OS COMEDORES DE BATATA (Aula nº 89 B)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

                                                    (Clique na imagem para ampliá-la.)

Quis dedicar-me conscientemente a expressar a ideia de que essa gente que, sob essa luz, come suas batatas com as mãos, também trabalhou a terra. Meu quadro exalta o trabalho manual e o alimento que eles mesmos ganharam tão honestamente. Por isso, não desejo que ninguém o considere belo nem bom. (Van Gogh)

Por favor, peço que me envie o que você encontrar de figura nos meus desenhos antigos; eu pretendo refazer o quadro dos camponeses na mesa, com efeito à luz de lâmpada. Aquela tela deve agora ser preta, talvez eu consiga refazê-la de memória. (Carta de Van Gogh a seu irmão Theo)

A composição denominada Os Comedores de Batata é uma obra-prima do pintor holandês Vincent van Gogh, feita sob influência do realismo do pintor Millet. Ela se encontra entre as 50 mais famosas pinturas do mundo. O pintor fecha com ela a sua primeira fase, conhecida como sua fase holandesa de pintura. Sobre os personagens presentes na obra, assim se expressou o artista: Rostos ásperos e lisos, de cabeça baixa e lábios grossos, não afilados, mas cheios e semelhantes aos das pinturas de Millet. E numa carta à sua irmã Guillemina, ao falar sobre sua obra, ele diz: O que eu penso sobre o meu próprio trabalho é que a pintura dos camponeses comendo batatas, que eu fiz em Nuenen, é afinal a melhor coisa que já fiz.

Antes de concluir sua famosa tela, Van Gogh pintou cerca de 50 rostos de camponeses, como se fizesse rascunhos para chegar a essa maravilhosa pintura, portadora de grande intensidade dramática. O artista repassa para o observador a penúria em que vivem os camponeses, assim como a melancolia e a desesperança que carregam. Comprometido com a vida dos pobres, esta obra é um manifesto contra as desigualdades sociais, fato que muito machucava o pintor.

Van Gogh gostava de retratar as pessoas do campo, as mulheres em seus afazeres diários e a natureza. Não lhe agradava a sociedade burguesa e o seu pedantismo. O artista devotava uma grande paixão aos camponeses e trabalhadores, principalmente pelos valores morais e religiosos que carregavam. Amava-lhes a nobreza da simplicidade, mesmo diante da vida difícil que levavam. E achava que o mundo rural em que viviam, era menos corrupto do que o da cidade. Preferia a essência de tal realidade para pintar seus quadros. Tanto é que uma de suas obras-primas é a tela intitulada Os Comedores de Batata, onde expõe com destreza e alma uma complexa composição de figuras. Nela, ele domina com maestria os tons escuros.

Os Comedores de Batata é uma pequena tela em que se encontram retratados cinco camponeses em torno de uma mesa tosca de madeira, de formato quadrad. São quatro mulheres e um homem. Eles fazem uma frugal refeição, fruto da pobreza em que vivem. Vê-se que o local é extremamente simples, alumiado por uma fraca luz de lampião, centrada no meio do grupo, clareando os personagens. As figuras estão vestidas com roupas austeras, levando a supor que se encontram no inverno. Um velho relógio de corda marca as horas na parede à esquerda. O pintor retrata o grupo da forma mais real possível, com seus traços grosseiros, mãos maltratadas e certa desesperança no rosto. Os tons escuros são realçados pela luminosidade do lampião.

A camponesa à direita serve quatro canecas de café de cevada e malte, enquanto a mulher à sua direita, com a sua caneca na mão, aguarda sua vez. No canto inferior direito da tela está outra chaleira, provavelmente sobre o fogão, do qual se vê apenas uma pequena parte. As batatas quentes levantando fumaça são servidas numa mesma vasilha para todo o grupo.

Na obra de Van Gogh chamam a atenção:

  • as vigas à mostra iluminadas pelo lampião;
  • as duas janelas ao fundo com formatos diferentes e a porta à esquerda;
  • a coluna à direita que divide parte do ambiente;
  • a moldura e um relógio de corda pendurados na parede;
  • os vasilhames pendurados acima da mulher à direita;
  • a grande vasilha com batatas ainda quentes e as mãos ossudas das figuras;
  • as cadeiras rústicas.

Embora a composição Os Comedores de Batata não tenha sido um sucesso em sua época, nem mesmo chegando a ser exibida no Salão, conforme pedido do artista, atualmente é tida como uma das obras-primas de Van Gogh, colocada no mais alto patamar pela comunidade artística, sendo vista tal e qual o pintor queria que fosse.

Ficha técnica
Ano: 1885
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 82 x 114 cm
Localização: Amsterdã, Holanda

Fontes de pesquisa
Van Gogh/ Coleção Folha
Van Gogh/ Girassol
http://www.vangoghgallery.com/painting/potatoindex.html
http://www.vggallery.com/visitors/004.htm

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PACIÊNCIA À BEÇA

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Autoria de Lu Dias Carvalho lixo1

À medida que a população das grandes cidades brasileiras cresce desordenadamente, maiores são os problemas enfrentados por seus moradores. Dentre eles está o transporte público que vem sendo um Deus nos acuda, um salve-se quem puder. Não consigo entender como um país tão grande como o nosso pode se dar ao luxo de não possuir trens e metrôs em grande quantidade. É preciso ter paciência à beça para não pirar em meio ao caos do trânsito das metrópoles, onde andar a pé, sempre que possível, tornou-se a melhor solução. Países continentais jamais podem abrir mão dos trens e metrôs, sob o risco de sua população ter que comer o pão que o diabo amassou. No mínimo deve haver alguma maracutaia com as empresas de ônibus.

Esquecendo, enquanto é possível, a loucura do trânsito, passei a matutar sobre a expressão “paciência à beça”, que não diz respeito a uma paciência pequenina qualquer, mas a uma gigantesca, imensurável, colossal e babilônica paciência. Trocando em miúdos, é uma conformação para ser humano algum botar defeito. É a paciência de Jó, a resignação extrema, é o engolir sapo, o não se importar com o tranco.

Contam as fontes pesquisadas que a expressão “à beça” tem sua origem na rica argumentação do jurista alagoano Gumercindo de Araújo Bessa que, quando debatia, deixava os presentes de queixo caído, tamanha era a sua sabença. Numa discussão com Rui Barbosa – na disputa pela emancipação do então território do Acre – ele deu um show de erudição e conhecimento jurídico, deixando muita gente embasbacada. Tornou-se muito admirado por sua oratória. Dizem que certa vez um político, ao elogiar um colega por sua brilhante atuação, disse-lhe:

– O senhor tem argumentos à Bessa!

O tal colega estava sendo comparado com o jurista Gumercindo Bessa. Mas o tempo que em tudo mete o bedelho, encarregou-se de retirar a inicial do nome (Gumercindo) e os dois “esses” foram transformados em “ç”. De modo que “à beça” significa: em grande quantidade, fartamente, excessivamente…

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RUE DES MOULINS – (Aula nº 89 A)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Ele escolhe pessoas notoriamente vulgares: salões de bailes com decorações miseráveis, corpos de mulheres cansadas ou sem nenhuma graciosidade – não para mostrar-lhes a feiura, mas para descobrir-lhes o frescor que outro olho qualquer não perceberia. Em resumo, Lautrec mostra o contrário daquilo que representa. E é exatamente essa procura pela pureza, essa sua necessidade do absoluto que o levam a buscar uma inspiração cada vez mais distante da sociedade aristocrática e culta, na qual ele nasceu. (Geneviève Dortu)

Henri-Mari-Raimond de Toulouse-Lautrec (1864-1901) foi o primeiro filho do conde Alphonse de Toulouse-Lautrec e da condessa Adèle Tapié de Celeyran, primos em primeiro grau, família abastada e ilustre. Henri cresceu num ambiente requintado. Desde pequeno mostrava interesse pelo desenho, trazendo os primeiros indícios do que se tornaria no futuro. Quando tinha nove anos de idade sua família mudou-se para Paris, onde foi matriculado numa das mais importantes instituições europeias.

Apesar de vir de uma família importante, Lautrec passou a detestar a vida burguesa com suas pompas e preconceitos. Adorava os bordéis, onde retratava prostitutas, das quais se tornava amigo, o teatro e o circo. Passou a ser convidado para desenhar o programa de inúmeros espetáculos do mundo teatral, onde se tornou uma figura conhecida e amada. Publicou um álbum de litografias. Ele foi grandemente influenciado pela arte de Edgar Degas. Tornou-se alcoólatra, perdendo aos poucos a firmeza de seu traço.

A composição intitulada Rue des Moulins é uma obra do artista francês que, além de boêmio e de ter grande fascinação pelas prostitutas, gostava de retratar a vida dos bordéis parisienses de Montmartre. O artista era um aristocrata excêntrico e inconformado com a hipocrisia moralista. Tornou-se um frequentador contumaz do Moulin de la Gallete, retratando seus frequentadores e posteriormente do Moulin Rouge, casa luxuosa de espetáculos, inaugurada em 1889, onde se reuniam pessoas das mais diferentes classes.

A cena acima, criada pelo artista, retrata a vida de duas prostitutas num bordel de Paris, na Rue des Moulins, local em que o artista viveu durante certo tempo. Ele não as mostra com sensualidade, deboche ou preconceito, mas com total imparcialidade, meramente como seres humanos. As duas mulheres ocupam o centro da tela, perfiladas – uma atrás da outra.

As duas personagens assim se encontram – despidas da cintura para baixo –, porque irão fazer o exame médico obrigatório, que tem por finalidade detectar doenças sexualmente transmissíveis. Naquela época, os bordéis parisienses passavam por inspeções policiais e tais exames eram rotineiros. Tinham como objetivo proteger a clientela sobretudo contra a sífilis, doença infecciosa e contagiosa, transmitida principalmente através do contato sexual. O próprio artista foi vitimado por essa doença.

As duas meretrizes encontram-se seminuas, segurando a vestimenta recolhida na parte superior. Elas usam grandes meias pretas que descem a partir dos joelhos. A primeira, à direita, tem os cabelos ruivos, tendo sido muitas vezes retratada pelo artista em várias de suas obras. A segunda, um pouco mais alta, tem os cabelos loiros. À esquerda são vistos o vulto de um homem, usando um casaco escuro, de costas para o observador, e a cabeça de uma mulher, postada de frente, entre o vulto e a meretriz de cabelos ruivos, misturando-se com seus cabelos.

A memória de Lautrec somente foi reabilitada 21 anos depois de sua morte,  quando sua arte recebeu o devido respeito, após a abertura do museu Toulouse-Lautrec, em 1922, na cidade de Albi,  onde nasceu. A obra do artista, exercida apenas durante 20 anos, corresponde a 737 telas, 275 aquarelas, 369 litografias (incluindo cartazes) e cerca de 5.000 desenhos.

Curiosidade:
Seu papel é interpretado por John Leguizamo no filme Moulin Rouge.

Ficha técnica
Ano: 1894
Técnica: papelão montado sobre madeira
Dimensões: 83 x 61 cm
Localização: Galeria Nacional de Art, Washington, EUA

Fontes de pesquisa:
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
https://www.sartle.com/artwork/the-medical-inspection-henri-de-toulouse-lautrec

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FICAR UMA ARARA

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Autoria de Lu Dias Carvalho arara

Ao tomar conhecimento de que o azeite vem sendo adulterado e que o tão propalado “azeite extra virgem” só tem de virgem mesmo a desventurada ingenuidade do cliente, eu fiquei uma arara. Este nosso país é mesmo o paraíso do mau-caratismo. Aqui se adultera tudo, do leite ao remédio, sem o menor pudor, sem dó ou piedade. Fiscalização que é o dever dos poderes constituídos para tal, inexiste. Ou melhor, ela também foi adulterada pelo descaso, pela irresponsabilidade e corrupção dos grandões, aliados nas mamatas, irmanados no molha mão. Querem mesmo é que o povo fique a ver navios, num mato sem cachorro. É preciso botar a boca no trombone, ficar fulo de raiva e cuspir fogo.

O que uma bela e inocente avezinha tem a ver com a sem-vergonhice desse cartel de falsificadores e enganadores? É claro, que coisíssima nenhuma, pois ela só faz embelezar o nosso mundo. Então, por que a arara encontra-se nesta história? Bem, o seu comportamento foi tomado como símbolo das pessoas que se chateiam, que se se encolerizam ou se revoltam com certas coisas com as quais não estão de acordo, como faz a arara que, ao ser contrariada, mostra-se indignada, eriçando as penas, abrindo as asas e  grasnando com sua voz rouca. Ou seja, ela bota a boca no mundo, reclamando de peito aberto e em altos brados para quem quiser ouvir.

Neste nosso país não se pode fazer ouvidos moucos, é preciso ficar com a orelha em pé para tudo. Muito cuidado também com as cirurgias desnecessárias, pois há muita gente de avental branco, com estetoscópio no pescoço, querendo ganhar mais às custas dos ingênuos. Nunca aceite uma só opinião. Busque duas, três. Quase fiquei com os cabelos em pé, fula da vida,  mordida de raiva, ao saber que uma cirurgia a mim indicada era desnecessária. E olhe que o sujeito no comando é um bambambã no pedaço. Fiquei de beiço caído. É preciso estar de olho, minha gente, ficar de venta acesa, senão a vaca vai pro brejo, pois jacaré que dorme de barriga para cima vira bolsa de grã-fina. Quem ficar frosô leva tinta ou sai chamuscado. E se ficar uma arara não resolver a situação, vire uma onça, uma cobra ou o que for necessário. Em suma, bote a casa para baixo. Mostre que bulir em casa de marimbondo é o mesmo que mexer com fogo. Vamos botar vergonha neste país custe o que custar.

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O CAVALO BRANCO (Aula nº 88 D)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

A composição intitulada O Cavalo Branco é uma obra de Henri Paul Gauguin (1848-1903). Foi pintada durante sua segunda permanência no Taiti, tendo se transformado num verdadeiro ícone. O artista era dono de um gosto decorativo, tendo desenvolvido uma nova ideia do uso da cor. Na sua tela ele apresenta três cavalos, um deles a beber água, enquanto os outros dois estão sendo montados em pelo por dois personagens nus. O artista usa os tons vermelho, alaranjado, azul e verde com extrema liberdade. Essa sua maneira de empregar as cores a transformou-se mais tarde na bandeira do fauvismo. As gravuras japonesas estiveram por um tempo muito na moda em Paris. E foi nelas que ele baseou a perspectiva desta obra.

O cavalo branco está pintado de verde acinzentado, porque a luz que incide sobre ele foi filtrada através das folhas verdes da grande árvore. É ele que dá título à composição. Encontra-se em primeiro plano, no meio de uma corrente de água azul-escuro que se principia grossa, quase na parte superior da tela, afina-se no meio e espalha-se ao atingir o último terço da composição. O animal traz as pernas dianteiras abertas, entre as quais enfia a cabeça para tomar água. Pode se tratar de um animal sagrado para os haitianos. Acima dele, à esquerda, um cavalo vermelho e seu cavaleiro encontram-se de costas para o observador. À direita encontra-se o cavalo marrom com seu cavaleiro, ambos de perfil, rumando em direção à água.

Uma enorme árvore, tida como certo tipo de hibisco, nasce à direita e segue na diagonal com seus ramos retorcidos, atingindo a parte superior de toda a tela. Na beira da água são vistas em primeiro plano outras formas de vegetação, como lírios e flores imaginadas pelo artista. Não se tem acesso ao céu e ao horizonte. Embora Gauguin gostasse de estar sempre em contato com a natureza, a cena vista é imaginária. É interessante saber que o homem que fez a encomenda da tela ao pintor, recusou-a, sob a alegação de que o cavalo era muito verde.

Ficha técnica
Ano: 1898
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 141 x 91 cm
Localização: Museu de Orsay, França, Paris

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
http://www.musee-orsay.fr/en/collections/works-in-focus/painting/ _id/the-white-horse-
http://www.gauguin.org/the-white-horse.jsp

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A TOQUE DE CAIXA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

tambor

O velho homem, com seu corpo enrugado pelo sol e com as mãos e pés calejados pelo trabalho árduo na lavoura, aproveitou o sábado para ir à cidade comprar querosene para a lamparina e outras coisinhas necessárias para não morrer à míngua, pois o salário pago pelo fazendeiro era a metade do salário mínimo vigente no país, o que já era um miserê. Mas quem há de fiscalizar a vida dos pobres coitados no interior deste mundão de meu Deus, lá onde filho chora e mãe não ouve.

 Já na cidade, o homem tomou umas biritas, certamente das mais ruinzinhas e baratas, uma vez que não podia dar a si nenhum outro prazer, tamanha era a vida miserável que levava, para se esquecer um pouco das mazelas que carregava consigo. Com o sol a pino, não foi difícil a danada subir-lhe pela cachola, dando nó em seus miolos.

Um fato paralelo acontecia na cidade: a visita do deputado estadual mais votado da região para inaugurar uma ponte de dois metros de comprimento. Que perda de tempo! Mas as eleições estavam próximas e era preciso se fazer presente, de modo a não ser esquecido nas urnas. A verborragia começou a encher o ar, saindo do palanque armado no início da ponte, enquanto aguardavam a chegada do político. Foi nesse exato momento que o pobre diabo fazia o caminho de volta para seu casebre.

O lavrador, numa falha da segurança, subiu no bendito palanque e desandou a falar, pondo para fora todo o desprezo com que fora tratado pelo poder público e pela vida. Embasbacados, nenhum dos presentes conseguia tomar qualquer atitude. Mas, quando o deputado chegou, o sujeito foi retirado a toque de caixa e a empurrões pelo delegado, pois a verdade não pode ser dita a quem deve escutá-la.

Como surgiu a expressão a toque de caixa? Quem já assistiu a algum filme épico romano, lembra-se das trombetas enchendo os ares nas proclamações disso ou daquilo. Trombetas essas que foram depois substituídas pelos tambores dos muçulmanos na Europa. De modo que em Portugal, segundo dizem, durante as cerimônias públicas os indivíduos indesejáveis eram expelidos do local ao som do tambor, ou seja, a toque de caixa. Existe também outra explicação que remete ao uso dos tambores nos costumes militares, ou seja, no comando das tropas, tendo a invenção chegado à Europa, através dos muçulmanos que usavam o tambor em seus ritos religiosos e encontros militares. A toque de caixa = rapidamente, a toda pressa…

Fontes de pesquisa:
Blog Brasil Escola
A casa da mãe Joana/  Reinaldo Pimenta

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