Autoria de Lu Dias Carvalho
Minhas esculturas não transportam qualquer mensagem especial – nem social, nem qualquer outra. Não penso que a arte possa alterar a situação política. As minhas esculturas não têm qualquer significado simbólico. Só me interessa a forma – superfícies redondas, que dão ênfase à sensualidade do meu trabalho. (Fernando Botero)
Fernando Botero começou a trabalhar com a escultura entre 1963 e 1964, mas como bronze era muito caro e em razão de seus parcos recursos usava a resina acrílica e a serradura, mas o material não satisfazia o artista, pois era muito poroso e efêmero.
Já em Paris, e melhor financeiramente, em 1976 e 1977 Botero retornou à escultura, tendo no bronze o seu material predileto. Ele exige de suas esculturas a mesma linha de suas pinturas. Os tipos são roliços e o acabamento esmerado. As peças fundidas são perfeitas, brilhantes e lisas. Seus nus femininos parecem bastante com as deusas da fertilidade dos primórdios da arte pré-histórica.
O trabalho de esculpir de Botero é primeiro feito em barro. Depois é produzido um modelo em gesso e, a seguir, a obra é feita no material escolhido. Muitas de suas esculturas são colossais, mas ainda assim já percorreram várias partes do mundo.
A segunda escultura acima, denominada a Mão do Artista, trata-se da mão gigantesca de Botero, que fica na entrada do Museu Botero, em Bogotá, Colômbia.
Ficha técnica de Os Amantes
Ano: 1982-1983
Técnica: bronze pintado
Dimensões: 92 x 55 x 56 cm
Localização: Coleção particular
Ficha técnica de Mão do Artista – não encontrada
Fonte de pesquisa
Botero/ Taschen
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