Autoria de Lu Dias Carvalho
A composição Roda de Peteca é uma obra do compositor, cantor, sambista e pintor brasileiro Heitor dos Prazeres. O artista optou pela arte naïf, também conhecida como arte primitiva ou ingênua. Ele gostava muito de retratar as brincadeiras infantis. Muitos de seus quadros são muito parecidos, possuindo apenas ligereiras variações.
No quintal da casa amarela com janela de madeira entreaberta, um grupo de seis crianças, três menino e três meninas jogam peteca, em meio a plantas e a uma pequena cerca que circunda a cena. Assim como a casa, o chão é também amarelo e o céu é pintado com várias nuancess, dentre elas a cor amarela, predominante na composição.
As meninas usam vestidos na altura dos joelhos, com babados na barra, mangas e golas. Os três vestidos são similares, diferenciando apena nas cores. O da garota do centro é branco, o da sua esquerda é vermelho e o da direita é azul. Seus cabelos estão amarrados em forma de rabos-de-cavalo. Os meninos, por sua vez, usam calções com a camisa para dentro. Um deles usa uma camisa amarela, enquanto os dois outros usam camisas brancas e listradas, sendo uma de vermelho e outra de preto. Todos têm cabelos curtos.
Duas árvores ornamentam o local. Uma delas é vista por inteiro, enquanto a outra mostra apenas os galhos que transpõem o telhado da casa. O céu é colorido, assim como as penas da peteca nos ares. Todos os olhares das crianças estão voltados para o brinquedo, assim como os braços para cima, na tentativa de pegá-la.
Ficha técnica
Ano: 1983
Dimensões: 50 x 60 cm
Técnica: óleo sobre tela
Localização: coleção particular
Fonte de pesquisa
Heitor dos Prazeres/ Coleção Folha
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Oi, Lu
Esta imagem me remete a infância, onde não percebíamos as artimanhas e maldades que envolvem o ser humano. Crescer e amadurecer traz uma carga muito pesada, é preciso sempre esvaziar a nossa alma e o nosso coração de tudo que os aprisiona.
Grande abraço
Leila
Leila
Nada como as lembranças da infância, para fugirmos desse nosso mundo tão conturbado. É muito triste tomar conhecimento da maldade que envolve o ser humano, na sua busca por poder e glória. Também senti a mesma saudade, ao analisar a brincadeira com peteca. Tempos bons aqueles.
Beijos,
Lu