Autoria de Lu Dias Carvalho
Nós, as vítimas dos descontroles mentais, vemo-nos muitas vezes à deriva, num mar de antidepressivos, sem saber qual rumo tomar, ou melhor, que rotas darão à nossa vida os médicos, em especial os psiquiatras, na maioria das vezes com suas consultas relâmpagos, nas quais mal damos conta de abrir a boca. E se pouco ou nada indagam de nós ou de quem nos acompanha, aí a vaca vai para o brejo, e melhor seria ter buscado um curandeiro, jogador de búzios ou ledor de sorte.
Normalmente quando buscamos um psiquiatra, já chegamos ao seu consultório com a serotonina lá embaixo e, consequentemente, com o estado de humor no fundo do poço. Não somos capazes de prestar muita atenção no que o especialista diz-nos, e muito menos somos capazes de dizer aquilo que ele deixou de nos perguntar. Se já nos encontramos tão fragilizados, faz-se necessário que o profissional retire de nós o maior número de informações possível, como se fora um dedicado detetive. Este é o seu papel. Esta é a sua função. Deixar o paciente à deriva é de uma judiação imensurável.
O artigo de hoje tem justamente a finalidade de alertar o leitor, vitimado por uma doença mental, ou o acompanhante desse, no sentido de ter mais cuidado durante a consulta psiquiátrica, principalmente quando se tem contato com o profissional pela primeira vez. É preciso estar atento às informações repassadas, e também às explicações pedidas, pois um esclarecimento que deixa de ser dado, ou compreendido, pode trazer sérios problemas, sendo um deles a síndrome serotoninérgica.
Saiba, caro leitor, que a síndrome serotoninérgica é um problema sério que vem se repetindo com bastante frequência, cujos principais sintomas são os distúrbios neuromusculares, mudança do estado mental e hiperatividade autonômica, sendo que os casos mais sérios são os derivados da combinação de duas ou mais substâncias medicamentosas. No caso dos antidepressivos, faz-se necessário, muitas vezes, um tempo entre o antigo remédio tomado e o novo. Esse tempo deve ser recomendado pelo especialista consultado, levando em conta a interação medicamentosa. E se ele se esqueceu de mencionar, pergunte-lhe a respeito. Não leve dúvidas para casa.
O namorado de uma amiga, após tomar cloridrato de fluoxetina (forma genérica do Prozac), indicado por um cardiologista, durante um período de 50 dias, sem nenhuma pausa foi instado a tomar oxalato de escitalopram (forma genérica do Lexapro), receitado por um psiquiatra. Segundo minha amiga, em nenhum momento o psiquiatra alertou o paciente sobre a necessidade de esperar 15 dias para iniciar a nova medicação. Ao contrário, liberou-o para já começar no dia seguinte. O resultado está nos dizeres dela: “Infelizmente, nos últimos dias, meu namorado só tem piorado. Está mal humorado, irritado, frio, distante, desesperançoso, sem forças até mesmo para trabalhar.”.
Pesquisando na internet, encontrei uma pergunta de uma pessoa, possivelmente depressiva, e a resposta de um profissional, referente ao assunto em questão, que repasso ao leitor:
Pergunta:
Estou fazendo tratamento com o medicamento Exodus (oxalato de escitalopram), há mais de 4 semanas, tomo de manhã, como sempre faço. Só que hoje estou me sentindo bem pra baixo, pior que nos outros dias, será que posso tomar um comprimido de fluoxetina agora? O psiquiatra não me receitou, mas tenho em casa. Ou isso pode me causar algum problema por já ter tomado o escitalopram? Obrigada.
Resposta
Não pode de forma alguma. Se você toma dois antidepressivos da mesma classe farmacológica (fluoxetina e escitalopram) que recaptura serotonina, pode lhe gerar um problema chamado síndrome serotoninérgica, que dá palpitações no coração, náusea, vômito, inquietação, altera sua pressão arterial e outros problemas. Não use fluoxetina junto com escitalopram! Se você está para baixo, avalie se algo aconteceu que a deixou triste (se sim, logo passa), ou volte ao consultório para reavaliar a dose do escitalopram. (Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question)
Como a nossa vida passou a andar com extrema rapidez, o mesmo esperamos dos remédios. Queremos obter respostas rápidas e eficazes. Mas com os antidepressivos a resposta não é tão veloz assim. Segundo informações médicas, é necessário que tomemos o remédio pelo menos durante três semanas, sem falharmos um dia sequer, para que sintamos o seu efeito positivo. E se ao final de seis semanas, não sentirmos nenhuma modificação benéfica, resta-nos retornar ao psiquiatra para uma reavaliação. Ele nos dirá se os sintomas colaterais que estamos sentindo são normais, ou não; se devemos prosseguir com o medicamento ou passar para um novo. Mas não se esqueça de informar ao médico sobre o medicamento que está tomando e de perguntar-lhe por quanto tempo deve esperar para tomar o outro receitado.
Atenção:
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OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA
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Lu
Meu marido começou a fazer tratamento com antietaniol. Vou ver se consigo explicar: Ele bebeu já muito, mas fica 7 a 8 meses sem beber. Depois bebe uns 3 dias seguidos. E quando para, não fica com síndrome de abstinência, vai ficando muito nervoso, irritado e de mau humor, voltando a beber novamente. Só que este medicamento não pode ser tomado a vida toda para poder segurar a vontade de beber. Pensei em um calmante, ansiolitico ou algo parecido, mas não sei e não conheço. Gostaria de poder ajudá-lo. Por favor, me oriente.
Regina
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, um problema não pode ser combatido apenas em suas consequências. É preciso buscar as causas, pois somente assim poderá ser sanado em sua raiz. O antietaniol é um coadjuvante destinado ao tratamento do alcoolismo crônico, mas ele não trata a causa. No caso de seu marido é preciso descobrir o que o leva a beber tanto assim. Que trauma existiu em sua vida que o levou a buscar ajuda no álcool. Trata-se apenas de uma inclinação? É preciso averiguar com mais profundidade, pois fora disso qualquer medicamento agirá apenas como paliativo. Os ansiolíticos teriam as mesmas consequências, ou seja, agiriam apenas como paliativos temporários, até que o organismo se acostumasse com eles. Em nada adiantaria.
Regina, sugiro-lhe que o leve a um psiquiatra. E esse, depois de medicá-lo, irá pedir-lhe faça terapia, tenho certeza. Não vejo outro caminho. Faça isso o mais rápido possível, quando ele se encontrar sóbrio. Gostaria que continuasse em contato comigo.
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Abraços,
Lu
Lu
Comecei a tomar escitalopram 10 mg devido à ansiedade, tristeza, etc. Hoje faz 22 dias que comecei e estou me sentindo melhor.
Acontece que estou tendo dificuldade de ereção e de chegar ao orgasmo! Continuo o tratamento ou paro por aqui?
Obrigado
Warley
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se como parte de nossa família.
Amiguinho, todos os antidepressivos trazem efeitos adversos, dentre os quais encontra-se a diminuição da libido. Ao ler os comentários verá que é um problema que acontece muito. Contudo, com o tempo, o organismo vai voltando ao normal.
Warley, em hipótese alguma deverá parar o tratamento, pois as crises de ansiedade e depressão, se não tratadas, tendem a tornar-se cada vez mais fortes e mais constantes, como crises de pânico, tendo você que voltar a usar o antidepressivo, quer queira ou não. A melhor saída é conversar com a pessoa de sua parceria amorosa sobre o problema que ora vive. Tenho a certeza de que ela entenderá perfeitamente. Sempre brinco dizendo que não adianta ter ao lado um “garanhão” desequilibrado. Além do mais, o coito não é a única forma de sexo. Temos muitas coisas a aprender com os orientais. Continue me dando notícias suas.
Seu e-mail está incorreto.
Abraços,
Lu
Lu e leitores
Acompanho os comentários desse site que me encorajaram a ter paciência para aguardar o efeito do remédio.
O médico me receitou Exodus, 3 gotas, depois 5, 7 e faz dois dias 10. Não entendi muito bem o porque disso. Faz 23 dias que estou tomando o medicamento junto a um ansiolítico pra dormir.
Fui algumas vezes parar no ps achando que estava sofrendo ataque do coração, inclusive com a pressão um pouco elevada. Os médicos falavam que era ansiedade. Eles me davam calmante e mandavam pra casa. Da última vez foi uma loucura, muito medo e vários sintomas físicos. Virei refém do meu medo, mas consegui me desprender da ideia de ter um problema grave no coração e de ficar contando as batidas e medindo pressão. Mas iniciei a semana com uma recaída. Mas estou confiante e espero muito não ter problemas cardiacos. Tenho outra consulta com o psiquiatra para falar da melhora. Espero ir melhorando até lá e ter minha vida de volta.
Tenho 26 anos e sempre fui ansioso, descontando no álcool, que bebia todos os dias. Não sei se isso ajudou a desencadear esta síndrome… No início do tratamento sentia muita tontura, que diminuiu bastante. O que sinto ainda é o medo e às vezes um pouco de sensação de dificuldade pra respirar, o que me limita muito. Enfim, gostei do site, li todos os comentários no início do meu tratamento.
Felipe Augusto
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, você está com a Síndrome do Pânico. Como já deve ter lido aqui, todas as pessoas, que têm tal transtorno, acham que estão tendo um enfarte, o que as leva a ter um medo incontrolável. É que a crise é tão violenta, que repassa a sensação de que estamos morrendo. Portanto, não se preocupe, pois seu coração não tem problema algum. O objetivo do antidepressivo é dominar tal síndrome, possibilitando-o viver com qualidade.
Felipe, alguns médicos preferem que o paciente comece tomando uma dosagem pequena, para que o organismo vá acostumando aos poucos com o antidepressivo. É por isso que a sua dosagem veio aumentando. Quanto ao ansiolítico, assim que não precisar dele para dormir, deixe-o de lado, para usá-lo apenas quando for necessário. As recaídas são normais, pois o organismo, a cada dosagem aumentada, acaba ressentindo. E você ainda se encontra na fase inicial. Passe a contar três semanas a partir do último aumento. Mas isso logo passa. Para a eficácia do tratamento seja POP (paciente, otimista e persistente). Em relação ao álcool, imagino que não tenha sido a causa de sua ansiedade, mas, sim, um efeito dela. Ou seja, você o tomava para acalmar-se. O fato é que ele potencializa ainda mais as crises. Mas fique tranquilo, pois tudo isso irá passar. Tenha paciência. Continue em contato com conosco.
Abraços,
Lu
Lu
Antes de passar no psiquiatra, sofri por quase dois meses esperando a data da consulta, pois estou fazendo pelo Sus. Nesse tempo fiz tratamento pro estômago, estava com refluxo, tomava 3 medicamentos, o que poderia até ser devido ao meu problema da síndrome. Em relação ao estômago já estou melhor, ainda sofrendo com o funcionamento dele que está longe de ser o que era.
Com tantos problemas físicos, cheguei a acreditar que estava morrendo, e o pior de tudo era a sensação de tontura, dores no peito. Cheguei a pedir um eletrocardiograma pro clínico geral analisar, mas ele me disse que estava bem. Estava aflito, lendo páginas e mais páginas no Google, tentando achar explicação para tudo… O pior é que minha vida parecia “normal”, sendo difícil de aceitar essas coisas. Fugi de frequentar lugares lotados, pois em algumas tentativas, até em supermercados, me senti mal. Não sei quando terei coragem de ir à 25 de março, por exemplo, novamente. Será que tantos problemas assim podem ser justificados por transtornos mentais?
Via meu pai tomando antidepressivo quando eu era pequeno nunca imaginei que entraria nesta. Hoje converso com ele a respeito de remédios, e sobre a contradição da vida. Difícil também lidar com amigos namorada que não entendem o que é ser refém de si próprio.
Obrigado!
Felipe
O seu problema estomacal deve estar ligado, sim, ao transtorno mental, pois nosso sistema digestivo é um dos mais afetados com tais distúrbios. Assim que o antidepressivo estiver agindo eficientemente, ele tenderá a desaparecer. Procure ficar o mais tranquilo possível. Pesquisas mostram que as pessoas otimistas tendem a melhorar mais rapidamente.
Amiguinho, o mundo de hoje, extremamente competivo, consumista é egoísta, é um campo fértil para muitos dos transtornos mentais. A cada dia mais e mais pessoas enchem os consultórios psiquiátricos. Resta-nos aceitar nossas limitações, buscar tratamento e seguir em frente da melhor forma possível. Os antidepressivos contribuem imensamente para a nossa qualidade de vida. Benditos sejam eles.
Não era preciso que sofresse tanto, em busca por respostas no Google, quando poderia vir fazer parte de nossa família. Custou muito a encontrar-nos? Todo dia, centanas de pessoas acessam nosso site, em busca de resposta e ajuda emocional. Digo-lhe isso para saber que não se encontra só.
A fuga de lugares lotados deve-se à Síndrome do Pânico. A maioria de nós já passou por tudo isso. Lembro-me de fugir até de cinemas. A nossa casa passa a ser nosso porto seguro. Mas o antidepressivo irá deixá-lo como antes. Poderá ir, não apenas à 25 de Março, mas até à China… risos. Quanto à namorada e amigos, abra-se com eles. Conte-lhes o que está lhe acontecendo. Se não acreditarem que as pessoas podem passar por situações assim, peça-lhes para visitar este espaço. Não tente esconder deles seu problema, pois isso o tornará ainda mais ansioso e inseguro.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Na semana passada eu levei um susto: Tive a certeza que estava infartando! Eu pensava só em melhorar, mas quanto mais tentava, pior ficava. Aguentei uma noite inteira só de cochilos. Acordei e fiquei oscilando entre bem-estar e uns calafrios terríveis. Anoiteceu e minha respiração estava falhando. Procurei os sintomas na internet é constatei: infarto! Marquei psiquiatra pelo SUS, só que a triagem foi marcada para o dia 25 do mês que vem. Consegui ir em um clinico, que me passou apenas Rivotril à noite. Achei muito forte e consegui que outro médico me indicasse Alprazolam (não sei porqye achei que seria melhor que Rivotril). Tomei duas noites 1,0 mg de alprazolam, sendo que ia dormir lá para as 22 horas e sempre acordava lá para as 3 horas me sentindo ansioso.
Decidi pagar um psiquiatra que me passou Exodus 20 mg, 5 gotas de manhã e cinco à tarde, junto com Alprazolam (0,25mg) de tarde e Rohypnol pra dormir. Fiquei apavorado com a bula do remédio pra dormir e nem tomei. Estou tomando há dois diasas gotas de Oxalato de Escitalopram e um comprimido de Alprazolam antes de dormir e até agora foi assim: 5 horas de sono noturno. Acho melhor acordar 4 e pouca do que tomar aquilo.
No meu segundo dia de antidepressivo, eu posso dizer que já não sinto tanto enjoo, mas ainda estou um pouco inquieto, com ondas de calor, me sentindo um pouco lerdo. Mas hoje consegui me sentir bem e rir, até. Fiquei feliz, pois sempre fui muito risonho e brincalhão. Fora isso, quanto ao Exodus, estou buscando ser POP!
Beijos e muita força para nós!
Nossa, cortei um grande pedaço do meu comentário…
Clayson
Faça quantos comentários quiser. Não há problema algum. Já respondi o anterior.
Abraços,
Lu
Lu
Fui recentemente à psiquiatra que me diagnosticou com TAG e TDAH. Acredito que ela acertou na “mosca”, no meu problema, haja vista que, além da extrema ansiedade que sempre me acompanhou ao longo desses 34 anos, também sempre tive problema em me concentrar, principalmente nos estudos. Por exemplo, enquanto estou tentando estudar, ainda que esteja “focado” no objeto do meu estudo, a minha mente não para e fica pensando numa série de coisas, o que, infelizmente, me impossibilita de concentrar a minha atenção nos estudos.
Neste sentido, já devidamente diagnosticado, a médica me receitou, 3 (três) opções de medicamentos para tratamento. são eles:
1- RECONTER 10mg;
2- ESCILEX 10mg;
3- ESPRAN 10mg;
4- DECIPRAX 10mg.
Diante dessas possibilidades de medicações e do meu quadro de saúde, qual deles devo tomar?
Amintas
Bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, não precisava passar tanto tempo sofrendo, não é mesmo? O importante é que agora já se encontra em tratamento, o que irá lhe possibilitar uma melhor qualidade de vida. Em relação à lista de remédios, escolha o mais barato, pois todos têm como princípio ativo o oxalato de escitalopram. Estes são nomes fantasias para diferenciar um laboratório do outro. Quando pego minha receita, peço apenas ao médico para escrever “oxalato de escitalopram” e compro o mais barato.
Abraços,
Lu
Lu
Muito obrigado pela explicação! Desta vez comprei o RECONTER. comecei a tomar ontem e, por incrível que pareça, já estou me sentindo mais tranquilo, mais calmo, porém, talvez por estar no começo ainda, meio lento nos reflexos e raciocínio.
Amintas
Vou lhe enviar, via e-mail, uns links que gostaria que lesse. Muito sucesso no tratamento.
Abraços,
Lu
Clayson
Seja bem-vindo a este espaço. Sinta-se em família!
Amiguinho, você teve uma crise de pânico, que tem os mesmos sintomas de um ataque cardíaco. Na primeira vez que isso acontece, todos correm para o hospital achando que estão morrendo, pois não sabem o que está lhes acontecendo. A crise é tão sofrida, que a pessoa passa a ter medo do medo que sentiu. Buscar ajuda médica é o passo mais importante, pois, se não tratada, os ataques de pânico tendem a ser cada vez mais fortes e mais próximos. Como já sabe o que lhe aconteceu, caso venha a passar por um até que o antidepressivo entre em ação, deite-se e mantenha-se o mais relaxado possível, sem oferecer nenhuma resistência, apenas desviando sua atenção para outra coisa, aguardando que o mal-estar passe.
O oxalato de escitalopram é um dos antidepressivos mais receitados, pois sua eficácia tem sido comprovada em vários tipos de transtornos mentais. Também faço uso de tal substância há mais de cinco anos. Seu médico começou com 20 mg, pergunte-lhe se não poderia começar com 10 mg. Muitas pessoas ficam boas apenas com 10 mg. Mas não diga que fui eu quem mandou perguntar, pois eles não gostam da intromissão de terceiros. Quanto ao alprazolam ou rivotril, eles são indicados apenas para o início do tratamento, quanto a pessoa não está conseguindo conviver com os efeitos adversos. Caso não sinta necessidade, não precisa tomar esse ou aquele (são iguais). Mas assim que começar a melhorar deverá retirar esse tipo de medicamento, que, com o uso prolongada, trará prejuízos à saúde. Para melhorar seu sono, sem fazer uso de tal medicamento, tome um banho morno antes de dormir e um copo de leite tépido, e durante o dia faça uso de chá de camomila, melissa ou ibisco (3 xícaras). Existem também calmantes fitoterápicos.
Clayson, pressinto que você logo estará bem, pois é uma pessoa muito alegre e otimista. Continue risonho, brincalhão e POP. Venha sempre nos fazer companhia. Encaminhe para este espaço pessoas que conheça e estejam sofrendo com transtornos mentais, pois nosso objetivo é ajudá-las.
Abraços,
Lu
Lu, obrigado.
Tenho receio de perguntar se não posso diminuir para 10 mg… Acho que ele vai me dizer: “se eu passei 20 mg, foi porque eu sabia o que estava fazendo”. Hoje eu estou me sentindo até muito bem, apesar das pernas inquietas. Ou seja: não sei se devo mexer em time que está ganhando, entende? Ele me pediu para voltar nele daqui há dois meses. Achei muito para quem toma Alprazolam todo dia (e teoricamente, o Rohypnol). Quanto ao Exodus, parece que estamos nos resolvendo. Eu ligo para o doutor ou não? Falo que estou com medo do remédio pra dormir? Pergunto se posso ir diminuindo o Alprazolam?
Clayson
Você mesmo poderá ir manejando o alprazolam. Comece diminuindo a dosagem. Depois passe a tomá-lo somente quando achar extremamente necessário. Não há necessidade de voltar ao médico ou ligar para ele em relação a isso. Esse medicamento é apenas um coadjuvante no tratamento. Muitas pessoas nem mesmo fizeram uso dele, como poderá ler nos comentários.
Em relação à dosagem de 20 mg, pelo que me relatou, você passou por uma única crise de pânico, não havendo necessidade da prescrição de uma dose tão alta, que diz respeito a casos mais severos. O bom de uma dosagem mais baixa é que, quando o organismo acostuma-se com o medicamento, pode-se aumentar a dosagem, sem precisar mudar para um outro antidepressivo, sem falar, também, que o preço é bem menor. Você também poderá dividir o comprimido em dois e tomar só a metade. Eu tomo 10 mg há mais de cinco anos. Trato de depressão e transtorno do pânico. Na dúvida, poderá também pedir a opinião de um segundo psiquiatra.
Abraços,
Lu
Lu
Eu estava tomando 5 mg de oxalato de escitalopram por 20 dias, e ontem tomei 10 mg, porque o médico pediu para aumentar a dose. Tomo remédio da pressão losartana, e ontem tomei de manhã 50 mg e 10 mg do espram. Como estava com ansiedade no trabalho, tomei 3 mg de bromazepam. Só que fiquei o dia inteiro com a pressão baixa: 10 por 6 e suando frio na testa e nuca. Hoje voltei a tomar de 5 mg do espram e diminuí o remédio da pressão para 25 mg. À noite vou tomar novamente 25 mg. O que você acha que aconteceu comigo e o que me recomendaria?
Caetano
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se parte da família.
Amiguinho, muitos médicos dão início ao tratamento com doses pequenas, para que o organismo vá se acostumando aos poucos, mas outros preferem iniciar com uma dose mais elevada. Imagino que tenha repassado para seu médico a listagem dos medicamentos dos quais faz uso. Isso é fundamental em todo o qualquer tratamento. Se não o fez, deverá entrar em contato com ele e falar-lhe sobre isso. Se já o fez, não se preocupe, pois trata-se de efeitos adversos do medicamento. Ainda assim, fale-lhe sobre a queda de pressão que teve. Ele terá que avaliar se foi apenas uma queda passageira ou se ela persistiu por um longo tempo.
Todo antidepressivo traz efeitos adversos no início do tratamento, dentre eles o suor frio (veja o texto que lhe enviarei). Eles duram cerca de três semanas. Pessoas hipertensas também podem tomar antidepressivos. O uso de um ansiolítico para ajudar a conter a ansiedade, também pode ser feito. Portanto, não há problema algum e não há motivo para voltar a tomar 05 mg do antidepressivo. Se persistir a queda de pressão, volte a falar com seu médico, pois o medicamento para pressão não pode ser mexido sem ordem médica. Acho que o que está lhe acontecendo são os esperados efeitos adversos do antidepressivo. Saiba, porém, que na fase inicial é necessário repassar a seu médico informações sobre o que está sentindo. Vou lhe enviar uns links para ajudá-lo. Sempre que precisar, venha conversar conosco.
Abraços,
Lu
Lu
Há um ano e meio fiquei desempregado e desde então venho estudando fortemente para concursos com dedicação total. Há uns 6 meses tenho aumento de ansiedade, que está atrapalhando muito meus estudos. A concentração e memória foram para o lago abaixo. Intensifiquei as atividades físicas diárias (corrida e musculação), porém não sinto melhoras. Procurei um clínico geral, e esse me encaminhou para o psiquiatra, que me receitou BRINTELIX 10 mg. Tomei por 40 dias e só piorou minha ansiedade. Retornei ao médico que trocou a medicação pelo RECONTER 15 mg. Estou há 15 dias com essa medicação. Venho sentindo uma leve melhora na ansiedade, porém a concentração e memória não acompanham. Semana que vem retornarei ao psiquitra e gostaria de alguma orientação.
Grato pela atenção!
Thiago
Seja bem-vindo a este espaço. Sinta-se em família!
Amiguinho, a maioria do povo brasileiro tem vivido uma fase de grande frustração e desesperança. São tempos difíceis, pois nosso país está sendo governado por uma quadrilha de ladrões, totalmente descomprometidos com a ética. E nesta tensão em que o povo brasileiro vive, os transtornos mentais vêm aumentando dia a dia. Os consultórios psiquiátricos estão cheios. Também tenho passado por uma fase de grande desencanto, mas, como faço uso de antidepressivo, venho equilibrando a barra. Você faz bem ao buscar trilhar os caminhos do concurso público, pois não passa um só dia em que trabalhadores não sejam jogados na rua.
Thiago, ao que me parece, sua ansiedade é decorrente do momento que vive. Quando é assim, há mais facilidade em controlá-la, sobretudo ao mudar certos parâmetros de sua vida. O tratamento com o antidepressivo é necessário, inclusive para evitar transtornos mais sérios como a Síndrome do Pânico, mas ele sozinho não resolve tudo. Você precisa trabalhar sua mente (vou lhe repassar o link).
Você ainda se encontra no início do tratamento com o oxalato de escitalopram (também faço uso dele) aguardando que os efeitos bons apareçam, o que acontece, normalmente, em torno de três semanas, sendo preciso, portanto, um pouco mais de calma. Quanto às atividades físicas, quando em excesso, elas também trazem prejuízos ao corpo, que necessita de descanso. Segundo um médico que escreve aqui no site, o excesso de exercícios físicos é até mais prejudicial do que a falta. Sugiro que os faça dia sim e dia não. E não faça corrida e musculação no mesmo dia, pois são duas atividades extenuantes.
Em relação à memória e à concentração, assim que o medicamento trouxer maior equilíbrio ao seu corpo, elas melhorarão. Procure também intercalar outras atividades em meio aos estudos, pois a mente precisa de descanso, também. Nunca estude mais de três horas sem fazer uma pequena pausa de pelo menos meia hora, em que poderá ouvir música, ver parte de um filme, conversar com alguém, ler nosso site (existem outras categorias), etc. Muitos médicos costumam receitar para a memória um fitoterápico de nome Ginko Biloba (é vendido sem receita médica). Eu o tomo diariamente. Dê uma olhada no Google para maiores informações. Procure também evitar álcool, e tome muito líquido (sucos, chás de camomila, melissa, ibisco, etc). O fundamental: viva com mais leveza, cobre menos de si e dos outros. E retorne sempre para conversar conosco.
Abraços,
Lu
Lu e amigos
Estou fazendo 5 meses tomando 10 gotas de oxalato de escitalopram (RECONTER) para ansiedade e fobia social. Graças a Deus não tive sintomas adversos, senti desde o início os efeitos apaziguadores do remédio, até porque eu fiz uma mentalização de que tudo iria melhorar com o medicamento, nem que fosse um efeito placebo. Sinto-me mais sereno e tranquilo, hoje faço coisas que há seis meses atrás me incomodavam muito, como dar um recado em uma sala cheia de gente. Participo de reuniões, frequento cursos, etc. Sou muito grato a meu psiquiatra e ao oxalato de escitalopram, posso dizer que mudou minha vida. Obviamente tenho feito atividades paralelas que reforçam meu estado de espírito, como praticar de atividade física, fazer meditação pela manhã antes de ir trabalhar, ouvir músicas mais relaxantes (troquei até a emissora de rádio), frequentar com mais assiduidade a missa dominical, etc. O somatório dessas pequenas atitudes é que vão dar o efeito de serenidade. Desejo a todos muita paz e confiança no tratamento.
Bruno
Parabéns pelo seu sucesso. Deus e seu médico realmente fizeram maravilhas, mas você se esqueceu de dizer que os amigos deste cantinho também o ajudaram muito. Não suma. É sempre muito bom obter notícias suas.
Abraços,
Lu
Lu
Tenho TAG e estava fazendo uso de VELIJA 60 mg. Fiquei 7 semanas com ele, e na última passei a usar 30 mg. Acho que a noradrenalina não me deixou dormir. Comecei com EXODU 5 mg, primeira semana, e estou há 12 dias com 10 mg. Contudo, estou mil vezes mais ansioso, às vezes penso em suicídio, ser internado, não durmo há meses. O Rivotril 0,25 está fraco. Será que o VELIJA ainda está agindo? Faz 10 dias que parei.
Antônio
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, não é mesmo fácil o início do tratamento com antidepressivos. A pessoa realmente sente-se pior do que antes, pois seu organismo vê o remédio como um corpo estranho e não o aceita, daí a razão de sentir que sua ansiedade aumentou. Contudo, depois de cerca de três semanas, os efeitos ruins vão passando e os bons surgindo. Nesta fase inicial é preciso muita paciência e força de vontade. Eu sempre digo que é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). A maioria passa pelo que você está vivenciando, conforme poderá ler nos comentários. Também é comum os pensamentos ruins, intensificados ainda mais pelo fato d enão dormir.
Antônio, ainda que os efeitos adversos sejam comuns na fase inicial do tratamento, é muito importante que você repasse a seu médico tudo o que está sentindo, inclusive o fato de não estar dormindo há tanto tempo. Ele terá que aumentar a dosagem do rivotril, que só deve ser tomado quando for realmente necessário. O oxalato de escitalopram pode causar insônia no início do tratamento, mas, depois de um tempo, o corpo volta à sua normalidade. Comunique a alguém próximo a você o fato de estar tendo pensamentos ruins, inclusive relativos ao suicídio, para que a pessoa fique de olho em você até que esta fase passe. Quanto a ser internado, isso seria bom em razão do tempo que está sem dormir. Converse com seu médico sobre essa possibilidade, pois o sono é fundamental para o nosso equilíbrio.
Saiba, meu querido amigo, que tudo isso irá passar, e você terá uma vida com qualidade, assim que o antidepressivo começar a trazer os bons efeitos. Muitas pessoas já passaram ou estão passando pelo mesmo que você. Mas quando essa turbulência estiver ficado para trás, você verá que valeu a pena ter passado por tudo isso. O antidepressivo existe para trazer-nos qualidade de vida, afastando nossos transtornos mentais. Tenha paciência! Saiba que não se encontra sozinho. Sempre que sentir vontade venha para cá conversar conosco. Veja-nos como parte de sua família. E como está se sentindo hoje?
Abraços,
Lu
Lu, gostaria de saber sobre a retirada do VELIJA. Tomava de 60 mg, usei 30 mg por 7 dias, durante 7 semanas. Sabe dizer se há muitos efeitos colaterais? Tomava esse medicamento, mas acho que pra mim não deu certo, pois nunca sentia sono, mesmo tomando zolpidem à noite. Sabe dizer algo sobre o Velija?
Antonio
O Velija é um antidepressivo que possui indicações e efeitos colaterais similares ao oxalato de escitalopram, mas sua principal substância é diferente. E se seu médico retirou-o, receitando-lhe outro antidepressivo, significa que você não estava dando bem com ele. É muito comum tais trocas no início do tratamento, até que a pessoa acerte com um remédio que lhe faça bem. Nosso organismo, muitas vezes, não aceita uma determinada substância, sendo necessário trocá-la por outra. Não mais se preocupe com o Velija. Logo se adaptará ao novo medicamento. Fique tranquilo.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Após três meses tomando escitolapram não senti nenhum efeito e minha médica trocou o remédio pelo bupropiona 150 mg, pela manhã e 10 mg de escitalopran, à tarde, pra não cortar de vez. Fiquei muito chateado pelo primeiro remédio não ter feito efeito, pois sofri muito com os efeitos colaterais e, como moro sozinho, preciso estar disposto pra fazer as tarefas rotineiras.
Rodrigo
O efeito do antidepressivo varia muito de um organismo para outro. Muitos organismo são resistentes a determinadas substâncias, sendo necessária a mudança para outra. E se durante três meses os efeitos positivos não apareceram, o ideal é realmente mudar para outra. Não fique tristinho, pois não adianta nada gastar dinheiro com um medicamento que não esteja agindo de acordo com o esperado. Continue nos dizendo como anda seu tratamento, agora com a bupropiona.
Abraços,
Lu
Lu
Gostaria de deixar meu depoimento para o pessoal que lhe escreve em dúvida sobre a medicação para tratar depressão e ansiedade. Queria dizer que realmente depois de um tempo tomando o antidepressivo correto a pessoa melhora, os sintomas ruins vão cedendo aos poucos, pois cada organismo tem o seu tempo próprio, variando para mais ou para menos. Tentei vários antidepressivos até achar um com que meu organismo se adaptasse. Tentei durante três anos até achar. Hoje tomo fluoxetina, e, graças a Deus, dentro de três meses apareceram os bons efeitos do remédio, sumiu minha ansiedade e minha depressão que eram muito fortes.
Quero deixar meu depoimento para mostrar a todos, que estejam passando por esse problema, que acreditem e suportem os efeitos colaterais do início da medicação, porque vocês vão melhorar.
Obrigado, Lu, e fiquem todos com Deus.
José Sudário
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Também já fiz uso do fluoxetina por um longo tempo. Trata-se de um antidepressivo muito eficiente. Só o deixei quando passou a não fazer mais efeito.
Amiguinho, somos nós quem agradecemos a sua generosidade em vir aqui, trazer informações sobre seu trantamento no intuito de ajudar-nos. O número de pessoas boas como você, que se preocupam com o outro, tem sido uma constante aqui neste espaço, o que me deixa muito feliz. Será sempre um prazer receber sua visita aqui no site. Continue estimulando todos nós.
Um grande abraço,
Lu
Olá Lu e pessoal,
minha mãe está tomando o Escitalopram de manhã e o Mirtazapina à noite e está se sentindo ótima. O Escitalopram eu já fazia manipulado e o Mirtazapina eu comprava na farmácia, mas como ele tem manipulado também comecei a mandar fazer e não teve nenhuma diferença. Minha Mãe acha melhor o manipuladodo que o da farmácia, e é muito mais barato. Ela já está em tratamento há 1 ano e 8 meses e melhorou muito. Como o médico me disse que ela irá tomar esses medicamentos por um longo tempo, cerca de uns 3 anos, eu parei de levá-la todo mês ao psiquiatra, consigo a receita na UBS de onde moro, mas penso em levá-la de 6 em 6 meses para ele dar uma avaliada nela.
Pessoal o tratamento vale muito a pena e a medicação é uma questão de acertar qual se dá melhor com o seu organismo, e não muda nada o fato de ser manipulada, minha mãe toma e se sente muito bem e eu economizo muito mesmo, tem que se achar uma farmácia de manipulação de confiança.
Beijos
Érica
Fico muito feliz ao saber que sua mãe sente-se cada vez melhor, depois de um longo período de sofrimento para você e para ela. Ainda me lembro de seu desespero, achando que ela nunca iria ficar boa. Em relação ao remédio manipulado, quando se encontra um local de confiança, realmente é a mesma coisa. E você está certa de pegar as receitas na UBS, pois ninguém dá conta de pagar médico só para pegar uma receita, pois eles não têm pena de ninguém.
Um abraço para você e para seu filhinho,
Lu
Lu!
Eu achava que ela nunca iria ficar boa, com o desespero isso se passa na cabeça de nós todos, mas com o tempo vemos que não é verdade. Ainda bem que temos um Deus que nos dá força e as medicações para nos ajudar a voltar ao equilíbrio e ter uma vida normal.
Beijos.
Érica
Os transtornos mentais fazem-nos pensar em muitas coisas ruins. É por isso que devem ser tratados assim que aparecem, para que a pessoa não sofra muito. Mas com a ajuda de Deus, dos maravilhosos antidepressivos, e deste cantinho cheio de pessoas maravilhosas que dão suporte emocional uns aos outros, tudo acaba bem.
Beijos,
Lu
Lu
Por medo de ficar dependente da medicação e pelo fato de na última consulta, além de ter aumentado a dosagem do Alprazolam (que antes eram 0,5 Alpaz+ 50mg Assert pela manhã e 0,5 Alpaz Noite) a psiquiatra ainda incluiu mais um remédio(25mg de assert+Alprazolam manhã / Escilex+Alprazolam tarde / Alprazolam noite), eu decidi fazer o desmame, e comecei a tomar só a metade de cada dosagem, sem o Escilex. Mas tenho me sentido tão mal, às vezes arrependida. Me sinto angustiada, qualquer coisa funciona como gatilho. Sinto dormência no lado direito da cabeça, tórax e braço. Estou me sentindo frustrada. Estou em tratamento desde dezembro. Faço acompanhamento pisicológico e psiquiátrico. Mas meu humor está oscilando tanto, que interfere diretamente na minha rotina familiar. Leio tantos artigos falando da dependência que os antidepressivos causam, que tenho medo de enlouquecer.
Fábia
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Minha amiguinha, vou começar lhe puxando a orelha por ter retirado o antidepressivo (escilex) sem ordem médica. O desmame só pode ser feito por orientação do psiquiatra, que deverá acompanhar seu paciente nessa fase, avaliando se ele precisa prosseguir ou não com a medicação, caso os sintomas voltem. Se retirou o escilex de uma vez é normal que esteja se sentindo assim tão mal. Nenhum antidepressivo pode ser retirado subitamente, por causa dos efeitos causados pela abstinência, que traz todo tipo de sintomas, como os que ora sente. Aconselho-a a voltar a seu médico e conversar com ele. Caso contrário, suas crises tendem a tornar-se cada vez mais fortes. Se não estiver satisfeita com a psiquiatra que a atende, busque outro profissional, que lhe dará um novo parecer sobre seu caso. É muito importante a nossa confiança e interação com o médico.
Flávia, é mais do que natural tomar antidepressivos. Há pessoas que tomam remédios para diabetes, outras para hipertensão, algumas para tireoide, algumas outras para coração… E nós tomamos para ajudar o nosso cérebro a funcionar melhor. Se não pensasse nisso, e levasse seu tratamento com naturalidade, não estaria com “medo de enlouquecer”. Tomo antidepressivo desde a minha adolescência (tenho depressão crônica) e sinto-me ótima, além de muito agradecida por existirem tais medicamentos. Benditos sejam eles, pois ajudam-me a ter uma melhor qualidade de vida. Portanto, amiguinha, procure ver tudo com naturalidade. Precisa aprender a ser POP (paciente, otimista e persistente). E não leia artigos sobre dependência ou não de tais medicamentos. O importante é que eles ajudem no funcionamento de seus neurônios. Viva apenas um dia de cada vez.
Abraços,
Lu
Lu
Sofri muito com ansiedade, que começou com excesso de trabalho. Resisti a tomar remédio até que não suportei e tomo Lyrica, luvox e Rivotril, doses baixas. Do Rivotril, depois de 4 anos, já me livrei. Agora quero me livrar dos demais. Estou super bem, mas meu médico fica me enrolando e só concordou em deixar o Rivotril fora, depois que comentei que já não usava e não sentia falta, se for o caso usaria como SOS.
A minha dúvida é o que parar primeiro se o Lyrica ou ou Luvox. O Lyrica tomo 75 mg e o Luvox 50 mg , 1 de cada à noite só. O fato de estar bem é um fator que inibe o médico a parar com a medicação. Mas preciso experimentar me livrar da droga pra ver o que rola. Se for o caso, eu volto, não tenho problema com isso. O remédio me foi útil, hoje já sei lidar com a ansiedade e sei que haverá dias em que ela virá e da mesma forma irá embora. Também não tenho pressa, e me dei prazo até o fim do ano pra estar sem remédios. Obrigado desde já! É se quiserem podem contar comigo também.
Luiz Antônio
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, aconselho-o a não parar seu tratamento, em hipótese alguma, sem o acompanhamento médico. Acho muito justo que queira parar, uma vez que se encontra muito bem, até para saber se poderá ficar sem o medicamento, depois de usá-lo por um longo tempo. Convença seu médico de que quer experimentar sem os remédios. E, se for necessário, voltará ao uso dos mesmos. Diga-lhe que sua decisão já foi tomada e que necessita dele para ajudá-lo no desmame.
Luiz Antônio, se depois de colocar sua opinião, seu médico ainda insistir para que continue, terá que buscar outro psiquiatra, pois não entendo o porquê de seu médico insistir na continuidade do tratamento, uma vez que seu transtorno (ansiedade) é muito comum, pelo que disse. Não posso lhe dizer qual medicamento parar, até mesmo por postura ética.
Queremos, sim, contar com a sua presença, pois juntos poderemos ajudar muitas pessoas vitimadas pelos transtornos mentais. Contamos com sua presença.
Abraços,
Lu
Sim, é verdade, mas ele ja concordou em ir reduzindo.
Obrigado!
Luiz Antônio
Agora é ter paciência e esperar. Continue em contato conosco.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Estou de volta após 5 meses de uso do (escitalopram). Não troquei a medicação, conforme havia comentado no inicio do tratamento, esperei mais alguns dias e conseguir passar pelo tempo dos efeitos adversos. Fui persistente e hoje me sinto bem melhor, não tomo mais o Zolpidem para dormir. Consegui tirá-lo, estou apenas com o (escitalopram 10mg).
Lu, venho tirar algumas dúvidas sobre os sintomas que continuo sentindo, se pode ser do medicamento ou não. Sinto dores nas panturrilhas que chegam a incomodar quando vou dormir, acordo às vezes a noite toda, suada e com o coração acelerado, isso acontece sempre a noite, durante o dia não sinto nada. Esses sintomas eram mais frequentes e prologados no início do tratamento, hoje ainda os sinto, porém com menos frequência e em menor tempo.
As panturrilhas incomodam muito, confesso que estou com medo de ser problemas mais grave. Comentei isso à minha psiquiatra faz uns 2 meses atrás, ela falou que não iria aumentar a dosagem da medicação, pois estavam muito bem no resultado, porém desconhecia os sintomas das panturrilhas. Pediu para eu fazer alongamentos. Faço caminhadas e não ajudou muito. Também sinto que às vezes fico desanimada, preguiçosa e sem vontade de fazer nada, no outro dia sinto animada para qualquer coisa.
Lu, você sabe se isso realmente pode ser da medicação? Tem relatos de alguém que sente esses sintomas? Mais uma vez, agradeço pela sua atenção.
Eleni
Os sintomas levantados por você dizem respeito ao uso do antidepressivo, sim, como poderá ver, lendo o texto aqui no site, denomindado INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM. Talvez seja necessário o aumento da dosagem, uma vez que já se encontra há cinco meses usando o medicamento.
As dores nas panturrilhas também acontecem com o uso do oxalato de escitalopram (dores musculares e nas articulações (mialgias e artralgias)), mas também estão ligadas à falta de exercícios. “Podemos considerar as panturrilhas nosso segundo coração porque ao movimentá-las a musculatura comprimirá as veias da perna e facilitará o retorno do sangue ao coração. Correr, caminhar e andar de bicicleta são bons exemplos que melhoram a circulação e evitam problemas como as varizes – explica Rafael Reimann Baptista, professor de Educação Física da PUCRS.”.
Eleni, ainda que tomemos antidepressivos, sempre teremos dias bons e outros ruins, uma vez que continuamos humanos. Quem não se sente, vez ou outra, desanimado, sem vontade de fazer qualquer coisa, e ficar só deitado? Passo por isso sempre, o que não significa que esteja doente. Muitas vezes é necessário uma parada, pois o corpo sente necessidade de acumular mais energia. Não veja nisso um problema. Quanto aos relatos, existem muitos, mas é necessário que os leia nos textos referentes ao assunto. E não suma tanto. Senti a sua falta. O contato é muito bom para todos nós, quando a ajuda torna-se mútua.
Não deixe de ler a postagem de uma de nossas colegas de caminhada, feita hoje, intitulada SER POP É FUNDAMENTAL.
Beijos,
Lu
Lu
Eu estava usando o Eficentus do laboratório Medley, 10 mg diários, mudei para o genérico e depois de 5 dias dessa mudança me veio um cansaço, desânimo, sem energia e a depressão aumentou, já é a segunda vez que tento mudar para o genérico e me ocorre estes sintomas. Será mesmo que existe essa diferença do genérico para o remédio do laboratório? Alguém aqui já teve estes sintomas ao alternar o medicamento de marca por o genérico? Sobre a pergunta da Eleni eu digo que nunca tive dores musculares, nem na panturrilha, mas sim perda da libido, e às vezes um cansaço inexplicável, mesmo depois de 9 meses de uso, e às vezes uma apatia, falta de emoções, tanto ruins quanto boas.
Ricardo
Eu nada posso falar contra os genéricos, pois faço uso dos mesmos. Sempre compro o oxalato de escitalopram que estiver mais em conta, e nunca senti nenhuma diferença. E olhe que faço isso há anos. Muita gente aqui neste espaço também faz uso de genéricos. Através dos comentários você também poderá obter respostas sobre o assunto. Como você já tem nove meses de uso do medicamento, seria bom que seu médico avaliasse a dosagem. Muitas vezes o retorno dos sintomas adversos estão ligados à ineficiência da dose tomada. É preciso avaliar tudo. Espero mais notícias suas.
Abraços,
Lu
Lu
Obrigado pela atenção. Pensei também que pudesse ser a dosagem do medicamento, talvez precise de um reajuste. Na data do meu retorno ao médico vou questionar isto com ele. Acrescentando, sobre o uso de genéricos, já tive experiências negativas com o Clonazepam genérico em comparação com o original, este último fazia efeito com muito mais eficácia.
Abraço, estou sempre aqui acompanhando o site, sempre que tenho tempo.
Ricardo
Lembra-se de quando a fluoxetina vinha com o nome de Prozac? Pois é, os médicos diziam que somente o medicamento original, que era muito caro, era bom. Quando caiu a patente desse remédio, todo mundo passou a comprar apenas com o nome de fluoxetina, e ninguém mais se lembra de “Prozac”. Todo medicamento que chega ao mercado passa pelo controle da Anvisa. Só não tenho confiança nos medicamentos manipulados, pois dependem da seriedade do laboratório em questão, e a fiscalização é mínima, quando há.
É sempre uma alegria saber que você acompanha e participa de nosso site.
Abraços,
Lu
Tomo Exodus (escitalopram) pela manhã há 4 anos. E isso me ajudou bastantes. Ao longo desses anos completei o tratamento ora com Trileptal, ora com Clo. Agora estou só com Exodus e Carbolitium. Minha dosagem de serotonina abaixou muito. Estou com 7. O lítio também. Então meu psiquiatra me receitou Donaren Retard à noite. Li seu artigo e fiquei preocupada. Exodus e Donaren se dão bem?
Andrea
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, se o seu médico receitou o donaren retard, medicamento muito usado no tratamento de depressão, poderá tomá-lo sem medo. Não são todas as substâncias que não podem ser misturadas. Mesmo assim, em relação ao oxalato de escitalopram e a fluoxetina, não são todos os médicos que pedem para observar um certo tempo de espera.
Andrea, continue nos relatando como anda o seu tratamento. Por que você faz tratamento há quatro anos? Qual é o seu transtorno mental? Os depoimentos são muito importantes no sentido de ajudar outras pessoas.
Grande abraço,
Lu
Olá, Lu!
Eu comecei o processo depressivo porque entrei na menopausa muito cedo. E não pude fazer tratamento de reposição hormonal, então ganhei esse “presente”, rs. Além das angústias vieram o medo de sair de casa, as crises de choro no caminho de volta pra casa e pensamentos que não eram meus. A psicoterapia e os remédios me ajudaram muito. Clo, foi um dos remédios que vi como é possível acabar com pensamentos obsessivos, manias, tocs. Agora tenho que resolver a questão da serotonina. A falta dela me trás muito desânimo. Eu quero fazer as coisas, mas não consigo agir. É como se me faltassem forças. Tudo que faço é com muito esforço e angústia. Mas agora, tomando esse Donarem Retard, há 3 dias, começo a sentir mudanças em mim. Eu tomava calmante todo dia para abafar a angústia. Já nem lembro mais que tenho calmantes como SOS. Agora é esperar 30 dias para fazer novos exames de serotonina e ver se está fazendo efeito.
Andrea
O importante é que a Ciência vem avançando muito no tratamento dos transtornos mentais, possibilitando-nos uma melhor qualidade de vida. E para isso é preciso buscar ajuda médica, seguindo direitinho as prescrições médicas. Muitas vezes, esse esforço a angústia para fazer ou resolver as coisas estão ligados à baixa dosagem do antidepressivo, pois, com o tempo, o organismo acostuma-se com a dosagem. Agora, com o uso do Danarem Retard, penso que você terá esse problema resolvido. E se já não mais está sentindo falta do calmante, significa que o resultado está sendo positivo, mesmo num curto espaço de tempo de uso. Continue nos informando sobre seu tratamento, pois os comentários trazem muitas informações para quem os lê.
Grande abraço,
Lu
Lu
Tomo citalopran 10 mg, e estou em tratamento faz uns 3 anos. Eu estava muito mal e iniciei o tratamento e junto com a terapia individual. Foi muito difícil no início, mas hoje me sinto outra pessoa. Quero parar, mas a psiquiatra me diz que é melhor continuar. Qual seria a melhor maneira de parar o tratamento? Estou ciente que não devo parar abruptamente e não vou fazer isso. Mas quero conhecer o relato de alguém, para saber como foi, se houve recaída, se teve alguma crise.
Grata
Sandra
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, a psiquiatra deve ter tomado por base o que você relatou, para que ache que deva prosseguir. Deve ter levado em conta seu histórico familiar, ou qual seja o seu transtorno mental, imagino eu. Converse com ela para que lhe diga qual é o motivo que a impede de tentar uma parada no tratamento. Se não estiver confiante nela, busque o parecer de outro psiquiatra. Quanto aos relatos sobre o assunto especificamente, deverá encontrar inúmeros comentários por aqui, ou seja, tanto de quem parou e teve que voltar imediatamente ao medicamento, quanto de quem ficou bem por um longo tempo, tendo que voltar anos depois à medicação, assim de como alguém que nunca mais precisou fazer uso dessa.
Abraços,
Lu
Lu, muito obrigada!
Vou conversar melhor com a médica então. Entendo que tratamento psiquiatrico é coisa séria. Mas quero tentar parar.
Beijos
Lu, bom dia.
Estou tomando reconter há 15 dias, a primeira semana realmente foi muito complicada, porém depois melhorei muito. Só que ontem tive uma crise de ansiedade, mesmo tomando o remédio. Passei a semana bem, mesmo com algumas situações estressantes. O que devo fazer?
Obrigada pelo apoio e carinho.
Lorena
Você ainda se encontra dentro da fase turbulenta dos efeitos adversos. É normal que tenha crises, ainda que tenha passado uma semana relativamente bem. Os efeitos ruins tendem a sumir depois da terceira semana, normalmente. O medicamento é acumulativo no organismo e não como um analgésico, que funciona na hora. Portanto, fique tranquila e continue tomando o antidepressivo. Caso as crises persistam, converse com seu psiquiatra, pois muitas vezes é preciso rever a dosagem. E não se deixe apavorar por essa crise. Em caso de suspeita de crise, deite-se, respire fundo e relaxe, ciente de que se trata de algo passageiro. Não ofereça resistência, pois essa reforçará a crise, uma vez que. Continue em contato comigo.
Abraços,
Lu
Boa noite, estou tomando escitalopram 20 mg de manhã, há 5 semanas e nesse mesmo período queatipina à noite. Quando completou 4 semanas, retornei à minha médica, e disse que estava muito ansioso e irritável, e pedi calmante ou ansiolítco, mas ela se recusou e aumentar a queatipina pra 50 mg. Ela disse que a ansiedade vai diminiuir com o uso do escitalopram e seu efeito máximo pode demorar de 2 a 3 meses, isso procede?
Rodrigo
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, sua médica está corretíssima, pois a função do antidepressivo é justamente acabar com sua ansiedade. O início é mesmo muito difícil, havendo necessidade de ser POP (paciente, otimista e persistente). É verdade, o efeito total pode acontecer até aos três meses de uso do medicamento, pois depende do organismo de cada pessoa. Fique tranquilo. Para diminuir sua ansiedade, procure fazer caminhadas ou praticar algum tipo de exercício físico. Chá de camomila ou melissa, quatro vezes ao dia, também ajuda muito. E volte sempre para contar-nos como anda seu tratamento.
Abraços,
Lu
Agradeço a resposta. É que a ansiedade e o fato de ficar muito tempo em casa está me deixando louco. Não me sinto bem pra sair de casa e queria que a medicação fizesse efeito logo. Vou aguardar mais um tempo.
Rodrigo
As coisas nem sempre acontecem como queremos, principalmente quando dependem do tempo de espera. Temos que exercitar a nossa paciência e aguardar. Muitas vezes, querer adiantá-las, pode resultar num trabalho inútil ou agravá-las. Portanto, meu amiguinho, está na hora de colocar em teste a sua paciência. Faça outras coisas prazerosas, como ver filmes, ouvir música ou ler o nosso blog. Aqui temos 30 categorias de assuntos. Basta escolher o que mais o agrada.
Abraços,
Lu
Rodrigo Apolinário
Sua médica está certíssima, pois tomo o exodus há 6 meses e estou bem. No começo foi horrível com os efeitos colaterais. Achei que o remédio não iria fazer efeito, estava muito muito ansiosa, mas depois da 5ª semana, os sintomas da ansiedade diminuiram bastante e hoje estou bem.
Lu
Eu me esqueci que tinha tomado o remédio, e acabei tomando outro comprimido, como já havia comentado. Eu tomei no dia cinco e hoje é oito e ainda estou enjoada. Você saberia me dizer quantos dias duram os efeitos, quando se dobra a quantidade do remédio? Eu já dei uma olhada na bula, mais não tem nada específico sobre isso.
Obrigada pela sua atenção!
Edilma
Fique tranquila, pois o efeito pior já passou. Se isso vier a acontecer outra vez, pule o dia seguinte sem tomar o medicamento. Se não fez isso, pule um dia, para que os transtornos adversos passem mais rapidamente. A duração dos efeitos varia de um organismo para outro. Mas não há mais o porquê de ficar preocupada.
Abraços,
Lu
Bom dia,Lu!
Olha eu aqui de volta, para tirar mais uma duvida! Eu me esqueci que tinha tomando o remédio e acabei tomando outro comprimido, e fiquei sentindo os mesmos sintomas que tive no começo do tratamento. Será que é normal ou não tem nada a ver?
Edilma
Tem tudo a ver. Você dobrou a dosagem e seu organismo ressentiu. Na dúvida, é preferível não tomar o medicamento. Procure ter mais atenção, para não incorrer numa super dosagem. Pule amanhã sem tomar o medicamento, para equilibrar a dosagem.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Tomo fluoxetina há 1 ano e 4 meses, desde que fui diagnosticada com TAG, só que faz 7 meses que não vou ao psiquiatra, e continuo normalmente com o tratamento, tomando o fluoxetina de 20 mg. Não fui mais porque melhorei, mas não tirei o remédio nem pretendo, pois de vez em quando sinto ansiedade, e todo dia sinto algo, mas que não chega a incomodar. Recuperei minha vida 80%, graças a Deus e aos remédios. Também tenho rivotril de 0,5 mg que deixo aqui pra alguma emergência. Às vezes tomo quando sinto que preciso. Mas vou marcar psiquiatra pra informar a ele que estou tomando, etc… E não vou parar de tomar. Sinto medo, pois sei o que passei, e se eu tirar vai voltar tudo de novo, se tomando eu às vezes sinto algo, imagine sem.
Obrigada!
Priscila
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa!
Amiguinha, se você continua sentindo ansiedade sem nenhuma causa aparente, seria bom mesmo fazer um retorno a seu psiquiatra, para que ele avalie a dosagem. Quanto ao rivotril, deixe-o somente para quando houver real necessidade, não fazendo uso constante. Após o retorno que fará ao médico, venha aqui nos contar como foi. Será sempre um prazer contar com a sua presença.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Há 1 ano tomo a medicação oxalato de escitalopram de 10 mg, tenho 24 anos. Por conta própria decidi parar o tratamento, pois durante esses últimos meses comecei a sentir alguns sintomas de antes, mas não tão fortes. Faz uma semana que não tomo, gostaria de saber se existe indicação de algo natural para melhorar alguns dos sintomas que sinto agora, tas como: dores de cabeça,sensação de desmaio (fraqueza), perda de memória, lerdeza, como se estivesse cortando a minha memoria ao piscar o olho e sonolência? Após tratamentos com psicólogos e psicanalistas estou determinada a deixar a medicação, mais vejo que está dificil, por conta dos sintomas.
Valzinha
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você agiu erradamente ao parar por conta própria, pois isso poderá lhe acarretar inúmeros problemas, ocasionados pela abstinência do medicamento. Você teria primeiro que passar pelo desmame, orientada por um psiquiatra. Seu organismo já está acostumado com o remédio e está sentindo enormemente a ausência da mesma. Você corre o risco de ter crises ainda mais fortes.
O fato de ter começado a sentir os sintomas de antes, mesmo tomando o medicamento, pode significar que a dosagem esteja fraca, devendo seu médico aumentá-la. Depois de um certo tempo, a dose usada deixa de fazer efeito, devendo o médico aumentá-la. Quando isso começou a acontecer, deveria ter voltado imediatamente ao psiquiatra. É o que faço, sempre.
Val, parar por conta própria foi um erro, que pode ser remediado. Volte a tomar o medicamento e, a seguir, retorne ao médico. E, junto com ele resolverá o caminho a seguir. Aguardarei notícias suas.
Abraços,
Lu
Lu
Segui seu conselho, fui ao médico e conversei sobre o que estava acontecendo, ele me explicou que depois de um certo tempo podemos sentir alguns sintomas. Deixei bem claro que estou disposta a parar de tomar o remedio, e ele me explicou o desmame, que ficou da seguinte forma:
– antes tomava o remédio às 10 horas e agora tomo às 18;
– antes tomava 10 mg e agora tomo metade que é igual a 5 mg;
– a partir de ontem, eu só vou tomar 15 dias e deixar de tomar, e caso sinta algo eu o procurarei.
Desde já muito obrigado por sua ajuda, que Deus abençoe grandemente sua vida!
Valzinha
Espero que tudo saía bem. Continue me dando notícias suas!
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Minha filha está com pensamentos suicidas, e até chegou a tomar remédios com essa intenção, como não soube o que tomar, não teve causas perceptivas, ela tem 12 anos. Após consultar um clínico geral para encaminhar a um psicológo, ela contou sobre esse feito, ele receitou o Oxalato de escitalopram. Mesmo assim marquei com um psiquiatra para avaliar, e ele receitou a continuidade desse medicamento. Estou preocupada, pois ela tem sonolência de dia, e insônia a noite, e fazem 2 dias que está reclamando de dor de cabeça. O clínico geral indicou tomar de manhã, e o psiquiatra à noite. Qual o melhor horário para ministrar esse medicamento? E a questão da idade, na bula diz para não ser ministrado para menores de 18 anos, devo questionar o psiquiatra?
Antônia
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, não é fácil lidar com trasntornos mentais ainda na adolescência. O mais importante, porém, foi o fato de você ter procurado ajuda médica para sua filhinha. Pode ser que se trate de uma depressão passageira, e logo ela estará boa. Fique tranquila.
Todo antidepressivo traz efeitos colaterais (ver texto enviado via e-mail) nas primeiras semanas de uso. Essa fase é bem difícil, acontecendo, em alguns casos raros, a tentativa de suicídio também. Portanto, nesse início de tratamento, fique de olho nela, mas com tranquilidade, repassando-lhe segurança e calma.
Antônia, como sua filha está tendo muita sonolência durante o dia, o melhor horário para tomar seria à noite, pois o sono seria transferido para um horário que não lhe traria problemas nos estudos. Mas é preciso ter muito cuidado ao fazer tal mudança, ou seja, ela jamais poderá tomar duas doses no mesmo dia, para não incorrer numa super dosagem. Caso mude o horário, ela deverá pular um dia sem tomar o medicamento, reiniciando-o depois. Quanto à idade, acho, sim, que deverá questionar o psiquiatra, para que você se sinta segura.
Volte sempre para nos contar como anda o tratamento de sua filha, até porque é importante para nós o relato de casos na fase juvenil, pois aqui temos apenas depoimentos de adolescentes e adultos.
Um grande abraço,
Lu
Oi Lu!
Comecei meu tratamento a uns oito meses com a Fluoxetina 10 mg, e no mês passado retornei ao médico, pois não me sentia nada bem: crises de ansiedade, compulsão alimentar, angústias, fraquezas e pensamentos suicidas. Há quinze dias estou tomando escitalopram 10 mg. Na primeira semana as doses foram de 0,5 mg. Os efeitos são ruins. Por muito tempo fui atleta de fisiculturismo, e o uso de hormônios me deixou assim, se bem que já tenho casos na família, meu intuito é dividir com vocês minhas dificuldades e encontrar forças.
Aliny
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, o antidepressivo, ao acostumar-se com o nosso organismo, vai perdendo o seu efeito, voltando as crises citadas por você em seu comentário. O que é normal. Quando isso acontece, o médico poderá aumentar a dosagem ou mudar para outra substância. Também tomei fluoxetina por um tempo e hoje faço uso de oxalato de escitalopram. Os efeitos adversos acontecem no início do tratamento com a nova medicação, durando cerca de três semanas, não importando a dosagem. Nessa fase é preciso muita paciência. O melhor caminho é ser POP (paciente, otimista e persistente). É preciso se lembrar que os efeitos ruins passarão, vindo os bons, que lhe permitirão ter uma vida com qualidade.
Aliny, temos comentários aqui de outras pessoas que usaram hormônios sintetizados e que tiveram sérios transtornos mentais, coincidência ou não. O bom é que você deixou isso para trás, e passará a cuidar de seu corpo com mais carinho, sem essas substâncias proibidas em vários países, que fazem muito mal, sobretudo, ao fígado. Gostaria que continuasse em contato conosco, falando-nos sobre seu tratamento. Não se sinta só, pois nós nos encontramos aqui. Muita força!
Abraços,
Lu
Lu
Obrigada pela orientação, já estava a enlouquecer e pensar em suicídio, a todo o tempo. Estou tentando me apegar a fé.
Juliana
Se nós jogamos nossa vida nas mãos dos outros, tendemos a carregar uma carga muito pesada. Cada um de nós responde unicamente por si mesmo e, portanto, não tem que ficar se preocupando com o que as pessoas dizem. Morrem lelé quem se preocupa com a opinião de terceiros. Faça apenas aquilo que sua consciência dita, pois somente você sabe o que é bom para si mesma.
Amiguinha, as pessoas que deixam a vida na mão de outras pessoas, acatando tudo o que elas dizem, além de perder a personalidade, acabam sofrendo muito, como está acontecendo com você. O seu trabalho poderia levá-la a um mal súbito, tamanho era o seu sofrimento lá. É preferível menos dinheiro na bolsa e mais paz na vida. Você é uma pessoa sensível, extremamente fragilizada. Precisa se fortalecer mais para não permitir que as opiniões de terceiros possam mexer com sua vida pessoal. Não dê a ninguém esse consentimento. Quem escolhe seus caminhos é somente você, minha lindinha. Você agiu corretamente! Sua vida é valiosa, jamais pense em tirá-la.
Beijos,
Lu
Obrigada Lu, daqui pra frente tentarei ser mais forte e curar as cicatrizes deixadas por aquele lugar. Quando me bate aquele desespero, o coração a mil, eu tento relaxar e lembrar que não vou mais precisar estar ali novamente, passar por toda aquela pressão, e isso me acalma.
Juliana
Fazer assim é agir com sabedoria. Parabéns!
Beijos,
Lu
Lu
Prossigo com as medicações. Fui demitida do trabalho, o que de alguma forma me trouxe conforto a minha alma angustiada naquele lugar. Ainda me pego em crise depressivas, mas não me deixo abalar.
Juliana
Foi excelente a sua saída daquela empresa, pois só estava complicando a sua vida. Agora não viverá mais aquele dilema de sai, não sai. Procure se tratar direitinho. Essas crises depressivas só tendem a melhorar com o uso do medicamento.
Abraços,
Lu
Lu
Ainda temo por minha escolha, pois muitos ficam a falar que joguei fora uma oportunidade, e que está difícil arranjar emprego, isso me machuca muito.
Juliana
O importante é a sua saúde. Não adianta ter emprego e não ter saúde. Não se preocupe com o que as pessoas dizem, pois somente você sabe pelo que passou, e as decisões são suas e não de outrem. Não permita que ninguém decida por você. Não se permita machucar com a opinião de terceiros. Isso seria uma grande bobagem. Toque sua vida para frente.
Abraços,
Lu
Lu
Há algum tempo estava tomando paroxetina 40 mg, depois parei. Há uma semana, a médica receitou-me o escitalopram 20 mg. Assim como noutras vezes, estou sofrendo nessa fase inicial, muita ansiedade, sono na parte da manhã e parece que estou pior do que quando não estava tomando remédio. Ainda nao visitei minha médica pra comentar, mas os efeitos adversos passam após 20 dias? Estou tentando ter uma rotina normal, mas está complicado.
Obrigado!
Rodrigo
Seja bem-vindo a este cantinho! Sinta-se em casa.
Se você parou a paroxetina por conta própria, não mais faça isso, pois as síndromes vão ficando cada vez mais fortes. Só pare o seu tratamento com consentimento médico.
Rodrigo, é normal que você passe, na fase inicial, pelos efeitos adversos, que duram em torno de duas a três semanas. Não sei o horário de uso do seu medicamento, mas, se o toma de manhã, poderá pedir para passar para a noite, evitando o sono durante o dia. Mas só faça isso com consentimento médico, para não incorrer numa super dosagem. Nunca deve tomar duas doses no mesmo dia. E, se estiver muito difícil essa fase inicial, peça a seu médico para lhe receitar um tranquilizante. É realmente normal ficar pior do que antes de iniciar o tratamento. Mas fique tranquilo, pois isso logo passará.
Abraços,
Lu
Agradeço a resposta. Tomo a medicação de manhã, sim, e à noite tomo Hemifumarato de quetiapina 25 mg pra ajudar a dormir.
Rodrigo
Se o antidepressivo faz você dormir, sendo que à noite ainda toma outro medicamento para ajudar no sono, não resta dúvida sobre a causa de tanta soneira. Converse com sua médica sobre a possibilidade de mudar o horário do antidepressivo para a noite. Talvez nem seja preciso o uso do segundo medicamento. Mas não faça nada sem primeiro conversar com ela. Não incorra numa super dosagem, mudando o horário por conta própria.
Abraços,
Lu
Lu
Tomo fluoxetina faz 5 meses, pois a sertralina já não fazia efeito. Eu me sinto super bem, tenho menos medo, estou mais tranquila, tudo melhorou, pensamento positivo. Estava com muito receio de saber de exames, tinha dificuldade de ir ao médico levar os exame, por achar que poderia dar algo grave, antes do fluoxetina. Mas tenho notado que fico com um tremor, aí passei a tomar o antidepressivo à noite, e durante o dia não sinto os tremores. Será que vai demorar pra parar.
Obrigada, aguardo.
Solange
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se parte da família.
Amiguinha, eu tomei fluoxetina durante muitos anos, só parando quando a substância deixou de fazer efeito, pois meu organismo terminou por acostumar-se com ela. Também me sentia ótima. Continue tomando seu medicamento direitinho. Ao retornar a seu psiquiatra, você lhe falou sobre o tremor? O que ele lhe disse? Muitas vezes é preciso reajustar a dosagem para mais ou para menos. O contato com o médico é muito importante. Pelo que me disse, não está mais sentindo o tremor, depois que mudou o horário. É isso? Lembre-se de que jamais poderá tomar duas doses no mesmo dia, para não incorrer numa super dosagem. Seu médico deve sempre. Você pergunta: “Será que vai demorar para parar?”. Mas não já parou?. O que ainda está a preocupá-la? E por que faz uso de antidepressivo?
Grande abraço,
Lu
Maah
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, muitos de nós travaram contato com os transtornos mentais ainda na adolescência. Eu sei que não é fácil, pois comecei a tomar antidepressivo aos 19 anos. O bom é que cada vez mais ha novos medicamentos no mercado, permitindo-nos melhor qualidade de vida. E quanto mais cedo iniciar o tratamento, melhor. Muitas vezes é preciso passar por muitos, até acertar naquele que fará toda a diferença. Não desista, para que as crises não se tornem mais graves. Seja POP (paciente, otimista e persistente). Veja com seu psiquiatra a possibilidade de ter um acompanhamento psicoterápico. E venha sempre aqui conversar conosco. Certo?
Abraços,
Lu
Está bem, minha linda, obrigada. É bom saber que não é só eu que passo por isso. Fico me perguntado se um dia isso vai acabar?!
Lu
Volto para falar sobre meu tratamento e ajudar as pessoas que estão aqui, procurando uma luz no fim do túnel.
Hoje faz 23 dias que estou usando a fluoxetina em substituição ao oxalato. Essa semana, infelizmente, sofri mais um aborto espontâneo, segundo os médicos sem causa nenhuma. Sofri, chorei e estou tentando superar. Porém, estou relativamente bem, não tive crises de pânico nem ansiedade, estou conseguindo dormir à noite toda e fazendo minhas atividades diárias, e não usei nenhum ansiolítico, embora tenha liberação médica para usar o rivotril sublingual. Quero lembrar que estava usando frontal, quando iniciei o uso da fluoxetina, pois descobri que estava grávida e tive que cortar imediatamente o ansiolítico. Passei 3 semanas do cão suando, sofrendo, mas tentando superar e acreditando no que a médica disse, que após 20 dias eu ia sentir as melhoras. Realmente esse momento chegou.
Quero dizer a todas as pessoas que estão sofrendo, principalmente no início do tratamento, que não desistam, o remédio funciona mesmo, desde que o tratamento seja seguido à risca. Meu objetivo agora é a estabilização total. Agradeço esse espaço que também tem me ajudado muito no processo.
Cláudia
Você é mesmo generosa, pois em sua dor vem aqui trazer forças para todos aqueles que se encontram em tratamento com antidepressivos. Quero lamentar a perda de seu bebê, mas dizer-lhe que muitos outros virão. O que lhe aconteceu faz parte do processo evolutivo da vida, que acontece com mulheres em todo o mundo. Aceitação é sabedoria… E sei que você é uma mulher muito especial, que serve de exemplo para todos nós.
Um abraço bem apertado,
Lu
Lu, obrigada por sua acolhida, o que estou passando realmente não é fácil, mas seria ainda pior se eu não estivesse em tratamento. Força amigos, o ser humano é capaz de superar tudo!
Abraços!
Oi, Lu!
Depois de um tempo estou aqui de volta. Hoje me consultei com um Neurologista apresentado por um amigo meu. Adorei a consulta, ele muito atencioso, me examinando dos pés à cabeça, e ouvindo todos os meus relatos… Hoje eu tomo escitalopram de 20 mg e a dose foi aumentada para 30 mg. Fiquei assustado. Ele afirmou categoricamente que eu iria melhorar dos sintomas que sinto. Aqui já teve histórico de pessoas que tomaram doses maiores que 20 mg. Seria normal amiga?
Edward Colber
Edward
Pela atenção do médico, vê-se que é muito responsável no trato com os pacientes, portanto, acredito que saiba muito bem o que está receitando. Embora eu nunca tenha visto aqui alguém dizer que toma mais de 20 mg, não significa que não possa. E você não tem problema de rins. Mas, se estiver temeroso, volte a conversar com ele. Não tome nenhum medicamento, enquanto estiver inseguro. Depois repasse para nós o que foi resolvido e como você se encontra. Estou torcendo para ele realmente acerte com sua medicação. Dê-me notícias.
Abraços,
Lu
Bom-dia, minha amiga!
É isso mesmo ele pediu para eu aumentar a dosagem nas duas primeiras semanas para 25 mg e depois para 30 mg. Já estou no terceiro dia com 25 mg e estou me sentindo meio mal, como no início do tratamento, com aqueles efeitos chatos como ansiedade, enjoo e falta de apetite. Seria normal isso quando aumenta a dosagem? Não está fácil, amiga! Parece que esse meu sofrimento não tem fim. Desde já obrigado e que Deus sempre a abençoe por essa pessoa que você é.
Abraços
Edward
É normal, sim, as pessoas sentirem os mesmos sintomas iniciais, após aumentarem a dosagem do medicamento. É organismo reagindo, como se dissesse: “Não foi esse o nosso combinado!”. Mas ele não resiste por muito tempo, vindo a aceitar o novo presente. Fique tranquilo.
Amiguinho, eu sei que não é fácil, mas você é um dos nossos mais autênticos guerreiros nessa batalha. Continue sendo POP e logo estará livre de todo esse seu desconforto. Não se esqueça de alimentar direitinho. Quando o apetite falha, tome sucos, vitaminas, chás… O organismo precisa estar forte para aguentar os trancos da vida. Vou lhe enviar um link de um texto do doutor Telmo que fala sobre um suco fantátisco, que tomo todos os dias.
Grande abraço,
Lu
Lu
Mais uma vez obrigada por me ouvir.
Lu
Voltei ao trabalho, continuo com a medicação. Descobri, como já havia dito anteriormente, um tumor, e por estar nessas condições preciso manter meu trabalho
por causa do plano de saúde. Tenho medo de ser demitida estando doente. Dizem que posso ter uma estabilidade de 1 ano lá, mas teria que provar que fiquei doente no trabalho, você já passou por isso? Depois de retorno de afastamento foi demitida rápido? Por favor me auxilie, pois nunca passei por isso.
Juliana
Já estava sentindo a sua falta.
Amiguinha, onde é o tumor de que fala? Você não será demitida, fique tranquila. Sobre sua estabilidade no emprego, converse com o pessoal do Ministério do Trabalho, que terá todas as respostas de que necessita sobre o assunto. Quanto a provar que ficou doente no trabalho, sua médica poderá orientá-la. Além disso, veja a possibilidade de tirar licença para tratar o seu tumor. Já fez alguma biópsia? Dê-me mais explicações. Não, nunca fui demitida depois do retorno do afastamento. Você trabalha em empresa particular ou pública? Até que resolva tudo, continue trabalhando, mostrando-se intessada no seu serviço, e tratando o melhor possível as crianças. Procure também conversar com os colegas. Não se isole. Devemos dar a oportunidade de sermos ajudados, sempre.
Abraços,
Lu
Lu, eu sou comunicativa e gosto muito de ajudar os outros, sei ser profissional, mas meus amigos de trabalho não querem falar comigo, acham errado o meu afastamento. Não olham para mim, e não posso obrigá-los a falar comigo. Eu trabalho numa escola particular e não toleram afastamentos ou atestados, geralmente demitem. Eu marquei outro médico para ter uma segunda opinião, porque o que sentia era desespero, coração a mil, tremor em pensar no local de trabalho,eu passava mal, a pressão caía, ficava pálida. Ainda passo mal, mas me sinto bem melhor, porque mudaram tudo antes do meu retorno, tudo que me estressava e me sobrecarregava.
Juliana
As coisas irão mudando com o tempo, em relação a seus colegas de trabalho. Não se preocupe com isso. Faça o seu trabalho direitinho e toque a vida para frente. Na vida tudo passa, tudo muda. É bom ouvir outro médico, para ter uma segunda opinião. E se não quer perder seu trabalho, continue dando o melhor de si.
Abraços,
Lu
Lu
Li os comentários e senti a vontade de te pedir ajuda em relação ao que está acontecendo comigo.
Em agosto passado fui demitida da empresa onde trabalhava havia 5 anos. Na hora achei muito bom, pois passava muita raiva ali e por muitas vezes chegava em casa estressada, nervosa. Em dezembro do mesmo ano, viajei para minha cidade natal na Bahia, para visitar meus pais. Fui com minha filha de 7 anos e na outra semana meu marido chegou de férias. Estava tudo ótimo até que o dia em que fomos todos para um banho de rio no povoado próximo da cidade. Fiquei o dia inteiro ao sol e à noite senti uma forte dor de cabeça e fui parar no hospital com a pressão muito alta… Lu, nunca tive problemas de pressão e neste dia, ela subiu muito. Os médicos disseram que foi devido à insolação. Fiquei internada para normalizar meu estado de saúde… Mas fiquei pior naquele lugar, pois vi pessoas morrendo. Fiquei na base de calmantes até sair do hospital. Fiquei desesperada para sair daquela cidade, com medo de voltar para o hospital. Fui para a cidade vizinha, onde minhas tias moravam, pois era próximo ao hospital, que poderia me dar alguma assistência, se precisasse (isso na minha mente).
Acabei me recuperado um pouco e voltei para minha casa em São Paulo, mas os medos não saíram da minha cabeça. Acordava na noite com o coração acelerado, queimação, vômito, medo de morrer do coração, até para prontos-socorros fui, e chegando lá minha pressão estava normal e o exame de Eletro também. Procurei um cardiologista que também é clinico geral, que me pediu exames de sangue e eletro. Passei no neurologista e todos os meus exames deram normais. O cardiologista me passou o Deciprax (Oxalato de Escitalopram 10 mg). Estou no 9º dia do medicamento, tomando a metade conforme orientações do médico. Confesso que não está sendo nada fácil as reações que estou sentindo: não durmo à noite, dores nas pernas, formigando, medo.
Lu, fui orientada pelo médico a tomar o Hemitartarato de Zolpidem 10 mg nas noites que não sentir sono, pois ele me falou que a falta de sono é porque estou no inicio do tratamento. Eu o tomo e durmo que na hora, mas quando acordo pela manhã, sinto que meu corpo está tremendo por dentro, barulhos nos ouvidos, cabeça pesada, fadiga, dores musculares, principalmente nas pernas e indisposição. Gostaria de saber se todos esses sintomas são decorrentes do início do tratamento, pois não gostaria de tomar esse medicamento para dormir à noite, quero o meu sono normal. Esses medicamentos, principalmente Hemitartarato de Zolpidem 10 mg, causam dependência? O médico me informou que não, mas, como me senti à vontade para conversar com você, gostaria de ter sua opinião… Estou tentando ser positiva todas as vezes que vou tomar os medicamentos, mas escuto muito as pessoas falando para eu não tomar, que vou ficar na dependência, principalmente para dormir, o que me deixa triste, pois não quero ficar assim… me ajude Lu. Mais uma dúvida, gosto de tomar chá, me sinto mais tranquila durante o dia, isso pode prejudicar o tratamento?
Muito obrigada pela oportunidade de poder desabafar com você. Sua página é maravilhosa.
Eleni
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, o que você teve foi uma depressão traumática, em razão de sua permanência no hospital, vendo toda a desumanidade que ali acontecia. Como deve ser uma pessoa muito sensível, ficou totalmente abalada. Foi muito importante ter buscado ajuda médica, sendo que, no seu caso, não terá que tomar o antidepressivo por muito tempo. Imagino que dentro de seis meses já esteja boa. Mas lembre-se de jamais parar o tratamento por conta própria. Somente seu médico poderá dizer quando fazê-lo, tendo você que passar pelo desmame antes. Outra coisa, procure racionalizar tudo o que passou, colocando na sua mente que fatos assim acontecem em razão do total descaso da maioria dos políticos pelos mais necessitados, em países atrasados como o nosso. A única coisa que poderá fazer agora, para ajudar essa gente, é buscar votar em candidatos comprometidos com o povo humilde. Fazendo isso, estará dando uma grande ajuda a seu país e aos desvalidos. Não carregue culpa pelo que viu e sofreu. Veja tudo como uma tomada de consciência, como uma análise mais profunda do que acontece nos rincões mais pobres do Brasil. Somente o sofrimento faz-nos abrir os olhos para uma realidade que até então se mostrava distante de nós, pois, como diz um velho ditado, “o que os olhos não veem, o coração não sente”. Vida para frente, minha amiguinha.
Eleni, todos os antidepressivos trazem efeitos colaterais, que duram, normalmente, cerca de duas a três semanas, de acordo com o organismo da pessoa. Tudo o que está sentido logo irá passar, mas ainda assim repasse ao seu médico tais sintomas. Vou lhe enviar o link de um texto, para ver quando se faz necessário buscar ajuda médica imediata. Leia também os comentários dos textos, para se inteirar mais de seu tratamento. O oxalato de escitalopram é um dos antidepressivos mais receitados pelos médicos, inclusive é o que tomo. E tanto pode tirar o sono, como deixar a pessoa insone. No segundo caso, o médico receita um tranquilizante para ajudar a pessoa a passar pela fase mais difícil.
Minha querida, o medicamento receitado para dormir tem a finalidade de ajudá-la na fase inicial do tratamento com o antidepressivo. Tome-o apenas quando sentir que é necessário. O seu uso prolongado pode causar dependência, sim, conforme informa a bula, mas o esporádico, não. Poderá tomar sem medo e, como a sua insônia é passageira, logo poderá abrir mão dele. Os sintomas citados por você dizem respeito ao início do tratamento. Outra coisa, não dê ouvido a quem não entende do assunto e não está vivenciando o que você ora passa. Essa gente não tem nenhuma formação sobre o assunto. O que precisa fazer agora é cuidar de sua saúde mental, para que as crises sejam cortadas no início. Quanto a seu chá, tome-o sem medo de ser feliz. Opte pelo chá de camomila, de cidreira e de melissa, que são calmantes. Antes de dormir, um copo de leite morno também ajuda muito, assim como um banho tépido.
Eleni, será sempre um prazer contar com sua presença. Não se sinta sozinha. Venha sempre conversar conosco.
Abraços,
Lu
Lu
Primeiramente quero agradecer pela atenção e dedicação em responder nossos questionamentos, você não tem a noção de como ajuda as pessoas que estão passando por essa fase.
Por gentileza, me tira uma dúvida, quando você diz uso esporádico do medicamento para dormir, isso que dizer posso tomar nas primeiras semanas do tratamento quando não conseguir dormir normalmente que não irá me causar dependência? Estou te perguntando isso pois faz 6 dias que o tomo e isso vem me preocupando. Se é realmente nas primeiras semanas que irei precisar ou terei que tomar junto ao oxalato de escitalopram até o final do tratamento. Antes do início do tratamento eu conseguia dormir normal, acordava na noite com os sintomas citados acima, tentava me controlar e aos poucos eles desapareciam, mas agora não vejo a noite passar, pois após tomar o medicamento já estou dormindo e acordo depois de 7 a 8h de sono.
Mais uma vez muito obrigada, e desculpa o incômodo.
Eleni
Você pode tomar, sim, nas primeiras semanas do tratamento, que é a fase mais difícil. No entanto, não precisa tomar todos os dias, caso sinta que irá dormir sem problema algum. Faça uso apenas quando sentir necessidade. Tenha-o na sua gaveta para os dias de insônia. E a dependência demanda um tempo bem maior. Fique tranquila. Hoje, tente dormir sem tomar o remédio. Pode ser que consiga. E não há incômodo algum. Sinta-se à vontade para perguntar.
Abraços,
Lu
Lu
Todos os dias tento não tomar esse medicamento para dormir, mas quando vou pra cama relaxar, sinto formigamento nas minhas pernas, como se tivesse subindo dos meus pés para meu corpo. Os pés e mãos ficam suados e isso me deixa com muito medo, parece que está queimando, pesada, fadiga, dores musculares e zumbido nos ouvidos. Hoje deixei de ir a um passeio com a família e amigos devido a esse sintomas, começou a acontecer na madrugada, tomei o medicamento para dormir e após 5 a 6 h acordei sentindo essas coisas chatas.
Lu, é muito difícil essa fase inicial do tratamento, passa tantas coisas negativas na mente, medo de sentir isso todos as noites e não saber como lidar. Fico pensando que o medicamento está prejudicando minha circulação sanguinea e, por isso, sinto esses sintomas… Gostaria de saber se tudo isso são coisas da minha imaginação ou realmente acontece no início do tratamento?
Amanhã começo a tomar 1 comprido inteiro (oxalato de escitalopram) posso ter mais reações, ou aumentam as que estou sentindo? Sempre tomo entre 11:00 e 11:30 h, caso perceba que ao tomá-lo inteiro e sinta sono durante o dia, posso começar a tomar à noite, depois da jantar ou terei que voltar ao médico e questionar sobre isso?
Sua linda, mais uma vez muito obrigada.
Eleni
Eleni
Você se encontra na fase inicial do tratamento, quando os efeitos adversos aparecem com todo o vapor. Essa fase é muito difícil mesmo, pois a pessoa costuma se sentir pior do que antes de dar início ao tratamento. Não se preocupe. A maioria passa por isso. Mas não demorará para sentir que valeu a pena. Tudo o que está sentindo diz respeito aos efeitos adversos, e não faz parte de sua imaginação. Releia o texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM, para ficar mais tranquila. E veja quando se faz necessário procurar ajuda médica.
Amiguinha, nessa fase inicial aparecem os chamados “pensamentos ruins”, com a mente a mil por hora, criando mil situações imaginárias. Acontece assim mesmo! Muitas pessoas correm para o médico, em crise, e descobrem que tudo é um efeito do antidepressivo. Não tem nada a ver com sua circulação sanguinea. Leia os comentários para sentir como passam as outras pessoas.
Ao aumentar a dosagem, algumas pessoas sentem efeitos adversos mais fortes, enquanto outras nada sentem. Não há como dar uma resposta exata, pois varia de organismo. Vamos torcer para que você fique como está… risos. Quanto a mudar de horário, jamais faça isso sem o consentimento médico. Sem falar que, ao mudar o horário da dosagem, faz-se necessário pular um dia sem tomar, para que não haja super dosagem. Portanto, converse com seu médico antes. Continue POP (paciente, otimista e persistente) e logo entrará na fase azul.
Grande beijo,
Lu
Lu
Mais uma vez venho agradecer pela força e dedicação que você tem em nos responder… Muito obrigada.
Hoje comecei o medicamento inteiro (10mg), confesso que estou ansiosa e um pouco preocupada com tais reações, mas serei POP (paciente, otimista e persistente) e vou passar por essa fase difícil. Irei observar se realmente terei reações e principalmente o sono durante o dia, caso isso aconteça voltarei ao médico e questionarei a mudança de horário para noite. Minha grande preocupação é não precisar tomar o Zolpidem para dormir. Fico preocupada com tal dependência a ele, mas como você já disse, isso será só no início do tratamento e logo conseguirei dormir normalmente.
Lu, acho que minha preocupação em não dormir à noite pode também estar me prejudicando, ontem tomei meu chá de melissa e fui pra cama com um pouco de sono, mas não conseguir dormir, fiquei esperando, virando de um lado para o outro e nada, depois de muito tempo resolvi tomar o Zolpidem e conseguir dormir por 8 h. Meu marido me dá muita força, graças a Deus, e sempre fala, se não conseguir dormir toma o medicamento, ficar sem dormir será pior para mim.
Vou conseguir passar por tudo isso, com fé em Deus.
Obrigada,
Eleni
Eleni
O início do tratamento é muito difícil para algumas pessoas. Não se preocupe em tomar o Zolpidem apenas por um tempo. E não irá ficar dependente com tão pouco uso. Isso acontece, normalmente, quando o período é muito prolongado. Também poderá pedir a seu médico para passar-lhe um fitoterápico (Valeriana, por exemplo), em razão de sua excessiva preocupação. Procure relaxar, para que o sono venha com naturalidade. Poderá tomar o chá de melissa, erva-cidreira ou camomila também durante o dia (umas três xícaras ao dia). Siga a recomendação de seu marido, se sentir que não irá dormir, tome o medicamento. Mas nada de neura. Certo?
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Fui orientada pelo médico (cardiologista) a tomar os medicamentos citados no outro comentário. Porém, essa semana voltei ao médico para tirar algumas dúvidas em relação aos sintomas cada dia mais fortes (formigamento com dores fortes nas pernas) ao ponto de ainda não conseguir dormir sem o Zolpidem. Ele respondeu que os medicamentos receitados por ele são fracos e não causam reações, e o que estou sentindo são coisas da minha doença.
Lu, eu me senti muito mal… Ainda bem que ontem tinha sessão com a psicóloga. Ela achou muito estranhas as informações do cardiologista e me aconselhou a procurar um psiquiatra e passar todas as informações do que aconteceu comigo e ter uma segunda opinião profissional. Fui ao psiquiatra e conversamos muito, informei o que estava acontecendo comigo. Ela falou que as reações que estou sentindo são muito fortes e que deveria trocar a medicação… Receitou Paroxetina 20 mg pela manhã e após a refeição o Loredon (cloridrato de trazodona) 50 mg, à noite, no começo do tratamento, para caso da falta do sono a noite. Questionei se deveria parar por algum tempo os medicamentos que já estou tomando, para iniciar os receitados, e ela falou que não, pois estou no início do tratamento e não causará nada em começar no dia seguinte.
Lu, confesso que estou preocupada em relação à mistura de medicamentos e ao chegar em casa percebi que os dois medicamentos receitados por ela tem a mesma finalidade para o tratamento e, na verdade, se eu tomar os dois juntos aumentará a dosagem. Poderia me ajudar em minhas dúvidas.
Mais uma vez, muito obrigada.
Eleni
Eleni
Buscar uma segunda opinião é sempre muito bom, principalmente quando nos encontramos inseguros. Quanto à orientação da psiquiatra, penso que deve segui-la, pois ninguém melhor do que ela para saber o que está dizendo acerca de tais medicamentos. Alguns antidepressivos podem ser misturados sem nenhum problema, ou seja, pode-se tomar um assim que paralizar o outro, sem aguardar um tempo. Em alguns casos, até mesmo dois antidepressivos podem ser associados. Mas isso sempre sob a supervisão médica. Mas, caso você se sinta insegura, poderá aguardar uns três dias. Fique tranquila, se sua médica disse que não haverá problemas, não tema, pois ela não seria irresponsável a ponto de cometer um erro médico.
Beijos,
Lu
Lu
Ajude-me, estou desesperada, o INSS negou meu benefício e me mandou trabalhar no dia seguinte. Passei pelo médico da empresa que também me deu apta e me orientou a trabalhar 3 dias e entrar com recurso no INSS. A verdade é que não me imagino retornando agora, desesperada, coração a mil, parece que vou ter um treco. Tenho vontade de desaparecer, não posso nem imaginar aquelas 350 crianças em meu ouvido. Continuo com insônia, e a empresa me chantageando a pedir demissão. Passei lá para deixar um papel e já perguntaram se não quero pedir as contas, percebo que não me querem, inclusive ja colocaram um rapaz em meu lugar. Eu posso pedir uma novo afastamento, mesmo não tendo retornado à empresa?
Juliana
Acalme-se! Não veja isso como fim do mundo, pois há problemas muito mais graves. Desespero não irá ajudá-la em nada, amiguinha. Todos nós que tiramos licença em razão de transtornos mentais, vivemos essa gangorra de retornar ao trabalho e depois ter que tirar nova dispensa. Isso acontece com todos e não apenas com você. Eu mesma já passei por isso. Você terá que seguir a orientação do médico do INSS, se não quiser ser mandada embora por abandono de cargo. Terá que retornar ao trabalho, e depois voltar ao médico para tentar uma nova licença. Sem isso não conseguirá um novo afastamento, passando por cima do parecer do perito. Faça um trabalho mental para aceitar as crianças, pois elas não têm culpa de nada. Ao retornar, trabalhe o melhor possível, de modo a não dar oportunidade para a empresa mandá-la embora. Trabalhe três a cinco dias e, sem dizer nada na empresa, busque nova consulta, relatando como se encontra. Conseguida a licença, comunique-se com a chefia da empresa. Se não comparecer, ou sair antes de ter uma licença, será posta na rua por justa causa. Pense bem! Tenho absoluta certeza de que dará conta de fazer isso. Você precisa trabalhar com seu emocional, vencendo a barreira que a impede de voltar ao trabalho. O ideal seria conseguir uma psicoterapia, também. Aguardo novas notícias suas.
Abraços,
Lu
Lu
Não consegui voltar ao trabalho nos dois primeiros dias, no outro fui, mas passei muito mal e quase desmaei, mas consegui enfrentar. As crianças me vendo naquele estado até me ajudaram. Obrigada por tudo, agora só espero a empresa me dispensar, eles geralmente mandam embora pessoas com afastamentos. No caso só tem estabilidadde quem tem acidente de trabalho.
Juliana
Parabéns por ter aguentado firme. Viu como as crianças são compassivas ao ver o sofrimento de outrem? Quanto a ser mandada embora, quando um funcionário encontra-se de licença, a empresa não pode fazer isso, a menos que a lei tenha mudado com esse governo maluco que temos, que só privilegia as empresas e não dá a mínima para o trabalhador. Mas quando ele retorna ao trabalho, a empresa pode fazer isso.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Passei pela médica por causa da insônia que estou tendo, e ela me passou donaren retard 150 mg, mas não tem sido muito útil. Dei uma lida na bula e não localizei o uso dele para combater a insônia, pois se trata de um antidepressivo, e eu já faço uso de um. Outra coisa, minha perícia está marcada pro dia 7 próximo. Tenho medo de não ganhar mais tempo. Não me imagino voltando àquela empresa, sinto que estão dispostos a me fazer pedir as contas. Preciso que o perito me dê mais um tempo, em se tratando do meu transtorno que é f34 é difícil manter-me em afastamento?
Juliana
Se o remédio receitado por sua médica não está surtindo efeito em relação à sua insônia, terá que conversar com ela, que deverá mudá-lo. Quanto ao uso de dois antidepressivos, isso muitas vezes é usado. Quanta à perícia, você terá que estar preparada para obter mais licença ou não, pois a avaliação é do médico perito. Há quanto tempo está afastada, somando tudo? O f34 significa “transtornos de humor persistentes”, e a licença concedida diz respeito ao estado em que a pessoa encontra-se. Se o perito achar que você ainda não se encontra apta para trabalhar, tenha a certeza de que continuará afastada. O importante é você se manter tranquila e não ficar sofrendo antes da hora. Continuo torcendo por você.
Beijos,
Lu
Lu,
não consegui passar na perícia. Quando cheguei lá estava com cópia de um requerimento que a empresa me deu. Liguei na empresa falei o que aconteceu. Ela disse que estava na máquina, foi muito debochada, como se tivesse feito de propósito, pelo menos pareceu. Esperou eu passar pela perícia e ligar para dizer que estava na máquina de impressão. Há alguns dias fiz um exame de rotina e descobri que a minha prolactina está muito alta. Minha médica pediu uns exames do cérebro para saber se há algum nódulo.
Juliana
Quando se trata de transtornos mentais, a lida com a perícia é assim mesmo, num vai e vem sem conta. Você pode retornar ao trabalho e depois pegar uma nova licença. Mas isso não é coisa para deixá-la triste. Aguarde o resultado dos exames pedidos por sua médica. E não se preocupe com a opinião de ninguém. É impossível mudar as pessoas, pois cada um só oferece o que tem. Se uma pessoa é desprovida de compreensão e bondade, jamais poderá sem compreensiva e bondosa com outrem. O importante é o que somos. Não temos o poder de mudar ninguém. Portanto, vida para frente, amiguinha.
Abraços,
Lu
Lu
Resposta excelente, é isso mesmo, quem humilha será humilhado também. Realmente não devemos ficar chateados com esse tipo de pessoas.
Lu
Meu médico viu a necessidade de aumentar a dosagem de meu medicamento. Estava tomando 15 mg mas não sentia nada de melhora, e ele sempre aumenta de 5 em 5 mg pra ir bem devagar. Quando cheguei rm 20 mg, deu uma estabilizada e comecei a sentir os efeitos positivos, mas ainda não estava 100%, devido a uns problemas também que estou passando. Agora ele aumentou pra 2/5 mg mas já na primeira dosagem senti diferença. Sinto meu corpo brigando, mas me dá uma luz, isso vai passar? :((((((
Eu sinto as duas coisas: um pouco de inaceitaçao e que eu poderia comprar outras coisas kkkkk… Vejo muitas pessoas que tomam antidepressivos e ficam bem, porém, ao retirarem, retornam para a estaca zero. Quem usa esses medicamentos uma vez irá usar sempre?
Beijos
Thalita
O comportamento de um psiquiatra sério é realmente esse: aumentar progressivamente a dosagem, até ter a certeza de que o organismo da pessoa está reagindo adequadamente. Por isso, é muito importante o contato entre médico e paciente no início do tratamento. O que você tem a fazer é seguir direitinho a prescrição médica, e em hipótese alguma parar por conta própria. Outra coisa, não leve muito a sério os problemas do dia a dia. Todos nós os temos e eles passam mais cedo ou mais tarde. Viva um dia de cada vez, com a maior leveza possível. Como diz meu sobrinho, quem esquenta a cabeça é palito de fósforo, e acaba queimado.
A aceitação do tratamento é de fundamental importância. Agradeça por viver nos tempos de hoje, quando a Ciência vem adentrando nos problemas do cérebro humano, procurando soluções. Agradeça pela existência dos antidepressivos, pois esses vêm contribuindo para a melhoria da saúde daqueles que possuem transtornos mentais. A humanidade passou por tempos miseráveis em outros tempos, quando era jogada em sanatórios e manicômios, e mais atrás, as pessoas eram tidas como loucas, abandonadas nas estradas, etc. Leia aqui no blog sobre o assunto em HISTÓRIA DA HUMANIDADE.
Quanto à retirada do medicamento, isso vai depender do tipo de transtorno mental de cada pessoa e do grau em que se encontra. Algumas necessitam apenas de seis meses de tratamento, outras de um ano e outras devem ser tratadas indefinidamente. Mas não se preocupe com isso. O importante é que tenha a sua saúde mental estabilizada.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
É normal sentir apenas efeitos colaterais quando a substância da medicação é aumentada? Na verdade, eu tomo o espran, cujo princípio ativo é o oxalato de escitalopran, e hoje comprei o genérico da ultrafarma, cujo preço é bem menor, pode dar algum problema? Toda vez que vou comprar o medicamento, fico meio chateada… 🙁
Obrigada!
Thalita
É normal, sim, sentir efeitos adversos quando a dosagem do antidepressivo é aumentada. Eu também compro o genérico, sempre o mais barato. Agora estou tomando o da Ultrafarma. Fique tranquila, pois não sinto diferença alguma. O fato de ficar chateada ao comprar o medicamento pode estar ligado à sua inaceitação do transtorno mental, ou ter que pagar por um medicamento (que não é barato), quando poderia estar comprando algo mais agradável. Também preferia comprar livros, etc. Mas nem tudo é como queremos. Vida para a frente, amiguinha.
Grande abraço,
Lu
LU, muito obrigada, estou pensando positivo, amanhã te conto tudo. Vou procurar estes livros, e obrigada pela dica.
Oi, Lu!
Amiga, prefiro conversar com você do que com meu psiquiatra. Estou no 26º dia do Escitalopram, estava indo bem, mas hoje estou tendo uma crise brava, muito ruim mesmo. Ainda é normal eu passar por isso, pois já estou quase fazendo um mês. Estou apavorado, amiga. Apavorado.
Beijos e SOS.
Pirilo
Pirilo
É normal, sim, ter ainda tais crises. Essas reações adversas não obedecem a uma regra, pois variam de um organismo para outro, podendo ser sentidas até mesmo por mais tempo. Só que as crises vão ficando cada vez mais esporádicas, até sumirem totalmente. Não fique apavorado, está tudo dentro da normalidade. Quanto mais relaxar, melhor. Não ofereça resistência. Deixe que a crise venha e passe. Volte a ler os textos: OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA e SÍNDROME DO PÂNICO – O MEDO DO MEDO, aqui no site.
Volte a contatar-me amanhã, para dizer como se encontra.
Abraços,
Lu
Minha amiga, Lu!
Hoje estou no 29º dia do escitalopram. Aquela fase mais difícil já passou, mais estou muito preocupado, pois ainda sinto angústia, opressão no peito e terça-feira fui parar no hospital com crise forte de ansiedade. Tomei diazepam na veia para poder acalmar. Estava bem, e de repente as mãos começaram a formigar. Corri para o hospital. Morro de medo desse remédio, que todos elogiam, não fazer efeito em mim. Você acha que ainda é cedo para os efeitos positivos começarem.
Abraços e muito obrigado.
Pirilo
A palavra-chave para nós, portadores de síndromes mentais, é paciência. Não adianta querer manipular o tempo a nosso favor, pois isso não acontece. Os antidepressivos são bem “pirracentinhos”. Cada organismo reage de uma maneira diferente, alguns exigindo mais tempo para que tenham uma ação efetiva. Pode ser também que a dosagem necessite de ser reavaliada. O ideal é conversar com seu médico. Mas isso não é motivo de preocupação.
Amiguinho, no texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA, eu explico que o medicamento é responsável por 50% do tratamento, cabendo a outra parte ao usuário. Mas como? Ele necessita mudar posturas de vida, modificar conceitos, ser menos intolerante consigo e com o outro e, sobretudo, ser otimista. Pesquisas mostram que as pessoam otimistas alcançam resultados positivos mais rapidamente. Não há porque ter medo de o remédio não fazer efeito, pois ele já está fazendo.
Pirilo, num outro texto, denominado SÍNDROME DO PÂNICO – O MEDO DO MEDO, eu explico como se deve reagir a uma crise de pânico, jamais oferecendo resistência. Respire fundo e deite-se, relaxando o corpo o máximo possível, e procurando mudar o foco dos pensamentos. E o que você teve foi uma crise dessas. Outra coisa, elimine a palavra “medo” de sua vida. Ela é nociva em demasia. Ele só deve existir quando nos encontramos em perigo de morte. Fora disso, só nos traz problemas. Depois de 30 dias é importante o retorno ao médico, para avaliação do tratamento. Continue POP (paciente, otimista e persistente).
Abraços,
Lu
Lu, fui até a empresa e me trataram mal, parecem me culpar por me afastar. Daqui a dois dias é a minha perícia e torço pra que dê tudo certo. De qualquer forma vou precisar arrumar outro emprego, pois trabalhar com criança não dá mais para mim, ainda mais que me exploram, fazendo-me colocar 60 crianças para dormir, sozinha. Tudo isso foi me estressando, até chegar no ponto em que estou.
Juliana
Quando alguma coisa está consumindo a nossa saúde mental, o melhor a fazer é bater em retirada. Você tem toda a razão ao buscar um outro emprego, onde se sentirá mais feliz. Não adianta ganhar dinheiro para gastá-lo com a saúde. Procure ser o mais otimista possível. Acredite, ao final tudo dará certo. Pensamento positivo só atrai coisas boas. Estou torcendo por você.
Abraços,
Lu
Lu, obrigada pela força que você está me dando. Você não imagina o quanto tem me ajudado nesses últimos tempos. Que Deus a abençoe muito. Torça por mim,
pois a minha perícia é amanhã, e estou pensando positivo como me ensinou.
Juliana
Mente positiva atrai coisas positivas. O sentimento de negativismo e derrota só nos joga para trás. Como já lhe disse, a Ciência tem comprovado que as pessoas otimistas tendem a alcançar melhores resultados na vida. Em tudo que nos acontece pode ser encontrada uma janelinha para ver a luz. Indico-lhe, para leitura, dois livros finos e muito fáceis de ler, que não chegam a R$ 15,00 o preço de cada um (edição de bolso). Pode ser que também haja na internet e você poderá abaixá-los para ler:
1- Polyana – Eleonor H. Porter
2- Polyana Moça – Eleonor H. Porter
O melhor acontecerá para você na perícia. Fique tranquila.
Abraços,
Lu
Lu, parabéns pelo post! Bastante esclarecedor!
Eu tenho problema com ansiedade desde pequeno, o que me atrapalhou em várias coisas. Também tenho tremor essencial. Juntando essas duas coisas, situações simples do dia a dia me deixam ansioso, com os tremores atacando bastante. Apesar disso, eu sempre fui muito persistente. Era errando, passando pela situação complicada, e tentando de novo até conseguir.
Tenho 20 anos e nessa vida de adulto noto que a ansiedade me atrapalha um pouco no trabalho. Me consultei com um neurologista que me passou o Ecilatopran. Comecei a pesquisar um pouco sobre ele e não vinha encontrando muita coisa sobre efeito colateral. Mas cheguei nessa sua página e, pelo que vejo nos comentários, nem tudo são flores. Não imaginava que os efeitos colaterais fossem nesse nível e sinceramente, isso me colocou uma dúvida: se realmente tomo esse antidepressivo. Trabalho rodando escala (tem dias que trabalho pela manhã, outros à tarde e outros pela noite/ madrugada) e também voltarei à faculdade, e tenho medo de não conseguir fazer as coisas, enquanto essa fase de efeitos colaterais não passam (minha vida sempre foi muito agitada e corrida). Estou me questionando se vale a pena passar por tudo isso tomando o Ecilatopran 10 mg. Obrigado!
EJTS
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, todos os antidepressivos trazem efeitos colaterais, que variam muito de acordo com cada organismo. O mais importante é saber que eles passam dentro de duas a três semanas, normalmente. Quanto ao fato de tomar ou não o medicamento, somente o seu médico poderá avaliar a respeito. Se a sua ansiedade for muito grande, sem falar no tremor essencial, a ponto de atrapalhar sua vida, é necessário tomar o antidepressivo, pois, se não tratada, ela pode desaguar na Síndrome do Pânico. E quanto mais jogar o tratamento para adiante, mais fortes vão ficando as crises, até não mais poder protelar. Eu também tomo esse medicamento e dou-me muito bem com ele.
Você diz que trabalha rodando escala, logo, se necessário, poderá pedir a seu médico uma licença de 15 dias, nessa fase mais difícil do tratamento. Pode ser também que sinta poucos efeitos adversos. Quanto à vida agitada e corrida, sempre que possível reserve um tempo para si mesmo, pois nosso corpo precisa de descanso. O sono é muito importante. Não abra mão dele.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Muito obrigado pela resposta!
Depois de um tempo divagando, comecei a usar o oxlato de escitalopram 10 mg. Amanhã faz cerca de sete dias. Estou naquela fase dos efeitos colaterais da primeira semana. Nos primeiros dias, senti a boca bastante seca e tive que ficar ingerindo água o tempo todo. Também tive muitos gases e um pouco de diarreia. Agora, a sensação da boca seca já diminuiu e ainda continuo com gases em excesso e com a “barriga” um pouco instável. Em um dos dias, no trabalho, quando não usei o propranolol, a ansiedade bateu bem forte (faz um tempinho que não fico assim no trabalho, quando não uso o propanolol), me deixando totalmente distraído das atividades que estava fazendo. Foi chatinho! Tentei me acalmar e consegui diminuir um pouco e seguir a rotina de trabalho. Também, vez ou outra me encontro enjoado, com ânsia de vômito. Como você fala bastante nos seus comentários, venho tentando ser POP e aguardar essa fase chatinha passar e vir os efeitos desejados. A questão do sono ainda vem tendo problemas. Será uma outra coisa que irei investigar também!
Parabéns pelo blog! Venho lendo outras postagens e achando bastante interessante! Além de toda essa sua paciência para responder cada comentário, de forma clara e colaborativa, de coração, é algo também que merece os parabéns. Muito obrigado pela ajuda! Prometo retornar dando mais notícias!
Abraço!
EJTS
Você se encontra no ápice do furacão, mas sei que é POP o bastante para tirar isso de letra. Logo nem mais se lembrará dessa fase ruim. Sei que os efeitos adversos não são fáceis de aguentar, mas valerá a pena passar por tudo isso, em benefício da melhoria da qualidade de vida. Os sintomas ruins citados por você fazem parte da fase inicial do tratamento. Devem durar cerca de duas a três semanas, embora haja pessoas que possuem o organismo mais resistente aos antidepressivos, demorando mais para chegar aos efeitos positivos. Se o sono está a incomodá-lo, converse com seu médico sobre a possibilidade de receitar-lhe um tranquilizante para dormir. Um banho morno e um copo de leite tépido antes de deitar-se pode ajudar muito.
Amiguinho, agradeço pelos elogios a este espaço. Sinto-me feliz ao saber que realmente estou ajudando as pessoas. Como dizia a minha avó: “quem não vive para servir, não serve para viver”. Juntos, nós podemos fazer a diferença neste vasto e sofrido mundo dos transtornos mentais.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Obrigado pela resposta! Hoje faz 16 dias que comecei a usar o Oxalato de Escitalopram 10 mg. A segunda semana de uso foi bem mais tranquila que a primeira. Dos efeitos colaterais, só o enjôo, às vezes vem incomodando. Espero que essa fase já esteja acabando. Quero ver os efeitos positivos!
O meu problema com sono é complicado, porque ainda não sei exatamente o motivo. O neurologista que prescreveu o Escitalopram, disse que poderia ser causado por causa da minha excessiva peocupação com as coisas e a ansiedade oriunda disso (e faz sentido, penso bastante nas coisas que podem acontecer e como prever, contornar isso). Ele quer ver primeiro o efeito do Escitalopam para investigar melhor, com um exame de polissonografia. Uma outra causa seria a excessiva fadiga muscular que tenho. Eu sou portado da Síndrome de Ehlers-Danlos, também conhecida como Síndrome da Hipermobilidade Articular. Essa hipermobilidade pode ser entendida como movimentos que as articulações do meu corpo fazem a mais do que o normal. Isso faz com que surja diversos problemas nas articulações (articulações saem do lugar com facilidade, tendinites, artroses, entorses e dor). Faz com que os músculos sejam exigidos bem mais que o normal, para poder manter as articulações nos seus devidos lugares. A tendência é ter essa fadiga muscular que mesmo dormindo 7 ou 8 horas direto, o sono não é reparador, acordo cansado e com a sensação de não ter conseguido dormir nada. Essa Síndrome de Ehlers-Danlos me afeta bastante, não vou negar. Ela por si só, traz limitações que vez ou outra me deixam para baixo. É bem provável que meu problema com sono possa ser uma mistura dessas duas coisas. Estou correndo atrás para ver o que consigo fazer para aliviar.
Em relação a tranquilizantes, é complicado por causa do meu horário de trabalho ser escalado. Minha reumatologista ficou receiosa em passar algo para eu dormir e me deixar muito sonolento, já que meu horário de trabalho não é regular. No momento estou trabalhando, fazendo faculdade (poucas cadeiras, pois não consigo dar conta de todas) e ainda fazendo pilates. Uma verdadeira correria! Uma noite mal dormida ferra com o resto do meu dia. Estou na procura de o que fazer pra me ajudar nisso!
Muito obrigado e um grande abraço!
EJTS
Se já está sentindo uma melhora na segunda semana de tratamento, significa que não demorará a entrar na fase positiva do antidepressivo. Isso é uma excelente notícia. As turbulências estão ficando para trás. Estamos todos torcendo por você.
Amiguinho, o sono é importantíssimo para o nosso organismo. Viver privado dele é realmente muito doloroso, pois desequilibra-nos por inteiro. Quanto aos calmantes fitoterápicos, esses não causam a soneira que os tranquilizantes alopáticos trazem, pois a substância principal é em dose muito reduzida. Você deveria experimentá-los, pois não levam àquele excesso de sono, na verdade, eles mais acalmam. Se possível, consulte um médico homeopata. Penso eu que sua insônia esteja ligada à Síndrome da Hipermobilidade Articular e também ao antidepressivo, que tem o poder de levar algumas pessoas a dormir muito, enquanto outras ficam insones, principalmente no início do tratamento, conforme consta como advertência na bula. Você está correto na sua análise, ao comentar que “É bem provável que meu problema com sono possa ser uma mistura dessas duas coisas.”.
Você se explica: “Uma noite mal dormida ferra com o resto do meu dia.”. Também tenho esse mesmo problema. O sono para mim é da maior importância. Preciso de, pelo menos, sete horas de sono. Fora disso fico totalmente alquebrada.
Amigo, agradeço-lhe pelas informações sobre a Síndrome de Ehlers-Danlos. Fica o convite para que escreva um texto sobre o assunto, para ser postado no site. Iria ajudar muitas pessoas com esse mesmo problema, ainda mais que você escreve com muita clareza.
Um grande abraço,
Lu
Olá, Lu!
Irei pesquisar sobre os fitoterápicos e também fazer uma consulta com homeopata (não conheço muito essa especialidade, mas posso pesquisar, sim). A questão do sono Lu, é muito antes de eu usar o antidepressivo. Já sofro com isso faz alguns anos e geralmente “me ataca” por vários dias seguidos, como aconteceu semana passada. Mas diferente das outras vezes, quando conseguia dormir direto, acordei muitas vezes durante a noite. Quem sabe possa ser o efeito do antidepressivo mesmo. E essa semana vêm sendo difícil! Três noites que não tenho um sono de qualidade. Só não está pior porque estou na folga do trabalho (que geralmente aproveito para ir em consultas médicas, fisioterapia, pilates), mas amanhã eu volto e o dia será bem puxado.
Semana que vem voltarei para o neurologista, para mostrar o exame que fiz para confirmar o Tremor Essencial (o meu diagnóstico anterior foi totalmente clínico) e também ver essa questão do uso do Escitalopram. Não sei se pode ser considerado como um efeito colateral, mas minha cabeça vem sendo “invadida” por uma série de pensamentos negativos, que me deixam um pouco pra baixo, em momentos, que teoricamente, era para eu estar empolgado (quando estou fazendo pilates, por exemplo). Nessa semana, já aconteceu umas duas ou três vezes e alguns amigos notaram isso, pois minha expressão mudou totalmente (não sei se tem alguma relação pelo fato de eu não estar dormindo bem). Hoje faz cerca de 20 dias que iniciei o uso do Escitalopram.
E posso fazer um texto sobre a Síndrome de Ehlers-Danlos, sim. Não vai ser fácil escrever, mas tentarei. É uma verdeira batalha para conseguir o diagnóstico e uma outra para achar os profissionais certos para acompanhar os nossos problemas. Isso se dá tanto pela falta de conhecimento dos médicos quanto pelo fato de acharem ser algo da nossa cabeça, que estamos inventando os sintomas, que somos hipocondríacos… Posso tentar passar a minha experiência com ela.
Lu, mais uma vez muito obrigado! Que você continue com as suas postagens, pois de uma coisa eu tenho certeza, estão ajudando muitos aqui! Qualquer dúvida ou novidade, estarei aparecendo novamente!
Grande abraço!
EJTS
Todo antidepressivo traz efeitos adversos, dentre esses estão os “pensamentos ruins”, que irão passando à medida que aumenta o tempo da medicação. Portanto, não se preocupe, caso esses sejam esporádicos. Fique apenas atento a eles, comunicando seu médico, caso passem a perturbar muito. O oxalato de escitalopram também pode trazer insônia em seu período inicial. E, certamente está ajudando a reforçar a sua dificuldade para dormir. Nessa fase, faz-se necessário usar um calmante ao deitar-se, como coadjuvante. A ida ao médico homeopata poderá ajudá-lo nesse problema, ao receitar-lhe um fitoterápico.
Não tenho pressa quanto ao texto pedido. Vá fazendo aos pouquinhos, quando sentir vontade. Veja os links que irei lhe enviar.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
A ideia de retornar para meu trabalho e horrível, estou com insônia, só penso no trabalho, nas coisas horríveis que falaram de mim de como me criticaram e na pressão da empresa em me fazer pedir as contas. Acho que é ansiedade, não consigo parar de comer, estou engordando e me sentindo feia. Não posso pedir as contas desse trabalho, mas ao mesmo tempo não me vejo em condições de continuar nele.
Juliana
Chega um momento em que é preciso enfrentar a vida, principalmente quando temos responsabilidade com nossa família. Nós já conversamos sobre o fato de você não dar importância ao que os outros dizem. O importante é o que você pensa de si mesma. O resto não interessa. Desde que o homem surgiu na Terra há mexericos e continuarão havendo em qualquer lugar, pois tal comportamento faz parte de nossa espécie.
Ju, o medicamento pode estar levando-a a engordar. Quando voltar ao médico, converse com ele sobre isso. Quanto a seu trabalho, somente você poderá avaliar se deve ou não abrir mão dele. Mas saiba que não existe trabalho perfeito. Em qualquer um irá encontrar problemas. Pense direitinho antes de tomar qualquer decisão.
Abraços,
Lu
Lu, obrigada pela força!
Minha perícia foi marcada para 22 agora e estou tão nervosa. Os médicos veem este transtorno como frescura. Meu marido também não me da força em nada, só me critica, e acabo me sentindo mais angustiada.
Juliana
Os médicos não têm mais essa visão errada sobre os transtornos mentais, pois as reportagens sobre o assunto são cada vez mais abundantes. Fique tranquila quanto a isso. Em relação a seu marido, muitos homens ainda se encontram atrasados em relação a este assunto, até porque ainda são vítimas do machismo. Só compreendem o problema quando o sentem na pele. Isso não acontece somente com seu marido. Peça-lhe para ler os comentários aqui neste espaço, para que ele vá entendo aos poucos. E não há motivo para ficar nervosa em relação à perícia. Tudo irá dar certo. Procure pensar positivamente.
Abraços,
Lu
Olá estou desesperada, pois essa semana fui diagnosticada com síndrome do pânico. Tive uma crise com sensação de morte, e estou tomando escitalopram e está me dando muita fraqueza. Estou com medo, não consingo comer, o cheiro da comida me enjoa. Fruta pouquinho eu como. Isso é normal no início? Se continuar assim vou ficar sem forças. Me ajude, pois só de pensar já me vem sensação de novo da crise. Meu coração parece q fica sempre agitado. Socorro me ajude, é desperador não saber o que está havendo comigo e não ter o controle.
Obrigada!
Luiza
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, a primeira coisa a fazer é ficar calma, pois tudo isso irá passar. Sei que a fase inicial do tratamento com antidepressivo é mesmo dolorosa, mas todos passam por isso. A pessoa costuma ficar pior do que antes de dar início ao tratamento. Os efeitos adversos costumam ser bem fortes, mas dentro de três semanas, normalmente, eles começam a passar, vindo os bons.
A Síndrome do Pânico é mesmo terrível, pois passa-nos a sensação de morte, quando isso não é verdade. Vou lhe enviar um texto sobre o assunto. Ao tomar o medicamento, algumas pessoas passam a comer em demasia e outras perdem o apetite, como é o seu caso (isso também me aconteceu), porém, depois de um tempo, o organismo vai voltando ao normal. Faça uso de sucos, chás, vitaminas, iogurtes, etc. Para que não mais sinta a crise de pânico, precisa tomar o medicamento. Não pare sem consentimento médico.
Luiza, a Síndrome do Pânico é um transtorno mental, que acomete várias pessoas, principalmente aquelas que são muito ansiosas. Mas não se desespere, pois o antidepressivo tem por objetivo contê-la. Não é necessário ficar desesperada. É possível que ela apareça agora no início do tratamento, mas não lute, não ofereça resistência, pois, agindo assim, ela logo passa. Procure respirar fundo e ficar o mais tranquila possível. Leia os textos que lhe enviarei. Leia também os comentários dos leitores do site.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Amei seu site, e PARABÉNS pela sua generosidade com o próximo.
Comecei com o oxalato de escitalopram 10 mg, há 26 dias tomando pela manhã, vou tomar por dois meses até a próxima consulta para saber se continuo ou paro. A primeira semana foi metade do comprimido para adaptação do organismo e em seguida comecei com o inteiro. Procurei o psiquiatra por conta de uma ansiedade imensa que estava me tomando a fala, não conseguia expressar o que queria falar, faltava folego, taquicardia, sudorese nas mãos e pés. Na realidade sempre fui ansiosa sem me dar conta, sempre vivi preocupada, imaginando coisas que não tinha acontecido ainda. Vim aqui deixar meu relato sobre a experiência com o escitalopram, porque depois de ler tantas perguntas e respostas, sinto que posso contribuir um pouco.
Na primeira semana comecei a sentir dor de cabeça, minha ansiedade dobrou, suei muito, sonhei brigando com zumbis (rsrsr), demorava muito para dormir e acordava sonolenta. Não desisti, pois confiava na melhora. A segunda semana a dor de cabeça foi substituída por gases. Perseverei. Na terceira semana minha ansiedade já diminuiu, a fala já saiu mais tranquila e já respirei melhor, agora, na quarta semana, meus pés começam a querer suar, mas passa, já não pingam como antes, não tive mais pesadelo, mudei o horário de tomar o remédio para a noite, o sono voltou ao normal, infelizmente continuo com os gases e o intestino funcionando mais rápido. Vou esperar até o próximo mês e volto a dizer o que melhorou.
Pessoal vale muito aguentar essas reações horrorosas, pois já sinto alegria e a tranquilidade voltando de novo a minha vida. Lu, um beijo e que Deus te abençoe grandemente!
Suely
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, foi muito bom ler o seu comentário falando sobre a sua melhora. Através dele os leitores poderão ver como os efeitos adversos vão passando, e isso lhes trará grande esperança. O importante é perseverar no tratamento, pois a luz sempre aparece no final do túnel.
Será um prazer contar com a sua presença.
Abraços,
Lu
Obrigada, amada, por ler e me responder, eu acredito nessa luz.
Olá a todos!
Faz quase um ano que sofro de SP e ansiedade. Minha medicação é oxalato de escitalopram e rivotril de 1 mg desde quando inicie o tratamento, tenho percebido que minha pressão que sempre foi 12/8, agora fica em 10/7. Alguém sabe me informar se isso é dos medicamentos? Perguntei para meu psiquiatra, que me disse que é melhor ter pressão baixa do que alta. Fiquei sem entender.
Parabéns pelo blog, pois é de grande ajuda para nós, abraços.
Gilberto
Seja bem-vindo a este espaço. Sinta-se em família.
Amiguinho, na relação dos efeitos adversos não consta na bula a mudança de pressão em relação ao oxalato de escitalopram. Há referência a desmaios, mas não a essa mudança permanente. O que não significa que não possa haver essa possibilidade, pois cada organismo reage de modo diferente. Se você já conversou sobre o assunto com seu médico, não há nada com que se preocupar. O que ele quis lhe explicar é que ter pressão baixa é melhor do que a ter alta. Portanto, continue seu tratamento tranquilamente. Pode ser que, com o tempo, sua pressão volte à medição de antes. Você não me disse há quanto tempo está sendo medicado. Quanto ao rivotril, procure tomá-lo somente quando sentir necessidade.
É bom saber que este espaço vem ajudando as pessoas, pois é esse o seu objetivo.
Abraços,
Lu
Lu
Tomei o escitalopram por 2 anos e meio, receitado por meu cardiologista, e estava muito bem disposta, feliz e bem menos ansiosa, esse remédio me trouxe o meu eu de novo.Tanto que o cardiologista falou que já podia parar de tomar. Tentei ir parando devagar, mas os efeitos colaterais estavam mexendo demais comigo. Eu sempre voltava pro remédio como uma dependente fiel, até que ele falou pra ir revezando dia sim dia não. Faz mais ou menos duas semanas que não tomo o remédio, porém, estou me sentindo muito estranha, tontura, cabeça pesada, dor de cabeça, choques pelo corpo, ansiedade, tristeza. Não sei se é falta do remédio ou se são outros sintomas de outra doença, até porque eu já não estava tomando o remédio direito, mas estou com os mesmos efeitos colaterais de quando comecei a tomá-lo. Gostaria de saber se é normal isso e como devo proceder.
Beijos
Carolini
Os sintomas não têm relação com outra doença mas com o remédio. Pode ser que você precise de mais tempo de tratamento ou se encontre sofrendo dos efeitos adversos da abstinência. Aconselho-a a voltar a seu psiquiatra e conversar com ele, caso tais sintomas não passem. Somente ele poderá fazer uma análise com mais profundidade do porquê de você estar se sentindo assim.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Hoje estou no 15ª dia de escitalopram, ou seja, já passei pela segunda semana, acreditava que já poderia estar um pouco melhor, mas não amiga, acordo com uma terrível opressão no peito e vontade chorar… Meus dias não estão sendo fáceis, ansiedade a milhão… Você acha que ainda estou dentro dos efeitos colaterais? Desculpe por estar desesperado, achando que não terei minha vida de volta.
Beijos
Pirilo
Você ainda se encontra na fase dos efeitos adversos que, na maioria das vezes, duram até três semanas, e em alguns casos podem chegar a um mês, tudo dependendo da reação do organismo de cada pessoa. Portanto, fique tranquilo quanto a isso. Contudo, o contato com o psiquiatra no início do tratamento é de fundamental importância, para que ele possa avaliar a dosagem e os resultados. Seria bom repassar a ele essa sensação de opressão ao levantar-se. Não sei se ele lhe receitou um tranquilizante. Se não, poderia fazê-lo, para ajudá-lo a passar por esse período de adaptação.
Amigo, este cantinho tem por finalidade ajudar todos os que passam pelos efeitos indesejáveis dos antidepressivos, portanto, não precisa se desculpar. Sinta-se em família. É um prazer receber todos vocês.
Abraços,
Lu
Obrigado, amiga. Você me faz muito bem nessas horas difícies. Você é tudo de bom!
Abraços
Olá, Lu!
Quanto gente sofrendo com isso e eu achando que estava ficando louca. Queria uma ajuda pois estou tendo umas crises e não sei identificar o que é ao certo. Um clínico geral me receitou o fluoxetina e tem 3 dias que estou tomando. Você poderia me chamar no zap preciso de ajuda.
Geice
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, eu tomei fluoxetina durante muitos anos e dei-me muito bem com este antidepressivo. Gostaria que escrevesse mais sobre as crises que vem tendo. Quanto ao “zapzap”, eu não o tenho. Não faço parte de nenhuma rede social, pois meu tempo é muito pouco e ainda faço questão de responder todos os comentários feitos neste espaço. Aguardo seu novo comentário.
Abraços,
Lu
Lu
O fato de a médica ter me dado um mês na primeira licença, eles entenderam que já estou pronta pro trabalho e que deveria entrar no INSS novamente, tanto que me assustaram dizendo que eu ficaria sem receber a parte deles.
Juliana
Não importa o que eles acham, mas o que lhe é de direito. Fique tranquila!
Abraços,
Lu
Lu
Por que você me orientou a buscar a ajuda no ministério do trabalho? Estou com medo de ser mandada embora, emprego está difícil, e tenho uma filha pra criar. Muito obrigada pela ajuda e por ser tão gentil comigo.
Juliana
Como não sou da área trabalhista, não tenho como lhe dar todas as explicações. Por isso, para que tenha conhecimento de seus direitos, o ideal é tirar todas as suas dúvidas no Ministério do Trabalho, pois lá eles têm advogados trabalhistas. Uma pessoa doente pode ficar um ano, dois, o tempo que necessitar para seu tratamento. Tenho um cunhado que teve uma depressão fortíssima e ficou dois anos. A lei prevê isso. Estando de licença, eles jamais poderão mandá-la embora.
Abraços,
Lu
Lu
Obrigada pela ajuda, estou aprendendo a cada dia a lidar com a minha ansiedade e com a opinião dos outros. Não me imagino voltando para esse lugar onde trabalho, que é muito ruim para mim.
Juliana
Assim que o medicamento começar a mostrar todos os seus efeitos positivos, esse mal-estar em relação a seu trabalho irá passar. Não se preocupe com isso agora, apenas cuide de sua saúde.
Beijos,
Lu
Lu
Passei na minha médica e ela me deu mais 30 dias,estou com medo de pegar esse atestado, a empresa não gosta quando eu pego. O clima está horrível, as pessoas me ignoram ficam de cara feia, e eu fico muito preocupada, se me mandarem embora. A perícia tinha me dado mais uns dias em casa, 17 dias. Eu voltei a trabalhar, fiquei 2 semanas, e peguei um atestado de 7 dias, retornei novamente, ela aumentou o pondera. A perícia pode não considerar esse período de novo, pois já me afastei uma vez, nesse caso por experiência pode acontecer. Fora o choro, eu tenho me sentido mais lerda, tem me dado muito branco e esquecimento. Durante a noite acordo gritando, essa noite meu marido disse que eu gritava pedindo ajuda, aos berros, mas não me lembro de nada.
Juliana
Nós não devemos nos preocupar com a opinião dos outros, quando temos certeza de que estamos agindo de acordo com a nossa consciência. Leia uma fábula no blog chamada “O Homem o Menino e o Burrinho”. Nós não podemos nos responsabilizar pelo modo como agem as pessoas e tampouco controlá-las. O importante é que estejamos bem com a nossa conduta. Só podemos responder por nós mesmos. Portanto, acho que deve deixar de se preocupar com cara feia ou indiferença. O que importa agora é tratar de sua saúde. Esqueça o resto. Se não estiver bem, a perícia terá que validar a sua licença quantas vezes for necessário. Não fique matutando sobre como ela irá agir. Apenas vá lá e pronto. Enquanto estiver de licença, a empresa não poderá mandá-la embora. E ela não tem o direito de gostar ou não, o que manda é o seu estado de sáude. Certo?
Abraços,
Lu
Lu
Eu me sinto pressionada pela empresa fui perguntar umas coisas para meu chefe e ele me perguntou se quero ser demitida. Estou conseguindo controlar meu choro ainda mais na presença de pessoas, chorei na frente da chefia, fica todo mundo comentando. Passei pela minha médica que me deu mais 30 dias de afastamento. Eles disseram na empresa que a pericia pode não considerar afastamento, estou muito preocupada. Eles podem ignorar esse tempo dado pela medica? Quando se trata de transtornos mentais os médico sempre dão um mês de afastamento?
Juliana
Enquanto o funcionário estiver doente, ele tem direito à licença. Não são as empresas que determinam o tempo, mas os médicos e a perícia do INSS. Portanto, não fique dando ouvidos a tudo. Aconselho-a a pedir orientação no Ministério do Trabalho, em sua cidade. Leve o atestado da médica junto. O importante é tomar medidas que a protejam.
Abraços,
Lu
Oi, Lu,
Fui diagnosticada com depressão há alguns meses, comecei tomando daforin (fluoxetina) por três meses, de início resolveu meus então “problemas”. Chegado aos festejos de fim de ano, quando nossa cabeça finalmente dá uma pausa da rotina pesada, comecei a ter crises seríssimas de ansiedade e de pânico. Fui ao médico e ele me receitou oxalato de escitalopram, que estou tomando há duas semanas, mas fico muito sonolenta durante o dia, e nos últimos dois dias tenho tido dor de cabeça, andado muito nervosa, enjoada. Estou pensando em interromper o tratamento por causa dos efeitos colaterais, ficando desesperada, mas lendo os relatos, vi que em mais algumas semanas amenizariam esses efeitos. Não sei o que fazer, estou com medo de ter outras crises!
Desde já, obrigada pela atenção.
Naiana
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, não pare o seu tratamento em hipótese alguma, pois as crises tendem a voltar e, ao recomeçar com o antidepressivo, os efeitos ruins serão ainda mais fortes. Saiba que todo antidepressivo traz efeitos adversos, que passam depois de duas a três semanas, dependendo de cada organismo. As crises que o remédio está provocando são normais, pois você se encontra no início do tratamento com o mesmo. Seja POP (paciente, otimista e persistente) nessa fase, que é realmente muito sofrida para todos, conforme viu nos relatos.
Naiana, se você suspender o medicamento, suas crises de ansiedade e pânico só tendem a agravar mais e mais. Chegará um momento em que terá que voltar ao tratamento. Portanto, é preferível que aguente o tranco agora, pois já está saindo da zona de turbulência. Quanto ao sono, caso tome o remédio durante o dia, peça a seu médico autorização para tomá-lo à noite, quando poderá dormir à vontade. Mas lembre-se de falhar um dia, ao fazer tal mudança, para que não incorra numa superdosagem. Não tenha medo, pois tudo chegará no eixo. É preciso ter paciência. Quase todos passam por essa fase ruim que ora vive, mas o resultado valerá a pena. Você não me disse se está tomando algum ansiolítico. Se não estiver, peça a seu médico um, para ajudá-la nessa fase difícil. E não se sinta só. Venha sempre conversar conosco.
Um grande abraço,
Lu
Oi, Lu! Que bom que encontrei este cantinho, percebo que você é muito atenciosa e gentil.
Faz 10 dias que comecei com o escitalopram de 20 mg, não esta sendo nada fácil, amiga. Já pensei em parar e tentar seguir minha vida sem ele. Os efeitos colaterais são enormes. Libido 0, a esposa já esta olhando estranho. Será mesmo que vou colher os frutos lá na frente? Minha cabeça está a milhão, ando inquieto, impaciente, com uma baita insônia… Os filhos ficam questionando, já li um comentário aqui que a eficácia deste remédio dura apenas 1 ano, depois estaca zero. Seria isso mesmo? Me ajude amiga. E muito obrigado por ter este espaço.
Pirilo
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, o início com qualquer antidepressivo é mesmo difícil. O organismo reluta em aceitar uma nova droga, embora, passada a turbulência do primeiro encontro, fiquem carne e unha… risos. Nessa fase é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Parar é uma tolice, pois as crises agravam-se, tendo a pessoa que reiniciar o tratamento com muito mais sofrimento. Aguente firme, irmãozinho, pois logo verá luz no fim do túnel. Esse período turbulento dura, geralmente, cerca de três semanas. Dentre os efeitos adversos está a queda da libido, realmente. Mas é preferível um marido equilibrado do que um “garanhão” pirado… risos. Sem falar que, depois de um tempo, o organismo voltará à sua normalidade. Lembre-se também de que nosso corpo inteiro é propício às carícias, não dependendo apenas dos finalmentes. Chame a esposa no cantão e peça-lhe para escolher entre um “garanhão piradex” e um “moço comedido e carinhoso” (risos).
Pirilo, tudo o que está sentindo faz parte dos efeitos adversos. Não se preocupe. Tudo irá passar. Quanto aos filhos, converse com eles, explique-lhes o que está lhe acontecendo. Deixe que eles participem de seu tratamento. Convide-os a ler os comentários aqui, para inteirarem-se melhor. Em relação ao tempo de efeito do medicamento, não é bem assim. O diagnóstico de cada pessoa é individual, não havendo uma regra única. Algumas necessitam apenas de seis a um ano de medicação, enquanto outras precisam de mais tempo, e algumas outras necessitam de tomar o medicamento a vida toda. Há casos em que o indivíduo toma o remédio por algum tempo, fica outro sem ter nada e, num certo dia descobre que é preciso retornar ao tratamento, pois muitos transtornos costumam ser recorrentes.
Já faço uso de oxalato de escitalopram há mais de cinco anos (usei muitos outros antidepressivos que, com o tempo, foram perdendo o efeito). A minha depressão é crônica (genética). Dou-me muito bem com o medicamento, tanto é que estou aqui a dar pitaco da vida de meus queridos leitores. Penso que isso seja uma prova de minha estabilidade emocional. Você ficará na estaca zero se parar o tratamento sem a anuência médica, pois o período de abstinência é cruel. E não há nada quanto ao “período de um ano” para a eficácia do medicamento. Quanto à insônia, peça a seu médico um ansiolítico para ajudá-lo. Se toma o medicamento à noite, poderá passar para o período da manhã, o que diminuirá a sua insônia. Mas lembre-se de ficar um dia sem tomar, caso faça a mudança, para não incorrer numa super dosagem.
Pirilo, sempre que precisar, venha aqui conversar conosco. Não se sinta só!
Abraços,
Lu
Lu
Muito Obrigado do fundo do meu coração. Me senti mais fortalecido com seu comentário. Não vejo a hora de colher os resultados, minha amiga. Te mando notícias.
Beijo no coração.
Oi, Lu!
Voltei a trabalhar faz duas semanas e está sendo muito difícil lidar com as crianças lá. Minha médica aumentou a medicação e me deu um outro atestado de
7 dias que me fez cair na perícia outra vez. A empresa disse que agora e mais difícil pra marcar e que fazer um acordo de eu voltar nessa segunda,e depois passaria pela perícia. Conversei com a minha médica, dizendo-lhe que pretendi pedir demissão da empresa. Ela me orientou a não pedir, pois posso piorar, como minha saúde não está boa, posso at´surtar. Já não sei o que fazer, a medicaçao não está ajudando muito e naquele lugar parece que as coisas só pioram.
Juliana
As leis trabalhistas garantem que nenhum empregado pode trabalhar doente. Assim sendo, você tem direito ao tempo de licença que for necessário para o seu tratamento, ainda mais que adoeceu no trabalho. Não peça demissão em hipótese alguma, ainda que receba pressão no serviço. O patrão faz isso para que o empregado saia. Continue firme. Siga a orientação de sua médica. Tenho uma amiga, professora, que ficou quatro anos assim: voltava, trabalhava uma semana e tirava outra licença. Quanto à medicação, é preciso ter paciência, pois alguns casos são mesmo mais difíceis. Não abra mão de seu tratamento.
Abraços,
Lu
Lu
Está tudo muito difícil, as pessoas que trabalham comigo estão virando a cara, outros fazem fofoca se realmente estava doente, é muita pressão. Conversei com a chefia, pois estou sobrecarregada, pedi que ela distribuísse o trabalho a todos, porque há dois anos eu tinha medo de ser mandada embora e comecei a fazer tudo que me mandavam, sem questionar nada, pois tenho um filho pra criar. Com essa rotina louca fui adoecendo, então decidi abrir a boca e pedir justiça. Vou trabalhar chorando, qualquer coisa eu choro, às vezes nem sei o motivo. Vou pedir um outro afastamento para minha médica. Mais uma vez obrigada pela ajuda.
Lu
Esqueci-me de perguntar se essa professora sua amiga que citou estava com depressão?
Juliana
Ela estava com depressão, sim.
Beijos,
Lu
Juliana
Você ainda continua em crise depressiva, sendo essa a razão de seu choro muitas vezes sem motivo. Portanto, precisa que sua licença seja estendida, pois ninguém pode trabalhar doente. Peça outra licença à sua médica. Tenho a certeza de que conseguirá.
Abraços,
Lu
Nany
Por quantos meses a sua médica te afastou? Eu já retornei, mas estou muito mal, penso muito em largar meu emprego. E o pior de tudo foi que ouvi as pessoas me criticando.
O tempo que ficar em casa, o INSS vai te pagar até chegar a sua perícia? A sua médica te deu quantos dias de licença? Eu comecei semana passada e não estou conseguindo me adaptar, ainda está muito difícil. Vou dois dias e falto três.
Oi, Lu!
Hoje estou no meu 26º comprimido de oxalato de escitalopram, e sim, passou a maioria dos efeitos colaterais. Ainda não sinto os efeitos positivos, mas também não mais tanto os negativos, já é um passo bom. Acredito que em mais algum tempo estarei sentindo os efeitos bons que dizem desse remédio. Acabou o meu Exodus da Aché, comprei um genérico da Neo Química, já tomou dele? Acha confiável? O farmacêutico me garantiu ser.
Desde já agradeço atenção. Seu blog nos faz muito bem.
Cris
Sinto-me feliz ao ler as notícias sobre seu tratamento. Parabenizo-a pelo seu otimismo, fator decisivo em qualquer tipo de tratamento, pois pesquisas comprovam que as pessoas otimistas obtém resultados mais rápidos. Quanto ao antidepressivo genérico, eu sempre compro o mais barato, indiferente do laboratório. Se está no mercado, supomos que encontra-se dentro dos critérios estabelecidos. Fique tranquila! Quanto ao blog, eu também sinto-me bem, ao saber que este espaço tem feito diferença na vida de meus amiguinhos. Repasse nosso endereço para outras pessoas.
Abraços,
Lu
Querida Lu,
Tomei Exodus e outros medicamentos para os ataques de ansiedade e melhorei muito. Recebi alta há mais de dois anos, porém, às vezes tenho ataques de pânico, aparentemente do nada. Outro dia, peguei frio no ponto do ônibus, quando cheguei em casa, abri a minha rede social, li um comentário de uma amiga, que nem era agressivo, e tive um ataque violento de pânico. Graças a Deus estava em casa, e consegui melhorar depois de uns 20 minutos. Depois de alguns dias, tive outro ataque de pânico, porque estava muito calor e eu tive de tomar um remédio para melhorar o meu intestino; desta vez fiquei bem ruim.
Fui ao psiquiatra no ano passado, antes dessas crises, e ele me mandou voltar para o Exodus, todavia, as duas vezes que tentei tomar, fiquei muito mal. Parece que os meus nervos vão se romper, que estão sob pressão extrema. Das primeiras vezes que tomei o medicamento, tive reações desagradáveis, mas nada parecido com isso. Será que o Exodus está acima das minhas necessidades atuais? Tenho medo de tomar o remédio outra vez. Mas o que mais me preocupa é que na hora de dormir, quando o corpo pede relaxamento, sinto contrações musculares, espasmos, choques, desce um frio pelo corpo como se eu estivesse com medo de alguma coisa. Lu, desculpa eu me estender. Será que você pode me dar algum esclarecimento sobre esta tensão que sinto no corpo à noite?
Grande abraço a todos, a sua página é de grande valia, eu te admiro desde os tempos do Luis Nassif.
Rosa
Rosa
Os transtornos mentais são muitas vezes recorrentes. Eles somem por um bom tempo e, quando menos esperamos lá estão os danados de volta. Não é necessário nenhum motivo para isso. Portanto, não foi o comentário da amiga que desencadeou o problema. Fique tranquila quanto a isso. Ele simplesmente apareceu, necessitando que você volte a tomar o medicamento.
Amiguinha, quando paramos de tomar um antidepressivo por um tempo, o retorno a ele acontece como se fosse a primeira vez. Muitos relatam, como você, que os sintomas ruins ainda são piores do que antes. O organismo precisa se readaptar ao medicamento, mostrando mais resistência ao mesmo. Não significa que esteja “acima de suas possibilidades”. O seu psiquiatra pode lhe passar um ansiolítico, nessa fase difícil, para ajudar na fase inicial do tratamento. Nesse início, o contato entre paciente e médico é de suma importância. Seria bom que tivesse um retorno com ele, repassando-lhe todos os efeitos adversos que está sentindo. Pode ser que ele tenha que mexer na dosagem. O que você está sentindo são os sintomas adversos, pois seu organismo ficou mais resistente ao medicamento. E por isso está se sentindo tão mal. Imagino que tudo isso passe entre duas a três semanas. Ainda assim, não deixe de contatar seu médico. Leia o texto, aqui no site, INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM para saber quando deve buscar ajuda médica imediatamente.
Rosa, será sempre um prazer receber seus comentários. Aqui nós nos ajudamos mutuamente. É tão bom saber que já nos conhecemos desde aqueles tempos no blog do Nassif, quando também formávamos uma família. Hoje ficou muito impessoal por lá, limito-me apenas a ler as notícias. Aguardo novas notícias suas.
Abraços,
Lu
Lu, muito obrigada pela resposta. Nesta semana eu vou marcar uma consulta com o psiquiatra e falar sobre a questão do Exodus. Também vou atrás de um bom psicólogo. Fiz terapias em várias fases da minha vida e foi muito bom, ajudou bastante, então vou retomar também este tratamento.
Abraços e feliz 2017 para todos nós.
Oi, Lu!
Pessoas que sofrem com essa síndrome sente com frequência dor muscular, dor de cabeça , sensação estranha e outras coisas que não sei explicar. Agora estou com uma mania de ter medo de dormir e não acordar mais. Às vezes me acordo com sensação de pasmo ou de que me deram um choque bem grande. Acho que não estou respirando direito, que meu pulmão não está recebendo o oxigênio que precisa, e que minha garganta se fecha. Estou ganhando bastante peso e não estou comendo como antes. Às vezes ser GAROTA POP é mega difícil, mas um dia de cada vez. Outra coisa que está me incomodando é uma dor no pescoço e peso no peito toda tarde. Não é de hoje e nem de ontem que sinto isso, e me dá esse desconforto. Fui no medico segunda-feira e ele falou que não iria passar nada para mim, pois fiz exames suficiente para uma vida toda. Tadinhos dos meus médicos, estou deixando eles loucos.
Um beijão para você.
Paloma
Toda síndrome mental traz muitos transtornos a seus portadores. O primeiro passo é buscar ajuda médica, e o segundo é procurar ter otimismo em relação ao tratamento. Pesquisas mostram que as pessoas otimistas obtêm resultados mais rápidos.
Você diz: “Agora estou com uma mania de ter medo de dormir e não acordar mais. Às vezes me acordo com sensação de pasmo ou de que me deram um choque bem grande. Acho que não estou respirando direito, que meu pulmão não está recebendo o oxigênio que precisa, e que minha garganta se fecha.”
Isso significa que o medicamento ainda não está fazendo o efeito desejado, pois esses medos deveriam ter acabado. Será que a dosagem não está muito baixa? Conversou com seu médico sobre isso? O medicamento tem por finalidade também combater as fobias. Procure sempre se lembrar de que isso não passa de fruto de sua imaginação e que nada irá acontecer. Diga para si mesma que não acredita nas invenções de sua mente em tratamento. Racionalize! A dor no pescoço deve ser outra criação de sua mente, uma vez que já fez todos os exames e nada foi constatado. Caso fique muito tempo no computador, procure usar um colar cervical bem macio. Eu uso um para evitar as dores.
Paloma, se continuar engordando com o medicamento, peça a seu médico para mudar para outro. Algumas pessoas engordam com certos antidepressivos, enquanto outras emagrecem. E, ainda que seja difícil, é preciso continuar sendo uma garota POP, vivendo um dia de cada vez. Procure preencher sua vida com coisas boas, além de fazer exercícios físicos. Quanto mais parada ficar, mais os pensamentos ruins proliferarão. Avante, amiguinha!
Beijos,
Lu
Lu
Já faz quatro meses que eu faço o tratamento para ansiedade, e faltam dois meses para terminar o tratamento, mas ainda tenho algumas crises e estou morrendo de medo de, quando parar o tratamento, as crises voltarem mais fortes. Será que tem este risco?
Edilma
Não entendi o porquê de seu médico ter lhe dito que seu tratamento duraria seis meses. A coisa não é bem assim. Não há como determinar quando o paciente irá parar com o uso do antidepressivo. Isso dependerá da reação de cada um. Ao final dos seis meses, seu médico irá avaliá-la para ver se deve parar ou não. E, pelo que estou notando, o seu tratamento será mais prolongado, em razão das crises que continua tendo. Portanto, não se preocupe com isso agora. À época, converse direitinho com seu especialista, para que ele faça a melhor avaliação possível de seu caso, decidindo pelo melhor. Parar antes do tempo necessário traz riscos, sim, pois as crises voltam ainda mais severas.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Vim aqui, primeiro para lhe dizer que desejo-lhe um Natal e Um ano Novo cheio de amor, paz, saúde , dinheiro , bênçãos e felicidades. Também vim dizer como sua página está sendo ótima para meu tratamento, saiba que a leio todos os dias. Eu ainda sinto muitas coisas como: dor no peito, uma dor muscular que as vezes me tira do sério, mudo de humor às vezes, e sinto dor de barriga. Mas, como estava antes, estou bem melhor, graças a Deus, a meus médicos, a minha família e a sua página . A garota POP aqui (risos), está vivendo um dia de cada vez, e tentando o máximo para não ligar para as reações do tratamento. Estimo pela melhoras de todos aqui. Sei que é difícil, mas a gente tem quer ser POP. Te adoro muito e desejo-lhe tudo de melhor para o ano que vem!
Abraços!
Paloma
Você é mesmo muito fofa! Sei da sua luta com os efeitos colaterais do antidepressivo e valorizo a sua vontade de melhorar cada vez. Não resta dúvida de que é mesmo muito POP. O importante, minha linda, é caminhar sempre em frente, pois os otimistas colhem resultados mais rápidos. Todos nós passamos por momentos difíceis, o que nos torna mais sábios e mais humanos. Não há filosofia melhor do que viver um dia de cada vez. Sigamos o exemplo da própria natureza. Eu também amo cada um de vocês em particular. São todos, para mim, membros de minha família, parte da minha vida. É muito bom saber que existem e fazem parte do meu dia a dia. Saiba que me tornei uma pessoa bem melhor nesse contato com todos.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Eu comecei com crise de pânico no final de julho. Comecei tomando Reconter 10 gotas todos os dias. Engordei alguns quilos que me incomodaram. Mês passado, ele pediu para eu tomar 5 gotas de Reconter e 10 de Daforin (Fluoxetina) para eu começar a perder peso. Voltei na consulta no dia 12 deste mês, e ele tirou o Reconter e passou 1 comprimido de Fluoxetina por dia toda manhã. Há mais ou menos uns 5 dias estou sentindo uma fadiga imensa. Cabeça a milhão, como se eu fosse explodir de tanto pensar. Dá uma inquietação. Isso é porque aumentou a dose da medicação? Por que, quando estava tomando os dois juntos estava bem, e o Reconter também nunca me fez mal.
Luciana Marion
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, dentre os efeitos adversos dos antidepressivos, está o fato de a pessoa engordar ou emagrecer, como acontece com o oxalato de escitalopram. E se isso incomoda a pessoa, faz-se necessário procurar o médico, para que ele mude para outro medicamento, como fez você. Quantos aos efeitos adversos sentidos, em razão do aumento da dosagem da fluoxetina, isso acontece mesmo. Duram, normalmente, cerca de duas a três semanas, podendo perdurarem por mais tempo. Caso sinta que tais sintomas estão intensificando, em vez de diminuírem, e que o mal-estar está insuportável, entre em contato com seu médico, pois há casos em que é preciso fazer modificações na dosagem ou até mesmo mudar de medicamento. Muitas vezes o psiquiatra receita um ansiolítico para ajudar a pessoa nessa fase. Portanto, se essa “cabeça a milhão” não melhorar, não deixe de procurá-lo. Esse contato, no início do tratamento, é de vital importância.
Luciana, volte para dizer-nos se melhorou.
Abraços,
Lu
Boa-tarde, Lu!
Volto a este querido local para lhe dizer que estava relativamente bem até ontem. Tomando Lexapro 15 mg. No entanto, ontem fechei uma semana sem tomar o Rivotril que o médico havia me receitado 0,5 mg (parei por conta em função de sentir meio sedado). Ocorre que na noite passada, acordei de madrugada com o braço esquerdo formigando/dormente, fôlego curto, náusea e mal-estar geral, suando (ao que eu atribui a um lanche que havia comido ontem à noite). Fiquei apavorado, achando que seria um infarto. Hoje de manhã não conseguia nem parar em pé, tamanho eram os sintomas, tentei vomitar várias vezes e nada. Fui ao meu médico hoje de manhã, que me informou que tudo era uma crise de pânico que tive. Falei pra ele que eu havia parado com o Rivotril e ele me disse que poderia ser aliado a abstinência também. Com isso ele aumentou o Lexapro pra 20 mg. Já me sinto melhor agora à tarde.
Abraços, amiga.
Rafael
O melhor é que você já foi avaliado pelo seu médico. Realmente, o rivotril, quando usado por um longo tempo, causa dependência. Penso que o maior motivo da crise esteja ligado a ele. Sabia que ao parar com esse medicamento, também deveria ir reduzindo a dosagem, para que o organismo não sinta a sua falta? Imagino que tenha parado abruptamente. O efeito rebote é muito intenso, mesmo! E com a sua falta veio a crise de pânico. Veja a possibilidade de o médico lhe passar um ansiolítico fitoterápico, pois existem alguns muito bons.
Rafael, a crise de pânico vem sempre com a sensação de que estamos tendo um ataque cardíaco. Quando isso lhe acontecer outra vez, não ofereça resistência, para não fortalecê-la. Procure desviar o pensamento para outra coisa, até que ela passe, pois quanto mais apavorado ficar, mais forte ela se torna. Leia aqui no blog sobre a SÍNDROME DO PÂNICO. Fico contente ao saber que já está tudo bem.
Abraços,
Lu
Muito obrigado, amiga. Seu blog é espetacular.
Meus parabéns!
Espero que esse novo aumento da dose não gere novos efeitos colaterais, pois sei que estou com uma dose alta.
Rafael
Irá dar tudo certo. Não se preocupe. Além do mais você é um garoto POP… risos.
Abraços,
Lu
Rafael
Espetaculares são vocês, meus amados leitores, que muito enobrecem este espaço.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Estou há quase 30 dias tomando o espram. Nos 20 primeiros dias o médico me disse pra tomar 5 mg, passei uns perrengues. Ele disse que, passado esses dias, eu tomaria 10 mg. Eu me senti, porém ao voltar ao trabalho é muito difícil ficar tranqüila lá. Eu me sinto bem pressionada, com medo de ser mandada embora, muita ansiedade, etc. Se algum problema parece, eu já perco o controle, e não vejo a hora de ir embora.
Outra coisa, eu ja tinha comentado com você sobre a minha timidez. Nao sei como uma pessoa pode ser assim. Fico com medo do que as pessoas pensam de mim, porque estão me olhando, e se eu for o Centro das atenções então acho q desmaio (apesar disso eu sou muito faladeira e brincalhona), enfim eu estou me sentindo tão ansiosa que estou até enjoada mesmo tomando o medicamento. Como pode isso? Sexta agora eu tenho retorno à consulta médica. Vou falar isso pra ele, desabafar! Outra coisa, está meio difícil aceitar que estou tendo que tomar o remédio. Quem toma antidepressivo pode engravidar, amamentar?
Thalita
Ao retornar a seu médico ponha para fora tudo que sente, pois é baseando-se nas suas queixas que ele fará seu dianóstico. Se não disser o que está sentindo, não poderá ser ajudada. É para isso que vamos aos psiquiatras. Penso que ele deva pedir para que faça uma psicoterapia, para que trabalhe essa sua insegurança e timidez. O antidepressivo dá-nos equilíbrio para fazermos mudanças em nossa vida. Você precisa superar esse medo que não a levará a nada, e jamais preocupar-se com o que os outros pensam de você. O importante é o que você pensa de si. O resto é mero complemento. Vou lhe enviar uns textos que irão ajudá-la muitos. Outra coisa, procure não escrever em “internetês” (v… q…. tbm… n…), pois tenho que consertar todas as palavras, pois muita gente não entende.
Quem toma antidepressivos deverá comunicar a seu médico quando optar por engravidar.
Depois me conte como foi a consulta.
Beijos,
Lu
Lu
Estou usando o escitalopram 15 mg há 3 semanas. Estou me sentindo muito desanimado, sem apetite e com alguns sonhos estranhos. É normal sentir isso nas primeiras semanas? Quando eu vou começar a me sentir melhor?
Cleiton
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, o início do tratamento com antidepressivo é realmente muito sofrido. Você ainda se encontra em meio às reações adversas. É normal sentir isso, sim. Normalmente, elas duram cerca de três semanas, mas podem durar mais, dependendo do organismo da pessoa. Mas há casos em que é necessário contatar o médico. Veja o link que lhe enviarei.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
No começo do ano conversamos por aqui algumas vezes. Eu estava começando a fazer o uso do escitalopram e Rivotril. Comecei a tomar o escitalopram em 19.02.2016, no começo foi difícil mas depois me adaptei e melhorei uns 85%, pois às vezes tinha um pouco de crise. No mês de outubro eu fiz uma viagem e na volta esqueci o remédio por lá. Como não tinha receita naquele momento, fui ficando sem tomar, e me sentindo bem. Coloquei na cabeça que estava curado, Graças a Deus.
Acontece que esses dias estou péssimo, com os mesmos sintomas do início, choro fácil, muita angústia e só quero ficar deitado. Meus filhos e esposa fazendo planos para o Natal e eu nem quero saber. Será que fiz cagada de ter parado com o remédio? Será que ainda não estava curado definitivamente? Estou com medo de falar isso para o médico, pois ele provavelmente vai pegar pesado comigo.
Pergunto, amiga, é normal esta recaída, pois morro de medo de ficar eternamente dependente dele. Gosto de tomar umas cervejinhas e não posso. Está difícil demais, estou escrevendo aqui e chorando.
Obrigado por você existir, amiga.
Beijos
Edu
Edu
Você não deveria ter parado sem o conhecimento médico. Ainda bem que não teve a terrível síndrome da abstinência. Mas já passou, agora é tocar o bonde para frente. Vida nova e recomeço, pois, ao que parece, não era hora de parar com a medicação.
Amiguinho, existe um tipo de depressão que é recorrente, ao contrário da minha que é crônica, e jamais larga do meu pé. Portanto, é mais do que normal que haja recaída, principalmente quando o tratamento é suspenso antes do tempo certo. Retorne ao seu médico, explique-lhe tudo o que aconteceu, sem medo de bronca, para que ele faça uma avaliação correta, pois, caso contrário, poderá mudar a medicação, ou aumentar a dosagem, achando que não está fazendo efeito. Quanto mais cedo reiniciar o tratamento, melhor. Para que ficar sofrendo, se há como acabar com essa angústia?
Também gosto de uma cervejinha nos finais de semana, mas tomo apenas duas latinhas ou duas taças de vinho. Completo com sucos (risos). Aguardo notícias suas. Levante a cabeça e vá cuidar do Natal em família. Você pode… Você é capaz. Leia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Abraços,
Lu
Valeu, amiga!
Beijos no seu coração!
Oi, Nany, como você está? Dê-me notícias suas.
Oi, Ju!
Eu me sinto bem melhor, a falta de ar diminuiu muito, não tenho taquicardia e aquela vontade de chorar toda hora. Já consigo fazer as atividades normais, como ir no supermercado, ao cinema, falar com pessoas… Um baita avanço! Continuo afastada até 07/02 e pasme… Minha perícia foi marcada só para 27 de março! Achei um absurdo, mas vou lá ver se consigo alterar, pois vi pela Internet que há várias datas mais próximas…
Como você está? Já retornou às atividades normais? Eu penso que, quando eu retornar, terei que sair de lá mesmo, pois é insuportável ainda a ideia de voltar.
Beijos, espero que esteja bem!
Oi, Lu!
É verdade acabo me preocupando muito com o que as pessoas falam e isso me faz muito mal, quanto à medicação, ainda não percebi nenhum efeito, tenho estado muito ansiosa.
Juliana
Você ainda se encontra no início do tratamento com a nova medicação. Ainda leva um tempo para sentir os bons efeitos. Procure ficar tranquila. Tome chá de camomila, três vezes ao dia, para ficar menos ansiosa. Logo estará ótima. Seja POP!
Beijos,
Lu
Lu, bom-dia!
O meu marido está tomando oxalato de escitalopram e pregabalina 75 mg há 1 mês e está bem melhor.O médico passou a receita com 2 caixas. Retornarei em janeiro com ele. Está fazendo terapia comportamental cognitiva e faz caminhada 2 vezes por semana. Ainda não voltou às atividades no trabalho (tem uma pequena oficina mecânica). Depois de 3 meses fechada, disse a ele para retornar somente para abrir e manter um horário, e assim ele está fazendo,mas ainda não pegou nenhum serviço. Mas só o fato de sair de casa e fazer uma rotina já mostra o avanço. Ele ainda fica muito inseguro para solucionar alguns problemas, mas estou sempre dizendo que é capaz, que tudo está armazenado nos arquivos do cerébro, que precisa apenas acionar o botão. Ele voltou a dirigir em pequenas distâncias. Isso tudo escrevendo parece simples, mas sabemos que cada dia é um novo desafio, cada dia é uma forma nova de ver o mundo.
Quero deixar registrado o quanto é complexo tudo isso para mim e meu filho, que estamos convivendo com ele, também é desafiante. Mas não podemos perder 3 coisas importantíssimas: a fé, o amor e a esperança.
Esse espaço é muito importante para a troca, é um trabalho humano e de excelência. Parabéns!
Márcia Carvalho
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, eu faço ideia do que está passando. Meu marido, há alguns anos atrás, teve um profundo estresse, que acabou redundando em depressão. Foi um período muito difícil para a família, pois é sabido que o homem não tem a mesma capacidade emocional, que a mulher, para aguentar os trancos da vida. A gente acaba penando muito mais. Muitas vezes, eu preferia estar no lugar do meu companheiro. Mas com o tempo, ele foi superando o problema, mas ainda toma medicamento antidepressivo até hoje.
Seu marido tomou o passo mais importante que foi o de procurar ajuda médica. Aceitar que se encontra doente, e fazer o tratamento, já é meio caminho andado. Agora é ter paciência, ser Pop (paciente, otimista e persistente), para ver a luz brotando no fim do túnel. Além disso percebe-se com clareza que ele possui uma grande companheira, uma mulher de fibra, que o ampara, orienta e estimula. Parabéns! Quando sentir que o fardo está pesado, lembre-se de que ele faria o mesmo por você. Não sei a idade de seu filho, mas se ele já for capaz de compreender as coisas, converse consigo sobre o “problema do papai”, que isso é comum acontecer, mas que, com o tratamento, ele irá ficar bem. Em família, a criança (supondo que seu filho seja) precisa ser inserida no contexto, de modo a sentir-se também responsável e importante no tratamento da pessoa querida. É um grande erro achar que criança não entende nada e que precisa ficar de fora do que acontece em casa. O que difere é a maneira como o assunto deve ser abordado com ela, jamais perdendo a noção de que é uma “criança”. E quando há fé, esperança e amor, nada supera esse tripé, pois é a base da vida em família.
Obrigada, minha querida, pelos elogios ao espaço. Percebi que falar sobre os transtornos mentais fazia muito bem às pessoas, muitas das quais não tinham com quem conversar, inclusive pelo preconceito gerado. Hoje, recebo mais de uma dúzia de comentários por dia.
Volte sempre para conversar conosco.
Beijos,
Lu
Lu
Andei pesquisando e verifiquei que, em caso de doença causada pelo trabalho, ao retornar da licença, o trabalhador tem estabilidade de um ano, antes disso não pode ser mandado embora por estar em tratamento. A perita me disse para arrumar outro emprego porque este está a me fazer mal.
Juliana
Suas informações são verdadeiras. O trabalhador deve estar sempre atualizado com as leis trabalhistas de modo a não ser passado para trás. Qualquer dúvida, não deixe de buscar o Ministério do Trabalho. Você ficará de licença até quando?
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Eu vou ficar até o dia 9/1 de licença. Estou tomando a medicação e graças a Deus não tive nada de mais, apenas dor de cabeça, na nuca e no estômago, o que me impede de alimentar muito bem. Estava preocupada em ter alucinações e eu fazer mal a minha família.
A empresa já marcou a consulta para passar com o médico de lá, e já me disseram que talvez ele não me dê alta para retornar, mas isso é um absurdo, pois o INSS me mandou voltar ao trabalho em janeiro. Vou no Ministério do Trabalho, caso não me libere.
Juliana
É bom saber que está tomando o medicamento direitinho. Os efeitos adversos dos quais reclama logo passarão, bastando apenas ter um pouco de paciência. Você ficará cada vez melhor. Quanto ao médico de sua empresa, ele não tem poderes para invalidar a licença da perícia do INSS, que está acima dele. Não se preocupe com isso e não fique dando ouvidos a colegas. Vejo que é muito preocupada com a opinião dos outros, o que a faz sofrer muito, e pior, sofre por antecipação e sem necessidade. Amiguinha, procure mais ter confiança em si mesma. E, caso o médico da empresa invalide sua licença médica, o que tenho certeza de que não acontecerá, vá ao Ministério do Trabalho em busca de seus direitos. Procure descansar e melhorar o máximo possível para voltar ao trabalho com mais alegria.
Abraços,
Lu
Oi, Lu
Passei na perícia, que me deu 19 dias em casa, e a empresa me disse que, se eu afastar novamente por este cid ou outro que se enquadre em situação psicológico, nem eles vão pagar nem o INSS. Vai ficar por minha conta. A médica ainda me falou que tenho que mudar de emprego.
Juliana
Agora você está mais tranquila. Ainda bem!
O que a sua empresa disse não passa de terrorismo, pois o direito ao tratamento de saúde está previsto nas leis brasileiras. Não há como negar isso, quando se faz necessário. Se houver descumprimento, basta acionar o Ministério do Trabalho. O que pode acontecer é você voltar da licença e eles arranjarem uma maneira de mandá-la embora, uma vez que o patrão brasileiro só pensa em lucro e jamais na saúde do trabalhador. E quando se tem transtornos mentais, a avaliação da perícia é muito difícil, pois não existem exames que constatem o problema, a não ser a fala do paciente.
Abraços,
Lu
Lu
Tomei a metade ontem e me senti muito mal, com dor de cabeça náuseas, insônia e ainda juntou a ansiedade da perícia de amanhã. Como devo proceder em minha perícia, estou muito nervosa e não me sinto em condições de voltar ao trabalho. Penso que se ele não me der mais um tempo, não sei como irei enfrentar isso. Você disse que já se afastou, como foi? O perito te deu mais um tempo, porque no meu caso a médica só me deu 30 dias, logo devo voltar no dia 19. Agora estou muito nervosa com isso.
Juliana
Procure viver um dia de cada vez. Sua “pré-ocupação” ou nervosismo não irá ajudar e tampouco influenciará em absolutamente nada. Somente lhe fará mal. Como já lhe disse, viva um momento de cada vez. Saiba que o perito é uma pessoa comum, de carne e osso. Conte-lhe como se encontra e ele verá o que deve fazer por você.
Ainda que volte ao trabalho, poderá pedir outra licença, através de sua médica. Ninguém trabalha doente. Eu já me afastei durante 30 dias, depois voltei ao trabalho e afastei-me de novo por mais 30, pois na época não dava conta de continuar trabalhando. Há pessoas que ficam até um ano de licença, renovando-a.
Ju, lembre-se que você precisa trabalhar consigo mesma a volta ao trabalho, pois terá que enfrentar essa possibilidade algum dia. Aconselho-a a buscar um tratamento psicoterápico, também. As reações ao novo remédio são normais. Lembre-se de que tudo irá dar certo. Pense positivamente. A vida dos otimistas é sempre mais fácil. Estamos todos torcendo por você.
Beijos,
Lu
Obrigada, Lu!
Amanhã já vou saber o resultado disso tudo, espero encontrar um perito humano que me entenda.
Lu
Ainda não passei pela perícia, que está marcada para a segunda-feira. Lembra que estava a tomar o remédio Remis e minha médica trocou-o pelo Pondera,só que estou com muito medo de tomar. Eu li a bula e tem tanta reação adversa, sendo uma delas a alucinação. Você poderia me ajudar sobre essa medicação, ela realmente dá isso?
Juliana
Se você se encucar com a leitura da bula dos remédios, acabará não tomando nenhum, principalmente no que diz respeito aos antidepressivos. Conheço muita gente que toma paroxetina (substância principal do Pondera). Aqui mesmo no site poderá ver através dos comentários. Pode tratar de tomar seu remédio, mocinha. O médico perito nem pode imaginar que você não está tomando o medicamento prescrito. Se souber, irá pensar que realmente não tem nada. Trate de começar a tomá-lo amanhã. Os efeitos adversos são os mesmos encontrados em outros antidepressivos. Ali fala sobre “alucinação”, mas não significa que irá tê-la. O Remis (oxalato de escitalopram) também fala a mesma coisa. Fique tranquila, nada irá lhe acontecer de ruim. Comece logo a tomar o medicamento.
Beijos,
Lu
Lu
Muito obrigada pela força, assim que eu passar pela perícia eu te conto.
Beijos
Lu, está chegando o dia da minha perícia e estou tão ansiosa, você poderia me dar umas dicas e me dizer como é?
Juliana
Seja você mesma. Relate os fatos com calma, falando exatamente como está se sentindo. Não se preocupe, pois o médico perito irá lhe fazer as perguntas. Não tenha medo, pois ele é um ser humano como você e conhece tudo sobre transtornos mentais. Nada há para temer. Estamos todos torcendo pela nossa Juju, que nos trará ótimas notícias.
Beijos,
Lu
Lu, faz 14 dias que estou tomando 10 mg de reconter, porém ainda me sinto ansiosa, sensação de peito apertado e insegura, mas em relação à primeira semana de tratamento a ansiedade está menor. Queria saber se é normal ainda está sentindo estes sintomas?
Lizi
Seja bem-vinda a este cantinho.
Amiguinha, você ainda se encontra na fase inicial do tratamento, que, normalmente, dura entre duas a três semanas. Portanto, é mais do que normal ainda sentir os efeitos adversos. Fique tranquila e continue seu tratamento. Não pare sem ordem médica.
Abraços,
Lu
Bom-dia, Lu!
Primeiramente gostaria de te parabenizar pela atenção com todas essas pessoas, que vêm até aqui se abrir contigo, e tu as responde com maestria. Só de ler tuas respostas já transpassa um sentimento de calma.
Venho até aqui, como todos os outros, pedir ajuda, um esclarecimento, pois venho tomando clonazepam há um bom tempo. Tomava sem tomar conhecimento sobre o mal que este medicamento poderia me causar, até que um dia resolvi parar com ele e o cortei de imediato. Logo vieram os sintomas da abstinência drástica que ele causa, dos quais eu desconhecia, como alterações na visão, angústia, inquietação, medo, falta de apetite, enjôos, falta de ar.
Um amigo que já havia tomado esta medicação me ensinou a parar com o remédio de forma gradativa, então voltei a tomar 15 gotas e tentar ir diminuindo uma gota a cada semana, pois os sintomas da abstinência são insuportáveis, porém não tive sucesso em vencê-lo de forma gradativa também. Cheguei até o ponto de tomar somente 3 gotas sem nenhum tipo de mal-estar, porém os sintomas da abstinência voltaram e eu aumentei a dosagem para 6 gotas. Os sintomas persistiram, aumentei pra 10 e obtive uma melhora. Voltei a diminuir semanalmente a dosagem, mas não tive sucesso, desde então venho aumentando e diminuindo as dosagem, na tentativa de vencê-lo.
Hoje um amigo farmacêutico me recomendou procurar um médico para conseguir uma receita do oxalato escitalopram, pois ele acredita que devo substituir o clonazepam para o escitalopram, pois, segundo ele, seria bem mais fácil conseguir cortar o escitalopram futuramente. Gostaria de saber se você poderia me prestar algum auxílio, se acredita que na mudança do clonazepam para o escitalopram nenhum sintoma da abstinência voltaria, se o escitalopram conseguiria controlar estes sintomas da minha ansiedade e se realmente será mais fácil de parar com este medicamento, gradativamente, do que parar com o clonazepam? Desde já obrigado.
Jackson Henrique
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se parte de nossa família.
Amiguinho, o clonazepam, mais conhecido por Rivotril ou Clonatril, é um ansiolítico, ou seja, uma droga que age diretamente no sistema nervoso central, deprimindo a sua atividade e diminuindo a ansiedade. É também muito usado junto a antidepressivos, no início do tratamento, principalmente no transtorno do pânico. É muito usado pelos portadores de crises epilépticas. Contudo, algumas pessoas não se dão bem com este medicamento. Eu, por exemplo, ao tomá-lo, passei a ter sonos alucinatórios, tendo que deixá-lo imediatamente. Saiba, porém, que o nosso país encontra-se entre os maiores usuários deste remédio que, ao meu ver, não trata, apenas suaviza as crises. Seu uso deve ser controlado, levando em conta a idade do paciente e a dosagem diária, e não deve ultrapassar um tempo muito grande de uso, para não criar dependência, o que traz grande sofrimento ao usuário, em razão da abstinência, quando suspenso.
Jackson, seu amigo farmacêutico está certíssimo quanto ao fato de você procurar um psiquiatra para ajudá-lo a livrar-se do medicamento, assim como lhe receitar um novo medicamento, de acordo com o transtorno mental do qual é vítima. O oxalato de escitalopram é um dos antidepressivos mais receitados pelos médicos, ultimamente, como poderá ver através dos comentários aqui no site, sendo relativamente novo no mercado, e trata um grande número de transtornos mentais, inclusive a ansiedade. Eu mesma faço uso de tal medicamento (sou depressiva crônica) há mais de quatro a cinco anos.
Meu querido, aguardo para breve o seu retorno, após passar por um psiquiatra com a maior urgência possível, pois esse seu descontrole no uso do clonazepam irá trazer danos à sua saúde, se não for contido. Você não me disse se está fazendo uso de algum antidepressivo. Estou a imaginar que anda sem acompanhamento médico, fazendo uso do medicamento, sem maiores conhecimento. Você deve relatar ao profissional o que vem acontecendo consigo, a sua dificuldade em ver-se livre de tal medicamento, contar-lhe qual é o seu transtorno mental, para que ele defina qual é o melhor antidepressivo para saná-lo. Não tome remédio por conta própria. Faz-se necessário uma avaliação médica, pois é preciso que o médico tenha conhecimento de seu estado físico geral, pois muitos remédios são incompatíveis com certos problemas de saúde.
Sinta-se à vontade para escrever aqui quantas vezes quiser. E repasse para outras pessoas o nosso endereço. E não se esqueça de que aguardo notícias suas.
Abraços,
Lu
Obrigada Luu, fiquei um pouco preocupada.
Beijos
Lu, estou um pouco melhor da ansiedade, conseguindo me controlar, mas gostaria de te perguntar se quando nos afastamos pelo INSS, passamos a receber menos que o nosso salário da empresa?
Juliana
Parabéns, menina! É muito bom saber que vem melhorando, minha querida. Quanto ao salário denominado “auxílio doença”, é um pouco menor do que o pago pela empresa, sendo que os funcionários que têm direito ao auxílio devem ter contribuído financeiramente por até 12 meses com o INSS.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Tenho quase 18. Eu estava com fortes dores de estômago e indisposição, então fui ao médico, que me receitou uma vitamina que diz reestabelecer meu organismo ao normal, mas minha tia, que estava comigo, explicou-lhe que perdi minha mãe faz menos de 2 meses, e que poderia ser estresse e tal. Ele então me receitou o Esc, creio que seja ESCITALOPRAM.
Eu o estava tomando fazia 2 dias, um por dia, mas no 3º dia resolvi tomá-lo à noite, antes de dormir, mas de madrugada eu estava acordado, assistindo uma série e começou a doer meu braço esquerdo. Resolvi buscar no google (uma grande burrice), e comecei a ver que poderiam ser sintomas de infarto. Comecei a ficar nervoso, meu corpo amorteceu todo, fiquei fraco, tremendo, respiração acelerada. Fui parar no pronto socorro, onde o médico disse que meu coração estava normal. No dia seguinte, ao meio-dia, tive outro caso parecido, um pouco mais fraco, e desde então estou com medo e ansioso. Creio eu que isso foi um crise de ansiedade/pânico. Achei que iria morrer. A questão é que eu nunca tive isso na minha vida, e a coincidência é que foi depois que comecei a tomar o “calmante”. Estou sem saber se devo continuar tomando ou não. Após aquele dia não tomei mais, estava pretendendo tomar hoje, mas não sei não. Se puder me dizer se este medicamento pode ter ocasionado isso, agradeceria.
Marco Antônio
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Primeiro quero lhe dizer que lamento muito pela perda de sua mãe. É uma pena que nossas mães tenham que partir, mas isso faz parte do ciclo da vida. Muita força, meu irmãozinho!
Amiguinho, as perdas acabam gerando uma depressão traumática, o que é mais do que normal diante do sofrimento. Algumas pessoas conseguem superar a dor com mais facilidade, enquanto outras necessitam de ajuda médica. O antidepressivo, nessa fase, atuará ajudando-o na transposição desse difícil período. Imagino que depois de seis meses não mais precisará dele.
Não sei se você pediu orientação médica ao mudar o medicamento do meio-dia para a noite. Quando se muda o horário é necessário falhar um dia, pois não se deve tomar o medicamento em dosagem dupla. O período entre uma dose e outra deve ser, no mínimo, de 24 horas para que o paciente não incorra numa super dosagem, o que lhe traria muitos efeitos adversos. Talvez resida aí o seu problema.
Todos os antidepressivos possuem efeitos colaterais que costumam desaparecer entre duas a três semanas. Essa fase inicial é muito difícil, realmente, mas vale a pena passar por esse sofrimento, uma vez que nosso qualidade de vida melhora. Dentre os efeitos ruins está a sensação de que se está tendo um ataque cardíaco. Veja nos relatos como isso é comum. E quanto mais nervosa a pessoa fica, mais intensa é a crise. Não é preciso ter medo. Essas crises vão ficando cada vez mais fracas e logo desaparecerão. Você deve continuar tomando, sim. Qualquer anormalidade, comunique-se com seu médico.
Marco Antônio, diga-me se você está se sentindo depressivo, ou se está aceitando bem a partida de sua mãe, ciente de que todos nós somos passageiros. Se estiver superando tudo com tranquilidade, não seria necessário apenas um ansiolítico? Mas se estiver muito deprimido, o antidepressivo será muito importante para você. Aguardo seu retorno.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Eu tinha 18 anos quando comecei a ter ansiedadade generalizada e crises de pânico, fazendo com que eu tivesse medo de fazer coisas simples, como ir à praça, por exemplo. Minha psicóloga me encaminhou pro psiquiatra, que me passou oxalato de escitalopram. Comecei com uma dose de 5 mg, e de um dia pro outro eu me senti elétrico e ansioso. Aquele remédio tinha sido minha salvação, deixando-me super bem. Mas 2 meses depois tudo estava de volta. O psiquiatra então aumentou minha dose para 10 mg, e melhorei repentinamente, comecei a ser uma pessoa calma, entendedora, porém “vagabunda”. Saía com os amigos todos os dias, ficava a noite toda no celular ou jogando vídeo game.
Após 1 ano de escitalopram comecei a sentir neuroses (hipocondria, eu sempre tive, mas piorou) e ataques de pânico, pressão alta, e etc… Então faço uma burrice, aumento a dose por conta própria, de 10 mg para 15. À noite melhorei, fiquei feliz e despreocupado. Mas no dia seguinte senti meus batimentos cardíacos muito fortes e acelerados (eu tenho TOC também, e sou muito magro), o que me deixou extremamente nervoso, pensando que estava morrendo ou com pressão alta. Passei a sentir azias, mau hálito vindo do estômago, media a pulsação a cada minuto, inquieto e agitado. Essas crises de ansiedade começaram a ficar pior, e comecei a ir ao pronto socorro, por qualquer coisa que sentia. Tinha crises de choro, e fui ao pronto socorro com pressão 15×10. Passaram-me diurético e diazepam, o que me deixou mais calmo.
Depois comecei a ficar ainda mais hipocondríaco, a neurose só piorava, não saía do pronto socorro. Depois de um dia estressante, com crises de choro, começo a pensar; “Meu Deus, o que está acontecendo comigo? Amanhã não acordarei, estarei morto”. Escutava meus batimentos lentos, e vinha à minha mente que meu coração estava parando. Foi difícil cair no sono. Acordei assustado pelo simples fato de estar relaxado às 6h da manhã, com a respiração lenta. Fui ao pronto socorro com a pressão 14×8 e 58 batimentos. E comecei a botar na mente: “58 é muito baixo pra quem está com ansiedade”, e me encuquei com aquilo. Fiz um electro é exame de sangue (tropinina cardíaca) e tudo deu normal. Foi como se me dissesse: “Anderson, você está bem! Pare com isso!” Depois vieram mais crises de ansiedade e fui pro pronto socorro.
Decido parar com o escitalopram abruptadamente e sem orientação psquiátrica, depois de 1 ano de tratamento. A crise de abstinência veio com tonturas, vertigens, náuseas, mau funcionamento do intestino, perda de peso, excesso de saliva, vômito, neurose, pensamentos negativos, crises de choro e pânico. E cada dia que passava aumentavam as vertigens, como se fossem flashs de tonturas muito fortes. O psquiatra passou-me alprazolam 0,25 pra freiar minha ansiedade. Falou que teria que mudar a forma da terapia. Fez uma receita pra manipulação, de paroxetina com lamotrigine. Fiquei meio em dúvida, até porque lamotrigine é um regulador de humor e pelo que eu saiba eu não tenho alteração nenhuma de humor.
No mesmo dia começo a sentir fortes dores abdominais (no dia anterior tinha enchido a cara de coisas gordurosas). Eu não tinha tomado o calmante, porque ele foi receitado pra antes de dormir. As dores abdominais ficaram intensas e à noite comecei a ter febre e meu coração acelerado. Fui ao pronto socorro novamente, pressão 12×7 e 125 batimentos, com quase 39 de febre. A médica me passou um diazepam e buscopam na veia. Na fila de espera pro medicamento começo a pensar em várias coisas negativas e tenho ataque de pânico! Tomo o diazepam, e não adianta nada. Começo a tomar buscopam na veia. Foram os piores minutos da minha vida, meus braços e abdômen ficaram cada vez mais dormentes, travados, eu não conseguia mudar de posição. Veio uma sensação de desespero, achei que ia morrer. Tive vontade de sair correndo, achando que estava ficando louco, e isso enquanto tomava medicamento na veia! Não conseguia me controlar (eu tinha tomado diazepam de 10 mg e não fez efeito) e a médica me passou mais um remédio pro meu coração abaixar a frequência. Uma outra médica começa a me acalmar, vendo minha pulsação, que foi diminuindo… O jeito dela falar e explicar foi me deixando calmo e tive alta.
Tomei o alprazolam e capotei de vez! No outro dia começou a síndrome de descontinuação do escitalopram, as dores abdominais voltaram, só que mais fracas, vertigens, e conforme os dias foram passando só fui piorando! Dor intestinal, vertigens, náuseas, ansiedade, inquietude sudorese, frio ou muito calor. Sofri por 3 dias. Parecia que eu era um usuário de crack em reabilitação.
Eis que… VIVA! meu remédio novo chegou! Tomo-o de noite, como prescrito, e nas primeiras horas já me sinto melhor, porém agitado! No dia seguinte, acordo estranho, meio pensativo. Conforme foi passando o dia, comecei a ficar agitado, elétrico, hiperativo e comunicativo, e fui medir a pressão na farmácia (desnecessário), 12×7, porém os batimento estavam em 112, e isso foi motivo pra eu ir pro pronto socorro. Expliquei meu caso e o médico disse pra eu ter calma e me passou 5 mg de diazepam, que só me deixou meio bambo das pernas, mas que de nada adiantou, meu coração tinha ido pra 88 (normal), porém minhas mãos estavam geladas e pálidas. Recebi alta e fui embora comendo duas coxinhas bem grandes. Em casa, meu coração estava a mesma coisa, porém parecia que estava pior, eu o via pulando rápido e não resisti, voltei ao pronto socorro, onde me deram mais 5 mg de diazepam e falaram pra fazer electro, tomei o diazepam, e o electro saiu com arritimia.
Fiquei extremamente preocupado e nervoso, pensando um milhão de coisas negativas. Um outro médico me passando 2L de soro na veia. Acho que ele achou que eu estava drogado, mas enfim… Fiquei lá cinco horas tomando o bendito soro. Antes, o psquiatra de plantão me avaliou e disse que estava tudo bem, que só estava daquele jeito por causa da troca de medicamento, que meu corpo tem que se acostumar com ele e tal, e me deu alta.
Começo a ter febre e cólicas abdominais durante o soro. Porém faço mais um electro e dessa vez saiu tudo perfeito, sem nenhum problema. Recebo alta e no meio da noite a febre aumenta, começo a ter fraqueza, diarreia sem parar até agora aliás, e ondas de suores. De manhã tomo um remédio para febre e ela passa e não volta mais, porém a dor abdominal dessa vez esta menos forte, só a sinto dependendo da minha postura, muitos gases acompanham também. Neste momento, só sinto muita diarreia, gases e suadeiras. Hoje acordei com frio e suor, mas agora parece que sinto uma pouca melhora, mas ainda assim fico com coisas na cabeça, achando que tenho algo mais grave.
Lu, você acha que são só coisas de efeitos do remédio?
Anderson
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, peço-lhe perdão por eu ter rido muito ao ler o seu comentário, pois você é um excelente escritor, que mesmo nos momentos difíceis zomba da situação. Em vez de dramaticidade apresenta tudo com um gostoso humor. É preciso muita atenção para perceber que está falando de uma situação séria. As suas idas ao Pronto Socorro, você as descreve magistralmente. Fiquei imaginando o quão conhecido já deve ser na repartição. Adorei as duas coxinhas. Menino, você é o máximo, e deve aproveitar esta sua verve humorística para escrever. É, na verdade, um ótimo cronista. Ao dedicar-se à escrita, verá como metade de seus problemas desaparecerão. Foi isso que aconteceu comigo. A escrita é hoje uma terapia para mim, além de muito prazerosa. Não jogue fora este seu talento.
Anderson, o Transtorno da Ansiedade Generalizada tem sido diagnosticado cada vez mais. Ao ler os comentários aqui descritos verá quanta gente de nossa família é dele portadora. O bom é que o mercado traz a cada dia medicamento mais modernos para contê-lo. Você também diz que foi dianosticado com TOC, transtorno também muito comum. E, aliado a isso, ainda é hipocondríaco. Como vê, trata-se de um coquetel bem forte, que necessita de ajuda médica. Jamais poderia ter parado sua medicação sem permissão médica. Imagino que não tinha conhecimento dos efeitos adversos da abstinância. A culpa é, na maioria das vezes, dos médicos, pois a maioria deles não explica nada aos pacientes sobre o tratamento com antidepressivos. Mas não se culpe mais. O importante é que agora está mais amadurecido e sabe da seriedade com que deve ser levado seu tratamento. O que passou, passou. Vida nova! Outra coisa, jamais aumente ou diminua a dosagem por conta própria. Somente seu médico poderá dizer quando isso deve acontecer, levando em conta uma avaliação profunda do seu estado orgânico.
Amiguinho, para mim, o principal problema do descontrole de seu organismo deve-se à excessiva preocupação somática que tem com seu estado de saúde (hipocondria). Nossa mente é uma poderosa máquina e, quando perdemos o controle sobre ela, o nosso corpo paga um preço muito alto. Nosso cérebro é um computador que trabalha com possantes gigabites. Ainda assim, precisamos controlar sua cpu (unidade central de processamento), para que nos atenda a contento. Tomar conhecimento de que se é hipocondríaco já é uma boa ajuda, minora certos sintomas que nascem do nada, como você muito bem explica. E o que é esse “nada” senão o nosso descontrole mental, a nossa fragilidade em aceitar a morbidez de nossa mente, sujeitando-nos à sua tirania? Nos momentos de crise é preciso “racionalizar”, respirar fundo e deixar o momento passar. Quanto mais nós nos concentramos nas nossas doenças inexistentes mais elas criam vida, e tornam-nos seus escravos. Dê um XÔ para elas. Leia sobre os “transtornos neurovegetativos” ou “distúrbios do sistema neurovegetativo”.
Amiguinho, todos os antidepressivos trazem efeitos adversos. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente) até que eles passem. Quase todos imaginam que tenha algo grave acontecendo consigo, quando tudo não passa de efeitos do medicamento. Mas logo eles passam e os bons resultados aparecem, mostrando que valeu a pena passar por tanta turbulência, pois há luz no fim do túnel.
Abraços,
Lu
Lu
Na verdade, eu guardo muito as coisas e não as demonstro. A saudade da minha mãe, com certeza, está aqui, mas não é algo aparente. Não sou uma pessoa com tendências depressivas, acredito. Sempre fui muito resolvido com estilo de vida e escolhas. Eu fumo e bebo, mas já fazia isso antes do ocorrido com a minha mãe. O problema é que sou sedentário (estou tentando corrigir ultimamente), e o fato de também fumar e beber me deixou mais assustado com o caso que me ocorreu (quase infarto). Estou até com medo de fumar e comecei a caminhar/correr com meus amigos, vou começar academia. Não tenho muita facilidade em chorar.
Sempre quis uma vida sem medos, o meu maior medo é viver com medo, eu sempre admirei o estilo de vida “rock n roll” (sexo, drogas e rock n roll) e essa perda me abalou muito. Eu era bem resolvido com questão ideológica e estilo de vida, mas ultimamente tenho pensado bastante se vale a pena correr esse risco, devido ao alto estresse físico e emocional que estou passando. Afinal, mesmo que subconscientemente, a perda me afetou e muito.
Não sei se o caso seria tomar logo o antidepressivo, por isso vou aguardar a próxima consulta para ver se realmente devo continuar tomando. Talvez um calmante mais fraco resolva o problema do estresse. Tenho a impressão que o antidepressivo seja demais para meu estado emocional. Nunca fui uma pessoa com pensamentos suicidas ou depressivos, embora eu guarde tudo. Pode ser que essa depressão seja subconsciente, como se fosse uma crise existencial, até por que minha vida deveria começar agora, 18 anos, amigos, festas, sempre gostei disso, mas nunca tive muitas oportunidades. Acho que esse estresse pode ser muita mágoa acumulada, sentimento negativo guardado lá no fundo, que está explodindo duma vez.
Tenho vontade de chorar, quando começa a me dar essas coisas, essas dores de estômago, essa indisposição. A vontade de sair e me divertir é muito grande. Não digo apenas do abuso de bebida e fumo, digo de sair com amigos e dar risadas, fazer algo diferente, andar de skate, eu tenho realmente vontade disso, mas a indisposição me impede, é algo que eu não controlo. Não gosto de ficar o dia todo no meu quarto no computador, mas algumas vezes me sinto melhor aqui. Sempre me disseram que tenho personalidade forte, mas eu não sei o que fazer da minha vida, perdi o meu porto seguro, minha mãe, moro com minhas tias, tenho o apoio do meu pai. Estou passando por um momento muito difícil da minha vida, mas aparentemente eu não me sinto “depressivo” não sei o que pensar nem o que fazer, só estou com medo de ter que deixar tudo isso que eu desejo de lado, meus sonhos, minha visão da vida e de como devo vivê-la, pelo fato de poder ter estes problemas, pois meu maior medo é ter que viver com medo.
Marco Antônio
Toda perda é muito dolorosa, e muitas vezes não damos conta do tamanho do nosso sofrimento, que pode tomar as formas mais diversas. Tentamos a qualquer custo preencher o vazio que fica. E nem sempre fazemos as melhores escolhas para preenchê-lo, tornando-o ainda mais insuportável.
Amiguinho, em sua fala, você diz: “… meu maior medo é ter que viver com medo”. Ao tomar como parâmetro tal lema, já significa que nele está embutido o seu “medo”, ou seja, ele já está a incomodá-lo. Mostra que sua forma de agir, muitas vezes, não passa de uma maneira de enfrentar esse seu grande temor, que você toma como “fraqueza”. Penso que aqui faz uma confusão entre o “medo” como um aliado nas horas de perigo, quando o corpo faz uso da adrenalina para possibilitar o embate, e o “medo” fóbico. Enquanto o primeiro é sábio, o segundo é doentio e merece tratamento. Para mim, a melhor forma de vida está no equilíbrio, como reza a cultura budista no seu célebre “Caminho do Meio”.
Você se diz sedentário, o que realmente não é bom, pois a Ciência vem apregoando os perigos do sedentarismo, principalmente em relação ao coração. Aliado a ele ainda carrega duas outras bombas-relógio: cigarro e bebida alcoólica. Este coquetel é perigosíssimo. E ter “medo” dele não significa covardia, mas “sabedoria”, apreço pela própria vida. Mas é bom ver como você vem amadurecendo, como quando diz: “… mas ultimamente tenho pensado bastante se vale a pena correr esse risco, devido ao alto estresse físico e emocional que estou passando.”. Não vale a pena, mesmo, meu irmãozinho. A saúde é o bem maior de nossa vida.
Quanto ao transtorno da depressão, ele pode aparecer em nossa vida de formas diferentes, muitas vezes sem que nem o percebamos. E a depressão traumática é uma de suas formas. Somente ao abrir-se com seu médico, falando de seu mundo interior, muitas vezes tão fechado, é que ele será capaz de fazer uma avalição sólida. Não é a sua tia quem deve expor, mas você. Quando retornar à nova consulta, abra-se com o profissional, fale-lhe de sua vida pessoal, ajude-o a ajudá-lo. Você diz: “Na verdade, eu guardo muito as coisas e não as demonstro.”. Lindinho, pote que se enche muito acaba entornando, mais cedo ou mais tarde. Fale a seu médico sobre o que aqui diz: “Acho que esse estresse pode ser muita mágoa acumulada, sentimento negativo guardado lá no fundo, que está explodindo duma vez.”. Diga-lhe qual é sua mágoa acumulada e os sentimentos negativos guardados lá no fundo.
Você escreveu que “Pode ser que essa depressão seja subconsciente, como se fosse uma crise existencial, até por que minha vida deveria começar agora, 18 anos, amigos, festas, sempre gostei disso, mas nunca tive muitas oportunidades.”. O que o impediu que as tivesse? Além do mais encontra-se na flor da vida, com um tempo imensurável para viver e ser feliz. A sua vida apenas desperta. Você também diz: “Tenho vontade de chorar, quando começa a me dar essas coisas, essas dores de estômago, essa indisposição.”. Chore! Isso lhe fará bem! E essa indisposição que o impede de sair e divertir-se com seus amigos pode ser realmente depressão.
Você fecha seu comentário dizendo: “… mas eu não sei o que fazer da minha vida, perdi o meu porto seguro, minha mãe, moro com minhas tias, tenho o apoio do meu pai. Estou passando por um momento muito difícil da minha vida, mas aparentemente eu não me sinto “depressivo” não sei o que pensar nem o que fazer, só estou com medo de ter que deixar tudo isso que eu desejo de lado, meus sonhos, minha visão da vida e de como devo vivê-la…”.
Lembre-se, Marco Antônio, de que você é um jovenzinho, ainda no limiar da vida. É, portanto, normal que ainda tenha muitas dúvidas e indagações. O tempo dar-lhe-á experiências para ajudá-lo a decidir. Viva apenas o “hoje” com sabedoria. Um dia de cada vez. Enriqueça sua vida com o conhecimento de onde extrairá a sabedoria. Torne-se, para você mesmo, a melhor pessoa do mundo. O tempo incumbir-se-á de fazer o resto. Este tem sido o método que aplico em minha vida. Não viva com “medo” de ter “medo”. Apenas viva com sabedoria, buscando o equilíbrio em tudo que faz. Quem vive assim desconhece o sentimento negativo embutido na palavra “medo”, quando esse não está aliado à proteção do próprio indivíduo. E conte sempre com este cantinho!
Abraços,
Lu
Oi, Lu, tudo bem?
Estou no 12º dia do remédio… Os primeiros dias foram ruins, como já tinha relatado aqui, porém, eu já estava me sentindo bem melhor já na sexta passada. Só que desde ontem venho muito nervosa lá no serviço devido a alguns comentários de crise de redução de funcionários, e etc. Isso tem me deixado muito nervosa, porque eles não decidem nada, e parece que ficam procurando pelo em ovo. Hoje eu fiquei triste, nervosa, agoniada, e explodi, fui para o banheiro chorar,pra aliviar um pouco. Me senti melhor depois, porém, no final da tarde senti muitos sintomas da ansiedade. Essa situação está me deixando mal. Se não fosse isso eu estaria boa, pois percebi que medicação tem me ajudado e a fé em Deus.
Devido a essa montanha de sentimentos, a medicação fica comprometida?
Thalita
Todos estamos neste mesmo barco, com um presidente incompetente, que está levando o país para o caos. Em vez de trabalhar para o crescimento do Brasil, incentivando seu crescimento, essa temeridade joga-nos no fundo do poço. Não é só você que está se sentindo assim. Somente em São Paulo, o BB e a CEF irão deixar na mão mais de 20 mil funcionários. Essa sua agonia vem sendo compartilhada, a cada dia, por milhões de brasileiros. Prova disso é o número de comentários que vem dobrando diariamente.
Amiga, o antidepressivo dá-nos um pouco de equilíbrio nesse caos inimaginável, mas não faz milagres diante de tanto descalabro nos três poderes da República (Legislativo, Executivo e Judiciário). Estamos caminhando para ficarmos todos doentes. Não pense que é somente você. Veja o desespero de alguns comentaristas. Todos estamos mal, ao ver o nosso país afundar a cada dia.
Beijos,
Lu
Boa-noite!
Queria muito participar desta página, pois me trato de bipolaridade já faz anos, sendo que foi me dado o diagnóstico somente em 2013, depois de 13 anos com a mesma psiquiatra. Tenho algumas dúvidas que muitas vezes ou me esqueço ou não fico à vontade para tirá-las. Pode ser porque tive que trocar de psiquiatra, pois a que eu tratava com ela parou de aceitar meu plano.
Fazia uso de citalopram de 20 mg, e já mudei há alguns anos para escitalopram de 20 mg. Tomo também clonazepam de 2 mg + alprazolam de 0,5 mg, lamitor de 100 mg + zolpidem de 10 mg, vitamina D manipulada (5 gotas em jejum) e enalapril de 10 mg para pressão e omeprazol de 20 mg.
Meu atual psiquiatra, já me trato com ele há mais de 2 anos, disse que eu tenho mais depressão do que euforia, digo mania na minha bipolaridade. Estou sempre com mais crises depressivas e meu psiquiatra vem mudando e retirando alguns medicamentos desses que eu já tomo há anos. Estou muito inseguro principalmente referente ao escitalopram, que ele trocou pelo ANAFRANIL (cloridrato de clomipramina de 25 mg, retirou o alprazolam e o zolpidem também, mais mesmo tomando o cloridrato de clomipramina de 25 mg por 3 vezes ao dia, há pouco tempo, sinto que o escitalopram me deixava melhor, mais seguro. Estou na dúvida se falo com o meu psiquiatra que eu prefiro os medicamentos do início. O que devo fazer?!
Obrigado pela atenção!
Maurício Jardim
Bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, cada vez mais as pessoas vem sendo acometidas pelo transtorno da bipolaridade. O bom é que existem medicamentos cada vez efetivos, para ajudar seus portadores. Penso que muitas vezes é benéfico mudar de psiquiatra. Alguns são mais estudiosos e mais atentos aos problemas de seus pacientes. Aqui você pode expor todas as suas dúvidas. As que não soubermos responder, vamos pesquisar para lhe trazer respostas que o deixem mais tranquilo.
Maurício, há uma gama de bons antidepressivos no mercado. Os psiquiatras fazem suas escolhas de acordo com o transtorno de cada paciente, o que é muito normal. Eu já passei por inúmeros, inclusive pelo anafranil. Tais mudanças são importantes porque, muitas vezes, uma pessoa dá-se melhor com certo antidepressivo. Há também o problema de que, com o tempo, o organismo acostuma-se com o medicamento e ficam “demasiadamente amigos”, a ponto de não mais fazer efeito.
O seu atual psiquiatra está correto ao fazer alterações em seu tratamento, inclusive diminuindo o número de medicamentos. É normal essa dúvida no início do tratamento com um antidepressivo diferente, até porque o organismo passar por aquela fase difícil das primeiras semanas, quando o usuário sente-se muito mal. Faz-se necessário que você aguarde mais tempo, pelo menos um mês, para avaliar a nova medicação (você não diz há quanto tempo está tomando o anafranil). Depois disso, retorne a seu médico e repasse-lhe como vai o seu tratamento. Para não se esquecer, anote tudo num papel, antes da consulta. É muito importante relatar ao médico como está se sentido, pois é através de seu relato que ele irá avaliar o seu estado de saúde, quais remédios estão lhe fazendo bem, quais podem ser tirados, que outros devem ser mudados, etc. Portanto, não precisa falar com seu psiquiatra que prefere os medicamentos antigos, ao relatar-lhe como está passando, ele mesmo chegará a uma correta conclusão.
Maurício, fique tranquilo, pois tudo irá dar certo. E será sempre um prazer contar com a sua presença aqui nesta página. Não tenha nenhum acanhamento em escrever quantas vezes sentir vontade.
Abraços,
Lu
Bom-dia, Lu!
Muito obrigado pela sua atenção. São de espaços assim e de seres humanos como você que precisamos, pois sofremos muitos preconceitos, obrigado mesmo.
Eu não lhe passei como estou tomando o novo antidepressivo (cloridrato de clomipramina de 25 mg, que comecei terça feira passada, da seguinte forma: um comprimido de 25 mg às 08:00, às 12:00 e às 16:00, assim até 4 dias, depois nos mesmos horários, só que 2 comprimidos de 25 mg. No oitavo dia devo passar para o médico como estou me sentindo. Como eu tomava citalopram de 20 mg e depois passou para escilopram de 20 mg por muito tempo, me senti inseguro, e também ele tirou o moderador de humor, o LAMITOR de 100 mg. Falou que não gosta de receitar moderadores de humor, quando o quadro é de muita depressão, pois a minha bipolaridade como é mais depressiva, sendo menos a euforia, sendo melhor parar com o Lamitor. Um mês atrás o médico me passou valdoxan de 25 mg mais o Queropax de 100 mg, mais o valdoxan, que ele me deu 2 caixas de amostra grátis, pois é muito caro, e eu não tenho condições de comprar. Eu estava me sentindo melhor, e referente ao Queropax de 100 mg estava fazendo eu dormir muito bem, só que me deixava dopado todo o dia, diminui para 50, depois 25 e 12,5 fiquei bem sonolento não dopado, mas ele mandou parar.
Novamente obrigado, vou aguardar e ver como vai ficar com essa nova medicação, pois é muito sofrimento.
Abraços, fique com Deus e tenha um final de semana abençoado!
Maurício
Um dos pontos fundamentais no tratamento dos transtornos mentais é ter confiança no médico, saber que se trata de uma pessoa séria e comprometida com a saúde do paciente. Se seu médico tiver esses requisitos, procure ficar tranquilo e seguir direitinho a medicação que ele lhe passou, repassando-lhe, sempre que possível, suas reações. Se sentir que algum transtorno está sendo difícil de suportar, entre em contato imediato com ele ou vá num posto de saúde mais próximo. É importante ler a bula, para saber quando deve procurar ajuda, mas não fique impressionado com tudo que lê ali.
Amiguinho, a indústria farmacêutica é tão gananciosa quanto os nosso sistema bancário. Ela quer ganhar mais e mais. Por isso, sempre que um medicamento estiver com o preço abusivo, ou seja, muito caro, diga para o seu médico que está além de suas posses (eu sempre faço isso). Assim, ele lhe prescreverá outro com substância similar, de outro laboratório com preço bem mais em conta. Pode ver esta loucura de preços no próprio oxalato de escitalopram, que varia loucamente de um laboratório para outro. Mais uma vez eu lhe digo para confiar no seu médico, pois é a pessoa que mais tem capacidade de saber quais são os medicamentos que lhe são necessários. E não tenha insegurança em questionar-lhe sempre que tiver dúvida. A relação de paciente e médico mudou muito nos dias de hoje, pois o segundo está muito mais bem informado.
Maurício, nós, portadores de trantornos mentais, precisamos ser POPs (pacientes, otimistas e persistentes). É muito sofrimento, sim, mas só temos a agradecer pelo avanço da Ciência em relação às doenças do cérebro. Procure também praticar algum exercício físico (pode ser caminhada) e olhar a vida com mais otimismo. Indico-lhe uma categoria no site chamada ARTE DE VIVER (busque em ÍNDICE GERAL). Tenho a certeza de que lhe fará muito bem. E volte aqui sempre que quiser. Leia também os comentários de outros membros de nossa família, aqui. Se quiser, poderá também escrever para eles.
Abraços,
Lu
Nany
Quando eu passei pela primeira vez por essa médica em que estou indo, ela também foi muito fria comigo, e só ficava só olhando para tela do computador. Eu me questionei, se ela estava realmente me ouvindo, e me receitou dois medicamentos: um antidepressivo e outro enxaqueca. Marcou um retorno de 15 dias. Minha consulta foi na sexta-feira e na segunda eu já estava desesperada, porque não tinha conseguido ir trabalhar e ainda sentia desespero e sufocamento. Então ela me deu 10 dias para aguardar o medicamento fazer algum efeito, mas ao final dos 10 dias não consegui ir ao trabalho. Retornei ao consultório em prantos e mal conseguia falar com ela, que me deu um atestado de 1 mês, mas estou ainda muito ansiosa, desesperada, sufocada. Preciso trabalhar essa minha ansiedade, como a Lu já me disse. Ontem fui até à empresa assinar uns papeis, e foi horrível, passei mal e comecei a suar frio, fiquei pálida e zonza,coração a mil.
Nany, sei muito bem o que está passando e te entendo, e se precisar perguntar alguma coisa fique a vontade, porque estamos aqui para ajudar uns aos outros.
Juliana
Como você está? Como foi para marcar a perícia? Foi você ou a empresa? Hoje fui em outro psiquiatra, muito atencioso. Ele ajustou minha medicação e pediu um afastamento de 30 dias, ou seja, terei que entrar no INSS… Você já fez tua perícia? Eles marcaram rápido?
Beijos
Nany
Oi, Nany!
Na segunda-feira eu passo na perícia. Torço para que o perito me compreenda, pois para muitas pessoas o que sentimos é somente frescura e vadiagem.
Foi a empresa que ligou para o INSS, e esse marcou a consulta. Assim que peguei o atestado entrei em contato com ela. No mesmo dia o RH ligou-me passando o dia e a hora. Ligue para o RH de sua empresa. Assim que passar pelo perito, eu lhe dou todos os detalhes. Qual remédio a sua médica receitou-lhe?
Beijos
Boa-noite!
Eu tenho 14 anos e fui ao psiquiatra, que disse que tenho tanta ansiedade, que ja é meio TOC. E me receitou Eficentus (oxalato de escitalopram). E eu estou com muito medo de tomar, pois li a bula e fala que não é indicado para menores de 18, e que pode ter efeitos como suicídio. Ele disse para eu tomar meio comprimido durante 10 dias e depois 1 inteiro, só que eu estou com medo, tem muitos efeitos colaterais. Não devia ter lido a bula, pois esse meu toc só piorou. Só que se for por peso e tamanho eu tenho 18, pois sou muito alta peso 63 kg. Eu queria saber se é assim mesmo esses remédios, pois é a primeira vez, não sei o que faço.
Obrigada desde já!
Amanda
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, assim como você, também comecei a usar antidepressivos na minha adolescência. Sinto-me muito feliz porque eles existem para ajudar-nos a ter uma boa qualidade de vida. Imagine como devia ser triste a vida das pessoas antes da descoberta desses remédios! E quando somos acometidos por qualquer tipo de transtorno mental faz-se necessário buscar ajuda médica, para que possamos viver sem o sofrimento que nos causam as crises.
Amanda, realmente esse medicamento tem como advertência não ser usado por menores de 18 anos. Talvez seu psiquiatra tenha levado em conta a sua estrutura corpórea. Acontece, porém, que você está insegura para usá-lo, e isso não é bom. Portanto, aconselho-a voltar a seu médico (ou a um outro) e questioná-lo sobre a observação que consta na bula. Diga-lhe que ficou amedrontada, pois só tem 14 anos (você falou com ele a sua idade?). É muito importante que, ao tomar um medicamento, a gente sinta-se plenamente informada. E você tem toda a razão em fazer tal questionamento. Parabéns! Procure ficar tranquila até resolver tudo direitinho. Depois venha aqui me contar como foi seu contato com o psiquiatra. Saiba também que poderá escrever aqui quantas vezes necessitar. Estamos todos com você! Venha sempre conversar conosco.
Beijos,
Lu
Bom-dia, Amanda!
Os medicamentos são meios de restaurar o quimismo cerebral, para que tenha condições normais de fazer uma terapia, tomar decisões ou lidar com a situação que é a causa(s) do seu estado atual. Você fez a coisa certa: foi ao especialista. Não se preocupe com alertas sobre a medicação que está usando. Seu médico te atendeu, te entrevistou e aplicou a dosagem correspondente ao seu caso, que ele deve acompanhar após o seu retorno à consulta (ademais, todo medicamento tem efeitos colaterais, porém, pesam muito menos diante dos sintomas das doenças que queremos tratar. É como alguém que precisa tratar de forte enxaqueca, cujo remédio causa acne ou engorda, como efeito colateral. Tratar a enxaqueca, certamente, será a prioridade. O médico, ao receitar, leva tudo isso em consideração. O resto, trata-se depois – mas ele está de olho, pode ter certeza. Então, quando voltar, ele vai poder avaliar se a medicação foi adequada, se a dose deve mudar, ou se o remédio não será mais necessário. Colabore com a análise dele, prestando bem atenção em como se sente ao longo dos dias, após o início da medicação. Caso você se decida por ir atrás de outra opinião, busque outro psiquiatra.
Tenha em mente que você já estpa a caminho da saúde e lembre sempre de sair dessa sintonia de focar na doença. Foque mais na sintonia com a saúde. Ninguém é doente, e sim está doente, no momento, tendo toda a possibilidade e direito de buscar a saúde, estado natural de todos nós.
Não importa se precisa tomar remédio, o que quer é se sentir bem, recuperar a alegria de viver fora do estado de angústia. E para isso, devemos lançar mão de todos os recursos. Então muda o olhar – vai buscando informações de como conquistar a saúde e o bem-estar, ao invés de manter a sintonia só com a enfermidade. Dê preferência às informações dos especialistas no assunto, pois a Ciência avança a cada dia e suas descobertas se espalham com muito mais velocidade entre os profissionais, que são obrigados, e não poderia ser de outro modo, a estarem sempre atualizados sobre os avanços da medicina, podendo assim, oferecer aos seus pacientes sempre o melhor tratamento que existe, em qualquer tempo. Não adiar o encontro com a melhora é o melhor caminho, não perdendo tempo com o que focar no problema, em vez de focar na solução. Crie disposição mental otimista para dar espaço propício à melhora, e medita em como o tratamento tira e alivia você deste estado, te fazendo conquistar a saúde e o equilíbrio que deseja e merece!
Falando em meditação, a da Gratidão é ótima para isso! Alimentar os pensamentos com o que você já conquistou de bom, como: ter conseguido identificar que existe algo a ser cuidado e procurou ajuda especializada, (enquanto muitos não buscam porque gostam da posição de enfermos, por conseguir chamar a atenção dos que estão em volta, chantageando a todos emocionalmente, o chamado “ganho secundário” – nunca caia nessa grande cilada do ego, ao contrário, busque espalhar tua alegria, que atrai a todos com muito mais segurança e de forma muito mais agradável). Problemas toda humanidade sempre os teve; só os supera quem se decide pela conquista da saúde. O esforço otimista é o principal aliado dos tratamentos.
Vou te passar uns links de umas aulas de medicina que esclarece muito sobre a nossa saúde integral. Se assim quiser, vai vendo a sequência, conforme sua possibilidade. Vai se sentir muito melhor ao falar sobre saúde e libertação das doenças.
eis o primeiro:
https://www.youtube.com/watch?v=0aSx3oDcvHc
(Há aulas deste professor sobre a ansiedade também.)
2: Tem um livro muito bom que ajuda a gente a parar de agir no automático da ansiedade – que é excesso de preocupação ou medo do futuro. O livro chamado O PODER DO AGORA – explica como a gente nunca está no momento presente, detalhadamente, e nos ajuda a ir vencendo esse estado mental automático que só atrapalha. Você vai ver como essas informações libertam. Tem o áudio no youtube também.
https://www.youtube.com/watch?v=okuL5tYOgi8&list=PLJgqnSQVhJIUKYnrqMy2RJ1eOILSwmmHP
Um grande abraço e viva a vida com amor e alegria. Estamos juntos, superando desafios. Espero ter ajudado.
Boa-tarde!
Sofro com TAG e ataques do pânico… Ultimamente procurei um médico ortomolecular que me pediu diversos exames de sangue, nos quais constatou cortisol alterado, prolactina, falta de vitamina D. Os hormônios da tireoide estão normais, graças a Deus… Ele me passou um tratamento com 5HTP, vitamina B6 e B3, cloreto de magnésio PA e fisioton e um antidepressivo chamado Venlafaxina. Ocorre minha flor, que não quero mais entrar em antidepressivos, pois os efeitos colaterais que me causam são terríveis… Sou uma pessoa muito agitada, nervosa, estressada e acho que o estresse desencadeou tudo isso em mim… Tomo o rivotril em gotas para me ajudar nas crises… Gostaria de saber se posso me ver livre dessas crises, sem tomar o antidepressivo, e só fazer os tratamentos que citei acima… Estou com crise compulsiva alimentar também, pois se não como, acabo tendo crises de ansiedade.
Desde já muito obrigada… Deus abençoe!
Tissiana
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, são muitas as pessoas, que aqui escrevem, que fazem tratamento com o antidepressivo Venlafaxina. É fato que os antidepressivos trazem efeitos adversos no início do tratamento, mas que passam, normalmente, entre duas a três semanas. Penso eu, que tenho depressão crônica (herança da minha parte materna), e que faço uso desse tipo de medicamento desde a minha adolescência, que todo o sofrimento da fase inicial compensa o fato de trazer-nos melhor qualidade de vida, uma vez passada a turbulência.
Tissiana, embora haja uma corrente contrária ao uso de antidepressivos, eu, pessoalmente, acredito que os transtornos mentais exigem medicação alopática. Se tratamos dos nossos rins, coração, fígado, etc, por que devemos negar tratamento ao nosso cérebro. Ele faz parte de nosso corpo e, como tal, também adoece, exigindo os mesmos cuidados. Quando o transtorno apresentado possui origem traumática, fica mais fácil de ser tratado com psicoterapia, mas fora disso, faz-se necessário o uso de um antidepressivo.
Lindinha, o rivotril em gotas irá apenas ajudá-la em suas crises, pois é um tranquilizante momentâneo, que não age no cerne da questão. Chegará um tempo em que terá que aumentar a dose para que faça algum efeito. Portanto, minha amiguinha, o ideal é que você siga a prescrição de seu médico, pois descreve a si mesma como:
“Sofro com TAG e ataques do pânico… Sou uma pessoa muito agitada, nervosa, estressada e acho que o estresse desencadeou tudo isso em mim…”
Tissiana, tais crises quando não tratadas tendem a ficar mais constantes e mais graves. Repense com carinho essa sua decisão, pois não vale a pena sofrer tanto assim, quando se pode melhorar a qualidade de vida.
Espero recebê-la muitas vezes aqui.
Abraços,
Lu
Obrigada, pela minha flor, pela atenção dada… Vou tentar seguir os seus conselhos…. rsrsrs… Deus lhe abençoe ricamente, e com certeza voltarei mais vezes! Um grande abraço, princesa!
Oi. Lu!
Fui novamente ao psiquiatra e o mesmo me receitou Bupropiona para Ansiedade Generalizada. Você já ouviu falar desse medicamento? Ele é bem aceito para meu problema? Muito obrigada, flor!
Deus a abençoe!
Abraços
Tissiana
Trata-se de um antidepressivo muito receitado, conforme poderá ver aqui nos comentários. Conheço muitas pessoas que fazem uso desse medicamento e dão-se muito bem. Fique tranquila. Mas ponha em prática as sugestões do texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Beijos,
Lu
Oi, Lu, boa-noite, flor!
Fico vendo seus comentários e vejo o quão atenciosa é. Isso nos dá confiança em prosseguir.
Minha flor, na última vez que escrevi aqui, disse que meu médico havia me receitado o bupropiona, mas não me adaptei ao medicamento. Como sofro muito com os efeitos colaterais, ele resolveu me passar o escitalopram em gotas. Iniciei com uma gota por dia, aumentando de 2 em 2 dias. Estou tomando 3 gotas ainda, aumentando bem devagar, pois mesmo sendo poucas gotinhas tenho efeitos colaterais.
Minha flor, queria muito tirar uma duvida com você. Essa fome exagerada acaba comigo. Mal acabo de comer já sinto fome novamente e, se caso tento ficar sem comer, começo a passar mal. Por que isso ocorre, minha flor? Já virou um ciclo vicioso, sinto necessidade de comer. E isso me entristece muito, pois engordei bastante. Será que com o tempo, conforme eu for aumentando as gotinhas do escitalopram, eu tenho um melhor resultado? Tenho que chegar em 10 gotas. Mandei manipular, pois na farmácia era muito caro.
Obrigada desde já pela sua atenção. Que Deus lhe abençoe pelo carinho conosco.
Tissiana
Todo antidepressivo possui efeitos colaterais, mas cada organismo reaje diferentemente a esse ou aquele. E a algumas substâncias ele reaje fortemente, impossibilitando seu uso, tamanho é o sofrimento causado ao usuário, como lhe aconteceu com a bupropriona. Quando isso acontece, a única alternativa é mudar para outro. Ainda bem que são muitas as opções.
Lindinha, dentre os efeitos adversos do oxalato de escitalopram está a possibilidade de abrir o apetite em demasia ou levar à inapetência. Em consequência, uns emagrecem e outros engordam. Quando comecei a tomar esse medicamento, eu não tinha fome alguma. Comia à força. Perdi peso, mas depois de um tempo houve certo equilíbrio de meu organismo. Embora coma pouco, voltei ao meu peso normal. Conforme me relata, o ideal é que converse com seu médico, pois a tendência, ao aumentar a dosagem, é também aumentar seu apetite, levando um certo tempo para chegar ao equilíbrio. Como já ganhou peso usando apenas algumas gotinhas, não deixe de procurar o especialista.
Estava com saudades suas, não suma tanto tempo assim!
Beijos,
Lu
Lu
Muito obrigada pela atenção de sempre, minha flor.Você é uma pessoa iluminada! Quanto à fome exagerada, princesa, sinto isso antes de iniciar o tratamento com o escitalopram. Quando começaram minhas crises, essa fome já veio junto também, desde março do ano passado… E se não como, passo mal… mãos geladas, tonturas, sensação de desmaio, um buraco no estômago, típico mesmo de uma crise de ansiedade, mas isso parece que já me afetou o sistema nervoso, e por isso sinto essa necessidade tremenda de comer… Isso é normal, minha flor? Só quero me ver livre desse pesadelo.
Um forte abraço, Deus Abençoe!
Tissiana
Você tinha essa fome exagerada, mesmo antes do tratamento, em razão de sua ansiedade. Um dos distúrbios que esse transtorno traz é a vontade de comer muito ou a total inapetência. As pessoas obesas, quando não o são por distúrbios glandulares, trazem consigo um alto grau de ansiedade, compensada pela ingestão excessiva de alimentos.
No seu caso, Tissi, o antidepressivo reforçou a sua fome, pois trata-se de um de seus efeitos adversos. Isso não é normal, pois sua função é levar equilíbrio ao organismo. Se não está atendendo a esse objetivo, o psiquiatra deverá mudá-lo para outro. Se persistir com ele, acabará tendo que lidar com a obesidade, o que gerará inúmeros problemas de saúde para você. Portanto, amiguinha, não relute em voltar a seu psiquiatra, o mais rápido possível, reportando-lhe tal efeito e falando-lhe sobre os quilos que ganhou. Somente assim será possível livrar-se “desse pesadelo”. Através dos comentários, poderá ler sobre o caso de muitas pessoas que tiveram que mudar o medicamento, pelo fato de engordarem muito.
Um grande abraço,
Lu
Obrigada, minha flor… Voltarei a conversar com ele.
Grande beijo e mais uma vez obrigada pelo carinho.
Fica com Deus!
Oi, Lu, voltei!
Que doença é esta meu pai? Estou fazendo também terapia com um psicólogo. Faz duas semanas que estou sem crise, passou o enjoo, o mau humor, tonturas, língua amarga e outos que citei aqui, porém, quero que me tire uma dúvida: como moro bem próximo do meu local de trabalho, vou em casa almoçar, tomar um banho e tirar uma soneca. Tenho notado, e não é de hoje, que quando estou preste a cair no sono, sinto um choque no coração ou no peito, ainda não sei bem onde é, e me assusta, pois fico tensa, e isso é toda tarde. Às vezes à noite tenho até medo de dormir. Além de sentir isso, sinto meu braço, perna ou alguma coisa do meu corpo mexer sem eu ter feito nada, e isso me assusta também. A gente corre risco de morte tomando alguns desses remédios?
Olhe, Lu, às vezes luto ao máximo, para não cair em desespero, mas esses “choques” me tiram do sério e me assustam. Eu, como lhe disse, já fiz vários exames e não constou nada.
Eu amo esse seu site, você não tem noção de como está me ajudando muito.
Paloma
Que maravilha, você está ultrapassando o Cabo das Tormentas, ao deixar os efeitos adversos para trás. Parabéns garota POP.
Amiguinha, é muito comum o fato de as pessoas sentirem choque quando lutam para não dormirem. Ou seja, você sabe que não pode cair no sono, pois terá que se levantar para trabalhar. Assim, trava-se uma luta entre o seu corpo que pede uma boa soneca e sua mente que sabe que é impossível cair nos braços de Morfeu. Isso acontece comigo, se me deito apenas por um curto tempo, e o sono chega forte. Parece um choque elétrico. Atualmente prefiro fazer outra coisa a ter que me deitar com o compromisso de levantar-me meia hora depois. Gosto de dormir um sono solto, uai. Portanto, minha querida “pombinha”, passe a não se deitar após o almoço. E assim terá resolvido esse problema que a atormenta. Adeus senhores choques! E ninguém morre com esses remédios. Saiba que os antidepressivos também são usados por crianças. Você continuará “vivinha da silva”, risos.
E eu amo a sua presença aqui, minha fofinha.
Beijos,
Lu
Olá, amiga!
Comecei a tomar o antidepressivo Exodus tem 4 dias, porém, estou tendo muita diarréia. Vou no minímo umas 10 x ao banheiro. Isso pode ser reação do remédio?
Alê
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se família.
Amiguinha, todos os antidepressivos trazem efeitos adversos. A diarreia encontra-se entre os efeitos ruins do oxalato de escitalopram. Saiba, porém, que as reações ruins duram, normalmente, entre duas a três semanas. Contudo, alguns efeitos devem ser comunicados a seu médico, como a diarreia, que pode levar o seu corpo a ficar desidratado. Vou lhe passar uns links para maiores informações.
Abraços,
Lu
Lu,
minha enxaqueca é muito forte, fico zonza, vomito, o que alivia são os coquetéis direto na veia. Minha duvida é quando eu passar pela perícia poder ocorrer do perito não me conceder mais alguns dias? Sei que cedo ou tarde terei que enfrentar, mas não estou conseguindo, só de pensar em estar naquele lugar com tanta criança, com cobrança de chefia, já me deixa sufocada em desespero. Estou pensando em pedir as contas, mas tenho muito medo de não conseguir outro emprego, e acho que esse afastamento vai contar pontos negativos para outra empresa que for trabalhar.
Juliana
Você sabe o que significa a palavra “preocupação”? Significa ocupar sua mente com algo ruim que você não pode resolver no momento. Não adianta inquietar-se antes do tempo, pois seria sofrer desnecessariamente. Cada coisa a seu tempo, é assim que devemos viver. Saiba que as pessoas otimistas tendem a viver melhor e a conseguir o que desejam. Que diferença fará esse seu pensamento fixo no modo como o perito irá comportar-se em relação à sua consulta? Nenhuma! Portanto, amiguinha, entregue tudo nas mãos de Deus e aguarde que as coisas aconteçam.
Juju, deligue-se, viva bem o momento, pois de outro jeito estará estragando seu tempo, enchendo-o com pensamentos negativos. Esqueça da escola, das crianças, de seu chefe e do perito. Curta sua licença da melhor forma possível. Deixe as coisas acontecerem. Espere o resultado da perícia para pensar em pedir as contas. E é claro que é um momento ruim para perder o emprego, em razão da crise que acontece no país. Viva um dia de cada vez. Não queira controlar o mundo. Isso só desgasta você.
Ju, o perito irá lhe dar oportunidade de colocar tudo o que sente. Fale-lhe de seu “terror” de voltar para o trabalho, das noites sem dormir, de seu sufoco e desespero. Ele (ou ela) também é um ser humano. Já tirei muitas licenças de saúde em minha vida. Nunca tive problemas. Sempre encontrei peritos maravilhosos, humanos e honestos, que sabiam muito bem distinguir quem estava doente de verdade de quem só queria licença para não trabalhar. Portanto, amiguinha, fique tranquila… Irá dar tudo certo! Pense positivamente. Nossos pensamentos possuem força vital.
Estarei torcendo por você, menininha ansiosa!
Beijos,
Lu
Oi, Nany,
eu li o que você escreveu sobre seu local de trabalho. Seus sintomas são iguais aos meus. Eu peguei um mês em casa, e já penso que não vou conseguir voltar, pois só de pensar em estar lá já sinto dores de cabeça e meu coração acelera. Sei que tudo isso é inexplicável, me culpo por tudo, mal consigo dizer à minha médica o que sinto, tenho vontade de sair correndo, deme insolar, também tenho medo da medicação e de seus efeitos, de me viciar de ficar dependente disso. Gostaria muito de saber como você está?
Lu, minha médica me receitou o amato para enxaqueca, mais tive medo de tomar, pois a mesma me alertou que poderia emagrecer e, que iria perder o apetite, então tive medo de tomar. Analgésicos não aliviam a minha dor que é muita; ultimamente tenho parado várias vezes no hospital para ser medicada. Em relação ao antidepressivo, não obtive sucesso com o remis, trocando pelo pondera. Tenho medo de voltar a ter todos aqueles sintomas horríveis.
Juliana
Muita gente usa o amato com a finalidade de emagrecer, isso é verdade. Como já lhe disse, experimente colocar bolsa com água quente na barriga (para cólica menstrual). E não tenha medo dos efeitos adversos, pois todos passam. O importante é a melhora na sua qualidade de vida.
Abraços,
Lu
Nany
Eu vou passar pela perícia agora, pois a minha médica me deu 30 dias, fora os 10 que já havia tirado. Eu não consigo nem passar na frente do meu trabalho pra você ter ideia. E de pensar naquele lugar já começo a passar mal, fico com dor de cabeça, palpitações, parece que vou infartar, e para ser sincera, não sei como vou conseguir retornar, parece frescura mais só quem passa por isso para entender. Estou com medo de passar pela perí cia, pois não sei como o perito irá me interpretar, e isso me deixa mais ansiosa e inquieta. Ultimamente não tenho conseguido me concentrar e nem ficar muito tempo em um ambiente. E você, como está?
Juliana,
sexta-feira peguei com a psiquiatra um atestado de 5 dias. Mas ela me tratou friamente, parece que estava achando frescura, foi do tipo: tome um rivotril e durma… Marquei um psiquiatra para amanhã à tarde, desta vez particular ( e caro :(… ), vamos ver como será…
Também sinto o coração acelerar só de pensar em voltar para o Banco, não quero voltar pra lá, cogito até pedir demissão. Mas são 10 anos de empresa e estamos em um momento bem difícil no nosso país, né? Te entendo muito bem, é um sentimento muito ruim, dá um desespero só de passar em frente a agências bancárias… Não me sinto em condições de atender meus clientes e ter que vender, lidar com as metas. Simplesmente não dá. Não consigo. Lá parece que vou ter um ataque cardíaco. Uma colega mais experiente conversou comigo sobre afastamento… Vou conversar com o médico amanhã, para se possível me dar um afastamento do máximo de dias que ele puder dar… Espero que eu consiga. Melhoras! Força pra nós!
Lu, eu posso tomar o amytril (que seria para minha enxaqueca) com o medicamento pondera?
Juliana
Os dois são antidepressivos. Você não pode tomar sem o conhecimento de seu médico. Você pode tomar um analgésico. Mas não tome o Amytril sem conversar primeiro com seu médico. Veja o comentário da Nany dirigido a você. Responda-o.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Não sei como vim parar nesta página, mas que bom te achar! Adorei os comentários e tuas orientações.
Lu, tenho passado um estresse enorme no meu trabalho que esta afetando minha saúde e minha vida pessoal. Crises de falta de ar, taquicardia, sensação de sufocamento, vontade de chorar, compulsão alimentar, vontade de me isolar, têm sido dias difíceis. Chego em casa e não tenho nem vontade de conversar com meu namorado. Moramos juntos, ele tem sido muito paciente e não sabe o que fazer… Trabalho diretamente com o público, sou Gerente de Pessoa Física em um Banco, preciso estar bem para atender meus clientes, mas mal tenho vontade de me arrumar e de sorrir. Fico irritada muito rápido e me sinto bem culpada por isso. Parece que esse trabalho não tem nada a ver com a minha essência, sabe? E isso juntamente com a pressão do dia a dia, cobranças malucas em um lugar que só visa números, mais a falta de funcionários que deixa quem está ali sobrecarregado fez com que eu chegasse nesse estado em que me encontro.
Fui a uma psiquiatra essa semana, que me receitou fluoxetina e rivotril e perguntou se eu queria uns 5 dias até o remédio fazer efeito. Eu recusei. Na verdade nem consegui falar tudo o que eu sentia, pois foi um atendimento tão frio, tão express, que juro, durou no máximo, no máximo 10 minutos.
Tenho vontade de pedir demissão. Afinal, não está contente sai fora, né? Mas é um medo que me consome… São 10 anos de Banco, daqui a pouco eu chego aos 30 anos e não tenho nada certo em vista. Pedindo as contas eu perco um bom dinheiro, mesmo dinheiro não sendo tudo é difícil sair assim sem nada, ainda mais no momento em que estamos. Desde os 19 anos eu me viro sozinha, não tenho marido ou família com dindin para me manter. Ainda quero trabalhar com algo em que eu possa ajudar as pessoas a tornar suas vidas mais harmônica… Só de pensar que amanhã tenho que ir para o trabalho coração já acelera aqui. Vontade de ligar para a médica que mal me olhou nos olhos e pedir uns 15 dias. Mas aí vem uma culpa junto.
Não tive coragem de tomar a fluoxetina e rivotril. Não sei explicar, mas quando eu penso em tomar, penso que na verdade o problema de tudo é o trabalho. Então se eu ficar uns dias longe, mesmo sem remédio conseguirei voltar a ficar bem. (Só que se eu pegar atestado, uma hora terei que voltar). Escrever faz bem, né?
Obrigada por proporcionar isso em sua página.
Beijos.
Nany
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, profressores e bancários encontram-se entre as profissões mais desgastantes deste país, com um altíssimo número de pessoas com transtornos mentais. É vexamoso os grandes lucros que têm os bancos e o menospreso pela vida de seus funcionários, sem falar nos baixos salários, na falta de funcionários e nos cortes diários, em razão de políticas desumanas, em que o lucro é a bandeira do sistema. Você diz:
“Lu, tenho passado um estresse enorme no meu trabalho que esta afetando minha saúde e minha vida pessoal. Crises de falta de ar, taquicardia, sensação de sufocamento, vontade de chorar, compulsão alimentar, vontade de me isolar, têm sido dias difíceis.”. Todos esses sitomas são alusivos a um enorme estresse que ora atravessa, necessitando realmente de ajuda médica para ultrapassar tal fase. Saiba que não tem culpa alguma para ficar irritada. Não se machuque mais ainda. Não peça demissão neste momento de crise porque passa o país. Se eles forem demitir funcionários em seu Banco, pelo menos terá os seus direitos preservados. O ideal é que tirasse um mês de licença.
Nany, você é muito jovem ainda, já vá estudando outros campos de trabalho, que a tornem realizada. Prepare seu espírito para isso. Por que não tenta um concurso público numa área de que gosta? Ao dizer que:
“Não tive coragem de tomar a fluoxetina e rivotril. Não sei explicar, mas quando eu penso em tomar, penso que na verdade o problema de tudo é o trabalho. Então se eu ficar uns dias longe, mesmo sem remédio conseguirei voltar a ficar bem.”, saiba que ainda que seja o problema proveniente do trabalho, você precisa de ajuda médica. O medicamento irá equilibrar o seu organismo, ajudando-a a sair de tal crise. Se não fizer o tratamento, poderá resvalar para uma crise de pânico aguda, pois se encontra num alto grau de estresse. Pode até mesmo tirar uns dias de licença e voltar com o mesmo problema, pois seu organismo encontra-se em desarmonia, por isso, necessita do medicamento o mais rápido possível. Não tenha medo de fazer o tratamento, pois muitos transtornos são desencadeados por crises de estresse. E quanto mais cedo tratá-la, melhor.
Aguardo notícias suas.
Abraços,
Lu
Nany,
lendo sua história eu me identifiquei completamente. Tenho 31 anos, e me formei em direito aos 28 anos, realizando meu sonho, contudo, por questões financeiras, trabalho desde os 16 anos. E desde os 23 sou concursada em uma escola, mesmo após formada não consegui deixar a escola, por questão de estabilidade, e esses últimos três anos foram me corroendo por dentro, de forma que só de pensar em trabalhar sinto calafrios. Chego todos os dias no trabalho no maior mau humor, com medo de explodir e atingir alguém, sempre com muita vontade de chorar e sumir. Há mais de um ano estou fazendo terapia e há cerca de 6 meses estou sendo acompanhada por uma psiquiatra e tomando escitalopram e alprazolam para depressão e ansiedade.
Somente quem passa por isso, pode saber a intensidade do mal-estar que é ter que sair de casa para trabalhar em algo que não nos realiza. É uma frustração imensa. Com a terapia estou tentando entender que isso é uma fase ruim e que irá passar e eu terei meu lugar ao sol, porém, a depressão me impede de fazer muitas coisas que poderiam me tirar dessa situação, como por exemplo estudar para um concurso, não tenho concentração para tal. Mas tenho fé que isso vai passar. E acho que a terapia tem sido fundamental para que eu consiga levantar da cama a cada dia. Por isso, acho que se você tem tanto medo de medicação, poderia fazer terapia, a mim ajudou bastante.
Adorei a oportunidade de conhecer este site.
Kátia, desculpe-me, pois só vi agora tua mensagem.
Nesse meio tempo continuei passando mal… Falta de ar, coração acelerado, comendo muito e bem deprimida. Cheguei ao limite de não querer mais atender meus clientes e de ter um piripaque cada vez que o meu telefone tocava. Ver os comerciais do Banco em que trabalho já me deixava com vontade de chorar. Fui em um outro psiquiatra particular, que me afastou por 30 dias. Estou há 10 anos no Banco, nem sei como isso funciona… Segunda já vou apresentar o atestado e ver a questão da perícia… Ah, e vou iniciar terapia! Estou falida, mas um gasto necessário. Não consigo me imaginar voltando ao trabalho, mas o mesmo é meu ganha-pão e não consigo me ver em outro. Até me interesso por outras áreas mas aí vem o medo e a questão de já estar chegando aos 30 anos, e não saber fazer nada além de trabalhar em Banco.
Quero me sentir bem. Não tenho vontade de ver pessoas, moro há 1 ano e pouco em São Paulo, e não fiz muitas amizades por aqui… Sobre a medicação, estou na fluoxetina 20 mg, e frontal 0,5 manhã, 0,5 tarde e 1 mg à noite… E tu, como estás?
Beijos
Nany
Caramba… Uma parceira bancária.
Também sou bancária, vou fazer 9 anos de banco esse ano. Assim como você, tenho experiência somente em banco. Tenho 28 anos. Às vezes isso me apavora, porque não gosto de trabalhar em banco, porém é meu ganha pão e é muito difícil mudar de área a essa altura do campeonato.
Eu fui diagnosticada com TAG em agosto/2016 e desde então comecei a tomar o Espram, 10 mg. Desde a primeira semana de uso já me senti recuperada, não tive mais nenhum sintoma, porém sinto que estou engordando. Já foram 3 quilos em 5 meses, sempre fui uma pessoa que não engordava com facilidade. Isso me preocupa bastante.
Acredito que eu tenha chegado a esse estado de ansiedade por causa do banco (a vontade de sair, pois passei em um concurso muito bom que está demorando para chamar) e por conta de um namoro que terminou de uma forma meio fria pelo meu ex-namorado (com direito a término por whats e varias reclamações, das quais fiquei me sentindo a pior mulher do mundo por vários meses. Até hoje ainda me bate uma certa deprê, quando me lembro das coisas que ele falou).
Hoje me sinto muito bem, ainda com um pouco de ansiedade, mas sem os sintomas fisicos, e o que posso dizer, Nany, é que procure algo diferente para fazer fora do banco. Pra mim deu certo fazer treinamento funcional e Tai Chi Chuan, para relaxar… Procure fazer algum curso na área em que você gosta pra futuramente tentar mudar de área. Não sei em que banco trabalha e como são as coisas em relação aos cargos, mas eu cheguei a pedir para mudarem meu cargo, mesmo com redução de salário, para trabalhar 6 horas e poder me dedicar a outras coisas.
Ana
Como você está? Eu sempre trabalhei em agência, sou Gerente de Contas. E você? Além das metas, pressão, mudanças e estresse de repente tudo parou de fazer sentido. Entrei em um estado misto de depressão/ansiedade. Estou ainda de licença médica e logo devo retornar. Mas não consigo me imaginar ainda voltando. Então se eu voltar devo tentar negociar uma demissão. São quase 11 anos e é a única coisa que fiz na vida. Já me destaquei, já tive promoções, mas nunca esteve ligado realmente com a minha essência. Hoje iniciei academia (zumba), o que foi uma vitória pois sou bem sedentária e farei um curso de coaching.
E você? Já passou no concurso, parabéns! Fique feliz por isso, logo vem a tua hora. 🙂
Beijo grande, espero que estejas bem e que tenha uma semana excelente!
Obrigada pela resposta, irei me informar a respeito.
Lu, desculpe eu te incomodar, é que estou tão nervosa, pois cada um fala uma coisa. Dizem que pode acontecer do perito não aceitar os dias dados pela minha médica, isso me deixa mais ansiosa ainda. A perícia é dia 12/12 e a minha licença acaba no dia 17/12. A empresa me pagou uns dias de trabalho e uma parte só do décimo terceiro, e disse que não vai pagar a outra parte, que o INSS é que deverá pagar.
Fui informada que o INSS demora para pagar, que só irei receber em janeiro, passarei dezembro sem receber,e minhas contas não vou poder pagar sem dinheiro.
Juliana
Como já lhe disse anteriormente, o perito irá avaliar sua real necessidade de licença ou não, mas dificilmente ele a negará. E não fique ouvindo uns e outros, pois ficará ainda mais ansiosa. Apenas aguarde o dia 17/12 tranquilamente. E mesmo que ele não dê a licença, os dias que você ficou aguardando a perícia médica serão dados como licença médica, ou seja, você não perderá nada. Fique tranquila.
Não sei como é feito o pagamento pelo INSS. Dê uma chegadinha numa agência do órgão, ou no Ministério do Trabalho ou pergunte a um advogado. Eles lhe repassarão todas as informações. Quanto ao décimo terceiro, preste atenção:
– Você irá receber de sua firma (do patrão) o tempo em que trabalhou na empresa. Se trabalhou 10 meses para a firma, irá receber dela relativo aos 10 meses. Como já recebeu uma parte, deverá receber a outra agora em novembro.
– Quem pagará o período relativo à licença médica será o INSS. Se ficar 1 mês e 15 dias de licença, o seu patrão pagará 10 meses e o INSS pagará dois meses.
Abraços,
Lu
Lu, esse remédio faz com que não tenhamos novas crises? Eu fico bem nervosa quando sou o centro das atenções, e se alguém olha dentro do meu olho eu já fico ansiosa… Por exemplo, se estou ansiosa e alguém vem falar comigo, dependendo da pessoa, se for alguém que eu não tenho confiança, meu coração já acelera.
Thalita
O antidepressivo tem o objetivo de estabilizar nossas emoções, melhorando nossa qualidade de vida, e de evitar que tenhamos novas crises. Com ele, essa sua exagerada timidez irá diminuir bastante. Outra coisa, a psicologia ensina que, quando conversamos com alguém, devemos olhar nos olhos da pessoa. E, ao contrário do que imagina, devemos ter receio de quem não nos olha nos olhos, pois são essas pessoas que têm algo a esconder. O primeiro ponto a levar em conta é que “ninguém é melhor do que você”, portanto, jamais tema a presença de alguém, quem quer que seja. Somos todos iguais. Pode ir botando um freio nesse seu coraçãozinho. E procure conversar com a pessoa olhando nos olhos dela, repassando sua confiança.
Abraços,
Lu
Lu, minha médica me deu 30 dias em casa, a pericia esta marcada para dezembro. Caso o médico perito me dar alta eu recebo esses dias que fiquei em casa? O décimo terceiro eu recebo também,pois a empresa me disse que não vai pagar a proxima parcela.
Juliana
A sua licença vai até o dia da perícia. Não se preocupe. Se o médico der-lhe alta, terá que voltar ao serviço no dia seguinte ao da perícia (se for dia de trabalho). Receberá tudo direitinho. Não tem essa de o patrão dizer que não paga isso ou aquilo. O que manda são as leis trabalhistas. Lembre ao perito que sua licença acabou no dia X, ficando você a aguardar a revisão dele, portanto, estando sem licença nesses dias. Isso se ele não lhe der a licença. Mas acredito que ele a dará.
Abraços,
Lu
Lu, estou com muito medo de passar na perícia, pois sei que a minha médica sabe o que estou passando, mas será que o perito concordará. A médica só me deu um testado com 30 dias, não me entregou mais nada e também não disse nada. Ela me passou outra medicação: pondera 10 mg. Esse medicamento é forte?
Juliana
O perito (ou perita) é também psiquiatra. Ele conhece tudo sobre transtornos mentais. Portanto, nada há para temer. O mais importante é o código que sua médica escreveu no pedido de licença. Os médicos comunicam-se através de códigos, em relação aos problemas mentais. Procure ser uma pessoa mais otimista. Seja POP! Acredite na vida! Elimine a palavra “medo” de seu dia a dia. O otimismo gera saúde. Tudo irá dar certo. Fique tranquila.
O Pondera é um antidepressivo muito receitado, como poderá ver nos comentários. Acho que irá dar bem com ele. Não é que um antidepressivo seja mais forte do que outro, o fato é que algumas pessoas dão bem com uns e outras com outros.
Beijos,
Lu
Lu, passei no meu médico e ele me deu 30 dias e trocou meu remédio Remis pelo Pondera 10 mg, pois o outro estava me fazendo mal. Como me deu mais 30 dias para começar a me adaptar com esse novo remédio, minha dúvida é se vou ter que passar pela perícia. No caso meu cid e f34, pode acontecer do perito não aceitar esse atestado e me fazer voltar ao trabalho?
Juliana
Com mais de 15 dias de licença você terá que passar pela perícia do INSS, pois o patrão só tem o direito de pagar até 15 dias. Mas não se preocupe, pois geralmente a perícia aprova, principalmente em se tratando de transtornos mentais. Basta contar ao médico, direitinho, como está passando. Procure se informar onde deverá ir para marcar a perícia. Mas não demore, para não correr o risco de ficar sem receber seu pagamento.
Cid F34 significa: Transtornos de humor [afetivos] persistentes.
Abraços,
Lu
Boa-tarde!
Tenho dúvidas, pois acho que drogaram minha bebida e tive um AVC isquémico no dia seguinte. Não estava doente, pelo contrário, sentia-me muito bem de saúde física e mental, mas acho que foi uma grande maldade, para me deixarem incapacitada e poderem me dominar e manipular à vontade.
É possível terem colocado algo na bebida? A pessoa ou criminoso que me deixou incapacitada consome drogas e trafica também muitas drogas. Já pesquisei muito e é possível a cocaína provocar um avc isquémico (lado esqº). Estou incapacitada há 9 anos, perdi muito… Mas tenho a certeza absoluta que me tentaram matar! Não posso provar. Um bem haja da Madeira.
Lina
Neste nosso mundo tão louco, tudo é possível. Assim como é possível ter um AVC isquémico de uma hora para outra, sem que se esteja doente. Aconteceu isso com uma minha amiga, ainda na flor da vida. Pela avaliação de seu sangue, o hospital poderia, à época, ter constatado se havia resquício ou não de alguma droga. De qualquer forma, como você não tem nada que comprove tal crime, caso tenha existido, o melhor é esquecer isso. O importante é que continua lúcida e inteligente, como posso observar através de seu comentário. Remoer o passado só contribui para tornar o nosso presente ruim. Portanto, viva a vida agora, da melhor forma que puder. Vejo que é uma pessoa brilhante.
Amiguinha, agradeço a sua visita e o seu comentário. Será um prazer tê-la aqui conosco.
Abraços,
Lu
Obrigada, Lu, é isso que tenho feito: tentar esquecer, mas é complicado. De qualquer forma o criminoso já não está morando lá em casa. Fico aguardando a justiça de Deus que será feita, entretanto estou vivendo com esperança, muita esperança.
Um abraço da Madeira.
Lina
Lina
O fato de esquecer esse trauma só lhe trará bem. Ainda mais que o sujeito não está mais morando em sua companhia. Tudo o que se faz de mal aqui na Terra, é aqui mesmo que se paga. Não tenha dúvidas quanto a isso. Viva sua vida da melhor maneira possível. Busque alegria e felicidade nas pequenas coisas.
Amiguinha, você mora na Ilha da Madeira? É brasileira? Como chegou a este blog? Fiquei curiosa.
Grande abraço,
Lu
Oi, Lu!
No início do tratamento é normal a gente sentir: enjoo, dor na língua, dor de cabeça, se irritar rápido, mudar de humor, dor nas costas, dor de barriga, respiração rápida, tontura, irritação, nervosismo, ansiedade, e a qualquer momento sentir que vai ter uma ataque de novo, barriga inchada, sensação estranha, suor, calor, quando vai dormir sentir uns choques no corpo? Ultimamente eu estou assim. Ora estou bem e do nada qualquer dor me assusta, e vou direto na net ver o que é. Tudo pesquiso. Até quanto tempo a gente fica sentindo isso. Eu fico cheia de duvidas e como tenho vergonha de falar para não preocupar, eu prefiro desabafar aqui. Grande abraço.
Paloma
Faça todas as perguntas que precisar. Desabafe, pois isso lhe fará muito bem. Sim, é comum sentir tudo isso no início do tratamento e muito mais. Leia os comentários para comprovar. Esta fase irá passar, mas é preciso ter paciência. Logo aparecerá luz no fim do túnel. Muitos desses efeitos adversos são potencializados por sua ansiedade. Por isso, quanto mais calma ficar, melhor. Outra coisa, pare de ir atrás do Dr. Google, pois ele só irá confundi-la, pois alguns sites não têm a menor credibilidade. Quando precisar, contate seu médico ou retorne a ele. Para saber quais são os sintomas comuns ao medicamento, leia sua bula. E veja com atenção quando deverá procurar o médico. Mas leia com calma. Vejo que a sua ansiedade está muito alta, podendo levá-la a uma crise de pânico. Quanto estiver assim, tome um banho morno para relaxar o corpo e passe um hidratante bem cheiroso. Um chazinho de camomila ou um suco de maracujá também são ótimos.
Beijos,
Lu
Lu, como sempre venho recorrer a você! Estou passando por um grande problema, que me deixa sufocada com vontade de chorar.
Vai fazer dois anos que me casei, e meu esposo é um anjo que Deus colocou em minha vida. Depois de seis meses de casados, resolvemos engravidar, minha filha nasceu é linda e saudável, só que minha mãe se mete muito no meu casamento e na criação da minha filha, vive me estressando, e moro ao lado da casa dela.
Temos uma relação conflituosa o tempo inteiro, e comecei a tomar antidepressivo devido a não suportar tanta pressão psicológica, pois quando estava grávida ela vivia enchendo minha cabeça, com medo da criança nascer com microcefalia. Em todas as consultas e ultrassons ela ia comigo. Sei que queria e quer o meu bem, mas isso me deixou impressionada demais. Eu vivia na internet pesquisando, comparando ultrassons, e isso me deixou muito sobrecarregada, tanto que na minha cesariana tiveram que colocar calmante no meu soro. Mas o fato é que depois que minha filha estava com três meses de nascida desencadearam as crises de ansiedade.
Minha mãe nem sabe que tomo esse remédio( oxalato de escitalopram), pois é muito preconceituosa, se souber vai me chamar de doida. Passo o dia todo no trabalho e coloquei minha bebê em uma creche particular, só que com o convívio com outras crianças é inevitável não adoecer, está gripadinha no caso. Então ela quer que eu tire a bebê da creche pra ela olhar. Eu tirei por uma semana, só que ela vive reclamando, dizendo pra eu arrumar uma pessoa, se eu arrrumo uma pessoa, ela diz que não é pra eu colocar gente estranha dentro de casa, ela passa o dia me ligando dizendo que a menina está muito mal, que tenho que levar pro hospital. Quando chego lá, a menina está sorrindo. Ela entra na minha casa, me esculhamba de todo nome, fico só ouvindo, não discuto. Aí que ela fica zangada. Estou com medo do meu casamento acabar. Então vivo num turbilhão de emoções. Desse jeito não existe remédio que resolva. Me ajude, estou aqui em lágrimas…
Abraços!
Sii
O relacionamento entre mães e filhas foi, quase sempre, muito conturbado, principalmente quando elas são possessivas e mandonas como a sua mãe, que exige que você volte no tempo para viver a vida dela. Pelo que pude perceber através de seu depoimento, sua mãe está precisando de uma terapia urgentemente. Ela está mentalmente doente e já nem tem percepção de suas ações, achando que tudo é normal.
Sii, não é o fato de você ser filha que precisa aturar todos os abusos de sua mãe. Precisa botar limites em tudo isso. Caso contrário irá ficar doente e perder seu marido. O ideal é que mudasse para longe dela. Não sendo isso possível no momento, tome, urgentemente, um posicionamento relativo a esse desrespeito por parte dela:
1. Diga-lhe que, apesar de ser filha, você exige respeito por parte dela. Que quer ter uma amiga com quem contar nas horas boas e difíceis, mas não uma chefe cruel.
2. Que não aceita interferência na criação de sua filha. Que ela já teve sua vez, mas que agora é o seu momento. Que sabe que cometerá muitos erros, mas será assim que irá aprender.
3. Que sua criança irá continuar na creche, conforme desejo seu e de seu marido.
4. Que não aguenta mais os sermões dela, a ponto de ter que buscar ajuda médica, pois está perdendo o equilíbrio.
5. Que está correndo o risco de perder seu marido, em razão do comportamento abusivo dela, pois está interferindo em sua intimidade.
6. E que irá se mudar, caso as coisas não se resolvam, pois a ama muito como mãe, mas não está aguentando ser tão maltratada por ela.
Sii, caso ache que ela não escutará, enquanto você fala, escreva-lhe uma carta. Não seja ríspida. Fale com a maior delicadeza possível, mas fale suas verdades. Liberte-se da tutela de sua mãe.
Você e seu marido dependem de sua mãe? Tem pai ou irmãos? Converse com eles sobre o que está vivendo. Não engula suas emoções. Levante sua cabeça e aja com uma pessoa séria e competente. Dê um basta nessa situação.
Abraços,
Lu
Oi, Lu! Obrigada pela sua resposta!
Eu morava de aluguel, mas como minha mãe tinha a casa grande, resolvemos dividir no meio, moramos parede e meia, como se fala. Não posso financiar uma casa, pois meu marido já tem o nome comprometido em outro imóvel, pois ajudou a mãe dele a comprar um. Resumindo só posso comprar um apartamento, se eu me divorciar dele. A solução que teve foi morar ao lado da minha mãe. E eu ja investi muito na casa, reformei tudo. Ficou como eu queria. Então a casinha está aconchegante, só que não tenho privacidade alguma com meu esposo. Quando saio com ele e minha filha pro shopping, se eu demoro, ela fica me ligando, dizendo que está tarde, que a menina tem que dormir, tem que comer.
A minha irmã, como lhe falei uma vez, sofre de bipolaridade, faz tratamento, até já tentou o suicídio, tomando vários vidros de rivotril, devido a uma briga que teve com minha mãe. A médica que consulta a minha irmã disse que ela tinha que evitar discutir, poisminha mãe tem problemas psiquiátricos também, só que não aceita tomar a medicação. Na cabeça dela, ela não tem nada. Ela vive se intrigando comigo, passa semanas sem falar, passa por mim e finge que não me conhece. Meu marido fica horrorizado com tudo isso, disse que nunca viu mãe se intrigar com filhos. O único jeito era se eu saísse de lá, mas estaria jogando tudo pro alto, até o amor de mãe e filha. Mas a minha saúde mental está em risco.
Beijos
Sii
Há momentos em nossa vida em que todos os caminhos parecem estar fechados, mas isso não é verdade, pois há sempre uma janelinha a jogar-nos luz. Pense que se trata apenas de uma fase de sua vida.
Pelo seu relato ficou claro que sua mãe sofre de algum transtorno mental. É uma pena que ela não aceite fazer um tratamento, pois além de prejudicar a própria vida, ainda prejudica a dos outros. O ideal, diante de sua impossibilidade de mudar, seria modificar-se em relação à sua mãe, ou seja, não dar muita importância ao comportamento dela, sempre se lembrando que não se encontra bem de saúde. Faça como os mineiros dizem: “a conversa entra por um ouvido e sai pelo outro”.
Sii, na impossibilidade de haver mudanças no comportamento de sua mãe, elas deverão partir de você. Torne-se forte, estabilize seu emocional, não dê importância ao comportamento desequilibrado dela. Não há como medir forças com quem se encontra doente e não se trata. Seria pura perda de tempo. Você não pode levá-la a sério. Deixe que fale, que lamente, que reclame e continue fazendo as coisas do seu jeito. Siga o conselho que a médica deu à sua irmã. Quanto mais vulnerável você ficar, mais faz o jogo dela, mais se desequilibra e mais mal faz a seu marido, a sua filhinha e a si mesma. Fortaleça-se! Não permita que chantagens incomodem-na. Somente você poderá salvar a sua saúde mental. Pense nisso. Lembre-se de que os problemas têm o tamanho da importância que damos a eles. Passe a dar menos importância ao comportamento de sua mãe. Apenas isso!
Beijos,
Lu
Que saudade deste blog, que me ajudou tanto! Hoje já faz uns 9 meses que uso esse remédio, e graças a Deus estou ótima. Voltei a minha vida de trabalho e creio que cada um aqui vai ficar bem como eu.
Fabíola
Que bom recebê-la com tão boas notícias. O seu comentário servirá de incentivo para muitas pessoas que se encontram na fase inicial do tratamento. Quero convidá-la para conhecer outras categorias do blog, incluisive ARTE DE VIVER. Procure no ÍNDICE GERAL.
Um grande beijo,
Lu
Oi, Lu!
Ultimamente tenho me sentido muito irritada,com palpitações no coração. Meu cargo é muito estressante, sou inspetora de alunos, e não tenho
tido paciência. Estou muito estressada, não estou conseguindo trabalhar. Minha médica me indicou o oxalato de escitalopram e amato à noite, mas ao ler a bula senti medo das reações do remédio. Ajude-me ajuda!
Olá, Lu!
Já não sei o que fazer, não estou conseguindo ir trabalhar por causa dessa angústia. Eu me sinto desesperada e com muitas palpitações, não consigo nem dormir. Será que consigo um afastamento pelo INSS?
Juliana
Você precisa iniciar o tratamento, tomando o antidepressivo que lhe foi receitado. Essa angústia só irá passar com o uso do medicamento. Enquanto não criar coragem, irá ficar assim. Peça a seu psiquiatra um atestado para 15 dias. Com esse período não precisará recorrer ao INSS. Mas terá que fazer o tratamento, senão nada será resolvido.
Amiguinha, quando comentar, use caixa baixo (letras minúsculas). Certo?
Abraços,
Lu
Oi, Juliana!
Eu me identifiquei com o teu caso! Tenho taquicardia, fico extremamente irritada, tenho falta de ar, não tenho vontade de me arrumar, nem ânimo para ir trabalhar, e além do mais tenho descontado muito na comida… Trabalho com cliente, sou gerente de contas de um Banco e sinto que cheguei no meu limite. Como você esta? Você vai se afastar pelo INSS? Eu penso muito nisso, mas me cobro muito, sinto culpa, mas ao mesmo tempo tem sido cada dia mais insuportável. Já cogitei pedir demissão, mas são 10 anos de empresa, eu perderia bastante.
Juliana
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, é fato que todos os antidepressivos trazem efeitos adversos, mas que passam entre duas a três semanas. Ao final vale a pena passar pela fase ruim, pois a vida fica bem mais equilibrada depois. Portanto, não se preocupe com as reações ruins. Veja quantas pessoas, inclusive crianças e idosos, tomam antidepressivos.
As pessoas ligadas à Educação neste nosso país são as maiores vítimas de estresse. Uma pesquisa demonstrou que mais de 90% dos educadores sofrem de algum transtorno mental. É uma classe sofrida e mal paga. A maioria toma antidepressivos. Portanto, Ju, deixe seu medo de lado e inicie logo o seu tratamento. Quanto mais cedo começar, menor é o seu sofrimento. Aguardo um comentário seu, dizendo-me que deu início a seu tratamento.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Obrigada pela resposta. Eu procurei uma psiquiatra e como não estava ainda me sentindo bem, ela me deu 10 dias em casa, porém ainda não me sinto melhor. Comecei a tomar os remédios mais ainda não consigo sair de casa, tenho medo de pedir mais 15 dias para minha médica e ela achar que estou de brincadeira ou frescura de para ir trabalhar. O que faço?
Juliana
Você precisa voltar a sua médica e conversar com ela. A licença médica é um direito de todo trabalhador que se encontra doente. Não tem que ter medo de expor suas necessidades, pois, mais do que ninguem, o psiquiatra sabe o que ocorre com as pessoas que passam por estresse ou algum tipo transtorno mental. Diga-lhe que ainda sente medo de sair de casa, e que se sente pior do que antes de começar o tratamento.
Ju, o antidepressivo demora cerca de 3 semanas para começar a mostrar os efeitos positivos. Nesse período, algumas pessoas passam muito mal, precisando de licença médica. Isso é muito comum. Eu sei que até 15 dias a pessoa recebe do patrão, se trabalha num emprego particular, mas depois depois de 15 dias é com o INSS. Informe-se direitinho em seu serviço ou com sua médica.
Beijos,
Lu
Boa-noite, Lu!
Eu vou pedir à médica uns dias, até o remédio começar a me ajudar, e eu conseguir enfrentar tudo isso, sei que preciso desses dias para me tratar, mas o que me incomoda é pensar que após a minha volta ao trabalho, posso ser mandada embora, pois a empresa em que trabalho não tolera muito atestado. E pra ajudar, as pessoas com quem trabalho ficam me mandando mensagens dizendo que meu chefe está bravo por minha ausência, porque estamos com problema de falta de funcionários. Logo as mensagens chegam bem ameaçadoras, que ele vai me demitir, e isso só agrava meu estado de saúde. Tentei retornar ao trabalho, mas dá um desespero, achei que teria um infarto de tanto que batia meu coração. As pessoas pensam que é frescura, mas só quem passa por isso para poder entender.Quanto aos remédios, tenho sentido dor de cabeça e enjoos, mas percebi pelos relatos aqui que é normal.
Juliana
Essa fase ruim irá passar e logo você poderá voltar a seu serviço. É na sua saúde que deve centrar sua atenção. Mas não deixe de dar uma satisfação a seu chefe, ligando para ele e dizendo como se encontra. Diga-lhe que está ansiosa para voltar ao serviço, mas o remédio que está tomando traz reações muito fortes, com enjoos, dor de cabeça e tonturas, mas que a médica disse que efeitos só acontcem no primeiro mês de uso do antidepressivo, pois depois o organismo acostuma-se com ele. Tenho a certeza que seu chefe irá ficar sensibilizado com a sua atenção. Os chefes gostam de ser considerados.
Não se importe com o que as pessoas pensam. Ninguém consegue mudar o mundo. Os enjoos e dores de cabeça são normais em relação aos efeitos do antidepressivo. Assim que passar essa fase ruim, você ficará ótima. E poderá trabalhar dando o melhor de si. Mas não se esqueça de, ao tirar nova licença, comunicar-se com seu chefe. Ninguém trabalha doente.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Consegui falar com minha médica e ela aumentou a dose para 15 mg de Exodus (Oxalato de escitalopram) e 0,25 mg de Rivotril sublingual, pra quando eu tiver crises de ansiedade. Disse que eu tive no dentista uma crise, que não tem nada haver com a anestesia e é pra eu continuar com a terapia. Será que com o aumento da dose de 10 para 15 mg, irei sentir os efeitos adversos de novo? Posso tomar o antiflamatório Cataflam, pois estou com a garganta inflamada? Já e comecei a tomar hoje pela manhã, pois eu sempre acordava com a cabeça pesada. Espero que eu fique mais disposta durante o dia.
Sii
A sua médica confirmou o que eu havia lhe dito sobre não ter nada a ver com a anestesia dada pelo dentista. Algumas pessoas costumam sentir efeitos adversos na mudança da dosagem, enquanto outras nada sentem. Isso é muito relativo.
Amiga, eu tenho tomado anti-inflamatório sempre que necessito, sem nenhum problema, mesmo tomando oxalato de escitalopram. Já tomei de diversas marcas. Melhoras para você!
Abraços,
Lu
Boa-noite, Lu!
Eu estou aqui cheia de dúvidas e angústias. Como já havia dito, faz dois meses que eu comecei a fazer o tratamento com oxalato. Só que no primeiro mês eu usei um medicamento de um fabricante, senti muitos enjoos, dores de cabeça e outros efeitos colaterais. No mês seguinte mudei para outro fabricante e não senti nada, quando foi este mês tive que comprar do primeiro; e aí voltou tudo de novo e até pior, pois ontem tive uma crise de ansiedade com uma queimação nos braços, enjoo, tonturas e falta de ar. Lu, é comum quando fazemos esta mudança de fabricante termos estes tipos de problemas?
Edilma
Os sintomas adversos que você sentiu no primeiro mês são relativos ao início do tratamento. Todos os antidepressivos possuem efeitos colaterais, que podem ser mais fortes ou mais leves, de acordo com cada organismo. Portanto, os efeitos sentindos inicialmente estão dentro da normalidade, sem nenhuma correlação com o laboratório.
Não houve aumento da dosagem nesse último que comprou? Estou achando estranho isso, pois sempre compro o mais barato, dos mais diferentes laboratórios e nunca senti diferença alguma. Nâo é comum acontecer isso quando se faz esse tipo de mudança. Assim como eu, muitas pessoas compram sempre o que estiver mais em conta, embora certos médicos queiram que se compre o mais caro, importado.
Meu médico escreve apenas o nome da substância (oxalato de escitalopram), podendo eu comprar o medicamento de qualquer laboratório. Poderia me dizer de qual laboratório foi, para eu ver se já tomei dele? Pode ser também que haja necessidade de fazer mudanças na dosagem. Continue fazendo uso do medicamento, mas observe como estão suas reações. Se estiverem muito fortes, principalmente a falta de ar, comunique-se com seu médico. Não acho que seja resultado do laboratório, pois eles possuem regras a cumprir. Compare as bulas. Aguardo notícias suas.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
O primeiro que eu tomei é da Medley, o Eficentus. E outro é da Eurofarma. Agora deixa eu lhe explicar direito o que aconteceu: às vezes quando como alguma coisa salgada, minha pressão costuma subir um pouco! E foi o que aconteceu neste dia: Minha pressão subiu e eu estava sozinha com minhas duas filhas em casa. E fui ficando nervosa e aí meus braços começaram a esquentar e a adormecer e quanto mais nervosa, pior fui ficando. Depois foi que eu me dei conta do que estava acontecendo. Então ao certo não sei se foi reação do remédio ou se foi uma crise de pânico.
Edilma
Já tomei antidepressivos dos dois laboratórios. No momento, inclusive, tomo o da Eurofarma, que costuma ser o mais em conta. O que lhe aconteceu foi mesmo um ataque de pânico, em razão da ansiedade excessiva. Não existe outra explicação. Portanto, nada a ver com o medicamento. Fique tranquila!
Amiguinha, saiba que os problemas possuem o tamanho que nós damos a eles. No caso de a sua pressão subir, a primeira coisa a fazer é se deitar e ficar quietinha. Você poderia ter telefonado para alguém ou chamado uma vizinha. O desespero só faz aumentar o problema. Procure trabalhar melhor suas emoções. E se sabe que a sua pressão sobe com facilidade, evite comer alimentos salgados. O estado de ansiedade, quando não controlado, também faz disparar a pressão e os batimentos cardíacos. Manter a calma é sempre importante.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Seus comentários são tão positivos que parece que você convive com todos nós! Vou fazer o que me falou em relação minha mãe.
No dia em que briguei com minha mãe, começei a sentir novamente uns picos de ansiedades, um gelo na barriga, no mesmo dia fui ao dentista e comecei um tratamento de canal, informei a ele que estava tomando (oxalato de escitalopram 10 mg) há dois meses, só que canal é bem demorado. Quando eu estava na cadeira do dentista, de reprente me veio um pânico absurdo, achei que iria correr da cadeira, fiquei muito mal, comecei a rezar muito, e a todo momento eu sentia pânico e meu corpo esquentando. E ele teve que dar anestesia a todo momento, pois o dente não estava querendo pegar anestesia. Será que era devido ao escitalopram? No dia seguinte passei muito mal com crises de ansiedade intensa, comecei a sentir tudo novamente, era como se eu estivesse começado a medicação do zero, pensamentos ruins, fiquei pensando que eu tinha morrido e que era minha alma que estava andando dentro de casa, esquentamento pelo corpo inteiro, vontade de chorar, coisa que eu nunca tinha sentido nem antes de tomar a medicação. E minha médica está de férias. Eu acho que a anestesia cortou o efeito do Exodus, ou então houve interação medicamentosa. O que devo fazer, já que nessa semana terei que ir novamente ao dentista. Estou sem chão e bem preocupada, nervosa, com medo, com diarreia e tensa. Me ajude!
Sii
Nada a ver com a anestesia. Eu tomo o mesmo medicamento e uso anestesia em meu tratamento dentário. Nunca me aconteceu absolutamente nada. Todo o problema adveio de seu estado emocional, em virtude das crises com sua mãe. Você se encontrava com os nervos à flor da pele, muito desequilibrada e ansiosa, o que resultou numa crise de pânico.
Sii, o efeito do antidepressivo é acumulativo, pois o medicamento fica no seu organismo durante duas semanas, ainda que o pare de tomar. Não existe isso de cortar o efeito. Certo? Tampouco houve interação medicamentosa. Era seu desequilíbrio emocional, mesmo. Ainda assim, avise para o seu dentista que toma o oxalato de escitalopram. E vá fazer seu tratamento numa boa. Quando sair de lá, tome um sorvete bem gostoso. Amiguinha, a nossa mente é muito criativa, não deixe que a sua comande sua vida, criando coisas bizarras. Ponha freio nela… Risos.
Após o dentista, escreva-me.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Já comecei a tomar os remédios e tenho sentido enjoos e dor de cabeça, além dessas reações adversas estou preocupada com o afastamento médico, pois a empresa não gosta de receber muitos atestados, pois já estamos com a falta de funcionários.
Juliana
Parabéns por ter criado coragem para iniciar o tratamento. Lembre-se de que até crianças fazem uso de antidepressivos. Quanto à empresa, siga os conselhos que lhe dou no outro e-mail.
Beijos,
Lu
Obrigada pela resposta. Meu chefe não quer saber de ninguém, é uma pessoa extremamente fria, gosta de humilhar as pessoas, e tem parte na situação em que me encontro, por causa da pressão que criava em mim, me deixou mais triste ainda. No caso eu tirei 10 dias, e após os 10 dias eu não retornei ao trabalho, retornarei a minha medica. Na terça, se ela me conceder mais um atestado de 10 dias, vou cair na perícia não é? A perícia pode negar o meu atestado?
Juliana
Não acredito que a perícia recuse o seu atestado médico, dependo do que sua médica escrever, alegando como se encontra seu estado de sáude. Penso que se ela lhe der mais cinco dias, não haverá necessidade de ir à perícia. O INSS só interfere quando são mais de 15 dias. De qualquer forma, informe-se com ela.
Abraços,
Lu
Obrigada mais uma vez pela compreensão. Ela me colocou um cid f34 e transtorno de humor, gerado por estresse que é o meu caso, por isso não sei se o perito vai permitir esse afastamento, por não ser uma depressão grave. Eu tirei 10 dias e não voltei a trabalhar. Vou pedir mais uns dias ao meu médico, mas tenho medo de cair na perícia e ser negado o atestado. Ainda sinto tonturas e dor de cabeça constante.
Juliana
Se você pegar mais cinco dias não precisará de passar pela perícia, pois até 15 dias a licença é por conta do patrão. Fique tranquila. Irá dar tudo certo.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Respondendo sua pergunta anterior, eu tomei o Oxalato por 5 meses quase, porém meu corpo tremia muito, e me sentia muito tensa, nervosa, ansiosa, sentia que iria ter um ataque a qualquer momento, e qualquer dor me assustava. Meu médico aumentou a dosagem, porém me senti pior. Ele decidiu trocar a medição. Já faz duas semanas que tomo a nova medição, no começo passei muito mal com crises de choro, sensação de morte, coração acelerado, enjoo, tontura, medo de dormir e não acordar mais, mas graças a Deus parece que está passando. Faz 3 dias que só sinto uns desconfortos. Estou me sentido menos ansiosa, menos tensa, mais leve e solta, com mais racionalidade. O tratamento sei que é longo, mas como você mesmo disse, temos quer ser POPs (pacientes, otimistas e persistentes), também sei que recaídas podem aparecer no caminho.
Lu, você não tem noção como sua página está me ajudando. Eu estou lendo cada comentário e vejo que não estou só nesta longa batalha. Pode deixar que sempre vou estar aqui escrevendo, pois me faz bem escrever e ler os outros depoimentos.
Beijos
Paloma
Quando o organismo não se adapta a um antidepressivo, depois de um tempo de experiência, é necessário mudar para outro. Isso é muito comum no universo dos transtornos mentais. É bom saber que você está se adaptando à nova substância. Passada essa fase dos efeitos adversos, nem mesmo se lembrará de que toma um antidepressivo. Portanto, amiguinha, continue POP, pois é com otimismo que vamos seguindo em frente. O início é mesmo muito difícil, mas valerá a pena todo o sofrimento, ao notar, um tempo depois, como a sua qualidade de vida melhorou.
Será um prazer contar com a sua presença aqui neste cantinho, onde formamos uma grande família. E onde ninguém se sente só. Somos todas e todos excelentes guerreiros. Juntos somos fortes!
Um grande abraço,
Lu
Olá, Lu!
Estou fazendo o uso do Oxalato de escitalopram porque tenho bulimia, e uso também o zolpiden porque tenho insônia. A bulimia me faz muito mal, sofro com isso há muitos anos não sei mais como lidar com essa doença, mas com essa medicação ela me faz esquecer um pouco da ansiedade de comer e depois jogar fora. Tenho notado melhoras, mas não está sendo fácil, pois esse medicamento faz com que eu durma muito. Há dias em que nem vontade de levantar da cama eu tenho, é um desânimo total.
Luciana
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa!
Amiguinha, o passo mais importante você já deu, que foi o de procurar ajuda médica, pois a bulimia é um transtorno alimentar que deve ser levado a sério, pois debilita o organismo, desarmonizando-o. A Ciência vem avançando cada vez mais no campo cerebral, de modo que novos remédios chegam ao mercado para ajudar-nos em nossos transtornos, quaisquer que sejam eles. O importante é acreditar e continuar em frente. Sempre digo que é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Tenho a certeza de que você irá vencer. Acredite!
Luciana, todo antidepressivo possui efeitos adversos. As reações são de acordo com o organismo de cada pessoa. Algumas passam a ter insônia e outras a dormir demais. Se está dormindo muito com o oxalato de escitalopram, por que não suspende o zolpiden? Não ficou claro para mim se é o zolpiden ou oxalato de escitalopram que está fazendo com que durma em demasia. A que horas toma o antidepressivo? Aguardo novas informações.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Tire-me uma dúvida: às vezes sinto falta de concentração no trabalho, estou trabalhando no computador e fico parada, olhando, pois me dá um branco no que estou fazendo. Acho muito ruim esse esquecimento derrepente. Isso é normal, será que vai passar? Tenho medo de me prejudicar no trabalho, pois tenho certeza que é devido à medicação (oxalato de escitalopram 10 mg, tomo há dois meses). Antes não era assim. E o fato de estar sentindo essa falta de concentração e de ficar tentando lembrar o que estava fazendo me deixa apreensiva e ansiosa, me dá um gelo na barriga. O que você acha?
Beijos
Sii
O mundo agitado em que vivemos já contribui para isso. Hoje lidamos com muitas informações e fazemos inúmeras coisas ao mesmo tempo. As preocupações são muitas, de modo que o pensamento fica pulando de um local para outro. O chamado “branco” muitas vezes pode ser fruto do estresse, ou do excesso de responsabilidade. É como se a mente tirasse o seu descanso por conta própria. O antidepressivo, no início, também pode contribuir para isso, mas a sua função primordial é equilibar o corpo, portanto, logo esse efeito adverso passará. Dê um tempo maior para que seu organismo acostume-se com a nova substância. Não há motivo para preocupação. O meu médico receitou-me “ginkgo biloba” para a memória. É um remédio natural. Leia mais sobre ele. Veja também se não está fazendo muitas coisas ao mesmo tempo.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Que bom ter o Vírus da Arte e poder falar como estamos com a medicação. Estou no 13º dia, mas ainda com vontade de chorar, pior do que estava. Tomo 10 mg de oxalato de escitalopram e 10 mg de zolpiden, e ainda não consigo dormir sem o zolpiden. Tenho 57 anos e minha filha trabalha. Estou sozinha, e ainda não consigo ir trabalhar, preciso fazer terapia e acupuntura, espero melhorar, e com certeza irei. Quero voltar a minha vida de antes.
Rozana
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você ainda se encontra na fase inicial do tratamento, passando pelos efeitos adversos, que na maioria das vezes demoram cerca de duas a três semanas, e é por isso que está se sentindo tão mal, bem pior do que antes de começar o tratamento. Trata-se da luta de seu organismo para não aceitar o medicamento. Mas logo isso passará, vindo a fase boa. E é claro que você irá ficar ótima, como eu que também tomo o oxalato de escitalopram. O zolpidem é para ajudá-la a dormir, pois muitas pessoas sentem insônia, no início do tratamento. Procure só tomá-lo quando sentir que não irá dormir. Para ajudar a atrair o sono, tome um banho morno antes de deitar-se e um copo de leite, também morno. Durante o dia faço uso de chá de camomila (três xícaras ao dia), sendo a camomila ideal aquela que a gente compra sequinha e ainda com uma florezinhas.
Você não está mais sozinha, pois acabou de encontrar-nos. Venha sempre aqui conversar conosco ou ler os comentários dos membros de nossa grande família. O Vírus da Arte estará sempre de braços abertos para recebê-la.
Grande abraço,
Lu
Lu, pouco tempo atrás vivia na emergência pensando que iria morrer de ataque cardíaco. Fazia vários exames e nunca dava nada. Todos os médicos me diziam para procurar ajuda profissional( psiquiatra), mas não queria aceitar isso, pois tinha aquele preconceito que é só para pessoas especiais. Na ultima vez que fui à emergência vi minha mãe chorando escondido, e isso me partiu o coração. Nesse mesmo dia uma médica muito gente fina falou para mim “Você não tem nada orgânico”, e explicou direito sobre meu diagnóstico. O primeiro passo foi aceitar essa doença, mal do século. Depois que a aceitei fui pro segundo passo, que foi ajuda com o psiquiatra. Ele me passou o oxalato de escitalopram de 5 mg para iniciar, e depois aumentou para 10, 15 e 20 mg. Porem não estava me sentido muito bem: sentia e sinto tremor, coração parece que vai sair pela boca e outros sintomas. Na última consulta ele trocou a medicação para VENLAXIN. No começo me deu várias crises, pois ele mandou tomar escitalopram 0,5 e venlaxin 35. É normal tomar dois no mesmo dia? Ontem eu já não tomei o escitalopram e comecei a tomar venlaxin 70 e a tarde nesse mesmo horário passei muito mal. Minha irmã disse que é normal, pois meu organismo estava acostumado com a medição. Isso é verdade? Eu fico muito assustada e morro de medo de morrer a qualquer momento. Eu lhe agradeço do fundo do meu coração se responder.
Muito obrigada e que Deus abençoe você.
Paloma
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, quando se faz vários exames e constata que dão todos negativos, o problema encontra-se em outro lugar, como bem explicou a médica. E quanto mais cedo buscar ajuda do psiquiatra, menor será o sofrimento. O fato de aceitar que tem trantorno mental e saber que o nosso cérebro também adoece, já é meio caminho andado. Parabéns por ter caminhado nessa direção, pois não irá mais assustar sua mãe e sofrer desnecessariamente.
Paloma, todos os antidepressivos trazem em seu bojo efeitos adversos. E o médico não sabe, no início, com qual deles o paciente irá melhor se adaptar. Por isso é que se sofre tanto, até encontrar aquele antidepressivo que melhor se adequa ao organismo. Você não me disse quanto tempo ficou tomando o oxalato de escitalopram, que é hoje um dos mais indicados.
Quando se muda de um antidepressivo para outro, não sendo as substâncias incompatíveis, pode sim, fazer a transição, tomando os dois ao mesmo tempo, diminuindo aquele que irá sair. Portanto, confie no seu médico e siga direitinho a prescrição dada por ele. Ao passar a tomar um novo antidepressivo, você pode, sim, sentir seus efeitos adversos, que normalmente passam com duas a três semanas. Não há nada de anormal nisso. O importante é que sempre mantenha seu médico informado sobre os efeitos ruins do medicamento, principalmente na fase inicial do tratamento. Esse medo de morrer é comum a todos, no início, mas ele não procede. Fique tranquila. Logo estará ótima, e nem se lembrará dessa fase ruim de adaptação. Muitas vezes é preciso diminuir ou aumentar a dosagem, ou até mesmo tomar um tranquilizante junto. Por isso é importante que o profissional acompanhe-a nos dois primeiros meses.
Gostaria que viesse sempre nos contar como anda o início de seu tratamento.
Um grande abraço,
Lu
Olá, Lu!
Estive pesquisando um pouco sobre o uso de dois medicamentos ao mesmo tempo, pois minha avó tem o costume de tomar o escitalopram juntamente com o diazepam, e ela se queixa de nao sentir os efeitos do diazepam, gostaria de saber se um corta o efeito do outro, e se ela deveria tomar em horas diferentes esses medicamentos!
Gustavo Cunha
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinho, o diazepam é apenas um tranquilizante, que muitas vezes acompanha o uso do antidepressivo no início do tratamento. O ideal é usá-lo apenas quando a pessoa sentir necessidade. Se a sua avó não precisa dele, não há porque usá-lo. E se ela o toma para dormir, deve usá-lo um pouco antes de deitar-se. Faz muito tempo que sua avó faz uso de antidepressivo? Por que toma tranquilizante?
Abraços,
Lu
Minha vó é muito ansiosa e, por isso, o médico receitou o escitalopram. Agora o diazepam é pra ela dormir mesmo, pois sente dificuldade de dormir, porém ela toma uns 3 ou 4 comprimidos e não faz efeito. Já toma o diazepam há bastante tempo e não sei se por acaso ela seguiu exatamente a prescrição médica. Será possivel que o organismo dela tenha se acostumado com o medicamento?
Gustavo
A maioria das pessoas toma o antidepressivo de manhã. Não sei no caso dela. Mas se toma o diazepam à noite, uma meia hora, mais ou menos, antes de deitar-se, está tudo certinho. Pode ser que a dosagem esteja fraca para ela. O ideal é que conversasse com o psiquiatra que a atende, que pode, inclusive, mudar para outro calmante diferente. Fale-lhe também para tomar um copo de leite morno ao deitar-se, que ajuda muito. Durante o dia, chá de camomila, pelo menos três xícaras, também ajuda a relaxar. O ideal é a camomila que vem com as florezinhas.
Abraços,
Lu
Lu, estou tomando escitalopram faz 2 semanas e ainda sinto enjoo, isso e normal?
Luana
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, o enjoo é normal, sim. Trata-de de um dos efeitos adversos do medicamento. Normalmente desaparece dentro de três semanas. Fique tranquila e continue seu tratamento.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Estou passando por algo diferente depois do término de um namoro de 5 anos. Fico triste, meu coração dói e dispara, a boca fica seca, e às vezes a visão turva. Eu como chocolate amargo e melhoro, fico alegre e nao sinto mais nada. Só que nao posso ficar comendo chocolate até essa fase passar. Alguém me indica algum médico ou remédio que substitua o chocolate.
Valdeci Antônio
Bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, um namoro de cinco anos indica que foram muitos os momentos compartilhados. Posso imaginar o vazio que ficou em sua vida, ao distanciar-se de uma companheira de tantos anos. É mais do que natural que sinta a separação. Para ajudá-lo, faça uma lista com todas as coisas positivas que o namoro proporcionava e uma com as negativas. Se as primeiras forem bem superiores, jogue o orgulho de lado e tente reatar o namoro, mas se as segundas dominarem, alegre-se com o fato de ter saído de uma relação que poderia torná-lo infeliz, deixando o caminho livre para alguém muito especial, que irá aparecer a qualquer momento.
O que você está sentindo é angústia. O chocolate amargo realmente tem a propriedade de melhorar o nosso humor. Se soubesse que a fase duraria pouco, poderia continuar comendo seu chocolate, que faz muito bem à saúde e muito mal ao bolso, uma vez que o amargo é bem mais caro, embora sejo o melhor. Quanto mais amargo, melhor para a saúde. Poderá também comprar cacau em pó (farmácia ou lojas de produtos naturais) e tomar com leite. Fica mais em conta.
Valdeci, o seu transtorno é traumático, ou seja, advém de um momento ruim que está vivendo. E não tardará a passar. Se achar que os sintomas estão difíceis de aturar, consulte um psiquiatra ou mesmo um clínico geral. Penso que não há necessidade de usar um antidepressivo, mas apenas um calmante fitoterápico para ajudá-lo a vivenciar sua dor. Pode também mudar o seu ritmo de vida, saindo mais com os amigos, fazendo caminhadas, etc. Escrever aqui no blog, contando-nos como está passando por essa fase é também muito saudável. Faz bem botar para fora os nossos sentimentos.
Um grande abraço,
Lu
Olá, Lu!
Fui diagnosticada com Tag (transtorno da ansiedade generalizada) e a psiquiatra me receitou escitalopram 10 mg diariamente e alprazolam 1 mg somente quando eu tiver crise, além da psicoterapia. Pelo que tenho visto, quem toma alprazolam, toma diariamente e não nesse formato indicado a mim. Outro ponto que me deixou receosa, é que o medicamento causa dependência. Esses medicamentos foram receitados, pois tenho uma ansoedade muito forte, quando tenho crise, entro em desespero, literalmente em pânico. Mas não sei se o medicamento alprazolam vai me ajudar nesse caso somente de crise, e se vai me causar dependência dessa maneira.
Natália
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, cada comentário aqui retrata um caso diferente, tendo o psiquiatra, após ter conhecido o histórico do paciente, dado-lhe uma medicação específica. Portanto, que não seja essa a sua preocupação. Tome a medicação em conformidade com a indicação de sua psiquiatra. Ela tem conhecimento e responsabilidade para agir da melhor maneira possível. Gostaria de lembrar-lhe que todo antidepressivo causa efeitos adversos no início do tratamento, mas que após duas a três semanas desaparecem.
Natália, você diz que o seu medo é a dependência do medicamento. Penso que a sua preocupação deveria ser a de ficar livre desse transtorno que judia muito consigo e traz-lhe inúmeros problemas. A dosagem do alprazolam é mínima, e ainda para ser usada apenas quando sentir necessidade, podendo ser retirado assim que dele não mais precisar. Quanto ao oxalato de escitalopram, após um tempo de uso, sua médica irá observar se pode ou não suspender a medicação. Tudo vai depender da resposta de seu organismo. Além disso, há momentos na vida em que não temos muitas escolhas. Se você não fizer o tratamento, suas crises tendem a ser cada vez mais graves e constantes. Para ajudá-la a passar por essa fase difícil, ainda contará com a ajuda do tratamento psicoterápico. Portanto, não há nada a temer. Inicie seu tratamento o mais rápido possível.
Estarei torcendo por você e aguardando notícias suas.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Estou tomando escitaloplan 10 mg há 16 dias. A médica disse para na 1º semana tomar meio e depois passar a tomar 1 inteiro. Comecei a tomar o inteiro no dia 31, hoje faz 9 dias. E desde de ontem comecei a sentir uns tremores nas mãos e um peso nas articulações dos braços. Li que um dos efeitos colaterais são tremores. Você sabe me dizer quanto tempo dura esses efeitos colaterais? Estou meia assustada com isso.
Renata
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, a médica reduziu sua dosagem no início para facilitar ao organismo adapatar-se ao novo medicamento. Os efeitos adversos do antidepressivo costumam durar cerca de três semanas, dependendo de cada organismo e, dentre eles, estão os relatados por você. Ainda assim, não deixe de repassá-los a seu médico. Vou lhe enviar um link para que tenha mais clareza. Não fique assustada. Tudo isso irá passar. Seja POP (paciente, otimista e persistente).
Aguardo novo contato.
Abraços,
Lu
Obrigada pela atenção Lu.
Renata
Não seja por isso!
Abraços,
Lu
Olá, Lu?
De volta aqui, rs. Estou com o novo esquema de tratamento. Tomo faz 20 dias, o venlafaxina. Tenho notado uns enjoos e suores frios, como se minha pressão arterial estivesse baixa. Será efeito adverso? Comparado aos últimos dias, tenho me percebido bem melhor.
Abraço
Rick
Antes eu me preocupava muito com o sumiço dos meus amiguinhos, mas até compreender que isso significa que já estão bem. A venlafaxina é também um antidepressivo, logo, também apresenta efeitos adversos no início do tratamento. Tais sintomas fazem parte dos efeitos adversos, sim. Mas é importante que você verifique sua pressão arterial em casa ou numa farmácia próxima e mantenha contato com seu médico, se ela der muito baixa. Os enjoos e suores frios logo passarão.
Fico feliz ao saber que esta sentindo cada vez melhor, o que significa que se organismo está se adequando ao medicamento.
Grande abraço,
Lu
Pode deixar que irei acompanhar minha pressão harterial sim, Lu.
Rick
Rick
Eu pressinto que você se encontra cada vez melhor. Agora é apenas questão de ajustes.
Abraços,
Lu
Ei, Lu!
Flor, fiz uma depoimento positivo aqui anteriormente sobre o ecitalopran, pois uso o mesmo desde 08/2016, mas recentemente tive um problema no meu relacionamento, que me deixou muito nervosa e com aqueles ataques de ansiedade novamente. Infelizmente parecia que o remédio não estava fazendo mais efeito. Há mais ou menos 20 dias, o médico aumentou a dosagem para 20 mg e até o momento ainda continuo ansiosa, com pensamentos a mil e dores no peito. Não sei o que fazer, acho que meu corpo criou uma resistência ao medicamento.
Dayane
Em menos de três meses um antidepressivo não deixa de fazer efeito. Tomo oxalato de escitalopram, há mais de quatro anos e com a mesma dosagem. Saiba também que ele não tem o poder de nos preservar das emoções. Continuamos tendo alegrias, tristezas, raivas, mágoas, etc. As mudanças vêm de nossas atitudes em relação à vida, de dentro para fora. Não existe ainda a pílula da felicidade. Se o seu relacionamento não está bem, o antidepressivo, ao equilibrar seu organismo, irá ajudá-la a refletir sobre o que se faz necessário mudar para melhorá-lo, como explico no texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Penso que nem era necessário aumentar a dosagem. Muitas pessoas sentem efeitos adversos com o aumento da dosagem do medicamento. E seu corpo não teve tempo de acostumar-se com o remédio. Gostaria que relesse o texto que cito acima. Aguardo novas notícias.
Abraços,
Lu
Lu, eu li seu outro post e me deu um pouco mais de clareza referente aos antipressivos. Como falado anteriormente, eu tomo ecitalopram há quase 4 meses e tive várias recaídas de ansiedade devido a situações adversas da vida, porém existem horas em que me sinto, como mencionado no seu post, um “Zumbi” com aparentemente emoções desligadas, sem aquele “Prazer Real” da vida. O problema é que nem sei como expressar isso para meu psiquiatra.
Dayane
Não era para você estar se sentindo assim, após quatro meses do uso do medicamento. Terá que conversar com seu médico. Fale exatamente como escreveu aqui “Sinto-me como um zumbi, como se minhas emoções estivessem aparentemente desligadas, sem encontrar nenhum prazer real pela vida.”. O objetivo do antidepressivo é equilibrar o nosso organismo e não piorá-lo. Pode ser que a dosagem esteja alta, ou que o medicamento não está adequando a seu organismo, ou que seja o outro remédio que toma junto (ansiolítico). Precisa conversar com seu médico o mais depressa possível. Aguardo novas notícias suas.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Você saberia me dizer se uma pessoa que usa escitalopram e depakote, pode fazer uso de anti-inflamatório (tipo cataflan ou menisulida). Meu filho está tratando com esses medicamentos e inventou de fazer um piercing, cuja cicatrização requer o uso de anti-inflamatório.
Obrigada pela atenção.
Wal
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Eu sou usuária de oxalato de escitalopram e tomei recentemente um anti-inflamatório (diclofenaco) sem problema algum. Mas aconselho-a a entrar em contato com o médico que trata seu filho, pois cada organismo costuma ter uma reação diferente, sem falar que é necessário conhecer o histórico de saúde da pessoa, sua sensibilidade a determinadas substâncias medicamentosas. Ele não poderia usar um anti-inflamatório de uso tópico? Se puder, opte por ele.
Abraços,
Lu
Lu, obrigada pela rapidez da resposta, pelo carinho e atenção.
Eu estava pensando em dar diclofecano mesmo porque não conheço nenhum que possa passar exatamente no local(no caso a língua). De qualquer forma acho mais seguro mesmo entrar em contato com o médico. Obrigada mais uma vez.
Wal
Realmente na língua fica difícil usar um medicamento no local. Imaginei que fosse no nariz. É preciso muito cuidado com piercings em tais locais. A limpeza diária do adorno é também de fundamental importância.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Comecei a tomar o Oxalato de Escitalopram de 10 mg sexta feira passada (dia 28/11), 1 vez ao dia, logo após o jantar, mas hoje, não estou mais aguentando os efeitos colaterais: muita sudorese, inquietação, palpitações, dores nas articulações, vista embaçada e a cabeça meio zuada. Queria saber se tem problema de parar com apenas 4 dias de uso. Me ajude, por favor.
Aguardo resposta.
Elena
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, não é fácil o início do tratamento com um antidepressivo, pois o organismo reage não querendo aceitar a nova substância. Os efeitos adversos são muito fortes, levando entre duas a três semanas, normalmente, para passarem. Você se encontra na primeira semana, portanto, na fase mais crítica. O importante é que tome conhecimento de quando se faz necessário buscar ajuda médica, como está no link do texto que lhe enviei. Fora disso, é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente), pois esse período ruim irá passar, e bons resultados virão.
Você não deve parar sem antes consultar seu médico e relatar-lhe tudo que está acontecendo consigo. Na fase inicial do tratamento esse contato é de suma importância. Se não conseguir uma consulta com ele, entre em contato via telefone ou e-mail.
Veja bem quais são as precauções a tomar:
• se sentir inchaço na pele, língua, lábios ou face, ou apresentar dificuldades para respirar ou engolir (reação alérgica), contate seu médico ou vá diretamente para um hospital com serviço de emergência;
• se apresentar febre alta, agitação, confusão, espasmos e contrações abruptas dos músculos, esses podem ser sinais de uma condição rara denominada síndrome serotoninérgica, contate o seu médico imediatamente;
• se apresentar algum dos efeitos adversos a seguir, deve contatar imediatamente o seu médico ou ir diretamente para um hospital com serviço de emergência: dificuldade para urinar, convulsões, cor amarelada da pele ou no branco dos olhos.
Gostaria que entrasse em contato comigo amanhã para dizer-me o que foi resolvido e como você se encontra. Certo?
Boa tarde Lu, vi sua prontidao ao responder as mensagens e sua forma carinhosa. Sou muito difícil de dialogar, porém resolvi falar.
Sempre fui um cara muito de boa com a vida, impressionava a todos com minha capacidade de lidar com os problemas. Mas nos últimos dias, meses, não tem sido dessa forma. Ando muito ancioso, deprimido, hiperativo e me estresso com quase tudo. Pode ser a mínima coisa possível, acabo me estressando e só depois percebo que a forma com que agi nao foi legal e que nao sou assim.
Depois de muito tentar lutar contra isso resolvi procurar ajuda. O médico me receitou iniciar o tratamento com cloridrato de fluoxetina. Já havia procurado ajuda médica mais nunca cheguei a iniciar o tratamento, mas dessa vez, tomei hoje, pela primeira vez, a fluoxetina, porém tenho medo das reações que o medicamento pode causar, e que em vez de ajudar possa acabar atrapalhando. Na verdade tenho um grande receio a toda medicação, nunca fui de tomar remédio nem mesmo uma simples dipirona.
Vejo que o fato de me irritar bastante com qualquer coisa estar interferindo em meus relacionamentos com as pessoas, e não quero mais isso pra mim, vejo que ja machuquei minha namorada bastante, porém nao consigo controlar. Na faculdade me falta ânimo e concentração. Tudo ficou muito complicado e tenho medo das reações adversas do medicamento, principalmente o fato de ver em alguns sites que a fluoxetina pode emagrecer.
Nao consigo indentificar o fator de minha depressão, mas sou uma pessoa que me dedico muito ao bem-estar das pessoas e às vezes elas nos magoam e fico muito triste com isso. Nao meço esforços para ver o outro feliz, porém, às vezes nos deparamos com a ingratidão, a fofoca e o egoísmo, e com isso não aprendi a lidar.
Aguardo respostas… E continue com seu trabalho, que Deus te abençoe grandiosamente.
J. Alisson
Bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa. Desculpe-me pela demora, pois o seu comentário havia caído na caixa de spam e só agora eu o vi. Quando houver demora na resposta, cobre-me.
Amiguinho, a vida de todos nós flui como um rio, e é preciso estar preparado para lidar com essa fluidez que, de certa forma, é também maravilhosa, pelo fato de modificar sempre, tanto em relação às coisas boas quanto às ruins, pois tudo passa. E, como diz um velho ditado “Não há bem ou mal que dure para sempre!”. Ou seja, tempos que aprender a lidar com essa engrenagem chamada “existência”, não nos deixando seduzir demasiadamente pelas coisas prazerosas e nem nos abatermos com as negativas. Um grande escritor e poeta árabe de nome Kalil Gibran, em seu livro “O Profeta”, diz que estamos realmente bem quando não nos sentimos embriagados pela alegria e nem decaídos pela tristeza, ou seja, quando nos sentimos equilibrados em nossas emoções. Em suma, a palavra-chave para a nossa existência é “equilíbrio”.
Ainda assim, J. Alisson, a nossa mente costuma dar-nos boas rasteiras. Muitas vezes pelo nosso descaso com o corpo físico, relegando-o a um segundo plano, assumindo mais responsabilidades do que aguentamos. Noutras, permitindo que nossas emoções assumam a rédea de nossa vida, abrindo mão do equilíbrio, chegando a um desgaste sem necessidade. Mas em algumas outras, não temos culpa alguma, pois nosso comando corporal (cérebro) adoece, sem que ao menos tenhamos conhecimento da causa. E seja lá qual for ela, é preciso buscar ajuda médica. O cérebro também faz parte do corpo, por isso adoece e precisa ser tratado. Parabéns pela sua iniciativa em buscar ajuda médica, pois assim evitará que crises agudas venham a fazê-lo sofrer sem necessidade.
Amiguinho, todos os antidepressivos possuem efeitos colaterais. E cada organismo reage de um jeito diferente a esse ou àquele. Somente com o uso é que se fica sabendo qual se adapta melhor ao nosso corpo. Mas não é nada que não se possa aguentar. Até mesmo crianças tomam-nos. O início é meio difícil, mas os dias bons que vêm a seguir compensam tudo. Eu que o diga, depressiva crônica. Benditos sejam esses medicamentos maravilhosos! Só tenho a agradecer. No início é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Depois, você nem percebe que faz uso de antidepressivo. Quanto ao seu caso, está me parecendo mais uma crise de estresse, que acaba levando à depressão. Penso eu que, como pouco tempo de tratamento (possivelmente seis meses) já estará bem, não precisando mais fazer uso do antidepressivo. Vamos ver como reagirá.
J. Alisson, eu demorei muito tempo para aprender que ninguém pode me fazer feliz senão eu mesma. E também infeliz! Eu sofri muito até compreender que não tenho controle sobre o que as pessoas pensam, falam ou como agem. Só tenho controle sobre mim mesma, e nem sempre… risos. Eu penei até chegar à conclusão de que cada ser humano encontra-se num estágio de espiritualidade diferente. E que não posso exigir que todos estejam no mesmo patamar exigido por mim. É fato que todos nós, ao ajudarmos alguém, esperamos gratidão ou pelo menos respeito. Dizer o contrário é estar na posição de “santo”. Mas tanto a gratidão quanto o respeito dependem do grau de crescimento espiritual de cada um. Ao chegar a esta dedução, eu passei a fazer o bem unicamente pelo prazer de eu me sentir bem comigo mesma. Não espero nada, absolutamente nada, pois, em assim sendo, tudo que de bom vier da pessoa, vem a bom tempo. Quando adolescente, li dois livros chamados “Pollyana” e “Pollyana Moça”. Não me lembro do nome do autor. Nas minhas horas de desencanto sempre volto no tempo até esses dois livrinhos mágicos.
Você sabia, amigo, que as pessoas fofoqueiras e intrigantes ocupam um lugar baixíssimo na escala espiritual? Interiormente possuem inúmeros problemas, com os quais não sabem lidar. A fofoca que fazem é um meio de ganhar a atenção e o carinho de alguém, pois não sabem obtê-lo de outra forma. São merecedoras de pena, pois no fundo também queriam ser amadas. Não as leve a sério!
Amiguinho, foi um grande prazer responder o seu comentário. Espero que volte aqui muitas vezes para conversar comigo e demais colegas. Quero acompanhar o seu tratamento. Parabéns pelo primeiro dia de medicação. Somos todos bons guerreiros.
Um grande abraço,
Lu
Olá, Lu, boa-tarde!
Eu uso o escitolopram de 20 mg, e queria saber se posso misturar com o Depakote? O médico me passou para tomar a noite o Depakote. Mas sabe, como é, nós cismamos com tudo!
Beijos
Graciele
Antes de receitar qualquer medicamento, o profissional precisa saber sobre de outros que o cliente faz uso. Isso é imprescindível. Quando o médico faz isso, não há nada a temer, pois ele não é ingênuo para incorrer num erro de medicação, que pode levá-lo a perder seu registro. Portanto, se seu médico sabe que você faz uso do oxalato de escitalopram, pode tomar o Dekapote tranquilamente, pois ele funciona como coadjuvante do tratamento. Nada de cismas infundadas! E não suma, menina!
Beijos,
Lu
O Depakote é coadjuvante. Pode me explicar como é isso?
Graciele
Significa que ele ajuda no tratamento, junto com o remédio principal.
Abraços,
Lu
Bom-dia, Lu! Como vai?
Estou passando aqui para dizer o quanto você é maravilhosa, solidária e que com certeza Deus age em sua vida. Eu leio todos os seus e-mails acompanho diariamente o site “vírus da arte”!
Seus esclarecimentos sobre as medicações e seus efeitos adversos são muito necessário para nós “leigos” no assunto, e você o faz com uma competência incrível. Parabéns! Peço muito a Deus que continue lhe dando forças para continuar nos recebendo no seu cantinho.
Obrigada mesmo, por tanto carinho e consideração. Deus a abençoe abundantemente!
Obs.: Uso escitalopram há 1 ano para tratar Síndrome do Pânico e graças a Deus estou bem.
Rose
Obrigada por suas palavras tão generosas!
Amiguinha, gosto muito do provérbio que diz: “Quem não vive para servir, não serve para viver”, assim, tento ajudar dentro das minhas possibilidades. Quanto à competência, confesso-lhe que não a tenho, precisando muitas vezes pesquisar para responder, mas o que tenho em dose muito grande é boa vontade e amor a vocês, meus leitores queridos. Sei que muitos vêm aqui em busca de uma palavra de ajuda, principalmente na fase inicial, em que os efeitos adversos são muito fortes. Tento dar-lhes um pouco de coragem e otimismo para continuarem o tratamento.
Muito obrigada por visitar o meu blog, pois são 32 categorias bem interessantes, com artigos bem diferenciados. Também fico feliz ao saber que está indo bem com o tratamento. Não suma!
Beijos,
Lu
O Depakote é coadjuvante
Pode me explicar como é isso?
Graciele
Eu já expliquei respondendo ao comentário que fez ontem. Veja mais abaixo.
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
Por favor, preciso de sua ajuda… Meu esposo passou a fazer uso do oxalato de escitalopram, considerando um quadro de depressão motivado pelo assassinato de sua filha, há 04 meses atrás. Nessa ocasião tínhamos apenas 01 mês de casados, sem nos conhecermos direito, pois não chegamos a namorar nem 06 meses. Ocorre que com uma semana de uso do medicamento, por um motivo bobo, saiu de casa, está falando em divórcio, e usando argumentos tão pequenos para o fim de nosso casamento. Gostaria de saber se esse medicamento pode estar deixando-o frio, insensível? Pois é assim que o percebo agora, não tinha essa conduta. Não há nada que eu fale que mude o seu pensamento, só piora as coisas, pois tem me machucado muito com as palavras.
Bia
Há fases em nossa vida em que é preciso ter muita sabedoria para superá-las. Mas você há de vencer! Neste espaço nós faremos o possível para ajudá-la. Comece buscando toda a calma que possa ter. Lembre-se de que tudo na vida é passageiro. Nada dura para sempre. Veja seu sofrimento sobre esta perspectiva. O sofrimento torna-nos pessoas melhores e mais generosas.
Amiguinha, seu marido está sofrendo muito mais do que você possa imaginar. O assassinato da filha mexeu com toda a sua estrutura emocional. Ele está com depressão traumática, o que é mais do que natural, em relação à gravidade dos fatos. Nessa fase, para não enlouquecer, ele precisa de botar para fora sua raiva, impotência, desespero e revolta. E quem recebe toda essa carga emocional? Você… Pois é a pessoa mais próxima a ele. Nesse momento, você está servindo como saco de pancadas para todo o sofrimento dele. Saiba que ele nem tem consciência da dor que está a impingir-lhe, pois se encontra magoado com o mundo do qual você também faz parte.
A fase inicial do tratamento com antidepressivo pode deixar a pessoa bem pior do que antes de iniciar o tratamento. Por isso, ele precisa estar sendo acompanhado, para que não venha a comenter uma ação impensada. Essa fase costuma durar até cerca de um mês, dependendo de cada organismo, até que os efeitos adversos passem, vindo os bons. E ele se encontra no auge da fase ruim. O medicamento, no início, pode deixar a pessoa fria, insensível, sem libido, sim. A perda da libido, para um homem machista, que não tem coragem de abrir-se com a esposa, ainda é mais difícil, trazendo-lhe angústia, aflição e amargura.
Bia, quero fazer algumas considerações e gostaria que refletisse sobre elas:
1. Seu marido está doente, numa fase dificílima. Sugiro que o deixe falar tudo que lhe veem à cabeça. Não rebata. Não acirre. Saiba que ele se encontra fora de seu equilíbrio. E tudo que disser só aumentará a revolta que está sentindo pelo mundo, e que desconta em você, pessoa mais próxima. Isso não significa que não a ame mais.
2. Outro ponto importante é dizer-lhe que o ama, que estará sempre ao seu lado, em seu tratamento, mas que, depois que melhorar, se ainda achar que devem se separar, você aceitará, pois quer a felicidade dele. Mas que no momento, a sua preocupação é com sua saúde. Jamais diga que não quer separar, para que ele não sinta preso, nessa ânsia em que tenta se libertar de seu profundo sofrimento.
3. Se você fez ou disse algo, ainda que insignificante, peça-lhe perdão. Reconheça que errou, que deveria ter sido mais sensível, etc. Além disso fazer bem para você, será muito importante para ele, que se encontra afundando. Quando mostramos a nossa humildade, acabamos por retirar a munição do outro.
4. Permita que ele fique longe, se assim o quiser, nesse momento. Não o pressione. Diga-lhe apenas que “estará sempre de braços abertos para recebê-lo e para cuidar dele”. Peça à família dele para olhá-lo com carinho e atenção, pois a fase inicial do tratamento é muito séria.
5. Evite comentar o assunto com pessoas que possam levar até ele o que você diz. Faça uma espécie de retiro espiritual. Volte-se para si mesma, reforce suas energias, seu lado espiritual. Mentalize coisas boas para você e para ele. Acredite no poder da mente.
6. Cuide-se! Não se entregue ao desespero. Cuide de seus cabelos, sua pele e de seu corpo como um todo. Dedique-se ao trabalho. Leia coisas que possam fortalecê-la. A pessoa que se encontra em depressão precisa de alguém muito forte ao lado dela.Você agora é a fonte de luz, equilíbrio, confiança e amor dele.
Amiguinha, irei lhe passar uns links que irão ajudá-la. Conte comigo nessa fase. Venha sempre aqui para reabastecer-se nessa caminhada.
Um beijo no seu coração,
Lu
Obrigada, Lu!
Antes de ler sua resposta, creio que por inspiração divina, coloquei alguma coisa do que me orientou em prática, e já obtive resultados positivos! Consegui uma aproximação, e ele falou exatamente isso, que precisava ficar um pouco só, que não havia deixado de me amar, mas tudo está sendo muito difícil pra ele… Foi um trauma muito grande, eu não estava conseguindo perceber. E lendo agora suas orientações, que me ajudaram muito, mesmo! Li, reli e tornarei a examinar cada tópico atentamente! Creio que também ajudarão outras pessoas que passarem por aqui!
Obrigada, querida por sua atenção, empenho e dedicação demonstrados através de suas orientações! Eu estava desesperada, assustada, sem chão… Agora tenho esperança, percebi que estava de certa forma sendo egoísta, assim como passarei a cuidar de mim também!
Deus te abençoe e te recompense abundantemente!
Beijos
Bia
Que bom saber que já estão havendo transformações. Mas não deixe de sempre repassar suas notícias para mim. Tudo irá dar certo. Dê tempo ao tempo, pois tudo na vida possui um tempo certo.
Beijos,
Lu
Tudo bem com você, Lu?
Primeiramente agradeço a você por ter sido a primeira pessoa com quem eu falei verdadeiramente sobre meus problemas (em março deste ano). Eu me encontrava totalmente perdido e triste com a vida, pensava que nada iria melhorar e que iria sucumbir com a doença. Procurei ajuda médica e tive o total apoio de minha família. Hoje, nove meses depois, volto para dizer que me sinto muito bem, meu sono voltou ao normal e a cada dia que passa não dependo de medicamento algum, às vezes, tomo o Mirtazapina para dormir, quando sinto que a ansiedade está um pouco acima do normal.
Lembro-me dos dias escuros que tive durante o tratamento e das reações adversas com o ESC. Parecia que nunca iria melhor. Tive a impressão de que estava prestes a fazer uma loucura para sanar de vez os problemas, mas graças a Deus, a minha família e aos médicos/medicamentos estou bem melhor, levo uma vida normal novamente, e tento me controlar sempre que percebo que a ansiedade ou a preocupação querem tomar conta de mim.
Sei que tudo pode voltar de uma hora para outra, mas enquanto isso nao acontece, vou vivendo a vida PLENAMENTE, dando e recebendo todo amor à minha família e sendo grato a tudo e a todos. Vivo uma vida mais leve, procuro nao mais misturar trabalho com vida afetiva, pois cada um tem seu lugar e hora. Mas dou muito valor agora às pequenas coisas, pequenos momentos, gestos… Valorizava muito o material e às vezes o trabalho me consumia tanto, que minha família ficava em segundo plano. Hoje não acontece mais isso… Familia e Saúde em primeiro lugar, o resto a gente dá um jeito.
Fiquei com saudades deste cantinho, e vou ler todo o conteúdo do blog e tecer comentários no que achar interessante, ou seja, em tudo… E novamente te parabenizo pelo belo trabalho que o seu site faz, é de utilidade pública.
Beijos no coração e fique com Deus!
Matheus
Você é muito fofinho! Obrigada pelo carinho e generosidade, mas nada a agradecer-me.
Amiguinho, senti-me muito feliz ao ler seu relato. O mais interessante é saber que se encontra bem e que mudou o seu modo de olhar a vida. Isso é fundamental, pois a gente só muda de dentro para fora. Fora disso toda mudança é vã. Quero me ater às suas positivas palavras, esperando que outros tomem-nas como modelo:
“Sei que tudo pode voltar de uma hora para outra, mas enquanto isso nao acontece, vou vivendo a vida PLENAMENTE, dando e recebendo todo amor à minha família e sendo grato a tudo e a todos. Vivo uma vida mais leve, procuro nao mais misturar trabalho com vida afetiva, pois cada um tem seu lugar e hora. Mas dou muito valor agora às pequenas coisas, pequenos momentos, gestos… Valorizava muito o material e às vezes o trabalho me consumia tanto, que minha família ficava em segundo plano.”.
Você continua maravilhosamente POP, vivendo um dia de cada vez.
Um beijo no coração,
Lu
Timei escitalopram por um ano, mas agora há 20 dias, por motivos financeiros, fiquei sem tomar. Como faço? Recomeço o tratamento?
Cristiano
Seja bem-vindo a este espaço. Sinta-se em casa.
Amiguinho, você não está sentindo a a síndrome da abstinência? Você deve retomar o tratamento, na mesma dosagem que tomava antes. Para que comprar um remédio mais barato, peça ao médico para escrever na receita apenas o nome da substância (oxalato de escitalopram), pois assim poderá comprar o genérico que estiver mais barato. É assim que faço, pois também uso essa mesma substância. Depois me diga como resolveu.
Abraços,
Lu
Lu, imploro por uma ajuda!
Tenho transtornos de ansiedade há anos! Mas depois de muita persistência com medicamentos, eu me encontrei em uma fase melhor, em que pude me livrar dos remédios. Todavia voltei a precisar de um acompanhamento médico e vou iniciar agora com escitalopram. Mas tenho um trauma muito grande com o efeito colateral em relação à nulidade da libido. Na época em que tomei fluoxetina a minha libido zerou! Isso prejudicou demais meu casamento e foi um dos fatores da minha separação.
Li em diversos comentários que o mesmo ocorre com o escitalopram. Dentre todos os antidepressivos, o escitalopram está em qual escala ou classificação de prejuízo no desempenho sexual? Pois sei que alguns medicamentos são mais prejudiciais nesse sentido e outros menos.
Suportaria passar por qualquer outro efeito colateral novamente, mas a perda de libido não! Isso é um verdadeiro terror!
O médico não quis associar o escitalopram a nenhum outro remédio. Estou há 1 semana com a caixa de comprimidos na bolsa sem coragem de tomá-los, com o receio enorme desse efeito colateral. Me ajuda, por favor, Lu! Com qualquer informação! Esse medicamento na maioria das vezes prejudica mesmo a libido dessa forma? Tomei BUP por anos e não sofri com esse efeito colateral!
Lala
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, é sabido que todos os antidepressivos trazen consigo efeitos adversos. O mais interessante é saber que esses tais “sujeitinhos” agem diferentemente em cada organismo. Em alguns fazem engordar, em outros emagrecer. Nesses eliminam a libido, naqueles aumentam, noutros não mudam em absolutamente nada, etc.
É fato que tenho recebido muitas queixas quanto à perda da libido por parte do oxalato de escitalopram, assim como recebo comentários de pessoas que dizem não ter influenciado em nada. Como disse anteriormente, o divisor de águas é organismo de cada um. Eu também tomo oxalato de escitalopram. No início, a perda da libido foi enorme, assim como quando inicei com a fluoxetina. Contudo, com o passar do tempo, meu organismo foi voltando à normalidade.
Lala, se essa é a sua maior preocupação, inclusive com resquícios traumáticos, sugiro que converse com seu médico abertamente sobre o assunto. Se teve a libido diminuída com a fluoxetina, é provável que o mesmo aconteça com o oxalato de escitalopram. Se não quer pagar para ver o que acontece, sugiro a mudança para outro antidepressivo. Vou também lhe enviar um link que a ajudará a tomar uma decisão.
Amiga, espero que volte para contar-nos qual foi o caminho tomado por você. Só não deixe de fazer o tratamento, para que as crises não se agravem cada vez mais. Certo?
Um grande abraço,
Lu
Sou usuário dos ISRS há mais de 6 anos. Fiz uso do oxalato de escitalopram por mais de 100 dias e até gostei, não tive muitos efeitos colaterais, exceto perda da libido, em quase 80%, e perda das emoções. Fiquei meio apático, tanto para emoções “negativas” quanto “positivas”, não sentia mais nada. O médico mudou, então, para bupropiona 150 mg, que traz a libido de volta e as emoções. Um pouco de ansiedade também volta, e controla razoavelmente a depressão. Minha dúvida é sobre a perda da libido. Alguém aqui teve uma brusca queda na libido ao usar ISRS? Mulheres perceberam a perda da libido? E você Lu, sentiu algo alterado na sua libido?
Dica: os remédios não fazem milagres, ajudam muito, principalmente no momento das crises, ansiedade excessiva, depressão, porém, temos que fazer nossa parte, tentar trabalhar os lados sombrios da nossa mente, buscar auto-conhecimento, aceitação de que a vida não vai ser como idealizamos/perfeccionismo, viver um dia de cada vez, saber que existirão momentos bons e ruins. Exercícios físicos ajudam muito, caminhadas, corridas, academia, ciclismo enfim… Focar mais a mente no presente, evitar ficar pensando no futuro e passado (geralmente só os fatos negativos).
Ricardo
Quase todos os antidepressivos mexem com a libido, mais ou menos, de acordo com cada organismo. E todos eles mexem com as emoções, na fase inicial do tratamento. As mulheres (inclusive eu) também possuem o mesmo problema com a libido, nos primeiros meses de tratamento. Mas, à medida que o organismo vai se acostumando com a nova substância, as coisas vão se equilibrando, chegando à normalidade. Acontece de um antidepressivo mexer mais com a libido de uma pessoa do que com o de outra. Os homens, que normalmente são mais apressados, tendem a não aguentar passar tal período, migrando para outro medicamento. Inclusive, Ricardo, você poderá ler sobre isso aqui no texto, em INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM.
As suas dicas são de suma importância para que as pessoas com transtornos mentais possam se ajudar, além de contar com o medicamento. (Ver texto: OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA).
Um grande abraço,
Lu
Olá, Lu!
Estou a tomar Esc para a TAG há 5 dias. Sempre fui uma pessoa ansiosa e esta ansiedade, embora nao fosse por motivos graves e concretos, tem vindo a afetar-me o sono desde há muitos anos. Só agora decidi aceitar que, para resolver o meu problema, precisava de uma ajuda externa e profissional e, como tal, neste momento estou a tomar 10 mg escitalopram de manhã, e para dormir meio comprimido de trazodona 100 mg (triticum), pois a médica disse que em doses muito baixas a trazodona tem apenas efeito sedativo e não antidepressivo.
Hoje estou a sentir-me estranha (passei hoje de 1/2 comprimido de Esc para 1 comprimido,tal como a médica aconselhou), meia ansiosa, sonolenta, com dificuldade em falar com energia (parece que enrolo as palavras). A combinação destes 2 medicamentos é boa? É normal ter estes efeitos?
Obrigada, desde já!
Maria Vieira
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, a ansiedade nem sempre aparece em razão de um motivo concreto. Quanto se tem o motivo real, o tratamento é bem mais fácil, e significa que se trata de algo passageiro, em vez de crônico. Mas a TAG chega sem pedir licença e nem dizer a porque veio. O tratamento indicado é o antidepressivo, que acaba trazendo consigo efeitos adversos, que perduram durante o início da medicação.
Maria, é normal passar pelos efeitos adversos do oxalato de escitalopram (ou de qualquer outro antidepressivo) no início do tratamento. A pessoa realmente fica pior do que antes de iniciar a medicação, pois o organismo teima em não aceitar a nova susbtância, numa briga de foice. Portanto, fique tranquila quanto a isso. Essa turbulência costuma durar entre duas a três semanas, dependendo de cada organismo. Portanto, com cinco dias, você se encontra no olho do furacão. Resta-lhe ser POP (paciente, otimista e persiste), pois há luz no fim do túnel. Mas valerá a pena passar por isso, uma vez que, posteriormente, terá melhor qualidade de vida.
Minha querida, não se preocupe com a combinação feita pela médica, pois ela é responsável pelo seu tratamento, não podendo incorrer em erro. Muitas vezes pode acontecer de o profissional ter que mexer na dose dos medicamentos, mas no caso não seria do oxalato de escitalopram, que está com uma boa dosagem. Se continuar assim, não relute em procurá-la, pois pode ser que tenha que diminuir a trazodona. Observe com atenção como progride seu estado de saúde. Lembre-se de que, no início do tratamento, o contato do médico com o paciente é muito importante.
Maria, vou lhe enviar uns links de textos que poderão ajudá-la. Pela linguagem usada no seu comentário, presumo que seja de Portugal ou de algum dos países africanos de língua portuguesa. Acertei?
Abraços,
Lu
E verdade! Sou de Portugal!
obrigada pela prontidão em responder… Melhores dias virão! Sou uma pessoa super positiva, tenho energia e vontade de fazer as coisas, contudo, esta minha ansiedade torna-me uma pessoa muito medrosa, perfecionista, demasiado exigente comigo mesma e permanentemente inquieta com pequenas situações. Espero recuperar a capacidade de me deitar à noite e conseguir adormecer sem fazer um resumo exaustivo do meu dia, para ver em que errei ou falhei.
Obrigada, Lu 🙂
Maria Vieira
A ansiedade é como um corrosivo que vai nos destruindo aos poucos, pois a inquietude tira-nos a paz, o equilíbrio e a interação com a vida. É preciso tratá-la, sim. Aliado ao tratamento faz-se necessário mudar a maneira como se olha a vida, sendo mais tolerante consigo e com as pessoas em derredor. Há um texto aqui no site que gostaria que lesse: NA VIDA TUDO PASSA! TUDO MUDA! (Busque no Google no no próprio blog).
Maria, também lhe indico a categoria chamada ARTE DE VIVER, que trata extamente da maneira como devemos olhar e sentir a vida.
Um grande abraço,
Lu
Querida Lu, estou de volta após 2 meses e meio de tratamento. Ontem tive um dia agitado, as coisas não ocorreram bem como eu imaginava, aí me senti estranho pela tarde, como se estivesse alterado. À noite saí com minha esposa para comermos uma pizza, e dito e feito a bendita crise de pânico voltou. Me senti tão triste em saber que ela não me abandonou. Tomei um rivotril sublingual e fiquei bem, depois. Gostaria de um conselho: o que devo fazer, pois eu tomo escitalopram de 10 mg e até este dia foi maravilhoso. Será que tenho que voltar ao médico e aumentar a dose? Isso não me deixaria mais estranho? Ou devo esperar até o final do terceiro mês. Uma palavra sua já me ajudaria muito.
Um grande abraço
Adriano
É normal que todos nós passemos por dias mais agitados. Muitos fatores contribuem para isso, inclusive o próprio tempo atmosférico. Também não estive bem ontem, em razão de uma onda de calor que assolou minha cidade. Eu só queria ficar deitada, inerte, sem coragem alguma. Precisei de muita força para ir à aula de Pilates, e ainda assim não fiz quase nada. Você nem imagina como os fatos em nosso derredor têm o poder de desequilibrar o nosso organismo, repercutindo no nosso emocional. Por isso, sempre digo que precisamos mudar o nosso modo de olhar a vida (Texto: OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA).
A crise de pânico pode ter resultado da tensão vivida durante o dia. Mas não leve isso muito a sério e nem fique aguardando-a como se fosse uma visita muito prazerosa. Procure relaxar, ciente de que todos nós temos uns dias melhores e outros piores. O importante é como lidamos com isso. Como foi a primeira vez que teve tal crise, aconselho-o a aguardar mais um tempo. Caso ela volte a incomodá-lo, procure seu médico e converse com ele. Se necessário, a dosagem será aumentada.
Amiguinho, embora esteja tomando um antidepressivo, isso não significa que estará insento dos transtornos da vida. Aliado ao medicamento é preciso aprender a lidar com os problemas. Gostaria que lesse ou relesse o texto que mencionei acima. Quando sentir que não está bem, sujeito a uma crise, tome o rivotril indicado pelo médico.
Aguardo notícias suas.
Abraços,
Lu
Lu, estou tomando oxalato de escitalopram há 3 dias e não consigo dormir, sinto meu dedos da mão adormecerem, fico cansada e com vontade de dormir, mas não consigo, tenho medo, isso é normal? Sinto também um calor no pescoço como se estivesse sufocada. Estou preocupada.
Marina
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, todos os antidepressivos trazem efeitos colaterais, que passam entre duas a três semanas, dependendo do organismo. Você se encontra na primeira semana, portanto, no olho do furacão. Mas todo esse sofrimento valerá a pena, quando os bons resultados começarem a chegar. Você não disse qual é a dosagem que está tomando.
Marina, eu vou lhe passar uns links para que veja quais são os efeitos adversos tidos como normais e aqueles que necessitam procurar seu médico ou hospital. Procure ficar tranquila. Seja POP (paciente, otimista e persistente). Volte a me escrever.
Beijos,
Lu
Olá, Maria Vieira!
Aconteceu o mesmo comigo. Exatamente assim, após o uso de escitalopran 10 mg pela manhã. Então meu médico mandou eu parar de tomar de manhã e passar a tomar antes de dormir. Tudo mudou pra melhor. Até a qualidade do meu sono melhorou, e de dia agora me sinto bem mais disposta e tranquila! Mude seu horário também, vai te fazer bem. Mas converse com seu médico antes.
Lu
Muito obrigada pelo texto!
Estou exatamente na mesma situação.Tomo fluoxetina e como tenho piorado, meu namorado (que faz uso de escitalopram) sugeriu que eu tomasse. Eu disse que pesquisaria, e fico muito aliviada em saber que evitei maiores problemas.
Maria Depre
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, embora haja médicos que permitam que o paciente mude da fluoxetina para o oxalato de escitalopram, ou vice-versa, sem aguardar um determinado tempo, a maioria exige que haja um espaço entre um e outro. Meu psiquiatra mesmo exigiu que eu aguardasse 15 dias, até que a fluoxetina não mais estivesse em meu organismo.
Maria, nunca mude de um antidepressivo para outro sem a concordância médica, pois tais medicamentos fazem parte de classes específicas. Depois de avaliar sua saúde geral é que seu médico irá prescrever o medicamento exato. Nunca tome por indicação de ninguém, pois existem indivíduos alérgicos a certas substâncias contidas no remédio. Se você tem piorado com o uso da fluoxetina, pode ser que o medicamento não esteja mais fazendo efeito ou que a dosagem esteja muito baixa. Somente o médico irá determinar qual seja a causa.
Vou lhe passar uns links que irão ajudá-la muito. E volte sempre para conversar conosco.
Abraços,
Lu
Oi!
Eu me chamo Alexsandra. Estava fazendo uso do fluoxetina de 20 mg, mas agora tomo dois de 10 mg, estou sentindo fraqueza e cansaço.
Alexsandra
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, imagino que você tenha começado o tratamento recentemente, por isso está sentindo os efeitos adversos do medicamento, que normalmente passam em até três semanas.Você diz que tomava fluoxetina de 20 mg e agora passou para dois comprimidos de 10 mg. Não entendi, pois a dosagem continua a mesma. Você não quis dizer que passou para o oxalato de escitalopram? Explique melhor para mim.
Beijos,
Lu
Lu, ontem me senti super bem, mas hoje estou meio desanimada, sem vontade de fazer nada, até fiquei tonta e cheguei a vomitar. Estou muito confusa.
Alexsandra
É preciso esperar um tempo para que o medicamento faça um efeito total no organismo. Enquanto isso é preciso ir aprendendo a conviver com os altos e baixos com muita paciência. Todos passam por isso. Todos nós amanhecemos, certos dias, sem vontade de fazer nada. Isso é normal. O fato de ter vomitado não está ligado a alguma coisa que comeu e fez mal para você? No início do tratamento temos a tendência a achar que tudo é proveniente do remédio. E nem sempre é!
Beijos,
Lu
Obrigada, Lu, por sempre estar aí quando precisamos!
Faz uns quarenta dias que tomo fluoxetina. Tomava um de 20 mg pela manhã, mas estava sentindo muita falta de ar. A psiquiatra dividiu em duas doses de 10 mg, e aí comecei a sentir todos os sintomas da ansiedade de novo. Só volto a ela dia 22, por isso queria saber se e possível passar por todos os sintomas que senti nas primeiras doses do medicamento.
Alexsandra
Ao que me parece, você está tomando duas doses de 10 mg ao dia. É isso? Se assim for, continua tomando 20 mg do mesmo jeito, pois os antidepressivos são acumulativos no organismo. Se está tomando a mesma dosagem, não era para estar sentindo os mesmos sintomas da ansiedade. Mas, se por acaso, passou a tomar apenas 10 mg por dia, significa que a dosagem está baixa para você. E se não parou e continua tomando o medicamento direitinho, sem ter aumentado a dosagem, não era para sentir todos os sintomas das primeiras doses, pois, de certa forma, esse período dos efeitos adversos já passou. Retire a minha dúvida: está tomando dois comprimidos de 10 mg, ao dia, em horários diferentes?
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Isso mesmo, estou tomando duas doses de 10 mg em horários diferentes, mas acho que não é a dosagem ou o remédio certo pra mim, pois sinto muintos sintomas físicos: acordo cansada, com fadiga, sem disposicão pra fazer qualquer coisa. Já tomo a fluoxetina há quase cinquenta dias e não apresento melhora nos sintomas da TAG.
Beijos,
Alexsandra
Alexsandra
Existem, realmente, pessoas que não se acertam com um determinado antidepressivo. Não adianta insistir. Quando o organismo não aceita a medicação, a mudança precisa ser feita. E depois de 50 dias já não era para estar se sentindo tão mal assim. É provável que o seu psiquiatra tenha que mudar para outro medicamento. Marque uma consulta com ele e diga-lhe que nesses 50 dias não sentiu melhora alguma, mas ao contrário. Fale-lhe que prefere mudar para outra medicação. Também tenho uma amiga que não se deu bem com a fluoxetina. Mas fique tranquila, pois tudo se resolve. E não deixe de comunicar-se comigo.
Abraços,
Lu
Lu
Se eu trocar a medicação, irei sentir todos os sintomas da fase de adaptação ou, se pelo fato de já ter tomado outro antidepressivo meu organismo já se encontra acostumado?
Beijos,
Alexsandra
Alexsandra
Isso varia muito de pessoa para pessoa. Algumas não sentem nada ao mudar de antidepressivo. Outras sentem um pouco. E outras sentem os mesmos sintomas adversos. Mas isso não é motivo para não fazer a troca, quando ela se faz necessária, porque não adianta tomar um medicamento que não faz efeito positivo algum, levando a pessoa somente a gastar dinheiro. O mais importante é que o antidepressivo faça bem ao seu organismo. Certo?
Abraços,
Lu
Obrigada pelas resposta, Lu.
Beijos,
Alexsandra
Alexsandra
Sempre à sua disposição, minha querida.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Tenho observado nos últimos dias que quando tomo café, eu me sinto meio fraca. Você acha que tem possibilidade do café estar prejudicando o meu tratamento com a fluoxetina?
Obrigada!
Alexsandra
Tudo não passa de impressão sua. O café tem cafeína que é um estimulante natural, que dá mais ânimo, e não tem nenhuma interação com a fluoxetina. Também já usei a dona “fluô” por muitos anos. Ela é muito boa. Pode tomar seu cafezinho sem medo.
Grande abraço,
Lu
Obrigada, Lu!
Beijos
Alexsandra
Nada a agradecer, minha amiguinha!
Lu
Oi, Lu!
Hoje acordei meio indisposta, deixei a limpesa da casa pela metade, fazendo tudo meio devagar, como acordo quase todos os dias. Amanhã vou a uma consulta com a psicóloga. Você acha que devo pedir pra trocar a fluoxetina, já que estou acordando meio indisposta?
Obrigada,
Alexsandra
Alexandra
Penso que você irá a uma consulta com a psiquiatra, pois a psicóloga não pode receitar antidepressivos.
Faça uma listinha de todos os efeitos adversos que continua sentindo, para não se esquecer na hora da consulta. Diga-lhe que não está sentindo melhoras com a fluoxetina. Que continua indisposta, sem ânimo para fazer qualquer coisa. Deixe que ela a avalie e tome a decisão correta. Procure ficar calma para relatar tudo direitinho. Quando voltar da consulta, escreva-me dizendo como foi, se houve mudanças na medicação, etc.
Abraços,
Lu
Lu, hoje estava marcada mimha consulta de retorno com a psiquiatra, mas ela ligou desmarcando. A medicacão acaba hoje, porém só vou voltar lá dia 22, assim vou ficar sem a medicacão por uns três dias, existe algum poblema?
Obrigada!
Alexsandra
Num período pequeno assim não fará muita diferença. Fique tranquila!
Abraços,
Lu
LU, hoje a psiquiatra mudou a dosagem da fluoxetina para 40 mg, em duas doses de vinte, sendo 20 mg, às 8 da manha e 20 mg às duas da tarde. Você acha que é um intervalo muinto pequeno entre as duas doses? Os efeitos colaterais vão aparecer, já que aumentou a dosagem?
Alexsandra
Em se tratando da dosagem de 40 mg ao dia, o intervalo está correto. Fique tranquila e tome direitinho. Penso que os efeitos colaterais deverão ser poucos, uma vez que seu organismo já deve ter se acostumado com o medicamento. O importante é ficar o mais calma possível, confiante no tratamento. Procure também fazer algum exercício físico. Caminhada é uma boa pedida.
Abraços,
Lu
Lu, como já havia lhe falado, a médica aumentou a dosagem da fluoxetina. Comecei a tomar hoje, mas já estou bem ruim, com ânsia de vômito, muita angústia e bem irritada. Será que vai demorar pra passar tudo isso?
Alexsandra
Calminha, minha linda. Ao aumentar a dosagem, os efeitos adversos costumam aparecer, mas logo passam. Lembre-se de que é uma pessoa POP (paciente, otimista e persistente). Logo estará saindo dessa fase. Todos passam por isso.
Beijos,
Lu
Obrigada por me responder!
Lu, faz cinco dias que a médica aumentou minha dosagem de fluxetina para 40 mg, estou sentindo dores de cabeça todos dias, como enxaqueca. Estou visivelmente cansada, acordo e vou dormir exausta. Não sei mas o que pensar. Será que tudo isso faz parte dos efeito do medicamento?
Alexsandra
Muitas pessoas sentem sintomas muito fortes ao aumentar a dose do medicamento. Está dentro da normalidade, sim. Mas tudo isso irá passar. Se a dor de cabeça estiver sendo muito intensa, veja com seu médico, ou mesmo farmacéutico, qual é o analgésico melhor para tomar.
Abraços,
Lu
Boa-tarde, Lu!
Semana passada minha avó faleceu. Aparentemente recebi “bem” a notícia, porque ela estava bem doente e de certa forma já era o esperado. Porém, desde quinta-feira venho sentindo mal-estar, e de sábado pra cá meu estômago ficou muito ruim. Também estive no médico e ele trocou a medicação para Wuelbutrim de 150 mg. Comecei a tomá-lo no sábado. Apesar que já estava sentindo mal-estar antes, fico sem saber se também tem a ver com a mudança do remédio. Tenho muito medo de voltar a ficar como antes.
Beijos
Helaine
O que aconteceu a sua avó faz parte do ciclo da vida, não há como impedir que aconteça. A Aceitação gera menos sofrimento. É normal que você se sinta angustiada com a perda. Junto a isso aliaram-se os efeitos adversos do novo remédio, pois todos os antidepressivos contém sintomas colaterais. Logo, seu mal-estar pode estar ligado às duas coisas. Mas isso irá passar. Não se preocupe. O importante é seguir em frente. E retire a palavra “medo” de sua vida. Pense positivament, sempre!
Amiguinha, receba os meus sentimentos pela partida de sua avó.
Abraços,
Lu
Obrigada, Lu!
Sei que medo não deve existir, mas é que quando penso em tudo sinto desespero. Querida, você conhece esta medicação? Parece que o princípio é bupropiona. Você é uma benção!
Helaine
O princípio ativo desse antidepressivo é a bupropiona, sim. Conheceço muita gente que faz uso dele, inclusive aqui nos comentários. Fique tranquila e continue tomando sua medicação direitinho. Bote bastante otimismo em sua vida e siga adiante, sempre.
Beijos,
Lu
Oi, Lu, boa-tarde!
Fui hoje para a consulta com a psiquiatra e me queixei dos zumbidos… Falando que eu continuava (mesmo menos perceptível). Ela rebateu dizendo que era coisa da minha cabeça, que não tinha pretensão de mudar o medicamento (tomo o escitalopran 20 mg há 5 meses). Não deixei barato, e falei que esses zumbidos nao era coisa da minha cabeça e que estavam, sim, nos efeitos colaterais incomuns. Ao certo ela nao gostou e foi logo dizendo: “Quer mudar, eu mudo!”. E me receitou o Venlafaxina 37,5 mg para tomar junto com o escitalopram, que ainda tenho aqui. E depois dessa dosagem de 37,5, iniciar com a de 75 mg. Ela também me falou que não tem nada a ver tomar eles juntos. Perguntei se teria desmame, ela disse que não. Estou impressionado em como os médicos detestam ser confrontados. Sempre acham que sabem tudo. Nós pacientes precisamos de esclarecimentos.
Obrigado, Lu. Aguardo notícias
Rick
Rick
Os médicos não estão conseguindo acompanhar os clientes de hoje, que contam com a internet, uma grande fonte de pesquisa. Muitos nem ao menos leem a bula para conhecerem todos os efeitos adversos do medicamento. Você agiu muito bem ao confrontá-la, pois tal informação consta na bula do oxalato de escitalopram.
Muitos comentaristas aqui dizem tomar o cloridrato de venlafaxina. Além disso, muitos antidepressivos podem ser tomados ao mesmo tempo, para que não haja o efeito da abstinência, enquanto se muda de um para outro. E se ela o instruiu a fazer isso, pode ficar tranquilo. Espero que, com a nova medicação, os zumbidos desapareçam. Leia a bula do novo antidepressivo para ver se não consta tal efeito adverso na bula. E me informe como está se passando com o novo medicamento. Não suma!
Abraços,
Lu
Pode deixar, Lu.
Beijos
Rick
Uma boa semana para você, amigo.
Abraços,
Lu
Oi,Lu!
Comecei meu novo tratamento. Hoje faz dois dias que tomo a venlafaxina de 37,5 mg (antes usava o excitalopran 20 mg). Estou sentido umas leseiras na cabeça. Sensação de fora da realidade. Como se realmente os sintomas ficassem à flor da pele,sabe? Acho que deve passar, não é Lu? Estou confiante, pois esse aí age em dois tipos de neurônio (Serotonina e noradrenalina. E não vejo a hora de me livrar de vez dessas crises ofegantes de ansiedade generalizada e síndrome do pânico.
Abraços
Rick
É normal que você tenha sintomas adversos no início do tratamento com um novo medicamento. Trata-se da fase de adaptação do medicamento ao seu organismo. O normal é que passe entre duas a três semanas. Ainda assim, continue observando suas reações. Se sentir que estão insuportáveis, não deixe de entrar em contato com sua médica. Por favor, não dirija até que passe essa fase. Quando se adaptar bem ao remédio, passar por tudo isso terá valido a pena. Procure ficar o mais relaxado possível. Lembre-se de que é importante continuar otimista. Mantenha contato comigo, pelo menos até essa fase ruim passar.
Abraços,
Lu
Certo, Lu! Eu te deixo informada, sim.
Obrigado pela assistência.
Rick
Lu,sim, estou tomando dois comprimidos de 10 mg em horários deferentes.
Obrigada,
Alexsandra
Alexsandra
Se você está tomando os dois comprimidos ao dia (10 + 10 = 20 mg), a dosagem continua a mesma, portanto, não deveria sentir nenhuma mudança, como se estivesse iniciando o seu tratamento. O ideal é que se tome o antidepressivo numa única dosagem. Sua falta de ar passou? Converse com a sua médica sobre o que vem sentindo.
Abraços,
Lu
Lu
Já estou tomando o oxalato há doze dias. Os enjoos melhoram mais, mas em compensação estou com uma diarreia já faz uma semana e até dor no reto estou sentindo. Ainda bem que tenho uma consulta dia vinte e seis, pois todo dia é um efeito colateral diferente. Gostaria de saber, se você também teve alguns desses problemas?
Edilma
Esses problemas fazem parte dos efeitos adversos do remédio, contudo, alguns devem ser olhados como mais atenção, como a sua diarreia. Volte a ler o texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM, e veja quando é necessário buscar ajuda médica. Aguardo notícias suas.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Há um ano venho sofrendo com depressão bipolar e TAG. Já tomei varios remédios e me internei duas vezes. Hoje estou tomando escilex 15 mg, 2 vezes ao dia, há 49 dias. E tomo também lítio amplitilina e axonium e pioram pra dormir. Estava indo bem, mas de três dias pra cá estou sentindo um pouco de tristeza e angústia. Será que isso vai passar?
Diogo
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, não é mesmo fácil lidar com os problemas mentais, principalmente quando ainda não acertamos totalmente com o medicamento, pois todo o tratamento requer experiência em relação ao antidepressivos. Muitas vezes é necessário passarmos por muitos medicamentos, até chegarmos àquele que fará bem ao nosso organismo. Isso demanda muita paciência. Por isso digo que nós tempos que ser POPs (paciente, otimistas e persistentes).
O oxalato de escitalopram vem sendo indicado por inúmeros médicos, pois tem uma boa eficácia para a maioria das pessoas. Quanto à tristeza e à angústia, essas emoções são comuns a todos os seres humanos, mesmo para os que não sofrem de nenhum problema mental. Todos nós, há dias em que nos vemos ansiosos e depressivos. Domingo eu mesma estava assim. Mas isso passa, se nós nos ajudarmos. O antidepressivo é responsável por 50% de nossa melhora, mas a outra parte cabe a nós, pois ainda não se inventou a pílula mágica da felicidade. Eu vou lhe enviar o link de uns textos para que possam ajudá-los. E continue vindo aqui conversar conosco.
Um abraço,
Lu
Lu, hoje estou triste, e meu corpo parece estar pegando fogo. Nem sei mais o que fazer, me ajude.
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Rozana
Compreendo perfeitamente o que está sentindo, minha amiguinha. Não são poucos os que passam por isso. Lembre-se de que ainda se encontra no início do tratamento. É preciso ter força para superar essa fase difícil. Ela irá passar, não tenha dúvida disso. Que tal tomar um banhozinho morno, passar um hidratante bem cheiroso em todo o corpo e procurar relaxar? Eu sempre faço isso quando não estou me sentindo bem. Deixe a água levar toda a sua tristeza. É preciso se ajudar, pois o antidepressivo não faz tudo sozinho. Procure ler os comentários e veja como outras pessoas também se sentem (ou sentiram) nessa fase. Volte a ler o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Volte a escrever quantas vezes precisar. Botar para fora nossos sentimentos faz muito bem. Estou com você!
Abraços,
Lu
Boa-noite, Lu!
Comecei o tratamento para ansiedade com lexapro há alguns dias, estou tomando 5 mg do comprimido de 10 mg, pois ainda não me sinto segura para aumentar a dosagem. Os efeitos colaterais são a pior parte obviamente, tive uma perda de peso (já sou magra), me falta o apetite, mas a pior parte é sentir formigamento nos braços de madrugada, os quais me acordam e enrolo para dormir, visto que logo após sinto uma ausência de sensibilidade no corpo inteiro. Isso passa ao decorrer do dia, mas me preocupa um pouco inclusive para voltar a dormir. Minha pisiquiatra é super acessível, mas receio em incomodá-la. Ler as experiências das pessoas que passaram pelo blog me deixa mais paciente e positiva para seguir o tratamento, principalmente pelo fato de que os efeitos que sinto nem se comparam a de muitos aqui. Por fim, gostaria de saber se com o tempo aparecem novos efeitos colaterais e se os formigamentos que sinto e a ausência/dormência são normais e não devo me preocupar.
Beijos
Anna Luísa
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, gostaria de iniciar a minha resposta aconselhando-a a seguir direitinho a prescrição de sua psiquiatra em relação à dosagem, pois somente assim poderá avaliar o efeito positivo do medicamento. Quanto a emagrecer, isso também aconteceu comigo, mas com o tempo a inapetência foi diminuindo e hoje está equilibrada, tendo eu recuperado os quilos que perdi. Para evitar a acentuada perda de peso, procure tomar mais sucos, vitaminas, chás, etc., pois o líquido é mais fácil de engolir.
Anna, em relação aos efeitos adversos, eles estão presentes em todos os antidepressivos. Ainda assim faz-se necessário observá-los, pois alguns são graves, necessitando, até mesmo, de ir ao hospital com urgência. Tenho este assunto bem explicado num texto, sobre o qual lhe repassarei o link. Leia com atenção.
Amiga, como você ainda se encontra na fase inicial do tratamento, novos efeitos adversos podem aparecer nesse período, mas irão desaparecendo após duas a três semanas. Outra coisa, não se sinta incomodada em procurar sua psiquiatra na fase inicial da medicação, pois tal contato é de fundamental importância. E ler as experiências de outras pessoas ajuda-nos a compreender a nossa.
Um grande abraço,
Lu
Oi, Lu!
Conversei melhor com a minha médica sobre os formigamentos e dormência que tinha descrito, e ela me informou que é causado pela ansiedade, me deixando mais amena ao saber que não era do remédio. Li os textos que me indicou. E é muito bom ler de alguém que sentiu na pele o início do tratamento. Tomei hoje o primeiro comprimido inteiro e estou esperançosa em continuar esta caminhada. Obrigada pela ajuda!
Beijos
Anna Luísa
É muito importante continuar monitorando, mas sem neurose, os sintomas adversos que aparecem no início do tratamento. Sempre que necessário, volte à leitura do texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM. Parabéns por ter tomado o comprimido inteiro. A sua caminhada será muito valiosa, pois logo verá os resultados positivos do tratamento.
Abraços,
Lu
Aparecem sim novos efeitos, não sei se colaterais ou naturais, perda de libido total, perda de emoções totalmente, você vira um zumbi, o bom que não sofre, mas não tem prazer também. Não sei como as mulheres encaram a perda da libido, e se já perceberam como este medicamento afeta a libido, agora os homens já devem ter notado, sujeito fica praticamente broxa, castrado, sem tesão e sem ereção.
Oi, Lu, boa-noite!
Já comentei aqui outras vezes. Tomo há quase 3 meses o Escilex (tomava 10 mg, mas agora tomo 15 mg) e hoje me vi querendo utilizar um Salonpas por conta de dores no pescoço. Segundo consta na bula é um analgésico e anti-inflamatório. Minha dúvida é a seguinte: meu psiquiatra disse que o remédio não interagia com nenhum outro remédio, mas na internet é possível encontrar vários sites que falam que antidepressivos e anti-inflamatórios não combinam, podendo desde diminuir o efeito do antidepressivo até aumentar os ricos de uma hemorragia cerebral, e agora estou na dúvida se é melhor evitar um simples Salonpas ou se não há problemas em aplicá-lo.
Agradeço a atenção!
Jorge
Eu já tomei anti-inflamatório mesmo tomando oxalato de escitalopram quando, recentemente, tive uma distensão na região abdominal. Penso que algo esporádico não traz risco de hemorragia cerebral nenhum. Mas se está preocupado, faça uso do aplicado no local, como Diclofenaco (anti-inflamatório não-esteroide com ação sobretudo analgésica e anti-inflamatória com pouca ação antipirética. Apresenta-se nas formas químicas de sal sódico, sal potássico, e de complexo com colestiramina. Wikipédia). É o que mais usamos em casa.
Não suma! Abraços,
Lu
Olá Lu, boa-tarde!
Como o Adriano venho por meio deste informar minha satisfação com o medicamento ESC. que estou tomando há dois meses; no primeiro mês tomei meio descontroladamente por causa dos efeitos colaterais horríveis que tive, mas após dois meses de uso correto, eu me sinto melhor, as crises não desapareceram 100% porque a melhora varia de organismo para organismo, mas me sinto bem melhor em relação aos meus pensamentos negativos, e creio que de agora em diante vem a parte boa da coisa.
Obrigada pelas orientações!
Dayane
Esta é a segunda boa notícia do dia, e também uma bandeira de esperança para que as pessoas não parem o tratamento diante dos passageiros efeitos adversos. Cada parada leva a uma nova luta ainda mais sofrida. Tenha a certeza de que a tempestade passou e os efeitos bons vão se mostrando cada vez mais. Mas continue aqui conosco, dando forças para a nossa família. Eu me sinto muito triste pelo fato de as pessoas ficarem boas e sumirem, esquecendo-se de que o apoio delas é muito importante para os que continuam na luta com o antidepressivos, e também para uma dezena de pessoas novas, que aparecem no blog toda semana.
Abraços, minha querida!
Lu
Oi, estou vivendo essa vida também. Depois de anos vivendo com a ansiedade, dores de cabeças, dores musculares, enjoo, encontrei uma psiquiatra que realmente me entendeu. Ela passou o Esc para mim. Estou tomando a metade faz uns seis dias, porém estou com muita reação: tremores, um aperto no peito muito grande, o coração acelerado, não consigo dormir e estou com muito medo de morrer. Esses tremores duram o dia inteiro. Ela passou também o rivotril, para eu tomar 01 a 02 gotinhas, porém eu não tomei e fiquei dois dias sem tomar o esc e não passam os efeitos. Li aqui que muita gente sente efeito, mas passa? Estou com medo de tomar, pois tomo de noite e fico desesperada.
Querida Lu!
Vim aqui para dar boas notícias e dizer que estou praticamente curado. Tomo escitalopram de 10 mg, há 36 dias, e digo que não tive mais aqueles pensamento ruins e o pânico foi embora. Já estou indo em vários lugares e não me deu mais crises. Acredite, funciona! No meu caso comecei a me sentir realmente melhor após 1 mês, tenho que continuar a usar por mais 2 meses e voltar ao médico. Eu me sinto disposto e mais sociável também. Achei que ia ficar lerdo por usar antidepressivo, bem pelo contrário, me deixou esperto como se estivesse normal.
Forçaa pessoal, acreditem, você vão ficar bem. Tive bem ruim.
Abraços
Adriano
Que notícia maravilhosa! Agradeço a sua sensibilidade ao compartilhá-la com toda a nossa família, pois será de grande valia, pois expressa paciência, otimismo e persistência. Muitos irão mirar no seu exemplo, sentido que valerá a pena suportar a fase ruim dos efeitos adversos, pois há luz no fim do túnel.
Amiguinho, a prova de que o antidepressivo não deixa ninguém “lerdo” sou eu, usuária de tal tipo de medicamento desde a adolescência, e que tenho um monte de funções, dentre essas está a prazerosa oportunidade de conversar com vocês, meus amigos e irmãos. Todo este estigma envolvendo os antidepressivos não passa de ignorância em relação ao cérebro, ao alijá-lo das demais partes do corpo.
Adriano, parabéns pelo seu esforço e persistência. Parabéns pela busca de uma vida com qualidade. Não pare antes do tempo. Saiba também que continuará havendo dias bons e outros nem tanto, pois continua humano em suas emoções. E não deixe de visitar-nos. Aproveite para conhecer as outras categorias do site. Será um prazer para mim!
Um grande abraço,
Lu
Bom dia, Adriano.
Como foi sua adaptação? Estou tomando Deciprax (oxalato de escitalopram) há 2 semanas, os efeitos estão sendo terriveis. Sinto um vazio imenso, uma desesperança até pior do que a que eu estava sentindo, um medo das pessoas e do mundo. Mas não deixo isto me vencer, vou às ruas, à academia, mas vou arrastando. Estou sentindo que estou lerda, sem raciocínio, está me prejudicando no trabalho e tudo. Entrei em contato com meu psiquiatra ele disse para eu me esforçar que os sintomas desaparecem em 1 mês aproximadamente.
Como foi sua adaptação?
Izabela
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, espero que o Adriano veja o seu comentário. Você está agindo corretamente ao tentar levar sua vida como antes. Os sintomas adversos irão passar e terá valido a pena todo o seu esforço. É normal que se sinta pior do que antes de iniciar o tratamento. Seja POP (paciente, otimista e persistente) e siga em frente. Logo estará vendo a luz no fim do túnel.
Abraços,
Lu
Olá, pessoal!
Eu estava bem confusa, minha cabeça não conseguia fixar apenas em um pensamento, pois muitos viam em minha mente, muitos pesadelos e também uma irritaçâo. Procurei ajuda porque já estava sendo criticada. Hoje faz 6 meses que tomo oxalato de escitalopram de 10 mg. Estou ótima, 100%, mas engordei muito, estão todos reparando, e não sou muito de comer. Será que é o medicamento? Faço academia, caminhada e não perco peso. Estou chateada com isso, tenho receio de parar com o medicamento. Ajudem-me respondendo. Obrigada!.
Marina
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, todos os antidepressivos trazem efeitos adversos. O oxalato de escitalopram tanto pode engordar como emagrecer, dependendo da reação de cada organismo. De modo que, algumas pessoas engordam e outras emagrecem muito. Porém, com o tempo, o organismo vai recuperando o seu equilíbrio. Eu, por exemplo, emagreci muito, pois não tinha fome alguma. Agora já estou no meu peso ideal. Conheço pessoas que engordaram e depois voltaram ao peso de antes. Mas, se o fato de engordar está a incomodá-la, procure seu psiquiatra e fale sobre isso com ele, que poderá ajudá-la, inclusive mudando de medicação. Somente ele saberá o que fazer. Também poderá procurar uma nutricionista que a orientará nessa fase. Não pare a medicação sem o aval médico, pois a abstinência é terrível, fazendo com que as crises piorem. Tudo poderá ser resolvido com seu médico.
Marina, percebi que você é muito preocupada com a opinião dos outros. Não seja assim, pois isso a fará sofrer muito. Preocupe-se com sua saúde, mas não com o que pensam as pessoas à volta. Aguado notícias suas.
Abraços,
Lu
Oi, Adriano e Lu!
Fico bem mais tranquila em ver relatos com resultados positivos. Fui diagnosticada com TAG e depressão. Meu psiquiatra disse que a depressão é como se fosse um sintoma da TAG! Então, como senti sintomas de toda doença, fui em vários médicos, fiz vários exames e todos normais. Quando fui ao neurologista, ele passou o Remis (oxalato de escitalopram) 10 mg, mas que na primeira semana era para tomar apenas metade do comprimido. Com 4 dias resolvi procurar o psiquiatra e ele me falou que 5 mg não é dose terapêutica e que não tratava, que eu podia começar a tomar o compromido inteiro, na quarta-feira passada comecei (19/10/2016). Senti como se tivesse piorado os sintomas, mas percebo que venho melhorando aos poucos. A única coisa que mais me incomoda é a noite, pois mesmo tomando o apraz 0,50 mg, acordo muito na madrugada e isso me faz amanhecer cansada, e em alguns dias me sinto para baixo. O psiquiatra pediu que aumentasse a dose para 1 mg de apraz, antes de dormir, e falou que isso é efeito colateral do antidepressivo, que vai normalizar e já já não precisarei do apraz!
O que vocês acham? Tem dias que acordo como se fosse tensa, costas pegando fogo.. É assim mesmo? O Remis não ja devia ter feito o efeito positivo? Quero me sentir mais disposta logo!
Kal
Todos os sintomas citados por você são relativos à primeira semana de uso do antidepressivo, quando a pessoa sente-se pior do que antes de dar início ao tratamento. Trata-se de seu organismo tentando rejeitar uma substância que lhe estranha. Não se preocupe. Entre duas e três semanas, normalmente, você começará a sentir-se cada vez melhor. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente) para conviver com essa fase inicial. Mas todo o sofrimento valerá a pena. O ansiolítico é muito importante nesse princípio, pois ajuda a suportar os efeitos adversos, principalmente os relativos ao sono. Logo poderá deixá-lo de lado.
Amiguinha, quanto à dosagem, seu médico está correto. A primeira semana com 5 mg é apenas no sentido de ir acostumando o organismo, aos poucos, com o medicamento, mas tal dosagem é aquilo que podemos chamar de “insossa”, não traz os efeitos necessários para a pessoa em tratamento. Você deverá sentir os efeitos positivos do oxalato de escitalopram lá para a segunda semana em diante, embora haja casos que fujam à regra. Enviei-lhe alguns links para que leia, no intuito de ajudá-la.
Kal, pode sempre contar conosco. Não se sinta só.
Abraços,
Lu
Lu, obrigada por ser sempre tão atenciosa!
Ontem completou 15 dias de escitalopram 10mg (remis) e ainda sinto sintomas como enjoo, ansiedade. Falei com meu psiquiatra por wpp e ele pediu para alterar a dose para 20 mg e que é normal e esperado esse aumento na maioria dos casos. Mas fiquei pensando, não será cedo para aumentar a dose? Estou bem apreensiva!
Kal
Eu nunca interfiro no tratamento da pessoa, até porque não tenho formação médica. Sou apenas uma interessada no assunto, sobre o qual leio muito e faço pesquisa. Mas sou aqui obrigada a dizer que concordo plenamente com você. Vejamos:
1. Você ainda se encontra no período de normalidade dos efeitos adversos, que duram entre duas e três semanas, podendo chegar a um mês ou mais.
2. O aumento da dosagem deve se dar com o paciente e o médico conversando “cara a cara”, com a avaliação feita através de perguntas e respostas, jamais por “zap” ou e-mail. Ele precisa saber, inclusive, se os sintomas vêm decrescendo, ou se estão acentuando.
3. O aumento de dosagem é esperado, sim, em alguns casos, mas após uma avaliação médica mais séria. O especialista deverá explicar se você terá ou não efeitos adversos com o aumento da dose, etc. Eu, por exemplo, tomo 10 mg há mais de cinco anos.
Amiguinha, você diz que ainda sente enjoo e ansiedade, o que é normal, pois ainda se encontra na fase inicial do tratamento. Gostaria de saber se é capaz de avaliar se tais sintomas estão aumentando ou diminuindo? Em que acha que obteve melhoras? Esperar completar mais uns dias seria ótimo, contudo, se sentir que é impossível, marque uma consulta com seu psiquiatra e vá pessoalmente conversar com ele.
Beijos,
Lu
Lu, eu senti melhora, e de domingo para cá tive sintomas de ansiedade, fiquei desanimada, enjoo, mas eis que hoje iniciou a menstruação. Será que esses sintomas não podem ter sido da tpm? E outra dúvida, sinto muita cólica menstrual, será que posso tomar o ponstan?
Kal
Você ainda se encontra no início do tratamento, mas a tpm também pode trazer sintomas parecidos. Quanto ao ponstam, não vejo problema algum, ainda assim, consulte o seu médico. Para amenizar a cólica menstrual, coloque bolsa de água quente ou um saquinho de gel aquecido, envoltos em toalha, no local.
Beijos,
Lu
Estou no quarto dia do oxalato. Os enjoos melhoram um pouco, mas as dores de cabeça aumentaram, e uma sensação de dormência na cabeça estão me deixando preocupada. Será que não tem o risco de ter um derrame por causa das dores?
Edilma
Os efeitos adversos devem passar depois de 15 dias. Embora as dores de cabeça façam parte dos efeitos adversos, comunique-se com seu psiquiatra. Leia o texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM, para saber quando deve procurar ajuda médica com mais urgência. Não há risco de derrames, mas veja com o psiquiatra como diminuí-la.
Abraços,
Lu
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Nos 3 primeiros dias, ingeri apenas 1/2 comprimido e nesses dias consegui ter menos palpitações. Após a consulta com psiquiatra, ela pediu que eu ingerisse 1 inteiro pela manhã e suspendeu o fitoterápico Calman. Estou no 13° comprimido de Fluo e o principal efeito colateral é o excesso de sono – e claro, a perda do apetite, que está voltando aos poucos – pois já sou muito magra e temo emagrecer ainda mais. No 5° dia tive, diarreia e à noite a pior dor de cabeça da minha vida, achei inclusive que iria morrer ou estaria tendo um AVC – senti tremores a noite toda. No 6° dia tive um alivio extraordinário das dores musculares, um relaxamento profundo e gostoso. A dor de cabeça, segundo a psiquiatra, é um dos efeitos dos Serotonergicos no cérebro. Utilizarei por mais 2 meses e breve voltarei à consulta com a psiquiatra, para ver se ela vai aumentar a dose. Provavelmente vou tomar Fluo por muito tempo, pois tenho ansiedade há anos, desde infância, e atualmente tenho 26 anos, e a ansiedade me causou muitas dores físicas, proveniente da tensão muscular. Tenho dúvidas se tenho depressão, pois fico muito tempo no quarto sozinha, perdi o interesse por muitas coisas e me sinto sem esperanças, espero que a fluoxetina também resolva esse problema.
Kat
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, conviver com uma ansiedade sem limites é dose para leão. E somente quem passa ou passou por isso pode avaliar. É uma pena que não tenha buscado tratamento há mais tempo. O bom mesmo é que a Ciência tem trazido remédios que combatem tal distúrbio, possibilitando a seu portador uma vida com qualidade. Portanto, mantenha a calma, pois logo tudo isso será coisa do passado, e sua vida tomará o caminho desejável. E pelo que diz em relação ao desinteresse pela vida, é provável que também esteja com depressão, mas o antidepressivo sanará isso também. Continue POP (paciente, otimista e persistente) e não se preocupe com o tempo que deverá tomar o medicamento. Jamais pare sem o consentimento médico, para que as crises não se tornem ainda mais fortes.
Kat, eu tomei fluoxetina durante muitos anos. Só parei quando passou a não mais fazer efeito. Os efeitos adversos de que fala estão ligados ao antidepressivo. Mas eles não tardarão em passar, vindo os positivos. O que importa é que agora encontra-se em tratamento. Siga direitinho a recomendação médica e repasse para a psiquiatra tudo o que tem sentido em relação ao medicamento. Se achar que algum efeito ruim está a incomodá-la muito, não espere os dois meses para procurá-la.
A médica suspendeu o fitoterápico em razão do excesso de sono que tem (alguns têm insônia). A inapetência também irá passar, à medida que o organismo for se equilibrando. Mesmo assim, procure ingerir pelo menos líquidos: sucos, vitaminas, etc. Continue nos dando notícias de seu tratamento.
Abraços,
Lu
Estou no segundo dia do oxlato de escitalopram, e estou com uns sintomas desagradáveis como: enjoos, dor de cabeça e tonturas. Nao sei se consigo continuar com o tratamento para a ansiedade.
Edilma
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, todos os antidepressivos trazem efeitos adversos, mas que passam depois de um determinado tempo, que pode variar entre duas a três semanas ou um pouco mais. E é claro que você dará conta do recado. Existe algo pior do que conviver com ansiedade? Se você foi capaz de conviver com isso, como não aguentar duas a três semanas de sintomas ruins? Não pare o seu tratamento, pois as crises ficarão cada vez mais fortes, e terá que retomá-lo, queira ou não. Lembre-se de que precisa ser POP (paciente, otimista e persistente). E quando menos esperar estará tendo uma vida infinitamente melhor, pois há sempre luz no final do túnel.
Edilma, vou lhe passar o link de alguns textos que poderão ajudá-la. Saiba que também tomo oxalato de escitalopram, há mais de quatro anos, e sinto-me muito bem. O início é difícil, mesmo, mas nada que não possa suportar. Lembre-se de que, se não tratada, a ansiedade tende a aumentar cada vez mais, até chegar à SP (Síndrome do Pânico). Leia os comentários para ver quantas pessoas estão vivendo o mesmo que você.
Amiga, estamos todos torcendo por você. Dê-nos notícias diárias. Não se sinta só!
Abraços,
Lu
Oi, estou vivendo essa vida também. Depois de anos vivendo com a ansiedade, dores de cabeças, dores musculares, enjoo, encontrei uma psiquiatra que realmente me entendeu. Ela passou o Esc para mim. Estou tomando a metade faz uns seis dias, porém estou com muita reação: tremores, um aperto no peito muito grande, o coração acelerado, não consigo dormir e estou com muito medo de morrer. Esses tremores duram o dia inteiro. Ela passou também o rivotril, para eu tomar 01 a 02 gotinhas, porém eu não tomei e fiquei dois dias sem tomar o esc e não passam os efeitos. Li aqui que muita gente sente efeito, mas passa? Estou com medo de tomar, pois tomo de noite e fico desesperada.
Lívia
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, ao que me parece, você levou dois anos para procurar tratamento. É uma pena que tenha sofrido tanto tempo. Também faço uso do oxalato de escitalopram há mais de quatro anos e dou-me muito bem com este antidepressivo.
Lívia, todo antidepressivo traz efeitos adversos que passam em cerca de duas a três semanas, normalmente. É preciso ser forte nessa fase. É necessário ser POP (paciente, otimista e persistente). Não precisa ter medo de morrer, pois tais sintomas fazem parte das reações ruins. Quase todas as pessoas passam por isso na fase inicial do tratamento.
Você deve seguir a risca a receita médica. Não adianta parar, pois cada vez que voltar ao medicamento será ainda pior. Não faça nada por conta própria. E quanto mais cedo passar essa fase ruim, melhor. Peça a sua médica para mudar o remédio para ser tomado na parte da manhã. Talvez seja melhor para você. Mas não faça isso sem o consentimento dela, para não acabar tomando uma super dosagem. E quando sentir que os efeitos ruins estão insuportáveis, entre em contato com a psiquiatra. Isso é muito importante nessas primeiras semanas. Leia os links que lhe enviei, para obter mais conhecimento.
Beijos,
Lu
Olá, Lu, boa-noite!
Também estou diagnosticado com TAG, e sinto algumas coisas estranhas durante todo o dia, como estar fora de mim, um pouco de tontura, uma ansiedade forte que acaba tirando o sono, mas o que mais me incomoda desde o início é a minha alteração constante de pressão arterial. Há um mês atrás era 12/7 e hoje oscila drasticamente entre 16/10, 18/11 durante o dia todo, e muitas vezes estabiliza rápido, já noutras não tenho a mesma sorte. É nomal essa situação? Já realizei todos exames e não sou hipertenso. Iniciei o tratamento com oxalato de escitalopram há uma semana atrás, após ter esses sintomas.
Gustavo
Seja bem-vindo a este espaço. Sinta-se em família.
Amiguinho, a TAG (Transtorno da Ansiedade Generalizada) interfere duramente no equilíbrio do organismo da pessoa acometida por tal distúrbio. Dentre os seus inúmeros sintomas (inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular, palpitações, falta de ar, taquicardia, sudorese excessiva, dor de cabeça, alteração nos hábitos intestinais, náuseas, aperto no peito, dores musculares, etc), que variam de uma pessoa para outra, também está o aumento da pressão arterial. Por sua vez, os antidepressivos também têm sintomas adversos, também variáveis de uma pessoa para outra, e um deles pode ser o aumento da pressão arterial.
Portanto, Gustavo, o aumento de sua pressão arterial tanto pode estar sendo causada pela TAG ou pelo oxalato de escitalopram, na fase inicial do tratamento. O importante é que, passada a fase ruim, que dura entre duas a três semanas, os efeitos adversos do remédio irão desaparecendo e os bons surgindo. E a sua pressão voltará a normalizar-se, pois equilibrar o organismo é a função do medicamento, ao conter sua ansiedade exagerada. Essa situação é normal, sim. Fique tranquilo e siga seu tratamento direitinho. Não pare sem o consentimento médico. O início do tratamento é mesmo muito duro, mas nada que não possa aguentar. E vale a pena passar por esse sofrimento, pois sua qualidade de vida será outra. Seja POP (paciente, otimista e persistente). Continue em contato comigo.
Abraços,
Lu
Olá, Lu, tudo bom?
Minha sogra está em depressão. Ela começou a ficar estranha em abril. Há uns 2 meses conseguimos levá-la a uma psiquiatra que recomendou que tomasse o Reconter. Minha dúvida é a seguinte: ela costumava ir em outro psiquiatra apenas para pegar a receita do Alprazolam, ela é ansiosa mas o tratamento há anos já não faz efeito. Está viciada no remédio e não dorme sem ele. Ela nem conversava mais com o médico. Quando a nova psiquiatra recomendou o Reconter, disse que tomaria, parecia um pouco mais animada na segunda semana, mas não sabemos se foi devido ao remédio. Só que ela resolveu parar. Descobrimos há umas 2 semanas que tomou apenas 7 comprimidos. Ontem estava mal. Parece que estava deitada há 2 dias sem comer e nem beber nada, mal conseguia andar. Levamos ao hospital. Vai ficar morando conosco até melhorar. Porém, hoje demos o remédio de manhã e no almoço ela disse que já tinha tomado. Ou seja, tomou dois.
Ligou falando que a casa estava alagada (não estava), disse que a PF está atrás dos carros, conversa com pessoas que não estão presentes e fala em cavernas mágicas. Me pediu para comprar um “Ctrl C + Ctrl V”. Estamos assustados, o que pode ser isso? Ela não fala mais nada com nada. Percebemos alguma confusão antes e já tinhamos até comentado, mas nada parecido com o que aconteceu hoje. Ela está em um outro mundo.
Pode ser algum efeito adverso de um dos medicamentos ou a combinação dos dois? Pode ser um outro problema que está acontecendo junto? Ela tem 64 anos. Tem como reverter esse quadro?
Ela já não vai trabalhar há meses. Mentia falando que estava tomando o remédio e que estava no trabalho. Está conversando com a parede falando que é a vizinha… O que fazer? A médica não estará na cidade nesta semana, será que tem algum problema esperar uma semana ou é o caso de procurar ajuda imediata? E de quem? Obrigada e desculpe pelo texto gigante.
Nathalie
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, quando a depressão é detectada, o importante é que o tratamento comece imediatamente para cortá-la no nascedouro, pois, com o tempo, ela só tende a piorar. Quanto à sua sogra, eu só não entendi o porquê de o psiquiatra com o qual ela pegava a receita de Alprazolam (tranquilizante) não ter lhe passado um antidepressivo. Será que ele não detectou sua depressão? Ela não pode ficar seguindo a orientação de dois psiquiatras, pois existem remédios que não são compatíveis, podendo acontecer um choque de extrema gravidade.
O Reconter (oxalato de escitalopram) é atualmente um dos antidepressivos mais indicados para o combate à depressão. Inclusive eu mesma faço uso dele há vários anos. Porém, como os antidepressivos possuem efeito acumulativo, só pode haver descontinuidade com a anuência médica, jamais por conta própria. Imagino que ela tenha parado em razão dos efeitos adversos que aparecem no início do tratamento, e que passam depois de duas a três semanas, normalmente. A parada com o medicamento deve ter aumentado o grau da depressão, jogando-a na cama.
Nathalie, é preciso ter muito cuidado ao tomar o antidepressivo, para que não haja superdosagem, principalmente no início do tratamento, quando o organismo ainda não se adaptou à nova substância. Essa reação que sua sogra apresentou foi sem dúvida efeito da dobra da dose. É bom que vocês, por enquanto, não deixem que ela tenha acesso ao remédio, dando-lhe na mão para tomá-lo. Como só tive acesso a seu comentário agora, imagino que já a tenha levado ao hospital e sanado o problema. Se ela melhorou sem tal necessidade, pule um dia sem dar o remédio, a fim de reequilibrar a dosagem. E se foi ao hospital, o médico deverá ter lhe dado as instruções necessárias.
Algumas pessoas, nas primeiras semanas de uso do antidepressivo, apresentam confusão mental. Sendo a dosagem dobrada, a confusão é maior ainda, necessitando acompanhar o paciente, para que ele não pratique nenhum ato contra si mesmo, incluindo o suicídio. Nessa fase, sua sogra precisa ser vigiada. Não a deixe sozinha. Trata de efeitos adversos, sim, que irão diminuindo com o passar dos dias, até que o organismo equilibre-se totalmente. Quanto a isso não se preocupe. Veja também como ela está tomando o Alprazolam, se está usando a dosagem prescrita. É importante que sua psiquiatra tome ciência de todos esses fatos, inclusive sobre o uso do tranquilizante. E ela decidirá o que fazer. Tenha sempre o e-mail dela para contato, pois nas primeiras semanas essa interação é fundamental. Quando achar que a situação está séria, não sendo possível um contato com a médica, procure imediatamente um posto de saúde ou unidade hospitalar. Vou lhe enviar links de textos com maiores detalhes. Aguardo novas notícias.
Abraços,
Lu
Oi, Lu! Tudo bem? Parabéns pelo blog!
Estou há 3 semanas tomando Escitalopram, mas acho que nao está funcionando pra mim, pois me sinto ainda muito ansiosa e com pensamentos ruins o dia todo. Antes de iniciar o tratamento, estava sentimdo uma dor na cabeça, num ponto específico, que segundo minha medica é sintoma da ansiedade. E essa dor me incomoda muito, acordo já pensando nela. Estou me sentindo muito triste e desanimada. Estava acostumada a tomar um vinho com o marido nas sextas-feiras! Estou sentindo falta disso. Posso tomar vinho fazendo uso do escitalopram? Tomo também zoplicone à noite para dormir!
Beijos
Vanessa
Vanessa
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se à vontade neste cantinho.
Amiguinha, três semanas de uso do antidepressivo pode ser um prazo muito curto para você, pois muitas pessoas precisam de mais tempo. O ideal é que aguarde pelo menos 30 dias. Pode ser também que a dosagem precise ser aumentada, mas somente o médico poderá fazer isso, após uma avaliação dos resultados. Essa dor de cabeça é resultante da tensão que lhe causa a ansiedade, que mexe com todo o nosso organismo, à qual se adiciona o psicológico em desequilíbrio. Assim que o antidepressivo começar a fazer efeito tudo irá voltando ao normal, pois essa é a função do medicamento.
Vanessa, o transtorno de ansiedade tem sido cada vez mais comum, conforme poderá ler nos comentários. Contudo, a Ciência vem colocando no mercado medicamentos cada vez mais modernos para contê-la. Levante o seu astral e seja POP (paciente, otimista e persistente), pois, quando menos esperar, tudo terá mudado para melhor. Mas é preciso acreditar no tratamento. Quanto ao vinho, poderá continuar tomando, nas sextas-feiras, umas duas taças com seu marido. Também tomo oxalato de escitalopram e tomo duas taças de vinho nos sábados. Mas não abuse, senhorinha. Agora veja se o zoplicone permite tomar (leia a bula).
Amiguinha, algumas pessoas têm muito sono com o oxalato de escitalopram (compro sempre o mais barato), enquanto outras têm insônia. Se toma o zoplicone só para dormir, quando estiver sonolenta não há necessidade de tomá-lo. Tome também bastante chá de camomila durante o dia, um banho tépido antes de deitar-se e um copo de leite morno, caso tenha insônia. Quanto aos pensamentos ruins, aprenda a jogá-los fora toda vez que aparecerem. Procure preencher sua mente com outras coisas. Não dê espaço para eles. O bom é que tudo isso irá passar. Continue me enviando informações.
Um grande abraço,
Lu
Oi, Lu!
Queria tirar uma dúvida. Hoje senti uma sensação de água fria no meu peitoral. Era como se tivessem colocado um gel refrescante de massagem, sabe? E foi aumentando essa sensação na medida em que meu medo aumentava. Pensei logo num ataque cardíaco. O que você me diz a respeito disso? Seria uma crise de síndrome do pânico? Ação do remédio? Pois essa semana tenho estado muito ansioso. Meu Deus! Quando é que isso vai passar…. Não posso sentir nada no meu corpo que potencializo. E fico muito mal. Os zumbidos nos ouvidos ainda permanecem… Mas tenho de conviver com eles. Fazer o quê?
Beijos
Rick
Não li nada que leve a tal sensação. Concluo, portanto, que se deve ao seu estado de ansiedade. E como gentileza gera gentileza… risos, ansiedade também gera ansiedade, ou seja, ela só vai potencializando, se não houver um freio. Portanto, trate de botar freio nessa indesejável senhora. Não lhe solte as rédeas. Procure sempre racionalizar suas emoções, quando desenfreadas.
Amigo, em relação aos zumbidos, penso eu que irão passar quando mudar de antidepressivo, se estiverem relacionados ao mesmo, mas, se forem em razão de sua ansiedade, passarão quando domá-la, como já expuseram alguns comentaristas com o mesmo problema.
Um grande abraço,
Lu
Ciente. Lu.
Pois é… Quando vem algo assim no meu corpo, penso logo em coração… E pronto. Pegue angústia… Infelizmente tenho que tratar dessa hipocondria que veio junto com o meu estado de ansiedade generalizada. Obrigado mais uma vez por me ouvir (ler) e poder me confortar com suas respostas.
Rick
Rick
Quanto mais conhecimento a gente agrega, mais fácil fica conviver com as neuroses… risos. Mas não permita que a hipocondria seja sua dona. Enxote-a! Mude seus pensamentos para outra direção, quando ela se aproximar.
Abraços,
Lu
Boa-tarde, Lu e amiguinhos!
Depois de dias de angústia e desespero graças a Deus e ao tratamento estou 99% melhor.Comecei com escitalopram de 10,depois fui para o de 15 e depois de mais um ajuste estou há 2 meses tomando o de 20 mg. Melhorei muito, estou conseguindo fazer minhas tarefas domésticas, sair para passear, conversar com as pessoas em minha volta, e aquela sensação de oco no peito também sumiu praticamente. Antes estava tomando 1 zolpidem de 10 para dormir, hoje já consigo dormir com meio.
Lu, ainda sinto algumas sensações de angústia, sem compreender muito o porquê, mas acredito que vai passar também. O que incomoda muito é a falta de concentração, memória e os “brancos”que me dá do nada.
Quero dizer aos amiguinhos, que ainda estão com crises fortes, que por mais que pensamos que as crises não irão passar, acreditem e insistam no tratamento porque tem sim a luz no fim do túnel, como diz a Lu!
Sou muito grata a você, Lu, e a todos que colocam aqui as experiências; muito me ajudaram. E a sensação de que não estou só nessa condição foi e é essencial.
Deus nos abençoe e sustente sempre!
Helaine
Hoje eu vou ter que tomar uma boa taça de vinho, pois é a segunda pessoa a dar-me boas notícias. Estou tão feliz por você, pois sei o quanto sofreu! E 99% é uma porcentagem maravilhosa.
Amiguinha, mesmo quem não sofre de nenhum problema mental sempre irá ter dias bons e outros nem tanto, pois afinal ainda continuamos humanos. E que assim seja! Também tenho os meus dias cinzas, sem vontade de levantar-me da cama… Mas quando me lembro que um dia maravilhoso está lá fora à minha disposição, pulo da cama, abro a janela e agradeço por estar vivendo mais um dia. Outra lembrança boa nesses dias é pensar que muitas pessoas precisam de nós, que fazemos a diferença na vida delas. Quanto à falta de concentração e memória, vá na página principal deste site e clique em ÍNDICE GERAL. Ao abrir, clique em VIDA SAUDÁVEL. Ali encontrará vários textos que ajudam na concentração e memória.
Obrigada pelo seu comentário tão gentil e pelas palavras direcionadas a nossos “amiguinhos”, indicando-lhes a luz no fim do túnel. E não nos abandone.
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
Vou tentar resumir um pouco da minha história quanto a minha ansiedade. De uns meses pra cá comecei a sentir que estava mais agitado, preocupado, então isso me comprometia a memória, concentração, esquecimento, me sentia mais “lerdo” também, tanto fisicamente quanto mentalmente, (mas não estava nada exagerado).
Em julho tive uma crise de ansiedade, que pra mim, foi algo terrível, meu coração parecia que ia pular para fora do corpo. Nesse mesmo dia da crise, comecei com rivotril, apenas 10 gotas (3 de manhã, 3 à tarde e 3 à noite), que meu avô psiquiatra me deu pra sair da crise. Tomei apenas durante 1 semana e decidi parar ou trocar de medicação, pois só estava piorando a minha memória, concentração e amnésia e também problemas na fala, até mesmo dificuldades para ler, voz rouca. Foi daí que passei a ter consultas com outro profissional, psiquiatra também.
Ele me receitou escitalopram 10 mg e alprazolam 0,5mg ao acordar. Desde então minha ansiedade estava diminuindo, mas surgiu outros efeitos colaterais, como zumbido no ouvido, dores de cabeça, comprometendo a respiração (tenho desvio de septo e rinite). Usei essa medicação durante 1 mês e nada de ficar bem… Troquei de medicação, passei a usar venlafaxina 75mg e quetiapina 25mg, minha atual medicação, comecei o tratamento no dia 31/08 e meus zumbidos e dores de cabeça só pioram.
Queria saber se isso me ajudará quanto a memória, problemas na fala, concentração e amnésia. Porque oque mais me angustia é essa dificuldade que estou tendo, quanto mais problema, mais ansioso fico, e por estar muito triste e cabisbaixo, não me sinto à vontade em sair de casa, parece que não tenho assunto com ninguém, de tão preocupado estou. Ah, e sofro de insônia há 2 anos, meu sono sempre foi péssimo. Queria saber também se tem algum problema tomar o Cognitus para ajudar na memória, junto com esses medicamentos. Aguardo retorno, Obrigado!
Thiago
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, caso venha a ler os comentários dos textos aqui no blog, relativos à SAÚDE MENTAL, verá que a grande maioria lida com TAG (transtorno da ansiedade generalizada). Parece até mesmo que a Terra ajustou sua órbita para uma rotatividade maior, deixando-nos totalmente sem equilíbrio, tamanho é número de pessoas acometidas hoje pela ansiedade sem uma causa definida, e isso nas mais diferentes taxas etárias. Portanto, busque ficar tranquilo, pois isso é um dos males de nosso século. O bom é saber que a medicina avança cada vez mais no tratamento das questões mentais, possibilitando-nos melhor qualidade de vida. É fato que, por não se ter exames específicos, a gente pena um pouco, até acertar no medicamento que irá fazer toda a diferença. Nessa fase eu sempre digo que é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Se a sua ansiedade for traumática (derivada de um trauma) aconselho-o a fazer um tratamento psicoterápico, mas se apareceu do nada, sem nenhum motivo aparente, terá que fazer uso de um antidepressivo e ansiolítico.
A crise que você teve em julho foi a malvada crise do pânico (SP), hoje tão comum. O que tenho percebido é que todas as pessoas que não tratam a ansiedade, permitem que essa se avolume e acabe desembocando na SP. E quanto mais cedo iniciar a medicação, mais rapidamente se verá livre dos chiliques trazidos por essa senhora. Mas, se não os levar a sério, as crises serão cada vez mais fortes e severas, como a malária. Portanto, não dê tréguas a essa visita indesejada. Depois que passei a fazer uso do oxalato de escitalopram, há mais de cinco anos, nunca mais tive SP (sou depressiva crônica, trata-se de um longo histórico familiar).
Amiguinho, tudo isso irá passar. Dê tempo ao seu organismo para acostumar-se com os medicamentos. Todos passam por isso. Leia os comentários para ver que não está sozinho. Essa sua tristeza e desânimo são mais do que natural. Você quer ficar em casa porque é o lugar onde se sente mais seguro, caso tenha uma crise de pânico, onde não será incomodado por ninguém, onde as pessoas não virão lhe fazer perguntas. Todos nós, nessa fase, buscamos o casulo de nossa casa, pois ela representa a nossa segurança. Mas há uma coisa que precisa saber: o antidepressivo não faz milagres, se você não fizer a sua parte. Eu acho que ele representa 50% de nossa melhora, mas a outra parte é função pessoal nossa. Vou lhe passar o link de um texto em que trabalho com este tema.
Normalmente, as pessoas ansiosas são insones, pois não conseguem livrar-se da lida do dia, carregando tudo na cachola. Mas existem pequenas coisas que podem nos ajudar (também sou): um banho tépido antes de dormir e também um copo de leite morno, chá de camomila umas seis xícaras ao dia, exercícios físicos (caminhada, por exemplo), música clássica bem baixinha, não ver tv ou ler até uma hora antes de deitar-se, etc.
Thiago, muitas pessoas não se dão bem com rivotril. Eu sou uma delas. Comecei a ter alucinações e pesadelos. O meu médico mudou para bromazepam. Quanto aos efeitos adversos do antidepressivo, eles são normais e variáveis de pessoa para pessoa. Estou com um amiguinho aqui no blog que já fez mil exames para descobrir o zumbido nos ouvidos. Mas a bula do oxalato de excitalopram traz esse problema como um dos efeitos colaterais. À medida que seu organismo for se adaptando ao medicamento, tudo irá desaparecendo, chegando os bons efeitos. E ainda que tenha mudado de antidepressivo, terá que passar pelos efeitos colaterais, pois todos eles os possuem. Não há como fugir dos tais. Por isso, amiguinho, somente quando tais efeitos são insuportáveis, é que o médico costuma mudar a medicação. Algumas pessoas levam mais de um mês, até dois, para se adequar ao medicamento. É um período de muito paciência para todos.
Thiago, não se sinta constrangido em me escrever sempre que assim o desejar. Quero continuar obtendo notícias suas. Combinado?
Abraços,
Lu
Olá, Thiago!
Sua trajetória é muito parecida com a minha. Faço tratamento com escitalopran e Alprazolan. Tenho zumbidos nos ouvidos e não passam! Fiz uma série de exames e nada foi diagnosticado, me fazendo acreditar realmente que seja efeito dos remédios. Estou convicto também de que se fosse algo mais grave, já teria vindo à tona. Portanto, meu amigo, mesmo em meio a tanta angústia, não perca a esperança. Continue firme no tratamento sem o interromper. Um dia, isso ha de passar… E outra coisa, a sua história me deixou mais aliviado em saber que não estou sozinho… rs
Allan
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinho, eu não entendi bem por que você tomou Cloridrato de Clomipramina após uma bebedeira, antidepressivo usado para tratar a depressão e distúrbios do humor. Com que intenção fez isso? Pensava em curar ressaca? Não resta dúvida, para mim, que os efeitos do medicamento não foram bons para você, uma vez que passou mal imediatamente a seu uso (veja o link http://www.minhavida.com.br/saude/bulas/446-cloridrato-de-clomipramina-comprimido-revestido). Quanto tempo levou para ir ao médico após ingerir tal medicamento? Se demorou, é fato que não mais havia tal substância em seu corpo, tampouco haveria risco de intoxicação. Mas o medicamento, usado sem nenhum critério, pode ter desencadeado uma crise de ansiedade, até então oculta, mas prestes a aparecer. Qualquer coisa pode desencandear tais crises.Não existe uma explicação lógica para elas. São como um iceberg, que muitas vezes deixa apenas uma pontinha de fora, mas pronto para vir à tona. Não pense mais nisso. O importante é o tratamento para contê-la.
Allan, a médica deve ter ficado preocupada com o fato de você ter tomado um antidepressivo após uma bebedeira. Também fiquei surpresa. Por que existia tal remédio em sua casa? Alguém fazia uso? Você tinha conhecimento de qual era a eficácia dele? É uma pena que ela, a médica, tenha perdido uma boa oportunidade de tirar as dúvidas, empurrando-o para a frente. Mas mesmo mal-humorada, ela se preocupou consigo.
O Alprazolam é um tranquilizante muito usado em crises de ansiedade, medo, tensão, irritabilidade, etc. Entre os meus leitores, seu uso é muito comum. Mas só deve ser tomado quando houver necessidade. Se não está sentindo nada disso, não precisa tomar todo dia. Ele é, normalmente, usado como coadjuvante de um antidepressivo, principalmente na fase inicial do tratamento. “Alguns dos efeitos colaterais de Alprazolam podem incluir prisão de ventre, depressão, alterações na memória, ansiedade, tremor, tontura, sonolência, perda de consciência, falta de coordenação motora, dificuldade para dormir, dor de cabeça, confusão, fala lentificada e difícil de compreender, secura na boca, nervosismo, náusea, inflamação na pele, cansaço extremo, irritabilidade, visão embaçada, diminuição do apetite, diminuição da libido ou impotência sexual, sensação de cabeça vazia, alterações no do equilíbrio ou perda ou aumento de peso” (http://www.tuasaude.com/alprazolam/).
O Eficentus é um antidepressivo à base de oxalato de escitalopram, e, como todo antidepressivo, possui efeitos adversos. No início do tratamento a pessoa pode sentir pior do que antes, melhorando apenas duas a três semanas depois, normalmente. Você também não pode parar a bel-prazer, pois passa a sofrer os efeitos da abstinência. A prescrição médica deve ser seguida rigorosamente, pois seu efeito é acumulativo. Quando se para de tomar um antidepressivo por um tempo, seu retorno a ele ainda é mais sofrido, com crises mais agudas, como se a pessoa estivesse reiniciando o tratamento. Por isso, faz-se necessário o uso do desmame, sempre com a orientação médica. Leve em conta o parecer de seu médico e não o que dizem outros não especializados no assunto. Se o medicamento é acumulativo, ele precisa de um tempo x para ser totalmente eliminado. Vou lhe enviar uns links que o ajudarão.
Os sintomas sentidos por você parecem estar ligados ao início do tratamento com o oxalato de escitalopram. Assim que passar essa fase inicial, você passará a sentir-se bem. É preciso paciência, ser POP (paciente, otimista e persistente). No retorno relate tudo tudo para seu psiquiatra (leve por escrito) e ele fará a melhor escolha. Fique tranquilo, pois tudo isso irá passar. Relate-me depois como foi no retorno.
Abraços,
Lu
Hoje, agora pouco, tive a pior crise de ansiedade de todas. Tive que tomar um comprimido inteiro para me acalmar. Será que um dia vou me sentir ao menos 80% normal do que era antes? Que agonia!
Allan
Eu sei o que a gente sofre com a visita dessa senhora chamada Síndrome do Pânico. Também já fui acometida por ela. Mas desde que passei a tomar oxalato de escitalopram, há mais de quatro anos, nunca mais tive uma crise. E como você se encontra no início do tratamento, pode ser visitado por ela, até que o remédio faça total efeito. Quando ela vier, procure não enfrentá-la com resistência. Deite-se e fique o mais relaxado possível. Quanto menor a resistência, mais rápido ela passa. Leia o texto que lhe enviei via link. Coragem, meu amiguinho, logo o céu estará azul.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Vou lhe contar um pouco sobre minha experiência com Denyl, que tomei durante 1 ano, sem prescrição médica,pois uma amiga médica conseguia as amostras. Imagine uma pessoa chegar ao máximo de suas habilidades intelectuais durante esse período, logo em seguida essa minha amiga achou melhor parar com o fornecimento, pois estudos diziam que esse medicamento tem o efeito rebote. Foi difícil pra mim, parece que eu me tornei outra pessoa ao parar, irritada, negativista, reclamona, sonolenta durante o dia e desperta durante a noite, pesadelos constantes. Posso dizer que eu piorei muito do que eu era, porém, depois de uma consulta com o psiquiatra, que me revelou que terei que fazer uso desse medicamento, como um diabético com insulina, já que eu tinha uma falta de produção de serotonina no orgasnismo. Iniciei novamente com o medicamento, está sendo difícil, e me sinto muito sonolenta durante o dia e à noite vou dormir tarde demais. Sei que são as primeiras semanas, até o organismo acostumar, já passei por isso antes, então pessoal não desista de tomar, pois esse medicamento mudou a minha vida e pode mudar a sua também.
Fernanda
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Vou começar puxando suas orelhas por ter tomado remédio sem prescrição médica, ainda mais em se tratando de antidepressivo, pois faz-se necessário que o médico saiba antes sobre muitos pontos da saúde da pessoa, inclusive sobre o coração, pois alguns não podem ser tomados por pessoas hipertensas. Não faça isso jamais. Não entendi sobre qual efeito rebote sua amiga referiu, pois toda pessoa, antes de parar o tratamento (por ordem médica) deve passar pelo desmame, em razão das agruras da abstinência. Os sintomas alegados por você, após parar a medicação, estão ligados à abstinência, ou seja, você não passou pelo desmame. Quanto ao fato de estar muito sonolenta, caso tome o medicamento pela manhã, veja com seu médico a possibilidade de passar a tomá-lo à noite.
Fernanda, muito obrigada pelo seu incentivo, pois ele é fundamental para todos nós. Volte sempre que possível.
Grande abraço,
Lu
Obrigada, Lu,
Sei que está errado, talvez essa minha amiga tenha feito uma experiência comigo, e logo que percebeu a gravidade de passar o remédio pra mim, sem conhecimento especializado, tenha resolvido parar de fornecer, com a desculpa do efeito rebote. Por isso que devemos sempre procurar um médico. Já iniciei o tratamento durante à noite, porém estou bem cansada durante o dia, chego a acordar com dores nos olhos de cansaço, mas sei que irá passar. Obrigada pelas dicas. Daqui um mês venho depor novamente, explicando no que resultou.
Abraços
Fernanda
O importante agora é que está sendo medicada. Siga direitinho toda a prescrição e não pare por conta própria, pois além da crise de abstinência, as demais crises voltam ainda mais agudas e o retorno ao medicamento é muito mais difícil. A fase inicial é mesmo muito difícil, mas pense que tudo isso é questão de tempo. Seja POP (paciente, otimista e persistente). E não precisa ficar um mês sem nos visitar. Venha sempre trocar uma palavrinha conosco. Muito sucesso!
Abraços,
Lu
Olá, Lu! Tudo bem.
Estou tomando escitalopram há 30 dias. Tive ataques de pânico. Achei o remédio muito bom. Pois após 2 semanas não tive mais estes sintomas. Mas eu me sinto um pouco ansioso ainda. Gostaria de saber se é normal? Ou eu tenho que esperar mais alguns meses. Agradeço desde já.
Adriano
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, o oxalato de escitalopram tem sido um dos antidepressivos mais receitados nos dias de hoje, pois cobre uma gama maior de problemas mentais. Normalmente, os sintomas ruins desaparecem com duas a três semanas, mas dependendo do organismo, requerem um tempo maior. É normal, sim. Mas é necessário, agora no início, que volte a seu médico e relate como se encontra. Pode ser que ele tenha que reavaliar a dosagem ou lhe passar um ansiolítico, que poderá ser retirado assim que seu organismo alcançar o equilíbrio necessário. Irei lhe passar uns links para melhor compreensão sua.
Abraços,
Lu
Boa Tarde, Lu
Fui diagnosticada com TAG há umas semanas, o médico receitou escilatopram 10 mg de manhã e bromazepam 3 mg à noite, ao deitar. Comecei o tratamento com o escilatopram há 5 dias e me sinto melhor, mas não tive coragem de tomar o bromazepam, pois tenho medo de me sentir sonolenta e ficar ainda mais dependente de remédios. Você conhece o efeito e a necessidade desse remédio juntamente com o escilatopram. Desde já te agradeço muito e parabenizo por ajudar em nossa fragilidade.
Abraços,
Fernanda
Fernanda
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, embora eu não tenha TAG, mas depressão, são exatamente os dois medicamentos de que faço uso, e na mesma proporção. O bromazepam é um ansiolítico que deve ser tomado apenas quando sentir necessidade. Ele é uma espécie de coadjuvante do antidepressivo, principalmente na fase inicial, quando os efeitos adversos são fortes. Fora disso, tome apenas quando estiver muito tensa ou com dificuldade para dormir. Se não existir necessidade, não o tome. Eu sempre tenho uma caixinha para situações esporádicas. Pelo que percebo, você está passando bem pela fase inicial do tratamento. Isto é ótimo!
Volte sempre para dizer-nos como vai o tratamento.
Abraços,
Lu
Oi, Lu, bom-dia!
Gostaria de sua opinião sobre o meu caso. Há cerca de dois meses, assim do nada, comecei a ter uma severa crise de insônia. Nunca tive problemas para dormir. Procurei primeiro uma otorrino que me receitou um hipnótico (zoplicona), que resolveu nos primeiros dias apenas, mas a insônia persisitiu, e pior, a mente fritando, com zilhões de pensamentos ao mesmo tempo. Uma situação em que era impossível dormir. Um amigo me indicou um psiquiatra, pois, segundo ele, meu problema é a ansiedade. O médico me receitou 50 mg, dose mínima de Donaren, cloridrato de trazodona, que tomei por 25 dias. Nesse período, eu conciliava com o indutor do sono, mas as noites são sempre difíceis, sono que não descansa, sabe? Aí ele dobrou a dose do Donaren, 100 mg ao dia. Estou nesta nova dosagem há mais de duas semanas e sinto que nada mudou. Não consigo ter uma boa noite de sono, mesmo com o indutor. Tenho vários amigos que usam ou sabem de alguém que usa o oxalato de escitalopram. Será que é o mais indicado para o meu caso? Vai me ajudar a dormir melhor? Tenho consulta neste sábado com o meu médico. Estou pensando em sugerir essa medicação… Se puder me ajudar, obrigado!
Guilherme
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, antes de passar para os remédios antidepressivos é necessário fazer alguns exames para detectar a causa real de sua insônia, para que seja medicado com o remédio correto. Nunca tome qualquer medicamento desnecessariamente. Uma vez diagnosticada a causa, aí sim, deverá seguir a orientação médica. Portanto, não adianta os amigos dizerem que deva tomar isso ou aquilo.
Guilherme, os efeitos adversos dos antidepressivos não são iguais para todas as pessoas. O oxalato de escitalopram, por exemplo, faz algumas pessoas terem muito sono e outras ficarem com insônia. Eu me situo no segundo grupo. Antes de tomar o medicamento é impossível saber qual será a sua reação. Portanto, não há certeza de que venha a dormir bem com o oxalato de escitalopram. Tudo irá depender da reação do seu organismo. Diga apenas a seu médico que continua com dificuldades para dormir. Existem também calmantes fitoterápicos, que poderão ajudá-lo. Mas continuo insistindo para que busque a real causa de sua insônia. Se possível, consulte um neurologista, que irá lhe pedir uma gama de exames. Mantenha contato conosco.
Obs.: seu e-mail está incorreto. Conserte-o da próxima vez.
Abraços,
Lu
Bom dia, Lu,
Eu estou tomando apenas o Venlaxin de 75 mg, já que o médico mandou desmamar o escitalopram, e o remédio para dormir juntamente com ATIP. Não tenho receio de tomar medicamento nem do tempo que vai durar o tratamento. A propósito, eu tenho 36 anos, já que você perguntou, sou solteiro mais moro junto com minha noiva, praticamente casado. Sou servidor público. Quanto a mudar de médico, não sei se tenho tantas opções na minha cidade nesta especialidade, e devem até se conhecer.
Obrigado pela atenção.
João Neto
Agora estou mais tranquila, pois vejo que tem maturidade para dar continuidade ao tratamento, sabedor que é de sua importância. E contar com a companhia de uma pessoa querida, e que se preocupa com você, é muito importante. Juntos haverão de passar pela fase difícil dos transtornos iniciais. O Velaxin (cloridrato de venlafaxina) tanbém é um antidepressivo muito receitado. Penso que, com o tempo, seu organismo irá se adaptando cada vez mais ao medicamento. O importante é que você tenha uma boa interação com seu médico. Procure também pensar positivamente, acreditando tratar-se apenas de uma fase ruim que irá passar. Leia os comentários e, se quiser, poderá interagir com as pessoas que tomam o mesmo medicamento que você. E sempre que quiser, venha conversar conosco.
Abraços para você e sua noiva,
Lu
Bom dia LU,
Descobri em exame de tomografia dos seios da face, que estou com hipertrofia dos cornetos nasais, e como já havia lhe dito, sinto muita pressão na cabeça que desce pro nariz, será que tem haver? Hoje são 11 dias tomando o venlaxin de 75mg, e as sensações na cabeça continuam.
Neto
Acho que você acaba de encontrar a origem do seu problema. Tenho um amigo que estava com um problema semelhante, que sentia muita dor de cabeça, inclusive ânsia de vômito. Sei que os efeitos colaterais existentes no início do tratamento com anitidepressivos são brabos, mas podem estar sendo amplificados com o problema dos cornetos nasais. Você já levou o resultado para seu médico? O que ele lhe disse? Procure ficar o mais tranquilo possível, pois logo terá resolvido tudo.
Abraços,
Lu
Boa tarde!
Estou há um mês fazendo o tratamento com Excilex 10 mg para transtorno da ansiedade, porém, ainda sinto uma sensação de queimação, que às vezes penso que vou morrer. A primeira vez foi quando passei a tomar 10 mg, pois comecei com 5 mg, achei que ia ter um infarto, foi horrível. Nunca mais senti essa sensação tão forte, mas ainda sinto. Antes nunca havia sentido isso, que será? Estou preocupado.
Edson
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, quase todas as pessoas, quando iniciam o tratamento com antidepressivos, têm efeitos adversos cuja duração varia de acordo com cada organismo, até que venham os bons resultados. Essa queimação ainda faz parte dos efeitos ruins. Se persistir, aconselho-o a retornar a seu médico para dizer-lhe o que está sentindo. Vou lhe passar alguns links para que leia sobre o assunto, pois a substância ativaa do Escilex é o oxalato de escitalopram, a mais receitada pelos psiquiatras. Fique tranquilo.
Abraços,
Lu
Boa noite, Lu!
Faz um tempinho desde a última vez que apareci por aqui, mas gostaria de compartilhar com você algo que está me incomodando. Estou fazendo o tratamento para SP com o Escitalopram 20 mg, pela manhã e, conjuntamente, estou tomando o Alprazolam 0,5 mg, à noite antes de dormir. Ocorre que, embora consiga passar bem a maior parte do dia, com apenas alguns incômodos, quando chega o final da tarde minha ansiedade simplesmente dispara e praticamente não consigo fazer mais nada. Isso tem me obrigado a tomar meio comprimido do Alprazolam, ou seja, mais 0,25 para conseguir me acalmar e terminar o dia. Eu confesso que tenho medo de ficar tomando o ansiolítico e acabar ficando dependente, pois tenho lido que esses remédios causam prejuízo à memória e ao sistema cognitivo. Enfim, você acha que com o tempo eu conseguirei deixar de tomar o calmante ou será que é bom conversar com o médico para tentar outra solução? Novamente, te agradeço pela atenção.
Grande Abraço!
Ricardo
Não me lembro mais de quando foi que você deu início ao tratamento. Se já faz mais de um mês, não era para estar sentindo essa ansiedade tão exagerada, pois o objetivo do antidepressivo é contê-la. O ansiolítico deve ser tomado apenas quando necessário, numa crise de tensão, e não diariamente, e ainda mais tendo que dobrar a dosagem. Logo, alguma coisa está errada, sendo necessário que converse com seu psiquiatra. Você possui fobia noturna? O que o leva a ficar ansioso no final da tarde? Gosta de chegar em casa, ter a companhia de sua família? Há alguma coisa que o aborrece no período da tarde? Veja se consegue descobrir o porquê de ficar ansioso nesse período. Gostaria que lesse aqui no blog o texto: SÍNDROME DO PÂNICO – O MEDO DO MEDO.
Aguardo seu contato.
Abraços,
Lu
Bom dia Lu,
Acabei me esquecendo de contar o começo da história. Na verdade, eu iniciei o tratamento tomando 10 mg, passei para 15 mg, e há 21 dias o médico aumentou a dose para 20 mg, pois ainda estava sentindo muitos incômodos. Essa dose parece ser a ideal mesmo, pois não tenho tido mais pensamentos ruins todo o tempo, nem as crises fortes que estava tendo. No entanto, é justamente no fim da tarde que a ansiedade parece ficar elevada, talvez pelo cansaço acumulado do dia de trabalho. Eu estou evitando ao máximo tomar o calmante, mas às vezes parece ser inevitável. Enfim, tenho esperança que em breve consiga deixá-lo de lado, mas por enquanto está sendo bem difícil.
Obrigado novamente, grande abraço!
Ricardo
Continuo achando que existe algo à tarde ou à noite incomodando-o, pois o medicamento deve cobrir o dia todo, inclusive o cansaço do trabalho, já que a dosagem está correta. Você deve buscar uma resposta para isso com o seu médico. Não adianta ficar tomando ansiolítico sem saber o porquê. Uma vez encontrada a resposta, isso irá desaparecer, não havendo mais necessidade de calmante. Converse com seu médico sobre a possibilidade de você fazer uma terapia.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Eu me identifiquei muito com caso do Ricardo. Aumentei a dose de 10 para 15 mg há 15 dias, como falei uns dias atrás, e passei a tomar Apraz 1 mg à noite. Agora os sintomas mais fortes também vêm no final da tarde. Deu até vontade de fazer como nosso amigo, tomar uma dose pra acalmar, sinto muita tontura, vertigem e ansiedade.
Beijos e melhoras para o Ricardo!
Yone
Você ainda se encontra na fase de adaptação ao medicamento, ou seja, sofrendo com os sintomas adversos. Nessa fase é bom tomar um ansiolítico para ajudar a aguentar a barra. Porém, seu médico precisa saber sobre tudo que está sentindo. A finalidade do antidepressivo é conter a ansiedade, portanto, esses sintomas ruins logo deverão passar.
Beijos,
Lu
Obrigada, Lu, mais uma vez.
Através deste blog e de suas palavras estou tentando ser POP, esperando os bons resultados aparecerem.
Beijos, querida!
Yone
Nada a agradecer, minha querida. Nós somos uma família muito unida.
Abraços,
Lu
Lu esqueci de escrever que desde o começo da medicação, em abril, perdi 7 kilos, ja sou magra. Perdi apetite, e o pior são as pessoas me questionarem por perder peso e estar tão magra; isso não está me fazendo bem.
Beijos
Yone
É interessante o fato de os antidepressivos agirem de modo diferente no organismo de cada pessoa. Algumas engordam com certo medicamento, enquanto outras emagrecem. O mesmo acontece com o sono, que pode ser excessivo ou mínimo. Tanto com a fluoxetina que eu tomava antes, quanto com o oxalato de escitalopram, que uso agora, eu também tenho pouco apetite. No início, eu não tinha fome nenhuma, agora meu organismo vem se equilibrando, sendo meu apetite maior no horário da noite. Mesmo assim, procuro comer, ainda que pouco, nos horários necessários. Mas como você está emagrecendo muito, faz-se necessário comunicar-se com seu médico, pois perdeu muito peso em pouco tempo. Ele deverá mudar para outro medicamento ou lhe passar uma dieta equilibrada. Saiba, porém, que isso faz parte dos efeitos colaterais. Releia o texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Queria tirar uma dúvida. Esses antidepressivos podem causar zumbidos permanentes nos ouvidos? Faço uso do excitalopram desde maio desse ano. Inclusive faz 1 mês que minha dosagem passou de 10 para 20 mg junto com 1 mg de alprazolam. Foi necessário mudar, pelo fato de eu ainda estar sentindo ansiedade, principalmente no final do dia, uma fadiga, uma agonia misturada com tontura. Quanto a esse zumbido, desde julho está me incomodando. Ja fiz vários exames. Fui a vários médicos e está tudo normal nos exames. Não sei mais o que fazer. Será que o escitalopram gerou isso? Se sim, deveria parar? Mudar de substância? Às vezes chego a pensar que posso até ter alguma coisa no meu cérebro, sei lá. Que situação chata. Quando estou no silêncio piora. Como se fosse uma abelha em cada ouvido. Estou tenso, pois hoje é o que mais me preocupa.
Rick
O zumbido ou barulho nos ouvidos (tinnitus) é uma reação adversa do oxalato de escitalopram. Como você já fez outros exames e tudo está normal, não resta dúvida de que se trata de uma reação do antidepressivo. Observei que o zumbido começou após o aumento da dosagem. Fique tranquilo, você não tem absolutamente nada no cérebro. Leia com atenção o meu texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM e verá que lá fala sobre tal efeito adverso.
Você deverá voltar a seu médico que, penso eu, irá mudar o seu medicamento, já que o ruído está insuportável. Mas não pare sem antes consultá-lo, até porque precisa passar pelo desmame, pois a abstinência é terrível. Rick, você não tem mais nada com que se preocupar, pois já encontrou a resposta. Para evitar o zumbido, enquanto não retorna a seu médico, procure ouvir música bem baixinha, com um fone de ouvido, o que atenuará o ruído. E ao dormir, faça uso do ansiolítico. Vamos acabar com essas abelhas que o perturbam logo, logo. Agora procure ficar calmo, senão irei aí puxar-lhe as orelhas.
Abraços,
Lu
Lu, você é ótima!
Quanto aos zumbidos, mesmo antes do aumento da dosagem, eu já tinha começado a sentir. Vou ver seu artigo. Ok? Muito obrigado! Brevemente entrarei em contato. Estou acompanhando o blog todos os dias…
Rick
Sou apenas esforçada… risos. É bom saber que você agora estará mais tranquilo. Durma bem!
Abraços,
Lu
Oi Lu! Boa noite! Boa noite todos!
Lu, retornei para minha psiquiatra depois de quase 1 mês para falar exatamente sobre esses zumbidos. Ela falou que não tinha nada a ver com os remédios, que poderia ser da ansiedade mesmo. Que graças graças Deus depois do aumento das dosagens, minhas crises andam menos intensas. fraquinhas… E vou continuar POP até matá-las de vez! Estou mais leve. Meu sono não está sendo mais interrompido na madrugada (que era horrível) depois que passei a tomar alprazolan 1mg (antes era apenas 0,25mg) Enfim… Estou ainda com os zumbidos… Não estou tão preocupado como antes, pois fiz uma bateria de exames e deu tudo normal. Acredito que seja da ansiedade mesmo, não? Ah! Outra coisa. Acho que essas leseiras e sensação de desmaio que às vezes me acometem devem ser dos remédios, acho.
Obrigado, mais uma vez. Você é 10!
Rick
Mas você viu que na bula do remédio fala sobre a possibilidade de zumbidos nos ouvidos. Questione com ela isso. Mostre-lhe, se necessário, a bula. Com o tempo, à medida que o organismo vai se acostumando com o medicamento, esses sintomas adversos vão passando, até sumirem por completo, assim como essas sensações de desmaio e leseiras. Portanto, não se preocupe, mas não deixe de acompanhar direitinho os sintomas. Tudo irá dar certo!
Abraços,
Lu
Lu
Talvez a médica não quisesse me surpreender ao dizer que os remédios poderiam causar os zumbidos, com receio de me deixar mais preocupado, penso eu. Contudo, serei perseverante. Acreditado em Deus. Crendo que tudo isso passará. Porque nem tudo é pra sempre. Nem mesmo a dor.
Continuarei dando notícias. Crie um grupo no face ou wpp! Acho que seria ótimo!
Beijos
Rick
Pode ser! Mas o importante é que está lá, escrito na bula, o que o deixa mais aliviado, sabe que não existe nada de anormal consigo. Quanto a criar um grupo no face ou no zap, eu não daria conta. Nem teria um minuto para fazer outras coisas, principalmente pesquisar, que exige muita atenção. Muitas pessoas têm me pedido isso. Prefiro responder aos comentários no blog, com calma, pesquisando quando necessário, etc. E ainda assim há dias em que respondo mais de 20 comentários, sem falar nos e-mails, o que me toma muito tempo, tempo esse oferecido com muito carinho e seriedade. Não faço parte de nenhuma rede social, pois ainda sou revisora de livros. Portanto, as pessoas terão que me encontrar aqui neste cantinho.
Abraços,
Lu
Pois é Lu. Est na bula. Pena que se enquadra como efeito colateral “incomum” do excitalopran. O que me deixou pouco triste com isso. O que você me diz? Quanto a sugestão da criação de grupos, wpp… É que é tão bom falar com você, que a gente sente a necessidade de interagir mais e mais… (risos)
Obrigado!
Rick
Tudo o que está na bula já aconteceu com alguém, ainda que se trate de um efeito colateral “incomum”. Isso faz parte das regras a serem observadas pelos laboratórios, ou seja, colocar na bula qualquer efeito colateral que já tenha acontecido com alguém. Nosso mal é achar que o “incomum” não possa acontecer conosco. Sem falar que você fez inúmeros exames e todos deram negativos. Portanto, não deixe de trabalhar com essa possibilidade.
Amiguinho, realmente não teria como trabalhar com o wpp ou qualquer rede social. Você nem imagina o número de leitores que tenho. Só num dos textos relativos a saúde mental eu tenho quase dois mil comentários. Se eu não os respondesse, coisa que jamais deixarei de fazer a menos que seja por um motivo imperioso, teria mais tempo. Sem falar que ainda preciso de tempo para correção de livros, pesquisas e preparar as 32 categorias do blog. Mas estou sempre aqui, à disposição de todos vocês. Obrigada por seu carinho.
Abraços,
Lu
Concordo com você, Lu. Nosso problema é esse, achar que o “incomum” nunca será experimentado por nós.
Grande abraço e estarei te perturbando sempre que precisar, viu? Risos…
Rick.
Rick
A casa é sua. Sinta-se em família. Será sempre um prazer contar com sua presença.
Abraços,
Lu
Olá, Rick!
Tenho Transtorno misto de ansiedade e depressão (mais pra TAG mesmo). Tomava sertralina e alprazolam, sendo a sertralina trocada por escilex. Tomei hoje a primeira dose de 10 mg, depois de umas 3 horas da ingestão senti muita tontura, ansiedade, medo, confusão mental e diarreia. Vou passar a tomar pela metade pra adaptação. Quanto aos zumbidos mencionados, acredito que não seja do remédio, mas da ansiedade, infelizmente esse é um dos sintomas muito comuns, e eu sinto também zumbidos, arrepios pela cabeça, formigamentos as mãos e até no rosto. E outros sintomas. Mas uma hora passa. Beijos.
Lilith
Pois é… Estarei confiante que um dia passe… Não vejo a hora!
Obrigado pela atenção.
Abraços
Olá, Lu!
Estou tomando o Escilex 10 mg há quase dois meses. Hoje aconteceu algo que está me deixando preocupado. Eu deveria tomá-lo por volta das 22h. Sentei para fazer algumas coisas antes, depois perambulei pela cozinha fazendo outras coisas, e quando olhei o remédio em cima da mesa onde ele sempre fica simplesmente meu deu um branco completo e eu não sabia mais se tinha ou não acabado de tomá-lo. Por um lado, sentia que não tinha tomado, mas não conseguia ter certeza. Acabei tomando (novamente?) o remédio, pois imaginei que, caso não tivesse realmente tomado, seria pior acordar amanhã sem ter tomado minha dose diária. Mas agora estou ficando cada vez mais ansioso e assustado imaginando que algo pode acontecer comigo se eu realmente tiver tomado-o duas vezes nessa noite. Caso eu tenha realmente tomado uma dose dupla, isso me traz algum risco?
Agradeço demais qualquer ajuda.
Jorge
Fique tranquilo, meu amiguinho. Mesmo que o tenha tomado, a dosagem de 20 mg é tomada por muitas pessoas. Não irá lhe acontecer nada. Durma tranquilo. Não há risco nenhum. Amanhã falarei com você com mais calma, pois cheguei agora. Bom sono!
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Há algum tempo o médico me passou sertralina e com uma semana de tratamento parei, porque nao aguentei tamanha crise, mas quase um ano depois, a ansiedade voltou pior. Estou tomando apralzolan 1 mg à noite e Ecitalopran 10 mg pela manhã, há quase um mês. Iniciei ecitalopran tomando apenas a metade de 10 mg, peguei confiança e depois de uma semana comecei a tomar um inteiro. Porém, a ansiedade parece que piorou, sinto inquietação, coração acelerado, mente confusa. Às vezes sinto que meu peito vai pular do meu corpo de tanta inquietação. Trabalho em um emprego que me exige bastante concentração, e não sei mais oque fazer, qualquer coisa me irrita, me deixa mais triste… Sinto muita dor muscular, minhas veias agitaram mais, também, será isso uma experiência de início de tratamento?
Desde já agradeço pela atenção, Lu.
Abraços!
Dayane
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, imagino que tenha parado com a sertralina sem o consentimento médico, pois, quando não nos adaptamos a um antidepressivo, o médico passa-nos outro com substância diferente. Não faça mais isso, pois a volta das crises costuma ser mais forte ainda. O oxalato de escitalopram vem sendo um dos mais indicados (ver comentários).
Dayane, quando há aumento da dosagem do antidepressivo, pode acontecer de o organismo reclamar, fazendo surgir efeitos colaterais nada agradáveis, inclusive com uma piora do problema mental. Fique tranquila, pois isso é normal de acontecer. Contudo, ao que me parece, tais sintomas estão muito difíceis para você, com tamanha inquietação. É necessário voltar a seu médico e narrar o que está lhe acontecendo. É bom que ele saiba também sobre essa dor muscular. O contato com o psiquiatra no início do tratamento é de fundamental importância, pois há casos em que é necessário diminuir a dosagem do antidepressivo, ou aumentar, ou até mesmo trocar de medicamento. Alguns sintomas devem ser comunicados imediatamente ao médico. Vou lhe passar uns links para que leia.
Aguardo notícias suas!
Abraços,
Lu
Oi Lu! Tudo bem?
Já estive por aqui outras vezes e como o blog sempre me ajuda, estou aqui novamente pra compartilhar com você minha dúvida. Estou tomando o ESPRAN há 2 meses e estava até me sentindo melhor, na verdade estou, só que ontem eu fui fazer a minha prova prática de habilitação e automaticamente fiquei muito nervosa. Eu já esperava isso, só que desde ontem eu estou me sentindo muito mal, a ponto de ter uma crise. Tive até que tomar o rivotril agora de manhã. Acredito que seja por causa de ontem, mas fiquei super desanimada e imediatamente voltaram a minha mente o sentimento e a incerteza da minha melhora, bem como os pensamentos ruins.
Hoje não consegui me concentrar no serviço e fiquei lendo várias coisas a respeito de superar a síndrome. Retorno ao psiquiatra no início de setembro, e acredito que ela tenha que aumentar a dose o ESPRAN. Lu, estou desesperada, será que nunca vou me curar? Será que posso aumentar o ESPRAN por minha conta?
Amanda
Nenhum antidepressivo remove as nossas emoções, apenas as equilibra. Se isso acontecesse, deixaríamos de ser humanos. Portanto, não há nada de errado em você ter ficado ansiosa com o exame de habilitação. Tenho um amigo que até vomitava, tamanha era a sua ansiedade. Passou por 8 exames até tirar a carteira. Você deveria ter tomado um ansiolítico antes, para tranquilizá-la. A ansiedade de ontem acabou refletindo no seu emocional, o que é comum.
Amiguinha, não faça do seu problema mental um bicho-de-sete-cabeças. Agregue-o à normalidade de sua vida, levando adiante o tratamento. Você sabia que há pessoas que tomarão remédio para pressão, diabetes, tireóide, coração, etc, a vida inteira? E elas não questionam isso. O importante é o modo como levamos nossa vida. Eu, para lhe dizer a verdade, tomo o meu comprimidinho como se esse fizesse parte da minha alimentação. Não questiono, apenas agradeço por poder fazer uso do mesmo, melhorando minha qualidade de vida.
Fofinha, todos nós passamos por momentos bons e ruins, tomando ou não um antidepressivo. E os momentos ruins não significam que estamos precisando de “cura”. Eles existem para todo mundo. Olhando do seu ponto de vista, na busca pelos 100%, toda a humanidade precisa de “cura”. Portanto, reavalie essa sua maneira de pensar. Aceite os altos e baixos da vida. Veja o seu tratamento psiquiátrico como algo normal. Esse seu desespero não tem razão de ser. Releia o meu texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Amanda, não aumente a dose do antidepressivo por conta própria. Você está precisando aumentar a dosagem de sua compreensão com a vida, de seu caminhar pelo planeta, das alegrias e tristezas pelas quais todos passam, da aceitação e do otimismo que devem ser o nosso esteio. Pesquisas comprovam que as pessoas otimistas têm melhores resultados em tudo que fazem. Não há razão para sentir-se desesperada com algo tão corriqueiro. Respire fundo, agradeça por ter tantos remédios à sua disposição. Certo? A felicidade nada mais é do que um estado de espírito.
Escreva-me para dizer se já se encontra melhor.
Abraço forte,