A “MELANCOLIA” DE DÜRER (Aula nº 52 D)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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O Renascimento do norte europeu contribuiu com grandes nomes na pintura. Dentre eles se encontra o do artista alemão Albrecht Dürer que muito se preocupou em aprender os novos princípios introduzidos pelo Renascimento italiano e posteriormente decidir se deveria usá-los ou não. Contudo, ao longo de sua vida, ele teve consciência de como as descobertas feitas pelos italianos eram essenciais para o futuro da arte. Estudamos hoje uma de suas gravuras que é tida como uma das mais complexas desse artista intuitivo e dotado de grande imaginação, mas que até os dias de hoje não se tem certeza sobre sua interpretação exata. A obra, riquíssima em detalhes, é um complexo objeto de estudo desde aqueles tempos aos dias de hoje. Primeiramente é necessário acessar o link Dürer – MELANCOLIA e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Os participantes devem ler integralmente o texto indicado pelo link, para aguçar a sua capacidade de interpretação de obras.

  1.  A gravura intitulada “Melancolia” é um clássico do Renascimento …………. e também uma das obras simbólicas do artista Albrecht Dürer, toda feita em cobre.

    1. inglês
    2. holandês
    3. francês
    4. alemão

  2. Ao observamos os elementos contidos na composição, notamos que separadamente cada um tem uma simbologia específica, mas reunidos denotam um estado de:

    1. enorme concentração
    2. extremo desespero
    3. grande vazio existencial
    4. intensa criatividade

  3. Nesta composição nós podemos observar como o artista fez uso ……………., ao misturar imagens religiosas com outras do cotidiano.

    1. da astronomia
    2. da geometria
    3. da profundidade
    4. da bidimensionalidade

  4. Todas as afirmativas sobre a figura central da obra estão corretas, exceto:

    1. Traz sobre os cabelos, cuidadosamente penteados e que se despencam sobre suas costas e ombros, uma coroa de louros.
    2. Tem o olhar enraivecido, perdido no nada, e o semblante moldado por visível descontentamento.
    3. Na cintura das vestes da figura alada estão dependuradas chaves e uma bolsa de dinheiro.
    4. Na mão esquerda segura um compasso sobre um livro aberto, como se pretendesse desenhar algo.

  5. São objetos que se encontram espalhados desordenadamente pelo chão, exceto:

    1. uma esfera e uma pedra multifacetada
    2. pregos, uma régua e madeira
    3. plaina, serrote, madeira e frascos
    4. uma esfera, martelo e turquês

  6. São objetos que se encontram dependurados num minarete, atrás do anjo, exceto:

    1. uma balança e uma ampulheta com areia
    2. uma escada, um sino e uma tabuleta
    3. uma balança, um triângulo e uma cruz
    4. uma escada, uma tabuleta e uma balança

  7. À direita do anjo grande encontra-se um triste anjinho sentado sobre ……………….., com um livro no colo, perdido em seus devaneios, e um cão enrodilhado.

    1. um toco oco de madeira
    2. uma roda de moinho
    3. uma roda de carroça
    4. um velho pneu

  8. O rosto do animalzinho enrodilhado no chão apresenta-se:

    1. triste
    2. alegre
    3. sereno
    4. perturbado

  9. À direita do anjo ao fundo, um semicírculo representando o arco-íris traz dentro de si o sol que emite fachos de luz em várias direções. Abaixo, nota-se:

    1. um rio e matas
    2. o mar e um castelo
    3. um rio e um povoado
    4. o oceano e uma vila

  10. Pelos reflexos vistos nas vestes do lado esquerdo do anjo e em outros elementos presentes na composição presume-se que outra fonte de luz entra pela …………….. da cena.

    1. direita
    2. parte superior
    3. esquerda
    4. centro

  11. Dentro do semicírculo, um cartaz é segurado por um ……………., onde está escrita a palavra que dá nome à composição: Melancolia I.

    1. camundongo
    2. animal não identificado
    3. morcego
    4. cachorro

  12. Walter Benjamin considera esta obra um ícone de nossos tempos, pois vivemos sob a ditadura do número, do peso e da ………………., desprovidos do encantamento de um mundo divinizado que foi desaparecendo após o Renascimento.

    1. medida
    2. pressa
    3. emoção
    4. preocupação

  13. Segundo alguns, o numeral romano “I”, após o título gravado, sugere que Dürer tinha em mente projetar e executar uma série de quatro gravuras de cobre, ilustrando os quatro temperamentos …………………….., conforme pensam alguns.

    1. fleumático, ansioso, colérico e otimista
    2. melancólico, fleumático, pacífico e confiante
    3. melancólico, fleumático, colérico e nervoso
    4. melancólico, fleumático, colérico e otimista

  14. Os “Quatro Temperamentos” foram conectados imediatamente com os quatro humores: ………………….., secretados pelo corpo, de acordo com a antiga medicina:

    1. bile negra, suor, bile amarela, sangue
    2. bile negra, fleuma, catarro, sangue
    3. bile negra, fleuma, bile amarela, sangue
    4. transpiração, fleuma, bile amarela, sangue

  15. A escada de sete degraus é outra característica comum do simbolismo …………. Os degraus representam os sete metais, as operações da alquimia e os organismos associados celestes.

    1. anímico
    2. alquímico
    3. químico
    4. rímico

  16. Na Renascença o cão deitado aos pés do dono era considerado um símbolo de resistência e de ……………., mas também um símbolo de perseverança e dedicação.

    1. coragem
    2. submissão
    3. contentamento
    4. ingenuidade

  17. No passado a melancolia era associada à inteligência. O italiano ………….., o artista da capela Sistina, escreveu: “a minha alegria é a melancolia”.

    1. a.Rafael Sanzio
    2. Leonardo da Vinci
    3. Gioto di Bondone
    4. Michelangelo

  18. A data de 1514 é exibida na linha inferior do quadro mágico e também acima do monograma de Dürer que se encontra na parte ……………. da obra

    1. inferior à esquerda
    2. superior à direita
    3. inferior à direita
    4. central

Nota: a tabuleta traz o famoso Quadrado Mágico de Dürer. Clique no link para entendê-lo: Dürer – O QUADRADO MÁGICO

Gabarito
1.d / 2.c /3.b / 4.a / 5.d / 6.c / 7.b / 8.a / 9.d / 10.c / 11.b / 12.a / 13.d / 14.c / 15.b / 16.a / 17.d / 18.c

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