Autoria do Dr. Telmo Diniz
O sexo é praticado desde o tempo de Adão e Eva. Entretanto, o assunto continua intrigando cientistas em todo o mundo. Várias pesquisas sobre o tema são publicadas todos os anos, algumas sem a menor importância, outras muito bizarras e outras de caráter científico-comportamentais. Pensando nisto, listei algumas delas que, no mínimo, são curiosas.
Quer ganhar um salário maior? Faça mais sexo! Pelo menos esta é a conclusão de um estudo britânico que analisou a vida sexual de 7.500 gregos. E não é prostituição. Funcionários que transam duas ou três vezes por semana ganham quase 5% mais do que seus colegas sexualmente inativos. “Pessoas que estão mais felizes em casa são mais produtivas no trabalho, o que resulta em salários maiores”, resume o autor do estudo.
Gostaria de perder peso fazendo sexo? Desta forma surgiu o livro “Pleasurable Weight Loss” (perdendo peso com prazer, em tradução livre), da especialista e professora de sexologia Jena la Flamme. Durante seus estudos em Nova York, ela percebeu que a atividade sexual e a perda de peso estão completamente conectadas, e não apenas no quesito queima de calorias. Ela explicou que uma vida sexual ativa diminui a vontade de comer alimentos pouco saudáveis, em especial os doces.
Já uma pesquisa da Universidade Queens, na Irlanda, apontou que ter relações sexuais pela manhã favorece a liberação de oxitocina, conhecido hormônio do amor, pois promove a sensação de bem-estar e segurança, muito presente entre os casais apaixonados. Então, seria melhor pela manhã e numa quinta-feira?
Uma pesquisa da London School of Economics and Political Science concluiu que a quinta-feira é o melhor dia da semana para ter relações sexuais. Os pesquisadores explicaram que, às quintas-feiras, é registrado no sangue o maior nível de cortisol, o hormônio que estimula a energia, e é nas primeiras horas da quinta-feira, quando há uma maior produção de testosterona nos homens e de estrogênio nas mulheres, o que leva ao aumento da libido.
Uma empresa britânica convidou cerca 2.000 voluntários para chegar a uma possível fórmula do relacionamento perfeito. As conclusões foram: sexo duas vezes por semana (por cerca de dez minutos, sem contar as preliminares); cinco abraços por dia; dizer “eu te amo” antes de ir dormir; ter o mesmo gosto em filmes; cozinhar junto com o parceiro e ser capaz de admitir que está errado depois de uma briga.
Já em uma universidade da Coreia do Sul, chegou-se à conclusão de que fazer sexo melhora a cognição. O estudo foi conduzido com pessoas acima de 60 anos (portanto, idosos), e os que tinham uma atividade sexual maior apresentaram uma melhor capacidade de memorização e uma menor tendência a desenvolver quadros de demência.
Pesquisas à parte, sexo é uma fonte de prazer, faz bem ao corpo, à saúde e à qualidade de vida, bem como reduz os níveis de estresse. “Amor é prosa, sexo é poesia”, sentencia Arnaldo Jabor.
Nota: a obra que ilustra o texto é do pintor Leonid Afremov
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