A DESCOBERTA DOS CRIZINLINS

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Autoria de Lu Dias Carvalho

“Quanto mais cedo se conhece o perigo, maiores são as chances de se distanciar dele.”

Foi acreditando nisso que o escritor Francisco Carvalho, mineiro de Pará de Minas, resolveu escrever a obra que dá nome ao título: “A Descoberta dos Crizinlins”. Trata-se de uma fábula que se desenrola no interior do nosso país, com nomes e personagens genuinamente brasileiros (Caxiri, Iandê, Aranda, Tainá e Xauim), tendo como proposta, além do entretenimento, alertar as crianças sobre o real perigo do uso de drogas. Que o digam os seus inúmeros personagens. Abaixo encontra-se uma sinopse da história.

Em uma ilha escondida entre os rios da maior floresta do mundo. Os animais levavam uma vida pacata e sem maiores preocupações. E nem poderia ser diferente. Ali, ninguém sabia o porquê, mas quem reinava soberano era o bicho-preguiça Angatu, que tinha o respeito e a consideração de todos.

Apesar de quase nunca se estressar, a responsabilidade do cargo acabou lhe causando alguns desgastes emocionais. Foi quando, para surpresa de todos, ele se viu forçado a tirar umas férias. Surgiu então a necessidade de escolher o seu substituto. Essa questão seria decidida através da realização de uma maratona de três jogos, onde o vencedor teria como prêmio a oportunidade de assumir o trono, durante o período em que o mandatário estaria ausente.

Dois candidatos aceitaram o desafio: Caxiri, o gato selvagem, e o quati vermelho de cauda anelada, que se chamava Iandê. Durante o desenrolar dos jogos aconteceram fatos estranhos que culminaram com a descoberta da existência de drogas e dos perigos que elas representam.

O livro acaba de ser lançado pela Kotter Editorial, e já pode ser adquirido através do link https://kotter.com.br/loja/a-descoberta-dos-crizinlins-francisco-paiva-de-carvalho/

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ARTE E DIVISÃO DA EUROPA (AULA Nº 71)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Sendo a arte o reflexo de uma determinada época, a divisão da Europa em dois campos religiosos católico e protestante — em razão da reforma, terminou por interferir na arte de pequenos países, a exemplo da Holanda. Os Países Baixos dividiram-se entre os dois credos. A região meridional conhecida hoje como Bélgica — permaneceu católica, enquanto suas províncias setentrionais uniram-se ao protestantismo, afetando drasticamente os artistas que aí viviam, pois viram seus ganhos minguarem.

Já vimos anteriormente que a Igreja cristã continha inúmeros mecenas, responsáveis pela encomenda de obras religiosas, assim como as famílias governantes, numa disputa para ver quem mais embelezava seu Reino. A divisão da Igreja fez com que a arte decaísse nos países protestantes, cuja visão artística contrapunha à de seus vizinhos católicos. Os mercadores protestantes da Holanda — homens extremamente devotos e puritanos — a princípio não aceitavam a exuberância dos costumes de seus vizinhos meridionais — católicos. Contudo, à medida que iam se tornando mais ricos, essa austeridade ia diminuindo.

À época, o estilo Barroco era predominante na parte da Europa que professava o catolicismo. A burguesia do século XVII do lado protestante, porém, não aceitou plenamente esse estilo. Dentre todos os tipos de arte existentes, a pictórica foi a que mais sofreu com as mudanças religiosas. A situação ficou tão caótica que a carreira de um pintor ou de um escultor tanto na Alemanha quanto na Inglaterra não mais seduzia novos talentos. E olhem que nesses países, durante a Idade Média, as artes foram extremamente prósperas, nada ficando a dever a qualquer outro.

No que diz respeito aos Países Baixos, esses possuíam uma tradição tão forte de renomados mestres que esses se viram obrigados a buscar linhas da arte, onde pudessem trabalhar sem que fossem podados em razão do novo credo. A pintura de retratos tornou-se o campo mais propício para eles. Mercadores ricos e burgueses, assim como comissões locais e juntas administrativas importantes, buscavam ter seus retratos pintados. Expunham-nos em suas casas, nas salas de reuniões ou nos salões nobres de suas companhias.

Enquanto o estilo de um mestre agradasse, ele conseguia viver razoavelmente bem, mas a partir do momento em que não mais atraia clientes via-se em estado de penúria. Tanto é que os pintores que não tinham habilidades para o gênero do retrato não conseguiam viver da pintura, pois não recebiam encomendas. O que faziam? Pintavam seus quadros não encomendados e saiam à cata de compradores. Após encontrá-los em mercados e feiras públicas tinham que negociar o preço. Noutras vezes buscavam negociantes de quadros que lhes pagavam uma bagatela para ganharem mais na revenda. E sem falar na competição acirrada, uma vez que muitos artistas encontravam-se em igual situação.

Franz Hals (15801666) foi um dos grandes mestres da pintura holandesa. Apesar de ser um talentoso artista, teve uma vida muito difícil, vivendo sempre endividado. A ilustração acima é obra do artista. Acesse o link: Hals – RETRATO DE UM CASAL

Fonte de pesquisa
História da Arte/ E. H. Gombrich

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ESCOLHA SUA SORTE

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Autoria de Márcio Regaleira

A Úmida Arte apresenta sua nova exposição intitulada “Escolha Sua Sorte”. Trata-se de uma viagem mística pela vida da artista Rita Sinara que comemora 50 anos de vida e 35 anos de ofício como Sacerdotisa, Bruxa e Oráculo. A Arte para Rita sempre esteve ligada com a espiritualidade, seja como atriz, escritora, produtora e artista. Sua produção e trabalho, sempre objetivaram comunicar a importância desta conexão com a Magia da Vida.

Rita nasceu numa sexta-feira 13 no Rio Grande do Sul, dia ideal para o nascimento de uma bruxa, não é mesmo? Começou a aprofundar-se em sua mediunidade que já existia desde criança, mas que ganhava cada vez mais força. Sua intuição cada vez mais aflorada e certeira proporcionou muitos momentos de conexão impressionantes, mas foi em um encontro inusitado, aos 17 anos, que ela se deparou com um caminho sem volta, relativo aos mistérios do Universo. Nesse encontro com um “ser” que até hoje para ela é “difícil de descrever”, a sacerdotisa teve a oportunidade de acessar a “Biblioteca da Vida”.

A curiosidade nata de Rita fez com que ela se abrisse e permitisse essa conexão. Foram horas de conversa e de acesso a informações sobre toda a existência que se deram na verdade em minutos do nosso tempo. Rita Sinara voltara de um mergulho profundo em outra dimensão, onde o tempo passava de maneira completamente diferente, e ainda extasiada com tudo o que acontecera, o ser a deixou com uma mensagem: “Não se preocupe, eu te darei as chaves da Biblioteca e te ensinarei o caminho, sempre que precisar acessá-la”.

Ela dedicou sua vida à pesquisa da magia, entregando-se ao auxílio do próximo através de sua mediunidade, acessando passado e futuro, trabalhando com emoções e sentimentos, e tornando-se uma referência em uma profissão onde o “Jogo” de cartas mostra caminhos, possibilidades e a “Sorte” a quem a ela confia. Assim começou a saga da Sacerdotisa Rita Sinara que sempre de forma intuitiva e muito respeitosa guiou seu caminho autodidata na magia em que a vida se sustenta. Rita ganhou muito respeito por sua entrega verdadeira ao exercício do Oráculo, algo que inevitavelmente fazia parte de sua vida, assim como a Arte que sempre a acompanhou.

Rita nos presenteia nesta sexta-feira 13 de agosto de 2021, dia de seu aniversário, com sua primeira exposição solo, contendo 13 Oráculos criados a partir de cartas de sua coleção pessoal de baralhos, reunida em 35 anos de ofício como Oráculo. Em “Escolha sua Sorte” Rita mais uma vez nos convida a estabelecer essa conexão com o sagrado, o oculto e tudo que extrapola nossa compreensão, mas que é visível ao nosso coração e ao nosso sentimento. 

Abertura de Exposição Virtual: sexta-feira 13/08/2021

Visitação: 16/08 até 16/09    Link: https://my.matterport.com/show/?m=SMmYHY3FTHR

 

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A ARTE DO BARROCO NO BRASIL (Aula nº 70)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

                                               (Clique na imagem para ampliá-la.)

O Barroco chegou às terras brasileiras no início do século XVII, na época do Brasil Colônia (que compreende o período de 1530 a 1822), no período colonial chamado de “Século do Ouro”, fase em que a exploração desse metal tornou-se a principal atividade econômica em nossas terras, para a alegria da metrópole portuguesa. Fase também em que surgiam as primeiras vilas no território brasileiro. A região de Minas Gerais foi responsável por deter grandes jazidas de ouro, daí a pujança do Barroco nessas terras, tendo na figura de Antônio Francisco de Lisboa — o Aleijadinho — escultor e arquiteto brasileiro, seu maior nome.

O Barroco foi trazido por missionários católicos, especialmente jesuítas, portanto, influenciado pelo estilo que vigorava em Portugal. A preocupação central desses missionários era a doutrinação cristã, ou seja, catequizar e aculturar os povos indígenas, vistos por eles como pagãos, e ajudar os dirigentes portugueses no processo de colonização das terras descobertas. Eles foram um eficiente instrumento pedagógico e catequético.  Inúmeras igrejas foram erguidas nos principais centros de colonização, dentre os quais podem ser destacados Recife, Salvador, Olinda e Vila Rica.

O Barroco em terras brasileiras conseguiu ao mesmo tempo expressar a religiosidade católica do povo e apelar para a emoção, a fim de tocar piedosamente o coração dos devotos, como pode se visto nas esculturas barrocas e nas pinturas que adornam as igrejas. Este estilo foi tão marcante que se mostrou presente na literatura, na pintura, na estatuária e na arquitetura, sendo em sua maior parte ligado à arte sacra. Até mesmo nos primeiros anos do século XX ainda era possível deparar com traços desse movimento artístico em nosso país.

Portugal, sendo um país extremamente católico e monárquico, trouxe para o Brasil Colônia as manifestações artísticas de inspiração religiosa de sua gente. O Barroco brasileiro, contudo, mostrou-se mais sóbrio e menos rebuscado. Mesmo em território brasileiro é possível notar diferenças entre o chamado Barroco do litoral (desde o Rio de Janeiro até Pernambuco) e o Barroco do interior (como o visto nas cidades mineiras de Congonhas, Ouro Preto, São João del Rei e Sabará).

É normal que o Barroco brasileiro tenha divergido do português em alguns aspectos, uma vez que a arte reflete o modo de vida de um povo. Enquanto os portugueses — os grandes navegadores de então — usufruíam das riquezas da nova colônia, aqueles que aqui viviam encontravam-se sob o jugo da escravidão (os negros) ou sob a perseguição dos colonizadores (os índios). Tal estilo chegou a ser classificado como pobre, quando comparado ao europeu, mas esse julgamento necessitava de uma maior compreensão do que se passava em terras brasileiras: instauração da escravatura, resistência indígena à tomada de suas terras, o uso de técnicas ainda rudimentares, etc.

A pintura barroca com o objetivo de ornamentar as igrejas vinha inicialmente de Portugal, sendo que a temática bíblica era executada em azulejos. Dentre as cores mais usadas estavam o vermelho, o azul, o dourado e o uso do claro-escuro (chiaroscuro — palavra italiana para “luz e sombra”). Manoel da Costa Ataíde — o Mestre Ataíde — foi um dos mais importantes pintores do estilo Barroco em terras brasileiras, tendo exercido grande influência sobre os pintores mineiros. A sua função de professor fez com que angariasse muitos seguidores. Também foi parceiro do arquiteto e escultor Aleijadinho, tendo pintado algumas de suas obras, como as esculturas criadas para o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, situado em Congonhas, Minas Gerais (ver ilustração acima).

As esculturas vistas como símbolo de devoção (e era realmente o objetivo delas) também eram encontradas em casas. Os materiais usados no Brasil foram a pedra sabão, o cedro e o barro cozido. Tanto na pintura quanto na escultura, as primeiras obras vieram de Portugal, mas, com o passar dos anos, os franciscanos, beneditinos e jesuítas passaram a ensinar a arte de esculpir no barro. Na época do Brasil Colônia não havia uma corte que atuasse como mecenas, como acontecia na Europa. As elites tampouco se preocupavam em edificar palácios ou em patronear as artes profanas (não sagradas), só restando, portanto, o investimento na arte barroca no que diz respeito às artes sacras (estatuária, pintura e obra de talha para a decoração de igrejas, conventos ou cultos particulares).

O mais curioso na trajetória do Barroco brasileiro é que os índios catequizados pelos missionários portugueses passaram de recebedores a emissores no que diz respeito a tal estilo, ou seja, os mais habilidosos dentre eles foram arregimentados para trabalhar na produção de obras barrocas. A eles se agregaram os negros mais tarde, introduzidos na colônia como escravos, tidos como os principais agentes produtores da arte barroca no Brasil. Segundo estudiosos do Barroco, nasceram daí as novas feições deste estilo, contribuindo enormemente para dar os primeiros passos na formação de uma cultura essencialmente brasileira.

A publicação em 1601 da obra de Bento Teixeira, intitulada “Prosopopeia”, deu origem à presença do Barroco na literatura. O advogado e poeta Gregório de Matos Guerra, apelidado de “Boca do Inferno” em razão de sua língua afiada, é tido como um dos maiores poetas do estilo na língua portuguesa, enquanto o Padre Antônio Vieira foi o maior orador sacro. Intelectuais modernistas, no início do século XX, interessaram-se pela busca do acervo Barroco nacional. Em razão dessa busca, muitas obras foram tombadas. Centros históricos barrocos como os das cidades de Ouro Preto, Olinda e Salvador e conjuntos artísticos como o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (Minas Gerais) tornaram-se Patrimônio da Humanidade sob a tutela da Unesco.

Obs.: Reforce seus conhecimentos com artigos referentes a este estilo:
Teste – A ARTE DO BARROCO NO BRASIL

Fontes de pesquisa
Manual compacto da arte/ Editora Rideel
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/o-barroco-brasileiro.htm

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O AGUADEIRO DE SEVILHA (Aula nº 69 C)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

                                               (Clique na imagem para ampliá-la.)

O pintor Diego Velázquez era ainda jovem quando Peter Paul Rubens encontrou-o na Espanha, trabalhando na corte de Filipe IV em Madri. Mesmo não tendo ido à Itália, o artista já se sentia cativado com as descobertas e o estilo de Caravaggio — conhecido através de seus imitadores. Assimilou o “naturalismo” do artista italiano e em sua arte entregou-se à observação imparcial da natureza, sem levar em conta as convenções da época. Seguindo a orientação do amigo Rubens que lhe dizia que era preciso analisar as pinturas venezianas in loco para se tornar um bom pintor, Velázquez conseguiu que o rei Filipe IV liberasse-o para uma viagem à Itália. Após se ausentar por um período de um ano e meio, retornou a Madri a pedido do rei. Na corte de Filipe IV ele exercia atividades artísticas e administrativas. Tinha como função principal pintar retratos da família real, o que fez com grande distinção, transformando tais trabalhos em obras magníficas. O artista era tão fiel em retratar não apenas o passar dos anos no semblante da pessoa, como o que lhe ia pela alma, a ponto de o rei Felipe IV, que atravessava um período de crise econômica e social, relutar durante muito tempo em ser pintado por ele.  Nossa aula de hoje diz respeito a uma de suas primorosas obras, famosa em todo o mundo. Primeiramente é necessário acessar o link Velázquez – O AGUADEIRO DE SEVILHA e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

  1. A composição intitulada O Aguadeiro de Sevilha é uma das obras mais importantes do pintor espanhol Diogo Velázquez e trata-se de uma:

    1. paisagem
    2. pintura sacra
    3. pintura de gênero
    4. pintura histórica

  2. O personagem principal da obra é:

    1. um garoto
    2. uma mulher
    3. uma anciã
    4. um ancião

  3. Todas as afirmativas dizem respeito ao personagem principal, exceto:

    1. Seu rosto mostra-se animado.
    2. Apresenta-se mal vestido.
    3. Carrega uma bilha de barro.
    4. Oferece uma taça com água.

  4. O pintor dignifica o aguadeiro ao:

    1. Vesti-lo com uma capa esburacada.
    2. Representar seu rosto altivamente.
    3. Jogar luz sobre suas roupas e perfil.
    4. Repassar-lhe grande respeitabilidade.

  5. A mão esquerda bem feita do aguadeiro repousa delicadamente sobre:

    1. o copo de vidro
    2. o ombro do garoto
    3. o vaso de louça
    4. a bilha de barro

  6. Entre o aguadeiro e o garoto encontra-se um homem na penumbra, com ………….. à boca.

    1. uma xícara de barro
    2. uma tigela de madeira
    3. um copo de vidro
    4. uma colher de pau

  7. Todos os personagens encontram-se bastante ……………… nesta cena simples.

    1. tristes
    2. sérios
    3. alegres
    4. d.desligados

  8. Sobre o banco de madeira tosca vê-se a superfície vidrada:

    1. do jarro de louça
    2. da bilha de barro
    3. do copo de vidro
    4. do copo de pau

  9. Sobre o copo transparente que tanto o garoto quanto o aguadeiro seguram repousa:

    1. o jogo de luz
    2. um raio do sol
    3. um pingo de água
    4. uma gota de suor

  10. O artista pintou maravilhosamente gotas de água que deslizam, deixando os rastros da água derramada no:

    1. vaso brilhante de louça
    2. vaso grande e bojudo
    3. copo transparente de vidro
    4. banco tosco de madeira

  11. Sobre a luz distribuída na composição pode-se afirmar que:

    1. O lado esquerdo da composição recebe luz.
    2. O lado direito da tela fica em meia sombra.
    3. O quadro não está iluminado por igual.
    4. A luz ilumina fortemente o aguadeiro.

  12. A iluminação na composição parte do cântaro, passa pelo recipiente menor que se encontra sobre a mesa, atinge o pescoço e a face do garoto, passa pelo rosto do aguadeiro, atinge a manga branca de suas vestes e acaba na asa do mesmo cântaro e mão esquerda do ancião, descrevendo uma linha:

    1. retangular
    2. quadrangular
    3. espiralada
    4. ovalada

  13. Os tons ………………………….. são predominantes na composição em que tudo é harmoniosamente suave.

    1. castanho, branco e esverdeado
    2. castanho, cinza e esverdeado
    3. castanho, cinza e azulado
    4. castanho, violeta e esverdeado

  14. Esta pintura lembra, de certa forma, as obras do genial mestre …………… embora se mostre cheia de uma grande calma.

    1. Caravaggio
    2. Peter Paul Rubens
    3. Anthony van Dyck
    4. Claude Lorrain

  15. O aguadeiro era um vendedor de água originário de …………….., tendo se tornado muito conhecido nas ruas de Sevilha.

    1. Madri
    2. Barcelona
    3. Bolonha
    4. Córsega

  16. O figo que se encontra dentro do copo do garoto tinha por objetivo tornar a água mais …………….., conforme pensavam à época.

    1. adocicada
    2. higiênica
    3. fresca
    4. quente

  17. A composição em estudo tornou-se famosa sobretudo pelos elementos citados, excetuando:

    1. o homem presente na penumbra
    2. a transparência do copo de vidro
    3. o brilho do cântaro de louça e do de barro
    4. as gotas de água escorrendo no jarro maior

  18. O pintor Diego Velázquez na composição desta obra usou como técnica:

    1. óleo sobre madeira
    2. óleo sobre tela colado em madeira
    3. óleo sobre papel colado em madeira
    4. óleo sobre tela

Gabarito
1.c / 2.d / 3.a / 4.b / 5.d / 6.c / 7.b / 8.a / 9.a / 10.b / 11.c / 12.d / 13.b / 14.a / 15.d / 16.c / 17.a / 18. b

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Fouquet – CARLOS VII, REI DA FRANÇA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O francês Jean Fouquet (c.1420– c.1480), foi o mais importante pintor francês do século XV, início do Renascimento, segundo fontes documentais dos séculos XV e XVI. Mas pouco ou quase nada se sabe sobre sua juventude e formação, pois são pouquíssimas as informações encontradas sobre sua vida e obra. Sabe-se que foi bem conceituado no seu país e fora de suas fronteiras à época. Influências da pintura flamenga são encontradas nas obras do artista, assim como fica evidente nelas o seu amor pela natureza e o esmero usado nos detalhes. Acredita-se que, quando esteve em Florença, ele tenha se relacionado com Fra Angelico, Paolo Ucello e Masolino.

A composição Carlos VII, Rei da França deixa evidente o quão Fouquet levava a sério o retratismo flamengo, principalmente no que diz respeito à representação maravilhosamente elaborada dos tecidos, como vemos aqui na roupagem vermelha do rei francês, toda pregueada e com gola e punhos de pele. Suas volumosas ombreiras tornam o peito do soberano ainda maior. Esta pintura é muito marcante, pois dá início a este tipo de retrato na França, sendo o mais antigo dos retratos no Ocidente. O rei é apresentado em três quartos de corpo, diante de um fundo verde luminoso, usando uma suntuosa veste vermelha, mas sem nenhum atributo que possa indicar sua posição de rei. O feitio marcante de seu rosto apresenta olhos pequenos, já com olheiras e pálpebras caídas, nariz grande, boca carnuda e um furo no queixo redondo, já com as rugas da idade. Suas sobrancelhas arqueadas estão de acordo com a moda da época.

Ao que nos parece, o rei encontra-se ajoelhado, como se estivesse a olhar para fora de uma janela, provavelmente de uma capela, ladeado por duas partes de uma cortina verde-claro, recolhidas à esquerda e à direita.  É de supor que ele esteja fazendo parte de uma cerimônia religiosa, tamanha é a sua concentração e seriedade. Também pode se tratar de um retrato votivo (ofertado em razão de um voto ou promessa), se for levada em conta a inscrição “trè victorieux” (muito vitorioso), inscrita na moldura que acompanha o retrato, mas não mostrada aqui. A representação do espaço onde o rei Carlos VII encontra-se é mínima, e as cores sobrepostas e o rigor das formas geométricas fazem com que ele se apresente autoritário e severo, mas também meio cansado.

Partindo do pressuposto de que o rei encontra-se ajoelhado, seus braços, com as mãos entrelaçadas, apoiam-se numa volumosa almofada amarela, decorada com folhas e flores marrons. Seu rosto está banhado sutilmente pela luz que também destaca os adornos de seu chapéu azul-escuro, além de realçar as cortinas de um verde-claro, contrapondo-se ao verde-escuro do fundo.

Ficha técnica
Ano: c. 1445/50
Técnica: óleo sobre madeira
Dimensões: 86 x 71 cm
Localização: Museu do Louvre, Paris, França

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann
http://www.louvre.fr/oeuvre-notices/charles-vii-1403-1461-roi-de-france

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