MOLDANDO O NOSSO CÉREBRO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O corpo humano possui uma capacidade incrível de ser moldado. As academias estão cheias de alunos que têm por objetivo definir músculos ou ganhar massa magra. Cada vez mais aumenta o número de pessoas fazendo caminhadas no intuito de perder peso, diminuir o colesterol ruim e os triglicerídeos ou simplesmente ganhar resistência. O cérebro humano também possui essa capacidade extraordinária de modificar-se. A palavrinha mágica para mantê-lo em forma, de acordo com os nossos objetivos, chama-se “treino” e, é claro, aliado a uma vida saudável. E nós, portadores de doenças mentais – sempre na lida com os pensamentos negativos – ao trabalhar a nossa mente seremos capazes de desviar o curso dessas águas turbulentas que tanto nos incomodam e deprimem. Contudo, é bom não contar com milagres, mas, sim, com a disposição firme e persistente de levar a sério aquilo a que se propõe, ainda que isso demande certo tempo.

Através da minha experiência pessoal e na troca de ideias com os meus amiguinhos e amiguinhas deste espaço, acredito que o passo número um nesta busca por um novo modelamento do cérebro está em viver um dia de cada vez. Quanto mais leve for o nosso fardo, mais predispostos a mudanças nós estaremos. E ademais, somente o “presente” nos pertence. O “passado” deve servir apenas de aprendizado, e o “futuro” ainda está por vir, não nos cabendo colocá-lo num alforje e arrastá-lo de um lado para outro. Se vivermos com sabedoria o “hoje”, certamente o futuro – quando se tornar presente – sairá a contento. Assim, teremos tempo de sobra para nos dedicarmos à modelagem de nosso cérebro. Aproveito para informar que é um mito – e dos mais populares – dizer que nós só usamos 10% de nosso cérebro. Segundo a premiadíssima escritora Lisa Collier Cool (escreve sobre saúde), tomografias e ressonâncias magnéticas constatam que atividades mentais complexas usam diversas áreas do cérebro e, ao fim do dia, todo ele acaba trabalhado.

Trabalhar a memória é um passo importante na modelagem de nosso cérebro. A neurologista Carla Jevoux recomenda: “[…] aumentar a leitura de livros, jornais e revistas, fazer caça-palavras e palavras cruzadas, estudar música e aprender a tocar algum instrumento musical. Tudo isso funciona para que nossos neurônios permaneçam estimulados. Além disso, a prática de atividade física rotineira leva ao aumento da oxigenação cerebral, o que contribui para melhorias das funções cognitivas”. Seguir tais recomendações ajuda-nos a tirar o foco dos nossos transtornos mentais, principalmente sobre os pensamentos negativos – uma das mais contundentes queixas daqueles que convivem com certas doenças mentais.  Quando estimulamos nossos neurônios, diversificando nossas ocupações, deixamos de focar nossa mente num único ponto e, assim, equilibramos nossos pensamentos.

Saber que o nosso cérebro pode ser moldado é um grande passo para o conhecimento de nós mesmos, pois nos possibilita trabalhar nossa mente na busca por uma vida com qualidade. Assim como os pensamentos negativos influenciam nosso comportamento, os positivos também o fazem.  A Ciência vem provando que nossas ideias são capazes de levar o cérebro a produzir hormônios de diferentes tipos, tanto relacionados ao estresse quanto ao bem-estar. Assim, o que define a substância a ser liberada por ele vai depender da forma como reagimos aos nossos pensamentos. Em suma, podemos ser senhores de ideias que nos limitam ou nos motivam.  A escolha pertence a cada um de nós.

Nota: As pesquisas atuais não cansam de nos surpreender. O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, por exemplo, conseguiu “separar” a mente do corpo, fazendo com que as ondas cerebrais de um macaco nos EUA controlassem um robô no Japão. (tecmundo)

Fontes de pesquisa
Segredos da Mente
https://www.tecmundo.com.br/ciencia/16885-5-mitos-sobre-o-cerebro-que-voce-jurava-ser-verdade.htm
https://www.jrmcoaching.com.br/blog/lidando-com-pensamentos-intrusivos/

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87 comentaram em “MOLDANDO O NOSSO CÉREBRO

  1. Nara

    Lu

    Eu estava checando emails antigos e me lembrei do dia em que escrevi aqui, aflita. Já se passaram 2 anos desde o dia em que escrevi para você Lu e muita coisa mudou.

    Em 2020 a depressão e a ansiedade estavam muito altas e nem era por conta da pandemia, era porque em meu íntimo eu sentia que estava no lugar errado, seguindo o caminho errado, deixando meus sonhos morrerem dentro de mim. Estava num emprego de que não gostava e que era apenas para agradar meus pais, tudo o que eu fazia na verdade era para agradá-los, mas dentro de mim me sentia que era uma fraude.

    Decidi sair do emprego em junho de 2021 e estudar para o vestibular para cursar o que eu sempre quis: Artes cênicas! E aqui estou eu em 2022 no primeiro semestre de Artes Cênicas. 😀 Eu ainda continuo tendo meus medos(Eu comentei antes sobre a emetofobia, que é o medo de vomitar) mas agora me sinto onde eu deveria estar e o medo e a ansiedade estão baixos, deve ser porque meu coração está em paz.

    Queria deixar um abraço a todos e que todos possam encontrar seu lugar de paz.

    Responder
    1. Lu Dias Carvalho Autor do post

      Nara

      Foi muito emocionante para mim receber o seu comentário após tanto tempo e saber que continua cada vez melhor, fazendo agora aquilo que deseja. Boa tomada de decisão. Nossa vida é aqui e agora e ninguém pode decidir por nós naquilo que devemos fazer. Parabéns, guerreirinha. Volte mais vezes!

      Beijos,

      Lu

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  2. Roberta Penha

    Lu

    Voltando para dar boas notícias. Dezembro passado, após 6 meses tomando 10 mg de escitalopram e me sentindo muito bem, descobri que estava grávida. Parei de tomar o remédio por causa da gravidez, mas continuei me sentindo muito bem, na verdade, até melhor que antes da depressão. Hoje estou com minha filhinha com 2 meses e super feliz. Que Deus me mantenha assim.

    Amigos, a mensagem que eu quero deixar é que não tenham medo do remédio. Para mim foi extremamente importante e depois eu parei de tomar tranquilamente, seguindo o desmame, sem problemas.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Roberta

      Em primeiro lugar quero lhe dar os parabéns pela chegada de sua filhinha. Parabéns! Em segundo quero expressar-lhe a minha alegria ao receber notícias suas dizendo-me que se encontra bem. Sua mensagem irá ajudar muitas pessoas a se sentirem mais confiantes. E não suma, venha sempre visitar este cantinho.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  3. Rosana

    Lu

    Eu só queria registrar em algum lugar da sua página o quanto seu site foi importante para mim, durante minhas crises infernais de depressão. Passei quase dois meses sem tomar banho, não falava com ninguém, não trocava de roupa, não colocava o lixo na rua, não lavava a louça. Era um zumbi que vivia num estado infernal.

    Tomava 30 mg de Escitalopram por recomendação médica. Depressão, não queria nem sair na rua. Nem no quintal. Vivia enchendo a cara de remédio para poder dormir o dia todo. Até que chegou um momento em que eu estava medicada, mas os sintomas eram os mesmos de quando não tomava remédio. Várias crises de choro por dia. Nos dias mais tranquilos, o mínimo de 10 crises de berros e soluços.

    Iniciei o desmame. Tudo foi melhorando. Faz um mês que parei por completo com o Escitalopram. Sou outra pessoa. Ou melhor, voltei a ser eu mesma. Tomo banho todos os dias, faço minhas refeições de forma decente, voltei a cuidar das minhas coisas, estou fazendo duas pós graduações. Ainda sinto dificuldade para dormir, estou comendo feito lima nova e me irrito com facilidade. Entretanto, tenho consciência de que ainda são resquícios do tratamento.

    Sempre que eu estava nas trevas da minha depressão, eu entrava aqui para ler os depoimentos, ler seus conselhos. A ajuda desse cantinho especial me ajudou muito. Obrigada, de coração. Pessoal, força! Como diz uma música do Duran Duran “This moment’s madness sure to pass”O meu está acabando. Desejo o mesmo a todos vocês!

    Lu, obrigada!

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Rosana

      Minha lindinha, você nem imagina o quanto seu comentário foi tocante para mim. Muitas vezes a gente faz algo com o intuito de ajudar, mas não tem a dimensão do resultado. Será que realmente estou ajudando as pessoas a compreenderem melhor as doenças da mente? Será que estou atingindo meus objetivos? Estas têm sido perguntas constantes que tenho feito a mim. Feedback como o seu é de extrema importância, pois normalmente as pessoas somem após melhorarem e eu fico não tendo mais notícias. O que sei é que você me levou às lágrimas. Obrigada por me fazer sentir útil!

      Rosana, a depressão não é brincadeira. Tenho uma compreensão profunda sobre essa danadinha, pois na minha família materna ela é genética. E é claro, como boa consanguínea, que eu também a herdei. Vi minha avó, mãe, tios, primos passarem por ela com muito sofrimento. Os primeiros quando a Ciência relativa às doenças mentais ainda engatinhava no Brasil. Lembro-me de minha avó sempre chorando e eu sem compreender o porquê. As gerações mais novas já passaram a contar com a ajuda de novas drogas.

      Amiguinha, sinto-me muito feliz ao saber que você está bem, retomando sua vida. Para mim, o principal ponto na “cura” da depressão é preencher a vida com algo que nos faz sentir bem. O focar em alguma coisa desvia os nossos pensamentos ruins. É preciso se levantar todo dia, já tendo algo em mente para fazer. No meu caso, a minha alavanca é a escrita. Estou com dois livros prontos para publicação.

      Rose, o mais importante é que você se fortaleceu. Ainda que sua depressão em algum momento retorne (isso é passível de acontecer com todos nós), jamais será como antes, pois você agora possui as ferramentas necessárias para lidar com ela. Penso ser este o passo decisivo no nosso tratamento. Conhecer… Conhecer…. E conhecer. Para dormir meu médico me receitou melatonina 5 mg, hormônio natural do sono. Tanto pode mandar manipular quanto comprar pela internet. Eu estou tomando Melatonin da Vita Fusion (Extra Strength), comprada pela internet, pois também tenho problemas para dormir.

      Fofinha, agradeço muitíssimo o seu comentário. Volte mais vezes para conversar conosco. Quando tiver um tempinho, faça um relato de sua história de depressão, para eu publicar aqui no site.

      Beijos no seu coração,

      Lu

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  4. Íris Autor do post

    Lu
    Você é muito mais espetacular do que eu poderia imaginar. Eu me senti compreendida e aceita. Muito obrigada! Darei notícias sim. Apenas observando que há um ano eu tomava 02 comprimidos de Frontal (0,5 mg) por dia, sendo 01 pela manhã e outro à noite. Passei para 01, fiquei um tempo, e agora estou com apenas 0,25 ao dia. O esforço não é fácil, mas estou determinada. Desejo fé e força para você e todos os nossos amiguinhos nessa caminhada.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Íris

      Obrigada, minha querida, pelo seu carinho e generosidade. Será sempre um prazer tê-la conosco neste espaço. Conte sempre comigo!

      Beijos,

      Lu

      Responder
  5. Íris

    Lu
    Procurando informações sobre depressão e TP encontrei este blog. Passei parte da noite lendo os comentários. É confortável saber que não estou sozinha.

    Minhas crises de Transtorno do Pânico começaram quando eu tinha 11 anos. Convivi, razoavelmente, com elas até os 40 anos, quando fui diagnosticada com arritmia, problema que foi resolvido com ablação. Divorciada, duas filhas pequenas, irmão alcoólatra e epilético e mãe, todos sob minha responsabilidade. O resultado foram depressão e crises mais severas de TP. Nunca mais abandonei o Frontal. Tudo agravado pelo fato de ter um trabalho estressante e meu irmão ter amputado a perna.

    Minha mãe morreu há um ano depois de ficar por 5 anos na cama. Sozinha para cuidar dela, cansada e deprimida não tinha mais forças e me sinto culpada por ter, muitas vezes, perdido a paciência com ela. Isso está me consumindo.

    Enxaqueca com aura e muito mal estar, fiz exames, tirei vesícula e descobri que tenho intolerância à lactose. O cardiologista me receitou Sertralina. Parei de tomar porque emagreci demais. O neurologista mudou para Pristic, mesma coisa. O psiquiatra mudou para Escitalopram e manteve o Frontal de 0,5 à noite por, pelo menos, dois meses. Só que eu já tinha iniciado o desmame, por minha conta, e estou tomando apenas metade, ou seja, 0,25. Não quero perder o esforço que fiz para diminuir.

    Estou me sentindo péssima ainda, mas o que mais me preocupa é o emagrecimento com consequente perda de massa muscular magra (perdi 8 quilos em 4 meses). Controlando também uma pangastrite. Próxima consulta com o psiquiatra em 20 dias. Lu, me desculpe por despejar aqui um pouco da minha vida mas eu precisava.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Iris

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, é uma pena que não tenha conhecido este espaço há mais tempo, pois aqui estamos todos juntos no combate às nossas doenças mentais. Há textos que possuem mais de mil e quinhentos comentários. A turminha aqui é maravilhosa, tenho a certeza de que nunca mais nos deixará. Não, você não se encontra sozinha. Somos um monte de irmãos e irmãs todos no mesmo barco.

      Vejo que sua barra não tem sido fácil, assim como percebo que é uma mulher excepcional. Cada vez mais me orgulho de gente como você que, apesar das dificuldades, muitas vezes extremas, seguem em frente. Navegar sempre, minha lindinha, ainda que as ondas estejam fortes.

      Como já deve ter lido, venho de uma família materna em que a depressão é crônica. Tive meu primeiro ataque de pânico no início da adolescência. Daí para frente nunca deixei de lado o antidepressivo, pois, nas vezes em que tentei, a depressão e as crises de pânico voltavam ainda mais bravas, derrubando todo o meu equilíbrio. Hoje fiz do meu comprimidinho diário um aliado. Amo o fato de saber que posso contar com ele. Nossa relação é de amor e aceitação.

      Tenho uma prima com esse mesmo tipo de enxaqueca. Não é fácil! Mas assim que controlar a sua ansiedade e a depressão tudo irá normalizando aos poucos. Para a intolerância à lactose já tem aquele remedinho que você toma antes. O fato de seu irmão ter amputado a perna já está consumado, só resta a aceitação, quanto ao trabalho estressante precisa rever isso. Se não tiver jeito de mudar para outro, desenvolva uma maneira de torná-lo mais leve, não levando tudo a ferro e fogo, não jogando todo o peso em si mesma, sendo mais tolerante consigo e com os outros. Seja lá qual for o tipo de vida que carregamos, cabe a nós colocar nela pitadas de leveza, desenvolvendo uma maneira mais suave de olhar a vida.

      Também tive meu pai na cama durante uns seis a sete anos. Não foi fácil. Não se culpe por ter perdido a paciência com sua mãe, todos os filhos fazem isso, pois todos nós somos humanos. Eu perdi a minha paciência muitas e muitas vezes, pois quando idosas, todas as pessoas tornam-se pirracentinhas. Agregue a isso o seu estado emocional e verá que não teve culpa alguma. Você foi uma filha boa, é uma mãe ímpar e uma irmã generosa. Não procure se mortificar com pequenas coisas. Foque em tudo de bom que fez e tem feito por sua família.

      Iris, muitos antidepressivos podem fazer engordar ou emagrecer, tornar a pessoa insone ou dorminhoca em excesso. Eu uso o oxalato de escitalopram. Assim que o tomo (de manhã), não tenho fome nenhuma, mas quando chega à noite a fome volta com tudo. No início também emagreci com ele, mas aos poucos fui equilibrando a minha alimentação e o peso. Converse com seu psiquiatra sobre seu emagrecimento, pois houve muitos casos de comentaristas aqui que passaram por isso.

      Você disse que se encontra no desmame. Imagino que seja do Frontal. O ideal é fazer isso quando se encontrar mais equilibrada, pois ele ajuda no tratamento dos transtornos de ansiedade. Quanto à gastrite, os problemas gástricos têm muito a ver com a ansiedade. Busque tomar chá de hortelã, camomila, melissa e erva-cidreira pelo menos quatro xícaras ao dia.

      Amiguinha, sinta-se à vontade para desabafar aqui quantas vezes quiser. Quero acompanhar o seu tratamento. Procure me trazer sempre notícias.

      Beijos,

      Lu

      Responder
  6. Roberta

    Lu

    Estou há 21 dias tomando o Escilex. Acho que comecei a sentir um pouco dos bons benefícios, estou um pouco menos triste e ansiosa. Mas ainda não estou me sentindo normal. Tenho tido um pouco de receio de sair sozinha, coisa que eu não tinha antes e todo dia pela manhã é muito difícil sair da cama, eu me sinto muito angustiada. Os efeitos colaterais físicos creio que já passaram, mas queria me sentir inteira, feliz e alegre novamente. Quando acordo muito angustiada acabo tomando o Frontal que o médico me indicou, mas aí durmo a manhã inteira e só acordo lá pra 1 hora da tarde. Você acha que ainda está cedo pra saber se está dando certo?

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    1. LuDiasBH Autor do post

      Roberta

      É a partir de agora que o antidepressivo começa a mostrar todo o seu efeito benéfico. Também quero lembrá-la que o medicamento é apenas parte do tratamento. Você precisa mudar seu modo de olhar a vida e viver apenas um dia de cada vez. Necessita ser mais tolerante consigo e com as pessoas ao seu redor. Tais mudanças são fundamentais para a melhoria de sua saúde, amiguinha. O medicamento não muda as nossas emoções, apenas nos dá equilíbrio para lidar com os reveses da vida, com o dia a dia, pois afinal ninguém quer se transformar em robô. Procure ser POP (paciente, otimista e persistente). Não marque prazo para ficar bem, apenas busque viver com leveza cada dia que chega. Quando estabelecemos prazos, nossa ansiedade fica ainda maior. A sua angústia, tristeza e ansiedade irão passar, desde que você também se ajude, ou seja, mude a sua maneira de agir e de olhar a vida e faça uso direitinho do medicamento.

      É normal que ainda sinta medo de sair sozinha. Também passei por isso em razão do Transtorno do Pânico. E muitos comentaristas também vivenciaram ou vivenciam esse medo que irá passando à medida que o medicamento vai fazendo efeito. Não se preocupe. Apenas dê tempo de o remédio agir plenamente.

      Assim que acordar de manhã, procure se levantar da cama. Não dê tempo à sua mente de ficar produzindo pensamentos negativos. Evite o uso desnecessário do Frontal, pois, a longo prazo, traz problemas para sua saúde. Faça uso de chás calmantes (camomila, melissa, erva-cidreira) pelo menos três vezes ao dia ou de ansiolíticos fitoterápicos.

      Roberta, vivemos um momento extremamente angustiante em nosso país e no mundo. É normal que todos nos sintamos impotentes, para baixo e ansiosos, principalmente no Brasil, onde nem um técnico em saúde temos diante do Ministério da Saúde para enfrentar a pandemia, mas sim um militar que nem conhece direito as regiões do país. Ainda assim não podemos entregar os pontos. Eu mesma estou com um cunhado com covid-19, entubado no Paraná e em estado grave (peço suas orações). Como vê, a angústia está por todo lado. Ainda assim temos que levantar a cabeça e tocar a vida para frente. Sempre que acordar angustiada, pense nas outras pessoas que estão passando por momentos tão difíceis. A dor do outro nos comove e nos dá força para entender a nossa.

      Você ficará bem. Viva apenas um dia de cada vez e siga em frente.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  7. Caroline

    Lu,
    acompanho os comentários aqui há um tempo e gosto de não me sentir sozinha. Hoje decidi enviar um comentário.

    Há um mês comecei o tratamento com oxalato de escitalopram, depois de algumas semanas sentindo os efeitos colaterais, comecei a sentir uma melhora e praticamente não sentia mais tinha crises de ansiedade. Mas o remédio acabou e tive que voltar aos psiquiatra para reavaliação e pegar outra receita, com isso fiquei 3 dias sem tomá-lo, quando voltei a tomar depois de 3 dias sem, venho sentindo dor de cabeça e crises de ansiedade. Será que é normal eu sentir isso, mesmo já estando acostumada com esse medicamento, porque fiquei 3 dias sem tomar?

    Obrigada e um abraço.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Caroline

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      É possível, sim, que se trate de efeitos adversos, pois o seu organismo ainda estava se acostumando com o medicamento. O médico aumentou a dosagem? Caso isso tenha ocorrido, também é normal sentir os efeitos adversos, principalmente quando se tem um organismo mais sensível. Fique tranquila, pois isso logo passará. Gostaria de saber se seu psiquiatra passou-lhe um ansiolítico.

      Escreva-me dizendo como se encontra hoje. E nunca se sinta só, pois estou sempre aqui de braços abertos para acolher todos e todas que aqui chegam.

      Beijos,

      Lu

      Responder
  8. Ingrid

    Lu
    Eu gostaria de saber se é normal sentir como se tivesse fora de mim, com a cabeça vazia, como se tivesse longe e sem controle de minha própria pessoa. Como se tivesse vivendo no automático. Eu comecei com 5 mg de escitolapram, aí depois de 5 dias aumentou pra 10 mg e depois de 45 dias o médico aumentou para 15 mg . Faz 6 dias q estou sentindo isso depois que aumentou a dosagem. Será que vai demorar mais umas semanas para esses efeitos ruins sumirem? Tomo também donaren à noite.

    Desde já agradeço

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Ingrid

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, todos os antidepressivos trazem efeitos adversos, mas que passam depois de cerca de três semanas. Não se preocupe. Quanto ao oxalato de escitalopram, esse tem sido um dos antidepressivos mais receitados (eu mesma faço uso dele) atualmente, como poderá ver através dos comentários. Seu médico está seguindo direitinho, começou com uma dosagem menor e depois aumentou-a. Vejo que se trata de uma pessoa muito sensata. Fique tranquila. O importante é ser POP (paciente, otimista e persistente). Não se ligue muito aos efeitos adversos, pense apenas que irá ter uma vida com qualidade ao fazer uso do medicamento. Quanto ao donarem, esse medicamento irá reforçar o efeito do escitalopram. Como você está começando o tratamento agora, é bom prestar atenção nos efeitos adversos e, se esses se mostrarem insuportáveis, entre em contato com seu médico e fale sobre eles. Vou lhe enviar alguns links para ajudá-la.

      Continue me trazendo informações. E não se sinta sozinha!

      Abraços,

      Lu

      Responder
  9. Fabiane Marins

    Lu e amigos,

    passando para dar um “oi” e dizer que contínuo firme na minha caminhada. O medicamento e os exercícios de respiração t~em feito muito bem pra mim. Quase não tenho mais crises de ansiedade. Estou nervosa pelo coronavirus, mas todos estamos.
    Obrigada pelo carinho de sempre.

    Beijos

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Fabiane

      Agradecemos o seu carinho. Você é muito fofa!

      Fico feliz ao saber que continua bem, quanto ao Covid-19 não nos resta outra alternativa senão seguir direitinho as orientações da OMS, até que surja uma vacina eficaz contra o vírus. Manter a calma e seguir as instruções médicas é o melhor caminho. Continue nos dando notícias.

      Beijos,

      Lu

      Responder
  10. Julia

    Lu

    Estou tendo muita dificuldade no processo de adaptação a um novo antidepressivo com o estabilizador de humor. Durante algum tempo tomei fluoxetina, venlafaxina, sertralina, carbolitiun e quetiapina, não necessariamente nessa ordem e nem ao mesmo tempo, o caso é que com o uso desses medicamentos desenvolvi o bruxismo (na verdade não é o bruxismo em si, pois não tenho o ranger dos dentes, mas pressiono minha língua contra o céu da boca e travo o maxilar com tanta força que tenho dores de cabeça, mandíbula, ouvido e pescoço muito intensas, a ponto de não conseguir continuar com a medicação e piorar meu estado de depressão e ansiedade. Com tudo isso a vida está ficando cada vez mais difícil. Meu maior problema agora está sendo encontrar um remédio que me faça sentir o menos reação adversa. Vou começar uma nova medicação nesta semana, Espran inicialmente e topiramato mais o zopidem para dormir. Confesso que estou bastante desacreditada, mas não tenho outra alternativa a não ser tentar, difícil explicar, mas às vezes não sinto mais vontade de viver.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Júlia

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, assim como você, também já passei por uma enorme lista de antidepressivos, o que é normal, pois o organismo acaba se acostumando com o medicamento, sendo necessária a mudança. Atualmente tomo oxalato de escitalopram há mais de cinco anos, o que significa um longo tempo. Também fui acometida pelo bruxismo, não tenho o ranger de dentes, mas a pressão dos dentes superiores sobre os inferiores o que acaba refletindo em toda a cabeça. Meu dentista me receitou um amortecedor de silicone que tem me feito muito bem. Eu o uso para dormir. Não sinto mais dores de cabeça e as outras citadas por você. Converse com seu dentista sobre isso.

      Júlia, todos os antidepressivos trazem reações adversas, uns menos e outros mais. Contudo, essa reação vai passando com cerca de três semanas. A fase inicial é bem difícil mesmo, mas nada que não se possa aguentar. O importante é ser POP (paciente, otimista e persistente). Há muitos textos neste espaço que poderão ajudá-la muito. Vou lhe enviar via e-mail.

      Continue em contato comigo, repassando-me tudo. Não se sinta só!

      Abraços,

      Lu

      Responder
  11. Elaine de Jesus

    Lu

    Estive por aqui há 4 anos, passando por um momento de depressão. Tomava citalopram depois passei por velafaxina com a qual tive um relacionamento bom até novembro do ano passado.

    Comecei a sentir aquelas sensações ruins novamente e o psiquiatra aumentou a dosagem. Comecei a tomar o medicamento de um outro laboratório. Passado exatos 30 dias desta troca, tive uma crise de ansiedade no trabalho e caí novamente neste pesadelo. Desde então já tomei sertralina devido a muito enjoo e vômito. O médico achou melhor diminuir a dosagem dos medicamentos. Mas não estou conseguindo reagir, sei que depende muito de mim, mas não estou tendo forças. Para piorar achei refúgio no sono e tenho tomado Zolpidem de forma desenfreada. Ninguém sabe e o psiquiatra agora quer mudar meu remédio de novo para Aripiprazol. Estou com medo, aliás tenho medo de tudo e o que mais penso é que se morresse seria um alívio.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Elaine

      Como tenho escrito aqui em vários textos, a depressão é recorrente, necessitando sempre de acompanhamento e de seguir direitinho as prescrições médicas. Há momentos, sim, em que se faz necessário mudar o medicamento, pois o organismo já se acostumou tanto com ele, que passa a não mais fazer efeito. Eu mesma já passei por tantos que me é impossível fazer uma listagem completa. Quando há esta mudança, os efeitos adversos voltam até que tudo se normalize, exigindo muita paciência de nossa parte. O importante é continuar sendo POP (paciente, otimista e persistente). Você sabe que tudo isso irá passar e não há motivo para cair na desesperança. Quanto ao Zolpidem, aconselho-a a fazer uso desse medicamento só quando houver real necessidade e ainda assim por um tempo limitado, pois a sua constância não é benéfica à saúde (ver Google). O psiquiatra é a pessoa mais indicada para ver qual remédio deverá usar. Se tiver confiança no seu, siga-o direitinho. Se não tiver, mude para outro.

      Amiguinha, eu fico triste porque, meus leitores, de modo geral, assim que ficam bons desaparecem deste espaço, onde eu postado inúmeros artigos sobre doenças mentais para ajudá-los. Tenho pesquisado muito sobre o assunto no intuito de ajudá-los, pois sempre entendi que conhecimento é força. Ao longo desses quatro anos em que aqui esteve, publiquei artigos muito importantes, inclusive sobre a reincidência da depressão e da ansiedade e como agir quando isso acontece. Nós, portadores de doenças mentais, temos que estar sempre acompanhando as notificações sobre elas, pois a Ciência vai evoluindo e novas informações vão chegando, mas, para isso, é preciso acompanhá-las.

      Fique tranquila, pois logo você estará bem melhor. Continue me dando notícias.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  12. Fabiane Marins

    Lu e amigos,
    hoje faz 13 dias que meu psiquiatra aumentou a dosagem do meu antidepressivo, e vou dizer: estou bem melhor, sem maiores ataques de ansiedade, voltei a tomar banho sem dor, voltei a me alimentar. Sei que o caminho é comprido, mas tenho fé que estou no caminho certo.

    Lu, você me ajuda muito ao me escutar e conversar comigo. Gratidão!

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Fabiane

      Fico muito feliz ao saber que você vem melhorando dia após dia com o tratamento. Conte sempre comigo, amiguinha. Será sempre um prazer receber notícias suas.

      Beijos,

      Lu

      Responder
  13. Nara

    Lu

    Ontem foi o terceiro dia do tratamento e me senti apenas ansiosa, e passou quando li sua resposta ao meu comentário, eu me senti mais corajosa.
    Minha avó e avô também tinham depressão e ansiedade, depois vi minha mãe ser acometida pelo mesmo mal. Ouvi minha mãe dizer que queria sumir e eu não entendia o que estava acontecendo, pois era uma criança. Eu me lembro de pedir a Deus que curasse ela e se não fosse possível que desse a doença dela para mim que eu aguentaria firme. E minha mãe está bem melhor hoje em dia e quero que ela melhore ainda mais e se sinta realizada com a vida.

    Também vou melhorar e não acredito que isso seja um castigo divino nem nada disso, acredito que todos nós viemos aprender algo, aprendi muito com a depressão. Hoje em dia sigo mais a corrente budista e quero me tornar monja um dia.

    A todos que lêem este blog eu dou um conselho:

    sempre que se verem tristes, angustiados e ansiosos se perguntem: o que você quer que eu veja que não estou vendo ainda? Essa pergunta pode ser direcionada a Deus, ao universo, ao seu eu interior. Se não ouvir a resposta se pergunte mais vezes, talvez você trabalhe com algo que odeia apenas pelo dinheiro, ou talvez esteja tomando decisões erradas sobre vários aspectos da vida.

    A verdade traz a iluminação, agora que tive uma recaída pude perceber que estou indo no caminho contrário do que eu gostaria de seguir, pretendo mudar isso.

    Obrigada pelo espaço, Lu.

    Namastê!

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Nara

      Gostei muitíssimo do seu comentário. Nós temos histórias bem semelhantes em relação à nossa família.

      Amiguinha, o modo de vida que está adotando é de muita sabedoria e suas palavras serão um incentivo para muitas pessoas. Também amo a filosofia budista e sigo-a em vários pontos, principalmente no que diz respeito ao Caminho do Meio, o caminho do equilíbrio.

      Destaco sua recomendação:

      “… sempre que se verem tristes, angustiados e ansiosos se perguntem: o que você quer que eu veja que não estou vendo ainda? Essa pergunta pode ser direcionada a Deus, ao universo, ao seu eu interior. Se não ouvir a resposta se pergunte mais vezes, talvez você trabalhe com algo que odeia apenas pelo dinheiro, ou talvez esteja tomando decisões erradas sobre vários aspectos da vida.”

      Volte sempre!

      Beijos,

      Lu

      Responder
  14. Nara

    Lu

    Comecei a tomar o escitalopram há 2 dias, pois eu já tinha tomado esse remédio antes, quando tive depressão e ansiedade e ele havia sido bom pro meu organismo. Eu havia parado com os remédios há uns 2 anos atrás e senti necessidade de voltar agora, pois lido com a ansiedade e depressão desde os 16 anos, hoje tenho 23.

    Antes de ontem, no primeiro dia da medicação, tomei o comprimido, fui ver um filme e dormi no sofá, quando acordei estava com muito frio, me arrastei até a cama e me cobri com 2 cobertores, o clima está quente mas eu sentia tremores e frio. Meu coração também estava acelerado e dava pra sentir sem nem encostar no meu peito.

    Tenho emetofobia (medo de vomitar) então eu sempre acho que se estou mal por algum motivo, vou acabar vomitando (sendo que isso não acontece faz 6 anos) e a ansiedade vai as alturas.

    Nesse primeiro dia em que me senti mal, umas duas horas após ter tomado remédio, eu sabia que devia ser um efeito colateral, mas o mal-estar e o frio não passavam então tomei o Rivotril receitado pelo psiquiatra. Depois de algum tempo, que pareceram horas, eu melhorei e depois de conversar e rir com meu namorado fui dormir como se nada antes tivesse acontecido, eu realmente me sentia bem.

    Ontem, no segundo dia do remédio, eu não dormi com medo de acordar e sentir que um caminhão passou por cima de mim novamente. Fiquei vendo televisão até que o frio chegou (era meia-noite) então já fui pro quarto me cobrir e o mal estar passou mais rápido do que anteriormente e eu dormi, e achei isso um progresso. Mas fico com medo de sentir isso todos os dias e acabar ficando fragilizada e com medo de tomar o remédio.

    Desculpe o texto gigante, eu só queria a opinião de uma pessoa como você que entende o que é ter essa doença.

    Namastê!

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Nara

      É um prazer recebê-la neste cantinho. Sinta-se em casa.

      Amiguinha, assim como você, sofro de depressão desde a minha adolescência (faz parte da genética de minha família materna), o que me levou a conviver muito cedo com esta doença, ao ver, sobretudo, minha avó sofrer com ela. Ainda bem que os tempos de hoje são outros. Os antidepressivos, cada vez mais modernos, estão aí para nos ajudar. Também tomo esse mesmo medicamento citado por você e sinto-me muito bem há mais de cinco anos. Já passei pelo transtorno do pânico, agorafobia e claustrofobia, mas hoje estou muito equilibrada. O estudo de tais doenças ajudou-me muito a compreendê-las e, consequentemente, a tratá-las, pois o conhecimento traz poder.

      Nara, para ajudar os meus amiguinhos e amiguinhas deste espaço fiz inúmeras pesquisas sobre as mais diferentes áreas do cérebro humano. Aprendi, principalmente, que o antidepressivo cura apenas 50% de nossas doenças mentais, cabendo a outra parte a nós, ao modo como vivemos diariamente. Precisamos aprender a ser POPs (pacientes, otimistas e persistentes) e a viver apenas um dia de cada vez, mudando comportamentos que só nos fazem mal e tirando a palavra “medo” de nossa vida, pois ele só é importante quando usado para a nossa proteção, em momentos de extremados perigos. Vou lhe enviar o link de alguns artigos para ajudá-la.

      Você não irá ficar fragilizada, ao contrário, ficará cada vez melhor, assim que passarem os efeitos adversos. Escreva sempre que sentir vontade, pouco importando o tamanho do texto. Não pare seu tratamento sob hipótese alguma (a não ser por ordem médica), pois cada volta torna os efeitos ruins ainda mais fortes, assim como as crises da ansiedade e da depressão. Os comentários também lhe trarão muita luz. Aguardo novas notícias suas.

      E fique em casa em tempos de coronavírus.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  15. Fabiane Marins

    Lu e amigos,
    hoje meu psiquiatra aumentou a dosagem do meu medicamento escitalopran, terei os mesmos efeitos colaterais? Ele passou também um calmante fitoterápico Calman. Isso vai me ajudar ? Estou muito ansiosa e nervosa.
    Bjs

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Fabiane

      Os efeitos adversos que acontecem com o aumento do antidepressivo variam de pessoa para pessoa. Algumas não sentem nada, enquanto outras sentem um pouco, mas nada que não passe logo. Além disso o aumento foi muito pequeno. O uso de um calmante nessa fase é muito bom, sim. Ajuda a conter seu nervosismo.

      Você anda sumida! Continue me informando sobre sua saúde. Tudo irá dar certo. Volte a ler os textos sobre o assunto para aprender a controlar seu nervosismo, pois o antidepressivo não faz tudo sozinho. O paciente precisa se ajudar durante o tratamento.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  16. Alexsandra

    Lu
    Estou entrando no quinto dia de medicação. Não tenho mais enxaqueca ou tremedeiras. Procuro me manter otimista. De sintomas mesmo só tenho pressão baixa e ansiedade elevada. O que não me faz querer testar andar sozinha no momento. Mas estou seguindo. Obrigada.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Alexsandra

      Assim que completar mais dias de medicação, a ansiedade elevada irá desaparecer, quanto à pressão baixa, não deixe de comunicar isso a seu médico. Medo de andar sozinha é uma das fobias da ansiedade que provoca a Síndrome do Pânico. O antidepressivo também irá controlar tal distúrbio. Também já passei por isso.

      Continue me trazendo notícias.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  17. Alexsandra

    Lu

    Eu conheci hoje este cantinho, enquanto pesquisava sobre o Exodus. Queria agradecer, pois os comentários me ajudaram a não desistir.

    Comecei a tomar ontem à noite 10 gotas. A psiquiatra me deu 7 dias de atestado médico para que eu ficasse em casa. A ansiedade e a melancolia estavam começando a atrapalhar minhas idas e vindas do trabalho. Aquele medo que surge quando se fica parada dentro do ônibus, principalmente.

    Gostaria de saber se estes 7 dias que ela deu são suficientes ou precisarei de mais, na experiência de vocês? Já tive enxaqueca. Estou com ela até agora, pressão baixa e enjoo. Está difícil, mas vou seguindo.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Alexsandra

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, todo antidepressivo, ao ser iniciado, apresenta efeitos adversos, mas que passam normalmente em torno de três semanas. O importante é ser POP (paciente, otimista e persistente). Não pare sem o parecer médico, pois o recomeço fica ainda pior. Se os efeitos adversos forem muito fortes, converse com seu médico. Há um texto em que falo sobre eles.

      Alex, quanto aos dias de atestado, isto é muito relativo. Há pessoas que não precisam de nenhum, enquanto outras necessitam até de um mês, porque sentem reações muito fortes. Espere até o final da semana para ver como está se sentindo. Se achar que precisa de mais, volte ao seu psiquiatra ou procure um clínico geral. Vou lhe enviar uns links para que leia. Os comentários são também muito importantes, pois as pessoas aí relatam seus problemas com o tratamento.

      Continue me escrevendo sobre seu tratamento.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  18. Mauro

    Lu,
    estou na terceira recaída da minha amiga depressão iniciada em janeiro de 2014, só que desta vez voltei na minha médica dia 4 deste mês e ela me mandou começar tomando doses mais baixas; só que dois dias depois eu fui lá e ela falou que, como das outras vezes, eu só melhorei com doses altas e aumentou o exodus; se não houvesse melhora em 10 dias aumentaria mais ainda. O meu medo é de uma super dosagem, afinal é um aumento muito rápido.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Mauro

      Muitos profissionais preferem começar com uma dosagem mais baixa e ir aumentando de acordo com a necessidade do organismo da pessoa. Não se preocupe, isso é muito comum. Outros já começam com a dose alta de uma vez. Penso que você irá ficar bem com a dosagem de 20 mg, que é a que a maioria toma. Há muitos casos aqui de pessoas que tomam 25 mg. Não há porque achar que é uma super dosagem, pois não adianta tomar uma quantidade que não corresponde às necessidades de seu organismo. Seria como jogar dinheiro fora. Confie em sua médica, pois ela é a pessoa que melhor conhece as necessidades de seu cérebro.

      Amiguinho, quanto à recaída de sua amiga depressão, isso também é normal. Essa fulana vai e vem em nossa vida, mas existem doenças bem piores. Logo você estará se sentindo melhor. E não suma!

      Abraços,

      Lu

      Responder
  19. Elisangela

    Lu,

    obrigada pela atenção, fui ao psiquiatra hoje para o retorno e relatei que além dos sentimentos que descrevi no ultimo comentário, estou tendo dores de cabeça, parece que a cabeça estala, ele disse que não é comum, cogitou retirar o remédio ou substituir, eu sugeri um medicamento natural como o calmam e ele aprovou, porém depois que pensei melhor fiquei na dúvida se devo desistir do escitalopram. Como você já toma esse remédio, gostaria da sua opiniao: esses efeitos de cabeça vazia, dor de cabeça e reflexos mais lentos passam com o tempo? Devo rever com ele a decisão de trocar pelo calmam? Estou muito confusa, se puder ajudar agradeço.

    Beijos

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Elisângela

      Seu psiquiatra é a pessoa mais indicada para direcionar o seu tratamento, pois está tendo contato direto com você. Se ele acha que o efeito adverso não é comum e que você deveria mudar de medicamento, é isso que deverá fazer. Pelo que pude pressentir através de seus comentários, a sua ansiedade é leve ou moderada, pois é para esse tipo que serve o Calmam. Faça a troca, sim!

      Beijos,

      Lu

      Responder
  20. Mauro

    Lu

    Fiz aqui um comentário a respeito da minha terceira recaída na depressão. Voltei à minha médica e ela falou que tudo isso é porque eu parei com o tratamento antes do prazo e me passou novamente o exudus de manhã e donaren à noite e Ansitec. Disse que os três são muito bons e um potencializa o outro; se depois de dez dias não apresentar melhora, ela aumenta o exudus e o donaren; como eu já tomei exudus outras duas vezes é possível ter uma melhora bem mais rápida, pois ainda existe resíduos do tratamento anterior em meu corpo.

    Lu, a pior parte do dia para mim e a manhã e confesso que da segunda vez eu levei muito tempo para ter uma melhorar, quase três meses. Será que é porque tomei só o exudus e dessa vez o donaren e o ansitec junto ao exudus eu vou ter uma resposta mais rápida? Hoje faz oito dias de tratamento.

    Obrigado por responder todos os comentários, você é uma pessoa maravilhosa.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Mauro

      Eu respondi o seu comentário anterior, espero que tenha visto.

      Amiguinho, como já lhe disse, a depressão é uma doença mental que vai e vem, portanto, o seu retorno é muito comum. O importante é buscar ajuda médica assim que ela surgir. Sua médica tem razão ao dizer que você não deveria ter parado o tratamento sem ordem médica. Isso jamais deve ser feito, contudo, ainda que tivesse levado-o até o final, sendo lhe permitido suspendê-lo, poderia ter uma recaída, sim. Há pessoas que ficam um a dois anos sem a doença e quando menos esperam ela ressurge. Há casos em que se deve tomar indefinidamente o antidepressivo (meu caso, pois a minha depressão é hereditária) e outros em que o médico suspende-o depois de certo tempo, o que não quer dizer que a pessoa não venha a ter uma recaída daí um tempo.

      Mauro, a manhã é realmente a parte mais difícil para a maioria de nós depressivos. Ao acordar-se, evite ficar deitado, pensando… levante logo. Procure sempre exercer uma atividade na parte da manhã, de modo a preencher o seu tempo. O importante agora é retomar seu tratamento e não parar sem permissão de sua médica. Seja POP (persistente, otimista e paciente). Não fique preocupado com o tempo, deixe as coisas andarem normalmente. Penso que esse trio de remédios irá lhe fazer muito bem. Uma coisa boa para nos dar energia é o uso de chocolate. Compro cacau em pó (farmácias homeopáticas) e misturo com leite em pó e um pouco de canela. Tem me feito muito bem.

      Estarei sempre aqui, venha quando precisar. O seu e-mail está incorreto, conserte-o.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  21. Elisangela

    Lu,
    descobri este blog agora e gostei muito.

    Estou tomando escitalopram há 27 dias e não sinto mais tantos efeitos colaterais, porém tenho a sensação de cabeça vazia, minha memória está ruim e tenho vontade de ficar mais sozinha do que conversar com as pessoas, isso passa com o tempo? Eu estou tratando a tag com esse medicamento; sinto que a ansiedade não foi embora, porém me sinto mais calma. Ficarei feliz se me responder.

    Obrigada!

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Elisângela

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, a sensação de cabeça vazia, assim como a memória ruim, é um dos efeitos adversos do medicamento, mas que logo passará. A vontade de ficar sozinha em seu cantinho também faz parte do pacote. Não se preocupe, pois tudo isso irá passar e você terá a sua vida de antes.

      Também tomo oxalato de escitalopram que é um antidepressivo muito bom, atualmente tem sido o mais indicado pelos médicos. O importante é que você buscou ajuda médica. Jamais pare por conta própria. Seja POP (paciente, otimista e persistente). É normal que a ansiedade ainda não tenha cedido, pois o tratamento encontra-se na fase inicial e a sua dosagem (quatro gotas), ainda é muito pequena. Vou lhe enviar uns links para que possa compreender melhor esta doença e também o tratamento. Não deixe de ler.

      Aguardo novas notícias suas. Não se sinta só, pois sempre estarei aqui.

      Beijos,

      Lu

      Responder
  22. Mauro

    Lu

    Estou na minha terceira recaída de depressão desde de janeiro de 2014, a segunda foi bem mais forte do que a prima, levei mais tempo pra sair, uns três meses para eu me sentir melhor. Tomei exudus como da primeira vez, hoje vou voltar a minha médica depois de dois anos e meio. Será que ela vai me passar o mesmo medicamento e irá levar todo esse tempo para eu melhorar? Da primeira vez eu tomei exudus de manhã e donaren à noite, acho que tive uma melhora bem mais rápida. Dessa última vez só tomei exudus, você acha que se minha média passar o exudus eu devo pedir a pra me passar também o donaren, até porque o meu sono está também muito ruim o donaren me ajudou muito.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Mauro

      Amiguinho, a depressão costuma desaparecer por um tempo e depois voltar. Isso é normal, portanto, não se preocupe. O mais importante é buscar ajuda médica assim que ela dá as caras. Voltar à sua médica psiquiátrica é o melhor a fazer, para que não sofra sem necessidade.

      O antidepressivo Exodus (oxalato de escitalopram) é um dos bons medicamentos encontrados no mercado, mas existem muitos outros. Após avaliar a sua condição, ela verá qual será o melhor no momento. É provável que também lhe passe um ansiolítico para o sono, pois, em muitos organismos, alguns antidepressivos costumam tirá-lo. Deixe que ela o avalie e escolha o que achar melhor para você. Fique tranquilo, pois logo estará bom.

      Mauro, não se sinta sozinho. Venha sempre aqui conversar comigo. Conte-me como foi a consulta.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  23. Fabiane Marins

    Oi, Lu
    Estou tomando o escitalopram de manhã, meu psiquiatra passou Rivotril à noite. Ainda não tomei porque tenho medo de não conseguir acordar cedo rsrsrsrs. Desses efeitos colaterais o que mais me incomoda é ficar bocejando o dia todo.

    Gratidão pela atenção e carinho.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Fabiane

      Se está tomando o antidepressivo de manhã e isso está interferindo no seu dia, deixando-a com sono o tempo todo, converse com seu psiquiatra para que ele passe o medicamento para tomar à noite. Esse antidepressivo costuma deixar algumas pessoas com muito sono e outras sem sono. Isso é normalmente controlado mudando o horário de tomá-lo. Se for difícil falar com seu psiquiatra, avise-me, pois poderei orientá-la a como mudar o horário. Não faça isso sem obter informações.

      O Rivotril é um tipo de calmante que deve ser tomado somente quando estiver passando por crises fortes no início do tratamento. Se não precisa dele para dormir, não há porque o tomar à noite. Qual é a dosagem que lhe foi passada?

      Beijos,

      Lu

      Responder
  24. Fabiane Marins

    Bom dia Lu e amigos,

    Estou no terceiro dia de escitalopram, muito sono, bocejando o dia todo, uma ansiedade danada. Diz pra mim que isso passa! Não quero desistir do tratamento.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Fabiane

      Isso passa! A melhora que virá em sua vida depois, valerá todo esse sofrimento. Siga firme. Todos nós passamos por isso. Poderá pedir a seu médico que lhe receite um ansiolítico (calmante) para ajudá-la a aguentar a fase inicial do tratamento. Se não conseguir marcar um retorno com ele, qualquer médico clínico geral poderá receitar para você. Procure também tomar chá de camomila pelo menos três vezes ao dia, pois se trata de um calmante natural.

      Qual é o horário em que você está tomando o antidepressivo?

      Beijos,

      Lu

      Responder
  25. Fabiane

    Lu,
    obrigada por me responder.
    Estou muito ansiosa, choro à toa, muito sono e estava desistindo de viver, voltei ao meu psiquiatra (ja tive depressão e ansiedade antes) e ele me receitou o escitalopram 10mg, 1x por dia de manhã. Anos antes tinha tomado fluoxetina.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Fabiane

      Também sofro de depressão, mas controlada com antidepressivos. Já tomei fluoxetina e agora tomo oxalato de escitalopram que é excelente. Fique tranquila, pois toda essa fase ruim irá desaparecer. Seja POP (otimista, paciente e persistente). Nós somos um batalhão de pessoas a passar por isso. Não se sinta só, estamos aqui com você. Veja os textos que lhe enviarei.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  26. Fabiane Marins

    Estou tomando o Escitalopram há 2 dias, 10 mg, e estou com um pouco de diarreia e pés frio. Estou com medo de continuar tomando, será que devo parar?

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Fabiane

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, o que a levou a tomar oxalato de escitalopram? Conte-me um pouco de seu histórico. Saiba que todo antidepressivo traz efeitos colaterais no início do tratamento, mas esses passam em torno de três semanas, portanto, não pare. Procure contatar seu médico e falar sobre tais reações. Somente ele poderá decidir se deve parar ou não. Vou lhe enviar alguns textos que a ajudarão a compreender melhor o tratamento com antidepressivos.

      Fabiane, continue em contato comigo.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  27. Flavia

    Oi Lu!

    Lendo hoje esta matéria sobre moldar o cérebro, eu me lembrei das palavras da minha psicóloga: “O caminho que a vaca sobe o morro, já esta trilhado.” Esse é o modo que aprendi e que de fato, realizo na maioria das vezes. Fazer o novo caminho requer muita força de vontade. Às vezes às custas de suor e muitas lágrimas.

    Estou no momento com Fluoxene e Frontal. A transição da Venlafaxina foi bem conturbada, mas graças a Deus, passou. Tenho dores na face (Dtm, bruxismo e apertamento) e só dou uma relaxada com o Frontal. Uns meses atrás, estava bem focada no tratamento da dor, fazendo osteopatia, acupuntura, laser e até tomei medicação que melhora enquanto usa, mas depois a dor volta!

    Sentir dor me deixa irritadíssima, mas percebi que ela é uma dor de contenção. Estou no caminho do auto conhecimento e revendo muitas coisas e padrões da minha vida. Dei uma guinada (baseada em muita meditação, terapia e ORAÇÕES) e venho sentindo os efeitos disso tudo. Toda grande mudança exige muito da gente. Estou extremamente ansiosa! E como minha psiquiatra e eu havíamos combinado de iniciar a redução esse mês das medicações que comecei em julho, estou com medo da consulta… de aumentar ou diminuir! Fico insegura, sabe aquela história que tá tudo tão bem (tirando a dor) que é melhor ficar assim?

    Eu sei que é preciso avançar e que minhas escolhas são de fato algo muito corajoso da minha parte. Estou deixando meus negócios como empresária para fazer um curso de yoga (que foi onde me encontrei), até eu assimilar que “tudo bem eu tomar medicamentos para ansiedade e depressão e querer ser yogue”, foi uma grande batalha. Eu não sei se consigo ficar sem as medicações, mas acredito na força maior que há dentro de mim!

    Não sei o que virá depois do curso, mas estou bem otimista, me sentindo leve com as novas escolhas e um novo jeito de viver, sem tantas coisas que acessam meu padrão de adoecimento. Estou ciente de que vou ouvir muita coisa, mas só quem passa por uma doença mental entende o turbilhão de coisas que sentimos dentro de nós mesmo. Só quero ser eu mesma! Viver um dia de cada vez e me dedicar à maternidade POSSÍVEL, ao meu companheiro (amor da minha vida), e ser coerente com minhas ideias. O mundo é cheio de possibilidades… basta querermos acessá-las!

    Forte abraço a todos. Estamos juntos nesta luta. Acredito que vamos conseguir ajudar muitas pessoas que passam e passarão por isso. O despertar é essencial!

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Flávia

      Já estou sentindo um jeitinho d yogue em suas palavras.

      Fiz Yoga por muitos anos e gostei muito. Tal atividade é muito importante para qualquer pessoa e ajuda muito os portadores de transtornos mentais. A mudança de nossa postura de vida, aliada aos exercícios, é tudo de bom. O que “virá depois” será resultante de sua vivência do agora. Tenha a certeza disso. Nada mais sensato e sadio do que viver um dia de cada vez. Siga avante no seu despertar e continue me mantendo informada sobre seu progresso. É sempre bom saber como todos vocês se encontram.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  28. Michelle Possmozer

    Olá, Lu!

    Estou na minha segunda crise de ansiedade e voltei a tomar escitalopram há 3 semanas. Tomei em 2017 por 9 meses, no primeiro mês, tomei associado com Dorene e depois fiquei só com escitalopram. O meu médico me mandou tomar 10 mg por dia, sempre à noite. Mas tenho notado que a maior parte das pessoas toma de manhã.

    Eu senti que minha ansiedade melhorou um pouco, mas minha libido está péssima e a qualidade do meu sono também não está boa. Será que devo aguardar um pouco mais?

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Michelle

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Transtornos mentais como a depressão e o TAG costumam ser recidivos. O importante é que siga direitinho o tratamento médico, sem jamais parar por conta própria, buscando ajuda sempre que voltarem as crises. A dose de 10 mg é a mais comum, significando que o paciente encontra-se numa crise moderada. O horário é indicado de acordo, normalmente, com o dia a dia da pessoa. Quem sente muito sono com o medicamento deve tomá-lo à noite, para não interferir em sua rotina e quem, ao contrário, perde o sono com ele, deve tomá-lo de manhã. O efeito é o mesmo, não importa o horário. Há quem o tome após o almoço.

      Amiguinha, você diz que a sua libido está ruim e a qualidade do sono não está boa. Em relação ao sono, você poderá passar a tomá-lo de manhã, ao levantar-se. Caso faça a mudança, deverá ficar um dia sem tomar o antidepressivo, recomeçando um dia depois, no horário matutino. O fato de pular um dia é para não ficar com uma dosagem alta no organismo. Poderá também conversar com seu médico a respeito. Eu também tomo o mesmo medicamento (no café da manhã), ainda assim tenho problemas para dormir (sempre tive). Meu médico passou-me melatonina que é um hormônio natural, produzido pelo nosso próprio corpo. Eu mando manipular em farmácia e já peço logo 180 comprimidos para seis meses, pois sai bem mais em conta uma quantidade maior. O meu sono melhorou consideravelmente. Converse com seu médico a respeito. Quanto à libido, isso acontece mesmo, mas aos poucos ela vai voltando ao normal. É preciso ter paciência.

      Continue em contato conosco.

      Beijos,

      Lu

      Responder
  29. Daniela

    Oi, Lu!

    Achei seu site numa pesquisa sobre escitalopram e depressão no Google. Fiquei a tarde inteira de ontem lendo os textos e os comentários e foi muito importante pra mim.

    Já estou na terceira crise de depressão severa e voltei a tomar o escitalopram, o qual eu havia parado há 6 meses. Mas os sintomas iniciais estavam me incomodando a ponto de quase desistir de tomar, contudo ao ler os comentários dos leitores e os seus vi que é um período de adaptação e hoje até já me senti melhor.

    Gostaria de te perguntar se você tem filhos e, se sim, você engravidou tomando antidepressivo? Quero engravida, mas não posso ficar sem o remédio, minha médica disse que não tem problema, mas ainda assim tenho medo.

    Seus textos são maravilhosos e ajudam muita gente!

    Obrigada por compartilhar.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Daniela

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, como já leu em outros textos, todos os antidepressivos trazem efeitos adversos na fase inicial, período em que o organismo reage ao medicamento. Assim que começa a acostumar-se, os efeitos ruins vão desaparecendo e os bons dando as caras. Nessa fase é preciso muita compreensão, ou seja, ser POP (paciente, otimista e persistente). O bem que o medicamento traz compensa todo o sofrimento inicial. Quando os sintomas são muito intensos, o psiquiatra passa um ansiolítico ou até mesmo muda para outro antidepressivo, portanto, comunique a ele o que está sentindo. O que não deve fazer é parar por conta própria, pois as crises tendem a voltar com maior força e os efeitos adversos tendem a serem mais severos, quando se volta a usar o medicamento.

      O antidepressivo não me impediu de engravidar. O que se deve fazer é avisar o médico que acompanha a mulher sobre seu desejo, para que ele veja qual é o antidepressivo mais propício para esta fase e que não traz problemas ao bebê. A sua médica, com certeza, está orientando-a corretamente. Os novos antidepressivos são cada vez mais seguros. Não se preocupe.

      É uma grande alegria saber que meus textos ajudaram-na. Sempre que possível, repasse nosso endereço para pessoas que lidam com tais problemas. E continue sempre conosco, contando-nos como anda o seu tratamento.

      Beijos,

      Lu

      Responder
  30. Nivia

    Lu,
    eu sei que o remédio não pode fazer tudo sozinho, mas aí a gente fica meio triste. Eu faço terapia, minha psicóloga sempre fala comigo que tenho que focar em outra coisa, a psiquiatra também. Eu tenho esse medo devido a algumas crises que tive que me assustaram muito, porque a pressão subiu. Sempre que eu fico meio nervosa ou sinto alguma coisa tenho medo de dar algum problema sério, eu ainda não consegui tirar isso da minha mente. O que você falou é muito válido, preciso tirar esses pensamentos bobos, mas no momento para mim ainda é muito difícil.

    Sou hipertensa, mas a ansiedade faz com que fique maior. Até o meu cardiologista me mandou procurar um psiquiatra, sei que não tenho nada no coração. No momento sinto sintomas que me incomodam: um pouquinho de dor de cabeça e quando ela vem começam os pensamentos, mas eu sei que vai passar. Vou continuar lutando com terapia, remédio, meditação e caminhada. Mas tem aquela parte do querer ter o passe de mágica, resolver tudo num piscar de olhos. Sei que não é possível, mas às vezes vem o desespero e a gente fala bobagem.

    Obrigada por me ouvir.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Nívia

      O medo é um grande inimigo, pois nos impede de viver plenamente. Uma vez que está seguindo a medicação direitinho, fazendo terapia, meditação e caminhada não há nada a temer. Está cuidando de si mesma muito bem. Parabéns, menina! Agora é encher essa cabecinha de positividade e tocar a vida para frente, vivendo da melhor maneira possível, um dia de cada vez. Lembre-se de que mágica é uma ilusão, portanto, tudo exige um tempo e as preocupações somente concorrem para atrasá-lo. Você é POP (paciente, otimista e persistente) e está ficando cada vez melhor.

      Beijos,

      Lu

      Responder
  31. Nivia

    Lu,

    realmente eu melhorei muito. Depois de ter escrito para você e pensado bastante, fiz umas perguntas para as pessoas mais próximas e ouvi de todos que eu estou mais calma, mais tranquila. Antigamente ouvia que era estressadona, na verdade sei que estou melhor, mas tenho um grave defeito de querer as coisas rápido demais, isso é um erro. Eu faço terapia e caminhada, mas continuo achando que a vida tem que ser igual a um conto de fadas num estalar de dedos. Com o tempo sei que vou melhorar mais, diminuir os medos. Uma coisa de que não falei antes é que sou hipertensa e que devido às crises a pressão acabou subindo muito e por isso eu desenvolvi esse medo. Mas sei que que estou me tratando e vou vencer.

    Eu tenho uma cachorrinha de estimação, a Luli, e ela está comigo há nove anos e me faz muito bem estar perto dela.

    Obrigada, você me fez falar de coisas boas, eu às vezes foco somente no ruim e isso me atrapalha.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Nívia

      Os bichinhos de estimação são muito importantes na vida das pessoas. Eles nos fazem companhia e alegram a nossa vida sem nada cobrar de nós. Eu tenho dois gatinhos – Lulu e Jade Maria – que são muito fofinhos. Sabia que os gatinhos brasileiros (esses comuns) são os mais inteligentes?

      Amiguinha, inúmeras pessoas são hipertensas na minha família. Se você usa direitinho o remédio para hipertensão não há problema algum. Não há com que se preocupar. O exercício físico também é muito importante, principalmente a caminhada. Desligue-se disso e procure viver cada dia o melhor possível. Você já está vencendo!

      Beijos,

      Lu

      Responder
  32. Nivia

    Lu
    Eu estava com 15 mg de escitalopram e me sentindo até bem, depois de ter ficado receosa, mas comecei a sentir os efeitos colaterais mais sérios. Mesmo assim continuei sem fraquejar, decidida a ser POP. Por eu ser uma pessoa um pouco impaciente e meio pessimista, fico imaginando que não estou melhorando, que a ansiedade continua igual e que a minha mente produz medo demais, eu esperava que não sentisse isso mais. Às vezes imagino que o escitalopram não adiantou, porque já faço uso há quase dois meses e ainda sinto muito medo meu medo, principalmente de morrer. Venho todos os dias aqui no cantinho, e hoje resolvi falar desses meus medos para vocês. Eu não vou desistir, mas às vezes as dúvidas vêm.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Nívia

      O antidepressivo não faz milagres. Ele entra com 50% e a gente com a outra parte. Esperar que somente ele resolva a nossa vida resulta em decepção. Além do medicamento, precisamos mudar certos hábitos, principalmente aprender a viver um dia de cada vez. Outra coisa importante é procurar estar sempre bem informada sobre a depressão e a ansiedade. É por isso que estou a postar textos novos sobre o assunto, procurando levar o máximo de informação. Você não deve dar muita importância a esses medos, senão eles tomam conta de sua vida e acabam por aprisioná-la. Todos nós sentimos medo de morrer, isso é natural. Só se torna um problema quando esse pensamento fica fixo em nossa mente dia e noite. Como é o seu dia a dia? O que faz? Tem algum bichinho de estimação? Conte-me. E saiba que o escitalopram está lhe fazendo bem, pois melhorou muito. Leia o texto: OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA

      Abraços,

      Lu

      Responder
  33. Renata

    Lu

    Obrigada pela resposta!
    Realmente a dor da perda é muito grande, mas temos que aprender que a vida é assim. Quanto ao Esc, ontem e hoje me senti melhor, fiz bastante atividade física…e agora também estou aprendendo a ser POP… adorei este termo.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Renata

      A fase ruim já está ficando para trás. Logo o medicamento estará em campo com todos os seus efeitos benéficos. Viu como somos POPs?

      Beijos,

      Lu

      Responder
  34. Renata

    Oi, Lu!

    Descobri hoje sua página. Sou velha conhecida dos antidepressivos também.

    Uso Valdoxan (somos amantes inseparáveis) há cinco anos e na época tomei junto o Esc durante um ano. Mas perdi minha mãe há dois meses e lá veio de novo a tristeza intensa e ansiedade. Meu psiquiatra, apesar de achar que estou normal devido ao luto, me passou o Esc novamente, três gotas e ir aumentando. Porém, diferentemente da primeira vez, tenho sentido nessa primeira semana de remédio mais ansiedade pela manhã e muito sono depois do almoço, fora o enjoo.

    Estou aqui tentando ser persistente, pois eu sei dos benefícios do antidepressivo. Adorei seu blog, muito bom ver que não estamos sozinhos.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Renata

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, meus sentimentos pela perda de sua mãe. Também perdi a minha há alguns anos, sendo que meu luto redundou numa severa depressão de dois anos, até eu compreender que somos todos passageiros do tempo, voltar ao psiquiatra e passar a usar um novo antidepressivo, pois o antigo já não mais fazia efeito. Assim é a vida e não podemos lutar contra o seu fluir. Ainda que a dor seja grande, precisamos aceitar os acontecimentos tristes a fim de minorar nosso sofrimento. É, portanto, normal que esteja tomada pela tristeza intensa e a ansiedade. Seu psiquiatra fez muito bem ao medicá-la com o oxalato de escitalopram, impedindo que caia numa depressão mais acentuada, como aconteceu comigo.

      Renata, mesmo que já tenhamos tomado certo antidepressivo, ao retornarmos a ele é comum passarmos pelos efeitos colaterais, muitas vezes até mesmo mais severos. O organismo, já desacostumado, recebe a substância como se fosse pela primeira vez. Mas logo todos esses sintomas ruins irão passar. Seja POP (paciente, otimista e persistente), coisa que me parece ter em boa dose.

      Fico feliz ao saber que gostou deste espaço que tem por finalidade dar suporte emocional a todos que aqui chegam, além de contar também com muitas outras categorias culturais (indique-o para seus amigos). Será um grande prazer para mim contar sempre com a sua presença.

      Abraços,

      Lu

      Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Cristiane Costa

      É muito bom sentir como se encontra hoje, pois chegou aqui péssima. A sua persistência foi muito importante. Parabéns, guerreirinha!

      Abraços,

      Lu

      Responder
  35. Nivia

    Obrigada. Lu!

    Estou há 3 dias na nova dose e me sinto melhor que no começo do tratamento Estou confiante, pois há muito tempo eu me sentia mal e achava que eu tinha que lidar sozinha com isso, mas descobri que não é assim. Virei falar com vocês daqui mais tempinho.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Nívia

      Tenha a certeza de que se sentirá cada vez melhor. Continue sendo POP (paciente, otimista e persistente)!

      Aguardaremos notícias suas.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  36. Nívia

    Lu

    Achei sua página há mais ou menos um mês, depois que eu fui ao psiquiatra para tratar do TAG.

    O médico me passou escitalopram de 10 mg que tomei durante 27 dias. Ontem eu retornei e ele e ele aumentou para 15 miligramas. Tenho lido todos os comentários sobre medicamentos aqui; estou bem preocupada ao começar com 15 miligramas e ficar bem mal de novo, igual no começo do tratamento. Na verdade as 10 mg não devem ter surtido efeito como devia, porque eu continuo muito nervosa, ansiosa, medrosa e com esse aumento do medicamento fiquei ainda mais. Eu vou ter que começar a contar do zero de novo? Queria também te agradecer por este espaço, me ajudou muito ter descoberto-o aqui!

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Nívia

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, é normal o médico aumentar a dosagem após uma segunda avaliação, ao perceber que a primeira não estava sendo suficiente. Não se preocupe com isso. Você terá que começar a contar a partir do dia que começou a tomar a nova dose. Verá que logo tudo passará e ficará ótima. Lembre-se de ser POP (paciente, otimista e persistente). O sofrimento gerado pelos efeitos adversos em nada representarão, se comparados à qualidade de vida que terá. Você irá tirar tudo isso de letra. Siga firme e confiante.

      Nívia, não há nada a agradecer. Quero que saiba que poderá sempre contar com este cantinho. Sempre que precisar, venha conversar conosco.

      Grande beijo,

      Lu

      Responder
  37. Vanessa

    Cristiane

    Verdade, por isso hoje dou muita importância ao tratamento, pois sem saúde mental nada funciona. Hoje é dia 18 de maio, dia nacional na luta antimanicomial. Vamos fazer ao CAPS, onde faço tratamento, há várias atividades dia 24 para comemorar esse dia.

    Responder
  38. Cristiane Costa

    Vanessa

    Quando fiz minha tomografia, a neurologista me mostrou o tamanho do cérebro e me disse assim: “Você quer ver a cara da depressão? Está aí!” E realmente a impressão que dava é que estava encolhido, menor, sei lá… Ela disse que o remédio protege o cérebro.

    Responder
  39. Jules Antonio

    Lu

    Muito obrigado! Fiquei muito feliz com o retorno, estou muito otimista apesar dos efeitos colaterais serem um pouquinho chatos, mas sei que vou resolver meu problema de ansiedade. Vou dar uma olhada nos textos, muito obrigado!

    Abraços

    Responder
  40. Jules Antonio

    Lu

    Ia deixar um comentário no texto anterior, mas estava lotado, portanto vou deixar aqui, a respeito dos antidepressivos. Ultimamente estou tendo umas crises de ansiedade; já iniciei o acompanhamento com o psicólogo e o neuro me receitou o escitalopram. Hoje tomei pela primeira vez, mas estou me sentindo estranho, creio que seja os efeitos do remédio. Espero que volte ao normal logo, e que não precise mais tomá-lo. Tudo o que mais quero é ser feliz, naturalmente feliz!

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Jules Antônio

      Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se acolhido por todos nós.

      Amiguinho, você fez muito bem ao procurar ajuda médica, pois as crises, quando não tratadas, tendem a ficar cada vez mais fortes. Como está começando o tratamento agora, saiba que pode passar pelos efeitos adversos. Eles costumam ser bem difíceis, mas nada que não possa aguentar. Após cerca de três semanas eles vão desaparecendo e os bons afeitos sendo notados e você ficará cada vez melhor. O conselho que lhe dou é que seja POP (paciente, otimista e persistente). Vou lhe enviar o link de alguns textos sobre o assunto que irão ajudá-lo muito.

      Jules, saiba que não se encontra só. Venha sempre aqui conversar conosco.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  41. Cristiane Costa

    Vanessa

    Eu, quando tomei o exodus, parece-me que a reação foi mais rápida, mas deve ser impressão. É só essa ansiedade que me incomoda e também o medo ou insegurança de sair. Às vezes penso também que nunca vou ser como era antes. Hoje fui levar a minha mãe ao médico e na noite anterior não dormi direito devido a ansiedade.

    Responder
  42. Vanessa

    Cristiane

    Eu ja tomo o meu exodus há mais de um mês, também penso que não vou melhorar nunca, mas meu psiquiatra disse que é normal o remédio demorar pra fazer efeito. Eu não conseguia dormir, fiquei 24 dias sem dormir foi aí que conversei com uma médica da upa que me deu 5 mg de dizerpam. Dormi e hoje até à tarde dou uns cochilos. Não conseguia comer, pedi 7 kg, mas já voltei a comer, caminho na praia e faço exercícios quase todos os dias. Sei que não é fácil. Se você for lá na página do “síndrome do pânico medo do medo”, você vai ver meu depoimento e de muitas outras pessoas. É como a Lu fala: precisa ser POP.

    Beijos e pense que tudo é uma fase, e que você vai ficar melhor que antes.

    Responder
  43. Cristiane Costa

    Amigos

    Estou ficando preocupada, pois já faz mais de 20 dias que estou tomando 20 mg de paroxetina e ainda não me sinto animada; claro que teve um pouquinho de diferença comparada como eu estava antes, mas o ânimo que tinha de fazer as coisas ainda não sinto. Eu era tão vaidosa, gostava de me maquiar, de sair e conversar com minhas amigas, mas agora até fujo delas. Será que este remédio fará eu sentir um pouquinho de ânimo? Será que eu me sinto tão diferente é por que já tenho 52 anos e me sinto velha e não preciso me arrumar? Acho que desta vez a deprê está difícil.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Cristiane

      Não existe um tempo determinado para que o antidepressivo surta efeito. Normalmente são três semanas, mas existem organismos que necessitam de mais tempo para se adaptarem ao medicamento. Procure não se preocupar com isso, vivendo apenas um dia de cada vez. Também não se cobre por não estar se sentindo animada, vaidosa e por estar fugindo do contato com suas amigas. Quando seu organismo responder bem ao antidepressivo, tudo isso irá mudar. Quanto à idade, você se encontra na flor da vida, minha amiguinha. Já aprendeu muita coisa, mas há muito mais para apreender e ensinar. Abrace seu corpo todos os dias, cuide bem dele e agradeça por estar presente em cada nascer do dia. Veja se existe um grupo de Unibiótica em sua cidade (Google). É um tipo de ginástica que contempla o corpo e a mente e não se paga nada por ela.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  44. Vanessa

    Cristiane

    Também nunca ouvi falar sobre isso, mas li que se a depressão não for tratada, pode destruir nossos neurônios, tem muitas pessoas que dizem que antidepressivos causam isso ou aquilo… Mas se esquecem dos males que fazem o cigarros e a bebida em excesso; nem vamos falar dos agrotóxico dos alimentos e as comidas industrializadas… Causando diabetes, pressão alta e câncer.

    Responder
  45. Cristiane Costa

    Eu escutei um vídeo de um médico que disse que, ao contrário do que nós pensamos, os antidepressivos protegem nosso cérebro, pois a cada crise de depressão que nós temos ele encolhe um pouco. Será verdade?

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Cristiane

      Eu nunca li nada a este respeito. E olhe que tenho feito centenas de pesquisas sobre o assunto.

      Abraços,

      Lu

      Responder

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