POSSESSIVIDADE E BAIXA AUTOESTIMA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

A possessividade é uma característica de quem é possessivo, ou seja, daquele que possui um sentimento exacerbado de posse. Se o sentimento extremado de possuir um objeto é ruim, quando direcionado a uma pessoa, numa relação de possuído e possuidor, torna-se extremamente perigoso. Não se trata mais de tirar uma vantagem econômica, mas de desavergonhada e imoralmente assenhorear-se da vida de outrem. Sob o prisma existencial ninguém é dono de coisa alguma, pois tudo nos é emprestado para que usemos dentro de um espaço de tempo muito curto.

A existência humana é cruelmente efêmera. De mãos abanando todos chegam à Terra e de mãos vazias deixam-na, quaisquer que sejam as  posses nela adquiridas. E se ninguém é dono de coisa alguma, muito menos o é de pessoas, pois essas devem exercer o direito de ter vontade própria.

A possessividade nada mais é que o retrato da baixa autoestima, do vazio e do descontentamento do indivíduo possessivo com sua própria vida. Como uma sanguessuga ele se agarra a coisas e pessoas na tentativa de dar sentido à sua existência. Quando impossibilita uma pessoa de ser ela mesma, repassa uma leitura ruim de si mesmo e, consequentemente, deixa às claras a dificuldade que tem de lidar com o mundo.

A possessividade jamais significou amor por outrem, pois não passa de um relacionamento de sujeição de senhor para servo. O último é, na verdade, as “muletas” de seu dono psicologicamente enfraquecido, mas que usa e abusa de sua serventia. A pessoa supostamente amada, ao descobrir a farsa que vive, tende a afastar-se, negando fazer parte do jogo, uma vez que a durabilidade de todo e qualquer relacionamento encontra-se no equilíbrio, onde impera o respeito e a admiração.

A possessividade transforma o outro (a vítima) em mero joguete, pois por ele não nutre o menor respeito. E se há uma coisa que o possessivo sabe fazer muito bem é jogar com todas as cartas, ainda que o faça de maneira incorreta. Uma de suas táticas nocivas é apelar para a vitimização, passando-se por coitado, vitimizando-se. Isso é por demais cansativo e desgastante para quem está do outro lado do tabuleiro.

A possessividade faz de todas as pessoas que vivem em volta do indivíduo possessivo objetos e não sujeitos. Ele pensa que só se sentirá bem quando estiver acionando as cordas dos fantoches, tentando ser o dono da situação, capaz de tutelar tudo e todos, direcionando-lhes a existência, num jogo instável e perigoso de emoções contidas. O outro lado da história é que ninguém quer ser objeto, mas sujeito da própria vida. Nada mais terrível do que se sentir um fantoche na mão de outrem.

A possessividade é cruenta, uma vez que o possessor tem por objetivo diminuir o valor do outro na tentativa de superestimar o seu. Acha que quanto mais insignificante for quem vive à sua volta, mais facilmente terá o controle da situação. É incapaz de perceber que todo e qualquer relacionamento (amoroso, familiar, entre amigos e colegas) só tende a crescer quando existe valorização de ambos os lados. Não há outro caminho.

Nada mais sufocante do que participar de um relacionamento que vive numa gangorra desenfreada. Quando se está ao lado de quem ama, o que se quer é paz, companheirismo, incentivo, compreensão e momentos bons. A sujeição torna-se, com o tempo, um constrangimento para o possuído e vai matando qualquer possibilidade de união duradoura. Um relacionamento doentio precisa de tratamento, se quiser persistir. Fora disso a palavra-chave é “libertação”.

Reconhecer que precisa mudar é um grande passo na vida de um indivíduo possessivo, pois toda e qualquer mudança deve nascer primeiro da vontade. É preciso começar sentindo bem na própria companhia, lembrar-se de que quem cobra muito é porque tudo lhe falta e, por isso, tenta preencher com a vida do outro o seu próprio vazio.

Aquele que coloca sua felicidade no outro será eternamente infeliz, pois só se pode viver a própria vida. Se isto for difícil demais para compreender e agir, deve-se buscar ajuda especializada o mais rápido possível, a menos que se queira passar a existência toda como um derrotado. A propósito, qual é a sua posição nos relacionamentos?

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OS VICIADOS EM DIZER “SIM!”

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Autoria de Celina Telma Hohmann

Dentre todas as minhas dificuldades, eu, Celina, digo que dizer “Não!” é, com toda a certeza, a maior delas. Dizer “não” é como virar as costas e isso nos parece (a nós que não sabemos fazê-lo) um não ser útil, um deixar de ser necessário, um ser mesquinho, e por aí vai… Confesso do alto do estressante gasto energético até às mal dormidas noites, constantes e cansativas, frutos do sempre dizer “sim”, como se fosse uma espécie de fantoche ou marionete, que vivo às voltas com raivas contidas, sensações de ser tola e terrivelmente ingênua em razão desse muitas vezes inoportuno advérbio afirmativo.

Lembro-me pouco da infância – somente do que quero me lembrar – e muito da fase em que comecei a tentar agradar todo mundo. E na arte final do “sim”, sempre me dou conta de que esse servirá apenas a quem pediu o favor, ou extrapolou o direito do uso. O “sim”, ao final, a quem o teve, perdeu o valor logo após sua cessão, e a nós, os concessores habituais, deixou um gosto ruim de mais uma vez ser usado, na imensa maioria das vezes. Baixa autoestima? Com certeza! É como se dizer “não” nos tornasse seres ruins, frios, indiferentes. Ledo engano, nosso!

Nem sei mais por quantas vezes fui ultrajada, literalmente, no uso do bendito “sim”! Mas sempre há aquele medo de dizer o “não”, que a mim nem dá tempo de pensar nele, pois afoita que sou, nem me pedem e já me proponho… Pensam que nos chamam de bonzinhos? Nada disso! No nosso primeiro “não” vêm as caras fechadas. E com elas a nossa insegurança de não estar sempre à disposição. É um perigo esse jogo! Mas vivo nele e claro, sou perdedora contumaz, como se fosse uma corda que enlaça delicadamente e depois aperta e sufoca. Assim vivo eu e os que sempre dizem “sim”, enredados num caminho que mais dói que faz bem!

Dizer “sim” todo o tempo é uma patologia, com certeza! É a necessidade de agradar, ou vergonhosamente de dizer: “Claro!”, “Eu posso!”, “Eu faço!”, “Pode deixar!” e por aí vai, como se fazendo isso, nós, os da turma do “sim”, nos fizéssemos amados ou superiores, querendo mostrar que somos capazes de ajudar e absolutamente incapazes de virarmos as costas às pessoas.

Eu sou uma lerda, assumida! Nessa do não saber dizer “não”, levam junto até minha pressuposta inteligência, pois há vezes em que me mentem para que eu diga “sim”, e descubro depois, mas aí o estrago já foi feito. Tenho histórias ruins das inúmeras vezes em que o meu “sim” deu-me rasteiras, deixando em mim a sensação de ser tola por ter sido passada a perna por aquilo que eu julgava ser bondade.

“Não se comprometa, se não pode fazê-lo. Só faça aquilo que se sinta capaz em sua execução.”, dizem os livros de autoajuda.  O fato é que eu nem penso se posso ou não posso. Pediu? Levou! E adivinhem quem sofre as consequências? Enquanto esse ou aquele se livra da própria tarefa, estou eu com as costas ainda mais curvadas pelo excesso. E foi-se meu dia com minhas prioridades. A cara de tacho deve ficar bem aparente, pois percebo que naquela incapacidade de dizer “não”, eu corri, fui atrás, fiz e desfiz, e do que era meu e necessário, ficou só o cansaço.

Por tudo isso, num determinado período de minha vida, eu comecei a afastar-me das pessoas. Foi um escapismo para não ter que aceitar o que não devo assumir. No serviço, não por medo do chefe, mas pela necessidade de provar que tudo podia, fui sempre a que estava sempre à disposição, quer fosse no período normal de trabalho ou até mesmo às quatro horas da manhã, afinal, eu “precisava” fazer. Precisava nada! Metia os pés pelas mãos e, enquanto os demais dormiam tranquilos, ganhando seus salários habituais, eu passava noites em claro, também ganhando meu salário habitual.

Nós, os viciados no “Sim!”, temos consciência de que é preciso dizer “Não!”, “Não quero!”, “Não posso!”, “Não farei isso!”, mas desde que não nos peçam nada. Se nos pedem, esquecemo-nos de tudo, e lá vamos nós, deixando para trás nossos afazeres e alertas que jamais cumpriremos! Necessitamos de tratamento!

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A INTOLERÂNCIA É A BAGAGEM DOS TOLOS

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Autoria de Dr. Telmo Diniz

intolerante

Esta semana não quero falar de intolerância à lactose ou ao glúten. Quero falar sobre a intolerância de uma forma genérica e voltada ao seu real significado. Conceitualmente, intolerância é uma atitude caracterizada pela falta de habilidade ou falta de vontade em reconhecer e respeitar as diferenças entre as pessoas, como crenças e opiniões. Já a estupidez se expressa em pessoas desprovidas de inteligência. Uma pessoa intolerante não só é inábil, mas também burra e ignorante.

Portanto, não seria exagero achar que a intolerância seja o mais estúpido e egoísta dos sentimentos humanos. Ser intolerante é assumir a burra incapacidade de aceitar a conduta diferente do outro. É absorver um ideal com tanta força e ter uma presunção tão grande de que tudo tem que funcionar exatamente de uma só forma. Ser intolerante é considerar a possibilidade de que todo ser humano tem o mesmo gosto ou o mesmo pensamento. É querer simplesmente que o mundo gire em torno de si.

A intolerância é excludente. É a bagagem dos tolos. O intolerante se sente no direito de julgar e também definir o que é certo e errado. Ele é capaz de se apegar aos mais puros sentimentos e ideais, além de transformá-los em uma verdade violenta, normalmente carregada de fúria. Tudo movido pelo simples fato de querer que o outro tenha a mesma opinião. O intolerante acredita que tem em suas mãos a única e poderosa verdade e é incapaz de questioná-la. Esta deficiência de sequer pensar na possibilidade de estar errado é o mais marcante entre os “donos da verdade”. Impor sobre o outro uma ideia ou um comportamento único é uma agressão.

Não existem no mundo duas pessoas iguais. Deus nos fez diferentes. Como é possível ser capaz de criar uma “verdade” que possa mutilar o outro? Como é possível matar alguém por ter ideias diferentes? Isto é, no mínimo, estúpido! Grande parte das atrocidades humanas foi cometida por pessoas embriagadas pela intolerância, apoiada sempre por uma verdade imutável e implacável. A escravidão, a inquisição, o holocausto e a homofobia são os exemplos do quão sombrio e cruel o ser humano intolerante pode ser.

As ideias não precisam competir, apenas coexistir. Acredito que o processo de reconhecimento das nossas diferenças começa na nossa educação e por ela seremos mais tolerantes com o próximo. O núcleo familiar, onde as primeiras relações de uma criança se processam, irá formar o caráter e a personalidade de nossos jovens. Do mesmo modo as escolas devem acompanhar esse movimento, abrindo-se como aliada das famílias, para construir um espaço de discussão e enfrentamento dos conflitos existentes entre os alunos. É também nesse espaço de construção de cidadania que devem ser marcados valores que ressaltem a existência do “outro” que se distingue em cada um de nós.

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COMO MELHORAR A AUTOESTIMA

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

comae

Se você quer um pedacinho do Paraíso, acredite em Deus. Mas se você quer conquistar o mundo, acredite em você, porque Deus já te deu tudo o que você precisa para vencer. (Augusto Branco)

Você confia em si mesmo? Tem confiança no trabalho que desenvolve? É confiante em suas relações familiares e sociais? Consegue falar em público? Como anda sua autoconfiança? Se não anda boa, saiba que você pode fortalecê-la, melhorando, por consequência, sua autoestima.

Primeiramente saiba que autoconfiança é a convicção que uma pessoa tem de fazer e realizar algo. Alguém que é autoconfiante tem um forte senso de convicção e certeza em si próprio. É uma pessoa que transpira serenidade, tranquilidade e é autoconsciente. O autoconfiante tem uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho, incluindo as convicções de saber fazer o que se propõe, de fazê-lo bem e de suportar as dificuldades para chegar aos objetivos propostos.

Alguns comportamentos são típicos de uma pessoa com baixa autoconfiança:

  • menosprezar a própria capacidade, ou seja, ter dúvidas quanto a ser capaz de fazer algo;
  • ser tímida e reservada;
  • fazer críticas a si mesmas;
  • ser perfeccionista;
  • ficar presa aos resultados negativos e falhas do passado;
  • ter excessiva preocupação com os resultados negativos e de fracasso, mesmo que ainda não tenham acontecido;
  • ter medo de realizar novos projetos, pelo simples fato de “poder dar errado”;
  • estar sempre querendo agradar a terceiros;
  • ter grande dificuldade de dizer “não”.

A boa notícia é que existem meios para melhorar e aumentar nossa autoconfiança. Primeiramente comece pelo seu visual. Se for homem, faça a barba e o cabelo. Se for mulher, dê uma “mexida geral” e comece a perceber como se veste. Isto é primordial para o bem-estar interior, para ambos os sexos. Pense sempre de forma positiva, ou seja, o que você planeja tem que dar certo. Nunca “entre na guerra” achando que vai perder. Pensamentos negativos têm poder. Pense nisso!

Prepare-se para a vida e para os projetos. Não basta pensar positivamente, devemos ter preparo para todos os nossos objetivos. A vida é concorrida e difícil e, portanto, não vamos conseguir fazer o que devemos, caso não estejamos preparados. De igual forma, tente ser sempre gentil com o próximo. Pessoas generosas, em geral, se sentem bem consigo mesmas e são mais autoconfiantes. Seja moderado nas palavras e nos gestos. Pessoas com alto nível de autoconfiança falam devagar e em baixo tom. Não precisam gritar. Vá estudar para aumentar seus conhecimentos. Quanto mais souber em sua área de atuação, melhor será sua confiança. Enfim, sorria mais e passe à frente sua autoestima. Contamine a todos a sua volta!

Nota: pintura A Vendedora de Flores, obra de Diego Rivera (1886-1957)

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COMO VIVENCIAR A FELICIDADE

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade. (Carlos Drummond de Andrade)

A nossa felicidade depende mais do que temos nas nossas cabeças, do que nos nossos bolsos. (Arthur Schopenhauer)

A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz. (Sigmund Freud)

Muito mais importante do que os conceitos que a felicidade possa ter é o bem que proporciona ao seu portador. E isso a começar pelo relaxamento muscular e pelo equilíbrio hormonal que produz. Segundo o escritor e biofísico Stefan Klein “Se fôssemos apenas espíritos sem corpos, seríamos incapazes de ser felizes”. Muitos leitores, surpresos, estarão a indagar sobre o porquê de tal afirmação.

Klein responde: “Como ocorre com todos os sentimentos, a felicidade origina-se tanto no corpo quanto no cérebro. Isso acontece porque o bem-estar só é produzido quando o cérebro recebe os sinais adequados que vêm do coração, da pele e dos músculos e os interpreta corretamente”. Podemos e devemos ser seres espiritualizados, mas, sobretudo, viver como tais. Se “viver” significa “ação”, isso quer dizer que somos responsáveis pelas ações de nosso corpo e, portanto, pela nossa felicidade.

Imagine que você se encontra numa prazerosa festa ao ar livre, na qual está a se esbaldar, mas repentinamente a temperatura cai alguns graus Celsius. E, por infelicidade, você se esqueceu de levar o casaco de frio. Por melhores que sejam os comes e bebes, a música e o ambiente, não mais conseguirá sentir prazer. Seu corpo não lhe permitirá isso, pois não está se sentindo bem. Você poderá se imaginar numa praia ensolarada… E o desconforto continuará o mesmo.

O corpo, no caso acima, continuará enviando uma mensagem que diz que algo está errado e que ele  não se encontra bem, portanto, é incapaz de enviar sinais de bem-estar ao cérebro. O que nos leva a concluir que necessitamos de cuidar bem de nós mesmos como um todo – inclusive modificando nossos pensamentos e sentimentos ruins – se quisermos caminhar em busca da felicidade. Nosso corpo merece ser levado a sério muito mais do que imaginamos, o que não leva em conta a maioria dos credos.

Muitas das atividades do sistema nervoso na espécie humana são conscientes, ou seja, encontram-se sob o controle ou a autonomia da vontade. Outras, entretanto, acontecem involuntariamente, quer se queira ou não. Se alguém se encontra triste, por exemplo, por mais que aparente felicidade não conseguirá enganar as pessoas mais observadoras. Isso porque a vontade não tem poderes totais nesse caso, exercendo apenas uma “pequena” influência sobre nosso sistema nervoso involuntário, incapaz de ser ocultada aos mais sensíveis.

A natureza foi sábia ao destinar ao sistema nervoso certas ações de que somente ele é capaz de acionar – funções vitais para o nosso corpo. E é bom que assim seja, pois, destrambelhada como é a humanidade, não se pode colocar sob sua autonomia tais responsabilidades. Seria um caos se o homem tivesse poder para manipulá-las a bel-prazer. Já pensaram nisto?

Sabemos que a felicidade é feita de momentos. Assim,  as pessoas que buscam encontrá-la nas pequenas coisas são tomadas por ela constantemente. O que me faz lembrar um pensamento que diz: “Quem não tem o que se ama, deve amar o que se tem”. Trocando em miúdos, se seus desejos encontram-se além de suas possibilidades, comece por valorizar o que está ao seu redor.

Assim como “gentileza atrai gentileza”, ações positivas atraem coisas positivas. Os indivíduos exageradamente exigentes com a vida tornam-se carrancudos e sombrios, alegando que a felicidade nunca lhes bate à porta, quando na verdade são eles que fecham a porta para ela, ao ignorar que é possível aprender a ser feliz.

O primeiro passo é ser humilde nas aspirações. Busque começar pequeno. O segundo é alegrar-se com cada passo dado em direção a uma meta, lembrando-se sempre de que todo propósito deve começar no “agora”, para que não se transforme num ideal fugaz. O terceiro e último passo é viver um dia de cada vez e da melhor maneira possível no que diz respeito a si mesmo, aos outros e ao planeta Terra como um todo. Se assim agir, todo o resto virá por acréscimo.

Nota: obra de Antônio Poteiro, ceramista, escultor e pintor português que veio para o Brasil com um ano de idade – tido como um dos mestres da pintura primitiva brasileira.

Fonte de pesquisa
A Fórmula da Felicidade/ Stefan Klein/ Editora Sextante

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A IMPORTÂNCIA DO AUTOCONTROLE

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

Autocontrole é a capacidade de controlar nossas emoções e nossos desejos, ou seja, é a capacidade de saber fazer nossa gestão emocional. Quem não tem autocontrole pode incorrer em problemas de relacionamento no trabalho e na família. Se, em várias ocasiões, você se encontra com o “estopim curto”, com riscos de perder o controle, continue a ler este texto e veja o que pode ser feito para melhorar as frustrações, intolerâncias e irritações diárias.

Autocontrole é a habilidade de tomar as rédeas das nossas emoções, em especial as mais fortes, como a raiva e os ímpetos de fúria. Apelamos para a nossa capacidade de autocontrole sempre que estamos diante de situações que não nos agradam muito, como o encontro com um chefe chato, um vizinho inoportuno, ou as situações que nos colocam frente a determinados riscos e sob pressão. Ter autocontrole é saber “pisar no freio” dos impulsos para que um pequeno desentendimento entre colegas ou na família não tome proporções maiores.

Em quase todas as situações utilizamos o autocontrole para seguir as normas sociais de boa convivência. Entretanto, nem sempre é fácil manter o domínio de nossas reações. E como acontece com a maioria das características humanas, existem grandes diferenças entre as pessoas. Em nossa sociedade quem tem bom domínio de si mesmo é, em geral, mais respeitado pelos outros do que pessoas consideradas instáveis e imprevisíveis. Pessoas com bom autocontrole são, em geral, mais bem-sucedidas no trabalho e mantêm relacionamentos mais estáveis.

Bom, então, o que podemos fazer para controlar esses impulsos de descontrole no dia a dia? Existem alguns pontos importantes que podem nos ajudar a ter mais tolerância nas diversas situações:

  • inicie tomando consciência de suas emoções e daquilo que o perturba, pois não se controla aquilo que não se conhece;
  • liste também as reações irracionais que tomou recentemente e que gostaria de controlá-las;
  • quando identificar as situações em que pode perder o controle emocional, terá a chave para gerenciá-las;
  • pratique o bom humor, tente levar as coisas um pouco mais na esportiva;
  • saiba que todos os assuntos levados a sério demais ficam mais difíceis de resolver;
  • procure também ser mais flexível com a sua agenda, ser muito radical com tudo na vida provoca mais estresse, intolerância e mais irritabilidade;
  • conte até dez antes de responder alguém, precisamos avaliar se algo é tão importante que não possa esperar, pois resolver as coisas de cabeça quente normalmente traz resultados desastrosos;
  • deixe o clima esfriar para resolver a situação, quando todos estiverem mais calmos, isto é um hábito salutar;
  • faça exercícios de relaxamento, adicionando-os à rotina diária, pois são uma ferramenta de grande utilidade;
  • não se sujeite à expressão “não levo desaforo para casa”.

Lao Tsé, filósofo e alquimista chinês, falou sobre o tema: “na condução das questões humanas, não existe lei melhor do que o autocontrole”.

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