Autoria do Dr. Telmo Diniz
Você, caro leitor, acredita em vampiro, um ser lendário e sugador de sangue? Claro que não!
Entretanto, estamos cercados do que podemos chamar de “vampiros emocionais”, pessoas com sérios distúrbios de personalidade. São indivíduos inescrupulosos que vivem para explorar a boa fé dos outros em benefício próprio e nos deixam claramente esgotados. Já saiu de uma reunião ou de algum encontro completamente sem energia? Pois bem, saiba quem são estas “criaturas” e como evitá-las.
Os vampiros emocionais caracterizam-se por serem pessoas inteligentes, com boa fluência verbal, encantadores à primeira vista, mas entram em nossas vidas sem pedir licença e saem também da mesma forma, mas deixando estragos. Os vampiros emocionais não são pessoas normais. São detentoras de um distúrbio psicológico que poderíamos chamar de “dissonância cognitiva”, ou seja, quando a pessoa tem uma crença em algo, entretanto, ela age e reage de forma diferente – em dissonância com o que pensa.
Vampiros emocionais se caracterizam por serem iminentemente egoístas e compartilham alguns aspectos em comum. Entretanto, podem se apresentar com diferentes formas de personalidade:
- O “tipo exigente” tem como principal objetivo inferiorizar você. Costuma rebaixar e humilhar as pessoas, em especial as mais humildes. É um tipo tão intransigente que acaba sendo irritante e pode levá-lo a um estado emocional terrível. Tenha cuidado para não se infectar e começar a criticá-lo também!
- O “tipo pessimista” sempre vê a vida com o copo meio vazio, tudo parece negativo.
- Uma versão piorada do pessimista é o “tipo catastrófico”, que leva tudo ao extremo; para ele, qualquer fato é colocado em uma escala apocalíptica. Esse tipo de vampiro emocional acredita firmemente que a vida se resume a enfrentar uma longa lista de perigos iminentes e infortúnios. Se você tiver a infelicidade de conviver com alguém assim, irá logo perceber que se sente exausto com frequência e, na pior das hipóteses, pode começar a incorporar algumas de suas paranoias.
- Há o “tipo vitimista” que é aquela típica pessoa que não para de reclamar sobre tudo o que acontece. Indiferentemente se as coisas estão indo bem ou mal, ela sempre encontra razões para se queixar e se fazer de vítima. Acredita claramente que os problemas dele sempre serão piores que o seu. Acorda pela manhã com dia ensolarado e com céu de brigadeiro e fala: “Hoje vai chover!”.
- O “tipo agressivo” reage violentamente, sem motivo aparente. Qualquer coisa que o desagrade pode ser um motivo para uma explosão.
- E, por último, o “tipo sarcástico” é especialmente irritante, pois utiliza a ironia como meio de vida.
O segredo para não cair na armadilha destas criaturas é o autoconhecimento, ou seja, saber identificar quando estiver convivendo com alguém assim. Nesses casos não adianta orações, nem água benta, alho ou crucifixo. Mas sim saber reconhecê-los rapidamente, antes que utilizem a sua sedução e estratégias nefastas. Segure o coração e esconda a carteira até averiguar os antecedentes desses tais. Abra os olhos!
Nota: imagem copiada de O Tao do Reiki
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Obrigada pelo texto. Eu já conheci e convivi com um vampiro desses.
Ale
Ainda bem que ele ficou no passado.
Abraços,
Lu
Infelizmente esses vampiros estão em todos os lugares, no nosso dia a dia no trabalho e porque não, na convivência íntima de nossos lares. O melhor a fazer é manter a boa convivência e os cuidados necessários para não sermos sugados.
Oziel
Concordo plenamente com você. Os vampiros emocionais estão presentes em todos os lugares. Temos que nos blindar contra os vampiros que encontramos em nosso caminho, da melhor forma possível.
Abraços,
Lu
Lu,
Faço minhas suas palavras em resposta ao comentário da Miss Celi. À medida que lia o texto fui associando logo com a nossa classe política. Xô, vampiros!
Abraços
Matê
Matê
Que horror, minha amiga! É mesmo de embrulhar o estômago. Nosso país não merecia esses vampiros.
Abraços,
Lu
Nós nos deparamos diariamente com os vampiros emocionais. Eu os via como forças negativas, além da percepção, como se existentes em mundos que não o nosso, mas os descritos chamou-me a atenção. Diariamente, em qualquer instante, eis que um desses nos dá o ar da graça – ou desgraça – e aí, pronto, lá se foi nossa tranquila energia até então estável.
Gostei da observação “Segure o coração e esconda a carteira até averiguar os antecedentes desses tais. Abra os olhos!”, mas por vezes, em nossa credulidade, caímos na malha do abençoadinho, que de abençoado não tem nada, e pimba! Costas e estômagos detonados. Primeiro sintoma de que ainda teremos mais pela frente.
O autoconhecimento pode ser válido e sei que é, mas vampiros derrubam até muralhas. Não sugam somente, pisoteiam, deixam amassadas suas vítimas. Vampiros emocionais são nossa desastrada possibilidade de defrontarmo-nos com alguns deles em qualquer instante. Eles estão por toda parte e parece que algumas pessoas são para-raios dos tais. Nem vou dizer que levo um azar danado com os choramingos dos tais. E concordo que água benta, alho, crucifixo e tudo o que possa ser imaginado não os afasta. Nada! Nem o virar as costas os afasta. São danado esses pestinhas!
Miss Celi
Bem piores do que os vampiros que estão ao nosso lado são os que estão na direção de nosso país, sugando todas as suas veias. Esses não têm dó ou piedade do povo e da pátria, e não se contentam em sugar umas poucas gotas de sangue. Esses seres vampirescos são a miséria de um país.
Abraços,
Lu
Lu Dias
O país sempre foi um balcão de negócios para esses seres vampirescos. O moralismo vergonhosamente seletivo só aponta numa direção, enquanto eles roubam descaradamente, sem que nada lhes aconteça.
Abração
Mário Mendonça
Mário
Concordo plenamente com você. O vampirismo irá sugar até a última gota de sangue desta nossa pátria amada.
Abraços,
Lu
Lu,
Os vampiros que estão próximos a gente pode ter o controle da situação. O que podemos fazer em relação aos vampiros distantes, principalmente os que comandam o destino do país?
Devas
Devas
E olhe que a cada dia aumenta o número desses vampiros, sugando o sangue do povo brasileiro. Eu nunca tive tanta vergonha de ser brasileira. Quem poderá nos defender? Nem mesmo poderemos chamar o Champolim Colorado. O país virou um balcão de corrupção.
Abraços,
Lu