Autoria de Lu Dias Carvalho
Hoje é o Dia Mundial da Luta Contra o Câncer
Maria Eduarda Souza, conhecida carinhosamente como Duda, 13 anos de idade, é um exemplo de quão generoso pode ser o coraçãozinho de uma adolescente, apesar de ela se encontrar numa fase em que a vaidade feminina costuma dar o tom, levando muito a sério a opinião dos amigos.
Encontrava-se Duda no salão de beleza de sua tia, quando tomou conhecimento de uma campanha televisiva, que pedia às pessoas que doassem suas madeixas para a confecção de perucas para pacientes acometidos pelo câncer, que perderam seus cabelos em razão do tratamento quimioterápico.
A jovenzinha, comovida e solidária, não pensou duas vezes, resolveu cortar seus longos cabelos para também ajudar na campanha . Havia dois anos que não os cortava, pois as garotas são muito vaidosas e gostam de conservá-los sempre grandes, pintando-os de acordo com a moda da estação. E, como sua tia é cabeleireira, ela andava sempre em sintonia com os novos estilos.
Naquele mesmo dia, sem titubear, Duda determinou o corte de suas madeixas que resultaram num belo buquê de fios aloirados e, que orgulhosamente segurou nas mãos, sentindo-se feliz por “estar fazendo o bem para as pessoas”, conforme me explicou, num misto de inocência e orgulho.
No encontro com os amigos, a reação foi de muita surpresa, por parte deles. “Nossa! Você é louca!”, disseram alguns. “Como você pode fazer isso, amiga?”, questionaram outros. Pelo visto, nenhum deles foi capaz de entender o maravilhoso gesto de solidariedade da pequena Duda. Com o tempo e a maturidade, certamente compreenderão a atitude da amiga e verão que a compaixão é o sentimento mais belo que um ser humano pode ter, em qualquer que seja a idade e o tempo.
Como se carregasse um troféu, Duda entregou seu “rabo de cavalo” ao Hospital Mário Pena, de Belo Horizonte/MG, sentindo-se a pessoa mais feliz mundo. E se sentiu ainda mais bela e charmosa com o seu novo corte de cabelo. Mas ela não é mesmo uma fofura?
Ao tomar conhecimento da ação de Duda, eu fiquei muito emocionada. Como uma jovenzinha, que mal entrou na pubescência, pode ter tanta sensibilidade em relação ao próximo? Maria Eduarda Souza será no futuro uma grande mulher. Tenham a certeza disso.
Receba meu abraço, pequena garota de coração de ouro. Faço votos de que muitos adultos sejam como você! E, certamente, teremos um mundo muito melhor.
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Lu, que belo exemplo.
Parabéns, Duda!
Pat
Realmente a Duda dá a todos nós um exemplo da mais genuína solidariedade.
Abraços,
Lu
Ed
A compaixão é mesmo um sentimento muito bonito.
Pois ter compaixão não é apenas olhar, sentir pena, e passar ao longe.
Mas é compartilhar com a dor que o outro está sofrendo. E ajudar.
É linda a sua frase:
“E o sublime é o estágio humano mais próximo de Deus!”
Abraços,
Lu
LuDias
A compaixão é o sentimento humano que carrega intensamente o amor.
Pessoas que a possuem, como é o caso de Duda, são certamente as que podem se gabar de serem ricas e poderosas. E possuem uma riqueza imensa, dentro de seus corações, que nunca perderão, nem que gastem a vida toda. Ao contrário, essa riqueza sempre estará se multiplicando, cada vez mais, não só nelas, mas, sobretudo, nos seus exemplos, como os dela, Duda, influem basicamente nos demais seres humanos, aproximando-os, levando-os a entender que estamos vivendo em sociedade e que temos que ser solidários uns com os outros.
A compaixão é um sentimento humano, um derivativo do sentimento divino. Deus pode ter dó e piedade. Nós, humanos, não! Temos que ter compaixão, ou seja, ombrear-nos, entender que somos iguais, que não somos superiores. Mas ao termos compaixão, certamente, como Duda, tornamo-nos sublimes. E o sublime é o estágio humano mais próximo de Deus!
Duda
Fiquei sensibilizado ao ler o seu exemplo de solidariedade. Foi um gesto muito bonito que vai servir de exemplo para muitas pessoas. Parabéns!
Abraços
Moacyr
Moá
Muito adulto precisa aprender com a Duda.
Ela é mesmo muito fofa.
Lu
Lu,
Parabéns ao blog por divulgar esta preciosidade em mundo cada vez mais egoísta e competitivo. Que surjam muitas outras Marias Eduardas!
Messias
Messias
Não podemos deixar exemplos como o da Duda passarem em branco.
Abraços,
Lu
Lu Dias
A pratica do voluntariado é para poucos, ainda mais com a “pilantropia” de certas entidades.
Antigamente ajudava tudo e a todos e aí comecei a observar o destino das minhas ajudas.
Para não ficar maluco e fazer m… parei e hoje não pratico mais o voluntariado.
Mas estou com uma tremenda vontade de voltar… só que desta vez, ajudando pessoas físicas (in loco) e não pessoas jurídicas que sempre acabam desviando alguma coisa (seres humanos são fracos, e essa fragilidades os levam a cometerem deslizes).
Parabéns a Maria Eduarda, espero que suas madeixas sejam realmente para esse fim, visto que a indústria de perucas ganha muito dinheiro.
Abração
Mário Mendonça
Lu Dias
Apesar de tu não teres comentado meu parecer acima, veja o link abaixo.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/02/1408007-receita-apreende-160-kg-de-cabelos-no-aeroporto-de-guarulhos-sp.shtml
Abração.
Mário Mendonça
Mário
Desculpe-me, algumas vezes penso que respondi a um comentário e não o fiz.
Sempre que isso acontecer, puxe-me a orelha.
Mas pode ter a certeza que o Hospital Mário Pena é uma entidade muito séria.
Abraços,
Lu
Mário
É bom ajudar pessoas e ver o resultado de nossa ação.
Embora haja pessoas muito bem intencionadas, que dão a vida em tais trabalhos, a pilantragem é muito grande.
O Hospital Mário Pena é um exemplo aqui em Belô.
Você nem imagina o quanto ele tem feito pelas pessoas carentes, no tratamento do câncer.
É um trabalho magnífico.
Abraços,
Lu