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Assuntos diversos

OBRAS-PRIMAS QUE POUCOS LERAM (I)

Autoria de Lu Dias Carvalho

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Para quem gosta de uma boa leitura, sugiro o nome das obras-primas, nacionais e estrangeiras, dos mais diversos gêneros, que vão desde a Antiguidade ao século XX.

  1. A Condição Humana – André Malraux
  2. A Dama das Camélias – Alexandre Dumas
  3. Angústia – Graciliano Ramos
  4. As Aventuras de Robinson Crusoé – Daniel Defoe
  5. Aventuras de Tom Sawyer – Mark Twain
  6. Bubu de Montparnasse – Charles- Louis Philippe
  7. Candide, ou o Otimismo – Voltaire
  8. Com o Diabo no Corpo – Raymond Radiguet
  9. Dom Quixote – Miguel de Cervantes
  10. Em Busca do Tempo Perdido – Marcel Proust
  11. Germinal – Émile Zola
  12. Grandes Sertões: Veredas – Guimarães Rosa
  13. Guerra e Paz – Tolstoi
  14. Memórias de Um Sargento de Milícias – Manuel Antônio de Almeida
  15. Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
  16. Moby Dick – Herman Melville
  17. Morte em Veneza – Thomas Mann
  18. O Acontecimento – Tchecov
  19. O Cão dos Baskervilles – Arthur Conan Doyle
  20. O Castelo – Franz Kafka
  21. O Coração da Treva – Joseph Conrad
  22. O Falcão Maltês – Dashiell Hammett
  23. O Homem que foi Quinta Feira – G. K. Chesterton
  24. O retrato de Dorian Gray – Oscar Wild
  25. O Sol Também se Levanta – Ernest Hemingway
  26. O Som e a Fúria – William Faulkner
  27. O Vermelho e o Negro – Stendhal
  28. Orlando – Virgínia Woolf
  29. Os Doze Trabalhos de Hércules – Monteiro Lobato
  30. Os Maias – Eça de Queiroz
  31. Os Três Mosquiteiros – Alexandre Dumas
  32. Pedra Bonita – José Lins do Rego
  33. Presente de Natal – O. Henry
  34. Ulisses – James Joyce
  35. Viagem ao Fim da Noite – Louis-Ferdinand Céline

Nota: O Bibliotecário, obra de Giuseppe Arcimboldo

Fonte de Pesquisa
As obras-primas que poucos leram/ Editora Record

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MEMÓRIA FERROVIÁRIA – RAILWAY MEMORIES

Autoria de Lu Dias Carvalho

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O trem sempre causou encantamento no homem, pois tornou-se um dos mais carismáticos símbolos da modernidade. Ao longo do século XX, o Brasil teve milhares de quilômetros de estradas ferroviárias, os trens chegavam e partiam em todos os cantos do país. Pontes, túneis, giratórias, rotundas, armazéns e estações foram construídos. A arquitetura típica ferroviária influenciou significativamente na modernização e monumentalização das novas edificações brasileiras. Mas, com o passar do tempo, o trem perdeu competitividade devido à opção pelo transporte rodoviário e seu expressivo investimento. Ao longo dos anos, muitas linhas ferroviárias foram desativadas. Os trens de passageiros deixaram de circular. O impacto sobre o transporte ferroviário foi imensurável. Milhares de estações ficaram abandonadas e muitas desapareceram. Mesmo assim, o Brasil ainda é detentor de valioso patrimônio ferroviário.

O livro Memória Ferroviária – Railway Memories será lançado pela Mandala Produção e é do autor Luiz Antonio da Cruz, que nos apresenta um painel sobre a história do trem. Pesquisador, escritor e fotógrafo – o autor viajou, pesquisou, entrevistou, registrou inúmeros trechos ferroviários e muitas edificações nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro. Revisitou os viajantes estrangeiros e suas impressões sobre o transporte no Brasil, foi encontrar as manifestações sobre o trem, as viagens, a nostalgia e a saudade – registradas na literatura, na música, no cinema e nas artes plásticas. Algumas de suas fotografias são do tempo de sua adolescência, quando se envolveu com o tema patrimônio.

Lançamento
O livro Memória Ferroviária – Railway Memories será lançado no dia 9 de julho de 2016, sábado, às 17h00, no SESI Tiradentes – Centro Cultural Yves Alves, à Rua Direita, 168, Centro Histórico, Tiradentes-MG. A obra contém 156 páginas, com fotografias do autor, de seu arquivo e do acervo do Instituto Moreira Salles. O projeto gráfico é da artista plástica Maria José Boaventura e a capa do designer Thiago Dágmar. A versão inglesa é de Michael Hugh Knowles e o prefácio de Celso Nucci.

Contato
Mais informações através do Tel. 32 3355-1386 e 32 99133-0164
E-mail: producaomandala@gmail.com

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Livro – MEU IRMÃO, MEU AMIGO

Autoria de Lu Dias Carvalho

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O escritor Francisco Paiva Carvalho nasceu na cidade mineira de Pará de Minas, em 1955. É bacharel em Direito, casado e pai de dois filhos. Desde muito cedo descobriu seu talento para a literatura. Possui poemas, contos adultos e infantis publicados em livros e jornais. Foi vencedor de concursos promovidos pela Prefeitura de Pará de Minas, pelo Movimento Pitanguiense de Ação Cultural e pela Universidade de Itaúna. Recebeu menção honrosa em concursos literários promovidos pelas Academias de Letras das cidades mineiras de Divinópolis e Araguari e também da cidade de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo. Publicou em 2010, pela Editora Novaterra, o livro Lua Crescente (http://migre.me/twplt),  em coautoria com o ilustrador Fernando Reis.

 A vontade de escrever o livro “Meu Irmão, Meu Amigo” surgiu há bastante tempo,  quando Francisco Paiva Carvalho percebeu que havia escassez de textos infanto-juvenis com temática relativa à morte. A partir daí nasceu a ideia de escrever uma história de ficção que pudesse entreter e, também, ajudar as crianças a compreenderem um pouco do que seja essa partida, muitas vezes inesperada, pois muitas delas passam pela experiência de perder um ente querido, sem jamais terem lido algo sobre o assunto, o que torna o choque muito grande, deixando às vezes profundas sequelas. O público alvo desse trabalho é dirigido à faixa etária de 7 a 12 anos de idade. 

Sinopse

O livro “Meu Irmão, Meu Amigo” narra a comovente história de dois irmãos, José Maria e Joaquim, que sempre tiveram uma ligação muito forte entre si. Mais do que irmãos, eles eram, sobretudo, dois grandes amigos, companheiros inseparáveis. O amor que os unia era feito de admiração e de muito cuidado de um com o outro. Faziam as tarefas escolares juntos, viam televisão, dormiam no mesmo quarto e até sonhavam, muitas vezes, os mesmos sonhos. O mais novo deles até desejava que o mais velho fosse reprovado na escola, para que pudessem frequentar a mesma sala. Mas como a vida tem os seus reveses, um trágico acidente aconteceu na vida desses dois garotos, obrigando-os a separem-se para sempre. Diante da intensidade da dor, José Maria acabou criando uma estratégia, de modo a preservar o irmão do sofrimento incontido, que parecia inevitável.

Fica portanto o convite aos pais, com filhos entre 7 e 12 anos, para que os façam conhecer a história comovente desses dois irmãos, em que o amor e a  lealdade falam mais alto e, para que também possam ir compreendendo que a vida humana é finita. Não há como não se emocionar diante de “Meu Irmão, Meu Amigo”.

Nota: o livro foi lançado em e-book, bastando acessar a página abaixo:
http://digitalizabrasil.com.br/e-books/meu-irmao-meu-amigo

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MEMÓRIA E TRADIÇÕES POPULARES

Autoria de Luiz Cruz

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Em Tiradentes, a maioria das manifestações culturais sempre esteve ligada às devoções religiosas. Elas se entrelaçaram  abrigando todas as camadas sociais, as habilidades e ofícios a serviço da beleza e do brilho das cerimônias, da história, da vivência e da memória. Algumas dessas manifestações foram passadas através das gerações, como um legado devocional e cultural, adotadas e assumidas por famílias que integraram essas atividades. Em muitos casos, promoveram a união e o diálogo entre seus membros, tornando-se um motivo de orgulho para os jovens herdar a honra e a responsabilidade de participar dessas atividades, na falta dos mais velhos.

Outras manifestações culturais perderam sua força ao longo do tempo, seja pelas dificuldades financeiras e a falta de apoio em geral, ou perda das lideranças que as mantinham ativas. O interesse e o gosto em lutar por sua continuidade cederam lugar aos apelos de novas ocupações e de seitas religiosas, algumas a impor limites e condenações à alegria presentes nas manifestações de ordem cultural. Algumas tradições encontram-se ainda ameaçadas pela influência da cultura de massa, muitas vezes destituída de conteúdo e sentido, presente nas expressões culturais contemporâneas.

O patrimônio imaterial, contido nessas manifestações, é fundamental para manter  a identidade local. Seus registros aqui em Tiradentes e em seu entorno vêm valorizar essa memória para que a Educação abra espaço para melhor conhecê-la e preservá-la. Desejamos que o reconhecimento do legado da tradição seja a comunhão dos cantos, das danças, das cores, da fé e da alegria, para agradecer e celebrar a vida.

O livro Memória e Tradições Populares registrou todos eventos ao longo do ano – as festas populares, as festas cívicas, as festas religiosas, os costumes, os usos e as tradições de Tiradentes.  Trata-se da última publicação do Projeto Educação Patrimonial, tendo o Instituto Histórico e Geográfico de Tiradentes como proponente e o BNDES como apoiador financeiro.

Memória e Tradições Populares, fruto de ampla pesquisa das tradições, da memória e da história de nossa gente, é um importante registro das festas populares, cívicas, religiosas, de costumes e usos e das tradições de Tiradentes e região. É uma viagem no tempo, um resgate da cultura popular passada através das gerações, reconhecida nas ações do cotidiano, onde a manutenção das tradições culturais são respeitadas e valorizadas, favorecendo o autoconhecimento e a qualidade de vida. E é com grande orgulho que entregamos para Tiradentes e região, para pesquisadores e interessados nesses temas em nosso Estado, no país e no mundo, esse registro que contribuirá para o resguardo dessas manifestações tão importantes que constituem nossa identidade.

O Projeto de Educação Patrimonial está sediado no Espaço Educativo do Museu da Liturgia, Rua Jogo de Bola, nº 15, centro histórico de Tiradentes.

O lançamento do livro Memória e Tradições Populares  será no próximo dia 08, às 17h, no Centro Cultural Yves Alves, Rua Direita, 168, centro histórico de Tiradentes.

Contatos:
Museu da Liturgia:   (32) 3355-1552
Luiz Cruz –   (32) 3355-1272
Maria José Boaventura –   (32) 3355-1272

Fotografias: Congado de São Benedito e Carnaval – Bloco Ver-te-cana.
Fotos: Luiz Cruz

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QUE NINGUÉM NOS OUÇA

Autoria de Raquel Araújo

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Tive o prazer de ir ao lançamento do livro “Que Ninguém Nos Ouça: Terapia Virtual Entre duas Mulheres”, obra das escritoras Leila Ferreira e Cris Guerra. A noite foi de um bate papo gostoso. A química entre o palco e a plateia era contagiante. Grande Teatro lotado, pessoas vidradas absorvendo cada palavra. Respeito – raro em eventos, ainda mais nos gratuitos – e risos compartilhados. Amei!

Eu não conhecia a Cris Guerra. Ouvi algo sobre ela há algum tempo, mas nunca me interessei pelos seus escritos. E foi uma ótima surpresa. Trata-se de uma mulher incrível: intensa, com humor refinado e raciocínio rápido. Encantadora. E fez um par imbatível com a Leila Ferreira, que é uma ouvinte extraordinária e tem sempre um toque de delicadeza para tratar de tudo, suavizando e, ao mesmo tempo, extraindo aprendizado profundo até dos assuntos mais doloridos ou mais banais.

Essas mulheres, que aparentemente não têm nada em comum, mostraram uma amizade tão gostosa, daquelas com sintonia, de gente que ri e chora junto. Dá pra ver que não é “fake”, que não era manipulação para vender livros. Essas duas mulheres são transparentes. Também não há desejo reprimido. Pode-se ler tranquilamente o livro, sem medo de ter uma declaração de amor ou um convite picante no próximo parágrafo. Sem segundas intenções, trata-se uma amizade verdadeira entre duas mulheres. Uma, de 45 anos, toda tatuada, mãe de um filho – cujo pai morreu no sétimo mês de gravidez – solteira, tendo sido casada por 4 vezes. A outra, uma mineira do interior, mas que ganhou o mundo, agraciada por uma trajetória profissional incrível que lhe permitiu conhecer tantas pessoas e lugares, mas que sempre lutou contra depressão.

Chorei duas vezes. Ri em incontáveis momentos. O que mais me marcou nessa noite foi a lição de ter encantamento com a vida, apesar de sofrida, complicada, incerta. Permitir-se ficar triste e permitir-se ser consolada. Aprender a relativizar os acontecimentos, a ver a vida de outros ângulos por meio dos olhos generosos da amizade. Foi falado que nós, mulheres, valorizamos muito o relacionamento amoroso, que nos fechamos nele. Mas devemos aprender que o mais importante relacionamento do mundo é a amizade. É ele que nos sustenta.

Leila me tocou especialmente falando do seu arrependimento de não ter tido filhos. Que essa é uma ferida que dói, um vazio que incomoda. Que ela sente que o carinho do público é uma compensação. Fiquei pensando se eu terei algum arrependimento no futuro. Hoje não quero. Mas e depois, quando eu tiver 62 anos? Ao final, Leila fez um convite que me fez sentir uma visitante na casa dela, num domingo de tarde. Tinha pão de queijo com café no saguão, enquanto davam autógrafos. Mas achei que a muvuca de mais de 800 pessoas não combinava com o meu estado interno de querer revolver as palavras, de pensar na vida. Saí com água na boca – mais pela dedicatória que pelo cafezinho.

Convido os leitores do blog Vírus da Arte & Cia a lerem o livro em questão. Tenho a certeza de que irão apreciá-lo muito. Vejam o prefácio de Martha Medeiros:

Doçura, inteligência, graça, suavidade – lembra? Também imaginei que estivessem em extinção, mas descobri que seguem vivos nas páginas de “Que ninguém nos ouça”. Não que seja uma literatura para mocinhas inocentes: o assunto muitas vezes é barra. Nem Leila, nem Cris saltaram de um conto de fadas. Porém, mesmo quando confidenciam a parte “trash” de suas trajetórias, a delicadeza continua mantendo o tom. Amargas? Nem que quisessem. Nem que tentassem. É o único talento que elas não têm.

Duas mulheres incomuns e com experiências singulares: só pelo voyeurismo consentido, já valeria dar uma espiada nessa troca de e-mails entre as duas. Porém, basta abrir a primeira página para perdermos a ilusão de que teremos algum controle sobre a leitura. É a Leila e a Cris que seguram o leitor nas mãos: fisgado e rendido, ele ficará preso até a última linha, quando então retornará à vida acreditando novamente na espécie humana.

Ficha técnica
Título: Que Ninguém nos Ouça: Terapia Virtual Entre duas Mulheres
Editora: Planeta do Brasil, 2016

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Nina Pandolfo – NINA

Autoria de Lu Dias Carvalho

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A artista paulista Nina é a filha mais nova de uma família com cinco mocinhas, o que deixa ao leitor uma pista de como deve ter sido a sua infância, ao lado de quatro irmãs bisbilhotando o universo feminino com seus olhos enormes, e também o porquê desse mundo fantástico ser povoado por tantas menininhas fofas, adejando pelo bairro paulista do Cambuci e por várias partes do mundo (Alemanha, Cuba, Espanha, Grécia, Estados Unidos, Índia, etc), com suas flores, gatos e vagalumes.

Nina busca na infância e na natureza inspiração para seu trabalho, sendo essa temática a mais comum em sua obra. Suas menininhas, com olhos traquinas de jabuticaba, despertam uma vontade danada de a gente entrar através deles, até chegar ao castelo encantado da alma, e ali descobrir todos os seus arrebatadores mistérios. A artista também enfoca, nos seus murais e pinturas, os animais, com predileção pelos insetos.

Nina Pandolfo já tem no mercado um livro chamado “Nina”, Editora, Master Books, onde relata a sua trajetória pessoal e artística, contada através de textos, fotos e trabalhos da autora. Trata-se de um livro de arte com uma qualidade excepcional. Um belo presente para quem o recebe. Está aí uma dica para presentes. Vamos valorizar os nossos artistas. Mas rata que sou dos “stands” de arte, confesso que nunca vi o livro da Nina, em meio a tantos estrangeiros. O que é uma pena!

Ficha técnica do livro
Gênero: Artes
Autora: Nina Pandolfo
Editora: Master Books
Nº de páginas: 208

Fontes de pesquisa:
http://ffw.com.br/noticias/moda/expoente-da-arte-de-rua-nina-pandolfohttp://luxo.ig.com.br/objetosdedesejo/nina-pandolfo-arte-em-grafite-das-ruas
https://www.escritoriodearte.com/artista/nina-pandolfo/

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