Autoria de Lu Dias Carvalho
Conheci a miséria extrema, o que significa passar fome e tudo que se lhe segue. Isso não é nada, ou quase nada. A gente se acostuma e, tendo boa vontade, pode até rir disso. (…) Com muito orgulho, acabei por conseguir bastante energia. Eu quis querer. (Paul Gauguin)
O pintor francês Eugène Henri Paul Gauguin (1848 – 1903) era filho do jornalista e cronista político Clovis Gauguin e de Aline-Marie Chazal, cuja família pertencia à nobreza espanhola, que se mudou para o Peru na época da conquista daquele país. Tinha uma única irmã, Marie, dois anos mais velha do que ele. Sua origem era mestiça (francesa, espanhola e peruana). Sua avó, que militava na defesa dos indígenas, era filha de um nobre peruano.
A composição denominada Pobre Pescador é obra do artista. Trata-se de um retorno à vida elementar e à natureza primitiva, algo que o artista sempre buscou na solidão de uma ilha da Polinésia (Taiti), no seu contato com a gente simples do lugar. Esta obra melancólica faz parte do acervo do MASP desde 1958.
O pescador encontra-se nu, ajoelhado e sentado sobre os calcanhares, com o braço esquerdo descansando na canoa que se encontra à sua frente, numa praia desértica, enquanto segura um objeto semelhante a uma cuia de coco. Seu braço direito descansa ao longo de seu corpo. Ele parece introspectivo e frágil em meio à paisagem luxuriante. Dois coqueiros cruzam seus troncos à sua frente. Mais adiante, as águas batem de encontro a um rochedo.
Ficha técnica
Ano: 1896
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 75 x 65 cm
Localização: Museu de Arte, São Paulo, Brasil
Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
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Podemos observar também essa imagem por meios das cores, 0 que quer dizer que ele está vivendo em extrema miséria. Espero ter ajudado.
Ana Beatriz
Foi muito importante o seu acréscimo. Agradeço a sua visita e comentário. Continue visitando este cantinho.
Abraços,
Lu