individuais, mais do que nunca, devem estar imbuídas de motivos que beneficiem o microcosmo em que vive o indivíduo, observando as reais necessidades do ambiente e daqueles que o rodeiam. Não adianta se preocupar demasiadamente com as florestas de Bornéu, quando a Floresta Amazônica está sendo dizimada diariamente. É preciso primeiro consertar o que está fora do trilho aqui e depois avançar para lá. Preocupação não é ação. Ação é envolver-se, atuar, lutar…

O “pensar grande” está totalmente obsoleto para o nosso tempo. Temos que começar olhando para as necessidades humanas mais próximas de nós. Quanto mais distantes as enxergamos, menos agimos, pois usamos a “impotência” como desculpa para a nossa omissão. De maneira alguma desmereço as ajudas humanitárias – faço parte de algumas. Apenas enfoco a necessidade de olharmos com mais generosidade para aquilo que se encontra diante de nossa visão, ou que envolva o nosso mundo mais próximo. Se cada um cuidar de um pedacinho do planeta Terra, estaremos agindo como um todo.

Muitos indivíduos optam por escolhas racionais, desprovidas de vaidade pessoal, com a intenção de melhorar a vida na sua comunidade (poderia citar uma infinidade delas), e essas se espalham como ondas, num universo cada vez maior e mais abrangente, como os rios que desaguam no oceano, formando uma grande massa de água. A respeito das guerras que destroem vidas e ambientes e corroem a dignidade humana, se cada grande cidade deixar visível a sua inconformação, a sua não resignação, formaremos uma imensa malha de protesto em todo o mundo. Não é necessário ir até o front!

Para que adotemos a política do “pensar pequeno com responsabilidade” é preciso que saibamos discernir os fatos, usando a razão com mais acuidade, pois aqueles que pensam grande, de olhos apenas nos seus interesses pessoais, continuam idiotizados, como sempre. Temos que driblar o marketing violento das grandes empresas, dos partidos políticos e, sobretudo, a propaganda que recebemos em nossa casa via mídia.

Mesmo em pleno século XXI, quando pensamos ter conhecimento suficiente para fazermos escolhas sensatas, deparamos com incoerências inacreditáveis, paradoxais. Cada vez mais as pessoas estão preocupadas com os alimentos que comem, buscando fontes saudáveis. Contudo, as lojas de fast-food nunca faturaram tanto, a ponto de se multiplicarem em todo o mundo. Mesmo sendo cada vez maior o número de pessoas que reconhecem a água pura e natural como de suma importância, os refrigerantes e bebidas energéticas, com suas combinações desconhecidas, estão no pico das vendas. E embora as mulheres sejam maioria em quase todos os países do mundo, elas ainda não são vistas como agentes de transformação e de decisões. Muitos ainda pensam que a participação feminina é insignificante dentro do contexto social.

O importante no “pensar pequeno com responsabilidade” é que tal postura parte de cada indivíduo, numa opção consciente que se agrega ao todo (comunidade), de modo a se identificar com as reais necessidades do grupo e de nosso planeta. Podemos ver isso na reciclagem do lixo, feito nos condomínios, no uso sem desperdício de energia e água, nas campanhas de proteção às florestas, nas campanhas contra os desperdícios ao consumir alimentos, na busca por bazares ou brechós, etc.

Mesmo vivendo num mundo globalizado em que a internet coloca o acontecimento de uma aldeia indiana em nossa casa, num fechar de olhos, não podemos nos transformar meros espectadores. É nosso dever preservar a nossa individualidade, dentro dos parâmetros da dignidade, do compromisso com nós mesmos, com os outros e com o planeta Terra. O poder de escolha individual será o responsável pelas mudanças que nos tornarão mais ou menos dignos nesta nossa passagem terrena. Em nenhum tempo da história do homem  foi possível contar com tantas opções como agora, em qualquer que seja o campo. E quanto maiores são as opções, maior se torna a nossa responsabilidade. Cada um de nós é responsável por suas próprias escolhas.  É na liberdade e na seriedade de nossas preferências que poderemos optar por uma comunidade, uma sociedade e um mundo melhor.

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COMO VIVER MELHOR

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Autoria de Bruno Pitanga*

covimePra viver melhor…

  • Não se preocupe, se ocupe.

Ocupe seu tempo, ocupe seu espaço, ocupe sua mente.

  • Não se desespere, espere.

Espere a poeira baixar, espere o tempo passar, espere a raiva desmanchar.

  • Não se indisponha, disponha.

Disponha boas palavras, disponha boas vibrações, disponha sempre.

  • Não se canse, descanse.

Descanse sua mente, descanse suas pernas, descanse de tudo.

  • Não menospreze, preze.

Preze por qualidade, preze por valores, preze por virtudes.

  • Não se incomode, acomode.

Acomode seu corpo, acomode seu espírito, acomode sua vida.

  • Não desconfie, confie.

Confie no seu sexto sentido, confie em você, confie em Deus.

  • Não se torture, ature.

Ature com paciência, ature com resignação, ature com tolerância.

  • Não pressione, impressione.

Impressione pela humildade, impressione pela simplicidade, impressione pela elegância.

  • Não crie discórdia, crie concórdia.

Concórdia entre nações, concórdia entre pessoas, concórdia pessoal.

  • Não maltrate, trate bem.

Trate bem as pessoas, trate bem os animais, trate bem o planeta.

  • Não se sobrecarregue, recarregue.

Recarregue suas forças, recarregue sua coragem, recarregue sua esperança.

  • Não atrapalhe, trabalhe.

Trabalhe sua humanidade, trabalhe suas frustrações, trabalhe suas virtudes.

  • Não conspire, inspire.

Inspire pessoas, inspire talentos, inspire saúde.

  • Não se apavore, ore.

Ore a Deus, ore aos santos, ore às forças e às energias.
Somente assim viveremos dias melhores.
Então não perca tempo, aproveite seu tempo!

* Doutor em neuroimunologia, neurocientista, professor universitário, palestrante e espiritualista. (http://pitangabruno.blogspot.com.br/2016/04/pra-viver-melhor.html)

Nota: ilustração de Gustav Klimt, A Árvore da Vida (1909)

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A PAIXÃO É UMA DROGA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

A atração entre os sexos nasce na cabeça. (Stefan Klein).

 O cérebro humano permite um grande número de manifestações amorosas — da timidez romântica à dominação agressiva e cruel. (Stefan Klein)

São poucas as pessoas que nunca sofreram por amor, vivenciado uma enlouquecedora paixão em que a razão parece ter exaurido como éter, a exemplo da lenda celta de Tristão e Isolda (presente neste site). Passado o período do arrebatamento, muitos se perguntam como aquilo pode acontecer, sem entender o porquê de parecerem tão enfeitiçados e tolos. Não é à toa, portanto, que antigamente e ainda nos dias de hoje em certas culturas, esse amor tão desatinado seja creditado a algum tipo de magia. Quem nunca ouviu histórias sobre as famosas poções mágicas, o café coado numa calcinha ou cueca?

A pessoa, quando apaixonada, cria uma visão imaginária da pessoa amada, colocando-a num pedestal, vendo-a como um ente especial, ignorando seus defeitos e ansiando por sua presença, pois essa lhe traz uma grande euforia. A Ciência tem procurado estudar os efeitos da paixão nas pessoas, chegando à conclusão de que é similar ao de uma droga. Segundo os pesquisadores Barteles e Zeki, “O pensamento na pessoa amada gera no cérebro um padrão de atividade muito parecido com o que é desencadeado pelo consumo de drogas, sendo a euforia da paixão comparável aos efeitos alucinógenos da heroína e da cocaína”. A neurobiologia explica que as drogas têm a sua atuação sobre os mesmos circuitos cerebrais que os chamados elixires do amor — a oxitocina (hormônio que influencia a fêmea) e a vasopressina (hormônio que influencia os machos).

A paixão, portanto, não passa de uma dependência química e, como acontece com qualquer outra droga, seus efeitos vão se tornando menos intensos com o tempo, pois o cérebro vai se acostumando com a droga. E aquele que se encontrava tomado por um intenso arrebatamento ou cegueira — para os mais realistas — acabam por “cair na real” ou “abrir os olhos” para os defeitos do outro. Contudo, existem grandes amores que duram para sempre — principalmente os não concretizados, os platônicos —, capazes de resistirem ao esfriamento tão comum ao que acontece com a maioria dos casais. Haja oxitocina! Quanto menor for o contato, maior é a paixão, embalada pela imaginação.

Ao contrário do que reza a cartilha conservadora, o amor pode acontecer entre parceiros do mesmo sexo. O neurocientista Simon LeVay afirma que “nada impede que um corpo masculino contenha um cérebro de homem que se sente atraído por outros homens”. Tal afirmação também acontece com o cérebro feminino no que diz respeito a outra mulher.  Para o neurocientista a biologia concede uma ampla margem para todas as variantes da sexualidade, o que não significa que o homossexual do sexo masculino tenha cérebro de mulher e o do sexo feminino tenha sexo de homem. As mudanças encontram-se apenas nas regiões que determinam o desejo sexual, segundo o famosos cientista.

O biofísico alemão Stefan Klein alega que  “O desejo de um homem por outro homem (ou de uma mulher por outra mulher) não significa desvio de personalidade, mas, sim, uma variação natural de uma predisposição fisiológica. Da mesma forma que existem destros e canhotos e pessoas com talentos diversos, alguns indivíduos apresentam uma inclinação sexual diferente, não havendo nada de anormal nisso. Existem todas as gradações possíveis entre a homossexualidade e a heterossexualidade. Só raramente o cérebro desenvolve uma polaridade inteiramente masculina ou feminina. Na maioria dos casos, a inclinação se mantém em algum lugar entre os dois extremos”.  A dedução, portanto, é de que somos “masculino e feminino” — como canta Pepeu Gomes — em proporções variadas.

Nota: ilustração – O Beijo, obra de Edvard Munch

Fonte de pesquisa:
A Fórmula da Felicidade – Stefan Klein – Editora Sextante

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