Autoria de Lu Dias Carvalho
O mercado trabalha com uma variedade de antidepressivos. Dentre as inúmeras substâncias usadas, uma das mais modernas e mais indicadas pelos especialistas vem sendo o oxalato de escitalopram, usado no tratamento da depressão, síndrome do pânico, agorafobia, ansiedade generalizada (TAG), fobia social e transtorno obsessivo compulsivo (TOC). Segundo orientações encontradas na bula, o paciente, que irá fazer uso de tal substância, deve avisar a seu médico, se teve ou tem algum problema de saúde, principalmente:
• epilepsia ; diabetes;
• comprometimento do funcionamento dos rins e/ou do fígado;
• níveis de sódio diminuídos no sangue;
• tendência a sangramentos ou manchas roxas;
• doença cardíaca coronariana;
• estar em terapia eletroconvulsiva;
• deve também relatar os medicamentos que estão sendo usados, ou que usou nos 14 dias anteriores ao início do tratamento, a fim de evitar reações adversas.
Uma das perguntas mais frequentes é em relação ao tempo que a medicação leva para fazer efeito. Na maioria das vezes, esse não é sentido logo após o início do tratamento, sendo necessárias algumas semanas para começar a surgir os efeitos positivos. Os efeitos adversos iniciais variam de pessoa para pessoa. Um dos mais sentidos é o aumento da ansiedade, que irá desaparecendo com a continuidade do tratamento. Isso não deve levar o paciente a paralisar a medicação, ou mudar a dose prescrita, sem autorização de seu médico. Alguns sintomas, contudo, devem ser imediatamente relatados ao especialista, quando em uso de tal substância:
• a mudança para uma fase maníaca (mudanças incomuns e rápidas das ideias, alegria inapropriada e atividade física excessiva);
• inquietude ou dificuldade de sentar ou permanecer em pé;
• pensamentos suicidas ou de causar ferimento a si próprio. É possível que continuem ou fiquem mais intensos antes que o efeito completo do tratamento antidepressivo torne-se evidente.
Observação:
• algumas vezes, a pessoa pode não conseguir perceber a existência dos sintomas acima citados, portanto, é útil pedir a ajuda de um amigo ou familiar para ajudá-la a observar possíveis sinais de mudança no seu comportamento;
• durante o tratamento, a pessoa deve avisar seu médico imediatamente, ou procurar o hospital mais próximo, se apresentar pensamentos ou experiências desagradáveis ou qualquer um dos sintomas anteriormente mencionados.
Atenção
• Normalmente o oxalato de escitalopram não deve ser usado no tratamento de crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade, pois esses apresentam um risco maior para alguns efeitos adversos, tais como tentativas de suicídio, pensamentos suicidas e hostilidade.
• O médico deve ser informado se a mulher está grávida ou pretende ficar. E também quando estiver amamentando, para evitar problemas para o bebê.
• Recomenda-se não ingerir álcool durante o tratamento.
• Os comprimidos são administrados por via oral, uma única vez ao dia. Podem ser tomados em qualquer momento, preferencialmente no mesmo horário.
• Não interromper o uso do remédio até que o médico avise.
• Ao terminar o período de tratamento, é recomendado, que a dose seja gradualmente reduzida por algumas semanas, para evitar os sintomas desagradáveis da descontinuação.
Relate a seu médico caso apresente algum dos efeitos adversos, embora muito deles sejam comuns:
• náusea; nariz entupido ou coriza (sinusite)
• aumento ou diminuição do apetite;
• ansiedade, inquietude, sonhos anormais, dificuldades para dormir, sonolência diurna, tonturas, bocejos, tremores, sensação de agulhadas na pele;
• diarreia, constipação, vômitos, boca seca; aumento do suor;
• dores musculares e nas articulações (mialgias e artralgias);
• distúrbios sexuais (retardo ejaculatório, dificuldades de ereção, diminuição do desejo sexual e, em mulheres, dificuldades para chegar ao orgasmo);
• cansaço, febre; aumento de peso;
• sangramentos inesperados, o que inclui sangramentos gastrointestinais;
• urticária, eczemas (rash), coceira (prurido);
• ranger de dentes, agitação, nervosismo, ataque de pânico, estado confusional;
• alterações no sono, alterações no paladar e desmaio;
• pupilas aumentadas (midríase), distúrbios visuais, barulhos nos ouvidos (tinnitus); perda de cabelo; sangramento vaginal; diminuição de peso;
• aceleração dos batimentos cardíacos; inchaços nos braços ou pernas;
• sangramento nasal;
• agressividade, despersonalização, alucinação;
• diminuição dos batimentos do coração; pensamentos suicidas;
• tontura ao levantar-se por queda da pressão (hipotensão ortostática)
• se sentir inchaço na pele, língua, lábios ou face, ou apresentar dificuldades para respirar ou engolir (reação alérgica), contate seu médico ou vá diretamente para um hospital com serviço de emergência;
• se apresentar febre alta, agitação, confusão, espasmos e contrações abruptas dos músculos, esses podem ser sinais de uma condição rara denominada síndrome serotoninérgica, contate o seu médico imediatamente;
• se apresentar algum dos efeitos adversos a seguir, deve contatar imediatamente o seu médico ou ir diretamente para um hospital com serviço de emergência: dificuldade para urinar, convulsões, cor amarelada da pele ou no branco dos olhos.
Nota: quero alertar os leitores, que muitos dos sintomas aqui mencionados são bastante raros, não sendo motivo para o medo de usar o oxalato de escitalopram, um dos antidepressivos mais modernos e mais usados no momento. Os laboratórios são obrigados a fazer constar tudo nas bulas, ainda que seja apenas um caso em todo o histórico do remédio.
Tem como efeito positivo livrar-se:
- da depressão;
- da ansiedade generalizada (TAG);
- da síndrome do pânico (com ou sem agorafobia)
- da ansiedade;
- da fobia social;
- do transtorno obssessivo compulsivo (TOC).
Atenção:
Caros leitores, em razão do excesso de comentários nesta postagem, o que vem dificultando a abertura da página, ela foi fechada para novos comentários. No entanto, vocês poderão ter acesso aos que aqui se encontram, mas, se quiserem deixar um comentário, devem se direcionar ao texto a seguir, clicando no link abaixo:
OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA
Fonte de pesquisa:
http://www.medicinanet.com.br/bula/8151/escitalopram.htm
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Olá amigos e amigas!
Venho trazer aqui mais experiências desse início de tratamento com Escitalopram.
Ontem, após acordar com medo no meio da noite, não dormi direito, o que resultou em um dia realmente muito difícil. Percebi em mim algo que aqui é recorrente: fiquei pensando no tratamento, nos sintomas, no que estava sentindo. Cismei que não estava enxergando as letras nitidamente, sendo que até ajudei os outros a lerem e a acharem coisas através de ler embalagens! Como pode?! Essa mente é uma figura! Hoje dormi melhor e acordei bem.
Pessoal, sei que não é fácil, mas apenas sintam confiança e deixem os remédios agirem. Se acreditarem, peçam ajuda pra Deus. Espero que nós possamos melhorar a cada dia mais.
Abraços!
Clayson
É muito bom sentir o seu progresso!
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Da última vez, eu te falei que o oxa e a quet tinham se entendido. Mas notei que depois que tudo se estabilizou, aquela resposta inicial ao oxa, a memória retornando, a falta do medo, a vontade de fazer várias coisas, foi sumindo. Não me encontro mal, nem em depressão, mas sinto que falta algo. A memória tem falhado várias vezes, a ansiedade às vezes tenta dar o ar da graça, e o medo aparece meio tímido. Mesmo vendo melhora, ainda assim acho que a quetiapina me tirou algumas coisas, mas faz parte.
Conversei com a minha terapeuta sobre isso, sobre o fato de acordar e depois no meio da manhã me dar sono de novo, da falta de vontade de fazer algumas coisas. Sei que eles precisam que eu durma, e eu tenho até obedecido à quet rs, mas parece que ela assumiu o comando! Minha terapeuta acredita que o médico aumente a dose do oxa, pra se equilibrar com a quet.
Também estava pensando que, durante o tratamento, dependendo da medicação, ficamos com certas limitações. Por exemplo, me chamaram pra ir ao Rock In Rio. Pensei: Não posso. Tomo a quet às 21 horas, com sorte, ela me dá umas 2 horas acordada ainda, 2 horas e meia, com areia nos olhos. Corro o risco de desmaiar no gramado. E não vou deixar de tomar o remédio pra assistir um show. Posso sair, mas tenho hora pra voltar pra casa, ou viro abóbora no meio do caminho! Mas, com isso, a gente descobre outras coisas, outros prazeres. Posso colocar meus livros em dia, posso assistir séries, ver filmes, escutar música, meditar mais um pouquinho, fazer um prato mais elaborado na cozinha, passear com os dogs, assistir ao pôr-do-sol todos os dias, adotar mais um peludo (sim!!! adotei rs) e mais uma infinidade de coisas simples, que vão aparecendo e alimentando a alma.
Às vezes, sinto uma injeção de ânimo. Acho que é o oxa tentando dizer: Ei! Estou aqui! E aí ganho energia para várias coisas. Nada disso me chateia, ou me deixa incomodada. Me sinto equilibrada no momento, mas parece que falta algo, sabe? Sei que não podemos ter tudo, e que as coisas não são perfeitas. Continuo lidando com os meus problemas, com os meus altos e baixos, mas a gente sente quando alguma coisa parece estar fora do lugar. Sei que preciso do tratamento, e sei que os remédios me ajudam. Sei que aumentando a dose do oxa vou passar pelos efeitos colaterais novamente. Mas eles não me perturbaram no início. Confesso que foi até bom, pois perdi 6 quilos, mesmo me alimentando! Então é aguardar a consulta, e ver no que vai dar! Depois do médico volto para dar um retorno!
Beijo grande!
Maria Cláudia
Já estava com saudades suas, menina!
Amiguinha, eu tenho uma visão meio filosófica da vida. Penso que, por sermos seres limitados, sempre nos faltará algo na vida. E em nós, que somos acometidos por transtornos mentais, esta percepção aflora com mais nitidez. Mas por quê? Penso que as vítimas de transtornos mentais desenvolvem uma sensibilidade à flor da pele. O que a muitos passa despercebido, para nós é visível. Estamos sempre atentos ao trabalhar de nosso corpo, captando os mais ínfimos sinais. E, com isso, nossa percepção abre com mais intensidade em relação à nossa vida e ao mundo. Assim sendo, a indagação sobre o existir é muito mais forte em nós. E quem se dá à reflexão vê e sente com mais intensidade seu mundo interior e o exterior. Sempre faltará algo a todo ser humano, embora alguns não tenham a compreensão disto. Ninguém é 100% completo, principalmente quando se tem plena consciência de si e do mundo.
Mária Cláudia, como você sabiamente nos ensina, precisamos fazer trocas em nossa vida, de modo que possamos ser beneficiados com elas. Agindo como Pollyana (garota de um livro), sempre encontraremos uma janela para substituir uma porta. As opções são muitas variadas, cabendo-nos a sabedoria da escolha. Maior é o nosso “algo faltante” quando colocamos nas pessoas em derredor a nossa felicidade. Cada um de nós deve sentir-se bem na própria companhia. Assim sendo, nossa compreensão permite que sejamos mais tolerantes conosco e com o mundo, possibilitando-nos diminuir o vazio que se faz presente em todo ser humano, e que, para combatê-lo, não existe nenhum antídoto.
Amiguinha, você é sempre muito especial. É uma lição de vida para todos nós. Repito aqui um trecho importante de seu comentário:
“Mas, com isso, a gente descobre outras coisas, outros prazeres. Posso colocar meus livros em dia, posso assistir séries, ver filmes, escutar música, meditar mais um pouquinho, fazer um prato mais elaborado na cozinha, passear com os dogs, assistir ao pôr-do-sol todos os dias, adotar mais um peludo (sim!!! adotei rs) e mais uma infinidade de coisas simples, que vão aparecendo e alimentando a alma.”.
Abraços,
Lu
Lu
Nem preciso dizer que amei sua resposta!
É isso mesmo, uma sensibilidade extremamente aflorada. Observar a vida, a natureza, e ver surgir na mente várias perguntas, questionamentos, curiosidades… Coisas que de alguma forma tocam nosso interior. O que pra muitos passa desapercebido, pra nós soa como se o tempo ficasse em suspenso alguns instantes. Realmente prestamos atenção às sensações do nosso corpo. E a minha meditação, se foca nisso, nas sensações do corpo, pois estamos constantemente em mudança. Chamamos esse movimento constante, essa impermanência de Anicca (se fala, Anitcha).
Desde que me separei, há uns 3 meses, tenho mantido o foco em mim. Eu hoje sou minha maior prioridade. Aprendendo todos os dias a apreciar minha companhia, a receber de volta uma liberdade que sempre foi minha, mas se encontrava perdida. A começar a entender o que mereço de verdade (e todos nós merecemos uma vida plena!)
Volto para dar retorno do médico. Mas estou sempre lendo os comentários. Obrigada pelas palavras, minha amiga, estava com saudades também. Ler o que escreveu me ajudou muito.
Gratidão sempre!
Lu querida
Não me esqueci do blog, estou sempre lendo as mensagens de todos, e hoje venho partilhar minha melhor. Estou trabalhando novamente, minha vida voltou ao normal, graças a Deus, ao escitalopram e a este cantinho nosso que é fabuloso nosso.
Amigos, fiquem firmes e sejam persistentes, pois eu passei por tudo que cada um está passando agora. Vejo como o remédio nos ajuda. Faço uso há 3 meses e estou super bem. A Lu sabe muito bem como eu fiquei, mas hoje trago uma palavra de incentivo para todos vocês, confiem no medicamento, em Deus, na família e amigos. Isso passa e eu sou uma prova viva.
Abraco a todos e melhoras.
Correa
Fico feliz com os resultados de seu tratamento e por voltar a trabalhar. Sei que jamais se esquecerá deste cantinho, trazendo incentivo para todos. Você é uma pessoa muito carinhosa e especial.Não precisa escrever todo dia, mas acesse este espaço sempre que puder.
Abraços,
Lu
Lu
Há quase uma semana de tratamento, eu venho dia após dia me sentindo cada vez mais adaptado, me sentindo melhor mais vezes. Eu vinha tendo sonhos, e não sabia se estava acordado ou dormindo. Por isso, não sentia que havia dormido de noite. Estava tomando Alprazolam 0,25 mg antes de dormir. Ontem eu senti sono sem ele, tomei passiflora (remédio natural) e chá de camomila antes de dormir. Dormi bem melhor. Ainda tive sonhos ruins, como um que estava sendo assaltado dentro do banco. Foi horrível, mas eu sabia que era sonho é que estava dormindo. Fui dormir na faixa das 22h e acordei na faixa das 5h. Uma boa jornada de sono, não? Acho que poderia ter dormido mais um pouquinho, talvez.
Acordei e tentei dormir, mas vieram muitas palpitações, o que me deixou inseguro e ansioso, com as pernas inquietas. Vim ler os comentários, o que faço sempre que me sinto mal, e leio pra tentar melhorar. Vi um comentário de uma menina falando que sentia como se o corpo dela estivesse sendo purificado dos medos e dos bloqueios dela. Quando li isso, pensei que em nenhum momento, depois que comecei o tratamento com Exodus 20 mg, eu senti ansiedade e pânico pelos mesmos motivos. E, conforme os dias estão passando, estou me sentindo melhor. Então, para mim fez todo sentido isto de estar tendo a mente gradativamente livre dos bloqueios, como se estivesse vivendo o que me apavora.Vou tentar passar o dia sem ansiolíticos e começarei a usar apenas em SOS.
Lu e pessoas que lerão meu comentário, quero dizer que apesar de sumir, eu venho aqui todos os dias, várias vezes ao dia. É o melhor lugar para se acalmar. Não vejo a hora de começar a psicoterapia pra melhorar ainda mais.
Clayson
Há ansiolíticos como o rivotril e o alprazolam que realmente mexem com a qualidade do sono de certas pessoas. Quando tomei rivotril, também tive pesadelos, acordando como se não tivesse dormido, muitas vezes sem saber se aquilo havia acontecido de verdade ou não. Por isso, esses medicamentos devem ser tomados apenas na fase inicial do tratamento, e depois deixados apenas para um caso de SOS. Além do chá de camomila, também pode tomar o de melissa e o de ibisco, pois são ótimos. Opte pelos comprados no mercado, em vez de saquinhos. Beba cerca de três xícaras por dia. E, ao deitar-se, tome uma xícara de leite morno.
Realmente o contato com os diversos comentários ajuda-nos a refletir sobre os nossos problemas. E assim acabamos nos ajudando mutuamente. Você nem imagina como é grande de número de pessoas que acessa as páginas sobre Saúde Mental (mais de 500 diariamente). Os comentários são muito importantes, pois muitos não têm coragem de escrever, mas se veem no escrito desse ou daquele comentarista. Sinto-me feliz ao saber que este cantinho tem ajudado. Fale dele para outras pessoas.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Cheguei aqui e gostei muito.
Estou há 10 dias com o Esc, já saí da cama e estou fazendo minhas tarefas sem “sofrimento”. Estou mais animada, sinto um tipo de euforia, pareço ligada a 220w, mas sei que vai passar. É preciso ser POP! 🙂
Soraya
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, é muito bom saber que está passando pela fase inicial do tatamento sem sofrimento. Essa euforia excessiva irá passar, pois a função do antidepressivo é justamente propiciar equilíbrio. Continue POP e sempre em contato conosco.
Abraços,
Lu
Lu
Sou novo aqui. Achei muito interessante este fórum. Eu tomo exodus há algum tempo e sou usuário de maconha. Deixei de fumar por causa da crise do pânico, mas às vezes uso. Sinto que a desrealidade me incomoda muito. Mesmo depois de alguns dias sem usar, sinto que o remédio também causa desrealidade. Por que isso acontece?
Rubens
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, todos os antidepressivos podem causar efeitos adversos. E as pessoas reagem diferentemente aos mesmos. Ou seja, os sintomas não são iguais para todas elas. A desrealização é um dos transtornos, mas, ao contrário da maconha, ele é passageiro, acontecendo apenas no início do tratamento. Quando os bons efeitos começam a aparecer, a desrealização desaparece. Trata-se de uma das maneiras de o organismo dizer que está recebendo algo que lhe estranho, como acontece quando recebe a maconha, que, com o tempo de uso poderá trazer danos irreversíveis a seu corpo.
Seu e-mail está incorreto!
Abraços,
Lu
Lu
É muito interessante este espaço!
Comecei a usar o antidepressivo de 10 mg e senti algumas melhoras, inclusive na urgência urinária, um benefício que nem imaginava alcançar. Entre algumas dúvidas, aproveitando a oportunidade do comentário sobre maconha, quando o médico receitou o escitalopran, eu perguntei se havia problema com bebida alcoólica. Ele disse que não. Porém, às vezes em que eu bebi, percebi que aumentou significativamente o efeito da ressaca. Um amigo disse que é até perigoso misturar e entrar em coma. Então não entendi, afinal se tem ou não problema. Saberia me dizer?
Lu
Eu comecei com 10 mg, mas com 20 e poucos dias fui ao médico com problemas de sono. Ele aumentou pra 15 mg e passou remédio pra dormir. Eu já custo com a ideia do remédio pra ansiedade e não quis comprar o que ele passou. Inclusive tenho tido sonhos loucos e era raro problema com sono. Estou tomando um restinho de melatonina que trouxe dos EUA, pois ele não quis receitar mais. E já está me desmaiando mesmo com pouca quantidade. Enfim, tudo desregulado. Hoje comecei os 15 mg e estou me sentindo dopada.
Acsa
Todos os antidepressivos trazem transtornos adversos. Cada organismo reage diferentemente. O oxalato de escitalopram, por exemplo, faz umas pessoas terem muito sono e outras insônia. O remédio para dormir é receitado na fase inicial, até que organismo acostume-se com o medicamento, voltando ao normal. Após isso ele deve ser retirado. Mas se você acha que pode ficar sem ele, não há problemas. Existem também remédios fitoterápicos que ajudam no sono. É normal ter sonhos malucos e sentir-se dopada no início do tratamento, ou quando a dosagem sofre um aumento. Logo estará boa.
Abraços,
Lu
Acsa
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, quando o médico respondeu a sua pergunta, imagino que ele tenha se referido a beber moderadamente, pois ainda que não tomemos remédio algum, o álcool em excesso é sempre nocivo à nossa saúde. É fato que algumas substâncias usadas como antidepressivo não podem ser misturadas com bebidas alcólicas, pois podem levar ao como. O oxalato de escitalopram possui uma maior aceitação, mas o exagero no uso do álcool, além de tirar o efeito do medicamento, poderá trazer complicações. Portanto, use de cautela, pois cada organismo costuma reagir de um modo diferente. E se não me engano, a própria bula diz para evitar o álcool.
Grande abraço,
Lu
Lu
Quanto tempo faz que você toma escitalopram? É verdade que para algumas pessoas os antidepressivos perdem efeito com o tempo? Eu tomo o escitolopram 10 mg, mas recentemente não me tenho sentido bem. A médica me mandou tomar venlafaxina 75 mg à noite, mas estou com medo de tomar. Sofro de depressão há 10 anos e acho que agora estou com recaídas.
Cláudia
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, tomo oxalato de escitalopram há mais de cinco anos e tenho me dado muito bem. O organismo, com o tempo, acaba se acostumando com o antidepressivo, mas aí o médico aumenta a dosagem ou muda para outro. Isso não é problema, pois existem muitas substâncias diferentes no mercado. Quanto à venlafaxina, há muitas pessoas aqui que tomam. Não há motivo para ter medo. Leia os comentários para travar conhecimento com elas.
Abraços,
Lu
Lu
Tive depressão há 3 anos, e tomei exudus. Nesse período tive um desmaio no meio da rua cheguei a dose máxima 20 ml. Fiquei 3 anos bem, só que agora estou tendo uma recaída. Faz um mês que estou fazendo tratamento com o mesmo medicamento. Neste período tive outro desmaio. Liguei para a médica e ela aumentou a dose para 15 mg. Tive novo desmaio, só que eu não falei pra ela. Nesses 30 dias de tratamento ainda não me senti bem. Ainda estou muito pra baixo. Será que o remédio ainda vai fazer efeito, até porque da primeira vez ele me fez muito. De uns 4 dias pra cá tenho dormido mal, apenas 4 horas por noite. A pior parte do dia é a da manhã, pois à tarde até melhoro um pouco. Você acha que eu devo falar com a médica pra ver se ela passa alguma coisa pra eu tomar à noite, para melhorar o sono? Antes eu tomava exudus de manhã e donaren à noite.
Mauro
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, a depressão, na maioria das vezes, retorna. O importante é que você volte ao tratamento sempre que pressentir que ela está chegando, e nunca o pare por conta própria, só o deixando por ordem médica.
Mauro, você é a segunda pessoa nesta semana a relatar-me desmaios. Você teve tonturas ao levantar-se, por queda da pressão (hipotensão ortostática), ou desmaios mesmo? Se se tratam de desmaios, esses devem ser comunicados à sua médica. Nunca omita os efeitos colaterais que está sentindo, pois muitos deles podem ter uma gravidade maior. E se não se sentiu nem um pouquinho melhor nesses 30 dias de tratamento, deverá relatar isso à sua psiquiatra, fale-lhe também sobre o último desmaio. Se não estiver sentindo firmeza na profissional, busque a opinião de um segundo especialista. Não adianta ficar só aumentando a dosagem, sem uma observação mais séria do que está acontecendo.
A insônia é um dos efeitos adversos do oxalato de escitalopram. Quando isso acontece, se o paciente toma o medicamento à noite, o médico costuma passá-lo para o período da manhã. Se não quiser aguardar sua médica, poderá fazê-lo, mas preste atenção como: você deverá ficar UM DIA sem tomar o antidepressivo; passado esse dia, volte a tomá-lo no horário da manhã. Se não deixar a pausa de um dia, poderá incorrer numa super dosagem. Entendido?
Quando os efeitos adversos são muito difíceis de aturar, a pessoa poderá fazer uso de um ansiolítico, até que eles passem. Você poderá conversar com sua médica, sim, sobre isso. Quanto à parte da manhã ser a pior, isso é normal para quem sofre de depressão. É o horário em que nos levantamos e tempos que enfrentar um novo dia com toda a sua carga de problemas. Mas assim que o antidepressivo passar a fazer efeito, tudo se normalizará.
Amigo, não sei se você tem facilidade em buscar a opinião de um novo psiquiatra. Se tiver, faça isso. Inclusive relate todo o seu histórico anterior, passando pelos desmaios. Muitas vezes, uma substância que já nos fez muito bem, deixa de fazê-lo. E continue me trazendo notícias.
Abraços,
Lu
Obrigado, Lu!
Vou conversar com minha médica, ficar com Deus e este cantinho que ajuda muito a gente a ter mais um pouco de coragem. Noite passada até dormi um pouco melhor.
Mauro
Continue firme, guerreirinho!
Abraços,
Lu
Lu
Faz 2 meses que comecei a tomar escitalopram 10 mg, e tenho passado muito bem. Faço terapia cognitiva comportamental, que tem ajudado bastante. Ando meio sumido daqui dos comentários porque minha vida é corrida. Ainda sinto um pouquinho de ansiedade, mas é por total culpa minha, às vezes eu sou cabeça dura e não me ajudo também. O início foi bem difícil, e você sempre dizia que os benefícios do medicamento sempre vêm, de fato vêm mesmo. Praticamente não sinto mais aqueles efeitos colaterais chatos, até minha fome já voltou ao normal. Aparecerei pra dar noticias. Muito obrigado pelo apoio, que foi muito importante pra levar o tratamento adiante.
Marcos
Suas notícias deixaram-me muito feliz. Seu sucesso é um estímulo para muitos que aqui chegam, desesperançosos, com receio de iniciar o tratamento. O início é realmente difícil, mas vale a pena passar por tudo isso. Obrigada pela visita. Venha sempre falar conosco.
Abraços,
Lu
Lu!
Já se passaram dez dias tomando o remédio. As sensações horríveis do inicio desapareceram. Porém, não estou vendo melhora em meu estado de antes. Será que não vou melhorar tomando o remédio? 🙁
Neia
Como lhe disse anteriormente, o antidepressivo demora, normalmente, cerca de três semanas para fazer efeito. Alguma pessoas necessitam de até 30 dias. Portanto, acalme-se, pois ainda se encontra na fase inicial do tratamento com apenas 10 dias de uso do remédio. Lembre-se de que é preciso ser POP.
Abraços,
Lu
É tão angustiante. Mas vou ter calma e esperar pelo resultado.
Obrigada por tudo!
Beijos
Me chama no zap…
Antônio
Eu não tenho zap, pois não daria conta das chamadas. E o meu Face e Instagram (constantes no site, na primeira página) apenas veiculam artigos do blog. Todo o contato deve ser feito aqui, neste espaço.
Abraços,
Lu
Lu
Estou há 3 meses com escitalopram e melhorei bem, mas ainda sinto certa depressão/angústia, mas sem as crises de ansiedade fortes. Às vezes 01 dia bem e, depois uns 02 dias “mais ou menos”, humor oscilando. Tenho feito atividade física todos os dias e me alimentado direito, apesar da falta de apetite. Creio que o remédio ainda está em fase de, aos poucos, ir me estabilizando, ou será que devo trocá-lo? E obrigado por espaço que tanto nos ajuda.
Um abraço!
Juber
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, com três meses já era para ter melhorado bastante, não tendo crises de dois em dois dias, praticamente. Pode ser que a dosagem esteja fraca. Aconselho-o a repassar tais informações a seu médico. Pode ser que tenha que aumentar a dose. Não deve trocá-lo. Somente seu psiquiatra poderá dizer sobre isso, após uma avaliação sua. Você não me disse qual é a dosagem prescrita.
Abraços,
Lu
Neia
Fique tranquila. O meu caso a Lu sabe como foi difícil enfrentar, e só fui ver uma melhora depois de 5 semanas e meia. A receita é ser POP. Logo você irá colher os bons resultados e viverá normalmente. Eu estou super bem atualmente.
Beijos
Correa
Obrigada pelas palavras. Fico feliz em saber que está bem. Espero assim como você, ficar bem logo também. É muito ruim e angustiante esta sensação de vazio e tristeza muito grande. Vou seguir com o tratamento, em busca do resultado que tanto espero.
Beijos
Neia,
Eu entrei no terceiro mês de tratamento com escitalopram. Estou muito bem. Os primeiros 20, 30 dias são ruins mesmo, mas passa, querida. Seja forte! Daqui a pouco estará colhendo os benefícios! Deus, medicação e paciência!
Um abraço e fique firme!
Amigos deste blog
Tenho ansiedade generalizada, meu coração fica acelerado o dia todo, e comecei a sentir um medo generalizado. Estou tomando Exodus 10 mg há exatos 22 dias, mas até agora nada melhorou. Os efeitos colaterais passaram… Mas essa ansiedade e medo horrível não vão embora. Posso ter esperança ue o remédio irá fazer efeito ainda? Já não era pra eu estar um pouquinho melhor?
Letícia
Já disse aqui inúmeras vezes que as pessoas otimistas tendem a ter resultados positivos mais rápidos, enquanto as negativistas ficam velejando em meio à raiva e ao sentimento de vitimização. As coisas são como as vemos… A aceitação é o meio mais eficaz para tornar nosso organismo pronto para efetuar boas mudanças. As indagações feitas por você não procedem, pois está lendo, diariamente, relatos de pessoas no site, dizendo que estão bem, depois do tratamento. Procure aumentar sua autoestima, aceitar os reveses da vida, pois não há quem não passe por um, viver com otimismo, sempre se lembrando de que há pessoas em situação pior. Viva apenas um dia de cada vez. Se não fizer isso, realmente fica difícil achar uma solução para o seu caso, minha amiguinha.
Jouber
Obrigada pelo incentivo. Estou tentando ser forte, tentando pensar positivo. Mas é complicado. Toda fase ruim da minha vida não passou. E não consigo reagir sabe, estou sentindo estranha, fora de mim. Estranha no mundo. Mas vou esperar o resultado do remédio. Obrigada e fique com Deus!
Lu
Tenho boas notícias. Faz 23 dias que estou tomando o Exodus 10 mg para tag e SP, e estou finalmente começando a me sentir mais calma e melhor. Até que dia o remédio irá aumentar a minha melhora? Ou seja, a partir de quando ele atingirá o máximo de efeito e melhora? Queria ter uma ideia pra saber se terei ou não que aumentar a dose!
Letícia
Que notícia maravilhosa! Como vê, tudo é questão de paciência e tempo. O antidepressivo pode aumentar a melhora até três meses, de acordo com o organismo de cada pessoa. Depois disso ele mantém a estabilidade do organismo, evitando que a pessoa venha a ter crises. Não se preocupe com a dosagem, pois somente o psiquiatra poderá dizer quando deve ser aumentada.
Abraços,
Lu
Lu
Hoje faz 27 dias que estou tomando o Exodus. Em relação ao medo que sentia posso dizer que melhorei uns 60%, porém, o que não passa é a minha palpitação e taquicardia. Elas são constantes. Isso já não era para ter diminuído? Será que o remédio não vai melhorar isso?
Letícia
Já ter tido uma melhora de 60% é um excelente sinal. Trata-se de um grande sucesso, o que significa que melhorará cada vez mais. Como vê, o antidepressivo está fazendo efeito. Se ao chegar aos 30 dias ainda continuar com as palpitações e taquicardia, volte a seu médico, para que ele avalie a dosagem. Gostaria que relesse o texto, aqui no site, OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Beijos,
Lu
Lu
Voltei ao médico ontem e disse que minha taquicardia não tinha melhorado. Estava tomando 10 gotas do antidepressivo. Ele falou pra aumentar pra 12. Mas achei muito pouco. Você acha que vai fazer alguma diferença esse aumento? É a piora? Vou sentir de novo com esse aumento?
Letícia
Existem médicos mais cautelosos, que vão aumentando a dosagem aos poucos. Duas gotas podem fazer uma grande diferença. Caso venha a sentir alguma reação adversa com esse aumento, ela será bem fraquinha. Não há com que se preocupar. Procure ficar mais relaxada quanto ao seu tratamento. Pesquisas mostram que as pessoas otimistas tendem a melhorar com mais rapidez.
Beijos,
Lu
Lu
Agora com esse aumento da dose de 10 para 12 gotas irei piorar novamente da ansiedade?
Letícia
Caso venha a sentir alguma reação adversa com esse aumento, ela será bem fraquinha. Não há com que se preocupar. Procure ficar mais relaxada quanto ao seu tratamento.
Abraços,
Lu
Lu
Estou extremamente bem, graças a Deus, ao Exodus e à ajuda deste cantinho.
Quero agradecer imensamente a ajuda que você me deu de início para vencer meu medo e prosseguir com o tratamento, afinal se não tivesse suportado a fase inicial e prosseguido, ainda estaria arrastando uma vida inútil em função da ansiedade. Estou tão bem que já não tenho mais a extrema preocupação de tomar o remédio de manhã, antes não esquecia de tomar de jeito nenhum, agora um dia ou outro acabo esquecendo. Eu não consigo me lembrar se tomei ou não. Minha duvida é: caso eu não tenha tomado ontem e tenha de fato esquecido de tomar hoje, posso começar a ter algum efeito da abstinência? Eu devo falar com meu psiquiatra e fazer o desmame do remédio?
Pessoas que estão iniciando agora, AGUENTEM FIRME, segurem a barra, depois da tempestade inicial vem o arco-íris. Agradeço sua ajuda, Lu, por me fazer ser POP!
Beijos
Anne
Suas notícias deixaram-me muito alegre. É bom saber que, depois de passar por um início tão conturbado esteja agora a ver o arco-íris. Como lhe disse, tudo era questão de paciência, otimismo e persistência. Parabéns por ter levado avante o seu tratamento. Quanto à abstinência, essa se dá depois de um certo tempo sem o remédio, pois seu efeito é acumulativo. Depois de uma semana, algumas pessoas já começam a sentir, pois varia de um organismo para outro. Procure tomar o mais regular possível, para que não venha a ter uma recaída. Sempre que ficar em dúvida se tomou ou não o antidepressivo, opte por não tomá-lo. É preferível um dia sem, do que uma super dosagem. Quanto ao desmame, somente seu psiquiatra poderá avaliar se já está na hora ou não. Converse com ele a esse respeito.
Está também convidada a conhecer outras partes do site, agora que já se encontra bem. Será um prazer ter como leitora.
Beijos,
Lu
Lu,
vou marcar consulta com ele e ver sobre o desmame, graças a Deus você existe com este site.
Sempre que possível, vou dando notícias!
Beijos,
Anne
Lu,
que graça este seu blog… Ajuda tanta gente… Comecei a tomar Exodus 10 mg faz 19 dias, para síndrome do pânico e ansiedade, mas não senti melhora alguma até agora. Já não era pra eu estar um pouco melhor?
Parabéns e obrigada!
Letícia
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, você ainda se encontra no início do tratamento com o antidepressivo. O normal é que os bons efeitos apareçam após três semanas de uso, mas algumas pessoas necessitam de até 30 dias. Se dentro desse tempo não sentir melhora alguma, é possível que seu médico aumente a dosagem. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Se estiver difícil de aguentar essa sua primeira fase, peça a seu médico um ansiolítico para tomar nesse início. Leia também os outros comentários, pois poderão ajudá-la.
Abraços,
Lu
Lu
Acha que tenho que esperar mais qtos dias antes de falar com o médico, 21 dias ou 30?
Letícia
Vai depender de como se encontra. Se pode aguentar a situação com tranquilidade, espere por 30 dias, mas se não se encontra bem, procure o médico depois dos 21 dias. O contato com o psiquiatra no início do tratamento é muito importante.
Abraços,
Lu
Lu
Socorro! Me ajuda! Estou desesperada! Estou há quase 25 dias tomando o remédio e ele não está fazendo efeito algum. Não tenho mais efeito colateral, mas nada de melhora até agora. Tenho medo disso nunca passar mais. Será que esse remédio não funciona pra mim? Já era pra estar fazendo efeito.
Letícia
O tratamento com antidepressivo requer, sobretudo, paciência. Algumas pessoas precisam de até 30 dias para sentir os efeitos bons iniciais, pois possuem um organismo mais resistente ao medicamento. Se depois de 30 dias tudo continuar na mesma, pode ser que a sua dosagem esteja baixa. Deverá voltar ao psiquiatra e conversar com ele. Não dá para saber ainda se o remédio fará efeito ou não, para você. Não é preciso desespero, pois todos acabam encontrando o antidepressivo e a dosagem certa. Continue POP. Leia os comentários dos colegas de caminhada, para ver como tudo funciona.
Abraços,
Lu
Lu
Se ele aumentar a dosagem vai começar todo o pesadelo de novo… Efeitos colaterais e mais espera pra ver se vai fazer efeito. Muito sofrido! Pela sua experiência acha que a dosagem é baixa?
Letícia
Nós, portadores de transtornos mentais, devemos procurar ser o mais otimistas possível. Questionamentos negativos só nos põem para baixo. Se você tiver que aumentar a dosagem não há problema algum. O importante é a melhora de sua saúde. Não posso lhe dizer se sua dosagem está baixa, apenas levantei uma possibilidade. Fique tranquila, aguarde o tempo necessário e retorne a seu médico para que ele analise os efeitos do medicamento. Convido-a a ler o texto sobre o otimismo postado hoje no site.
Beijos,
Lu
Lu
Já estou na dosagem máxima recomendada pelo médico (20 mg) e ainda tenho ansiedade pontuail. Antes a ansiedade era incapacitante mas, apesar da melhora, não me sinto totalmente livre dos sintomas. Vire e mexe tenho que apelar para umas gotas de Rivotril, isto é muito angustiante. Será que nunca mais vou me ver livre desta maldita doença? Será que vou ter que viver assim pra sempre, dependendo de dois tipos de remédios? Ou será que tem que aumentar ainda mais a dosagem do antidepressivo? Estou achando que não existe mais solução pro meu caso.
Sabrina
O seu comportamento em relação a seu transtorno mental é muito negativo. Ao chamá-lo de “maldita doença” fica visível a sua inaceitação. E isso só agrava o seu estado emocional. Já disse aqui inúmeras vezes que as pessoas otimistas tendem a ter resultados positivos mais rápidos, enquanto as negativistas ficam velejando em meio à raiva e ao sentimento de vitimização. As coisas são como as vemos… Quanto mais você renega seu problema, maior ele se torna. A aceitação é o meio mais eficaz para tornar nosso organismo pronto para efetuar boas mudanças. As indagações feitas por você não procedem, pois está lendo, diariamente, relatos de pessoas no site, dizendo que estão bem, depois do tratamento. Procure aumentar sua autoestima, aceitar os reveses da vida, pois não há quem não passe por um, viver com otimismo, sempre se lembrando de que há pessoas em situação pior. Viva apenas um dia de cada vez. Se não fizer isso, realmente fica difícil achar uma solução para o seu caso, minha amiguinha.
Beijos,
Lu
Comecei a tomar hoje o escitalopram 10 mg. Senti dor de estômago e fraqueza. Será que é normal estar sentindo meio estranha?
Paula
Bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, todos os antidepressivos possuem efeitos adversos. É normal sentir-se assim. Fique tranquila. Vou lhe passar o link de textos que a ajudarão a compreender melhor o tratamento. Leia também os comentários.
Abraços,
Lu
Lu
Tenho ansiedade ja faz alguns anos, sempre resisti a tomar medicamentos, até mesmo pra não ficar dependente deles. Tive um ataque de pânico e pensei que estava tendo um ataque cardíaco, fui bater no hospital, sensação terrível, parecia que ia morrer. Comecei a ter medo de que tivesse de novo. Passei a tomar rivotril a uns três anos, só quando tivesse uma sensação forte de ansiedade e às vezes pra dormir. Sempre ando com um no bolso, em caso de emergência.
Minha ansiedade depende muito do meu emocional do momento em relação ao trabalho, vida pessoal e outras coisas. Se tudo estiver bem, eu passo um tempo sem tomar. Sendo que nesse último mês tive uma virose e me senti meio fraco, consequentemente veio uma sensação de desânimo total, uma vontade de não fazer nada, sem ânimo nem pra ouvir música, sem vontade de sair, me sentindo totalmente desanimado. Faço exercícios físicos, corrida e academia há muito tempo, isso me ajuda na ansiedade, e nesse momento nem isso me deu vontade de fazer. O Escitalopran seria o indicado para o que estou sentindo, ou será apenas um momento ruim?
Obrigado!
Sílvio
Seja bem-vindo a este cantinho, sinta-se em família.
Se você sofre de uma excessiva ansiedade há alguns anos, já era para estar em tratamento, pois, quando não tratado, tal transtorno tende a ficar a cada vez mais constante, com crises intesas, resvalando para o ataque de pânico, como aconteceu com você. Não se trata de um momento, portanto. O Rivotril sem o antidepressivo não resolve nada. Esse tem apenas um efeito momentâneo, sem falar que, quando usado por muito tempo pode ocasionar outros problemas, dentre os quais estão a dependência e o esquecimento.
Amiguinho, toda ansiedade agrava-se com qualquer coisa acontecida no dia a dia. A pessoa ansiosa tende a amplificar os problemas, pois encontra-se sem equilíbrio para interagir com os mesmos. Os exercícios físicos ajudam muito, mas, ainda assim, seu organismpo pede ajuda médica. Somente uma consulta com um psiquiatra poderá lhe dizer qual será o antidepressivo mais indicado. Ele fará uma avaliação de seu quadro e saberá, também, qual dosagem deverá tomar. Aconselho-o a buscar ajuda médica o mais rápido possível. Não espere as crises agravarem-se. Aguardo novas notícias suas.
Abraços,
Lu
Lu
Vou fechar um mês amanhã de tratamento para ansiedade, comecei com 5 mg por uns 6 ou 7 dias, e agora estou tomando 10 mg. Ainda sinto alguns sintomas, mas o que vem me encomodando um pouco mais são algumas dores nas articulações e umas pontadas de dor na cabeça, que passam sem tomar analgésico. É uma dor que vem e vai. Isso passa com o tempo? É normal? Sobre as pontadas na cabeça já fui ao médico que fez os exames mais precisos e não deu nada, graças a Deus. Quanto tempo para eu ficar ainda melhor? Já me sinto melhor mais ainda não me sinto como era tempo atrás.
Simone
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, o que você está sentindo ainda é parte dos efeitos adversos, que vão desaparecendo aos poucos. Algumas pessoas necessitam de mais tempo para se verem livres deles. Por isso é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Uma vez que fez os exames e esses foram negativos, não há com que se preocupar. Procure relaxar e não pensar muito no tratamento. Tudo isso irá passar. Vou lhe enviar uns links que a ajudarão.
Beijos,
Lu
Lu e amigos
Tive depressão há 9 anos atras, tomei fluoxetina durante 6 anos, e depois parei para engravidar. Agora o transtorno voltou com força total, tenho crises de pânico, meu corpo esquenta e meu coração dispara, fora a ansiedade.
O psiquiatra me passou a fluoxetina, mas não suportei os efeitos colaterais, depois me receitou Exodus. Depois de 9 dias tomando 4 gotas e não aguentando meus pensamentos e as crises, voltei nele, que me passou o reconter que é mesma composição, 10 gotas. Fiquei 15 dias melhor, mas ainda com os pensamentos pesados e tristes. Ontem tive uma crise que não sei é pânico, isto de esquentar o corpo e coração disparar com sensação de morte. Fico com diarreia e embrulhada, sensação que não desejo a ninguém.
Hoje faz 16 dias que estou tomando 10 gotas de reconter, ontem tomei um frontal pela manhã, mas não vi efeito, apenas que meu coração ficou um pouco mais acelerado. Será que isto vai passar? Será o que o remédio ainda está no prazo para fazer efeito? Quero minha vida de volta, tenho uma filha de 2,9 meses da qual não consigo cuidar. Me ajudem com suas experiências.
Obrigada
Cristiane
Seja bem-vinda a este cantinho, sinta-se em família.
Amiguinha, a depressão, na maioria das vezes, trata-se de um transtorno mental recorrente, ou seja, que some por um tempo e, por qualque coisa ou por coisa nenhuma, acaba voltando. O importante é que existem no mercado inúmeros antidepressivos capazes de devolver-nos a autoestima e dar-nos uma melhor qualidade de vida. A crise de pânico está aliada ao transtorno de ansiedade, mas será inteiramente contida, assim que o antidepressivo começar a fazer efeito.
Cristiane, como já tem conhecimento, a fase inicial do tratamento é bem difícil, pois os efeitos adversos deixam-nos piores do que antes de dar início ao mesmo. Mas eles não tardam a passar, aparecendo os bons resultados. Nessa fase é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Por piores que sejam os efeitos iniciais do medicamento, sabemos que são passageiros, enquanto as crises de pânico só tendem a ficar mais constantes e mais agressivas, se não tratadas.
Os efeitos adversos passam, normalmente, num período de três semanas, mas existem organismos mais resistentes ao remédio, e que necessitam de um tempo maior. Portanto, você ainda se encontra no olho do furacão, devendo ter muita paciência. Tudo o que está sentindo faz parte dos sintomas ruins dessa fase. Não tenha medo. Tudo isso irá passar, e terá valido a pena. Logo estará cuidando de sua filhinha da melhor forma possível. Vou lhe mandar uns links para ajudá-la e, também, leia os comentários dos textos. Não se sinta só, estamos com você. Apareça sempre para dar-nos notícias.
Beijos,
Lu
Lu
Obrigada pela sua resposta e carinho ao ajudar em nossos receios. Ontem não dormi, meu corpo esquenta, vem ansiedade e o coração dispara. Que vontade de ter de volta minha vida, e ontem tive um dia bacana, sem preocupações, fiquei até feliz, mas à noite passei a ter estes pânico, ansiedade… Já sentiram isso? Corpo esquentar ansiedade e coração acelerado e o sentimento de que nunca mais seremos os mesmos? Hoje faz 21 dias que estou tomando o remédio. Será que melhora, Lu? Estou tentando o máximo ser POP (PACIENTE, OTIMISTA E PERSISTENTE).
Obrigada pela atenção.
Cristiane
Você ainda se encontra na fase inicial do tratamento. Todos os sintomas levantados fazem parte dos efeitos adversos. Funciona assim mesmo, a gente parece viver numa gangorra, com altos e baixos, até que o organismo aceite totalmente o antidepressivo. Ao ler os comentários verá que não é diferente com outras pessoas. Daqui para a frente a fase boa começará a aparecer, ainda que de modo mais lento. Observe que já teve um dia bacana e passou mal apenas à noite. Logo terá o dia legal e a noite também. Tudo é questão de tempo… E para o tempo o único remédio é a paciência. Continue POP! Você ficará muito melhor do que imagina. Coragem, mocinha!
Beijos,
Lu
Lu
Obrigada pelo carinho de sempre. O médico aumentou a dose do remédio de 10 gotas de 20, mg para 15 gotas de 20 mg. Hoje estou ansiosa, chorosa, e aquele sensação horrível de malestar… Será efeito do aumento da dosagem, ou o remédio não está fazendo efeito desejado?
Cristiane
É o efeito do aumento da dosagem, sim. Fique tranquila, pois isso logo passará.
Beijos,
Lu
Oi, Pessoal!
Gostaria de dividir um assunto. Tomo escilalopran da EMS 15 mg, comecei com 10 mg e a dra. aumentou para 15, em razão de algumas crises que tive após 3 meses de uso. Agora faze 2 meses que estou com 15 m, e neste período tive duas crises, uma quando viajei no início de julho e outra ontem. A crise de ontem foi muito estranha, pois foi uma tremedeira tremenda, incontrolável e começou do nada. Será que é normal após este período de tratamento ainda ocorrer algo assim? Já estou indo para 6 meses. Será que preciso aumentar ou diminuir a dose? Pessoas que já tomam há algum tempo voltaram a sentir algo assim e mantiveram seus medicamentos ou alteraram?
Daniel
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, depois de seis meses era para você estar com as crises controladas, caso esteja tomando o medicamento direitinho. Pode ser que a dosagem esteja abaixo do que necessita. Você deverá volta à sua psiquiatra e conversar com ela, que então fará uma análise de seu caso. Muitas pessoas que tomam antidepressivo, depois de um tempo precisam aumentar a dosagem, pois existem organismos que se acostumam muito rápido com o medicamento. Fique tranquilo, pois tudo irá dar certo. O que lhe aconteceu está dentro da normalidade, em relação aos efeitos adversos.
Abraços,
Lu
Boa-tarde, família!
Criei coragem e comecei hoje a tomar o ESC.
Neia
Um abraço especial por tão grande passo. Parodiando o astronauta Neil Armstrong, trata-se de um pequeno passo para nós outros, mas de um passo gigantesco para a nossa Neia. Receba o selo POP de nossa família. Saiba que estamos aqui. Não se sinta só!
Beijos,
Lu
Oi, Lu, queridona!
Eu já escrevi aqui alguns meses atrás sobre meus medos de tomar medicamentos para minha ansiedade, mas depois de muito lutar contra isso, hoje faz seis dias que estou tomando 5 mg, amanhã passo para 10mg (vou ser bem sincera que estou com muito medo de aumentar a dosagem).
Faz um ano e meio que não vivo como antes, depois que descobri isso na minha vida. Foi uma luta com muitas indas e vindas aos médicos, em crise de ansiedade, achando que estava morrendo. Nunca pensei passar por isso na minha vida. Mais na minha última consulta com a psiquiatra ela me receitou escilatopram. Ela me deu uma caixa e eu cheguei em casa e guardei, e disse não vou tomar isso. Já havia tentado vários outros mais não tomava mais do que 3 comprimidos da cartela!
Semana passada, dia 23/07, cansei dessa vida que estava tendo, cheia de medos, dores por todo o corpo, angústia, achando que algo muito ruim iria acontecer comigo, sem disposição para trabalhar. Não achava mais prazer em nada, sem paciência com minhas filhas (uma de 4 outra de 9). Relendo todos os comentários aqui, sempre venho aqui todos os dias, e o que você escreve e nossos colegas, foi muito importante para eu dar o primeiro passo. E comecei a tomar, sem medo dos efeitos colaterais, talvez porque eu esteja decidida a tomar. Não está sendo tão ruim. Nem acredito que estou no sexto dia.
Lu será que vou ter ainda algum efeitos colaterais? Já estou me sentindo bem melhor, não sei se o remédio já está fazendo efeito em tão poucotempo. Já escrevi bastante, assim que puder me responda. E muito obrigada por estar aqui ajudando todos nós! Não quero desistir desta vez!
Um grande beijo para você!
Simone
Receba os meus parabéns pela coragem de dar início ao seu tratamento, tornando-se mais uma das pessoas POPs deste espaço. Depois de ouvir tantas informações sobre os efeitos adversos, tomar a iniciativa de seguir em frente é mesmo motivo de orgulho. O certo é que, por piores que tais efeitos possam parecer, eles serão passageiros, ao contrário das crises de ansiedade que, se não forem tratadas, só tendem a agravar-se, transformando nossa vida num pesadelo contínuo. Você verá como a qualidade de sua vida será outra. Parabéns, guerreirinha!
Simone, nem todo organismo reage mal ao antidepressivo. Muitas pessoas pouco sentem os efeitos adversos, colhendo bons frutos já na primeira semana, como está acontecendo com você. Como vê, todo o seu medo foi em vão, tendo sofrido desnecessariamente. Pela receptividade de seu organismo ao medicamento, ao aumentar a dosagem os feitos adversos serão poucos. Não se preocupe com isso, pois passarão rapidamente. Tome o remédio em conformidade com a receita médica. Não protele. Tenho certeza de que não desistirá desta vez, pois sabe que abrir mão do tratamento irá lhe trazer crises sérias que afetarão toda a sua vida e também a sua família. Continue em contato conosco. Quero notícias diárias.
Beijos,
Lu
Lu!
Gratidão por teu comentário por ter um tempo para nós. Hoje teria que ter tomado um inteiro, mas por insegurança minha não tomei Amanhã vou ter coragem e tomar as 10 mg… Eu me arrependo de não ter começado antes este tratamento, pois só em pensar que não vou mais ter aquelas crises horríveis, aqueles pensamentos negativos, já me sinto melhor. Estou sendo forte, o que para min já é um grande passo ter começado. Só acho que estou demorando um pouco para pegar no sono, pois eu tomo à noite! Será que já posso passar a tomar de manhã? Acho que a doutora falou que podia trocar o horário se me desse insônia.
Um grande abraço!
Simone
Algumas pessoas podem sentir excesso de sono com o oxalato de escitalopram e outras falta, na fase inicial do tratamento, mas aos poucos o organismo vai se equilibrando. Você poderá, sim, tomar o antidepressivo de manhã, mas para isso terá que passar um dia sem tomá-lo. Se tiver começado a tomar a dosagem certa hoje (10 mg), pule amanhã (quinta-feira), e recomece na sexta-feira. Assim não terá o problema de tomar uma superdosagem. E se persistir a insônia, peça a seu médico a receita de um ansiolítico, para tomar apenas quando for necessário.
Beijos,
Lu
Lu e amigos
Comecei a tomar o escitalopram… Estava com problemas para pegar no sono, mas essa noite ja dormi e não senti aquela sonolência da manhã. Estou tomando 10 mg. Eu tenho 2 caixas de ansiolítico em casa, mas tenho medo de tomar medicamentos. Já usei no começo, quando descobri que tinha isso. Acho muito forte e me dá reações no outro dia.
Eu tomo lozartana para minha pressão não subir em momentos de crise, tenho nada a hipertensão emocional. Será que quando eu estiver com a ansiedade equilibrada vou poder parar de tomar o Lozartana? Posso tomar o Lozartana e o escilatopran no mesmo horário? Tomo 50 mg de Lozartana de manhã. Estou firme no meu tratamento e não vou desistir de mim. Eu mereço ter qualidade de vida e viver feliz!
Abraços a todos daqui deste nosso canto de desabafo!
Simone
O ansiolítico não é um remédio contínuo. Deve ser tomado apenas quando sentir que é necessário. Não precisa ter medo. Assim que o antidepressivo controlar seu estado emocional, sua pressão será regularizada e seu médico retirará a Lozartana. Quanto a tomar no mesmo horário do antidepressivo, você deverá seguir a prescrição de seu médico. Ele é a pessoa mais indicada para dizer, pois está acompanhando seu tratamento de perto.
Abraços,
Lu
Tenho 20 anos e estou com os batimentos cardíacos acelerados. Já fiz exames e não deu nada no coração. Minha médica me passou um antidepressivo. Estou com medo de tomar por causas dos meus batimentos.
Naiani
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, se você fez exames e não deu nada, significa que se trata de ansiedade, um transtorno mental que acomete inúmeras pessoas no mundo (veja os comentários). Sua médica agiu certa ao lhe receitar o antidepressivo, pois ele é para isso mesmo. Comece logo a tomar, antes que suas crises fiquem mais fortes. Continue sempre em contato conosco.
Seu e-mail está incorreto!
Abraços,
Lu
Lu
Quanto tempo faz que você toma escitalopram? É verdade que para algumas pessoas os antidepressivos perdem efeito com o tempo?
Beijos e obrigada!
Sabrina
Eu tomo o oxalato de escitalopram há mais de cinco anos. E continuo me dando muito bem. É verdade, sim, que depois de certo tempo o organismo acostuma-se com o medicamento. Se a dosagem for baixa, o médico poderá aumentá-la. Se já tiver chegado ao limite, será preciso mudar para outra substância.
Beijos,
Lu
Lu,
Você sabe qual é a dosagem máxima para o oxalato escitalopram?
Sabrina
Embora o oxalato de escitalopram venha com comprimidos de 10 mg e 20 mg, a dosagem fica a critério do médico.
Beijos,
Lu
Lu,
estou tomando exodus há 27 dias, nos primeiros 10 dias tomei 1/2 de 10 mg. Há 8 dias estou com 15 mg e sinto-me um pouco melhor. Nos primeiros 15 dias fiquei ótimo, depois tive uma recaída horrível e agora estou melhorando, mas devagar. É normal ter uma melhora no início e depois ficar ruim e melhorar aos poucos. Farão 30 dias que estou tomando o remédio.
Antônio
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, ao aumentar a dosagem é normal sentir o retorno dos efeitos adversos, mas que logo passarão. Passe a contar os dias a partir do aumento da dosagem. Não entendi sua conta. Diz que tomou 10 mg nos primeiros 10 dias, e está tomando 15 mg há oito dias, logo, está usando o antidepressivo há apenas 23 dias. Mas de qualquer forma é normal ter uma recaída quando se aumenta a dosagem. Trata-se de seu organismo readaptando-se a um novo aumento na dose. Fique tranquilo.
Abraços,
Lu
Lu
Tomei por 10 dias 5 mg e mais 4 dias 10 mg, neste período fiquei bom. Logo em seguida tive um recaída muito forte, foi quando o médico pediu para aumentar para 15 mg e já faz 10 dias que estou tomando. Queria saber se é normal essa recaída, quando se está bem antes de aumentar a dose.
Antônio
Como lhe falei na resposta anterior, é normal, sim, portanto, não há nenhum motivo para preocupação. Trata-se da adaptação do organismo à nova dosagem. Siga direitinho com o tratamento e logo tudo isso terá passado. Continue nos dando notícias.
Abraços,
Lu
Lu
Como é difícil essa coisa de tratamento psiquiátrico 🙁 Desde o início do ano estou tomando escitalopram, mas só final de junho que atingi a dose mandada pelo médico de 20 mg. O problema agora são meus hormônios, pois toda vez que inicio anticoncepcional, fico deprimida, ansiosa, como se não tomo remédio nenhum. Por que isso só acontece comigo? Sem o anticoncepcional meu rosto fica lotado de espinhas e minha tpm judia de mim, fora que quero me casar e não pretendo ter filhos.
Puxa as coisas podiam ser menos complicadas, já é o segundo tipo de anticoncepcional que eu tento tomar e fico emocionalmente abatida, parece banal mas juntando com outros problemas é desanimante.
Sabrina
A vida não é como queremos, mas como realmente é. A nossa carga hereditária costuma ser uma herança pesada. O melhor que temos a fazer é aceitar com compreensão aquilo que não podemos mudar em nossa vida. Saiba que existem pessoas com problemas muito mais sérios do que o seu, portanto, e têm a vida muito mais complicada não lastime tanto. Assim que se adaptar a um anticoncepcional ficará bem. Para combater as espinhas, consulte um dermatologista. Lembre-se de que é uma garota POP.
Abraços,
Lu
Lu
Faz aproximadamente 35 dias que estou tomando exodus, voltei a trabalhar, mas ainda sinto que não estou 100%. Estou melhor, sim, mas ainda não no meu normal, também estou com dificuldades para dormir, tomo 10 gotas de rivotril, mas demora horas para fazer efeito. Com este tempo tomando o exodus, você acha que ainda pode melhorar o efeito e me deixar mais animado como era antes do tratamento? E o sono tende a melhorar?
Antônio
Pelo visto você já melhorou bastante com o uso do antidepressivo, contudo, saiba que ninguém chega aos 100% apenas com o remédio. Isso implica muito mais coisas, como poderá ver no texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Quanto ao sono, gostaria de saber qual é o horário em que toma o medicamento. Vá diminuindo as gotas de rivotril, até chegar a zero, só tomando quando for realmente necessário. A melhora com o antidepressivo pode acontecer até atingir três meses, para muitas pessoas. Mesmo assim converse com seu médico para que ele avalie seu progresso.
Abraços,
Lu
Lu
Tomo o exodus às 7 da manhã, e o rivotril à noite, antes de dormir, agora estou tomando 9 gotas, na próxima semana vou diminuir para 8 e assim até zerar, mas mesmo com o rivotril não está sendo fácil dormir. Ouvi comentários bons sobre a melatonina para ajudar no sono. O que acha? Já me sinto melhor, mas no trabalho ainda me dá alguns pensamentos e sensação ruins na cabeça ou corpo, mas leve, e logo passa, principalmente no final da tarde.
Antônio
Quando a pessoa toma o antidepressivo à noite e tem insônia, ele pode ser mudado para a parte da manhã, mas você já o toma de manhã. Antes de dormir, tome um banho morno e um copo de leite, também morno. Evite fazer qualquer atividade antes uma hora antes de dormir. Chá de ibisco, camomila e melissa também ajudam muito. Quanto à melatonina, já ouvi falar a respeito, mas nunca a tomei. Converse com seu médico antes de fazer uso dela.
Abraços,
Lu
Lu
Dia 27 tive diarreia e vômito por algum alimento que me fez mal. No dia 28/08 não tomei o exodus e hoje dia 29 tomei pela manhã normalmente, só que senti uma queda na melhora de um dia para o outro. Só deixando de tomar o exodus 1 dia já pode ter uma recaída? Ou pode ser do vômito e cia?
Antônio
Sua suposta recaída não tem nada a ver com o fato de ter ficado um dia sem tomar o antidepressivo, mas sim à diarreia e o vômito que teve no dia anterior, que deixaram o seu organismo debilitado. Pode ser uma virose. Portanto, fique tranquilíssimo, pois um dia sem tomar não traz problemas.
Abraços,
Lu
Lu
Obrigado pela injeção de ânimo que você sempre nos dá. Mas a minha piora é nítida, fico inquieto com vários pensamentos e sensações ruins, tudo depois desta virose, estava ótimo. Será que voltarei a ficar bom novamente? Faz 3 dias que estou ruim e depois de esquecer de tomar o medicamento por um 1 dia, voltei a tomá-lo. Sinto me impotente e está difícil trabalhar, não consigo me concentrar e uma sensação ruim toma conta da cabeça.
Abraços
Antônio
Há muitas pessoas com uma virose que vem com desarranjo intestinal, fraqueza, desânimo, falta de apetite e muito cansaço. Meu esposo está de cama com tais sintomas. Ele também faz uso de antidepressivo. O que quero lhe dizer é que não tem nada a ver com o fato de você ter se esquecido de tomar o medicamento durante um dia, pois este remédio é acumulativo no organismo. É por isso que, quando o médico suspende-o, a pessoa tem que passar pelo desmame, para não sentir os efeitos da abstinência, que começam depois de cerca de cinco dias a uma semana, quando não tem mais a substância no corpo.
Amiguinho, para que fique tranquilo, volte a seu médico e converse com ele. Peça-lhe uns dois dias de licença, até passar o efeito da virose. Não se esqueça de falar de seu desarranjo intestinal. Os pensamentos ruins devem-se à sua fraqueza. Continue em contato comigo. Tome bastante líquido também.
Abraços,
Lu
Obrigado, Lu!
Já estou bom da virose, somente a sensação ruim na cabeça continua, como se estivesse regredindo nesses 3 dias que se passaram. Tomei hoje passiflora durante o dia para tirar a ansiedade. Não consigo ficar parado em um lugar só, fico inquieto e com sensação de tristeza. Você acredita que melhoro novamente em breve?
Antônio
As viroses duram em torno de uma semana. Logo voltará a ficar bom de novo. Tenha paciência. Procure ouvir música clássica, pois é muito relaxante. Entre no YouTube e busque por “Exercícios de Relaxamento” ou “Meditação”. Aguardo novas notícias.
Abraços,
Lu
Lu
Desculpe-me incomodá-la novamente, mas a sensação que tenho é que de terça até hoje não melhorei nada, pelo contrário, pareço estar pior, mais inquieto, ansioso, não consigo ficar em um lugar por muito tempo. Sento ou deito no sofá e logo já tenho que levantar. Uma sensação ruim na cabeça, que não consigo descrever. Estou buscando forças para suportar, mas é uma fase difícil, tudo isso depois de uma provável intoxicação alimentar. Obrigado por sempre ver os desabafos.
Abraços
Antônio
Se você está se sentindo tão incomodando assim, sugiro que marque um retorno com seu psiquiatra, para que ele analise o que está realmente lhe acontecendo, uma vez que sente que está piorando. A sua ansiedade está num grau muito alto, necessitando de maior atenção. O psiquiatra irá reavaliar o tratamento, inclusive essa sensação ruim que está sentindo na cabeça. Isso também o deixará mais tranquilo, pois, muitas vezes, o medo incontrolável faz com que nos sintamos piores. Sei que você tem procurado passar por isso tudo, mas no momento está se sentindo sem forças e precisa de ajuda. E ninguém melhor do que seu médico para avaliá-lo. Procure ficar tranquilo, mas não deixe de marcar o retorno. Estarei também ansiosa para saber o que ele lhe dirá. Saiba que os tratamentos com antidepressivos funcionam assim mesmo, com altos e baixos, até acertar com o medicamento e a dosagem. Logo tudo isso terá passado. Não pense no que pode ter sido a causa de sua recaída. Isso não vem mais ao caso. O importante é que obetenha ajuda para ver-se livre de tais efeitos ruins. Mantenha contato comigo. Estou torcendo por você.
Abraços,
Lu
Obrigada, Lu!
Só tenho a agradecer por este cantinho, por todas as palavras de incentivo e pelo carinho seu. Sempre estarei postando aqui para falar como está sendo minha experiência, e ao mesmo tempo desabafar. Obrigada!
Um beijo enorme!
Neia
Estamos todos torcendo por você.
Beijos,
Lu
Lu
Fui diagnosticada com TAG e passei a sentir de repente um medo de tudo, de sair de casa, de dirigir, coisa que sempre gostei de fazer. Fico com meu coração acelerado o dia todo, só sentindo medo e medo. O médico me passou reconter 10 mg. Na duas primeiras semanas tomei 5 mg e na terceira 10 mg. Já faz 20 dias que estou tomando, mas não vi melhora alguma, pelo contrário, sinto que só piorei. O que está acontecendo? Quero voltar a ser quem eu era!
Amanda
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, você ainda se encontra na fase dos efeitos adversos, que podem durar até um mês, principalmente quando se vai aumentando a dosagem. Você deve contar o tempo a partir da última dosagem prescrita. Alguns organismos possuem mais resistência ao medicamento, e é normal que se sinta pior nessa fase. Tudo é questão de paciência. Como sempre digo, é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Logo essa etapa ruim passará e você terá melhor qualidade de vida, sentindo-se melhor do que era antes. Continue em contato conosco.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Obrigada pelo seu retorno, você tem um coração de ouro. Mas fiquei com uma dúvida, no caso aumentei a dose para 10 mg quarta feira passada, a partir dessa dosagem tenho que esperar novamente os 20 dias para melhorar? Estou tomando há 3 semanas já, só que comecei com 5 gotas e fui aumentando uma gota a cada dois dias e estabilizei nas dez gotas na última quarta feira. Mas nada de melhorar ainda… O que você acha?
Amanda
Normalmente só podemos começar a avaliar os bons resultados do antidepressivo quando passamos a tomar última dosagem estabelecida pelo médico. Se você iniciou o uso de 10 mg na quarta-feira, deverá começar a contar desse dia. Mas não significa que tenha que esperar 20 dias, pois cada organismo reagem de uma maneira diferente. Pode ser que os efeitos adversos desapareçam num tempo menor. O fato é que você ainda se encontra na fase mais difícil do tratamento, devendo ter paciência e ser otimista.
Abraços,
Lu
Lu
Obrigada novamente… Então quer dizer que ainda tem chance de o reconter fazer efeito para minha tag? Pra ser sincera, já estava desistindo de tomá-lo, pois só me sinto pior e sem expectativa de melhora.
Amanda
É claro que sim. Deixe de ser apressadinha, amiga. Existem pessoas que só sentem todos os bons efeitos do antidepressivo depois de três meses. É a própria TAG que faz com que fique tão ansiosa. Em hipótese alguma pare seu tratamento, caso contrário suas crises tenderão a ficar cada vez piores e insuportáveis. Não desista, pois terá que começar tudo de novo.
Beijos,
Lu
Lu
Eu não sabia que toda vez que aumentasse a dose teria que começar do zero a contagem para melhorar. Já faz 21 dias que venho tomando o antidepressivo. Queria que fizesse efeito logo. Não aguento mais ficar assim. Mas no caso, minha contagem começou novamente na quarta feira passada… Dando oito dias hoje. Por favor amiga, quando acha que vou começar a ter melhoras?
Amanda
O médico, quando manda ir aumentando a dosagem aos poucos, faz isso para que a pessoa não sinta de uma vez a intensidade dos efeitos adversos. O organismo vai se acostumando aos poucos. A cada aumento da dosagem é uma nova readaptação. Eu prefiro começar com a dose definitiva e ponto final. Passando por tudo de uma vez. Mas não se preocupe, logo estará saindo da fase ruim. Se as agruras da vida fossem apenas isso, não teríamos com que nos preocuprar. Há tanto sofrimento espalhado por aí, sem nenhum vislumbre de chegar ao fim. Pense nisto… E não é que tenha que contar do zero, mas apenas ter paciência para que todos os efeitos adversos passem e veham os bons. Nós aguentamos muito mais do que podemos imaginar. Siga firme.
Beijos,
Lu
Lu
Meu medo maior é de o reconter não fazer efeito em mim… Acha isso difícil?
Amanda
Isto não é motivo para preocupações, pois caso aconteça, existem inúmeros antidepressivos com substâncias diferentes. Mas o oxalato de escitalopram é um remédio relativamente novo, que faz bem à imensa maioria das pessoas que o tomam.
Beijos,
Lu
Lu
Então quer dizer que enquanto eu tiver efeito colateral o remédio não fará efeito para ansiedade? Ou seja, só quando passarem os efeitos colaterais, ele começará a agir de fato?
Amanda
Os efeitos colaterais vão sendo eliminados gradativamente, enquanto os bons vão aparecendo. Trata-se de uma fase de transição, quando é necessário ter muita paciência. Quando os efeitos ruins desaparecerem, significa que o medicamento venceu a resistência de seu organismo, que passará a conviver muito bem com ele.
Beijos,
Lu
Amiga
Tira só mais uma dúvida minha? Prometo que não te encho mais… Você está me ajudando muito. Antes eu sentia como efeito colateral sono, náusea, taquicardia e ansiedade extrema…. Agora o enjoo e sono passaram, persistindo a taquicardia, falta de ar e ansiedade. Esses sintomas vão passar ainda?
Amanda
Vão passar, sim. Alguns efeitos adversos passam mais rápido do que outros. Se a taquicardia e a falta de ar estiverem incomodando muito, entre em contato com seu psiquiatra, para que ele lhe receite um ansiolítico para tomar nos momentos necessários. Nessa primeira etapa é muito importante o contato entre médico e paciente, para que o primeiro saiba como o seu organismo está reagindo. Leia com atenção as informações contidas no texto acima (INFORMAÇÕES SOBRE OXALATO DE ESCITALOPRAM), para que saiba quando é necessário, em razão dos efeitos adversos, procurar ajuda médica. Com tal conhecimento ficará mais tranquila.
Amiguinha, você não me importuna. Este cantinho é para dar ajuda emocional às pessoas em tratamento. Escreva quantas vezes necessitar. Leia também os comentários.
Abraços,
Lu
Lu
Agradeço imensamente seu apoio. Sinto medo e nervosa para fazer coisas banais do dia a dia. Isso vem ocorrendo há 4 meses. Acha que o reconter vai tirar todo esse medo de mim e me trazer de volta a tranquilidade?
Amanda
Assim que seu organismo adpatar-se ao medicamento, tudo voltará à normalidade de antes. Busque ficar o mais tranquila possível, ao aguardar a passagem dos transtornos adversos.
Beijos,
Lu
Lu
Hoje faz 12 dias que estou tomando a dosagem de 10 mg, não tenho mais efeitos colaterais, mas minha ansiedade e medo não passam… Por que será?
Amanda
Você se encontra na fase inicial do tratamento, embora não sinta mais os efeitos adversos. Seu organismo ainda está processando o remédio. Depois de 21 dias, se não estiver sentindo melhora alguma, pode ser que a sua dosagem esteja fraca, mas somente seu médico poderá aumentá-la, então, deverá voltar ao seu psiquiatra e conversar com ele. Por enquanto continue tranquila, aguardando os bons resultados. A ansiedade e o medo também fazem parte dos efeitos adversos inicias. Não há com que se preocupar.
Beijos,
Lu
Lu
Obrigada pela atenção e paciência. Comecei a tomar o remédio porque passei a ter crises de ansiedade e medo de sair de casa. Me sinto nervosa quado saio de casa. Sinto um medo incontrolável. E isso começou do nada, acha que o remédio vai tirar essa coisa ruim de mim?
Amanda
Você irá ficar boa, minha amiguinha. Tudo é questão de tempo e paciência. O que você passou a ter, além da ansiedade, foi a Síndrome do Pânico. É realmente como se ela viesse do nada e, de uma hora para outra, nós nos pegamos com medo de tudo, só nos sentindo segura em nossa casa. Também já passei por isso. Não aceitava a ideia de sair de casa. Mal punha os pés na rua, já começava a ficar com a respiração forte, trêmula, falta de ar… E, quando precisava sair, tinha que estar acompanhada. O mais engraçado é que a gente passa a ter “medo” de ter “medo”, numa ciranda louca. Depois do tratamento, vou a todos os lugares, viajo e não tenho mais esse medo enlouquecedor. Tudo isso passou com o uso do antidepressivo. Leia os comentários e veja quanta gente já passou por isso. Releia o texto onde falo sobre SÍNDROME DO PÂNICO, O MEDO DO MEDO.
Beijos,
Lu
Lu
É a pior fase da minha vida essa… Nunca me senti tão mal… Fico o dia inteiro tensa… Com medo da hora que eu vou ter Que sair de casa…. Meu receio é do reconter não dar conta.
Amanda
O remédio só é responsável por 50% do tratamento. O restante é com você, amiga. É preciso ter coragem e seguir adiante. Otimismo atrai respota positiva para o organismo. Cada organismo tem um tempo certo para sua recuperação. Não adianta ficar indagando como foi com outras pessoas. Apenas seja otimista e acredite que tudo irá passar, e você será outra pessoa. Faça apenas isto. Seja POP (paciente, otimista e persistente).
Beijos,
Lu
Lu
Estou desanimada com o reconter… Nada de melhora até agora. Já são 14 dias tomando 10 mg. E o medo não passa.
Amanda
Já lhe respondi sobre isso. Ver os últimos comentários.
Beijos,
Lu
Lu
Tenho medo do reconter não funcionar. Continuo com medo e ansiedade. O que você acha?
Amanda
Leia com atenção minhas respostas anteriores.
Beijos,
Lu
Amanda
Achei-me muito parecida com você, quando iniciei meu tratamento com o reconter. Eu realmente dei MUITO trabalho. Eu fiquei pior é não dava sossego para a Lu. Achava que não ia funcionar comigo e que o medo não iria embora nunca!
Amanda, por experiência própria, persista, não é fácil o início do tratamento. Seus pensamentos podem deixar seu tratamento mais fácil ou mais difícil, depende de como controlá-los. Como a Lu disse, pessoas otimistas têm resultados mais rápidos. Eu não fui otimista, só fui sentir os primeiros sinais de melhora após 1 mês de tratamento com 10mg. Depois tive que ir aumentando a dose aos poucos até chegar a 20 mg. Conclusão, são ao todo 8 meses de tratamento, tive que fazer algumas mudanças de hábito na minha vida e a luta continua, mas graças a Deus estou bem melhor do que quando iniciei o tratamento.
Se você não estiver aguentando o medo, associe um ansiolítico para acalmar de vez em quando, pois ele alivia. Você ficara bem! Confie em Deus e depois no seu médico!
Beijos
Neia
Que notícia boa! O remédio me ajudou muito e tem ajudado, tomo há pouco tempo também, cerca de 20 dias, e já noto uma grande melhora, então siga firme.
Minha querida Lu
Aqui estou para conversar com todos deste cantinho que me acolheu muito bem. Gostaria de saber se já ouviram falar, se tem ou conhece alguém que tenha transtorno de personalidade borderline. Embora eu não tenha sido diagnosticada com isso, eu me reconheço em todos os sintomas. Descreve minha vida, tudo que sinto. Ontem vendo uns vídeos da psicóloga Pamela Magalhães, ela falava sobre isso, borderline. A dificuldade de convivência por ser intenso demais. Por ter vazio, nada está bom. E assim sou eu. E só com muito tempo de terapia para achar uma solução. Porém estou sem condições de fazer no momento. Queria uma opinião sua Lu, ou de qualquer pessoa que conheça alguém que tenha esses sintomas. Que vive com isso. Estou sufocada porque agora acho que encontrei meu problema. Só não sei resolver sozinha.
Neia
É preciso muito cuidado na definição de um tipo de transtorno mental, pois os sintomas costumam ser muito parecidos entre eles. Até mesmo os psiquiatras sentem dificuldades para encaixar um paciente dentro desse ou daquele transtorno. Somente depois de um certo tempo de observação é que se pode fechar um diagnóstico neste sentido. Nâo se deixe levar por suas impressões. Quando voltar ao psiquiatra, converse com ele a respeito. Leve por escrito os sintomas da Síndrome de Borderline que você acha ter ligação consigo, pois o diagnóstico médico é feito com base nos sintomas. Portanto, vá com calma e não se deixe levar pelo “achismo”.
O que sei sobre tal síndrome é o que se encontra na internet, ou seja, que é um transtorno mental caracterizado por humor, comportamentos e relacionamentos instáveis. Os sintomas são muitas vezes confundidos com os da bipolaridade. E somente um psiquiatra, depois de uma avaliação mais profunda, poderá dar um diagnóstico correto. E ainda assim pode haver enganos. É possível que haja alguém aqui que a tenha, mas não me lembro de nenhuma referência. Mas lendo seu comentário, alguém poderá se apresentar.
Amiguinha, repasso-lhe alguns links sobre o assunto:
http://www.psiconlinews.com/2015/03/transtorno-de-personalidade-borderline.html
https://www.tuasaude.com/sindrome-de-borderline/
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/transtorno-de-personalidade-borderline
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Que saudades deste cantinho tão querido!
Faz mais ou menos 4 meses que estou com o tratamento e 1 mês e meio que troquei o Lexapro de 15 mg (que é caríssimo) por exodus de 20 mg. Vou dar minha opinião, para os que perguntam sobre a diferença do original para o genérico. Eu realmente não senti nenhuma diferença entre os dois, morria de medo de que o genérico não funcionasse e está funcionando tão bem quanto, não tive nenhum efeito colateral devido à mudança.
Agora como sempre lá vai minha perguntinha: esta semana estou meio desanimada, com um aperto no peito, com um medo tremendo de voltar a sofrer tudo que já sofri, tive até um pesadelo esta noite, em que chorava compulsivamente, acordei extremamente mal. Estou desempregada, pois quando comecei a ter as crises, saí do emprego que já estava por 6 anos. Achei que quando melhorasse seria fácil arrumar outro, mas realmente não foi. Você acha que terei que aumentar a dose ou é só um período de medo e tristezinha.
Mas uma vez obrigada, adoro este espaço e estou sempre acompanhando, mesmo não deixando meus comentários.
Beijos e fiquem todos com Deus!
Anna
Anna
É sempre muito bom receber sua visita e saber que gosta deste cantinho.
Amiguinha, os altos e baixos fazem parte da vida de todos nós, independentemente de tomarmos antidepressivo ou não. Sempre teremos dias bons e outros nem tanto. Não se preocupe com isso. Os pesadelos mexem com o nosso equilíbrio. Também tive um, noite passada. Vixe Maria! Quanto ao desemprego que toma conta de nosso país, isso tem contribuido para a ansiedade e a depressão da classe trabalhadora. São mais de 20 milhões de brasileiros desempregados. Não sei até quando aguentaremos conviver com esses bandidos que tomaram o poder e arrasam com nosso país. Acho que isso está mexendo com o seu equilíbrio emocional, pois é uma fase ruim para nosso povo trabalhador. Você deve continuar tomando a mesma dosagem e aguardar mais tempo, pois penso se tratar de um período de tristeza e descontentamento. Continue me dando informações sobre sua saúde mental.
Abraços,
Lu
Lu e pessoal
Hoje estou no dia 17º dia desde que comecei a tomar o escitalopram. No começo foi meio chatinho, mas já não sinto tantos efeitos adversos, ainda que alguns dias durmo bem e outros mal, mesmo assim o remédio já deu uma boa ajuda, em vista da minha situação de antes de começar o tratamento. Acho que ainda não atingiu todos os benefícios. Espero melhorar ainda mais daqui 3 a 4 semanas. Eu tinha um pouco de depressão e ansiedade, digo isso porque a depressão praticamento sumiu, a única coisa que incomoda ainda é a ansiedade que afeta meu sono.
Marcos
Que maravilha! É sempre bom ler quando as pessoas voltam para falar da melhora que estão sentindo. O medicamento ainda não atingiu toda a sua potencialidade e você ainda irá melhorar mais. Continue fazendo tudo direitinho. Não se esqueça da caminhada (ou outro tipo de exercício).
Abraços,
Lu
Lu
Tenho passado por monentos ruins. Entao resolvi ir ao psiquiatra. Ele me receitou o esc 10 mg. Porém, estou com medo de tomar o medicamento, depois que li sobre os efeitos colaterais. Sofro por não saber lidar com frustrações, tenho síndrome do pensamento acelerado e ansiedade. Nunca tomei medicamentos, assim. Além do que eu disse sentir, ainda estou desempregada e com problemas no relacionamento, por não aceitar o fim. No momento estou um pouco calma. Só triste pela situação toda. E com medo de tomar o remédio e piorar tudo. Ajude-me, por favor =(
Neia
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se parte de nossa família.
Amiguinha, há momentos em nossa vida em que o mundo parece desabar em cima de nós. Não há quem não tenha ou não venha a passar por isso. Os problemas, apesar de fazerem-nos sofrer, também tornam-nos pessoas mais adultas, preparadas para os revezes da vida. Com eles aprendemos a equilibrar-nos, a ver os acontecimentos com naturalidade, pois todo problema tem a dimensão que damos a eles, por isso uns sofrem mais do que outros pelo mesmo problema.
Os antidepressivos são descobertas maravilhosas da Ciência. Se não existissem, muitos de nós, portadores de transtornos mentais, teríamos nossa vida restrita, e os sanatórios e manicômios ainda existiriam. Só temos a agradecer. Só quem passou por crises de ansiedade ou depressão sabe o que é conviver com isso. Sem falar que a fase dos transtornos adversos é muito curta. Pelo bem que nos faz o antidepressivo, duas a três semanas de efeitos colaterais não significam absolutamente nada. Sem falar que, sem o tratamento, você passará a ter crises cada vez mais severas, sendo bem melhor dar início ao mesmo, enquanto se encontra relativamente bem. Vamos em frente, guerrerinha. Seja POP (paciente, otimista e persistente) como todos aqui. Espero que me escreva logo, dizendo que já se encontra em tratamento. Conte com nossa ajuda.
Neia, as frustrações fazem parte de nossa humanidade. Quanto mais esperamos das pessoas, mais nós nos frustramos. Isso significa que ainda fazemos o bem esperando algo em troca. Isso também acontece comigo. Mas temos que aprender que não podemos esperar que o outro aja em conformidade com os nossos desejos, pois só temos “certo” domínio sobre nós mesmos. Precisamos aceitar o fato de que cada pessoa encontra-se num grau de espiritualidade diferente, e ninguém pode dar aquilo que não possui. A retribuição depende muito do grau de espiritualidade de cada um. Se ficarmos esperando que as pessoas não nos façam indelicadezas seremos eternamente frustrados. E não ser “frustrado” depende unicamente de nós. Estou aprendendo a não permitir que o outro me faça infeliz. Nãnãnimnãnão!
Relacionamentos vão e vêm, amiguinha. Sempre parti do pressuposto de que o que virá será sempre melhor. Muitas vezes nós nos prendemos a um relacionamento apenas por vaidade, por medo de ficar só, e até mesmo por masoquismo. Nunca me mantive num relacionamento que me fizesse sofrer. Caía fora, ainda que sofresse por um tempo, pois acostumamo-nos até mesmo com a infelicidade. E sempre encontrei alguém melhor na frente, talvez pelo fato de ir amadurecendo, de aprender a conviver melhor (pois viver junto é uma arte). Penso que o antidepressivo será muito importante para você neste sentido.
Neia, não é fácil ficar desempregada. Mais de 20 milhões de pessoas estão desempregadas neste país comandado por uma quadrilha de corruptos. Precisamos de gente séria na direção de nosso Brasil. Sei que é sofrido passar por esta situação, numa nação tão rica como a nossa. Tenho escrito muitos textos sobre este assunto. Ainda assim, minha amiguinha, é preciso acreditar que dias melhores virão. Tenho muitos amigos na mesma situação. Mas é preciso virar como se pode. Você irá sair dessa. Descubra algo diferente para fazer, ainda que a renda seja pequena, preencha seu tempo. O antidepressivo irá ajudá-la a passar por essa fase ruim. Quanto à Síndrome do Pensamento Acelerado, o dr. Augusto Cury escreveu dois livros sobre o assunto. Você poderá baixá-los pela intenet.
Minha amiga, não se sinta sozinha. Venha aqui sempre que sentir vontade. Estamos todos torcendo por você.
Abraços,
Lu
Lu,
obrigada pela atenção. Por ter me respondido. Suas palavras abençoadas me deixaram contente.
Ainda não comecei a tomar o remédio, porém irei tomar sim. Hoje estou mais aflita que o dia que lhe escrevi, me sentindo estranha, como se eu não fosse eu, sinto falta da pessoa feliz e animada que era. Estou me sentindo inferior a todo mundo, sem amor próprio, autoestima baixa, e o coração ferido. Sinto que por eu ser tão obsessiva afasto as pessoas de mim.
Como comentei antes, meu namoro está horrível, gosto muito do meu namorado. Porém está ruim conviver, já separamos várias vezes e voltamos com a intenção de mudar. Eu não consigo mudar. É sempre assim, meus namoros são doentios. Dessa vez estamos mais de meses sem nos ver. Ele mal fala comigo e diz estar sem vontade de ficar comigo, por mais que goste de miml, que ainda está comigo por causa de família envolvida e essas coisas. Mesmo assim EU não consigo dar um basta. E vivo nesta aflição sem saber o que fazer. Sem ver uma solução. Ele é uma pessoa difícil. E não podemos nem conversar. Mas sei que não por ele, mas por mim, e até para outros relacionamentos até com família e amigos. Preciso mudar. Mas não sei como. Não sei lidar com “nãos”. Com frustração. Desconfio de todo mundo. E sou possessiva. Cobro demais. Não consigo ser feliz só, sempre dependo dos outros para isso. Queria muito ter paz interior.
Neia
O excesso de possessividade nada mais é que o retrato de nossa baixa autoestima, vazio e descontentamento com a vida. Quando nos grudamos nas pessoas, impossibilitando-as de serem elas mesmas, estamos dando de mão beijada uma leitura ruim de nós mesmos, e, consequentemente, nosso valor cai perante elas, pois deixamos às claras nossa dificuldade em lidar com o outro, pois só geramos instabilidade emocional onde quer que estejamos.
A possessividade jamais significou amor pelo outro, mas tão somente que esse alguém nos serve de “muletas”. E é muito triste saber que somos “servos” de outrem, que nos quer não pelo que somos, mas unicamente pela nossa serventia. E uma vez passada nossa utilidade somos descartados. Por isso, o outro tende a afastar-se, pois não quer viver um jogo. É por isso que as paixões são passageiras. A durabilidade de tudo se encontra no equilíbrio.
A nossa possessividade, Neia, transforma quem vive perto de nós em meros joguetes. E se há uma coisa que os possessivos sabem fazer é jogar com todas as cartas, ainda que de maneira errada. Uma das táticas nocivas é apelar para a vitimização, passando-se por coitados e vítimas. E você não tem ideia de como isso é cansativo para quem não gosta deste tipo de jogo, pois ele é extremamente desgastante. E desgaste já basta a vida do dia a dia lá fora.
A possessividade, minha amiguinha, faz de todas as pessoas que vivem em volta de nós objetos e não sujeitos, pois só nos sentimos bem quando estamos acionando a corda das marionetes. Achamos que o único sujeito da ação somos nós, logo, pensamos ter o poder de direcionar a vida de todos. E ninguém quer ser objeto, mas sujeito de sua própria história.
A nossa possessividade tem por objetivo diminuir o valor do outro na tentativa de superestimar o nosso. Achamos que quanto menor for quem vive à nossa volta, mais importante iremos nos tornar, ou seja, teremos o controle da situação com mais facilidade. Mas isso é um ledo engano. Todo e qualquer relacionamento (amoroso, familiar, entre amigos e colegas…) só tende a crescer quando existe valorização de ambos os lados. Fora disso nada se mantém de pé.
Nada mais sufocante do que um relacionamento que vive numa balança. Quando estamos ao lado de quem nos ama, o que queremos é paz, companheirismo, incentivo, compreensão e momentos de alegria. A hostilidade entre os dois vai matando, aos poucos, qualquer possibilidade de união. Um relacionamento doentio precisa de tratamento, se quiser persistir. Se não aturamos nem desconhecidos grosseiros, como podemos aceitar grosserias de quem diz nos amar? Vocês precisam decidir entre um basta e a procura por tratamento. Fora disso não há luz no final do túnel, mas apenas escuridão. É isto o que você tem a fazer. Não há outro caminho. E duas pessoas difíceis não levantam um muro, se não baixarem a guarda e reconhecerem seus próprios erros.
Neia, quando reconhecemos que precisamos mudar, damos o maior passo de nossa mudança. Estamos no caminho certo, pois toda e qualquer mudança deve nascer primeiro de nossa vontade. Comece se lembrando de que, quem cobra muito é porque lhe falta tudo, e, por isso, tenta preencher com a vida do outro o seu próprio vazio. Saiba porém que ninguém vive a vida do outro. Só podemos viver a nossa própria vida. Respeite as pessoas em derredor e elas a respeitarão. Seja generosa com elas e terá o mesmo de volta. Não bote sua felicidade em ninguém, pois, se assim agir, será infeliz a vida toda. Procure sentir bem na sua própria companhia. Valorize sua pessoa. Agradeça pelas pequenas coisas recebidas. Olhe o mundo com os olhos cheios de amor. Lembre-se de que gentileza atrai gentileza.
Neia, você quer amar e ser amada, só não está sabendo como fazer isso. Só o fato de abrir-se aqui mostra que é uma pessoa maravilhosa, mas que se encontra um pouco perdida. Vou lhe enviar uns links de textos muito bons.
Abraços,
Lu
Lu
Você e este grupo família tem sido anjos em minha vida. Obrigada de coração. Com fé irei sair deste estado negativo e serei uma POP também. Aguardo o link que ia me mandar. Que Deus a abençoe sempre, dando-lhe mais sabedoria e luz, para continuar ajudando as pessoas. Você já é muito especial para mim. Lendo o que escreveu, senti uma vontade imensa de abraçar você e agradecer. Irei resolver meus problemas e voltarei aqui para contar. Cada dia uma superação. Assim espero 🙁
Neia
É assim mesmo: cada dia uma superação, ou seja, vivendo um dia de cada vez. Você já faz parte de nossa família POP. Todos aqui lutamos por mudanças em nossa vida. E elas sempre chegam, tenha a certeza disso. Quando se quer algo com toda a força do coração, tudo se torna mais fácial. Já lhe enviei os links.
Beijos,
Lu
Neia, tudo bem?
Há três meses eu fui diagnosticada com síndrome do pânico e agorafobia, meu médico receitou escitalopram 5 mg na primeira semana e após, 10 mg. Era a primeira vez que eu ia tomar um antidepressivo, fiquei com muito medo de iniciar o tratamento, sofrer os efeitos colaterais e não melhorar. Mas no fundo eu sabia que não tinha outra alternativa senão o tratamento. Com a ajuda deste cantinho criei coragem e iniciei a medicação. As duas primeiras semanas foram terríveis, senti muitas reações adversas e praticamente não saía de casa, perdi aulas da faculdade, passeios, etc. Na terceira semana todo aquele pesadelo começou a desaparecer e veio a luz no fim do túnel. Hoje, fechando quase três meses de tratamento, posso dizer que estou muito melhor do que antes de começá-lo, com meu psicológico e minha vida social quase 100%. Com o tempo vamos nos fortalecendo cada vez mais, pois vemos que é possível superar as barreiras. Seja POP, eu tenho certeza que você sairá vencedora. Conte sempre conosco.
Um beijo!
Olá, Ana!
Ainda não consegui tomar o remédio. Na próxima semana irei tomar, sim. Meu medo é justamente o “início”, de ficar pior. Estou casa vez mais sem saber lidar comigo, com a situação em que me encontro. Obrigada pelo apoio. Com fé irei me curar assim como você. Fique em paz. Mando notícias.
Beijos
Lu, retirei as gotas do reconter e fiquei muito ruim, e fui ao psquiatra. Ele me deu uma bronca e disse que em abril eu estava tão bem. Então dia 19/7 eu retomei o tratamento, só q sinto dores no alto do estômago e dificuldade ao dormir, mesmo tomando 10 gotas de rivotril fico andando nos sites à procura dos efeitos adversos. Também estou com refluxo que, segundo o médico, pode ser de fundo emocional.
Lu
Eu gostaria de saber o que acontece se forem ingeridos 5 comprimidos de escitalopram de uma vez.
Sabrina
A pessoa deverá correr para um hospital e submeter-se a uma lavagem estomacal. Se não buscar ajuda médica, poderá vir até a óbito. A superdosagem é muito séria, não apenas em se tratando de antidepressivos, mas como qualquer outro medicamento.
Beijos,
Lu
Oi, Sabrina!
Tomo 50 mg de escitalopram há cinco anos.
Oi, Lu!
Hoje completaram 2 semanas que me firmei, com a graça do Senhor e do remédio estou em equilbrio total, voltando a viver como sempre fui, sem os transtornos mentais. Obrigado por todo o apoio.
Sempre POP, sempre!
Correa
Amiguinho, sei o que passou e como foi forte na luta travada. Estou muito feliz com os resultados obtidos por você. Parabéns!
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Melhorei bastante com o tratamento com escitalopram 20 gotas, mas após exercício físico intenso, fico um tempo muito grande com taquicardia, que só resolve com algumas gotinhas de Rivotril, isso é normal? Estou tendo noites muito agitadas com sono conturbado por pesadelos, que nada mais são que as minhas lutas e problemas do dia a dia. Pode me dar algum conselho a respeito do que expus?
Grande abraço!
Sabrina
Procure não exagerar no exercício físico, o equilíbrio deve ser sempre levado em conta. Se está se cansando tanto significa que seu organismo está pedindo para ir devagar. Evite as gotinhas de rivotril para não ficar dependente. Quanto às noites agitadas, isso acontece em determinados momentos de nossa vida. Pode ser que esteja passando por uma fase de muita preocupação. Isso também acontece comigo, se fico ansiosa ou preocupada. E, como bem o diz, os pesadelos são uma expressão de nossas lutas diárias. Assim que ficar mais tranquila, eles desaparecerão. Procure tomar chá de camomila antes de dormir. Você toma rivotril para dormir? Esse remédio costuma provocar pesadelos.
Abraços,
Lu
Lu
Eu voltei pra vala a um tempo atrás, lugar cada vez mais escuro… Mas recuperei meu juízo e estou hoje de volta ao tratamento, há exatamente 9 dias, com 20 mg Oxa pela manhã. Agora estou perdida no alprazolam… Está descontrolado, doses altas de 1 mg a 3 mg dependendo, e me embolei com isso. No que pode me ajudar? Não tenho como ir ao médico ainda.
Josi
Ao que me parece, você parou de tomar o medicamento por conta própria, o que jamais poderia ter feito. Deve estar sentindo agora os efeitos adversos do antidepressivo, ao reiniciar o tratamento. Quanto ao alprazolam, medicamento de tarja preta, esse só deve ser tomado quando realmente necessário, conforme tenho dito nos comentários aqui no site. Você deve seguir a orientação que foi passada em sua receita e não mais que isso. Por que está fazendo uso de doses altas?
Abraços,
Lu
Lu,obrigada!
Vou tentar passar por aqui diariamente mesmo, até eu me estabilizar, pois vi que eu posso ser uma das pessoas que talvez tenha que tomar a medicação enquanto viver.vMas não me importo,tomarei numa boa.
O que aconteceu com a parada novamente foi que, ao pasar por um evento externo na parte afetiva mais uma vez, e justamente no período da tpTPM,eu fui me abrir com minha irmã, e a medicação foi crucificada. Joguei dinheiro fora, coisa que também me fez parar pra pensar, pois joguei os remédios fora, achando que eu deveria segurar a onda e procurar uma igreja. Misericórdia, que horror! Fiz merda pior ainda depois fe ficar sem a medicação e fui ao fundo do poço. Quando vi que até com meu novo emprego estava mexendo,pois o prazer eu tinha perdido, percebi que a coisa estava ficando cada vez mais séria.
Oxa 20 mg manhã e eu me sinto vivendo de novo, voltando a ter prazer e pespectiva de vida que eu já não sentia mais. Com 38 anos estava com a sensação de 90 que é a idade da minha vó,e cada vez que a visitava minha, via como eu estava mal. Lu,você acha que depois que eu melhorar ainda mais a deprê e ansiedade,a autoestima vai melhorar também? Quanto ao alprazolam fui tomando, querendo apagar e esquecer as merdas, quando fiquei sem o oxa, e acabei me embolando e não sei como sair disso agora. Pelo nível que cheguei vi que não posso ficar sem o antidepressivo, mas que preciso de um sono reparador sempre, e eu tenho medo de parar e não dormir e bagunçar mais.
Rosi
Realmente você fez uma tremenda besteira, confiando em alguém que nenhum conhecimento possui sobre transtornos mentais. Esqueceu-se do que havia lido aqui, onde sempre digo que os transtornos mentais não são faniquitos ou chiliques, mas uma doença do cérebro, cujos neurônios passam a não funcionar a contento. Doenças do coração, dos rins e do fígado não resolvem com “igreja”, e todos os “fiéis” aceitam tomar medicamentos. A oração ajuda, porque melhora otimismo da pessoa, e acaba refletindo no tratamento. Tenho um primo pastor que também faz uso de antidepressivos. Uma das pessoas que aqui comenta é pastora e faz uso de antidepressivos, mas sem misturar religião com tratamento… Essa idea errônea de que essa ou aquela “igreja” cura não passa da mais pura ignorância.
Eu realmente senti sua falta, pois estava aqui todos os dias. Quando uma pessoa some repentinamente, eu tenho três hipóteses: 1- Ficou ótima e acha que não precisa mais de interagir neste espaço; 2- Deixou o tratamento por ordem médica; 3- Abandonou o tratamento por conta própria, muitas vezes seguindo orientação de “igrejas milagreiras”, sem conhecimento algum, e não tardará em reaparecer com crises severas.
Josi, o bom é que você viu a bobagem cometida e correu em busca de ajuda médica. Se continuar a fazer o tratamento direitinho, logo sua autoestima estará de volta, a depressão e a ansiedade passarão. Terá que conviver com a fase dos transtornos adversos, mas tudo isso passará e você reconquistará a segurança de antes. Quanto ao alprazolam, tome-o somente quando sentir necessidade. O sono é realmente muito importante para todos nós portadores de transtornos mentais, pois ajuda a equilibrar nosso organismo, mas evite fazer uso contínuo desse medicamento, pois ele vicia e traz outros problemas de saúde. Peça a seu médico para lhe receitar um mais fraco, como bromazepam, e use apenas quando necessitar. Vá diminuindo a dose do alprazolam, até chegar a zero. Assim seu organismo não ressentirá. E parabéns por contar com toda a sinceridade o que lhe aconteceu, reconhecendo seu erro. Gosto de pessoas honestas! Logo estará ótima1
Abraços,
Lu
Lu, querida, preciso de uma luz! Depois de ter feito mais merda (com perdão da palavra) estou há 9 dias com Oxa, 20 mg pela manhã. Já voltei a ter vontade de viver novamente. Só que me embolei no alprazolam.E estou percebendo que está me atrapalhando. Como faço pra parar com ele? Oxa eu já vi,não da pra ficar sem mais não.
Josi
Procure continuar em contato com este espaço, para ter forças para seguir com seu tratamento. Não adianta melhorar e retirar o antidepressivo por conta própria. Isto é o maior erro que se pode fazer, pois as crises voltam ainda mais fortes, e é preciso passar novamente pelos efeitos adversos. Não faça mais assim. Quanto ao alprazolam, retire-o quando sentir que está melhorando, sem as crises de ansiedade. Ele só deve ser usado quando realmente necessário. Se já se encontra melhor, não precisa fazer uso do mesmo. Ou, então, vá diminuindo a dosagem até zerar.
Abraços,
Lu
Lu
Estou passando por aqui no meu 15° dia de 20 mg Oxa. A deprê praticamente sumiu. Meu emocional estabilizou bastante, mas apesar da minha mente estar boa, me sinto abatida fisicamente. Faço as coisas do cotidiano como que no automático, como se eu tivesse que fazer um esforço muito grande. Mas estou tocando pra frente. Tentando focar no tratamento e em acertar minha vida financeira, pois o lado afetivo só ajudou na piora do meu quadro. Estou procurando não misturar religião no meio disso, pra ver se eu me acho no meio disso tudo.
Lu,uma coisa que eu tenho curiosidade. Depois que comcecei a melhorar, quando consegui levar os dois meses seguidos, eu não me reconhecia. Não sei se talvez,eu tenha vivido parte da minha vida com a depressão.
Josi
Parabéns por esse seu novo caminhar. É normal sentir-se abatida fisicamente depois de passar por um furacão. O importante é se encontrar em equilíbrio para consertar os estragos deixados por ele. É importante focar em um objetivo, caminhar devagar, mas como firmeza. Não se preocupe com as vezes em que para, a fim de buscar energia. Todos os seres vivos fazem isso. As mudanças lentas são as mais duradouras, pois levam-nos à conscientização sobre aquilo que estamos nos esforçando para mudar. Deixe o passado para trás, servindo apenas de experiência, e limite-se a olhar o futuro com otimismo. Quanto à religião, esta deve ser apenas uma forma de vida e não um amontoado de regras. Religião é o nosso dia a dia, é o modo como levamos a nossa vida. Todo o resto não passa de teoria.
Quando diz: “Depois que comcecei a melhorar, quando consegui levar os dois meses seguidos, eu não me reconhecia.”. Ao que me parece, você quis dizer que as mudanças foram muito boas para você. É realmente possível que tenha vivido grande tempo de sua vida em depressão, e agora, com o efeito do medicamento, está se transformando numa pessoa mais feliz, pois sua qualidade de vida melhorou sensivelmente. Maravilha! Não se deixe mais levar pela cabeça de ninguém, pois a imensa maioria desconhece os transtornos mentais, ainda que os tenha.
Um grande abraço,
Lu
Lu
Hoje foi minha consulta com meu médico, que disse que respondi muito bem à dosagem de 20 mg de escitalopram manteve. Ele não sabe me dizer o tempo que irei levar no tratamento, mas acredito, levando em conta meu histórico, que será por um longo período. Estou firme no tratamento.
Abraços
Correa
Que notícias boas, pois sei que você passou por uma barra, amiguinho. Parabéns pela coragem e garra. Continue sempre em contato conosco.
Abraços,
Lu
Lu
Estou firme como uma rocha. Meu médico me deu amostra grátis do escitalopram da eurofarma e estou tomando da Medleu. Não há problemas?
Abraços
Correa
Não há nenhum problema, mesmo sendo de laboratórios diferentes, pois o que importa é a substância ser a mesma. Fique tranquilo.
Abraços,
Lu
Oi, Correa!
Que notícia tão boa. Estou muito feliz por você se sair vitorioso, parabéns!
Um abraço!
Ana Maria
Muito obrigado por suas palavras. Somos vencedores e nada vai nos impedir de chegar à vitória.
Sucesso para você!
Lu
Tenho 31 anos, e depois de muitas idas e vindas a médicos fui diagnosticada com TAG. Usei reconter 10 mg por 10 meses. Devido a terapias associadas, e mudanças na minha rotina e o desejo de engravidar parei de usar. Mas voltei a ter os indesejáveis sintomas, e retornei ao médico e reiniciei o tratamento. Como estou passando por uma situação de estresse muito grande, apareciam crises mesmo com a medicação. Há 1 mês estou tomando reconter 15 mg, sinto-me muito acelerada como se meu cérebro trabalhasse rápido demais, fico confusa e sinto uma forte pressão na cabeça, próximo à nuca. Não é dor, mas parece que estou com algo apertando fortemente minha cabeça… É normal ficarmos acelerada demais? Isso nunca aconteceu com a dosagem menor. Obrigada.
Ariane
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Sempre que há aumento na dosagem do antidepressivo é normal que a pessoa venha a sentir os efeitos adversos. Contudo, parece-me que o medicamento, ou sua dosagem, não está atendendo às suas necessidades. Observe se essa sensação de pressão na cabeça e o aceleramento de seu cérebro estão diminuindo e, se isso não estiver acontecendo, volte a seu psiquiatra e converse com ele, pois a finalidade do antidepressivo é resolver tais problemas, oferecendo uma vida com qualidade à pessoa. Pode ser também que seu organismo exija mais tempo para responder ao tratamento, após o aumento da dosagem. É muito importante continuar com o acompanhamento médico. Quanto ao fato de querer ficar grávida, o oxalato de escitalopram poderá ser substituído por outra substância que não traz problemas ao bebê. Procure ficar tranquila, pois tudo isso irá passar. Seja POP (paciente, otimista e persistente). E conte sempre com nosso carinho.
Abraços,
Lu
Oi, Ariane!
Achei que deveria dividir com você o fato de que eu tenho o mesmo diagnóstico, e continuei com o tratamento de escitalopram normalmente, durante minha gestação. Minha gravidez foi tranquila, consegui amamentar e hoje minha filha tem um ano e meio e é saudável. Meu médico havia pedido para verificar a possibilidade de trocar o escitalopram por algo como a fluoxetina, que tem seus efeitos em relação à gestação mais conhecidos. Porém, como sou sensível à medicamentos (dei-me bem mal com a Venlafaxina, por exemplo) o psiquiatra preferiu não mudar. Como eu tinha acabado de me recuperar de uma crise quando engravidei, estava com 20 mg de escitalopram + Bup + rivotril e apenas estes dois últimos foram suspensos (os primeiros dias sem rivotril, aliás foram horríveis, já que não deu para fazer o desmame corretamente e entrei em abstinência), mas eles não fizeram falta.
O médico me explicou que um transtorno mental não tratado durante à gestação traz muitos prejuízos ao bebê, como nascimento prematuro ou com baixo peso… Então, Ariane, não se preocupe. Sei que em breve seu tratamento surtirá efeito e, mesmo que você engravide tomando antidepressivo, seu médico saberá te orientar. Nunca tire sua medicação por conta própria, não dê ouvidos ao que as pessoas dizem, confie no seu médico.
Leila qual seu e-mail? Queria te perguntar algo.
Michele
Não passo o e-mail dos comentaristas via site, pois eles são particulares. Se a Leila enviar o dela, repassarei para você, via e-mail.
Abraços,
Lu
Lu
Você disse que passou por um período de insônia, mas depois que o medicamento começou a surtir efeito, você largou os ansiolíticos? Com o uso da medicação o sono tende a voltar ao normal? Estou me sentindo esquisito, fiquei uns 3 a 4 dias passando mal, sem vontade de comer e com um poco de dor de cabeça, mas parece que melhorou, só acho estranho porque não faz nem 8 dias que tomo escitalopram.
Grande abraço,
Marcos
Os efeitos adversos do antidepressivo vão passando à medida que o organismo acostuma-se com o medicamento. Só tomei o ansiolítico regularmente na fase inicial, pois depois o sono regularizou, o mesmo acontecendo com o meu apetite. Hoje só faço uso de calmantes em situações necessárias. E é exatamente no início que os efeitos adversos são mais fortes, portanto, você se encontra na fase de adaptação, ou seja, na etapa da coragem em que ser POP (paciente, otimista e persistente) é fundamental.
Abraços,
Lu
Lu
Primeiramente parabéns pelo trabalho bem feito, tenho certeza que você ajuda muitas pessoas com suas respostas, os comentários dos amigos aqui também são de grande ajuda.
Foi muito bom ler os vários comentários, porque eu achava que os sintomas e dificuldades desse tratamento eram só comigo. Tomo Escilex há cinco dias apenas, está bem no início, mas já está bem complicado. Nunca tive problemas com insônia, só foi tomar a primeira dose do remédio que na mesma noite acordei suando frio e tive um ataque, por sinal até curto, uns 10 minutos. Demorei pra pegar novamente no sono. Isso foi o suficiente pra me deixar achando que toda a noite eu teria problemas com o sono. Eu tomo 5 mg de Escilex às 19:00 horas, será que se eu tomar pela manhã às 7:00 ajuda a noite com o sono? Se pular um dia as 19:00 e só tomar no outro dia as 7:00 é muito tempo sem medicamento no organismo?
Obrigado, foi de grande ajuda encontrar este site.
Grande abraço.
Marcos
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, todos os antidepressivos trazem efeitos adversos na primeira fase do tratamento, mas dentro de pouco tempo, cerca de três semanas, normalmente, o organismo acostuma-se com o medicamento e passa a aceitá-lo sem problema algum. Portanto, fique tranquilo, pois logo sairá da etapa ruim. Quanto à insônia, o oxalato de escitalopram faz com que algumas pessoas durmam muito e outras durmam pouco. Aconteceu o mesmo comigo em relação à falta de sono. Como você toma o medicamento à noite, uma mudança de horário poderia melhorar sua qualidade de sono. Mas para isso teria que pular um dia sem o medicamento, para não incorrer numa super dosagem. Não há problema em fazer isso, mas se tiver inseguro, converse com seu psiquiatra. Se a insônia persistir, peça a seu médico um ansiolítico para tomar à noite, nessa fase inicial. Por qual motivo você está tomando antidepressivo?
Marcos, será sempre um prazer receber a sua visita. Volte sempre!
Abraços,
Lu
Lu
Acabei indo inicialmente em um cardiologista e fiz vários exames de coração. Eu estava com ansiedade extrema, mas agora acho que já desenvolvi pânico e um pouco de depressão. Até faço as coisas do dia a dia, porém está complicado… Tenho medo de vários horários como a hora de dormi, de trabalhar, de tudo. Parece que agora que comecei a tomar o anti depressivo, fiquei mais esquisito, sem vontade de fazer nada. Acho que coloquei na cabeça que o remédio me faz mal, mas creio que não deve ser em função dele o fato de que ando ruim.
Abraços
Marcos
Quase todas as pessoas que desenvolvem TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) acabam passando primeiro pelo cardiologista, pois os sintomas levam-nas a crer que estejam sofrendo do coração. Isso é muito normal, como poderá atestar através dos comentários. É fato também que o excesso de ansiedade, se não tratado logo, resvala para as crises de pânico e também para a depressão. Mas fique tranquilo, pois tudo isso passará com o uso correto do medicamento.
Amiguinho, todo antidepressivo, em sua fase inicial, até que o organismo acostume-se com ele, traz efeitos adversos, deixando a pessoa pior do que se sentia antes, meio “esquisita”. Essa etapa é normal e, com um pouco de paciência, logo você estará livre dela, entrando nos efeitos positivos. Dever durar cerca de três semanas, normalmente. O “medo” de tudo está ligado à Síndrome do Pânico, pois as pessoas sempre estão com receio de que venham a ter crises, sentindo-se, portanto, mais seguras, em casa. Isso é normal. O início do tratamento também está reforçando esse seu medo. O remédio não está lhe fazendo mal, você apenas está passando pelos seus efeitos adversos. O meu conselho é que seja POP (paciente, otimista e persistente), pois não tardará em ver luz no final do túnel. Se os efeitos estiverem muito fortes, peça a seu médico um ansiolítico. O ideal é que, por estar se sentindo tão mal, pegue uns 15 dias de licença para passar pela fase turbulenta do tratamento. Se não fizer uso do antidepressivo, as crises tendem a tornarem-se cada vez mais fortes, portanto, não abra mão do antidepressivo. Saiba também que não se encontra sozinho. Poderá sempre contar conosco.
Um grande abraço,
Lu
Marcos
Fique tranquilo, amigo, que logo tudo volta ao normal, e conte com a Lu e nossa familia criada por ela, que além de ter muito entendimento do assunto e ser pra mim, e acredito que para todos, uma verdadeira psicóloga, tem também um amor imenso pelas pessoas. Sou muito grato a ela e a todos da família deste blog.
Precisando, conte comigo.
Abracos e melhoras.
Olá, Lu!
Tenho 23 anos e sofro de ansiedade há mais ou menos 1 ano (que eu tenha consciência), somente agora procurei um psiquiatra para iniciar um tratamento, pois até o momento a terapia estava me ajudando a não ter crises, tive apenas duas. Os meus principais sintomas são a falta de ar e o coração acelerado. Faço acompanhamento com o cardiologista para ficar mais tranquila.
A psiquiatra me receitou Reconter 10 mg e Rivotril apenas em caso de crise, (1 semana tomando apenas meio e depois inteiro), estou no nono comprimido e os primeiros dias foram bem ruins, senti muita falta de ar, coração acelerado, desconforto no estômago, falta de apetite e tive a sensação de estar aérea, dispersa em meus pensamentos, porém, fiquei muito preocupada com a falta de ar, que eu já tinha, mas senti muito pior. Cheguei a sentir dor ao respirar de tanto puxar o ar. Falei com a médica e ela me disse que eram os sintomas da ansiedade. A partir do 6º dia senti uma melhora, mas meu medo de doenças causado pela ansiedade me faz pensar se poderia ser algum problema no pulmão ou algo do tipo, pois a falta de ar é o que mais me incomoda.
Nesses últimos dias a falta de ar passou, sinto apenas o coração às vezes acelerado ao deitar-me ou de repente, e desde terça sinto algo em minha garganta, como se fosse algo “entalado”. Quando penso muito nisso como possível alergia ao medicamento começo a ter alguns sintomas relacionados à ansiedade, como se eu fosse sufocar, será a sensação normal do medicamento ou alguma reação alérgica? Tenho muito medo, mas acredito que se fosse uma reação alérgica grave eu teria sentido antes, será que pode ser sinusite?
Desculpe-me pelo texto longo, e parabéns pela atitude de criar o blog e ajudar várias pessoas, sinto que você é uma pessoa de muita luz e sabedoria, obrigada mesmo!
Amanda
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se parte de nossa família.
Amiguinha, eu posso avaliar o que você está passando, pois comecei a ter minhas primeiras crises ainda na adolescência. E quanto mais jovem a gente é mais frágil sente-se diante dos transtornos mentais, pois tudo é desconhecido. Mas não se preocupe, pois isso irá passar e você terá a sua vida de antes, dentro da mais perfeita normalidade. Tudo é questão de tempo e paciência. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente).
Amanda, como disse num comentário ao Marcos, quase todas as pessoas que desenvolvem TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) acabam passando primeiro pelo cardiologista, pois os sintomas levam-nas a crer que estejam sofrendo do coração. Isso é muito normal, como poderá atestar através dos comentários nos textos sobre transtornos mentais. É fato também que o excesso de ansiedade, se não tratado logo, resvala para as crises de pânico e também para a depressão. Mas fique tranquila, pois isso passará com o uso correto do medicamento. A falta de ar é um dos sintomas típicos da ansiedade, que desaparecerá assim que os efeitos bons do medicamento começarem a aparecer.
Todo antidepressivo, em sua fase inicial, até que o organismo acostume-se com ele, traz efeitos adversos, com a sensação de que estamos piores do que antes. Isso é normal, mas assim que os efeitos positivos começarem a aparecer, essa etapa, que dura cerca de três semanas, normalmente, ficará no esquecimento. A Síndrome do Pânico realmente machuca muito, pois mexe com todo o nosso equilíbrio. As pessoas ficam sempre com receio de que venham a ter crises, e passam a imaginar que estejam com um monte de doenças, como você pensa agora acerca de seu pulmão. Isso é normal. O remédio não está lhe fazendo mal, você apenas está passando pelos seus efeitos ruins, mas não tardará a ver luz no final do túnel. Se não fizer uso do antidepressivo, as crises tendem a tornar-se cada vez mais fortes, portanto, não abra mão de seu tratamento. Essa sua crise de falta de ar irá passar. Acredite em mim. Ela se encontra mais acentuada agora em razão dos efeitos iniciais do antidepressivo. Quanto ao bolo na garganta, se tiver sentindo dificuldades para engolir, contate sua médica. Ainda que se trate de uma mera sensação ocasionada por seu “medo”, acredito eu, é sempre bom relatar ao profissional todos os sintomas sentidos.
Amanda, quanto mais preocupada com doenças (hipocondríaca) for a pessoa, mais sensações de doenças ela terá, sendo difícil concluir o que é verdade e o que não passa de mera imaginação. É por isso que você diz: “Quando penso muito nisso como possível alergia ao medicamento começo a ter alguns sintomas relacionados à ansiedade, como se eu fosse sufocar…”. Portanto, é muito importante que procure ficar tranquila, não fixando obsessivamente sua atenção no tratamento. Pense em outras coisas legais. Não acredito que seja uma reação alérgica, em razão de sua extrema preocupação com o medicamento, o que cria sensações ilusórias. Se achar que o problema prossegue, converse com sua médica. Eu, quando ficava ansiosa, sentia muito esse tipo de bolo na garganta. Depois do tratamento nunca mais senti. Procure relaxar o máximo possível. Veja no antidepressivo um grande amigo, capaz de tornar sua vida imensamente melhor. Não encare seu tratamento como um inimigo. Eu amo meu comprimidinho… risos.
Lindinha, saiba também que não se encontra sozinha. Escreva o quanto quiser e sempre que quiser. Poderá sempre contar conosco.
Beijos,
Lu
Oi, Amanda!
Li seu comentário, e me vi em você. Quando eu tinha uns 18 anos tive a Síndrome do Pânico, gerada por crises de ansiedade que eu ainda não havia identificado. Todos esses medos relacionados a doenças, alergias e medicamentos, eu tive. E sei o quanto é doloroso viver assim. Sempre tive medo de injeções, medicamentos que nunca havia tomado. Achava que ia ter um choque, uma alergia, ou algo mais grave. Tudo fruto da nossa mente, que só quando estável, em harmonia e equilíbrio, trabalha a nosso favor. Tenho certeza que a medicação vai te ajudar e te libertar de tudo isso. Tenha paciência com você mesma, que tudo vai ficar bem. E se precisar de apoio, corre pra cá! A Lu sempre tem uma palavra amiga, muito carinho e atenção com toda nossa família.
Fique bem!
Olá, Lu!
Sou nova por aqui, encontrei esta página hoje e gostei muito. Eu estava tomando o escitalopram de 10 mg, e há 3 dias a dose foi aumentada para 15 mg. Tenho sentindo muito enjoo, tontura, vertigem, sonolência, pontadas no peito. Isso pode ser sintomas do aumento da dose? Pensei que não sentiria nada, pois meu organismo já estava acostumado com o remédio, meu psiquiatra não me informou que sentiria efeitos ruins.
Adriana
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, o organismo da maioria das pessoas reage ao aumento da dosagem. Isso é natural, pois seu corpo estava acostumado com x mg. Não se preocupe, logo isso passará. Infelizmente muitos médicos não preparam seus pacientes para os efeitos adversos, quando aumentam a dosagem.
Um grande abraço,
Lu
Muito obrigada, Lu!
Abraço!
Lu
Amanhã fará uma semana só de efeitos positivos e melhoras constantes. espero que firme dessa vez e continue com o equilíbrio e de volta a viver bem, como estou agora. Vale a pena ser POP. Abraços a todos.
Correa
Que notíca boa! Como lhe disse, tudo é questão de tempo e paciência. Os bons efeitos agora tendem a ficar cada vez mais fortes.
Abraços,
Lu
Lu
Espero que eu agora melhore cada vez mais e fique sem todos os sintomas que me acometem. Sempre as palavras suas e dos amigos aqui, que estão na luta para se recuperarem, fazem muito bem. Temos que ser POPs e viver bem nossa vida. E se passamos por transtornos mentais é sinal que somos fortes para aguentar, pois o baque é forte, por isso fomos escolhidos para passarmos por essa etapa em nossa vida e vencer, sempre.
Abraços a todos.
Correa
Assim como gentileza gera gentileza, uma postura positiva traz resultados positivos para nossa vida. Assumir a posição de vítimas só nos faz ficar no mesmo lugar. Você tem toda a razão. Continue assim! Parabéns!
Abraços,
Lu
Lu
Sou aquela que estava com muito medo de tomar anestesia geral, pois tinha que fazer uma cirurgia de retirada da vesícula, mas deu tudo certo. No momento que viria embora do hospital tive uma crise de estresse muito forte, mas já passou. Agora estou aqui com muito medo, pois acho que tomei o oxalato de escitalopram as 00:00, que é o horário que escolhi desde o início do tratamento e, por conta de alguns problemas domésticos, eu tomei outro acho depois de 30 minutos. O pior é que não me lembro se já havia tomado, o que fazer? Faz muito mal dois comprimidos de 20 mg?
Adriana
É muito bom saber que sua cirurgia deu certo. Como viu, o medo desenfreado acaba sendo o nosso pior inimigo, fazendo-nos sofrer sem necessidade.
Amiguinha, é preciso ter muito cuidado ao tomar remédios. Para evitar enganos, anote na caixa do medicamento o dia em que começou a tomá-lo. Assim poderá contar os dias e ver a correspondência com as pílulas. Dois comprimidos de 20 mg é uma dose muito alta. Se estiver sentindo algo, agora, ligue para seu médico ou procure um posto de saúde. E pule amanhã sem tomar o antidepressivo para regularizar a dosagem. Aguardo notícias suas.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Cá estou eu de novo, depois de mais duas semanas a seguir o novo tratamento (lexotan ao domir, 3mg, e ao acordar, 1,5 mg). As coisas estão a voltar a ficar feias. Tive 3 dias de sonho com a nova medicação. Mas os pensamentos de medo e algum desânimo estão a voltar. Será possível o escitalopran não estar fazendo efeito ao fim de 55 dias, 20mg. Desde ontem estou sentindo dor nas costas, do lado direito, ao sair do banho. Devo preocupar-me? Este sintoma é recorrente, mas nos ombros e pescoço. Tem dias que acordo com tensões musculares, que passam por si e aparecem em outros locais. Devo voltar ao médico? Obrigado pela atenção e por ter disponível uma forma de a gente poder desabafar.
Abraço
Rodrigo Souza
Com 55 dias de uso de oxalato de escitalopram, 20 mg, já era para estar se sentindo muito bem, embora até três meses ainda é possível sentir os efeitos adversos. Não seria uma virose? Em muitos casos, os sintomas viróticos são muito parecidos com os efeitos adversos do antidepressivo. Pode ser também mialgia? Consulte-se com um clínico geral. Dependendo do que ele lhe disser, retorne ao seu psiquiatra. Veja este artigo: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/dor-muscular.
Amigo, continue em contato conosco.
Abraços,
Lu
Lu,
ontem e hoje estou me sentindo melhor. Devagar vão aparecendo os bons efeitos. A melhora vem surgindo. Espero que venha a melhorar e firme de vez, normalizando minha mente. Abraços e tudo de bom pra você e leitores.
Correa
Que notícia boa! Continue otimista, meu amigo. Você se encontra no caminho certo.
Abraços,
Lu
Lu
Sofro de crise do pânico já faz 2 anos. Tinha uma vida muito diferente da que levo hoje. Andava com amigos. Era usuário de maconha. Hoje não saio muito de casa e me afastei por conta das crises. Não sinto muitas crises atualmente. Gosto muito de esporte, que me dá às vezes sintomas de ansiedade. Queria saber o que você acha da relação maconha com crise de pânico. Levo uma vida quase normal. Mas não vou mentir que ainda sinto falta de fumar recreativamente, pelo fato de ter fumado mais de 10 anos.
Obrigado
Marcos
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em casa.
Tanto a maconha quanto outras drogas ilícitas podem provocar o aparecimento do Transtorno do Pânico assim como da Psicose. E, se você continuar fumando tal erva, seu problema só tende a ampliar, incluise levando à “desrealização”. E não pense que se trata de efeitos psicológicos, como querem sugerir alguns. Os EUA vêm realizando inúmeros estudos com tal droga, e um deles apontou que seu uso aumenta substancialmente o risco de depressão e ansiedade. E se você já é portador da Síndrome do Pânico, passe longe de tal droga, pois só tende a complicar sua saúde mental. Volte mais vezes para conversar conosco.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Que bom você ter respondido a minha pergunta. Você não sabe o quanto fico grato. Não só eu como todos aqui. Você falou que a maconha leva à desrealização. E é isso mesmo que sinto. Esse é um dos sintomas que mais me incomodam na ansiedade. Você pode explicar porque isso acontece com que tem crise de pânico.
Marcos
Para responder-lhe peguei emprestado um parágrafo da wikipédia:
“Nas áreas da psiquiatria e da psicologia, a despersonalização é entendida como uma desordem dissociativa, caracterizada por experiências de sentimentos de irrealidade, de ruptura com a personalidade, processos amnésicos e apatia. Pode ser um sintoma de outras desordens como transtorno bipolar, transtorno de personalidade borderline, depressão, esquizofrenia, estresse pós-traumático e ataques de pânico. A despersonalização pode ainda surgir com o consumo de drogas, como Cannabis ou Ecstasy; mas há outras causas: esta pode desenvolver-se devido a uma exposição prolongada a estresse, mudanças repentinas no contexto pessoal, laboral ou social, entre outros factores. A despersonalização encontra-se intimamente relacionada com a ansiedade. Enquanto desordem isolada, é desencadeada pela vivência de uma situação traumática, como maus tratos (de natureza física ou psicológica), acidentes, desastres. Esta pode ainda despoletar-se no indivíduo se este atravessar um conflito interno insuportável: a mente passa por um processo inconsciente de dissociação – separa (dissocia) conhecimento, informações ou sentimentos incompatíveis ou inaceitáveis oriundos do pensamento (realidade) consciente. Foi descrita pela primeira vez pelo psiquiatra francês Ludovic Dugas.”.
Abraços,
Lu
Pessoal
Tenho síndrome do pânico e agorafobia. Pela primeira vez procurei um psiquiatra que me passou clonazepan 2 mg (meio de manhã, meio de tarde e 1 inteiro à noite e reconter 10 mg para tomar meio à noite. Eu tomei com um certo medo, pois nunca quis me render ao fato de que preciso de remédio, mas fiquei absurdamente grogue… Parecia que eu tinha tomado 2 garrafas de cachaça. Minha mãe e meu marido ficaram assustados comigo. estava mole, mal conseguia falar e andar, minhas pernas não correspondiam… Voltei ao psiquiatra e ele me passou o rivotril sublingual, 0,25, 3 vezes ao dia e retirou o reconter.
Estou a procura de outro psiquiatra, porque não senti confiança nele. Contei a ele que trabalho, estudo, tenho filha… Não estou tão mal assim…. Eu tenho é medo de andar sozinha. Vocês tem algum contato de psiquiatra que possam me indicar aqui pelo RJ?
Obrigada!
Jaqueline
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, os transtornos mentais devem ser contidos em seu início, para que a pessoa não venha a sofrer com as crises. A SP (Síndrome do Pânico), quando não tratada, torna-se cada vez mais constante e as crises vão ficando cada vez mais fortes, portanto, você fez muito bem ao procurar ajuda médica.
O início do tratamento é mesmo difícil, pois o médico vai fazendo experiências para ver com quais medicamentos e dosangens a pessoa irá se sentir bem. E todo antidepressivo tem efeitos adversos, mas, que passam depois de cerca de três semanas. Contudo, é preciso estar ciente de quando tais efeitos ruins necessitam ser comunicados ao médico, como explica o texto acima.
Jaqueline, é fundamental que o paciente tenha empatia com seu médico. Se você não sentiu segurança, o melhor mesmo e procurar outro. Como não moro no Rio de Janeiro, espero que alguém possa lhe dar a informação pedida. E saiba que não se encontra sozinha, pois sempre que precisar, nós estaremos aqui para trocar ideias.
Abraços,
Lu
Pessoas queridas!
Postei aqui há algumas semanas sobre estar tomando o escitalopran, mas acabei tendo que parar de tomar, pois estava tendo interação com outros remédios que utilizo. Com isso, sobrou um monte de cápsulas, são de 5 mg, manipuladas e vencem em julho. Gostaria de repassar isso pra alguém pra não jogar fora, vender a um preço módico, vocês sabem se isso é possível?
Aguardo, obrigada!
Patrícia
Como o vencimento está muito próximo, sugiro que doe para um Posto de Saúde.
Abraços,
Lu
Bom-dia a todos!
Quando tinha 23 anos, tive um distúrbio de ansiedade que acabou culminando na síndrome do pânico. Foram meses de muito sofrimento, pois não se encontrava um diagnóstico certo para tudo aquilo que estava passando. Várias vezes na emergência do Hospital e nenhum diagnóstico concreto do que eu poderia ter. Enfim, depois de muitas consultas foi diagnosticado Ansiedade seguida de Síndrome do Pânico. Tratei por anos com antidepressivo, ansiolítico e psicoterapias. Depois de uns 2 anos me sentindo bem, resolvi retirar a medicação e continuei o uso do Ansiolítico (rivotril). Anos se passaram e eu com a minha muleta (rivotril) sempre comigo.
Hoje, com 41 anos, resolvi me libertar da “muleta” e há dois meses estou sem usar o rivotril, porém, passei por vários sintomas desagradáveis e faz 50 dias que estou com dores e uma ardência constante nos músculos da bexiga, costas e uretra (como se estivesse com cistite). Fiz exames de sangue, urina, ultrassom, tomografia e nada acusa em nenhum desses exames. O dia inteiro isso me incomoda e não consigo mais pensar em outra coisa senão nesse desconforto insuportável. Além disso, tenho um esquecimento muito grande e dificuldade em me concentrar até mesmo no trabalho. As pessoas conversam comigo e eu me pego pensado “o que ela acabou de falar mesmo?”, não estou conseguindo processar as informações. Com isso venho tendo episódios de muita tristeza e choro. No início dessa semana não suportei a tantos pensamentos e fui procurar um psiquiatra. Falei tudo com ele que me receitou o Oxalato de Escitalopram, 20mg, na quantidade de 3 gotas pela manhã.
Relutei, pois acabei de retirar o rivotril e estava apenas com remédios homeopáticos e agora ter que tomar o antidepressivo. Ontem tomei coragem e iniciei o tratamento, porém estou com a minha cabeça mais pesada ainda, à noite começou uma dor na perna quando caminhava e hoje ainda continua. Quando saí de casa pela manhã parecia que eu não estava sabendo muito o que estava fazendo, estranho isso, uma confusão. Isso tudo que estou sentindo pode ser também abstinência do rivotril, mesmo sem tomar faz 60 dias?
Faço também acupuntura, mas exercício físico nenhum, de manhã não tenho vontade alguma de me levantar e minhas mãos acordam muito inchadas.
Estou tentando controlar as emoções e os pensamentos negativos até que se encontre um diagnóstico para isso tudo que estou sentindo. O Pânico, graças a Deus, eu não tenho, mas essa queimação e esquecimento (cabeça vazia) estão me deixando sem chão. Não sei se consegui me expressar bem e na ordem, mas gostaria de saber se teriam como me ajudar.
Gostei muito das experiências aqui trocadas, e Lu, você é de uma atenção ímpar com todos! Deus a abençoe!
Forte abraço.
Valesca
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você usou a mesma muleta por um tempo longo demais, sem nenhum acompanhamento médico. Na bula do rivotril atualmente vem a seguinte advertência: “Ansiolítico da classe dos benzodiazepínicos (faixa preta). Atualmente esta medicação tem prescrição restrita devido ao fato de afetar a memória, causar dependência e levar a depressão. Também pode desenvolver tolerância no uso sistemático.”. Como pode ver, você já se tornou dependente de tal medicamento, daí os efeitos adversos de abstinência em relação ao mesmo. O esquecimento e a incapacidade de concentração devem-se à dependência ao remédio. Nem é preciso fazer exames em busca de doenças que não possui. Ao conversar com o psiquiatra, você não lhe falou sobre o tempo de uso do rivotril? Ele não lhe falou sobre sua dependência ao medicamento?
Valesca, você não sente mais ansiedade e nem crises de pânico, não é mesmo? Tudo que está lhe acontecendo teve início após a retirada do rivotril? Caso me responda “sim” às duas perguntas, penso que o seu problema está ligado unicamente à dependência ao rivotril. E, se assim for, seu tratamento deve ser feito apenas para livrar-se dessa dependência. No seu caso, eu procuraria outro psiquiatra (ou mesmo um homeopata) e conversaria sobre o assunto, pois imagino que não é o caso de voltar ao antidepressivo. Busque uma segunda opinião.
Você diz: “estou com a minha cabeça mais pesada ainda, à noite começou uma dor na perna quando caminhava e hoje ainda continua. Quando saí de casa pela manhã parecia que eu não estava sabendo muito o que estava fazendo…”. Aqui já entram os efeitos adversos do antidepressivo. Nada mais que isso.
Aguardo um novo comentário seu, para que possamos conversar mais sobre o assunto.
Abraços,
Lu
Lu
Fui ao psiquiatra e ele retirou o remédio e passou paroxetina. Ainda estou preocupada, pois os sintomas que tive desde a retirada do rivotril continuam, que é uma dor e ardência uretral, que nenhum dos 5 médicos a que fui descobre. Estão investigando a Síndrome da Bexiga Dolorosa (Cistite Instersticial). Sinto dores na região lombar e do lado direito do abdomem. Precisei retornar ao rivotril, pois estava muito difícil. Fiquei muito triste, pois estava sendo uma vitória para mim. Você conhece essa Síndrome?
Obrigada!
Valesca
O início do tratamento com antidepressivos costuma passar por altos e baixos, até que o organismo passe a aceitar o medicamento, pois, inicialmente, ele o vê como se fosse um corpo estranho. Através dos comentários poderá ver que muitas pessoas passam por isso, sendo necessário a mudança de medicamento. O fundamental é que você tenha paciência e persista no tratamento. Você já conversou com seu psiquiatra sobre a possibilidade de tratar-se de um efeito adverso da paroxetina? Na bula fala sobre a possibilidade de haver distúrbio urinário. Também pode fazer parte de seu quadro de transtorno mental. Uma amiga apresentou-se com dores no lado esquerdo do abdômen. Fez um monte de exames, incluindo ultrasonografia, colonoscopia e endoscopia. Não deu absolutamente nada. Era tudo neurovegetativo, desaparecendo assim que ela passou a não mais se incomodar com o problema.
Val, já ouvi falar sobre a Síndrome da Bexiga Dolorosa, mas não acredito que seja o seu caso. Continue em contato comigo, passando-me mais informações sobre sua saúde.
Abraços,
Lu
Lu
Não consegui continuar com a medicação e meus sintomas hoje não são mais da crise de pânico e sim da tristeza de não saber o que me causa essa dor urinária e pélvica. Faço terapia, como acho que disse, mas até mesmo a psicóloga já está descartando a possibilidade de ser somática, afinal muito tempo com a mesma dor e em tempos iguais (principalmente na ovulação e menstrual). Não sei mais o que fazer, mas ouvi dizer que se for mesmo essa tal de cistite intersticial o tratamento pode ser também com antidepressivo. Fiz muitosss exames e já fui a 6 médicos que não diagnosticam nada de concreto para dor. Sabe algo sobre essa sìndrome? Pode me falar dela? Conhece alguém que tenha e pode fazer contato comigo? Preciso de ajuda…
Obrigada por tanto carinho que você tem, não tenho como agradecer!
Deus a abençoe!
Valesca
Realmente não é fácil vivenciar algo e não ter uma resposta sobre aquilo. Mas não se preocupe, pois, se fosse algo grave, já teriam descoberto depois de tantos exames feitos. Imagino que já tenha passado por um médico urologista. Se já o fez, vá em outro. E não se esqueça de dizer que a dor é maior no período de ovulação. Quanto às dores somáticas de que lhe falei, convivi com elas por cerca de quatro meses, havendo períodos mais intensos do que outros. O que deve fazer é continuar buscando uma resposta. E, se for descartada a cistite intersticial, aproveite para dar um bom passeio, pois verá como tudo desaparece. Analise também, com calma, como anda sua vida no serviço e em família. Muitas vezes, tais sintomas são uma resposta do organismo a algo que está nos afetando, ainda que não percebamos a sua intensidade.
Valesca, já ouvi falar desse tipo de cistite, mas não conheço ninguém que tenha passado por isso. Mas quem pode lhe dar melhores informações é o médico urologista. Veja também a possibilidade de continuar com o antidepressivo e com um ansiolítico, pois, penso eu, que a tendência ao deixar o tratamento é potencializar sua dor e trazer-lhe outros transtornos, ao aumentar-lhe a ansiedade e a depressão. Converse com seu psiquiatra. E nada de tristeza, pois o otimismo é o melhor tempero para nossa saúde. Continue em contato comigo.
Abraços,
Lu
Lu
A dosagem aumentou mais ainda. Não senti o bom efeito, mas acredito que comece a surgir logo, pois só faz 1 semana que aumentou a dosagem para 20 mg. Fico ansioso para me recuperar. São muito bons seus conselhos e dicas sobre o assunto.
Abraços
Correa
Como sua dosagem foi aumentada, faz apenas uma semana, precisa esperar por mais um tempo para sentir os bons efeitos. Continue sendo POP. Procure viver apenas um dia de cada vez. Deixe o medicamento agir. Tudo irá dar certo.
Abraços,
Lu
Lu
Fica a imprenssão de que o remédio não está agindo, e gera essa ansiedade de logo ficar bem, mas temos que ser POP, como você diz, pois isso irá passar e voltaremos a viver normalmente. É preciso seguir o tratamento médico a risca, pois isso não é brincadeira. Como aumentou a dosagem necessita de um tempinho também para começar aparecer os bons efeitos, não é mesmo?
Obrigado, querida amiga!
Correa
É exatamente isso. E essa sua compreensão de como o tratamento age e como o antidepressivo reage é muito importante. Sempre que a dosagem é aumentada, os efeitos adversos costumam aparecer, ainda que mais fracos, necessitando de mais tempo para que o remédio aja em sua totalidade. Ser POP é fundamental, pois é preciso ser paciente, otimista e persistente. Parabéns pelo modo como está levando seu tratamento, meu amigo.
Abraços,
Lu
Lu
Obrigado por estar sempre respondendo e nos auxiliando no tratamento. Queria saber se até que o remédio chegue no lugar é normal da depressão fazer a gente sentir uma baixa autoestima, com pensamentos sobre o que as pessoas pensam da gente e do que estamos fazendo em determinada atividades coisas assim?
Correa
É normal, sim, meu amigo. Mil pensamentos ficam esvoaçando em nossa mente e a nosso autoestima despenca. Mas lembre-se de que essa fase irá passar. É preciso ter paciência e aceitar o tratamento como algo que irá nos dar melhor qualidade de vida. Também é preciso ter em mente que não temos que nos importar com o que as pessoas pensam sobre nós, pois somos donos de nossa própria vida. O importante é o que você pensa de si mesmo. E pelo modo como é gentil comigo e com as pessoas aqui, vejo que se trata de alguém muito especial, dono de um coração maravilhoso. Sinto-me muito feliz por contar com sua presença constante aqui neste espaço. Estamos todos juntos nesta caminhada e somos uma só família. Você é muito especial!
Abraços,
Lu
Lu
É verdade o que você disse sobre mente esvoaçada, pois tudo que vou fazer fico preocupado, se estou fazendo certo, se estou agradando alguém. No meu estado normal não fico assim, vivo a vida e coisas a fazer normalmente, agradando a mim e não me preocupando com o que irão pensar sobre mim, porém, no estado depressivo tudo se torna mais difícil. Tenho fé que ainda que esteja demorando o bom efeito do remédio, logo ele trará qualidade de vida e melhor autoestima para mim.
Eu agradeço muito a você por este espaço que nos acolhe, onde acabamos formando uma família. Não pensou em criar um grupo no whatsapp? Acho que também seria bacana, o que acha?
Um abraço, querida, e bom fim de semana. Vamos ser POPs!
Correa
Em tudo que fazemos na vida é preciso ter paciência, pois há tempo para tudo. Basta-nos olhar o exemplo da Mãe Natureza. Esse otimismo que carrega é muito importante para seu tratamento, além de dar exemplo para todos nós. Procure viver sua vida da melhor maneira possível, mas sem se incomodar com a opinião dos outros. Ouça o que as pessoas amigas dizem, mas apreveite apenas o que achar bom, deletando o resto. Se você buscar viver com dignidade, sua consciência será seu guia. Lembre-se que ao mudar a nossa maneira de olhar a vida, também ajudamos a combater nossa depressão.
Amiguinho, além de não ter tempo para o “whatsapp”, esse não seria um meio viável para mim, pois minhas respostas são normalmente longas, e quando não sei algo, busco pesquisar. Sem falar que aqui no site elas permanecem para todos lerem. A ajuda é mais eficaz, trazendo muito mais pessoas com necessidades neste campo. Nem mesmo leio as mensagens a mim enviadas no “zap”, que caem o dia todo. Tenho um espaço no Face e no Instagram, mas apenas para fazer publicidade deste site. O espaço aqui é mais domocrático. Obrigada pela sugestão!
Abraços,
Lu
Lu
Li sua mensagem para o Correa, qual é o nome da sua página no face? Gostaria de curtir pra ajudar na divulgação desse seu blog…
Abraços
Sabrina
É muito importante que os nossos amiguinhos façam o nosso site crescer, divulgando-o e trazendo mais leitores. Eu agradeço muito o seu carinho. No Face eu só posto artigos “humanitários” para serem assinados. Para divulgar, basta você enviar o endereço de nosso site.
Busque por “LuDias” no Face, ou, então, clique no link acima do texto desta página.
Abraços,
Lu
Lu
Depois de ter aumentado a dosagem para 20 mg, o tempo para a resposta do aumento da dosagem e o efeito acontecem entre 3 a 6 semanas, como se tivesse começando novo tratamento, e isso mesmo? Estou paciente, otimista e persistente, mesmo estando me sentindo pra baixo, e com as confusões mentais que a depressão tem causado, pois tive uma melhora há tempos atrás. Depois me senti mal e não voltei até o momento ao equilíbrio, como sempre tive. Acredito que seja questão de tempo para voltar a me sentir bem novamente.
Obrigado, boa semana para você, e para todos amigos aqui do blog.
Correa
É preciso, sim, aguardar o tempo necessário, contando a partir do aumento da dosagem para 20 mg. Portanto, fique tranquilo e aguarde o tempo necessário. Conviver com a depressão não é fácil, mas você irá conseguir sair dessa fase ruim. E a melhora que teve irá voltar e seu equilíbrio será bom como antes. Tudo é questão de tempo, meu amiguinho.
Abraços,
Lu
Lu
Vou aguardar e ser otimista. Quarta feira completam 2 semanas do aumento da dosagem de escitalopram 20 mg. O negócio é deixar o remédio agir e ser POP.
Abraços
Correa
É exatamente isso! Quando menos esperar, o medicamento estará agindo direitinho. Continue POP!
Abraços,
Lu
Oi Correa!
Quando eu estava no início do tratamento, também sentia que a minha autoestima estava lá embaixo. Me sentia mal fisicamente e mentalmente, ficava me comparando com as outras pessoas e me achava burra e fracassada. Horrível isso, não é? Mas, quando o tratamento começou a fazer efeito, os pensamentos bons começaram a tomar conta e senti que não dava mais importância para a opinião dos outros, também comecei a priorizar os meus sentimentos, e me amar do jeito que sou.
Concordo com tudo que a Lu disse, e durante a nossa caminhada pela vida, só nós sabemos das marcas que ela deixa. E isso molda quem nós somos hoje. Temos que nos amar em primeiro lugar. Somos seres únicos, porém todos nós temos defeitos, medos e qualidades. Continue POP, desejo muita força e luz para ti!
Um grande abraço!
Ana Maria
Realmente nossa mente fica muito confusa, mas tenho certeza que isso irá passar. Obrigado pelo comentário. Vamos trocando mais informaçõeses e ajudando uns aos outros.
Abraços
Ana Maria
Você já faz uso do escitalopram há quanto tempo? Os efeitos bons do medicamento começaram quanto tempo depois? Que bom que já se encontra bem, sucesso pra você, sempre.
Oi, Correa!
Comecei o meu tratamento no dia 8 de maio deste ano, com 5 mg nos primeiros sete dias e depois aumentei para 10 mg, tomo pela manhã. Nas três primeiras semanas o sofrimento foi muito grande, a ponto de nem sentir prazer pela vida. A pior semana foi a segunda, quando dobrei a dose para 10 mg. Mas no final da terceira semana, comecei a sentir que as reações adversas estavam diminuindo bastante, vi a luz no fim do túnel e comecei a me animar. Com quase dois meses completos de tratamento tive duas recaídas, num dia eu estava bem ansiosa e no outro estava depressiva e irritada, mas graças ao medicamento tive força para não deixar essas sensações tomarem conta de mim.
Ainda sinto muita sonolência e umas tonturas, semana que vem irei conversar com o meu neuro. Eu não estou 100% ainda, para mim é uma batalha sair de casa todos os dias, mas sou muito grata ao meu neuro que receitou o escitalopram, se não fosse esse medicamento estaria com a minha vida estagnada.
Completando: Os efeitos bons começaram a surgir no final da terceira semana, conforme as reações adversas sumiam. Eu fui diagnosticada com Síndrome do Pânico e Agorafobia, e isso estava me deixando depressiva. Fiquei impressionada que, em menos de um mês de tratamento (mesmo com muita tensão e expectativa), voltei a fazer coisas que antes eram apenas parte da minha rotina e, com os transtornos mentais, viraram momentos de pânico e terror.
Querido, espero que você fique bem! Vamos nos falando.
Boa semana para você e um grande abraço!
Ana Maria
Começamos o tratamento na mesma data. Estou usando há 2 semanas 20 mg, para depressão recorrente. Dos meus 20 anos até os 30, com que estou agora, tive 5 episódios, mas cada vez que tenho parece que é o primeiro. Desta vez sera um tratamento bem mais prolongado, pois os outros foram de 1 ano e meio, passava um tempo e voltava tudo de novo. Como falei pra Lu, se tiver que tomar a vida toda, não vejo problema. Só quero viver com qualidade de vida 🙂
Sucesso no seu tratamento, que realize todos seus desejos de vida. Vamos trocando informações, um ajudando o outro.
Oi, Lu!
Depois de 3 meses sendo apenas leitora, resolvi deixar minha experiência.
Tive as primeiras crises de pânico aos 19 anos, tenho agora 43. Fiz tratamento à época com psicoterapia e frontal. Psicoterapia por 2 anos e o frontal por 6 meses. Tive alta e vivi minha vida muito bem nesses 23 anos. Sou uma pessoa espiritualizada e isso ajuda muito a manter a sanidade em ordem e reverter as crises que ameaçavam surgir. Acontece que passei por problemas pessoais nos últimos anos e de 1 ano pra cá comecei a me sentir ansiosa e a ter pensamentos depressivos. Não consegui reverter a situação sozinha como das outras vezes e procurei um psiquiatra que me receitou o Reconter (oxalato de escitalopram). Nunca tinha tomado antidepressivo.
Comecei tomando 3 gotas. No mesmo dia que tomei me senti muito mal. Uma ansiedade fora do normal e os pensamentos completamente fora de controle. Fui a uma emergência e lá tomei diazepan para me “sossegar”. Não fez efeito algum. Voltei pra casa e não consegui dormir. O dia amanheceu e a ansiedade só piorava. Não conseguia comer nada. Entrei em contato com o psiquiatra que receitou 0,5g de Rivotril para controlar a ansiedade. E assim os dias foram passando. Vivi dias infernais. Sentia muito pior do que antes de começar a tomar o remédio. Falei com o psiquiatra que me disse ser normal esses efeito e a seguir com o remédio. Os efeitos colaterais me castigaram o corpo e a mente, mas por insistência do médico e por causa dos depoimentos que lia aqui resolvi seguir em frente.
Só no terceiro mês de tratamento com 10 mg pela manhã posso dizer que me sinto bem. Não estou ainda 100%. Mas 90%. Sigo o tratamento aliado à psicoterapia. O rivotril só tomei no primeiro mês. E só nos momentos de crise. Não fiz uso diário, conforme o médico receitou. Enfim, o Reconter faz efeito. Demora, mas faz. Não tenho mais crises e os pensamentos estão controlados. Ainda tenho dias ruins, mas afinal, quem não tem? Exercícios, animais de estimação, serviços voluntários e caminhadas ao ar livre tem sido meus aliados. Tudo isso tem ajudado e muito. Vale lembrar também que a depressão e a ansiedade são doenças da alma. Se não tiver o cuidado com o espírito nada do que eu disse acima ou o melhor remédio do mundo vai adiantar.
Obrigada, Lu, por me ajudar a seguir em frente. Deus a abencoe.
Cláudia Fischer
Seja bem-vinda a este cantinho. Você já é parte de nossa família.
Amiguinha, os transtornos mentais podem desaparecer por longos anos e reaparecer quando menos esperamos. Qualquer gatilho pode ser disparado, como os problemas pessoais, trazendo-os de volta. Portanto, todos nós devemos olhar com naturalidade essa volta, ainda que não desejada. O bom nisso tudo é que você já tinha certo “know how” para lidar com o problema, sabendo que é imprescindível a ajuda médica, a fim de impedir que as crises avolumem-se. Como nunca havia tomado um antidepressivo, teve que lidar, pela primeira vez, com seus efeitos adversos, que são realmente desconcertantes, deixando a pessoa, muitas vezes, pior do que antes de iniciar o tratamento, como bem o disse. Mas, por piores que sejam tais desconfortos, valem o bem-estar que virá depois, pois a ansiedade, quando sem tratamento, é torturante.
Cláudia, o fato de não comer, estava ligado a um dos efeitos adversos do medicamento. Algumas pessoas, ao contrário, passam a comer em demasia. Fico feliz que já esteja bem, sem o rivotril, e compreenda que todos nós humanos teremos sempre dias bons e outros nem tanto, com as emoções funcioando. É muito importante o conselho que você deixa para todos nós, lembrando-nos de que precisamos cuidar de nossa “casa” por dentro e por fora, pois é a única que possuímos:
“Exercícios, animais de estimação, serviços voluntários e caminhadas ao ar livre tem sido meus aliados. Tudo isso tem ajudado e muito. Vale lembrar também que a depressão e a ansiedade são doenças da alma. Se não tiver o cuidado com o espírito nada do que eu disse acima ou o melhor remédio do mundo vai adiantar.”.
Será sempre um prazer tê-la aqui conosco. Não suma!
Beijos,
Lu
Cláudia
Ao ler seu depoimento me surgiu uma dúvida: você iniciou com 3 gotas e atualmente toma 10 gotas de reconter? Ou toma em comprimido? Você está trabalhando durante seu tratamento?
Obrigada pela atenção!
Lu
Estou tomando escitalopran há 45 dias para as crises de ansiedade. Elas praticamente acabaram, e o único sintoma que sinto são leves agulhadas nas maõs e às vezes nos pés. Relatei também à minha médica que estou acordando com dormência nas mãos, sempre que fico na mesma posição ou durmo em cima delas. Algumas vezes percebi que estava dormindo com as mãos fechadas, bem tensas. A médica prescreveu o miosan, um relaxante muscular, para tomar quando sentisse essa tensão na musculatura. Serão normais esses sintomas? Estou levando minha vida normal e até me sentindo Feliz, mas fico com medo de ser algo mais grave, algum problema neurológico. Enfim, acredito que esses medos podem também ser em função da minha ansiedade e preocupação com doenças que sempre tive. O que você acha? Sempre fiz exames cardiológicos e nunca tive nenhum problema. Isso está me preocupando. Alguém já relatou esse tipo de sensação? Muito obrigada pelo carinho e atenção.
Dani
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, tudo o que está sentindo é em relação à tensão que ainda está sentindo. Sua médica fez muito bem ao receitar-lhe um relaxante muscular, que a ajudará muito. As pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade são extremamente tensas, e, por isso, dificilmente encontram-se relaxadas. Em razão disso, elas tendem a ter muitos “medos”, sempre achando que carregam algo grave. A primeira coisa a fazer é procurar eliminar a palavra “medo” de sua vida. Essa emoção só é boa quando vem à tona para proteger-nos de algum perigo real. Não permita que esse “senhor” comande a sua vida, tornando-a refém de coisas irreais. Liberte-se.
Dani, procure fazer algum tipo de exercício físico (caminhada, pilates, yoga, etc). Busque também tomar chá de camomila 3x ao dia (dê preferência à camomila que a gente compra ainda com as florezinhas. Eu bato no liquidificador e deixo o pozinho no vidro. Coloco uma colherzinha de chá numa xícara com água quente.).
Eu acho que você está cada vez melhor. Continue feliz e curtindo a vida, vivendo um único dia de cada vez. Seja uma pessoa POP (paciente, otimista e persistente). E venha sempre nos dar notícias suas.
Abraços,
Lu
Lu
Muito obrigada pelo apoio. Estou fazendo musculação e bike 3 vezes por semana. Faço também acumpuntura e massagem, semanalmente. Hoje consigo perceber que carreguei esses medos comigo desde a adolescência, e agora, com a correria da vida, a crise veio à tona. Foi tudo muito rápido. Uma semana depois que senti a crise, já fui logo medicada, só precisei do alprazolan por 5 noites, mas ainda luto diariamente contra esses medos.
Um abraço
Dani
Assim que o medicamento mostrar seus efeitos positivos, esses medos doentios irão se enfraquecendo. Para isso é preciso mudar sua maneira de olhar a vida, vivendo com a maior leveza possível. Nada de ficar carregando fardos, é preciso aprender a viver apenas um dia de cada vez. Uma pessoa POP é paciente, otimista e persistente em seus objetivos. Recomendo-lhe a leitura do texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA, aqui no site. Siga em frente com tranquilidade, buscando ser feliz com as mínimas vitórias conquistadas. Olhe à sua volta e valorize tudo que possui de bom. Ame e valorize as pessoas à sua volta. Elas não são culpadas por seus transtornos mentais e, se permitir, poderão ajudá-la. Ofereça-lhes esta chance. Tudo já está sendo melhorado. Acredite!
Beijos,
Lu
Lu
Eu não me sinto mais tão deprimida como no início da medicação. Lembrando que junto a ela tomo 2mg de alprazolam e às vezes 1mg. Queria saber se com o tempo o prazer em viver de verdade volta? Eu estou cheia de vontade de viver, mas é como se eu não tivesse mais prazer como antes. Como se tivesse vivendo no piloto automático. Aguardo com gratidão sua resposta.
Sabrina
O objetivo de antidepressivo é melhorar o funcionamento de nossos neurônios e, em consequência, nossa qualidade de vida. Se não fosse por isso não teria razão de fazermos um tratamento tão complicado em seu início. Não tenha a menor dúvida de que, assim que seu organismo adequar-se totalmente ao medicamento, sua vida será outra, não mais se sentindo no piloto automático. Poderá ver tais relatos através dos comentários das pessoas que já passaram da fase ruim dos efeitos adversos e que agora estão colhendo os bons resultados. Seu prazer irá voltar e você nem se lembrará que toma antidepressivo. É claro que terá dias bons e outros ruins, como qualquer ser humano. Ninguém melhor do que eu para lhe dizer isso, pois tomo antidepressivo desde a minha adolescência. Quanto ao alprazolam, procure tomar esse medicamento somente quando for necessário, pois seu uso contínuo pode afetar a memória e levar à depressão. Quando retornar ao médico, peça-lhe para mudar para um ansiolítico mais leve.
Abraços,
Lu
Sabrina
Eu me sinto como você!
Oi, Sabrina!
Eu iniciei meu tratamento com reconter há 30 dias e também me sinto como você. Parece que estou meio anestesiada. Aérea.
Será que isso demora passar?
Olá Lú!
Tudo bem?
Navegando na internet em busca de respostas sobre os primeiros dias usando antidepressivo encontrei o seu blog.
Fui diagnosticada com um nível de ansiedade muito alto e depressão. Estava tendo crises de ansiedade, angustia e de choro.
Ela me receitou oxalato de escitalopram de 10mg uma vez ao dia. E caso me sentisse muito ansiosa ela me recomendou o clonazepam. Estou na minha primeira semana de medicamento e me encontro muito ansiosa, nervosa, inquieta, chorona, com medo. Achei que esse problema era só comigo, mas agora me sinto um pouco mais reconfortada em saber através do blog que as primeiras semanas são complicadas mesmo. Espero que logo eu recupere o ânimo e me sinta melhor, me sinta a pessoa que eu era antes destes transtornos mentais.
Suas palavras e dos outros participantes do grupe me acalmaram mais que o rivotril! rsrsrs
Obrigada Lu,
Beijos
Oi, Maria Luiza!
Para mim também foi um grande conforto achar o site da Lu. Fico feliz que você também tenha chegado até aqui. Eu estava quase desistido do tratamento, porque as primeiras semanas são tenebrosas. É tanto sentimento e sensações ruins que a gente jura que o tratamento não vai surtir efeito algum, mas seguindo o lema do nosso cantinho, que é ser POP, a gente ultrapassa essa fase e vê que valeu a pena. O meu desejo também era voltar a ser quem eu era antes dos transtornos mentais, e aos poucos estou voltando. Seremos todos vitoriosos!
Um grande abraço!
Olá, Lu!
Está começando a vir o efeito bom do escitalopram, pois hoje senti uma boa melhora, sendo que já estou no 35º comprimido. Curti o dia normal, me sentindo bem controlado, sem os pensamentos e sintomas depressivos fortes. Uma hora aparecia mais leve e já passava. isto é normal, quando começamos a nos equilibrar novamente, não é?
Correa
Que notícia boa! De agora para frente os efeitos positivos serão constantes, melhorando consideravelmente sua qualidade de vida. Não se esqueça de fazer algum tipo de exercício físico (caminhada, bicicleta, etc), pois ajuda muito no tratamento. Li também que o chá de ibisco é muito bom. Poderá encontrá-lo em casas de produtos naturais. Continue, POP, meu amiguinho!
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Acredito que a mudança que to sentindo seja o “start” para a melhora. A caminhada e a corrida estou têm me ajudado muito, pois descarrego bastante energia e ao mesmo tempo recupero energias positivas. Estou me sentindo bem, voltando a minha qualidade de vida, ou seja, o remédio começou a fazer realmente o efeito bom.
Correa
Que notícia boa! Não lhe disse que tudo era questão de tempo? As atividades físicas que vem fazendo são ótimas. Tem valido a pena ser POP. Continue assim!
Abraços,
Lu
Lu
A tendência agora é cada vez melhorar mais, mas lembrando sempre que somos humanos e teremos sempre altos e baixos na vida, porém com a mente controlada, sabendo reagir aos momentos de fraqueza.
Correa
É isso mesmo, meu amiguinho. Há muita sabedoria em suas palavras. Você é mesmo POP!
Abraços,
Lu
Lu
Eu estava vindo muito bem, tanto que quinta e sexta-feira apareceu até um serviço extra para trabalhar. Aceitei por estar realmente me sentindo bem. Na madrugada do primeiro dia comecei me sentir mal de novo com os sintomas da depressão, saí do serviço de manhã doido pra chegar em casa, dormir e ficar quieto. Quando acordei a tarde para trabalhar no segundo dia foi mais complicado, não estava afim de ir, suei, tive medo, mas fui, melhorando um pouco. Mas agora aquela melhora que estava tendo sumiu e estou novamente pra baixo. O que pode ter acontecido? Será que é efeito do remédio ainda na fase inicial ou por trabalhar na madrugada pode ter feito ter um revés também? Mas estou firme porque estava tendo uma boa melhora e espero que logo volte ao normal novamente.
Obrigado!
Correa
Não se assuste, o tratamento, em sua fase inicial, é assim mesmo, com altos e baixos. Somente quando o medicamento estiver atuando com toda a sua potência é que você ficará totalmente livre de tais recaídas. Saiba que cada organismo tem um tempo determinado para que isso aconteça. Como você tem passado pelos difíceis efeitos adversos, é normal que se sinta meio inseguro ao sair de casa para um emprego novo, mas aos poucos irá se adaptando. Agora mesmo respondi o comentário de uma moça que tinha uma viagem ao exterior e morria de medo de fazê-la. Viajou, ficou fora 16 dias e tudo correu bem.
Amigo, você faz muito bem ao enfrentar o medo, nosso grande inimigo, não permitindo que ele domine sua vida. Parabéns! Parabèns! Trabalhar de madrugada mexeu um pouco com o seu organismo, pois houve uma mudança no seu relógio biológico, mas logo o organismo acostuma-se. Não é preciso se preocupar com isso. Procure viver apenas um dia de cada vez e ficar feliz com as pequenas coisas. Certo?
Abraços,
Lu
Lu
Eu fiz um extra durante duas noites, agora estou em casa mais tranquilo. Acredito que essa oscilação possa estar sendo o remédio começando mostrar o bom efeito. Trabalhando duas madrugadas me deixou pra baixo de novo e em breve deve normalizar e chegar no potencial máximo do remédio, para evitar estes tipos de revés, pois afinal comecei tomar dia 08/05 e fez 1 mês agora. Estou com esperança em voltar a ativa em breve, mas por enquanto estou no seguro desemprego, sem forçar muito as coisas, para não ficar desencadeando abatimentos. Obrigado!
Correa
Foi muito bom ter feito esse trabalho durante duas noites, não permitindo que o medo direcionasse suas decisões. Existem organismos que levam mais tempo para responder totalmente em relação ao antidepressivo. Cada um tem seu tempo. Por isso é preciso paciência. É normal que tenha se sentido para baixo, depois de um tempo parado, e sem estar, ainda, usufruindo de todas as benesses do medicamento. Estou gostando muito de sua reação otimista. Você se mostra a cada dia mais confiante. Parabéns!
Abraços,
Lu
Lu
Hoje liguei para meu médico psiquiatra. Disse-lhe que ainda não tive uma firmeza no tratamento, até vim melhorando, mas tive uma recaída forte depois de duas noites de serviços extras. Ele achou melhor ajustar a dosagem de escitalopram para 20 mg e manteve o clonazepam 0,25, antes de deitar. Como tive uma crise, ele me receitou rivotril sub lingual 0,25 para usar somente quando houver crise, posso usar mais de uma vez ao dia, se necessário. Quanto ao escitalopram por ter aumentado a dose, acredito que venha ter uma resposta melhor.
Obrigado
Correa
Depois do uso de uma dosagem por certo tempo, sentindo o médico que o medicamento não está mostrando todos os seus bons efeitos, ele aumenta a dosagem para que o paciente obtenha uma melhora mais acentuada. Acredito, sim, que você irá melhorar com o uso de 20 mg. Contudo, quero alertá-lo que, ao aumentar a dosagem, você poderá vir a sentir os efeitos adversos nas primeiras semanas, não tão fortes como no início. Algumas pessoas nada sentem, mas outras, sim. Portanto, fique tranquilo, caso isso ocorra. Continue me dando notícias.
Abraços,
Lu
Lu
O médico ajustou a dose, comecei tomando hoje 2 comprimidos de 10 mg até acabar a caixa, depois entro com a caixa nova com 1 comprimido de 20 mg. Até o momento não senti efeitos adversos e espero logo que essa dosagem venha fazer bom efeito e me manter firme para não ficar tendo recaídas, evitando os transtornos que atrapalham nossa vida.
Correa
Pode tomar, sim, os dois comprimidos de 10 mg, até que a caixa acabe. É muito bom saber que não está sentindo os efeitos adversos, ao aumentar a dosagem. Se aparecerem, saiba que são normais. Acho que agora irá ficar bem. Estou torcendo por você. Continue POP, meu amigo.
Abraços,
Lu
Lu
Estou torcendo para que logo comece a fazer bons efeitos, para que eu possa voltar ao meu normal. Eu te mantenho informada e comunico aqui na página, pois estou sempre acompanhando. Você e os comentários nos ajudam muito com as informações. Você realmente é fantástica!
Obrigado
Correa
Meu tratamento está exatamente igual ao seu! Só que esses medicamentos que citou, estou tomando em gotas, e acabei de aumentar pra 20 gotas de escitalopram, e tomo 4 gotas de clonazepam pra dormir que equivale a 0,25 mg. Gostaria que continuássemos a trocar informações
Abraços e melhoras pra nós!
Sabrina
Estamos então no mesmo barco, mas vamos vencer, se Deus quiser. Vamos trocando informações e experiências sobre nossos tratamentos. Vamos vencer!
Abraços
Lu
Estive por aqui faz um mês, quando falei sobre estar tomando o oxalado de 10 mg. Estou tomando por causa da ansiedade elevada que tenho e SP. Estou no segundo dia do antidepressivo, sentindo dor de cabeça nas laterais, com pressão. Já não sei se é efeito do remédio, ou se é meu medo do remédio que está me boicotando. A médica pediu pra eu tomar o comprimido inteiro, mas divido-o, por causa do medo que tenho de passar mal com os efeitos adversos. Acha válido tomar metade durante uma semana e depois começar a tomar inteiro? Outra coisa, ele me receitou frontal para momentos difíceis… Eu fico com medo de passar mal… Acha que devo tomar nesses primeiros dias? O frontal alivia os efeitos colaterais do oxalato?
Beijos dessa mais nova POP.
Renata
Não entendi, pois você diz que estava tomando o antidepressivo há um mês, e depois diz que se encontra no segundo dia. Explique-se melhor.
Todo antidepressivo traz efeitos colaterais, se você se encontra no segundo dia de medicação, é normal que esteja sentindo tais efeitos adversos. Portanto, pode ser efeito do remédio, sim, como leu no texto acima. Não há problema em tomar a metade do comprimido na primeira semana, mas, na segunda, passe a tomá-lo inteiro, conforme prescrição médica. Nessa primeira fase, se não estiver aguentando os sintomas ruins, poderá tomar o frontal. Se não precisar, evite tomá-lo. E não tenha receios de fazer o tratamento, pois todos nós passamos por isso.
Lu, querida!
Estou a tomar 20 gotas desde 20 de junho, estava melhorando até dar início ao tratamento com anticoncepcional para melhorar a TPM, mas não sei se é psicológico ou de fato está acontecendo algo com meu corpo. Voltei a ficar ansiosa, dores no peito, a pressão aumentou um pouquinho, sinto agulhadas nas costas e um pouco de agonia. Coincidentemente após o início do tratamento com Dalyne, o anticoncepcional receitado pela ginecologista.
Lu, por favor me ajude, por que será que estou a sentir sintomas ruins de novo? Estou na dosagem máxima do escitalopram, será que o anticoncepcional que está acabando comigo de novo? Estou chateada porque arruma uma coisa é ” entorta” outra. Pela pessoa caridosa que és, aguardo mais uma vez seu retorno.
Obrigada!
Sabrina
Muitas mulheres não dão bem com esse ou aquele anticoncepcional, assim como acontece com os antidepressivos, sendo muitas vezes necessário mudar de um para outro. Você também se encontra ainda dentro das três semanas do aumento da dosagem de seu medicamento antidepressivo. Penso que deva esperar mais uma semana e, se não melhorar, entre em contato com seu psiquiatra ou ginecologista. Procure ficar o mais tranquila possível, aguardando que tais reações negativas passem. É provável que se trate apenas de um período de adaptação de seu organismo. Não há porque ficar chateada. Tudo irá dar certo.
Beijos,
Lu
Oi, Lu, obrigada pela atenção…
Eu suspendi o anticoncepcional e vou trocar por outro. Acredito que não me dei bem com esse. O que eu não suspendo por conta própria é o amigo escitalopram, ou inimigo sei lá( risos) e assim vou levando a vida, com acertos e erros, ora sem sintoma algum, ora com alguns, ora cheia de esperança e ora sem total esperança. Eis a caminhada espinhosa e dolorosa da vida… Desculpe-me, estou melancólica hoje e este blog é um espaço para desabafo!
Obrigada por existir!
Beijos
Sabrina
Saiba que o antidepressivo é um grande amigo. Se não existisse, muitos de nós nem se levantariam da cama. Volte no tempo e veja como era a vida dos portadores de transtornos mentais antigamente, sem falar nos manicômios e sanatórios. Veja aqui no site textos sobre este assunto. Quanto aos altos e baixos da vida, isto acontece com todos, indiferente de ser portador de transtornos mentais ou não. O importante é o modo como cada um encara seus problemas, em tempos tão difíceis para nós, brasileiros. Também ando muito melancólica com a situação de nosso país. Nunca me senti tão infeliz.
Abraços,
Lu
É Lu! Tempos difíceis! O que tem me feito prosseguir é minha fé em Deus. Obrigada pela resposta e atenção de sempre!
Sabrina
É sempre um motivo de alegria receber um comentário seu e saber que está sempre aqui, juntinho conosco.
Abraços,
Lu
Boa-noite, querida Lu!
Obrigado por me responder, você é um anjo.
Outro fator difícil na minha vida é que eu gosto muito de prática de esporte e, quando eu estou no meu limite de fadiga, sinto uma sensação de desrealizacao e às vezes falta de ar. Isso me incômoda muito, porque eu não consigo mais os mesmo resultados.
Marcos
Seja lá o que que fizermos a nosso corpo, esse acaba sempre dando-nos uma resposta, ou seja, ou ele nos cobra a falta de cuidados ou nos responde com vigor. É exatamente isso que está acontecendo com você. Seu corpo está lhe cobrando por aquilo que o prejudicou. Agora é preciso que lhe dê a devida atenção, dando-lhe um tempo para que se reabilite, até que possa voltar à prática de esportes como antes. É preciso ter paciência e esperar que ele se recupere, atingindo seu antigo vigor. Procure ter uma vida saudável. Lembre-se que o efeito “bom” e fugaz de uma droga ilícita não vale o desespero de uma crise de pânico. Portanto, dedique muito amor a seu corpo e ele irá retribuir da melhor forma possível, pois essa é a lei da ação e reação.
Abraços,
Lu
Lu, me ajude, estou péssima e precisando de ajuda, hj é o 27º dia de uso do escitalopram, mas estou aqui deitada, chorando, sem vontade de fazer nada, triste, não dormi a noite, ansiosa demais,com medo. Não sei o que fazer mais, tenho caminhado, fazendo grande esforço, fui 5 dias na semana passada,é muito bom quando vou, mas hoje estou muito mal.
Olá, Lu!
Primeiro queria lhe agradecer por dar tanta atenção pras pessoas. Ajudando-as de verdade. Não só com tua educação, mas com toda a gentileza que tens.
Estou usando Espran faz exatamente um mês, e confesso que só continuei o tratamento porque descobri este blog, e li os comentários das outras pessoas, me tranquilizando sobre o que estava sentido. Fui diagnosticado com depressão e síndrome do pânico. Faz em média uma semana que sinto uma tontura inconveniente, parecida com as que temos quando estamos gripado. Atualmente não tenho mais sintomas de ansiedade nem de síndrome do pânico, em alguns momentos me sinto triste, mas nada parecido com o que sentia, quando fui consultar o psiquiatra, afinal, somos humanos. Enfim, gostaria de saber se pode ser normal sentir essas tonturas mesmo após um mês de uso do remédio?
Obrigado querida, tenha um ótimo trabalho.
Pedro Arthur
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, a tontura faz parte dos efeitos adversos do medicamento, mesmo após algum tempo de uso pode acontecer. Pode ser, também, que esteja ligada a uma indisposição ocasionada por algum vírus, agora neste período mais frio do ano. O ideal é que, na persistência dessa, retorne a seu psiquiatra para que ele possa avaliar sua real causa.
Pedro, é sempre bom saber que este espaço vem auxiliando pessoas. Aqui, nós nos ajudamos mutuamente. Cada comentário, que é postado, é lido por muitos, e a experiência de uns ajuda outros. O seu exemplo é uma comprovação dessa simbiose. Continue em contato conosco relatando como anda seu tratamento. Obrigada por suas palavras generosas.
Abraços,
Lu
Lu e amigos,
Venho compartilhar meu desenvolvimento com o EXODUS/RECONTER.
Estou tomando 10 gotinhas de Oxalato de Escitalopram há exatos 3 meses, para combater FOBIA SOCIAL e ANSIEDADE. Nunca tive insônia nem depressão, os únicos sintomas que tive na fase inicial foram algumas sensações de gases intestinais “embrulhando”, que estão diminuindo. Venho obtendo grandes avanços, consigo fazer coisas que antes me deixavam apavorado, como entrar em uma sala cheia de gente e dar um aviso. Já não sinto mais o coração disparando na boca, mas apenas um friozinho na barriga, controlável, afinal, sou um “humano”. claro que ainda não consigo fazer um discurso para 100 pessoas em um auditório, e acho que nunca vou fazer, mas a sensação de confiança aumentou muito, a ansiedade no dia a dia diminuiu. Sinto-me bem melhor e mais sereno. Quando vou ter um evento mais formal, me antecipo colocando um RIVOTRIL sub-lingual de 0,25 mg debaixo da língua, e me tranquilizo ainda mais. Faço natação e caminhadas durante a semana, é muito importante também, alimentação saudável, sem exageros, um bom vinho, namorar e curtir coisas simples do dia a dia. Estou muito satisfeito e feliz. Achava que somente com terapias, yoga, e força de vontade iria combater meus problemas, mas hoje tenho a convicção que o tratamento com remédios, quando feito por profissionais competentes é bem eficiente. Procurei um psiquiatra na hora exata, tenho 43 anos e uma vida tranquila pela frente, abraços em todos e confiança!
Bruno
Suas boas notícias deixaram-me muito feliz. Seu comentário servirá de exemplo para todos aqueles que ainda se encontram na fase inicial do tratamento e também para os que temem iniciá-lo. Portanto, agradeço muitíssimo por compatilhar conosco as mudanças efetuadas em sua vida. Se todos, que por aqui passam, fossem gentis como você, deixando sua mensagem após uma acentuada melhora, incentivariam os que ainda relutam em buscar ajuda médica. As experiências narradas pesam muito nas opções de nossos companheiros de transtornos mentais, pois mostram-lhes que é possível ver luz no final do túnel.
Amiguinho, continue nos brindando com seus comentários. Não nos abandone! Aproveite para conhecer outras categorias do site.
Abraços,
Lu
Olá, Lu, e a todos que acompanham esse cantinho especial!
Essa é a primeira vez que comento aqui, mas acompanho o seu site desde maio. Sou muito grata a você por ter criado esse cantinho, pois foi um alento para mim, que me sentia muito sozinha, porque as pessoas à minha volta não entendiam direito o que eu sentia e não me davam muita importância. Além disso, me deu coragem para ultrapassar aquela fase tenebrosa no início do tratamento com o escitalopram!
Abraços,
Ana
Ana Maria
Seja bem-vinda a este cantinho. Você já é da família.
Amiguinha, ainda bem que a fase tenebrosa já passou! Sempre vale a pena todo o sacrifício.
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
Fui diagnosticado com ansiedade e depressão desencadeadas por incidente familiar. Tenho 40 anos e nunca tive qualquer problema. Hoje terminei 4 semana de escitalopram (2 semanas 10 mg e 2 semanas de 20 mg ) a continuar por 6 meses. Ao fim da primeira semana tive de voltar ao médico, pois os efeitos secundários foram complicados e sem qualquer aviso. O médico passou lexotan 2 mg a dividir por 3 ao longo do dia, se necessitasse, durante 15 dias para ajudar nesta fase. Na primeira semana consegui passar a fase negra com apenas 1,25 mg. Na segunda semana só tomei metade. Neste momento já larguei o lexotan faz uma semana. Ao fim das terceira semana senti muitas melhoras, mas agora nas ultimos dias da quarta semana, parece que alguns sintomas estão a voltar. Será normal?
Obrigado
Rodrigo
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, a depressão e a ansiedade, quando de origem traumática, tendem a ter um rápido tratamento, que deve durar pelo menos seis meses. E para que sejam realmente sanadas faz-se necessário mudar a sua maneira de ver mundo, buscando tratar todo e qualquer incidente com o máximo de equilíbrio possível, lembrando-se de que tudo passa. Os problemas possuem o tamanho e a densidade que damos a eles.
Os efeitos adversos do antidepressivo podem durar mais do que três semanas, pois cada organismo pode reagir diferentemente. Portanto, o que sente é normal. Saiba também que o tratamento com antidepressivo, principalmente no caso de transtornos mentais de origem traumática, requerem mudanças de vida (ver texto que lhe enviarei sobre o assunto). Mas, se esses sintomas persistirem, e você perceber que estão a ampliar a intensidade, faz-se necessário entrar em contato com seu médico, pois pode ser que a dosagem precise ser reformulada.
Rodrigo, continue a trazer-nos notícias suas. Não suma!
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Os sintomas adversos continuavam (principalmente dores musculares, ombros e braços e costas) e alguns pensamento negativos e ânimo em baixa. E voltei de novo ao médico. Mudou algumas coisas na medicação. Disse-me para passar a tomar o lexotam 3 mg à noite, antes de dormir (eu até durmo bem ), 1,5 mg logo de manhã e o escitalopram, 20 mg, passar a tomar à noite, a seguir, ao jantar e forticol. Hoje já me sinto muito melhor. Existe algum efeito adverso de não tomar de manhã e só ir tomar á noite o escitalopram? Daqui a 1 mês e meio volto ao médico para nova análise.
Beijos
Rodrigo
Muitas pessoas necessitam tomar um calmante durante a fase inicial do tratamento. Quanto a tomar o antidepressivo à noite ou de manhã, isso vai depender de sua qualidade de sono. Normalmente, àqueles que sentem muito sono durante o dia, recomenda-se tomar o medicamento à noite, e aos que não conseguem dormir à noite, recomenda-se tomar o antidepressivo na parte da manhã. O mais importante é que o medicamento seja sempre tomado no mesmo horário. Se você ficar em dúvida se o tomou ou não, pule aquele dia e retome a medicação no dia seguinte, para não incorrer numa super dosagem, que poderá trazer problemas sérios. Caso queira mudar o horário, passando da manhã para a noite, ou vice-versa, deverá ficar um dia sem tomar o antidepressivo. Mas, por enquanto, siga a orientação médica. Quando retornar ao psiquiatra, fale-lhe sobre sua vontade de mudar o horário.
Abraços,
Lu
Lu
Fui diagnosticada com síndrome do pânico no final de 1995, e desde então são altos e baixos, alguns períodos sem medicação. Durante a maior parte do tempo tomei anafranil, entretanto, em março último, parece que esse parou de fazer efeito (tomava 75 mg/dia). Minha médica mudou para escitalopram. Tomei 5 mg por uma semana, e depois 10 mg por uma semana, e hoje, faz uma semana, estou tomando 20 mg. Ainda não vejo efeito e tenho precisado tomar 0,5 mg de rivotril pra conseguir me controlar (também é indicação da médica). Hoje não consegui ir à terapia pois estou com pânico de carro, ônibus, metrô, meios de transporte em geral. É normal o escitalopram demorar mesmo pra começar a fazer efeito? Minha médica me diz pra ter paciência, mas paciência é algo que anda bem difícil pra mim.
Obrigada!
Kelly
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família!
Amiguinha, a Síndrome do Pânico (SP) vem acometendo um número cada vez maior de pessoas, como poderá ver através dos comentários. A boa notícia é que os antidepressivos estão mais eficientes em seu combate. Também já tomei Anafranil, mas como todo medicamento antidepressivo, com o longo tempo de uso, o efeito vai desaparecendo, sendo necessário migrar para uma substância diferente. Isso é normal para todos nós que temos transtornos mentais, devendo ser visto com normalidade.
Você diz que ficou um tempo sem medicação. Espero que tenha sido por ordem médica, pois deixar o tratamento por conta própria só faz piorar as crises, que retornam cada vez mais agudas. Você é depressiva ou tem TAG? Quanto ao oxalato de escitalopram, esse é um escelente remédio, sendo muito prescrito pelos médicos, pois é mais efetivo e possui menos efeitos adversos. Os efeitos positivos são notados, normalmente, a partir da terceira semana, mas algumas pessoas necessitam de mais tempo. Faço uso desse e sinto-me muito bem. Você ainda está sentindo os efeitos ruins, o que é normal nessa fase inicial do tratamento. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente) para passar por essa fase ruim e ser recompensada com melhor qualidade de vida à frente. Não desanime. Todos nós passamos por isso. Logo conseguirá direcionar sua vida, indo aonde bem quer, usando qualquer meio de locomoção. Esse pânico na fase inicial do tratamento é normal.
Kelly, saiba que você não se encontra sozinha. Tem aqui um monte de companheiros e companheiras de caminhada. Quando se sentir só ou tristinha, venha para cá, conversar conosco. Aprenderá com os relatos a usar o otimismo a seu favor.
Um grande abraço,
Lu
Lu, obrigada pela resposta.
Hoje estou em um dia péssimo, pois meu marido foi viajar pro Japão e volta só daqui a 15 dias. Estou em casa com meu filho de 15 anos e meus bichos. Desde de manhã com a ansiedade nas alturas… Eu tenho transtorno de ansiedade generalizada e agora depressão também. Há dias que são bem mais difíceis, não é mesmo?
Kellly
É natural que fique ansiosa com a viagem de seu marido, também me sinto assim, quando o meu viaja. Mas pense pelo lado positivo: essa viagem deverá ser muito importante para ele; trará mil novidades para contar-lhe, além dos presentes; e uma distância vez ou outra entre o casal reforça ainda mais o amor, quando voltar, os dois viverão uma lua de mel. E terá também uma grande oportunidade de voltar-se mais para seu rapazinho, que se sentirá orgulhoso por “proteger” a mãezona. Adoro bichinhos. Tenho dois gatinhos (Luan e Jade Maria). Que animais possui? Não se sinta sozinha, pois há uma grande família aqui para apoiá-la. E continue tomando seus remédios direitinho. Aguardo você aqui.
Beijos,
Lu
É normal ter falta de memória e de concentração durante o tratamento com antidepressivos? Tenho 21anos, tomo reconter 20 mg há 3 meses e estou sentindo essa falta de memória e concentração, e me dando mal na faculdade, é difícil.
José Ribamar
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, são muitos os efeitos adversos que podem ser sentidos no início do tratamento com antidepressivos, alguns deles ainda não relatados pela ciência médica, pois variam muito de um organismo para outro. Primeiro eu preciso saber qual é o motivo de você estar tomando antidepressivo e como tem sido o tratamento, pois essa falta de memória e concentração pode estar ligada a outros problemas. Aguardo mais informações.
Abraços,
Lu
Lu
Estou entrando na quarta semana da medicação, mas voltei à deprê novamente, porém parece que já estou começando a melhorar, e, como você já disse, o antidepressivo é acumulativo no organismo, até voltarmos ao equilíbrio. É sempre muito bom receber suas palavras.
Abraços
Correa
Na fase inicial é normal passarmos por altos e baixos. Isso não é motivo para desânimo. Além disso, como seres humanos, sempre teremos dias bons e ruins. Veja o outro comentário que acabei de responder, certo? Continue tranquilo.
Abraços,
Lu
Lu
Então não preciso me apavorar, pois é preciso deixar o remédio agir. Talvez por ser meu terceiro episódio pode ser que esteja a demorar um pouco mais os sinais de melhora e equilibrio mental, não é?
Correa
Ao fazer seu tratamento com antidepressivo é preciso muita paciência e otimismo, até seu médico acertar na dosagem correta e no medicamento certo para seu organismo. O psiquiatra vai trabalhando com erros e acertos, pois cada organismo pode reagir de uma maneira diferente. Uns precisam de mais tempo para se adequarem ao medicamento, outros necessitam de uma dosagem maior, etc. Mas é preciso aguardar a fase inicial para sentir as reações positivas do medicamento. É normal sentir crises em meio ao tratamento, na fase inicial, quando o organismo tenta expulsar a nova substância. Mas fique tranquilo, isso é normal. Vá acompanhando tudo com calma. E continue mantendo contato com seu médico nessa fase, pois ele precisa saber como você está se sentindo, se a dosagem está correta e se o remédio está fazendo efeito. Jamais se apavore, pois pesquisas mostram que as pessoas otimistas possuem resultados mais rápidos. Também não se esqueça de fazer exercícios físicos (a caminhada é excelente). Releia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA, para ajudá-lo nessa fase inicial.
Um grande abraço,
Lu
Oi, Lu!
Estou tomando à noite o clonazepam 0,5mg, porém esta medicação só devemos usar caso precise, pois parece que nos deixa dependentes da mesma. Já ouviu dizer a respeito disso? Meu médico disse que posso tomar somente quando estiver com dificuldade para dormir ou muito ansioso, seria isto mesmo?
Correa
Seu médico está correto. Você só deve tomar esse medicamento agora na fase inicial do tratamento, quando for realmente necessário, pois trata-se de um ansiolítico (faixa preta), cujo uso continuado pode afetar a memória, causar dependência e levar à depressão. Mas usado por pouco tempo, não há problema algum. Quando entrar na fase boa do tratamento, peça a seu médico para mudar para um calmante fitoterápico.
Abraços,
Lu
Lu
Na verdade na fase boa nunca usei ansiolítico. Fico ótimo somente com escitalopram, esperando a fase boa chegar para abandonar o clonazepam.
Bênçãos para você!
Correa
É exatamente isso que deverá fazer. Assim que sair desse período conturbado, passe a fazer uso apenas do oxalato de escitalopram.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Cheguei a mandar esta mensagem no seu e-mail, pois não estava conseguindo enviar aqui no blog.
Entrei hoje no 31º comprimido de escitalopram, 10 mg, e venho sentindo oscilações de melhoras durante o transcorrer dos dias dessa semana, porém vai e volta sinto uma melhora e dou uma baqueada. Isto deve ser sinal do remédio começando a fazer efeito, não é mesmo? De segunda-feira para cá comecei a fazer caminhadas e corridas leves, pois, como estou desempregado, acabo ficando muito parado durante o dia. Resolvi tomar esta decisão de fazer um exercício, que poderá auxiliar no tratamento medicamentoso, correto? Não vejo a hora de começar a voltar ao que sempre fui, ligado no 220 volts.
Obrigado, Lu!
Correa
Realmente o blog teve um problema hoje, em razão de “chiliques” entre programas. Vejo agora que está resolvido.
Amiguinho, essas oscilações são normais, pois algumas pessoas levam até três meses para sentir os benefícios totais do tratamento com o oxalato de escitalopram. O importante é que observe se eles estão aumentando. Caso isso aconteça, comunique a seu médico, para que ele analise e faça mudanças na dosagem. Outra coisa, saiba que o medicamento faz apenas uma parte do tratamento, cabendo a outra parte a você, modificando a maneira como leva a sua vida. Aproveite e releia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Quanto à caminhada, isso é muito importante, pois o exercício físico é fundamental, não apenas para nós, mas para todas as pessoas.
Correa, cuidado com o excesso de voltagem… risos. Não queira a voltagem de 220, busque apenas o equilíbrio, pois é aí que reside nossa qualidade de vida. Aproveite seu tempo livre e conheça outras partes deste blog, como A ARTE DE VIVER (ver no ÍNDICE), muito importante para efetuarmos mudanças positivas em nossa vida.
Um grande abraço,
Lu
Lu
Essas oscilações podem estar acontecendo para melhorar meu estado, pois antes disso não estava tendo melhora e, como agora comecei a ter alguns momentos de me sentir melhor, acredito que possa ser que o efeito bom do remédio. Como disse, cheguei a 1 mês de uso e espero que comece a sentir o lado bom da medicação para o equilíbrio de minha vida, sem exagerar nos 220 volts… buscando equilíbrio.
Abraços
Correa
Depois de um mês de uso, a tendência é sentir-se cada vez melhor, pois a fase dos efeitos adversos está ficando para trás. Existem relatos de que, até os três meses, certas pessoas ainda sentem um efeito ruim ou outro. E, pelo que diz, o efeito bom do medicamento está se tornando presente. Continue POP, pois nós, portadores de síndromes mentais, mais do que ninguém, precisamos de ter uma vida equilibrada, uma vez que somos extremamente sensíveis. Precisamos procurar olhar a vida com mais alegria, não dando muita ênfase aos momentos ruins, buscando sempre viver apenas um dia de cada vez, o melhor possível.
Abraços,
Lu
Oi, minha amiga, Lu!
Estou aqui para perguntar umas coisinhas. Mas antes sempre tenho que elogiar seu blog e sua grande amizade por nós, amigos virtuais, mas, que gostamos sempre de ouvir você falar de sua experiência e confortar a todos que passam por aqui.
Eu tomo o escitalopram em gotas, será que esse remédio em comprimido tem o mesmo efeito ou é a mesma coisa? Eu comecei com gotas porque pedi pro meu médico pra aumentar bem gradativamente, sendo uma gota a mais por dia. Penso que no meu desmame, será a mesma coisa, diminuindo uma gota por dia, mas queria ouvir sua opinião! O remédio em gotas tem suas vantagens, mas em comprimido faz o mesmo efeito? O médico disse pra mim que o de gotas é mais limpo, que o de comprimido. Se fosse pra eu mudar pro de comprimido sentiria algum efeito colateral? Obrigada mais uma vez por sua atenção!
Beijo no seu coração!
Sabrina
Eu também amo vocês, pois já fazem parte de minha família, embora alguns sumam vez ou outra, como acontece nas famílias reais. É muito bom saber que ajudo, pois o meu propósito é fazer com que todos assumam o lema de nosso espaço, tornando-se pacientes, otimistas e persistentes (POPs), de modo a tornar nosso tratamento mais fácil, principalmente em sua fase inicial.
Lindinha, eu nunca tomei antidepressivo em gotas. Semprei usei comprimidos. Mas não resta dúvida de que o efeito é o mesmo, se assim não fosse, os psiquiatras não receitariam um tipo ou outro. É a mesma coisa de muitos outros medicamentos que existem dos dois jeitos. Há pessoas, principalmente as acamadas e crianças, que sentem dificuldades em tomar comprimidos, sendo mais fácil o uso do remédio em gotas. Portanto, você poderá tomar de um modo ou de outro.
Beijos,
Lu
Sabrina,
Eu me identifiquei muito com a sua dúvida Sabrina e vou contar o que aconteceu comigo. Eu tinha muito medo das reações do remédio e confesso que tenho até hoje, mas isso é sintoma da minha ansiedade e pânico. Iniciei o tratamento como você fez, em gotas, fui aumentando uma por dia até chegar a 10 mg. A ansiedade passou, porém veio uma choradeira, voltei a minha psquiatra que ajustou a dose para 15 mg, uma gota por dia, até atingir as 15. Quando isso aconteceu pedi para mudar para o comprimido. Ela disse que não tinha diferença alguma, mas que sabia que qualquer coisa que eu sentisse culparia o remédio, e foi o que aconteceu. A ansiedade voltou um pouco com alguns outros efeitos colaterais, mas foi por causa do aumento da dose e não da forma de ingestão. Agora tudo já está melhorando, graças a Deus e a nossa perseverança. Sei que dá medo mudar, pois passo por isso, mas vá firme e tenha coragem, tenho certeza que passa, e como diz a Lu, já já veremos os melhores resultados.
Beijinhos
Anna
Obrigada pela sua contribuição contando-me sobre sua experiência, mas me diga, quando você trocou as gotas pelos comprimidos quais efeitos sentiu? Duraram muito tempo? Também tenho muito medo do medicamento. Obrigada pela ajuda!
Sabrina
Quando troquei foi justamente quando atingi a dose de 15 mg. Senti suor nas mãos e pés, tremedeira e aumento da ansiedade, porém em um semana todos estes sintomas desapareceram. Às vezes pela manhã tenho ansiedade, mas já acordo, tomo um chá e medito por 10 minutos. Ainda não me sinto 100%, mas minha psiquiatra diz que é um tratamento um pouco demorado e que cada passo deve ser levado com muita felicidade. Temos que tentar sempre ver as coisas pelo melhor lado possível. Em um desses dias difíceis acordei muito ansiosa e já comecei a olhar no relógio para ver se ia demorar para a noite chegar, para eu dormir e ver se acordava melhor (acredita?! Eu tinha acabado de acordar). Eu parei, respirei fundo e disse pra mim que dormir não resolveria meu problema, ou eu tento fazer meu dia melhor ou continuarei contando as horas e não vivendo. E foi o que eu fiz, tive um dia muito bom por incrível que pareça. Cada dia é uma luta e agradeço por poder lutar, tendo dias bons e dias ruins e assim vamos aprendendo a viver de maneira mais tranquila.
Beijão e fica com Deus.
Querida Anna!
Muito obrigada pela resposta atenciosa! Tenho mais algumas perguntas para você!
Por que resolveu trocar as gotas pelo comprimido? Quanto tempo está a tomar 15 mg em comprimido? Acorda ansiosa todos os dias?
Percebi pelo seu comentário, que a troca pelo comprimido não foi tão sossegada pois teve alguns efeitos secundários. Por que será que isso acontece? Não é o mesmo remédio? O fato é, minha amiga, que estou a gastar fortunas, pois o escitalopram em gotas é bem mais caro que o comprimido e tenho que tomar 20 gotas por dia, realmente nada animador, mas a esperança e a fé não podem morrer!
Abraço carinhoso
Lu
Minha primeira caixa de escitalopram acabou hoje e comprei mais uma da Medley. Você já disse que compra sempre o mais em conta, essas diferenças de marcas não influenciam em nosso tratamento? Essa dúvida é bom tirar com você que já faz uso há mais tempo e já deve ter tomado outras marcas, correto?
Correa
Você poderá tomar o mesmo medicamento de laboratórios diferentes. Se isso fosse problema, não poderiam existir os “genéricos”. Eu sempre compro qualquer remédio, cujo preço estiver mais em conta. Nunca tive problema algum. Procure relaxar quanto a isso. Quando peço a receita, meu médico coloca apenas o nome da substância (oxalato de escitalopram) de modo que eu possa comprá-la do laboratório que eu quiser.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Não sumi não! Tenho acompanhado todos os comentários pelo e-mail, vendo os relatos, me identificando com alguns, diluindo dúvidas com outros. Consegui falar com o meu psiquiatra. Continuei a medicação como te falei, pois mesmo com os efeitos colaterais, procurei observar e ficar atenta ao que estava vivenciando em melhoras da depressão e da ansiedade. Focar no que está sendo bom. E isso tem me ajudado muito. Continuo com alguns efeitos, mas nada que me atrapalhe ou que não me faça enxergar o lado bom da medicação. Tenho convivido bem com eles. Meu médico disse que minha resposta foi realmente muito rápida e benéfica. Continuo com enjôo, dor de cabeça leve, boca seca, falta de apetite (mas me alimento) e de uns 12 dias pra cá, insônia!
Lu, fico plugada no 220… rs! O psiquiatra me passou a medicação pra parte da manhã. E o Rivotril, que, está sendo retirado, continua à noite. Meu ânimo voltou, minha concentração está 100%, os esquecimentos passaram, consigo estudar e assimilar tudo, acabou a irritação, as crises de ansiedade, a falta de ar, os medos, os pensamentos repetitivos e negativos, o choro compulsivo, a tristeza, a angústia… Enfim, tudo com que eu convivia há um tempo, algumas coisas desde a adolescência, e que eu achava normais e não eram. O diagnóstico foi de depressão e TAG. Continuo firme na terapia, na meditação, voltei a cuidar do lado espiritual, aos poucos estou voltando aos estudos da Rosacruz, e assim estou retomando minha vida.
Quero deixar uma mensagem aqui pra nossa família, pra nunca desistir. Sigam todos o tratamento e a vida vai se encaixando. Não interrompam a medicação por conta própria. Relatem tudo ao seu médico de confiança, e se possível, aliem práticas saudáveis que com certeza vão ajudar nesse momento de adaptação ao medicamento. E mesmo os efeitos sendo incômodos, lembrem-se que irão passar. Tentem observar o que está melhorando. Desviem o foco pros benefícios, mantenham a mente aberta, e agradeçam sempre, mesmo as coisas mais simples, e as pequenas vitórias.
Vou estar sempre por aqui, Lu! Vou continuar te dando notícias e mantendo contato com a família maravilhosa que temos aqui.
Sou eternamente grata por ter sido tão bem acolhida, por toda sua atenção, seu carinho, sua dedicação. Tenha a certeza de que me ajudou muito, e todos os relatos que continuo lendo com suas respostas, continuam me ajudando.
Lu, você sempre terá um lugar especial no meu coração!
Beijo grande
Oi Lu!
Escrevi mandando notícias dia 31/05. Mas está pra aprovação. Não quero que pense que sumi, rs. Escrevo novamente.
Beijo grande
Maria Claudia
Eu lhe peço desculpas, pois seu comentário foi jogado na página de “spam”, por isso ficou tanto tempo sem ser respondido. Perdoe-me, amiguinha! Já o respondi! Sempre que isso acontecer, entre em contato comigo.
Abraços,
Lu
Maria Cláudia
Foi ótimo você ter me dito que havia escrito e que estava aguardando moderação, pois seu comentário havia caído na lista de “Spam”. Fui lá e encontrei o danadinho. Perdoe-me! Sempre que isso ocorrer, cobre-me, pois aí vou vasculhar entre os indesejados “spams” retidos pelo programa.
Amiguinha, penso que a sua resposta “rápida e benéfica” ao tratamento é oriunda de seu otimismo, da normalidade como o encara. Nosso estado de espírito reflete na resposta de nosso organismo. Está aí um exemplo para todos nós. Os demais efeitos adversos não tardarão em desaparecer. Continue assim, sempre otimista.
Como é bom ler isso:
“Meu ânimo voltou, minha concentração está 100%, os esquecimentos passaram, consigo estudar e assimilar tudo, acabou a irritação, as crises de ansiedade, a falta de ar, os medos, os pensamentos repetitivos e negativos, o choro compulsivo, a tristeza, a angústia…”.
Saiba que seu conselhos são valiosíssimos, principalmente para quem ainda se encontra na fase inicial do tratamento, quando os efeitos ruins fazem muitos abrirem mão do medicamento, mas tendo que voltar a ele com crises ainda piores. E é muito bom saber que sempre estará conosco. Poderá também interagir com outras pessoas, em seus comentários, dando-lhes forças para não desanimarem. Toda ajuda aqui é muito valiosa.
Maria Cláudia, não há nada a agradecer, minha querida. Sua presença aqui é benéfica para todos nós. Também não tem ideia de quanto vem ajudando outras pessoas através de seus comentários. Você também se encontra em meu coração. Gostaria que conhecesse outras categorias do blog, com questões diferentes.
Um grande beijo,
Lu
Oi, Lu!
Que bom que escrevi novamente rs. Essas coisas de spam acontecem mesmo. Adorei ler a sua resposta. Você me dá uma força incrível, e é muito gratificante ter seu apoio. Muitas vezes, me pego com medo de fazer algo, como ir pro Rio sozinha, assistir palestras, participar de algumas coisas de que sempre gostei. A diferença hoje é que não deixo o medo me paralisar. Eu faço o que eu tenho de fazer. E vejo que tudo corre bem. Como foi minha última ida ao Rio, sozinha, pra assistir uma palestra que eu queria muito, sobre animais. E tudo correu bem. É libertador. Consegui assistir tudo, sem anotar nada, sem tirar fotos de slides, e notei que assimilei muito bem, consigo me lembrar de tudo. Lá, eu interagi com outras pessoas e foi muito bom. Agradeci muito por esse dia, e por tudo de bom que vem acontecendo.
Problemas sempre teremos. Cabe a nós mesmos decidirmos qual a melhor forma de resolvê-los. Afinal, o ideograma chinês de crise é igual ao da oportunidade. Vou ler os outros artigos sim, já li alguns e achei todos muito interessantes. Vou estar sempre por aqui. Nunca me esqueço de quem me estende a mão. E você me ajudou muito com todas as minhas dúvidas no início do tratamento. E continua me ajudando com a sua atenção e o seu apoio. Sinta-se abraçada.
Beijo grande!
Maria Claudia
Não podemos, mesmo, permitir que o medo comande a nossa vida. Se deixarmos, não sairemos mais de casa. E aos poucos outras ações vão sendo tolhidas também, como até o ato de tomar um banho, comer, etc. Você fez muito bem ao se contrapor a isso, que se desfaz após os primeiros passos dados, mostrando quem manda no pedeço, pois confiança gera destemor. É assim que todos nós precisamos agir. No início pode ser uma luta desigual, mas depois vai se amainando, até desaparecer. Você trabalha com animais? Bichos é uma outra paixão que tenho. Eles são apaixonantes. Também não sabia isso sobre o ideograma chinês. Muiot interessante.
Amiguinha, será sempre reconfortante para todos nós contar com a sua presença animadora. Muito obrigada por seu carinho.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Amo os animais e a natureza. Adorei saber que você tem 2 gatinhos. Tenho certeza de que sempre te darão muitas alegrias. Se puder fazer uma alimentação natural para eles, vai evitar muitos problemas que as rações trazem. Procure pelo site “cachorro verde”. Vai encontrar dicas valiosas por lá, 😉 E qdo puder, procure um livro chamado Dewey, um gato entre livros. História verídica, que com certeza vai te emocionar.
Beijo grande
Maria Cláudia
Seu eu morasse em casa, teria um monte de animais. Sou apaixonada por esses bichinhos que tornam a nossa vida mais feliz e dividem o planeta conosco. Vou visitar o site indicado. Obrigada!
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Estou quase chegando nas vinte gotas de remédio que o médico mandou mas, ainda não me sinto bem, porém percebo que me sinto mais feliz, pois tenho realizado mudanças em minha vida, como mudanças de hábitos, praticando exercícios e acordando bem cedo, o que antes era quase impossível. Mas o que me chateia são meus batimentos cardíacos acelerados pela manhã, ao acordar e em determinados períodos do dia.
Lu, quando isso vai sumir? Desculpe lhe amolar com esse tipo de pergunta, mas é que tomo remédio desde janeiro e até hoje levanto ruim pela manhã. A impressão que tenho é que nunca vou me livrar desses sintomas físicos (batedeira no coração), daí já penso que vou morrer logo, pois “meu coração está trabalhando demais”.
Ah Lu, por favor me ajude com uma palavra boa que você sempre tem, e sempre com sinceridade, mesmo que seja uma palavra dura mas que eu precise ouvir, me ajude pois não vi melhora significativa ainda em meu tratamento.
Obrigada!
Sabrina
Parabéns por estar quase chegando às vinte gotas receitadas pelo médico. Eu continuo lhe dizendo que é impossível fazer uma avalição de seu caso, antes que venha a tomar a dose indicada pelo especialista. Se ele achou que deve tomar 20 gotas, significa que essa dosagem é a necessária para combater o que sente. Enquanto não chegar a ela, não saberá realmente se o medicamento trará bons efeitos ou não.
Sabrina, você me disse que eu poderia ser dura consigo. Não gosto de fazer isso, mas devo lhe dizer que está agindo como uma criança ao não seguir a orientação médica. Pelo seu e-mail vejo que estuda biologia, sendo esse mais um motivo para superar esse medo bobo que a bloqueia. É preciso vencer esse “terror” que carrega consigo. Não pode deixar que tal comportamento direcione sua vida. Faz-se necessário trabalhar essa insegurança que a acompanha. Nem eu e tampouco ninguém de nossa família aqui poderá ajudá-la, se essa vontade não partir de si mesma. Como já lhe disse, pesquisas comprovam que as pessoas otimistas tendem a ter um resultado mais positivo e rápido. Mas você vai se chantageando, escondendo-se atrás de seus temores, para não tomar decisões acertadas. Isso não leva a nada, ao contrário, prolonga seu sofrimento.
Amiguinha, aconselho-a a voltar a seu médico, dizer-lhe qual dosagem está tomando, e falar-lhe sobre os batimentos cardíacos acelarados que ainda continua sentindo. Se todos nós melhoramos, por que com você seria diferente? Se necessário, seu médico poderá até mesmo mudar o medicamento ou acrescentar um segundo. Mas, por favor, procure lidar com o medicamento de uma forma mais adulta e positiva, pois não sei até onde suas reações são frutos de seu medo desordenado e até onde são reais. Leia os comentários com atenção e veja quantos adolescentes se expressaram aqui, e estão levando o tratamento adiante. Quando você melhorar sua maneira de encarar seu tratamento, sentirá uma melhora significativa em sua vida. Não há outro jeito! Se possível, veja a possibilidade de fazer psicoterapia, mas de modo a trabalhar esse “medo avassalador” que a acompanha.
Sabrina, estamos juntos com você, torcendo por sua melhora, mas é preciso, primeiro, que SE AJUDE! Leia o texto de um membro de nossa família chamado SER POP É FUNDAMENTAL!
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Agradecida pelas suas palavras, mas acho que eu era bem mais medrosa em relação ao meu tratamento, estou aumentando cada dia mais a dosagem para chegar finalmente nas 20 gotas. O errado é que fiz esse aumento bem devagar ao longo de todo o mês, mas não estou fugindo dele, porque realmente quero ficar 100% bem… Estou sendo acompanhada por uma psicóloga que está me incentivando ainda mais no meu tratamento, mas como todo ansioso, a gente quer ver resultados rápidos. Acha que a partir dessa dosagem, os sintomas desaparecerão de vez? É possível tomar uma dosagem maior que 20 mg?
Obrigada pelo apoio de sempre!
Beijos,
Sabrina
Sabrina
Eu sei que nós, vítimas de transtornos mentais, em razão das crises aflitivas que já sofremos, ou que ainda vivenciamos, tornamo-nos meio amedrontados. Isso é normal. A normalidade só acaba quando o medo passa a guiar nossa vida, a tomar decisões por nós, roubando-nos o bom-senso, retirando-nos a razão. Se não o combatermos, tendemos a jogar por terra todo o nosso tratamento e a possibilidade de obter melhor qualidade de vida. Não pense que sofrer a conta-gotas torna o sofrimento menor. Precisamos encarar o medicamento com seriedade, levando avante a medicação prescrita.
Amiguinha, faz-se necessário chegar às 20 gotas e aguardar alguns dias para ver a reação de seu organismo. Só depois disso é que seu médico poderá avaliar os resultados. Conheço poucos casos de pessoas tomando uma dosagem maior do que 20 mg. Fique tranquila, pois tudo irá dar certo.
Abraços,
Lu
Oi Lu!
Voltei no meu médico na sexta passada, dia 23. Ele continuou com 10 mg do oxilato pela manhã, mas mesmo assim tenho tido muita insônia. Então ele passou quetiapina de 25 mg, pra tomar umas 21 horas e normalizar meu sono. Disse que vou tomar por uns 5 meses, até o sono normalizar.
Diante de uma separação traumática, de noites sem dormir, e de viver ligada no 220, parece que a minha mente não desliga. Não que seja ruim, pelo contrário, pra quem vivia sem concentração, sem vontade de sair da cama, sem memória, irritada, ansiosa, com crises de choro… Procuro ver os aspectos positivos (acho q sou meio Pollyana! rs), mas sinto que minha mente não para. São ideias, mudanças na casa, livros que quero ler ao mesmo tempo, filmes, séries, lugares que quero conhecer, enfim, eu me sinto um polvo, cheia de tentáculos, tentando fazer muita coisa que gosto ao mesmo tempo. Mas preciso dormir…
Meu médico disse que a falta do sono afeta negativamente, e que às vezes precisamos mesmo dormir um pouco mais. Tenho dormido só umas 3, 4 horas por noite, e a falta de sono pode desencadear manias e pensamentos psicóticos com o tempo. Tomei o remédio no domingo às 21:30 horas, olhei o relógio 22:15 e meu mundo apagou. Fui literalmente pros braços de Morfeu! Acordei na segunda sem saber nem quem eu era. Tinha coisas pra fazer na rua. E lá fui eu! Não devia ter ido… Confusão mental, um sono louco, desatenta, voltei pra casa correndo e dormi o resto do dia. Só voltei ao normal depois que acordei, lá pelas 18 horas.
Voltei ao meu médico e falei que não dava! Prefiro lidar com a insônia. Até porque, quando fui dormir durante o dia, parecia um duelo entre o oxalato e a queti! Um me acelerando a mente e outro querendo me derrubar! Parecia que eu tinha bebido. Mas a queti venceu e voltei pra Morfeu. O médico explicou que os efeitos da quetiapina iam desaparecer em uns 3 dias. Ela iria trazer a tranquilidade que eu preciso, as noites de sono, sem mexer nos benefícios do oxalato. Só uma questão de tempo, pro cérebro deixar de resistir e conciliar os benefícios das duas medicações. Mas pedi a ele (implorei), pra me deixar começar com a metade. Ele aceitou minha sugestão e vamos fazer 1/2 comprimido de quetiapina, pra depois passarmos para um. Começo na sexta à noite, porque quero ficar em casa no final de semana, sem precisar sair, pra não ter problemas.
Assim vou levando, da melhor forma que posso. Às vezes me pego cansada, afinal, os problemas sempre vão existir. Mas não me deixo desanimar. Como diz meu pai, basta enxergarmos a oportunidade ali, pprque sempre tem. Ou como diz minha terapeuta, precisamos mudar o olhar. Tento fazer o bom humor sempre presente, porque precisamos de leveza, de boas risadas. E tem acontecido tantas coisas boas, o melhor que faço é agradecer sempre.
A terapia, o psiquiatra, a meditação que aprendi, esse cantinho maravilhoso, as medicações… Vejo que todos esses apoios são extremamente importantes e necessários. Se tiramos um, perdemos o equilíbrio. Ficamos meio órfãos. Fica faltando uma peça do quebra-cabeça. Ficamos desamparados, faz falta, já criamos vínculos. E vínculos bons! Que vamos levar pela vida.
Lu, sou sempre grata por seu apoio, sua atenção, seu carinho, suas palavras, pelos comentários da nossa família que tanto me ajudam quando leio, e que me fazem ver que não estamos sozinhos.
Beijo grande no coração!
Maria Claudia
O sono é muito importante para o equilíbrio de nosso organismo. A ausência dele pode nos levar a sérios problemas físicos e mentais. O oxalato de escitalopram tanto pode levar ao excesso de sono como à insônia. Quando acontece o segundo efeito, faz-se necessário o uso de um medicamento que leve a pessoa a dormir, sendo necessário, portanto, um retorno ao médico. Não se pode fazer de conta que nada está acontecendo e continuar perdendo noites de sono. A sua preocupação em buscar ajuda médica foi importante. Experiências com ratos (o que acho uma judiação), que foram impedidos de dormir por um tempo, mostram que esses entraram em estado de delírio, ou seja, de loucura. O mesmo pode acontecer com o ser humano.
Amiguinha, realmente é preciso preocupar-se com o fato de sentir que a mente não está se desligando, pois isso leva à ansiedade e, em consequência, às crises de pânico. Tanto o excesso quanto a falta de ânimo são prejudiciais ao organismo, que tem como melhor estágio o equilíbrio.
Maria Claudia, você nos dá exemplo de como nós, portadores de transtornos mentais, devemos conduzir nossa vida. Gosto de dizer que os problemas têm a dimensão que damos a eles. Se usamos uma lupa de grau acentuado é certo que teremos nossos problemas aumentados, mas se os vemos dentro da normalidade, ciente de que fazem parte da espécie humana, e que não somos os únicos a lidar com eles, certamente o fardo será imensamente mais leve. E é exatamente aí que reside a eficácia do tratamento, a nossa boa relação com nós mesmos e com o mundo, pois otimismo é uma das pílulas coadjuvantes de uma boa qualidade de vida.
Você se expressa: “A terapia, o psiquiatra, a meditação que aprendi, esse cantinho maravilhoso, as medicações… Vejo que todos esses apoios são extremamente importantes e necessários. Se tiramos um, perdemos o equilíbrio. Ficamos meio órfãos. Fica faltando uma peça do quebra-cabeça. Ficamos desamparados, faz falta, já criamos vínculos. E vínculos bons! Que vamos levar pela vida.”.
Está com toda a razão, pois são muitos os caminhos que podemos trilhar em busca de nosso equilíbrio. Saber que existem apoios torna-nos mais seguros. Ainda que, para algumas pessoas, todos esses meios não se encontrem à disposição, faz-se necessário usar os que possuem, colocando no lugar da terapia, por exemplo, o contato com pessoas queridas, a caminhada com amigos, etc. O isolamento só tende a ampliar a sensação de que se está só. E este cantinho também tem o objetivo de fazer com que as pessoas interajam entre si, uma vez que somos todos membros de uma mesma família.
Minha amiga, nós também somos gratos por repassar-nos ensinamentos de vida através de seus comentários, e por estar sempre aqui conosco, trazendo forças a todos os membros de nossa maravilhosa família. Você é mesmo uma garota POP!
Abraços,
Lu
Oi, Lu! Oi, família!
Quando acessei aqui a primeira vez, pra tirar dúvidas sobre o oxalato, ainda tinha muito medo dos antidepressivos. Mas minha resistência acabou quando li seus artigos, e quando você sempre me respondia e tirava minhas dúvidas. Eu me tornei corajosa! Sei que antes eu resistiria a quetiapina também, mas acompanhando os comentários, e vendo toda sua sabedoria nas respostas, e toda tranquilidade que você passa, tudo isso me fez muito bem. Volto pra dar notícias da quetiapina. Espero me dar bem com ela, e que eu consiga levar os efeitos iniciais com bom humor!
Lu, que saudade das suas palavras, da sua atenção e do seu carinho que tanto me fortalecem.
Beijo grande!
Maria Claudia
Quando iniciamos um determinado tratamento, tendemos a imaginar que nos encontramos sozinhas, daí a importância do contato com outras pessoas que passam pelo mesmo que nós. Se elas aguentam, por que seria diferente conosco? E é este o objetivo deste cantinho, fazer com as pessoas, que fazem tratamento com antidepressivos, sintam que não se encontram sozinhas. Os textos sobre o assunto, no site, são os que recebem mais comentários, tanto de mulheres quanto de homens, de pessoas de todas as idades e de vários países. Caminhamos todos juntos!
Amiguinha, a quetiapina tem sido muito usada. São vários os comentários de pessoas que tomam tal substância. Atualmente aumenta cada vez o número de substâncias usadas no combate aos transtornos mentais, o que é muito bom. Tenho a certeza de que terá humor suficiente para conviver com essa nova senhora… risos, pois afinal você é uma garota POP. Aguardo mais notícias suas.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Passando pra dar notícias, e dizer que tenho acompanhado os comentários e suas respostas, que são sempre acolhedoras. Agora me acertei com a quet e o oxalato! Viva! Os 2 pararam de brigar, o oxalato querendo me deixar acordada e a quet querendo que eu dormisse.
O sono acertou, Lu. Às vezes consigo dormir um pouquinho mais tarde, ver um filme, e de manhã acordo sem dificuldades. Os efeitos da quet passaram muito rápido. A confusão mental, o sono durante o dia, tonteira… O que fiz foi respeitar o meu corpo. Se desse sono durante o dia, eu dormia, se eu ficasse elétrica, aceitava numa boa. Fui muito POP passar por isso. Aceitar as limitações dos efeitos, sabendo que são passageiras. Hoje, quet e oxalato são bons amigos, rs.
O Rivotril está indo embora aos poucos. O método que meu médico usa é fantástico. Ele tira o remédio com “lixadas”. Comecei com 1 lixada no remédio, e a cada 5 dias aumentamos uma. É uma forma de “enganar” o cérebro, e diminuir o depósito da substância. Então leva um tempo maior, mas, não se tem os efeitos adversos da retirada. A gente toma uma consciência muito boa da realidade. Do que precisamos fazer, dos problemas que precisamos enfrentar. Lembrando sempre que eles nos oferecem uma tomada de decisões, uma oportunidade, e até uma provável mudança em nós mesmos.
A terapia continua ajudando muito! Sempre gostei de fazer. É algo que pretendo levar durante a vida, pois me faz muito bem, assim como a meditação. Tenho médico dia 30/08, mas estou sempre aqui acompanhando tudo, e volto pra dar notícias! Preciso começar a caminhar! Mas aqui tá muito frio. Estou pensando numa aula de dança! Depois te conto.
Deixo aqui expressa minha gratidão pela nossa família, e por você, minha amiga, que muito me ajudou, e me ajuda até hoje, sempre com muito carinho e dedicação.
Beijo grande, Lu!
Maria Cláudia
Esta semana só está me trazendo notícias boas, o que me deixa muito feliz. É bom saber que valeu a pena toda aquele transtorno inicial com o medicamento. Relatar a resposta boa ao tratamento é muito importante, pois encoraja aqueles que ainda não tiveram coragem de iniciá-lo, relutantes com os efeitos adversos.
Amiguinha, não entendi bem como se dão as “lixadas”. Você escreveu: “O método que meu médico usa é fantástico. Ele tira o remédio com “lixadas”. Comecei com 1 lixada no remédio, e a cada 5 dias aumentamos uma. É uma forma de “enganar” o cérebro, e diminuir o depósito da substância.”. Como são feitas as lixadas? Seria na diminuição da dosagem? Explique-nos.
E não há nada a agradecer, pois somos uma família e ajudamo-nos mutuamente. Só não quero que nos abandone, pois precisamos também das pessoas que já se encontram bem, para estimular as outras que estão no início da caminhada, ou que ainda não deu o primeiro passo.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Que bom falar com você! Nunca vou abandonar nossa família, pode ter certeza!
Quando eu soube que ele tirava os medicamentos com lixadas, ri muito. Ele é uma figura, as consultas são sem pressa, pois conversa muito, além de passar os remédios, cobra meditação diária e exercícios físicos. Passa temas pra reflexão, tem um cuidado muito grande com os pacientes, enfim, é uma pessoa muito legal. Ele e minha terapeuta fazem eu me sentir cuidada, sabe? Trabalham em parceria. É um apoio e tanto. E ele adora animais, nem preciso dizer mais nada, né? Rs. Encoraja-me muito a correr atrás dos meus sonhos, enfim, é maravilhoso mesmo! E ficou super feliz com meu artigo! Ele leu!
Mas vamos às lixadas. O processo é simples. Usamos uma lixa de unha, nova, só pra lixar o remédio. Usamos o lado mais grosso da lixa. Comecei passando a lixa no Rivotril 1 vez. Depois de 5 dias, aumentei pra 2 lixadas, e assim, a cada 5 dias aumenta-se 1 lixada. Hoje estou com 15 lixadas, e o remédio se reduz à metade praticamente. É um processo gradual, lento, mas sem efeito rebote. Por mais que se diminua pra 1/2 comprimido, depois 1/4, a retirada geralmente é traumática, e o Rivotril causa uma dependência enorme. Eu já tomava há 5 anos direto a mesma dose. Uma vez esqueci de tomar por 5 dias e foi horrível. Ele só deve ser usado mesmo em emergências. Fora que já estava afetando minha memória, com esquecimentos de coisas recentes. As lixadas enganam o cérebro. O que eu noto, também, é que o ato de pegar o remédio, lixar tantas vezes, ver diminuindo, se torna um hábito e tomamos uma consciência gradual de que estamos acabando com a dependência. E este processo é até não ter mais nada pra lixar. Até a hora em que só sobrar um pozinho do pra tomar e depois acaba.
E é isso, Lu, só tenho que agradecer os apoios que tenho hoje. Preciso de todos! Eles sabem do impulso que você me deu quanto à escrita e também do apoio que tenho aqui. Sim! Falei de você, Lu, porque é uma das bases do meu apoio. E cercada de cuidado, incentivo e pessoas queridas, a gente só tem à melhorar!
Beijo grande!
Maria Cláudia
Achei muito interessante o método de “lixadas”. Sua observação é fantástica:
“As lixadas enganam o cérebro. O que eu noto, também, é que o ato de pegar o remédio, lixar tantas vezes, ver diminuindo, se torna um hábito e tomamos uma consciência gradual de que estamos acabando com a dependência.”
Esta tomada de consciência é fundamental no processo, não resta a menor dúvida. A sua maravilhosa sugestão fica aqui para que outros irmãozinhos nossos sigam os mesmos passos. Pergunte a seu médico, o que deve ser feito quando a pessoa usa o Rivotril líquido. Como fazer essa passagem até zerar o número de gotas? Talvez ele tenha um método específico.
Menininha, você é muito generosa para comigo, não mereço tanto. Ainda assim, é muito bom saber que ajudo de alguma maneira. Obrigada pelo seu carinho e pelas palavras de gratidão. Sua presença aqui me faz muito bem, assim como a toda a nossa família. Você é muito especial para mim, pois todos nós gostamos de pessoas amáveis, cheias de generosidade e que compartilham seus progressos, desejando o mesmo para os demais. E com sua presença, este cantinho melhora mais e mais. Obrigada!
Dê meu abraço a seu médico. Ele é realmente muito especial.
Beijos,
Lu
Lu
Eu nunca bebi. Houve uma festa aqui em casa e eu bebi… Nunca bebi… Não estou me sentindo bem!
Josi
Acalme-se, minha amiguinha. Imagino que já tenha passado o pileque. Nós, que tomamos antidepressivo, devemos evitar bebidas alcoólicas. E se a bebida possui um teor alto de álcool (cachaça, uisque, certos vinhos, vodca, etc), a crise pode ser severa, fazendo-nos passar por maus momentos. E se você nunca havia bebido, a reação ainda foi mais forte, pois seu organismo não estava acostumado com bebidas alcoólicas. Agora já aprendeu a lição. Siga em frente. Isso acontece com muitos. Eu mesma já passei por um fato desastroso, quando tomava fluoxetina. Vixe Maria, nem quero me lembrar. Aguardo novas notícias suas.
Beijos,
Lu
Lu
Passou, sim,o pileque. Obrigada pelo apoio. Estou me sentindo lutando uma guerra das pesadas. Ainda me sinto muito perdida nisso tudo. Como te falei, a depressão sumiu. Parece que congelei. Mas o vazio e a angústia que existem no meu peito parecem que só aumentam. Será que isso ainda demora muito pra passar? Hoje 16° Oxa 20 mg ao dia. Sinto falta do prazer em fazer as coisas.
Josi
As coisas acontecem assim mesmo. O progresso chega aos poucos. Por isso, é preciso ter muita paciência e otimismo na fase inicial do tratamento. Lembre-se de que o medicamento é responsável apenas por 50% de seu tratamento. O restante depende unicamente de você. Recomendo-lhe a leitura (ou releitura) do texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Abraços,
Lu
Lu
Você merece muito mais! No mundo de hoje é difícil demais encontrar pessoas dispostas a nos ouvir, apoiar, orientar… A grande maioria está sempre com muita pressa, esquecendo de viver a simplicidade. Então só posso expressar gratidão! Sempre que penso neste cantinho, na nossa família aqui, batalhando, enfrentando seus medos, ajudando uns aos outros, e sempre que vou escrever, dar notícias, ler os comentários, traz um aconchego muito grande. Um “não estar sozinho”, que acaba por nos preencher. E como não falar de você? Você é especial, Lu, e tem morada certa no meu coração. Todos aqui em casa te conhecem também. Sempre penso em você como uma grande amiga, que a gente só encontra nessas sincronicidades maravilhosas da vida!
Vou perguntar pro meu médico sobre o Rivotril em gotas, não tinha pensado nisso. É provável que ele tenha algum método diferente, rs. Volto pra dar notícias e te dizer se comecei as aulas de dança.
Beijo grande e obrigada pelas suas palavras. Sempre preenchendo meu coração com alegrias.
Maria Cláudia
Temos a tendência de ver no outro aquilo que existe em nós mesmos, logo, você é também muito especial. É muito recompensador ver as pessoas interagindo umas com as outras neste espaço, o que as anima muito. Vivemos num mundo em que, normalmente, as críticas negativas, feitas ao outro, superam as boas. Andamos todos carentes de palavras de estímulo e conforto. Muitas vezes basta um pequeno incentivo para seguirmos em frente. E no tratamento aos transtornos mentais não é diferente, daí a importância deste nosso cantinho, onde é possível expressar nossos anseios, medos, recaídas, angústias, alegrias, insucessos e vitórias.
Um abraço carinhoso para sua família e outro para você,
Lu
Maria Cláudia
Lendo seus comentários aqui no nosso espaço, vi que seu médico usa o “método de lixadas” no seu tratamento. Poderia, por gentileza, me explicar como funciona isso?
Muito obrigada pela atenção! Fique com Deus!
Oi, Sabrina!
O método do meu médico, consiste nessas lixadas no comprimido. Vou te explicar direitinho, pois essa retirada é bem sutil e não provoca efeito rebote.
Eu estou tirando o Rivotril, tomei durante 5 anos, 2 mg toda noite. E ele causa uma dependência muito grande, e começou a afetar minha memória. Eu tenho uma lixa (de unha mesmo, dessas de farmácia), só pra isso. Comecei passando o lado mais grosso da lixa, 1 vez no comprimido. Após 5 dias dando 1 “lixada” no comprimido, aumentei mais uma, passando para duas. E assim, a cada 5 dias aumenta-se uma lixada no comprimido a ser tomado.
No início você não percebe nada. Mas com o tempo vê que o comprimido está sendo desgastado. Hoje estou em 15 lixadas, e o comprimido está praticamente na metade, e eu não tenho sentido nenhum efeito rebote. E assim vou fazendo até sobrar somente um pózinho entre os dedos, e depois não restar mais nada.
E como eu falei pra Lu, o fato de pegar o comprimido, a lixa, dar tantas lixadas, ver que diminui, nos faz tomar consciência de que estamos acabando com a dependência. Cria-se um hábito, uma rotina de desapego ao remédio. Qualquer dúvida, pode me perguntar que te respondo, ok? Espero ter ajudado!
Beijo grande!
Maria Cláudia
Obrigada pela resposta e atenção! Tinha ficado realmente curiosa a respeito das lixadas, o que é bem interessante. Agora, no meu caso tomo Rivotril em gotas, cada dia uma quantidade diferente, dependendo da minha necessidade. Ora tomo 4 gotas pra dormir, ora tomo 10, se estou muito agitada. Você toma quantos miligramas de escitalopram?
Abraços carinhosos!
Oi, Sabrina!
Eu tomo 10 mg de oxalato, comecei à noite, mas o médico trocou para a manhã, pois me deu insônia. E mesmo assim eu ainda demorava pra dormir. Então ele passou quetiapina de 25 mg à noite, que tomo junto com o Rivotril (lixado! Rs)
Eu comecei o Rivotril pra dormir. Minha cardiologista me passou, pois eu estava com a pressão alta de fundo emocional, e muito agitada. Já comecei com 2 mg à noite, nunca tomei o de gotas. Ele fez efeito pra dormir durante quase 1 ano, depois eu ficava acordada, mas me deixava tranquila. Mas conforme o tempo passa, a gente precisa aumentar a dose pro remédio fazer efeito, e eu nunca aumentei a do Rivotril, devido à dependência que ele causa.
O efeito rebote do rivotril, ao ser retirado, é bem ruim. Por isso meu médico tira dessa forma sutil, pro organismo não sentir. É um processo demorado, comecei em maio e agora estou chegando na metade do comprimido. Ele também estava me causando problemas de memória, principalmente de memória recente, coisas que eu acabava de fazer ou falar e não lembrava, precisava me esforçar pra lembrar. Confesso que estou bem melhor com o oxalato e a quet, como se minha vida estivesse sendo devolvida, aos poucos, com calma e paciência. Se tiver mais alguma dúvida, pode ficar à vontade, ok?
Beijo grande!
Olá, Lu!
Eu estou bem melhor desde a última vez que te escrevi, melhorei uns 95%. Até estou fazendo faculdade, comecei a ir à academia, as crises de ansiedade passaram. Semana passada voltei a consultar com minha neurologista, que achou que melhorei muito, mas disse que posso melhorar mais ainda. Pediu que eu começasse a fazer terapia, e mudou a medicação para resolver meu problema de falta de libido, tomo o EXODUS 10mg (Oxalato de Escitalopram). Ela me receitou LUVOX 50 mg (Maleato de Fluvoxamina). Sabe me dizer algo sobre esse medicamento, será que quando eu começar a tomar também vou ter rejeição inicial e me sentir ruim?
Um abração, e obrigada mais uma vez…
Stella
Fiquei muito feliz com a sua acentuada melhora. Maravilha! Nunca tomei o Luvox, mas sei que se trata de um antidepressivo, e, ao que me parece, não mexe com a libido. Gostaria que nos informasse sobre esse assunto, se houve realmente a melhoria da libido. Vá nos informando com o tempo de uso. Como todo antidepressivo, é provável que você sinta os efeitos adversos. Mas isso não será problema. Pode ser que eles venham bem fraquinhos. Fique tranquila e leve seu tratamento à frente. E não suma… Queremos acompanhar a mudança de medicamento.
Abraços,
Lu
Ei, Lu!
Eu estava conseguindo ser POP, e até consegui um emprego. Fui trabalhar e continuei tomando o remédio, mesmo me sentindo feia, magra, mas estava focada na minha recuperação. Eu não estava ligando pra esses pequenos detalhes,,até começar a me sentir diferente. Digo diferente, pois ainda não posso dizer “bem” e sim melhor que antes. Mas comecei a dar importância à aparência e fui alternando os dias e mexendo no tratamento. Resultado: Ontem tive uma crise horrível de choro, tristesa, angústia, pavor, tudo misturado.
Lu, existe um detalhe também que pesa muito minha situação que é a TPM forte que tenho, fora as dificuldades financeira e afetivas que estou passando no atual momento. Conclusão… Passei ontem na casa de uma amiga pra desabafar e de repente ouvir algo que diminuisse minha dor emocional, mas nada. Me dei conta que preciso mesmo de ajuda profissional. Vou à psicóloga hoje.
E ontem à noite, de tão ruim que fiquei, tomei 20 mg ao invés de 10 mg, e hoje pela manhã mais 10 mg. Não suporto mais viver essa loucura.
Josi
Acalme-se, minha amiguinha, não há mal que perdure para sempre. O que está acontecendo consigo é que seu medicamento deve estar com a dose baixa, não dando conta de conter suas crises, pois você mexeu na dosagem, ao tomá-lo a bel prazer. Essa sua autoestima baixa advém do desequilíbrio de seu estado emocional. Quando isso acontece, qualquer um de nós se sente um “lixo”, como se fosse o pior dos seres humanos na face da Terra. Isso é normal para qualquer pessoa que se encontre passando por transtornos mentais não controlados. Não pense que é única. Se ler os comentários, verá o grande número de nossos amigos que vem aqui pedir ajuda e, após certo tempo, voltam felizes, por terem acertado com o tratamento. Fique calma!
Amiguinha, é preciso, sobretudo, paciência. E jamais mexa na medicação médica por conta própria. O tratamento com antidepressivo não é como tomar um remédio para dor. A substância é acumulativa. Ela precisa estar presente no organismo numa certa quantidade para que possa fazer efeito. Se você muda isso, acaba mexendo na sua (da substância) capacidade de conter as crises. Se acha que está emagrecendo muito com o medicamento, procure seu médico e converse sobre o assunto, pois ele poderá mudar para outro antidepressivo que não cause esse emagrecimento. Eu também emagreci ao iniciar o tratamento com o oxalato de escitalopram, mas depois de certo tempo meu organismo voltou ao normal. Também sei de pessoas que, ao contrário, engordaram bastante. Tanto num caso como no outro, o especialista deve tomar conhecimento.
Josi, a síndrome menstrual precisa ser tratada por um(a) ginecologista. Ela tem o poder de desestabilizar todo o sistema físico e emocional da mulher. Procure ajuda médica o mais rápido possível. Com todos os remédios para tal, não é mais preciso sofrer com isso. Marque logo uma consulta. Quanto às necessidades afetivas, essas estão se mostrando mais fortes em razão de seu estado emocional à flor da pele, de seu excesso de sensibilidade. Não ponha a sua felicidade nas mãos de ninguém. Seja você a única pessoa responsável por ela. Primeiro precisamos nos amar, pois só assim estaremos aptos para amar e ser amados. Estamos caminhando para um mundo cada vez mais individualista, com pessoas preocupadas apenas com o próprio umbigo. Portanto, precisamos nos fortalecer e acreditar em nós mesmos e nas nossas buscas pessoais. Se botar sua felicidade na mão de quem quer que seja, correrá o risco de sofrer todo dia. Saiba que as pessoas encontram-se em patamares de espiritualidades diferenciados. E se nos encontramos num degrau mais alto do que algumas, tempos que ter paciência com elas, pois precisam de nossa ajuda. Seja você mesma e acredite que dias melhores virão, pois otimismo atrai coisas boas.
Lindinha, não tome antidepressivo sem levar em conta a dose correta, pois você poderá tomar uma superdosagem, capaz de levá-la ao hospital, ou até mesmo a algo mais sério. Aguardo notícias suas o mais rápido possível.
Beijos,
Lu
Obrigada Lu,mais uma vez!
Lu
Eu olhei minhas anotações e vi que estou no 47° comprimido. Eu praticamente consegui tomar 30 dias certinho, ou seja,sem falhar um dia. Depois disso comecei a tomar um, pular 1 ou dois dias e tomar outro. Além da TPM forte,você acha que esse poderia ser o motivo dessa crise tão forte? O que eu poderia fazer para melhorar em questão da medicação?
Hoje fui à primeira sessão da terapia. E eu estou em teste no trabalho. Fez 1 mês.
Josi
Você levou seu tratamento direitinho durante 30 dias e saiu da linha durante 17. Isso pode ter mexido muito com o seu organismo, ocasionando essa crise, sem falar no fato de que anda se alimentando pouco. Portanto, deverá olhar o problema de seu transtorno menstrual, procurando um ginecologista, e tomar o antidepressivo regularmente, sem pular nenhum dia. Se a crise voltar a repetir-se, procure seu médico, pois pode ser que a dosagem esteja insuficiente. E se continuar sem apetite e emagrecendo, conte-lhe isso também, pois existem outros antidepressivos que não fazem emagrecer. Parabéns pela sua primeira sessão de terapia e pelo primeiro mês de trabalho. Continue sendo POP, minha querida. E conte conosco, sempre.
Beijos,
Lu
Lu, eu preciso muito de um médico, mas até então não consegui. Eu tomei hoje 20 mg do oxa e ontem à noite 2 mg de alprazolan.
Eu estava feliz e cheguei a comentar com você que quase não estava precisando do alprazolam mais. Eu estou tentando acertar essa medicação sozinha por não suportar mais tanto sofrimento. Mas confesso que isso já está me dando medo.
Josi
É normal a todo ser humano passar por altos e baixos, agora imagine nós, portadores de síndrome mental… O que você não pode fazer é tentar trabalhar a dosagem de sua medicação. Isso é tarefa do médico. Poderá ter problemas seríssimos com uma super dosagem. Não faça isso! Vá a um posto de saúde, onde poderá conversar com um médico. Não precisa ser um psiquiatra, pode ser um clínico geral. Leve sua receita do antidepressivo para mostrar. Procure não se abater com as dificuldades, pois elas fazem parte da vida e de nosso crescimento espiritual. Tudo se ajeita. Continuo torcendo por você.
Abraços,
Lu
Bom dia, Lu!
Eu adorei ter encontrado este site, foi muita sorte. Obrigada!
Iniciei com o Oxalato de Escitalopram ontem, nunca tomei antidepressivos antes e confesso que tive receio.Fui ao psiquiatra por indicação de uma amiga, pelos problemas recorrentes que venho enfrentando, como muita irritabilidade, medo, agitação, pensamentos negativos contantes, estresse, fadiga, falta de concentração, muitos anos assim. E depois de uma crise horrível de insônia por 3 dias, eu não conseguia controlar meus pensamentos, achei que fosse enlouquecer.O médico me diagnosticou com TAG.
E lógico, uma pessoa muito curiosa que sou, pesquisei muito sobre o remédio antes de começar a tomar. E pude perceber que muitas pessoas sofrem desses transtornos que precisam ser tratados. Melhorar a qualidade de vida, o que mais preciso e quero. O site está me dando força para continuar, porque realmente os efeitos colaterais são complicados. Perdi completamente o apetite, e me sinto enjoada. Mas serei forte, vou continuar e me curar, porque convivo com esses transtornos há muitos anos e nunca consegui entender. Estou acompanhando o site, fiquem com Deus.
Beijos
Alessandra
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa!
Amiguinha, é normal que sintamos receios antes de iniciarmos um tratamento com um novo medicamento. O pior é que muitos médicos não preparam seus pacientes para lidarem com os sintomas adversos dos antidepressivos, deixando-os assustados quando esses chegam. Mas fique tranquila, pois tudo isso irá passar. É uma pena que você não tenha buscado ajuda médica antes, tendo sofrido durante tanto tempo. Mas o importante é daqui para a frente. Esqueçamos o passado.
Alê, a TAG, assim como outros transtornos mentais, judia muito com a pessoa, pois acaba descanbando para a SP (síndrome do pânico). Se não tratada, as crises vão ficando cada vez mais agudas e constantes. É preciso botar um freio nela. No início do tratamento, os efeitos adversos são comuns, mas duram pouco tempo, cerca de duas a três semanas normalmente, embora haja casos de pessoas que precisam de um tempo maior para sentir os bons resultados.
Dentre os efeitos adversos do oxalato de escitalopram estão o enjoo e a possibilidade de ganhar mais apetite ou perdê-lo, dependendo de cada organismo. Eu fiquei inapetente durante um tempo, mas aos poucos meu organismo foi se equilibrando e hoje se encontra normal. Portanto, isso não merece preocupação agora no início. Mas no caso de perder muito peso, volte a seu psiquiatra e converse com ele. Tenho a certeza de que será uma das garotas POPs (pacientes, otimistas e persistentes) de nossa família. Qualque problema que sentir, venha aqui conversar conosco. Não se sinta sozinha.
Beijos,
Lu
Lu
Muitíssimo obrigada pela atenção, me sinto confortada. Contarei novidades.
Beijos
Oi, Lu!
Sofro com depressão e síndrome do pânico, e realizei o tratamento com escitalopram durante 1 ano e meio, mas faz 4 meses que fiz o desmame. Se eu voltar a tomar agora ainda terei os mesmos efeitos colaterais da primeira vez? Na mesma intensidade? Ou isso diminui agora?
Juliana
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, a depressão e a síndrome do pânico costumam ser recorrentes. É por isso que muitas vezes é necessário voltar ao tratamento. E é o que está acontecendo com você, ao que me parece. É fato que você voltará a sentir os efeitos adversos, uma vez que seu organismo terá que se readaptar ao medicamento. Mas pode ser que eles venham mais brandos. É impossível avaliar como seu organismo reagirá. Peça a seu médico para iniciar com uma dose menor e ir aumentando aos poucos. Mas sua preocupação não deve ser motivo para abrir mão do tratamento, pois os efeitos adversos do antidepressivo são imensamente menores do que a tortura da depressão e da síndrome do pânico. Pense nisso!
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Estou passando por uma situação difícil… Tenho 25 anos, e faz um tempo que venho sentido algumas sensações estranhas. Por duas vezes fui parar no pronto socorro, pensando que morreria por causa da taquicardia que sentia. O médico mencionou que estava tudo bem, que era uma ansiedade muito forte e que deveria procurar um psiquiatra. O primeiro ataque de ansiedade foi mais ou menos quando eu tinha 20 anos. E depois, eu continuei tendo umas crises, iam embora e voltavam. Agora, neste ano, tudo voltou novamente, e mais intenso. Fui a uma psiquiatra, e ela identificou que tenho síndrome do pânico e me receitou um antidepressivo. O problema é que não consigo tomar porque tenho medo dos efeitos colaterais, de passar mal com ele. Agora só consigo chorar e sentir medo de iniciar meu tratamento. Eu queria sumir…
Renata
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família!
Amiguinha, quando somos vítimas da Síndrome do Pânico, passamos a ter medo de tudo, portanto, é mais do que normal que esteja sentindo medo de tomar o antidepressivo, isso aconteceu com a maioria de nós. Mas como sobrevivente desse transtorno mental, posso lhe dizer que, por piores que sejam os efeitos adversos do antidepressivo, os sintomas da Síndrome do Pânico são cem vezes mais. Enquanto os efeitos adversos do antidepressivo duram pouco tempo, cerca de três semanas, normalmente, as crises de pânico, ao contrário, você nunca sabe quando elas chegam. E pior, elas nunca passarão se não fizer o tratamento. E quanto mais demorar a ser medicada, mais fortes elas irão se tornando.
Minha fofinha, vamos fazer assim, você começará o tratamento e todos os dias virá aqui conversar comigo. Não me disse quantos miligramas o psiquiatra passou-lhe, mas se foram 10 mg, comece tomando cinco, ou seja, dividindo o comprimido ao meio, durante uma semana. Pode contar comigo. Irei ficar aqui para ajudá-la. Escreva-me quantas vezes quiser. Demorei a responder-lhe dessa vez porque fiz uma pequena viagem. Um segredo: eu também tomo esse mesmo medicamento, pois tinha SP e depressão. Hoje encontro-me ótima! Minha qualidade de vida teve uma melhora impossível de ser descrita. Se não tivesse iniciado o tratamento, estaria hoje presa dentro de casa, com medo de sair e até mesmo de respirar. Conte comigo e com todos os amigos aqui, pois somos uma família muito POP (paciente, otimista e persistente). Vamos à frente, guerreirinha!
Um grande abraço,
Lu
Lu
Muito obrigado pela resposta. No dia da consulta eu pedi pro médico me receitar um medicamento que não agredisse meu estômago, pois já tive gastrite e às vezes o estômago fica ruim. Ele falou que o Escitalopram era ideal pra quem tem problema de estômago, mais senti muita dor e tive que parar no PS. Mas de qualquer forma vou perseverar, pois notei pelos relatos de várias pessoas aqui no blog que os primeiros dias são difíceis mesmo.
Lu a tendência é de que o apetite volte no decorrer do tratamento? E mais uma vez, parabéns pelo blog, fiquei muito feliz e aliviado em encontrar respostas para minhas dúvidas. E muito importante também são os testemunhos das pessoas que passaram a se sentir com o tratamento. Creio que Deus deu o dom da ciência para o ser humano, para que através dos medicamentos possamos ter uma qualidade de vida melhor.
Deus abençoe a todos!
Edson
Em razão de sua gastrite, procure tomar o medicamento com o estômago cheio, jamais em jejum. Quanto ao apetite, é engraçado dizer que o oxalato de escitalopram faz algumas pessoas perderem o apetite e outras a aumentá-lo. Eu me encontro entre as primeiras, mas, com o tempo, o meu apetite foi voltando. No início, procure comer mesmo sem vontade. Se o problema persistir, levando-o ao emagrecimento, converse com seu médico. Quanto ao nosso cantinho, faça uso dele sempre que sentir vontade. E, assim que estiver bem, não suma, pois os que ficam também precisam de apoio.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Sofro de ansiedade já faz alguns anos, e diante do momento de várias crises resolvi buscar ajuda médica novamente (algo que eu não queria). O psiquiatra me receitou Oxalato de Escitalopram 10 mg. Até o momento só tomei um comprimido às 11:00 da manhã, e após 1 hora fui almoçar. Meu estômago começou a embrulhar e fiquei assim o dia inteiro. Acordei hoje vomitando horrores e sem apetite. Gostaria de saber se é normal esses sintomas, pois estou até com receio de continuar o tratamento e continuar passando mal.
Edson
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, todos os antidepressivos trazem consigo efeito adversos, que desaparecem assim que o organismo adapta-se ao medicamento, o que demora de duas a três semanas e até mesmo três meses. Você fez muito bem ao buscar ajuda médica, pois quanto mais demorasse, mais fortes seriam as crises. O oxalato de escitalopram tem sido um dos mais receitados, como poderá notar aqui através dos comentários. O ato de vomitar far parte de seus efeitos adversos, assim como a falta de apetite. Embora seja normal, seria bom que contatasse seu médico, para que ele acompanhasse seu caso de perto, pois há pessoas que não se adequam ao medicamento. A fase inicial é mesmo muito difícil. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Não pare a medicação sem antes conversar com seu psiquiatra, pois isso pode passar logo. Mas não deixe de falar com ele.
Continue em contato conosco.
Abraços,
Lu
Lu
Tinha lhe falado sobre estar com medo de começar a tomar escitalopram, porém, comecei a tomar fez duas semanas. Os efeitos colaterais, como dor de cabeça e náusea tinham desaparecido, mas voltaram. Agora com sintomas piores, como confusão mental, ansiedade, tristeza, vomitei hoje. Estou bastante confusa por esses sintomas ter voltado agora. Aguardo suas resposta.
Beijos
Rafaela
Preciso de mais esclarecimento para responder seu comentário. Se você começou a tomar o medicamento há duas semanas, como esses efeitos sumiram e voltaram, uma vez que você se encontra na fase inicial? Explique-se melhor.
Abraços,
Lu
No início apenas tive náuseas, o restante passei a sentir agora, após duas semanas de uso.
Rafaela
Você se encoantra ainda no início do tratamento, portanto, é normal que ainda sinta os efeitos adversos. Mas não se preocupe, pois logo tudo passará.
Beijos,
Lu
Lu
Volto aqui para compartilhar o meu tratamento, pois já faz um mês que venho tomando o Lexapro 10 mg. Muitos sintomas tinham ido embora inclusive a ansiedade, mas eu estava extremamente frágil, tudo me fazia era chorar litros, tive retorno com a psiquiatra e ela ajustou a dose para 15 mg. Confesso que não está sendo um mar de rosas, voltei a acordar mega ansiosa e a sentir alguns efeitos colaterais novamente, mas não estou mais precisando do rivotril para me manter tranquila. Acredito que isto deva passar também, que só voltei a sentir por causa do ajuste da dose, correto?! A única coisa que realmente me incomoda é que há dias em que parece que não estou vivendo a minha vida, que estou só vendo ela passar, como se estivesse a parte de tudo, anestesiada, isto é normal? A psquiatra disse que sim, que são sintomas da doença, e que leva até 3 meses para o remédio fazer efeito pleno. Continuo aqui com minha fé, com dias mais difíceis e dias mais fáceis.
Obrigada por tudo. Beijos a todos e vamos ter esperança.
Anna
A maioria das pessoas ressentem com o aumento da dosagem, mas isso é normal, pois o médico precisa ir alterando a dose, até encontrar a certa para o paciente. Não há como dar início ao tratamento e dizer qual é a correta para cada pessoa. Esse cuidado é muito importante. Portanto, nada mais do que normal o aumento na dosagem de seu medicamento. Fique tranquila, pois esses efeitos adversos, que retornaram, irão passar, assim como aqueles que a antiga dosagem não conseguiu eliminar. Logo o mar de rosas estará presente, proporcionando-lhe melhor qualidade de vida. Quanto ao fato de encontrar-se sentindo como uma mera observadora da vida, isso também faz parte dos efeitos adversos do medicamento, como poderá ler na bula e no texto acima. O importante é que continue mantendo contato com sua psiquiatra, relatando-lhe tudo o que está sentindo. Se ler os comentários, verá que muitas pessoas passaram por isso. É uma maravilha ter se libertado do rivotril. Só faço uso do medicamento quando for extremamente necessário. Parabéns, garota POP, você está seguindo em frente com coragem. Nossa família é mesmo guerreira. Tenha a certeza de que os dias difíceis, em relação ao tratamento, estão ficando para trás.
Beijos,
Lu
Nossa, que legal este espaço. Peço licença para compartilhar a minha experiência com oxalato de escitalopram (lexapro).
Eu, no ano passado, após uma separação muito dolorida, comecei a sentir um medo que nunca senti antes. Sempre fui ansiosa e agitada, mas sempre lidei bem com isso. Nunca cheguei a sofrer, contudo, a separação desencadeou uma ansiedade aguda. Eu fiquei de cama com dores no corpo inteiro, insônia – fiquei 10 noites sem dormir e meu corpo inteiro doía. Foi muito sofrimento. Até que decidi ir ao psiquiatra e ele me receitou 15 mg de lexapro, iniciando com 5 mg, depois 10 mg, até chegar aos 15 mg. Pra dormir ele me receito 100 mg de quetiapina. SOfri muito com os efeitos colaterais e todos os tipos de pensamentos negativos passaram pela minha cabeça…Contudo, depois de um mês, eu realmente melhorei e senti os benefícios do remédio. Não precisei mais de remédio pra dormir e voltei a ser a pessoa alegre, feliz e espontânea que sempre fui. Só que eu fiz uma grande besteira.
Após 4 meses de tratamento, eu resolvi fazer o desmame sem comunicar a meu médico. Fui tirando devagar o remédio. NÃO FAÇA ISSO, gente! O que aconteceu? Após dois meses sem o remédio tive uma crise terrível de insônia e início de depressão com ansiedade. Voltei ao médico com vergonha, e tive que voltar com o Lexapro. Terei que tomar o remédio por dois anos. Agora, estou tomando Lexapro 10 mg, mas aumentarei a dose para 15 mg em 3 dias, e tomo 100 mg de quetiapina para dormir. Não tenho dúvidas que logo estarei bem novamente, pois este medicamento é realmente muito bom e nos ajuda a voltar à vida novamente.
Compartilhei aqui minha história com vocês, pois realmente parar esta medicação sozinha não foi nada agradável e sou grata por este remédio me auxiliar neste momento da vida. Obrigada à criadora do blog e do post e a todos que escreveram aqui, pois me ajudou bastante. É bom saber que não estamos só. Algo que tem me ajudado também é fazer muita afirmação de cura (da Louise Hay e do Paramahansa Yoganda), muita oração, meditação e exercício físico. O remédio faz a parte dele e eu a minha. Que acima de tudo a gente valorize nossa vida, que aprenda se amar de verdade, como realmente somos e, que possamos nos libertar dos medos e receios da vida. Somos imortais, filhos de DEUS.
Que Deus abençoe cada um de vocês. Um beijo no coração.
Luana Isse
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se um de seus membros.
Amiguinha, ao que me parece, a sua depressão e ansiedade, que depois resvalaram para crises de pânico, tiveram origem traumática, ou seja, na sua separação. Se assim for, você não necessitará de muito tempo de uso do medicamento. Contudo, seu tratamento jamais poderá ser inferior a seis meses, sob o risco de os sintomas voltarem ainda mais intensos. A maior bobagem que alguém pode fazer é interromper a medicação sem aconselhamento médico. Muitas vezes, os próprios profissionais são responsáveis por isso, pois se esquecem de alertar os pacientes para que não paralizem a medicação por contra própria. Não é possível prever com exatidão o tempo que deverá fazer uso do antidepressivo. Somente o tempo dirá. Pode ser que apenas um ano seja suficiente. Você fará o desmame, passando pelo aconselhamento médico, e aguardará a reação de seu organismo. Se dentro desse prazo as crises voltarem, significa que seu problema é mais sério, exigindo mais tempo. Mas, por enquanto, não pense nisso, apenas faça seu tratamento direitinho. Dê tempo ao tempo. Outras terapias de apoio, como as citadas por você, são muito importantes. Uma psicoterapia também poderá ajudá-la a lidar com as raízes da separação, caso ainda se apresentem ocultas. Mas o melhor mesmo é trabalhar a sua mente, sempre dizendo para si mesma que encontrará alguém muito especial. Sou do tipo que acha que “o melhor está sempre por vir”.
Luana, pressinto que você é uma pessoa otimista e generosa. O seu gesto de vir aqui conversar conosco, trazendo coragem e estímulo para a continuidade do tratamento, principalmente àqueles que ainda se encontram no seu início, na fase mais difícil e sofrida, é de extrema abnegação. Somente os seres imbuídos da verdadeira humanidade preocupam-se com outrem. Portanto, em nome de todos nós, agradeço o seu carinho e gentileza. Sei que estará sempre aqui, ajudando a levantar esta família maravilhosa. Saiba que poderá ler os comentários e interagir com quem desejar. Há muita gente precisando de palavras amigas e de incentivo. Fecho o meu comentário com as suas sábias palavras:
“Que acima de tudo a gente valorize nossa vida, que aprenda se amar de verdade, como realmente somos e, que possamos nos libertar dos medos e receios da vida. Somos imortais, filhos de DEUS.”.
Um grande abraço,
Lu
Querida, Lu. Adorei!
Graças a Deus já encontrei um novo companheiro e tenho a certeza de que fazendo o tratamento certinho logo estarei 100%. Fé em Deus, acima de tudo. Vale a pena superar os efeitos colaterais iniciais, pois realmente os benefícios são inúmeros quando o remédio realmente começa a fazer efeito. Continuarei por aqui, sim. Conte comigo, Lu.
Um beijo no seu coração!
Luana Isse
Tenho 25 anos e acabei tendo TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) por uso de anabolizantes 🙁 Aprendi a lição, pois foi horrível perder o interesse pelas coisas de que gostava. Como uma flor que murcha, fora os ataques de pânico, pensando diversas vezes que pudesse infartar ou sofrer um AVC, qualquer dorzinha de cabeça já virava uma coisa imensa. O que eu aprendi com isso? Aprendi que não precisamos de muito para ser felizes, basta ter saúde, liberdade e Deus. Eu sei que ele está comigo. Já estou muito melhor, voltei a trabalhar e até treinar, mas claro sem uso de anabolizantes. De vez em quando sinto que vou ter ataque de pânico, mas já estou aprendendo a controlar isso. Quando isso começa, eu já penso que eu não tenho nada e sou saudável, sendo isso coisa da minha mente. Penso em coisas boas, e com isso estou tendo melhor controle de tudo… Você não está sozinha e tenha certeza que irá ficar ótima. Fique com Deus!
Um grande abraço.
Muito grata, Victor!
Já faz 3 semanas que voltei com o lexapro, comecei a sentir os benefícios. Ainda não estou 100%, pois ainda tomo a quitiapina para dormir, mas assim como você, tenho fé em Deus e acredito que logo não precisarei mais da quetiapina (me deixa sonolenta o dia inteiro). Concordo contigo quando fala que precisamos de poucas coisas para sermos felizes. Saúde, uma mente sã, alegria, muita fé e Deus no coração. Deus têm sido minha fortaleza diante dessas adversidades. Às vezes é difícil não me reconhecer, mas sempre penso: isso vai passar!
Obrigada pelo apoio!
Lu, me ajude por favor…
Você saberia me dizer se ansiedade pode causar compulsão por compras?
Faz um ano que estou em tratamento para ansiedade e sindrome do pânico. Eu iniciei tomando Reconter e engordei demais e agora estou na fluoxetina. Tem bem um tempo que ando pegando o cartão do meu marido, fazendo compras escondidas e escondendo as coisas, porém, isso está acabando com o nosso relacionamento e a nossa confiança um no outro. Quer dizer, estou totalmente errada, eu sei.. Mas sabe quando você não consegue parar? Não sei o que é isso… Hoje mesmo ele não está falando comigo porque gastei demais e não falei nada… Falou que estou levando tudo o que construimos para o buraco… Não sei o que fazer… Já pensei em sumir… temos um filho de 3 anos e estamos casados há 4. Me ajude, me indique algo que eu possa fazer…
Luciana
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, a “Compulsão por Comprar” é um transtorno que precisa ser tratado como qualquer outro. Você deverá relatar o mais rápido possível o problema a seu psiquiatra, para que ele possa ajudá-la, pois tem sido uma das maiores causas de separação. O problema deve ser visto como uma doença. Não adianta ficar discutindo, pois você sabe que está errada, mas não tem forças para superar seu desejo de comprar. Peça a seu marido que a ajude a buscar tratamento. Faça com que ele a acompanhe ao médico, para entender melhor a situação. Parabéns por relatar seu problema, pois será de ajuda para muitas outras pessoas que estão passando por isso e não tiveram coragem de dizer. Continue em contato conosco. Irei lhe passar uns links sobre o assunto.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
É muito bom este cantinho de apoio, parabéns para você!
Eu já venho tendo depressão desde meus 20 anos, sendo que hoje tenho 29. Nesse tempo venho fazendo tratamento, mas após fazer o desmame, passado um tempo vem a recaida, sendo preciso voltar ao psiquiatra. Neste momento que escrevo, voltei a tomar oxalato de escitalopram 10 mg há duas semanas. O sono é muito, e no emprego perceberam que meu rendimento caiu e me mandaram embora. Fico com dificuldades de resolver minhas coisas pessoais, querendo ficar só em casa, enfim tudo que a tal depressao nos faz sentir. É necessário fazer o tratamento por um longo período (geralmente faço 1 ano de tratamento fico bem 5 meses sem remédio depois vem a falta desse, e caio na depressão de novo), ou seja, por muito mais tempo correto?
Fiz o uso de escitalopram de junho de 2015 até outubro de 2016, mas de outubro de 2016 até abril de 2017, fiquei de alta do remédio, mas voltaram todos os sintomas, tendo eu que entrar com a medicação novamente.
Obrigado e abraço
Correa
Seja bem-vindo à nossa família, tornando-se um membro dela.
Amiguinho, há diversos tipos de depressão e, ao que me parece, o seu é a recorrente, aquele tipo que some por um tempo e volta. Como vê, o tempo curto de tratamento não está surtindo efeito para você. E é provável que sua depressão esteja voltando cada vez mais forte, pois o organismo vai criando resistência, deixando as crises cada vez mais severas. E nove anos com depressão é indicativo de que precisa de um tratamento mais longo. Em razão disso, não resta dúvida de que precisa de fazer um tratamento por um tempo maior, sem se preocupar em parar, para que não venha a sofrer tanto. Eu tenho depressão crônica (herança de meu lado materno), e sei que não posso ficar sem o medicamento. O comprimido que tomo diariamente não me traz nenhuma preocupação, pois tem a finalidade de ajudar o meu cérebro a trabalhar direito. Eu o aceito com imensa alegria, pois sem ele estaria passando por um sofrimento atroz.
Correa, você não diz o horário em que toma o antidepressivo. Presumo que seja na parte da manhã. Se assim for, deverá conversar com seu médico sobre a possibilidade de tomá-lo à noite, pois assim estará mais disperto para os afazeres do dia. Mas é preciso saber que, para fazer tal mudança, deverá ficar um dia sem tomar o remédio, para que não haja uma super dosagem. Pulando um dia, no seguinte você passaria a tomá-lo à noite. Converse com seu médico a esse respeito. Muitos aqui já tiveram que fazer tal mudança.
O fato de querer só ficar em casa está ligado aos efeitos adversos do antidepressivo, relativos ao início do tratamento. Fique tranquilo, pois eles logo passarão. Nesse início é muito importante o contato com seu médico, inclusive para ele avaliar se a dosagem está sendo suficiente. Lamento pela perda de seu emprego, mas o importante é a saúde. Outros empregos virão, pois você é muito jovem. Continue em contato conosco, contando-nos como vai o seu tratamento. Não se sinta só, pois afinal faz parte da família POP (paciente, otimista e persistente).
Abraços,
Lu
Lu
Como você disse que pode ser recorrente, até conversei com meu médico, explicando-lhe que se preciso for, não vejo problema em tomar remédio para o resto da vida, pois quero viver bem, não passando por estes transtornos depressivos. Estou tomando o antidepressivo de manhã, um comprimido de 10 mg. Então na sua opinião o tratamento deverá ser mais longo, ou, dependendo, pra toda vida, como se faz com quem tem pressão alta, ou quem tem diabete, não é mesmo? O que importa é se sentir bem, o que no momento nao estou, mas que tão logo se firmar, vou manter o tratamento, se for o caso, pelo resto da vida toda.
Obrigado pelo apoio!
Correa
Você foi muito lúcido em seu comentário. E está certo ao dizer que a qualidade de vida é o que importa. Eu tomo antidepressivo desde a minha adolescência, pois venho de uma família, pelo lado materno, altamente depressiva. No início houve a tentativa de parar a medicação, mas depois de sofrer com os retornos, chegaram à conclusão de que o uso deveria ser contínuo. Eu me sinto muito bem. Sempre que a dosagem está baixa, ou que a substância não mais está fazendo efeito, pressinto a chegada da dona deprê. Então retorno ao psiquiatra (qualquer médico poderá lhe dar a receita, desde que leve a cópia da anterior) para uma revisão. Há mais de cinco anos venho tomando o oxalato de escitalopram, e estou muito bem, vivendo os altos e baixos comuns a todos os seres humanos, pois não me transformei num robô. Não deixe de ler o texto: OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Outra coisa, amiguinho, conserte o sinal do “til” em seu computador, para que eu não fique a consertá-los… risos. Continue trazendo notícias, pois agora faz parte de nossa família e nós nos preocupamos com você.
Abraços,
Lu
Lu
Realmente se a solução for fazer uso contínuo para que possamos permanecer e seguir nossa vida normal nao vejo problema em tomar escitalopram a vida toda. Estou há 14 dias tomando e não senti muita melhora. Já passei por isso anteriormente e sei que precisa de tempo para a remissão dos sintomas. Para começar a ter efeitos melhores demora mais um tempo, não é? Estou há 2 semanas tomando e ainda sem querer sair de casa, com a cabeça confusa, com coisas a fazer, sentindo realmente que estou fora do ônibus, vendo a vida passar. Pelo menos para dormir vai bem, pois me desligo do problema, mas ao acordar ele está comigo. Tenho fé que irei superar novamente, e dessa vez continuar o tratamento por mais tempo, pois pressinto que necessito de mais tempo com o remédio. O tratamento curto de 1 ano e meio não está me curando e fazendo voltar sempre ao quadro inicial.
Obrigado pelas palavras e pelo seu entendimento, que Deus te ilumine muito.
Correa
Toda volta ao antidepressivo traz os efeitos adversos novamente, portanto, é normal que esteja sentindo assim, pois se trata da difícil fase inicial. Mas fique tranquilo, pois logo estará bem, deixando tudo isso para trás. Continue firme, pois tudo é questão de tempo. Logo que seu organismo adaptar-se ao medicamento, sua vida seguirá tranquilamente, as sensações ruins passarão e as boas virão. Seja POP (paciente, otimista e persistente).
Amiguinho, se estiver trabalhando, peça a seu médico duas semanas de licença. E se os sintomas estiverem difíceis de suportar, veja a possibilidade de ele lhe receitar um calmante. Mas nada faça sem o aconselhamento de seu psiquiatra. Outra coisa, procura consertar as teclas do til (~) e do “ç” do seu teclado, pois tenho que consertar as palavras… risos.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Colocar os acentos é difícil, porque mexo pelo celular e não tenho conseguido acentuar as palavras, mas vou tentar. Quanto ao trabalho, fui demitido depois que tirei uma licença de 8 dias. Ao voltar, me demitiram. Estou seguindo a risca a medicação já na segunda semana, ainda não foi tempo de começar os bons efeitos do remédio. Espero me livrar logo desses sintomas depressivos, para seguir minha vida normalmente, pois realmente é complicado, pois se acontece algo bom não mexe com a gente e se acontece algo ruim também não. Mas tudo irá passar com o tempo de uso do remédio, não é? Já passei por isso, melhorei, mas quando vem a crise a gente fica achando que isso não vai melhorar mais. Temos que ser como você diz, “POPs”, e aguardar o estalo do remédio começar a fazer efeito.
Obrigado sempre pelas respostas, que Deus te ilumine.
Correa
Você ainda se encontra no meio do furacão dos efeitos adversos, mas falta pouco para ver a luz no final do túnel e poder levar a sua vida de sempre. Agora é paciência, meu amigo. Quanto ao emprego, não se preocupe, pois o principal é cuidar de sua saúde. Quando nos encontramos em crise, achamos que nunca iremos sair dela. Mas tudo isso não passa de impressão. A finalidade do antidepressivo é tratar nossa mente, dando-nos qualidade de vida. Portanto, continue firme e tranquilo.
Abraços,
Lu
Lu
O fato de meu médico ter marcado o retorno somente para 25 de julho, significa que ele já tem noção que neste período de tratamento, até o retorno, terei uma melhora, retornando à vida normal, correto? Sempre me tratei com ele, que já conhece que o remédio faz um bom efeito em mim. Estou indo para o 15° comprimido de 10 mg ainda, ainda na fase inicial como você disse, no olho do furacão. Obrigado sempre pelas palavras de incentivo, e tão logo esteja me recuperando, arrumo outro emprego rápido, se Deus quiser. O importante é nos tratar e não ficar em um lugar que veio a nos fazer mal.
Abraços
Correa
O médico precisa de um tempo para avaliar como o paciente está aceitando a medicação. Ele sabe que há o período turbulento e, que é preciso passar por ele para obter a melhora. A partir da terceira semana você já deve começar a melhorar seu quadro. Portanto, é preciso ter paciência para sair dessa fase dos efeitos adversos. A imensa maioria dos usuários de antidepressivos passa por isso. Tenha a certeza de que, uma vez com seu sistema mental em equilíbrio, logo voltará ao mercado de trabalho. Não adianta colocar a saúde em segundo plano. Sem ela não podemos fazer nada. Seu médico parece ter plena ciência de seu breve restabelecimento. Mas ainda assim, se tiver algum efeito adverso que fuja à normalidade, busque ajuda médica. Basta ler o texto acima, onde poderá ter noção de tudo. Fique tranquilo e otimista, pois pesquisas mostram que as pessoas otimistas tendem a ter bons resultados mais rapidamente.
Abraços,
Lu
Lu
Estou realmente persistente no tratamento, seguindo o remédio à risca, tomando pela manhã, certinho. Meu médico me deu amostras do escilex. Posso tomar normalmente um ou outro, não é?
Correa
Pode tomar, sim, meu amigo. Tudo é a mesma coisa. O nome varia de acordo com cada laboratório. Eu sempre compro o que estiver mais barato.
Abraços,
Lu
Lu querida, vou eu te enchendo de perguntas. Dependendo do organismo, os sinais de melhora levam um pouco mais de tempo de 2 a 4 semanas? Fico na preocupação de logo melhorar, e ainda, como você disse, estou no olho do furacão, sentindo-me deprimido.
Correa
Alguns organismos são mais resistentes aos antidepressivos, sendo necessário até mesmo três meses para que a pessoa obtenha o resultado esperado. Mas acredito que passadas três semanas, você já começará a sentir-se bem melhor, sem essa depressão. Não deixe de fazer exercícios físicos. Poderá fazer até mesmo em casa, através do programa de vídeos:
START! Walking at Home American Heart Association 3 Mile Walk …
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Sinto saudades de conversar com você! Por isso sempre que posso apareço aqui!
Você havia me perguntado se eu tinha aumentado a dose pra 20 gotas, conforme o médico pediu, a resposta é ainda não. Estou a tomar 15 gotas, sei que estou errada, mas está difícil aceitar que tenho que aumentar a dosagem. Eu fico mto bem o mês todo com 15 gotas, basta vir a menstruação para eu sentir uma piora, não durmo, fico com tontura, palpitações, enxaqueca, enfim tudo ruim e até depressão. Quando essa fase acaba, me sinto ótima novamente com as 15 gotas.
Lu, com o carinho que sempre tem, me responda, será que um anticoncepcional não resolveria meu caso? Ao invés de aumento de dose? Lembro-me que me orientou a procurar um ginecologista com urgência, mas só consegui vaga para junho, estou a aguardar.
Por favor, minha amiga, será que meu caso é necessário mesmo aumentar a dose, tendo em vista que fico bem quando não estou na tpm? Desculpe-me incomodar, mas amo seu blog, seu jeito de tratar as pessoas, seu amor para com o próximo! Gostaria da sua opinião: aumento de dose ou um remédio hormonal?
Obrigada! Obrigada! Obrigada!
Sabrina
Pelo seu relato, ao que me parece, seu problema está muito ligado à síndrome menstrual. E se não está se sentindo segura para aumentar a dosagem, aguarde primeiro a posição de um ginecologista, pois junho já está chegando. Depois desse contato estará mais segura para tomar sua decisão, no que diz respeito às cingo gotinhas restantes… risos. Há mulheres que passam por momentos muito difíceis no período menstrual, que podem ser confundidos com outros sintomas. Mas não tome nenhum hormônio por contar própria. Aguarde a consulta com um ginecologista. Enquanto isso, continue com suas 15 gotinhas.
Amiguinha, você não me incomoda jamais. Gosto de sua presença e de seu carinho. Sinto-me feliz com a sua presença aqui. Mesmo que não escreva, venha todos os dias visitar-nos, pois afinal de contas somos uma família que se ama muito.
Beijos, beijos, beijos!
Lu
Lu, muito obrigada!
Depois da consulta com a ginecologista eu volto pra lhe contar.
Lu
Estou completando a terceira semana hoje de medicação firme e POP, tive uma melhora, porém de sexta-feira pra cá voltou a deprê. O remédio, como você disse, é acumulativo no organismo, é isso mesmo? Acredito que já comece a melhorar a minha qualidade de vida em breve, e voltar a viver normalmente, sendo que estou indo para a quarta semana.
Correa
O antidepressivo é sim, acumulativo no organismo. Algumas pessoas levam mais tempo para obter todos os bons resultados. É preciso continuar POP, pois você ainda se encontra na fase inicial. Outra coisa, mesmo tomando o antidepressivo, nós vamos ter dias bons e outros nem tanto, alegrias e tristezas, pois continuamos humanos. O medicamento irá nos ajudar a equilibrar esses momentos. Releia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Abraços,
Lu
Oi, Correa!
Gostei muito do seu comentário. Lido com a ansiedade desde adolescência, e só me rendi a um ansiolítico quando tive síndrome do pânico, aos 18 anos. Fiquei internada 1 semana fazendo baterias de exames, achava que estava infartando, meu corpo ficava dormente, vinha dor no peito e uma sensação de morte iminente. Me diziam que era só eu colocar na cabeça que estava bem, pois não tinha nada. E eu fazia terapia na época, era o único apoio que tinha e quem fez o diagnóstico, e meu pai que sabia que era um transtorno mental. E com terapia e um ansiolítico saí dessas crises.
Agora, muitos anos depois, fui pega pela depressão, mesmo fazendo terapia. A minha resistência em ir ao psiquiatra foi muito grande. O medo era de viver sem emoções. Mas quando percebemos que podemos ter uma vida normal, que as emoções continuam ali, é libertador. Hoje vou pra 14 dias de tratamento. E notei que muita coisa que eu considerava “normal”, desde a adolescência, está desaparecendo. Na próxima consulta vou relatar tudo ao psiquiatra.
E, se precisarmos tomar um remédio pela vida toda, que nos deixe bem, equilibrados e em harmonia com nós mesmos, é como qualquer outro tratamento pra saúde. Assim como eu faço pra pressão, como fazem pra diabetes. O importante é cuidarmos de nossa saúde, mental e física, vivendo com toda plenitude que merecemos! E como a Lu sempre fala, temos que ser POPs!
Abraços sinceros!
Maria Claudia
Eu também faço uso de medicamento para pressão, e se ficarmos sem tomá-lo, nossa pressão sobe, correto? Acredito que com os transtornos que passamos é necessário estar sempre usando, dependendo de pessoa pra pessoa, pois tem gente que faz o tratamento e pronto, porém, no meu caso, após a alta e um período sem o remédio, os sintomas voltam. Terei que fazer um tratamento mais longo ou, se preciso for, para a vida toda, para ter uma vida normal como todas as pessoas.
Por favor me ajudem!
Estou tomando o Oxalato de Escitalopram há 15 dias e desde o começo minha visão para longe piorou sensivelmente. Isso acontece? Some com o tempo? Outra coisa que me preocupa é que tenho muito sono, e a fobia social parece estar piorando ao invés de melhorar. Tenho um desejo de fuga de situações sociais, principalmente à noite, vontade de ficar quieta, recolhida, em casa, e dormir muito. Estava tomando 5 mg por dia, ontem aumentei pra duas vezes por dia e hoje acordei com enxaqueca, que não passa. Antes de tomar o escitalopram eu estava tomando 450 mg de Hipericum 2 x por dia, e a médica me orientou a tomar 5mg de escitalopram 2 x por dia e também o Hipericum. Achei que era muito e tomei por uma semana 1 Hipericum e dois escitalopram. Estava com muito enjoo e dormindo demais, então passei a tomar só um escitalopram por dia, e ontem comecei com dois, mas não estou sentindo melhora, pelo contrário… Será muito arriscado voltar para o hipericum bruscamente e deixar esse remédio que parece só estar me fazendo mal? Agradeço se puderem me ajudar. Tenho retorno na médica daqui a 10 dias.
Obrigada desde já.
Vanessa
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você se encontra na fase inicial de seu tratamento, quando a pessoa pode ficar pior do que antes de dar início ao mesmo. Portanto, é normal que esteja a conviver com os efeitos adversos, inclusive com o aumento da fobia social. Nesta postagem que acabou de ler, viu que tais efeitos são inúmeros, o que não significa que terá todos. Algumas pessoas sentem uma coisa, outras sentem outra. O bom é saber que tudo isso irá passar, à medida que o tratamento prosseguir. Esse tempo vai de três semanas a três meses, pois depende da reação de cada organismo. Para a imensa maioria dura no máximo quatro semanas. O importante é ser POP (paciente, otimista e persistente).
O oxalato de escitalopram pode trazer excesso de sono a algumas pessoas e insônia a outras. Quando a pessoa sente muito sono, o médico costuma mudar o horário de ingestão do medicamento para a noite. Mas somente ele deverá opinar sobre isso, para que a pessoa não passe por uma super dosagem, que poderá lhe trazer sérios riscos. E caso haja essa mudança, ela deverá ficar um dia sem tomar o medicamento, reiniciando-o um dia depois, no novo horário.
Pat, você diz que toma o oxalato de escitalopram duas vezes ao dia. A bula diz que a dosagem do antidepressivo deve ser única, ou seja, a pessoa deve tomá-lo uma única vez ao dia. Converse com sua médica para saber o porquê de tomá-lo duas vezes ao dia. E não faça nada por conta própria. Quando não se sentir segura com um médico, procure outro, mas não se automedique.
O hipericum é um fitoterápico, mesmo assim precisa ser usado com precaução. E é possível que no seu caso seja necessário um remédio alopático, que traz uma resposta mais rápida. Aconselho-a a não deixar o medicamento, mas retornar à sua médica (de preferência uma psiquiatra) e relatar-lhe o que está sentindo. Em hipótese alguma faça mudanças por si mesma. Se não gostou de sua médica, busque outro profissional, pois essa confiança é muito importante entre médico e paciente. Continue nos escrevendo e falando de como anda a sua saúde mental. Saiba que poderá sempre contar conosco.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Iniciei meu tratamento com o escitalopram há um mês e sete dias, e me sinto bem melhor, mas hoje tive uma crise de ansiedade, é normal acontecer as crises ainda? Outra dúvida, durante o tratamento é proibido o consumo de bebidas alcoólicas, semana passada fui ao psiquiatra e ele disse que não teria problema, mas ao mesmo tempo tenho medo. Obrigada!
Emanuelle
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família!
Amiguinha, a crise que teve é normal, sim, pois alguns organismos são mais resistentes e necessitam de mais tempo para se beneficiar totalmente do antidepressivo. Alguns necessitam até de três meses, contudo, se as crises continuarem a repetir-se, converse com seu psiquiatra a respeito, pois pode ser que a dosagem esteja baixa. Quanto ao consumo de álcool, os laboratórios são específicos em suas bulas, proibindo-o. Ainda que não faça mal, deve tirar a potencialidade do medicamento, sem falar que nós, que sofremos de transtornos mentais, não somos propícios ao uso de álcool. Uma taça de vinho durante as refeições, ou uma ou duas latinhas de cerveja nos finais de semana, com certeza não a afetarão.
Um grande abraço,
Lu
Lu, obrigada pelo retorno. Demorei em torno de 5 meses para procurar ajuda através de remédios. Segundo meu psiquiatra, pode demorar um pouco mais para fazer efeito.
Emanuele
É isso mesmo. Não existe um tempo específico para que o medicamento mostre seus efeitos benéficos, pois cada organismo é único. Enquanto algumas pessoas precisam de apenas duas a três semanas, outras necessitam de até três meses. Continue POP, amiguinha.
Abraços,
Lu
Oi, Lu,
gostaria de obter mais uma informação, estou tendo sudorese noturna, isso é normal? Nunca tive antes.
Obrigada
Emanuele
O excesso de suor faz parte dos efeitos adversos do antidepressivo no início do tratamento, mas, ainda assim, é sempre bom comunicar a seu médico todos os sintomas sentidos. Espero que isso logo passe.
Abraços,
Lu
Lu, obrigada pelo seu retorno. Realmente tomar duas vezes por dia é algo inédito. Estou indo a outros profissionais pra confrontar opiniões. Fui a um na sexta-feira que me disse que esse remédio parece não adequado pra mim, mas não criticou a profissional anterior, e irei a outro na próxima semana.
Na sexta passada tive enxaqueca até o meio da tarde, e no sábado tive uma enxaqueca fortíssima, como nunca tive na vida, parecia que na minha cabeça ia explodir! Tomei um analgésico e dormi mais de doze horas. Gostaria de saber das pessoas desse grupo se o uso do escitalopram fez aumentar o apetite em alguém, pois foi o meu caso. E se essa dor de cabeça também aconteceu em alguém.
Aguardo, obrigada a todos.
Patrícia
Você está correta ao buscar a visão de outros profissionais no assunto. Só devemos tomar um medicamento quando nos sentimos seguros com o médico que nos acompanha. Na dúvida, sempre consulte outro. Quanto à crítica, eles possuem um comportamento “ético”, de modo que a vítima é sempre o paciente.
Amiguinha, muitos passam pela dor de cabeça, sintoma previsto na própria bula do medicamento, contudo, quando essa foge à normalidade, deve-se buscar contato com o psiquiatra para que ele analise a pessoa e veja o que está acontecendo e, se necessário, até mudar o medicamento. Quanto ao apetite, o oxalato de escitalopram tanto pode levar à sua perda como exacerbá-lo. Uns passam a comer muito e outros nada comem. Repasse isso para o médico. Poderá também encontrar pessoas falando sobre o assunto nos comentários. O texto acima traz explicações sobre isto.
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
Estou tomando 5 gotas do ESC (oxalato de escitalopram). Comecei na segunda-feira, dia 15, e estou sentindo dificuldade para dormir, pois só durmo até certo horário. Depois acordo e não consigo dormir mais, e se durmo o sono fica leve. Até quando essa insonia irá persistir?
Vanessa
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família!
Amiguinha, todos os antidepressivos trazem em seu bojo efeitos adversos. O oxalato de escitalopram tanto pode levar a pessoa à insônia como ao excesso de sono. Você deverá entrar em contato com seu psiquiatra, relatar-lhe a falta de sono e pedir-lhe um ansiolítico para passar pela fase inicial do tratamento. Não há um tempo exato para dizer quanto tempo sua insônia irá durar, pois depende muito de cada organismo. Algumas coisas poderão ajudá-la a dormir melhor, como: caminhada (ou qualquer outro exercício físico), um banho tépido antes de deitar-se e um copo de leite morno, chá de camomila ou melissa (cerca de 3 xícaras diárias). Mas se a barra estiver difícil, não exite em tomar um calmante receitado pelo seu médico (existem também os fitoterápicos).
Beijos,
Lu
O aumento da dose de oxalato de escitalopram causa reações adversas? Iniciei tratamento há 1 mês e alguns sintomas melhoraram, mas continuo com sudorese e dores musculares. É normal?
Lu
Comecei com 5 mg, passei para 10 e após 3 semanas mudei para 20. Isso faz uma semana, e senti o aumento do suor e um pouco de ansiedade nesses dias.
Franklin
Como lhe disse anteriormente, toda vez que existe aumento na dosagem, o nosso organismo reage. Portanto, é normal que esteja passando por isso, ao pular para 20 mg. Mas não se assuste, pois tudo isso irá passar. São muitas as pessoas aqui que tomam tal dosagem.
Abraços,
Lu
Lu
Mesmo após 40 dias de oxalato de escitalopram os efeitos ainda são fortes? Além do suor, o aumento da dose veio com aumento depressivo também, ou seja, não venho tendo respostas com o medicamento ou preciso esperar mais?
Franklin
O aumento da dosagem pode trazer os mesmos efeitos iniciais do tratamento, tão fortes quanto antes. Por isso, é necessário que você esteja em contato com seu médico, repassando-lhe o que está sentindo. Assim, ele poderá avaliar se a dosagem está de acordo ou, se será necessário mexer nela ou até mesmo mudar para outro medicamento. Quanto ao fato de estar ou não tendo respostas com o medicamento usado, ainda não é possível ter essa avaliação, pois há pessoas que necessitam até de três meses de uso. E como sua dosagem foi mudada, torna-se necessário esperar mais tempo, deixando passar esse pico de efeito adversos. Ainda assim, acho importante o seu contato com seu médico o mais rápido possível, para que ele possa tranquilizá-lo.
Abraços,
Lu
Franklin
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, o aumento da dose do antidepressivo pode trazer, sim, reações adversas. O organismo está acostumado com certa dosagem e sente quando essa sofre aumento. Mas isso logo passa, não sendo motivo para preocupações. Quanto à sudorese e às dores musculares, efeitos adversos do medicamento, esses devem ser comunicados a seu médico. Por isso, é muito importante a interação entre paciente e médico nos três meses iniciais do tratamento, principalmente quando ainda existem efeitos ruins. Existem organismo que demoram mais tempo para responder ao tratamento. Retorne a seu psiquiatra e levante os efeitos ruins que ainda sente, para que ele avalie seu quadro. Volte sempre para trocar ideia conosco.
Abraços,
Lu
Oi, Lu querida!
Estou eu novamente em seu cantinho, onde me sinto respeitada, acolhida e feliz, pois você é sempre muito atenciosa. Estou no meu quarto mês de escitalopram, mas apenas há um mês estou na dose de 15 gotas. Estava tomando 10.
Lu, me responde duas coisas: Eu ainda posso me considerar em fase inicial de tratamento? No futuro, todos os sintomas desaparecem de vez?
Outra coisa, o Rivotril tem sido meu companheiro (eu amo ele) parece que sem ele, eu não fico 100% bem, que dilema! Sei que ele não é aconselhável, mas a tranquilidade que me traz não se compara com o escitalopram. Lu, por favor, me oriente !
Um beijo!
Sabrina
Como você ainda não se encontra na totalidade da dosagem receitada, pode considerar que ainda se encontra no início do tratamento. Seu médico pediu para tomar 15 gotas ou 20? Somente depois de três meses tomando a quantidade exigida é que poderá considerar que já passou do início do tratamento. Alguns organismos atingem tal resposta com 30 dias, mas outros exigem até três meses.
A finalidade do antidepressivo é melhorar sua qualidade de vida, logo, os efeitos adversos deverão desaparecer. Se isso não acontecer, significa que o medicamento não fez efeito, sendo necessário aumentar a dosagem ou mudar para outro. Quanto ao Rivotril, esse só deve ser tomado na fase inicial do tratamento, para ajudar a conter os efeitos adversos. Fora disso, você só deve usá-lo quando for estritamente necessário, pois o uso contínuo de tal medicamento pode trazer consequências desagradáveis. Outra coisa, ele também poderá vir a perder o efeito, se tomado durante muito tempo. E não busque ficar 100%, pois os altos e baixos fazem parte de nossa vida de seres humanos. Somente robôs, quando bem mantidos, podem atingir os 100%… risos.
Também amo a sua presença. Você é uma fofura de pessoa.
Um beijo no seu coração,
Lu
Lu
Gostaria de tirar umas dúvidas. Comecei tratamento com Esc há 1 mês, 5 mg, depois 10 mg e mais recentemente houve aumento da dose para 20 mg. Esse aumento traz reações adversas? Estive observando certa melhora, mas a sudorese se manteve e dificuldade de sono também! Há 3 semanas comecei a sentir dores nas costas (músculos), isto está no quadro de ansiedade?
Franklin
Os organismos mais sensíveis ressentem-se com o aumento da dosagem, passando pelas reações adversas iniciais. Mas isso não deve ser causa para preocupação, pois logo passará. Contudo, é importante o contato com seu psiquiatra, que irá estudar a melhor maneira de aliviá-lo do excesso de sudorese e dor muscular.
Abraços,
Lu
Oi Lu!
Sou nova aqui! Procurando sobre o oxalato de escitalopran, achei seu cantinho, li os comentários, e já me senti acolhida. Estou tomando há 1 semana, 1 comprimido de 10 mg à noite. Tive alguns efeitos normais, mas todos suportáveis, como enjôo, dor de cabeça, falta de apetite. Mas ontem, notei uma alergia na pele, só sinto quando passo a mão, como se fossem um monte espinhas. Isso apareceu nas costas e no colo. Estava um pouco avermelhado, hoje já melhorou. Junto com isso veio um pouco de coceira em alguns pontos do corpo, e agulhadas. Esse efeito é considerado grave? Ainda não consegui contato com meu médico.
Fora isso, nessa semana, notei que alguns pensamentos que eu considerava “normais” desde a adolescência, sumiram. E tudo ficou mais leve. E isso me deu esperança de viver sem tanto peso emocional, sem crises de choro compulsivas, sem um monte de paranóias que me assombravam. Ele me receitou, devido à uma depressão e crises agudas de ansiedade. Eu tomo Rivotril, 1 comprimido de 2 mg à noite, desde 2012, receitado pela minha cardiologista, junto com a Losartana de 50 mg, devido à minha pressão alta ser de fundo emocional. Agora, meu psiquiatra está tirando aos pouquinhos o Rivotril. Espero passar bem por essa transição. Só me preocupo mesmo com a alergia, mas que é completamente suportável, pois mesmo com pouco tempo de remédio, apesar dos efeitos, consegui perceber melhoras em muitas aspectos. É normal isso tudo, Lu? Desde já, obrigada por esse espaço maravilhoso, e por termos a oportunidade de compartilhar experiências.
Maria Cláudia
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, todos os antidepressivos trazem consigo efeitos adversos, sendo que algumas pessoas, nessa primeira fase, sofrem mais do que outras, pois os sintomas variam muito de acordo com a sensibilidade do organismo à substância estranha. Algumas ficam piores do que antes de começar o tratamento. Mas, normalmente, isso passa em torno de duas a três semanas, portanto, os efeitos adversos estão dentro do previsto. Fique tranquila. Contudo, é sempre bom informar ao médico sobre tais sintomas, para que ele possa avaliar quais estão dentro da normalidade e quais devem ser vistos com mais atenção, sendo necessário, algumas vezes, até mesmo mudar de medicamento. E essa sua alergia deverá ser comunicada a seu médico, pois assim como poderá passar logo, também poderá persistir. Em relação ao rivotril, esse precisa mesmo ser retirado aos poucos, só sendo tomado quando houver uma real necessidade.
Maria Cláudia, continue em contato conosco. Será um prazer tê-la aqui.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Muito obrigada pela resposta, pelos esclarecimentos, e pelo carinho. Mandei mensagem pro meu médico, e estou aguardando a resposta. É muito importante saber que não estamos sozinhos, e que existem pessoas dispostas a ajudar. Volto para te dar notícias. Mais uma vez, obrigada pelo apoio.
Abraços
Oi, Lu!
Esqueci-me de falar que faço terapia desde 2014, e tem me ajudado muito. Foi minha terapeuta que pediu uma avaliação no psiquiatra. Como falei pro Victor, o remédio foi retirado mesmo. E como surgiram outros efeitos colaterais, não sei qual medicação ele vai passar. Vou tratar da alergia, da sinusite (vi na bula ser outro efeito), e me agarrar na meditação. Me faz muito bem saber que posso contar com vocês.
Volto para dar notícias!
Beijos
Maria Cláudia
Existem efeitos adversos que são normais, sumindo dentro de certo tempo, mas outros exigem a comunicação imediata com o médico, pois pode se tratar de uma alergia ao medicamento. Portanto, o contato com o profissional na fase inicial do tratamento é de fundamental importância. No seu caso foi necessário mudar a medicação. Aguardo novas notícias suas.
Abraços,
Lu
Oi Lu!
Ontem fiquei sem o remédio. E hoje as coisas não ficaram boas pro meu lado. Tive uma tonteira muito forte, que só melhorou com 1 mg de Rivotril. Junto veio ansiedade, falta de ar, choro compulsivo, as mesmas coisas de antes com maior intensidade. Não consegui falar com o meu médico, mas falei com minha terapeuta (está de férias), e ela me orientou para ligar pro consultório dele. Disse que ele deve ter retirado a medicação de uma vez, achando q por eu estar tomando há pouco tempo, não teria um efeito rebote. Mas tive. Consegui falar com a secretária dele, expliquei tudo, e pedi pra avisá-lo de que vou tomar a medicação hoje. Ela pediu que eu ligasse amanhã, pois estará no consultório.
Lu, desculpe-me estar escrevendo todos os dias, mas a maioria das pessoas não entende o que passamos. Sou grata por ter encontrado você e todas as pessoas que aqui estão.
Beijos
Maria Cláudia
Muitas pessoas reagem rapidamente ao medicamento, como é o seu caso. E isso é muito bom, pois os efeitos adversos tendem a passar mais rapidamente e os bons a chegarem. Você está sentindo o efeito da abstinência que é tão ruim quanto a fase inicial do tratamento. Assim que falar com seu médico, repasse para nós o que foi resolvido. Mas fique tranquila, pois toda essa fase difícil irá passar. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). A fase inicial é assim para a imensa maioria dos pacientes com transtornos mentais.
Amiguinha, este espaço foi criado exatamente para receber todas as pessoas que necessitam falar, desabafar, trocar ideias, informar, buscar um amparo emocional. Aqui só não receitamos remédio ou interferimos no tratamento médico. Escreva quantas vezes sentir necessidade. Seus comentários irão ajudar outras pessoas. É assim que funciona. Fico triste quando algumas ficam boas e esquecem-se dos que aqui ficaram, ainda na busca por melhora. Tenho o maior carinho e gratidão pelos que estão sempre aqui, relatando sua caminhada, trocando ideias, mesmo quando já se sentem ótimos, pois funcionam como luz e esperança para todos. Sou eu quem agradece a sua presença aqui, Maria Cláudia. Tenho a certeza de que estará sempre conosco, mesmo quando estiver saído dessa fase ruim. Pressinto que é uma pessoa extremamente terna, doce, atenciosa e generosa. Sua presença enriquece este espaço.
Beijo no coração,
Lu
Oi Lu!
Muito obrigada por suas palavras, foram recebidas por mim com muito carinho e emoção (sou chorona, confesso! Eu me emociono mesmo… rs).
Voltei com o escitalopran ontem. E tomei 10 mg como o médico havia prescrito no início. Quando acordei hoje, alergia sumiu, a sinusite melhorou, e as agulhadas pelo corpo desapareceram. Não fiquei tonta e me senti mais animada! Liguei agora pro consultório, mas ele está atrasado. Então vou ligar novamente às 17 horas.
Não vou deixar de vir aqui, mesmo que eu fique sem remédios. Energia boa recebida, tem que circular como uma corrente. E é o q eu vejo aqui. Energia do bem circulando entre pessoas que se ajudam. Obrigada pelo apoio, Lu! Quero que você saiba que tem sido muito importante pra mim. Gratidão por todo apoio, atenção e carinho. Volto pra dizer o que o médico falou!
Beijos
Maria Cláudia
É bom saber que seu organismo está passando a aceitar o medicamento. Maravilha! Saiba também que contaremos sempre com sua presença carinhosa. Não se esqueça de dizer como foi o seu contato com o médico.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Ainda não consegui falar com o meu médico, vou tentar na terça-feira, quando ele estará no consultório. Como eu tenho reagido bem ao remédio, e aqueles efeitos mais chatos desapareceram, fiquei mais tranquila. O que persiste é só enjôo, um pouco de dor de cabeça e boca seca. Mas nada insuportável que não dê pra levar. Voltei pra meditação, tem ajudado muito. Volto pra dar notícias.
Beijo grande!
Maria Cláudia!
Você está tirando de letra seu tratamento. É mesmo um membro de nossa família POP. Com tranquilidade e confiança a gente vai superando tudo. Continue nos dando notícias.
Abraços,
Lu
Maria Cláudia
Amiga fique tranquila, porque tenho certeza que você vai passar por tudo isso muito bem. Conte sempre conosco quando se sentir sozinha, em relação a qualquer coisa que estiver passando, pois somos todos uns pelos outros 🙂
Um grande abraço!
Oi, Victor!
Obrigada pelo apoio, sempre muito bem-vindo. Meu médico suspendeu o remédio, creio que pela alergia que não é comum, e por uma sinusite que começou ontem. Vi na bula que é um efeito colateral também. Falou pra eu ir no meu clínico geral tratar a alergia e a sinusite. Mas ainda não entrou com outra medicação. Mesmo com esses efeitos colaterais, e tão poucos dias, me livrei da tonteira, choro compulsivo, crises de ansiedade, e agora fiquei meio sem chão. Confesso que estou com receio dessas coisas voltarem. Vou me agarrar na minha meditação, que não faço há um bom tempo, mas que o meu psiquiatra pediu que eu a retomasse, pois relatei a ele que quando praticava me sentia muito bem.
Espero que tudo dê certo para todos nós, desse cantinho maravilhoso e acolhedor.
Abraços sinceros!
Olá, Maria Cláudia!
Fique tranquila, pois essa alergia vai passar. Eu tenho certeza que você faz muito bem em voltar à meditação, porque se é algo com que se sente bem, a melhor coisa é continuar fazendo. O que está me ajudando muito é um novo emprego que eu consegui, para preencher o meu dia a dia. Sinta-se à vontade, e fique tranquila, pois tudo vai passar, porque nada é impossível.
Oi, Victor!
Que bom estar trabalhando! Fico feliz, pois sei que isso ajuda muito. Mudamos o foco, os pensamentos, damos lugar a coisas boas. Eu estou desempregada há um tempo, e há uns 2 meses me veio a ideia de montar um negócio. Algo pequeno, começando devagar.
Ontem não tomei o remédio, resultando numa crise de tonteira muito forte, como eu não tinha há anos. Junto veio a ansiedade, choro, falta de ar, medo e parece que tudo recomeçou. Consegui falar com a secretária do meu médico, e fiquei de ligar amanhã, pois ele vai estar no consultório. Avisei também que vou tomar o remédio hoje. Pensei em tomar 5 mg ao invés de 10. Até falar com ele sobre a medicação que irei tomar. Obrigada pelo apoio,
Abraços sinceros!
Olá Maria Cláudia, tudo bem?
Isso é normal acontecer. Eu estava sem a receita esses dias e fiquei um dia sem tomar, resultando em crises bem chatas, acelerando meu coração, trazendo falta de ar e desespero, porém isso normaliza quando volto a tomar o medicamento. Nosso modo de pensar conta muito também, então fique tranquila, que isso passa de verdade. Estou 100% bem porque voltei a praticar atividades físicas, uma coisa que é importante sabia? Tem hormônios bons que são liberados mais facilmente com a prática de atividade física 🙂 Talvez isso te ajude mais ainda.
Abraços
Oi, Victor!
Realmente esse um dia sem medicamento foi horrível, mas foi só um dia, e, quando retomei à medicação tudo melhorou. Alergia sumiu e sinusite foi embora. Meu médico me falou pra retomar atividades físicas. Gosto muito de caminhar, mas aqui onde moro está uns 15 graus durante o dia (sei q não é desculpa… rs), mas tem chovido muito, então fica meio ruim mesmo. Estou procurando uma academia e me enchendo de coragem pra voltar. Sei que os benefícios são enormes, mas nesses dias de frio, a vontade é de ficar dentro de casa. Mas vou me mexer, sim! Volto pra contar as novidades, obrigada pelo apoio e atenção.
Abraços sinceros!
Maria Claudia
Fico feliz que esteja melhor agora. Continue assim e não esqueça dos exercícios, pois eles vão te fazer muito bem. Eu sei bem o que é essa chuva, porque tem chovido muito aqui em São Paulo, e dá uma preguiça mesmo… Continue firme no seu tratamento, e verá como cada dia será melhor 🙂
Lu
Há 5 dias iniciei o tratamento com Remis (Oxalato de escitalopram). Inicialmente, a psiquiatra me receitou metade de um comprimido de 10 mg. Eu tenho 19 anos e desde 2013 sofro com os sintomas da ansiedade, mas até então sempre consegui me controlar. No entanto, faz uns meses que os sintomas pioraram e junto a todos os tipos de sensações ruins causadas pelo transtorno da ansiedade generalizada e síndrome do pânico, vieram a impressão de falta de ar e a sensação de desmaio e despersonalização (que são as que mais me maltratam). Ultimamente têm até atrapalhado o meu rendimento tanto em casa quanto na faculdade. Devido a tantas crises diárias (por vezes, maior parte do dia), passei a ter medo de sair, de ficar sozinha e principalmente de desmaiar e morrer. Isso tem me prejudicado bastante… Consome minhas forças, minha energia… Outro problema que contribui significativamente com a minha ansiedade é o fato de eu ser extremamente perfeccionista (até então eu enfrentava e fazia o que tinha pra fazer, só que nos últimos meses, olho para os afazeres e sinto algo me consumindo, uma agonia… Sofro muito por gostar de tudo muito organizado e limpo). Diante de tantos sintomas incapacitantes (que inclusive eu já não aguentava mais) resolvi buscar ajuda psiquiátrica, sendo que dia 22 retornarei para avaliação. Nesses 5 primeiros dias de tratamento não tive efeitos colaterais, só que a sensação de falta de ar ainda insiste em me perseguir. Será que com o percorrer do tratamento esses sintomas, principalmente o da falta de ar, irão diminuir (ou para minha alegria, desaparecer)?
Obrigada 😀
Melissa
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, se os sintomas de transtornos mentais surgiram em 2013, você deveria ter buscado ajuda médica há mais tempo, pois, se não tratados, eles tendem a ficar cada vez mais severos com o tempo. O mais importante é que já se encontra em tratamento. Agora é ser POP (paciente, otimista e persistente) e levá-lo avante, só parando com o consentimento médico.
Melissa, todos os antidepressivos trazem consigo transtornos adversos, sendo que algumas pessoas, nessa primeira fase, sofrem mais do que outras, pois os sintomas variam muito de acordo com a sensibilidade do organismo à substância estranha. Algumas ficam piores do que antes de começar o tratamento. Mas, normalmente, isso passa em torno de duas a três semanas. Fique tranquila.
A SP (síndrome do pânico) é realmente terrível, pois vai limitando nossas ações, cortando nossos contatos como o dia a dia e podando nossa vida. Ela provém da ansiedade excessiva, quando não tratada logo no início. É normal que sinta falta de ar e outros sintomas no início do tratamento. Mas tudo isso irá passar. Pode ficar confiante. Logo você estará ótima e tudo isso terá ficado para trás. Vou lhe enviar alguns links para ajudá-la.
Um grande abraço,
Lu
Muito obrigada, Lu! Além do tratamento psiquiátrico, também faço terapia. Graças a Deus já estou notando uma diminuída dos sintomas, apesar de ainda sentir sensação de falta de ar. Abraço 😀
Melissa
Logo você estará se sentindo muito bem, pois os efeitos adversos vão sumindo e os bons aparecendo. Continue POP e dando-nos informações a seu respeito.
Abraços,
Lu
Obrigada pelas dicas e pelo apoio 😀
Oi, Lu!
Como já relatei aqui, comecei a tomar oxalato de escitalopram 10 mg (mas só tomo 1/2 comprimido, o prescrito pela psiquiatra) há 20 dias. Fui para o retorno da consulta e a médica falou que eu iria continuar tomando 1/2 comprimido e que eu retornasse daqui a 2 meses (só em julho). Até então eu estava muito bem, mas nos últimos dias a terrível ansiedade surgiu novamente e a sensação de falta de ar também (e o ruim é que eu passo o dia inteiro) :(. Fiquei muito triste, pois achava que essa falta de ar tinha desterrado de minha vida. Será que o remédio não está mais fazendo efeito?
Obrigada
Melissa
É muito difícil encontrar alguém que tome 5 mg do oxalato de escitalopram durante tanto tempo. Normalmente, essa dosagem é usada apenas na primeira semana, passando para 10 mg na segunda. Acredito que sua psiquiatra achou que você estava dando bem apenas com 5 mg e resolveu continuar com ela. Contudo, seu organismo já avisou que está sendo insuficiente. Não é que o remédio não esteja fazendo efeito, é a dosagem que está muito pequena. Entre em contato com sua médica, pois tenho a certeza de que ela irá recomendar o uso de 10 mg. E tudo voltará ao normal, sem essa chata falta de ar, ocasionada por sua ansiedade. Fique tranquila.
Beijos,
Lu
Lu
Se os sintomas não desaparecerem, retornarei à médica antes do período que ela me mandou retornar.
Obrigada pela atenção 😀
Boa-tarde Família…
Ontem fui a minha segunda visita ao psiquiatra depois de 2 meses do uso do ÊXODUS. Apenas digo mais uma vez: Superem cada um dos efeitinhos adversos do começo e tudo se resolve. Eu me sinto tranquilo, mais forte, otimista, célebre, constante e o mais importante de tudo… PRESENTE!
Amigos, aproveitem o presente que Deus dá a cada um de nós, alguns com a depressão e outros com TAG, pois por mais difícil que seja, estamos apenas recebendo um sinalzinho divino nos reacomodando, mostrando que o caminho é outro e precisamos de adaptações. Hoje convivo com uma pequena dorzinha na nuca pela manhã, que vai e vem… Às vezes uma pequena sensação de tontura… Dormência nas mãos e pés, mas passa! Consigo ver com outros olhos meus sentidos orgânicos e não me assusto mais. No dia da consulta fiz um eletrocardiograma pra tirar as “nóias” da mente e deu tudo certinho.
Busquem melhorar através de alternativas, eu por exemplo, pratico budismo, é um remédio maravilhoso. Nosso dia a dia não é fácil, nosso cérebro se acostuma com o mais conveniente e prático… Então, busquem mudar sua frequência. A vida é mais que um hábito… Ela é emocional, mas também racional! Eu tenho muitas dificuldades, mas o prazer de viver novamente está a meu lado!
Um grande e forte abraço cheio de carinho a todos!
Alessandro
Agradeço em nome de todos as suas palavras carinhosas, cheias de otimismo. Concordo com tudo que disse. É preciso seguir em frente com otimismo e preencher a vida com coisas boas, abrir mão dos velhos hábitos, quando ruins, e caminhar com alegria, vivendo um dia de cada vez, e agradecendo por tudo. É isso que tenho tentado fazer diariamente. Quanto à dor na nuca, pode ser em razão do computador, ou de algum serviço que exija ficar com a cabeça baixa. Já tentou usar um colete cervical (só em volta do pescoço). Eu uso um da Mercun só para isso, pois trabalho muito com computador.
Abraços,
Lu
Alessandro
Fiquei muito feliz com seu comentário. Parabéns! Estou persistindo no meu tratamento também. A vida é um presente lindo que foi nos dado e que merece ser bem vivida. Não vejo a hora… Mas as coisas estão melhorando.
Lu
Por uma caso o medicamento oxalato de escilalopran pode atrasar a menstruação?
Obrigada!
Sheila
Eu nunca ouvi falar que acontecesse isso, mas como cada organismo apresenta reações diferentes, quem sabe. Procure primeiro outras causas. Se for gravidez, terá que entrar em contato com seu médico imediatamente. Aguardo mais notícias suas.
Seu e-mail está incorreto!
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Estou há 4 meses sendo medicado com oxalato de escitalopran, 10 mg, com acompanhamento psiquiátrico a cada 30 dias, na fase atual. Como apresentei uma pequena baixa emocional, a doutora recomendou passar para 15 mg. Acontece que ainda tenho muitas cartelas de 10 mg. Posso ingerir 1 comprimido de 10 mg e partir outro ao meio? Se o pessoal quiser me dar suas opiniões, fico grato. Saúde a todos nós!
Obrigado e um abraço!
Carpes
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Amiguinho (ou seria amiguinha?), no início do tratamento o médico vai observando qual será a dosagem ideal para o paciente. Isso é normal. Quando se sentir bem com a dosagem indicada, não precisa mais ir tanto ao psiquiatra, a menos que tenha plano de saúde. Saiba também que o clínico geral poderá lhe receitar o medicamento, desde que leve a cópia da receita anterior. Você pode, sim, dividir o comprimido ao meio e completar a dosagem. Sem problema algum. E venha sempre conversar conosco.
Abraços,
Lu
Obrigado pela presteza da resposta, Lu. Sou gaúcho de Porto Alegre. Permanecerei acompanhando o site, certamente.
Oi, Lu!
Sofro de despersonalização e minha psiquiatra me receitou escitalopram 10 mg no período da manhã e quetiapina 25 mg no período da noite. Ontem foi meu primeiro dia tomando esses medicamentos. Ao tomar o quetiapina à noite senti vários sintomas colaterais e estou com medo de tomar hoje. Acordei muito triste com pensamentos suicidas, tomei o escitalopram e estou meio confusa. O que eu faço?
Raphaela
Seja bem-vinda a este cantinho. Faça parte de nossa imensa família.
Minha amiguinha, o que você está passando diz respeito aos efeitos adversos da medicação, que costumam passar em torno de duas a três semanas, normalmente. Isso acontece com todos, na fase inicial do tratamento. Nesse período é preciso ter muita paciência, ser POP (paciente, otimista e persistente). As primeiras semanas são difíceis, mesmo, como poderá ler aqui nos comentários. A pessoa sente-se pior do que antes de iniciar o tratamento. Mas fique tranquila, pois tudo isso irá passar, e você verá luz no fim do túnel. Não tenha medo de tomar os medicamentos. Mas também não se esqueça de comunicar à sua psiquiatra sobre esses pensamentos ruins que está tendo, ou seja, sobre essas suas ideias suicidas. Faça isso o mais rápido possível. Fale-lhe também de sua confusão mental. Esse contato, no início do tratamento, entre paciente e médico é de suma importância. Peça também a alguém mais próximo a você, para ficar de olho em sua pessoa, nessa fase inicial.
Raphaela, fique em contato comigo, principalmente agora no início do tratamento. Quero me escreva todos os dias, falando-me como está passando. Certo?
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Há uns dias atrás estava tendo um pesadelo e não conseguia acordar, tentei duas vezes a acabei acordando. Mas devido ao esforço para acordar, levei um susto, meu corpo e cabeça parecem ter levado um choque. Após o ocorrido não consegui dormir. Tenho tido insônia e pensamentos que não entendo. Fui ao médico e ele me disse que era transtorno da ansiedade, e me receitou esse remédio. Confesso que estou com um pouco de medo de tomar, mas acredito que é minha única alternativa de melhora.
Maira
Seja bem-vinda ao nosso grupo. Sinta-se em família.
Amiguinha, os sintomas de que fala podem estar relacionados à ansiedade, sim. Os pesadelos, quando são muito fortes, deixam-nos para baixo, e muitas vezes temos medo de que eles retornem, o que faz com que evitemos, ainda que inconscientemente a dormir. Contudo, muitos médicos vêm fazendo diagnósticos precipitados, vendo tudo como síndrome mental. Muitas pessoas que tomam antidepressivos atualmente, não precisam deles.
Antes de tomar o medicamento, gostaria de saber:
1- É a primeira vez que isso lhe acontece (pesadelo)?
2- Acha que é uma pessoa ansiosa? Por quê?
3- Está com medo de dormir e ter pesadelo de novo?
4- Está passando por alguma fase de preocupação?
5- Que tipo de pensamentos estava tendo?
6- Já experimentou algum ansiolítico (diazepam, por exemplo) antes de deitar-se?
Aguardo resposta. Beijos,
Lu
Lu, depois do pesadelo tive palpitações muito forte no peito, um medo e depois disso muitos pensamentos me perseguiam, pensamentos ruins, não estava tendo mais controle da mente como antes. Eu ainda estou em casa e é pior, ainda fico pensando, estou assim há alguns dias, até esperei pra ver se passava mas não passou…
Maira
Fique tranquila, pois com o uso do antidepressivo, dentro de duas a três semanas, normalmente, isso começará a desaparecer. E imagino que você deverá ficar pouco tempo usando o medicamento. Lembre-se de não parar por conta própria, pois a abstinência é muito severa. Também é bom que leia direitinho sobre os transtornos adversos que acontecem na fase inicial da medicação. Mas não se assuste, pois eles passam. Vou lhe enviar alguns links de bons textos. E continue em contato conosco.
Beijos,
Lu
Lu
Obrigada por me responder e me tranquilizar… Estou há 7 dias tomando o remédio, nos 3 primeiros dias não tive muita fome e acordava muito à noite. Acordava de manhã um pouco assustada com uma sensação estranha. Após os 3 primeiros dias, meu apetite aumentou só que não tenho ânimo pra fazer as coisas… Que essas três semanas passem logo, pois quero logo que a parte boa chegue. Obrigada mais uma vez.
Maira
Pressinto que o seu organismo está aceitando muito bem o medicamento, e logo estará livre de todos os efeitos adversos, existindo apenas os bons. Parabéns pelo otimismo, garota POP! Continue em contato conosco.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Estou no 3º dia da medicação (reconter 15mg) e estou me sentindo a pessoa mais triste do mundo. As crises de choro são constantes, assim como a náusea e a falta de apetite. Cheguei a pedi a Deus para morrer. Está tão difícil! Mas sei que irei conseguir, ou melhor, preciso crer nisso. Obrigada por ser essa luz acolhedora nesse momento tão escuro.
Lorena
O início do tratamento é mesmo muito difícil. Todos passam por isso. Lembre-se de que esses efeitos adversos são passageiros, e o bem-estar que virá depois compensa tudo isso. Você deve estar se sentindo pior do que antes. Não se preocupe, dentro de duas a três semanas, normalmente, esses efeitos ruins desaparecem. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Todos aqui já passaram (ou ainda passam) por isso. Força minha amiguinha! Conte conosco!
Abraços,
Lu
Obrigada, Lu.
Estarei sempre por aqui, tem me feito bem.
Lu
Estou há 2 meses tomando o oxalto de exitalopram, e sinto uma queimação nas mãos e também nos pés, e coceira no corpo e irritação nos olhos, gostaria de saber se isso é normal?
Geovane
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinho, se com dois meses ainda continua com tais efeitos, deverá entrar em contato com seu psiquiatra, para que ele avalie o porquê. Faça isso e depois nos conte como foi.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Comecei afazer uso do escitaliopram 30 mg, hoje, e já notei que meu dedo dá umas tremidas estranhas, é normal isso? Também já percebi que fiquei menos ansioso. Obrigado, e fico no aguardo.
Luiz
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, por que você já começou com uma dosagem tão alta? Qual é o seu transtorno mental? Você passará, sim, por alguns efeitos adversos. Isso é normal. Mas quero mais informações suas.
Abraços,
Lu
Na verdade, fazia uso do Citalopram 35 mg há 2 anos, mas percebi que o mesmo não estava tirando mais minha ansiedade como antes, então conservei com meu neurologista, com o qual me trato, que decidiu fazer a troca do remédio, o mesmo é um composto para enxqueca e ansiedade (Escitalopram e Tanacetum).
Abraços,
Luiz
Luiz
Você já se encontra em tratamento há dois anos. E acontece mesmo de o antidepressivo não mais fazer efeito, sendo necessário mudar para outro. O oxalato de escitalopram é um medicamento muito usado nos dias de hoje. A maioria das pessoas aqui faz uso dele. Vou lhe enviar uns links sobre o assunto.
Abraços,
Lu
Bom-dia, Lu!
Estou eu aqui depois de meses sem aparecer, mas estou sempre lendo as postagens e comentários. Vivi um caso de amor com o oxalato de ecitalopran durante 1 ano. Eu estava ótima até semanas atrás. De repente, aquela agitação de antes voltou, a queimação no peito e os sintomas de ansiedade também. Confesso que estou muito triste, porque há dois meses atrás estive com a psiquiatra, que me disse que em nossa próxima visita já iria começar o desmame da medicação, porém estou começando a me sentir como no início do tratamento: triste, desanimada e com um cansaço extremo. Ontem mesmo tive uma crise, coisa que há tempos não tinha.
Lu, eu tomo 20 mg por dia do Reconter, você acha que é possível aumentar a dose ou terei de trocar a medicação? Consegui uma consulta com a minha psiquiatra hoje, estou com muito medo das crises voltarem. Amanhã mando o parecer dela!
Obrigada pela força de sempre!
Amanda
O que está sentindo é normal para todos nós que fazemos tratamento para transtornos mentais. Esta oscilação é natural. Acontece que o organismo de algumas pessoas é mais resistente aos antidepressivos, exigindo modificação constante na dosagem ou até mesmo a mudança para uma substância diferente. O seu médico irá analisar seu caso direitinho, baseando-se em fatos, e, com certeza, optará pelo que for melhor. Quanto ao desmame, quando ele é feito sem que a pessoa possa abrir mão do antidepressivo, as crises não tardam a voltar ainda mais severas. Portanto, foi bom ter descoberto que ainda não era tempo de paralizar com a medicação, o que lhe poupará crises agudas. Não há motivo para ficar chateada com isso. Tudo tem o seu tempo. Continue sendo POP. Aguardo novas notícias.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Resolvi aparecer de novo, mas na verdade estou sempre por aqui, lendo os comentários mas nem sempre escrevo. Hoje resolvi escrever, ao ler o comentário do Maicon.
Essa sensibilidade nos olhos que ele relatou, também aparece em mim, quando estou meio “esquisita”. Junto com a fotossensibilidade vem uma sensação de cabeça pesada, parece que meu cérebro fica cansado, é uma loucura, mas é essa sensação.
Lu, sentir esses sintomas que relatei, inclusive a sensibilidade à luz, são sintomas de quem é ansioso?
Preciso tirar essa dúvida pra ficar mais calma quando sentir essas coisas, obrigada!
Simone
O comentário de uma pessoa sempre acaba ajudando outra, por isso é tão importante acompanhá-los. Quanto aos distúrbios visuais, esses fazem, sim, parte dos efeitos adversos. Ainda assim devem ser comunicados ao médico. E depois vem a sensação de cabeça pesada de que fala. É exatamente isso. Pode ficar calma, amiguinha. Mas não deixe de relatar a seu médico, pois ele lhe indicará as medidas a tomar.
Beijos,
Lu
Lu
Obrigada por mais uma vez, por sanar minha dúvida! Assim fico mais calma quanto a esses sintomas, e percebo que tudo não passa da droga da ansiedade, mas graças a Deus tem o remédio pra ajudar, porém, confesso, que estou a tomar dosagem menor do que o médico me receitou. Tomo 15 gotas, mas o certo seria 20… sou teimosa, acho que 20 é muita coisa e fico apavorada. Eu vi nos seus comentários que você toma 10, mas já chegou alguma vez a tomar 20 de escitalopram.
Beijos
Sabrina
A dosagem varia de acordo com o tipo de síndrome mental que a pessoa possui. Como o meu caso é apenas depressão, 10 mg ainda estão sendo suficientes para controlá-la. O dia que não forem, o psiquiatra terá que aumentar a dosagem. Portanto, cada caso é um caso específico, não podendo ser olhado sob o mesmo prisma. Quanto a tomar apenas 15 gotas, terá que ver se eles estão sendo suficientes para você. Se não, terá que chegar às 20. Não é preciso ter “medo”, amiguinha. Procure eliminar esta palavra de seu tratamento, pois ela é muito negativa.
Abraços,
Lu
Oi, Simone!
Fui ao médico pra saber sobre minha sensibilidade à luz. Ele me relatou que é por causa da ansiedade e do estresse no dia a dia com o meu trabalho. As luzes me atrapalham por ter a vista cansada. Ele disse que talvez as dores de cabeça e a ansiedade possam ser a falta de usar óculos com grau. Queria dizer que estamos juntos nesta batalha, tente procurar um oftamologista 🙂
Abraços!
Oi, Maicon!
No meu caso não é questão de oftalmologista, porque já uso óculos. Deve ser da ansiedade mesmo, porque toda vez que fico ruim, minha vista fica sensível e dolorida, não dá pra ficar com muita luz no ambiente.
Olá, Lu!
Hoje vão completar 30 dias que estou tomando Oxalato de Escitalopram, já estou bem de novo e normal como antes, porém eu não queria tomar mais esse medicamento, não quero ter que ficar indo em psiquiatra e tal, porque eu tive uma melhora relativamente rápida. Vou iniciar uma rotina, porque vou começar a trabalhar de novo, e gostaria de saber se mesmo eu tendo tomando por apenas um mês o medicamento, você acha que eu posso ter complicações, se eu parar de tomá-lo?
Victor
Não resta dúvida de que pode, sim. Somente o médico poderá lhe dar alta. E um mês é um tempo muito pequeno para um tratamento de transtorno mental, que não se trata de uma mera virose. Se parar sem atender a certos critérios, correrá o risco de voltar com crises ainda mais severas, passando por toda aquela fase inicial que é terrível. Não se engane com as melhoras. A retirada abrupta do medicamento causa abstinência, que traz os mesmos sintomas adversos. Agora não precisa mais de constância na volta ao psiquiatra, pois até mesmo um clínico geral, num posto de saúde, poderá lhe dar a receita, basta levar a cópia da anterior, para comprovar que toma o medicamento. Em hipótese alguma pare por conta própria. E não suma, pois outras pessoas precisam de nós!
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Obrigado pela sua resposta, e pode deixar que vou fazer tudo certinho e não vou parar assim do nada. Gostaria de dizer que estou muito bem, graças a Deus, e também continuo firme, vou até começar a trabalhar. Gostaria de deixar uma mensagem para todos aqui também: JAMAIS desistam de vocês mesmos, porque todos nós nascemos vencedores. Não importa a situação que você esteja vivendo, você poderá sair dela. Lu, eu não vou sumir, porque, quando precisei, todos aqui me confortaram, então conte comigo para isso também.
Um grande abraço!
Oi, Lu!
Estou com essas crises de pânico e sofro com ansiedade igual essas outras pessoas que vem falando nos comentários. Trabalho como cobrador de ônibus e não está sendo fácil. Há 1 mês atrás eu tomei 12 dias de amitriptilina 25 mg, receitado pelo neurologista, mas resolvi parar de tomar o medicamento por conta própria, porque estava só piorando as crises. No entanto, marquei outra consulta com o neurologista e expliquei tudo pra ele, só que ele me pediu pra falar com o psiquiatra. Resolvi marcar a consulta 20 dias depois, expliquei tudo pra ele também, falei até que sofria de sensibilidade à luz interna do ônibus, que aquilo me encomodava a visão, pois perco os sentidos, e fico com vontade de sair correndo de dentro do ônibus. Isso é muito é estranho, queria saber se tem a ver com a ansiedade a sensibilidade a luz? O psquiatra me receitou agora oxalato de escitalopram 10 mg, estou tomando há 2 dias e já começaram os efeitos, parece que tudo piorou, multiplicou as dores, a angústia, dor de ouvido, dor de cabeça (enxaqueca), dor muscular, todos os efeitos colaterais, gostaria de uma opinião sua sobre isso. Obrigado pela atenção.
Abraço
Maicon
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, todo antidepressivo, no início do tratamento, costuma deixar a pessoa pior do que se encontrava antes, porque se trata da fase em que o organismo não quer receber uma nova substância. É uma briga de foice, até que ele, vencido, vai aos poucos aceitando a visitante. É quando os efeitos adversos vão desaparecendo e os bons vão chegando. Infelizmente os médicos não explicam isso para seus pacientes, o que leva muita gente a desistir no início do tratamento. Portanto, fique tranquilo, pois dentro de duas a três semanas, normalmente, pois algumas pessoas levam mais tempo, essa fase ruim passará.
Maicon, jamais pare o tratamento sem o consentimento médico, pois as crises tendem a voltar ainda mais fortes, porque existe a síndrome da abstinência. Somente seu psiquiatra poderá dizer quando parar. Quanto ao oxalato de escitalopram, trata-se de um medicamento muito receitado atualmente. Eu mesma faço uso dele, tomando a mesma dosagem que você. É normal o que está sentido agora, pois faz parte dos efeitos adversos da fase inicial. É preciso ter paciência. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Se estiver muito difícil, peça a seu psiquiatra uns 15 dias de licença, até passar essa fase ruim.
Gostaria que, sempre que possível, entrasse em contato comigo, dizendo-me como está indo o seu tratamento. O que o está incomodando mais, etc. Certo? Vou lhe enviar os links de alguns textos para ler. Faça isso logo, para compreender melhor. Gostei muito do seu comentário, que mostra que se trata de uma pessoa muito inteligente.
Abraços,
Lu
Boa-noite, Lu,
hoje, assim que escrevi um comentário para você, fui imediatamente a um centro clínico, pois estava com muita dor em todo corpo, não aguentando as dores. No entanto, o médico me examinou e me deu outros 2 remédios, eles são: Rivotril e enxak. Ele médico disse que não tem problema tomar junto com o oxalato de escitalopram. Por acaso você confirma isso?
Maicon
Pode tomar, sim, mas use-os apenas quando necessitar. Não faça uso prolongado, desnecessariamente. E assim que sentir que não mais está necessitando do rivotril e do enxak, deixe-os de lado, caso venha precisar em outra ocasião. Quanto ao zap, eu não o tenho. Todo contato comigo é através deste espaço. Mas não se preocupe, pois respondo todos os comentários.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Eu irei tomar o enxak agora às 22:00 horas e o Rivotril com o oxalato 00:00, quando eu for dormir, pode ser? E me desculpe por estar toda hora perguntando, é que você está sendo muito generosa, e isso é raro hoje em dia. Agradeço muito a sua atenção não só comigo, e sim com todos nós que temos esse problema.
Obrigado!
Maicon
Diz um ditado que “Quem não vive para servir, não serve para viver.”. A nossa ajuda, por menor que seja, torna o mundo melhor.
Você pode tomar os medicamentos no horário escrito. E não precisa pedir desculpas por nada, aqui somos uns pelos outros. Continue em contato comigo, falando-me acerca das reações adversas que está sentindo.
Abraços,
Lu
Estou tomando… levanto… 5 dias e muita falta de ânimo e sem apetite. Quanto tempo melhora isso?
Maria Eloisa
Refaça seu comentário, pois não o entendi.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Hoje faz 2 meses que estou tomando o remédio escitalopram, 10mg, hoje comecei a sentir dores de cabeça muito forte, irritação nos olhos, dor no corpo todo. Resolvi vir aqui perguntar pra você quanto tempo o remédio começar a trazer os efeitos bons? Não aguento mais :/
Maicon
Ao que me parece, o que você está sentindo não deve ter nada a ver com o antidepressivo, uma vez que toma o medicamento há dois meses, não houve aumento na dosagem e você encontrava-se bem. Não seria uma virose? Gostaria que observasse com mais atenção o que está sentindo. O remédio, para algumas pessoas, pode levar até três meses para ter todos os bons efeitos em ação. Mas você já estava se sentindo bem, não é isso? Gostaria que me respondesse se melhorou.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Domingo e ontem tive de novo palpitações e aquela sensação de pânico e tudo mais, formigou o braço esquerdo, que doeu um pouco tanto o esquerdo quanto o direito. Já associei a infarto. Deu vontade de ir ao banheiro na hora, com muita náusea … Quinta- feira passada eu estava sem o remédio, fiquei somente um dia sem tomar. Você acha que isso estragou meu tratamento todo? Eu também tenho consumido muito capuccino e tal, você acha que ele pode ter atrapalhado um pouco? Eu ingeri álcool no final de semana, mas nem meio copo, só experimentei… Ontem ainda tomei capuccino, mas depois de ver que não é bom fazer isso, eu já parei, mas agora estou com medo de ter regredido. Poxa, eu estava tão bem até o sono estava bom!
Victor
Existe alguém aí, dentro dessa cabecinha tão amedrontada? Acalme-se, meu amiguinho. Não há nada de anormal acontecendo consigo. Esqueceu-se de que não é robô, e por isso continua com altos e baixos como qualquer ser humano? Cadê meu amigo POP? Em que estrela ele se escondeu?
Victor, mesmo eu, que já tomo antidepressivo há anos, vez ou outra tenho sintoma de pânico. Quando sinto que isso está me desestruturando, eu tomo um calmante. Portanto, esteja preparado. É normalíssimo acontecer com qualquer um de nós que convive com transtornos mentais. Tire da cabeça essa coisa de infarto. Não deixe sua imaginação comandar sua vida. Procure racionalizar e agir com tranquilidade.
Um dia sem o medicamento não causa problema algum, pois a substância é acumulativa no organismo. E não existe isso de estragar o tratamento, pois não houve paralização do mesmo. Não há problema em tomar capuccino. Chocolate oferece energia. Mas como você é ansioso, a cafeína contida no café e no chocolate poderá aumentar o seu nível de ansiedade. Assim, é bom tomar tal bebida com equilíbrio. O pouco álcool que ingeriu no final de semana não fez mal algum, embora seja sempre bom evitá-lo. E trate de tirar a palavra “medo” de sua vida. Logo estará bem de novo. Agora vou lhe dizer o que lhe fez mal. Prepare-se… Você sumiu, e não veio mais aqui nos visitar… risos.
Amiguinho, se houver muita proximidade entre as crises de pânico, seria bom retornar a seu médico, para que ele reavalie a dosagem. Fora disso, durma tranquilo. E não suma!
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Eu estou melhor agora, desculpe por sumir. Eu comecei a trabalhar e acabou ficando muito corrido, mas pode deixar que não vou sumir mais! Sempre que tiver um tempo eu venho aqui conversar com você e todos 😀
Essa outra crise demorou pra acontecer, foi num intervalo muito grande, ontem mesmo estava ansioso e a pressão chegou a 18×8, e pensei: Não tem algo errado, eu não sou hipertenso. Relaxei, o farmacêutico veio de novo e a pressão cais para 13×8, que sempre foi a minha normal . Veja a que ponto a TAG leva a gente, mas pode deixar que vou permanecer POP como sempre, e não vou sumir! Um grande abraço e se cuide também! Obrigado mais uma vez por me confortar, você é o anjo dos POPs!
Victor
Parabéns pelo modo como agiu. Mostrou que realmente é um garoto POP. Precisamos domar as “viagens” de nossa mente, não acreditando em tudo que ela sugere. Nas crises, o melhor remédio é relaxar, respirando bem fundo, e desviando a atenção para algo de que gostamos. Espero mesmo que não suma!
Abraços,
Lu
Lu
Obrigado, nossa mente é realmente poderosa, então temos que tomar cuidado com ela. Não vou sumir!
Oi, Lu!
Eu já fiz uma postagem aqui uma certa vez, dizendo que tive depressão e Síndrome do Pânico. A primeira crise foi há 17 anos atrás, quando fui a um psiquiatra, que me passou um antidepressivo, que tomei pouco tempo, acho que só 01 cx, e Rivotril, que tomei durante muito tempo, e esse me causou muito mal, mas era o paliativo rápido, mas graças a Deus me libertei dele. Em 2012 tive uma recaída que me deixou completamente debilitada. Procurei mais uma vez ajuda médica e terapia.
Lu, eu tenho 55 anos, e desde a minha juventude, tinha crises de choro, vivia isolada das amizades, mas graças a Deus, todo esse tormento nunca me tirou a vontade de estudar e trabalhar, sempre procurei enfrentar esta situação, estudando, trabalhando. A dificuldade que achei no meu tempo de Faculdade, foi interagir com a equipe e a apresentação dos trabalhos em público, pois eu esquecia completamente o que tinha que falar. Vontade eu tinha, mas algo impedia a minha fala. E foi tudo isso que o pânico e o Rivotril me causaram. Depois que comecei a fazer o tratamento correto, a fazer Terapias, principalmente a Acumputura e deixei de tomar o Rivotril, tudo mudou. Hoje me sinto completamente diferente, procuro enfrentar esses medos de cabeça erguida, danço, faço caminhadas, exercícios físicos, tudo que tenho direito com moderação. Mas gostaria de saber, até quando vou depender desses medicamentos.
Faço uso de Escitalopram 10 mg, Quetiapina 0,25mg e Lamotrigina, há 05 anos. A Lamotrigina tomei pouco tempo, e não me recordo quando parei, e se foi o médico que permitiu. Não consigo mais viver sem essas medicações. O médico me orientou, depois de algum tempo, a tomar a metade do Escitalopram. Às vezes tomo em dias alternados, mas depois vêm os efeitos dolorosos: choro, sensibilidade, confusão mental, falta de ar, um descontrole total, como se a minha cabeça fosse parar e se desligar do corpo, parecendo que estão apertando o meu cérebro, um desconforto total.
A Quetiapina, é pior ainda, pois não posso ficar sem tomá-la um dia se quer, pois fico sem dormir, o corpo cansado e a mente não relaxa, enfim só adormeço com ela. Mas a minha ansiedade é saber até quando vou tomar esses medicamentos, se quando dou uma pausa por minha conta, passo mal. Certa vez tive necessidade de mudar de psiquiatra, e o mesmo me falou qua eu já deveria ter terminado de tomar esta medicação. Mas como terminar, se eu não consigo viver sem esses remédios? Outrossim, diz a bula sobre os mesmos, “que esses remédios não causam dependência”. Como, se eu não consigo sobreviver sem eles? Por favor Lu, me ajude você também!
Obrigada, grande abraço.
Maria
Depois de tanto tempo de uso de medicamentos para coibirem seus transtornos mentais, a parada com os remédios exige um controle muito severo por parte de seu psiquiatra. Somente ele poderá lhe dizer quando e como parar. Qualquer coisa fora disso redundará num fracasso total, pois só quem tentou parar por conta própria sabe bem o que é passar pela crise da abstinência. O organismo já se encontra tão acostumado, que não quer ficar mais sem essa ou aquela substância. Não aconselho ninguém a passar por isso. Se seu psiquiatra acha que você pode parar o tratamento, faz-se necessário que ele a acompanhe nessa caminhada, dizendo como fazê-lo. Seguindo rigorosamente a prescrição do médico é possível que você não venha a sofrer com os efeitos colaterais.
Amiguinha, você e seu psiquiatra poderão fazer uma experiência juntos. Ele saberá qual medicamento tirar primeiro, como será feita a diminuição da dosagem, e acompanhará a reação de seu organismo. E assim, a sua ansiedade poderá ser aplacada. Não há como não passar por isso. Qualquer outra maneira seria irresponsável. Portanto, aconselho-a a abrir-se com ele para que, juntos, tomem a melhor decisão. E não suma, mocinha!
Beijos,
Lu
Obrigada, Lu!
Vou seguir as suas orientações. Deus te abençoe.
Grande abraço!
Lu e demais,
venho relatar minha experiência no tratamento da FOBIA SOCIAL e ANSIEDADE, para tentar ajudar os irmãos, pois sei que qualquer palavra pode ser muito importante nesta fase.
Tenho 43 anos, e desde minha infância venho sofrendo com fobia social e ansiedade, nunca tive depressão, sou bem alegre, mas passei por algumas situações constrangedoras, principalmente quando tive que apresentar trabalhos e seminários na escola, faculdade, trabalho, e outras situações. Nunca entendi direito meu diagnóstico, até que de uns quatro anos pra cá, começei a pesquisar na internet e me encontrei. Depois de fazer inúmeras pesquisas em sites que falavam sobre fobias, etc, fiquei uns dois anos com o telefone de um psiquiatra, que eu escolhi em um desses sites, anotado em um pedaço de papel em cima de minha mesa de trabalho, até que um dia, depois de passar por mais uma situação constrangedora (fui em um batizado e tremi todo quando tive que ir na frente do altar segurar a bacia com água), pensei: “Preciso de ajuda!”. Tomei coragem e marquei uma consulta. Fui com muita esperança, e adorei o psiquiatra, que me prescreveu EXODUS 10 gotas pela manhã, e em casos de pré-pânico, o RIVOTRIL SUB-LINGUAL.
Nunca tomei remédios com constância, nunca tive nem dor de cabeça, imagine ter que tomar remédio todos os dias. O primeiro dia em que coloquei as 10 gotas no copo com água, eu me enchi de esperança, olhei pro vidrinho e disse: “Minha vida vai mudar a partir de hoje!”. Nos primeiros dias com o EXODUS senti um breve aumento da sonolência, mas nada incontrolável, e um pouco de gases intestinais, mas hoje, depois de 40 dias, sinto-me melhor, mais sereno, minhas mãos não ficam mais geladas quando estou em reuniões, consigo me expressar um pouco melhor nas situações de grupo, e quase não tenho mais as descargas de adrenalina e frios na barriga, que tinha constantemente em algumas situações. É certo que ainda não passei por um teste de fogo, mas estou bem confiante e satisfeito com os resultados até o momento. Sou bem otimista e isso ajuda bastante.
Quero finalizar dizendo que acreditem nos tratamentos psiquiátricos, os remédios ajudam E MUITO, mas outras atitudes também são importantes, principalmente praticar atividades físicas (faço natação e corrida), sair com amigos, se divertir, passear, ter um hobby, viajar, namorar, dar valor a coisas simples da vida, observar os pássaros cantando nas árvores, caminhar pela praia, e exigir menos perfeição de si mesmo, relaxar mais, levar a vida com menos ansiedade, pois “o que não tem solução, solucionado está…”
Grande abraço!
Bruno
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, o seu comentário é de extrema importância para todos nós, principalmente para os que se encontram no período inicial do tratamento, que é realmente uma fase muito difícil, quando muitas pessoas sentem-se piores do que antes de tomar o antidepressivo.
Bruno, o fato de buscar ajuda é muito importante, pois trata-se do momento em que a pessoa toma consciência de que necessita de tratamento, pois se encontra realmente doente e quer saúde. Sempre digo que é meio caminho andado. E daí para frente só tende a melhorar, ainda que muitas vezes tenha que passar pelos desagradáveis efeitos adversos. Junto com o remédio deverá vir outro de suma importância para o tratamento: OTIMISMO. Sempre digo que precisamos ser POPs (pacientes, otimistas e persistentes).
Assim como você, acredito serem fundamentais, junto com o antidepressivo, mudar e tomar certas atitudes em nossa vida, como as citadas por você em seu comentário. O medicamento entra apenas com 50%, cabendo a nós a outra parte. Sobre isso eu lhe enviarei o link de um texto.
Agradeço a sua generosidade e estímulo, pois muitas pessoas,também espero que venha sempre dividir conosco sua experiência e trazer-nos palavras de incentivo. Todos precisamos de pessoas como você, que é extremamente rico em seu compartilhamento. Agradeço em meu nome e no de nossos irmãos de caminhada.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Estou iniciando a 4ª caixa do ESC 10 mg (escitalopram), porém ainda sinto muitos efeitos colaterais como dor de cabeça, aumento da rinite, náusea, taquicardia e muito cansaço. Ouvi dizer que algumas pessoas demoram até 6 meses para a adaptação. Você sabe se isso realmente é verdade? Apesar dos efeitos ruins, ele tem o seu lado bom. Não tive mais crise, tenho saído de casa e recuperei minha autoestima, mas confesso que fico triste com esses incômodos trazidos por ele. Qual sua opinião a respeito? Não queria fazer a troca, mas também não quero ficar lembrando a todo momento que estou tomando algo..=(
Lígia
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, se você já se encontra na quarta caixa, presumo que esteja tomando o medicamento há mais de três meses. É fato que o antidepressivo não age igualmente para todas as pessoas, algumas levam mais tempo para adaptar-se ao medicamento. Contudo, o contato com o especialista, no início do tratamento, é de fundamental importância, para que ele possa avaliar como o seu organismo está recebendo o remédio. Esse contato entre médico e paciente é que possibilita avaliar se a dosagem está correta ou se o antidepressivo está tendo efeito positivo. E, pelo que vejo, você ainda continua com muitos efeitos adversos. Portanto, aconselho-a a voltar a seu psiquiatra e relatar-lhe tudo o que ainda está sentindo. Pode ser que a dosagem não esteja a contento para o seu organismo, e precise ser aumentada. Realmente não é para você ficar pensando no medicamento. Portanto, o meu conselho é para que volte ao psiquiatra logo que puder, inclusive em razão dessa taquicardia e cansaço que continua sentindo. Não deixe de tomar tal medida. Aguardo mais informações suas.
Abraços,
Lu
Lu
Tenho consulta marcada para o dia 25/04/2017. Esqueci-me de mencionar que tomo também o rivotril e tenho prolapso da válvula mitral, e no exame feito no mês passado apareceu uma regurgitação discreta. Li que isso também pode causar arritmia, e voltarei ao cardiologista para fazer um tratamento em conjunto com o psiquiatra. Obrigada por sua opinião e em breve trarei novidades.
Um abraço
Lígia
É muito importante esse seu acompanhamento tanto com o cardiologista quanto com o psiquiatra. Em toda consulta que fazemos, devemos listar todos os remédios que tomamos. Seu psiquiatra tem conhecimento de seu prolapso da válvula mitral? E o cardiologista sabe que você toma oxalato de escitalopram? Não deixe de repassar tais informações. Estaremos esperando as novidades. Boa sorte!
Abraços,
Lu
Eu sou Ana e vim deixar um recadinho como apoio á quem está precisando neste momento. Olhei vários comentários e me identifiquei muito, pois os sintomas de pânico e depressão e TAG são muito similares na maioria das pessoas… Eu sei que pra quem está em crise é realmente difícil, e parece que às vezes nada faz sentido, o medo toma conta, mas independentemente dele, temos que respirar fundo e pensar que é só um momento, e que logo irá passar!
Eu tenho 20 anos, faço uso do escitalopram há 4 anos, que me faz muito bem, tive muitas crises de pânico durante a adolescência, sensações ruins, mas que passaram, e pra quem sofre disso, eu digo VAI PASSAR, todo mundo é forte o suficiente para superar! O efeito do escitalopram no meu organismo reagiu muito bem, a partir dos primeiros 15 dias de uso eu melhorei e nunca mais tive crises de pânico e de ansiedade.
Achei incrível a página, e desejo a melhora de todos! Sejam fortes, vocês conseguem!
Ana
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, o seu comentário será muito importante para todos que ora se encontram em início de tratamento. É muito bom conhecer o relato de pessoas que viveram experiências pelas quais passamos e sentimo-nos meio impotentes diante delas, porque tudo parece novo, e pior, achamos que somos as únicas vítimas, quando a verdade não é bem esta. Você, como eu e tantos outros aqui, teve contato com os transtornos mentais ainda na adolescência. E agora, nos seus 20 anos, encontra-se forte e segura, sendo um exemplo de vida para todos os que se encontram ainda inseguros quanto ao tratamento.
Ana, foi um grande prazer receber o seu depoimento e tê-la em nossa companhia. Seja mais uma da família a irradiar força para todos.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Como posso participar deste cantinho? Também tomo escitalopram de 10 mg há três meses, mas a médica resolveu aumentar para 20 mg. Vou começar amanhã, mas estou em pânico só de pensar que pode dar as reações colaterais que tive no começo. Por favor, você pode me ajudar a saber como lidar com os efeitos colaterais outra vez?
Josileine
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, é provável que você venha a sentir os efeitos adversos ao dobrar a dosagem. Mas isso logo passará, até bem mais rápido do que na fase inicial. Não há porque ter medo, pois maioria de nós já passou ou ainda passa por isso. E além do mais, nós, portadores de transtornos mentais somos POPs (pacientes, otimistas e persistentes). Leia os comentários para conscientizar-se de que inúmeras pessoas passaram pela dobra da dosagem. Saiba também que sempre contará com nosso apoio aqui. Venha sempre conversar conosco. Continue tranquila e otimista.
Abraços,
Lu
Muito obrigada, tenho fé que vou conseguir voltar a ser uma pessoa normal, sem medo…
Olá, Ana!
Seu comentário é muito importante, pois estou na segunda semana de tratamento com o Oxalato de Escitalopram 10 mg. Sinto minha ansiedade mais controlada, e o sono parece que quer normalizar, pois sinto um pouco mais relaxado na hora de deitar e sei que pego no sono, porque tenho sonhos bem curtos. Essa insônia, tenho certeza, irá passar. Eu já era ansioso e por ter feito uso de anabolizantes, eles foram meio um gatilho para o que aconteceu. Graças a Deus não sofri nenhum problema grave de saúde física, somente meu psicológico abalou, porque tive muitos ataques de pânico e ansiedade. O que mais me incomoda é o sono que foi prejudicado. Quando ia pegar no sono, eu assustava e não conseguia. Vou ser persistente com o tratamento, pois estou no começo ainda. E que eu volte a dormir normalmente, logo! Hahaha!
Tudo de bom pra você!
Olá, Victor!
Eu também tive distúrbios do sono antes de começar o tratamento. Tive insônia, não conseguia dormir porque sempre estava muito ansiosa, não tinha concentração para os estudos, tinha espasmos durante o sono, eu acordava, e, quando dormia, tinha um sono turbulento, enfim não descansava a mente… Depois que comecei o tratamento, a ansiedade reduziu e começou a regular o sono, as crises de ansiedade foram diminuindo e dentro de 6 meses não tive mais crises e voltei ao normal…
Tenho efeitos colaterais, como pupila dilatada, visão cansada, sonolência diurna… Isso varia de pessoa para pessoa. Esses são os sintomas que persistem em mim, após esses 4 anos em tratamento… Mas os efeitos positivos são muito melhores do que os negativos, disso tenho certeza.
Fiquei curiosa para saber como está evoluindo o seu quadro, se regulou o sono e se diminuiu a ansiedade… Espero que sim! Mas pelo seu relato o medicamento está fazendo efeito, e você vai perceber que dia após dia vai melhorando. Até que se sinta 100% controlado.
Obrigada pelo seu comentário!
Ana
Desculpe-me intrometer na sua conversa com o Victor, mas gostaria de saber se você relatou ao seu médico o fato de ficar com a pupila dilatada e a visão cansada. Se não o fez, faça-o.
Abraços,
Lu
Oi, Lu,
Fui ao neuro e ao oftalmologista. Não há nenhuma lesão, a midríase é provocada porque o medicamento afeta o músculo ciliar, que intervem na acomodação, e deixa a visão cansada, mas esse efeito não é acumulativo. Foi isso que os dois médicos me falaram… Até então é isso que sei … Se souber algo mais sobre isso, gostaria que me contasse…
Ana
Nunca tive esse problema. É que a bula diz que se deve comunicar ao médico, caso haja pupilas aumentadas (midríase). Mas, se dois especialistas já lhe disseram que é normal, penso que deve ficar tranquila a respeito. Caso se sinta insegura, consulte um terceiro psiquiatra.
Beijos,
Lu
Oi, Ana!
Pegando um gancho aqui,se puderem me ajudar. Um dos efeitos que está acabando comigo é esse da visão cansada. Fico com aparência de quem não dormiu direito a noite. Olheiras. Isso vai mudar ou dura enquanto usar a medicação? Existe alguma forma de amenizar isso?
Josi
Os efeitos adversos são passageiros. Assim que seu organismo acostumar-se com o medicamento, ele desaparece. Existem umas receitinhas caseiras que amenizam. Veja no Google.
Beijos,
Lu
Olá, Ana, tudo bem?
Obrigado pela resposta, realmente eu estou muito melhor, a ansiedade está muito bem controlada e o sono não está 100%, mas está normalizando bem devagar. O importante é que está normalizando, e sempre tive um pouco de problemas com o sono, só que agora foi muito mais. Descobri que o medicamento ajuda, mas a pessoa também tem que se ajudar, é um conjunto de coisas que fazemos para nossa melhora. Eu mesmo decidi não deixar nada me abalar. Ao invés de ficar como eu ficava antes, eu saio mais e faço as coisas, porque percebi que quanto mais parado ficar, pior fica que serviram como um gatilho para a TAG, porém agora já fiz exames e está tudo regularizando, porque nosso corpo elimina tudo. Eu parei a tempo também.
Sejamos fortes porque isso vai passar, podem ter certeza. Obrigado mais uma vez pela motivação 🙂 O meu tratamento vai ser bem curto, mas mesmo assim estarei aqui com vocês, motivando sempre.
Fique com Deus e um grande abraço.
Olá Ana!
Bom saber que seu tratamento com o Escitalopram vêm se encaminhando bem! Espero que continue assim e quem sabe, você consiga realizar o desmame dele. Assim como você e o Victor, tenho problemas com ansiedade e sono. Ultimamente, quando tento dormir, estou muito agitado e com os pensamentos a mil, impedindo que eu consiga entrar em sono profundo e me deixando sempre acabado. Passei de duas a três semanas e juntando com a minha rotina, que é um pouco puxada, estava sempre estressado e esgotado. Faz duas noites que consegui dormir bem! Espero que continue assim!
Atualmente tomo o Escitalopram 20 mg. Eu iniciei com a dosagem de 10 mg, mas devido a não conseguir controlar minha ansiedade, meu neurologista aumentou a dose. Estarei indo numa consulta com um psiquiatra para ver essa questão, e vamos ver o que será recomendado. Hoje (21/04/17), faz cerca de 17 dias que aumentei a dosagem para 20 mg do Escitalopram. Sinceramente, espero que ele passe alguma medicação para me auxiliar no sono, pois como veio acontecendo ultimamente, minha melhora no sono é bem passageira. Quando começo a dormir mal, geralmente passo logo uma semana toda sem conseguir ter um bom sono. Está cada vez mais difícil dormir mal e ter que suportar a minha rotina atual. Em relação a minha ansiedade, ainda não senti melhoras. É uma outra coisa que me atrapalha bastante, principalmente no trabalho, e tenho-a desde pequeno, junto com o Tremor Essencial. Nunca consegui controlar bem, e esse foi o motivo principal para ter iniciado o uso do Escitalopram.
Abraços!
Olá ESTJ, tudo bem?
Como eu falei no post anterior,o medicamento tem efeitos diferentes em cada organismo… A sua ansiedade ainda não reduziu talvez pelo seu estresse, a falta de um sono revigorante e o excesso de carga do dia a dia… Ou pode ser que já tenha reduzido más em uma quantidade pequena e que você não tenha percibido. Podem ser vários fatores que estão desencadeando a sua ansiedade e estresse, tente achar qual é esse ponto , a raíz do seu estresse, para entender o porquê de tanto desconforto. Acho que isso é essencial para formular uma resposta positiva no seu organismo. Te desejo melhoras!
Eu não fiz o desmame do medicamento porque sou estudante de medicina, e tenho um carga horária de aulas e estudos muito puxada, meu médico me aconselhou manter o medicamento até o final da faculdade… Para diminuir a tensão das provas, mas pretendo, sim, fazer o desmame do medicamento gradualmente. Obrigada pelo seu comentário, espero que você consiga reverter essa ansiedade e regular o sono!
Abraço!
Olá Ana!
Compreendi! Também sou estudande universitário, faço Engenharia Elétrica. Além disso, trabalho como técnico. Imagino como deve ser puxado para você! O curso exige muita dedicação! Realmente, faz sentido o pensamento do seu médico, em “adiar” o desmame.
Sim, Ana, acredito que seja todos esse conjunto. Como ainda não passei da terceira semana desde que aumentei a dose, essa maior agitação que sinto pode ser um efeito colateral. O que mais me afeta é o sono! Não dormir bem ferra com o resto do meu dia! Isso aumenta bastante o estresse diário, fazendo com que o ciclo sempre seja contínuo. Um outro agravante é que trabalho em escala (tem dias que trabalho de manhã, outros de tarde, outros à noite, madrugada). Isso faz com que o corpo não se acostume, dificultando ainda mais para que eu consiga realmente descansar quando durmo. Ainda estou vendo o que farei para tentar diminuir esta sobrecarga!
Eu que agradeço essa troca muito boa de experiência entre nós! É uma forma de podermos ajudar o próximo, tranquilizar e manter o espírito POP para seguir com o tratamento.
Abraço!
ESTJ
Realmente atrapalha não ter um sono regular, e ainda mais no seu caso, por ter troca de horários no trabalho… É difícil a adaptação, e ainda ter que achar tempo pros estudos… Eu só estudando já fico louca, como foi a sua consulta do dia 24?
O médico aumentou a dosagem? E a ansiedade diminuiu? No início do tratamento pode acontecer de aumentar a ansiedade até seu organismo se adaptar… Eu não me lembro se eu tive aumento da ansiedade no início, lembro de ter muito sono durante o dia, e muito cansaço. …
Ana
Minha agitação diminuiu! Não está tão forte quanto antes. Ainda continuo um pouco ansioso em situações simples do dia a dia. Sobre o meu sono, vem variando um pouco. Durmo mal uns três dias para dormir bem um… Amanhã faz quatro semanas que aumentei a dose da medicação. Estou tentando diminuir minha rotina! O estresse estava muito grande, contribuindo com minha agitação e problemas para dormir.
Eu me consultei pela primeira vez com um psiquiatra na semana passada. Ele solicitou que eu trocasse a medicação. Receitou fluoxetina 20 mg, duas vezes ao dia (manhã e noite), e Amitriptilina 25 mg uma vez ao dia (são antidepressivos) , além de Diazepam 10 mg ao dormir. Não vou negar que fiquei com um pé atrás sobre essas medicações, tanto que ainda não iniciei. Dando uma pesquisada, a combinação desses dois antidepressivos ajuda no controle de dor crônicas (sou portador da Síndrome de Ehlers-Danlos, que causa diversos problemas articulares em mim, então ajudaria um pouco nas dores). Logo, faz um pouco de sentido. O Diazepam, estou meio receoso de tomar todo dia, por causa do vício que pode causar. Evitarei usar nos dias em que tiver trabalho de madrugada, pois meu horário de sono muda completamente. Devo estar iniciando a medicação receitada amanhã ou quarta.
Resta agora acreditar e me manter POP, pois estou esperando efeitos colaterais bem pesados no início desse tratamento.
Abraços!
Lu
Faz 3 meses que tive a minha primeira crise de pânico e de lá pra cá está tudo muito ruim, parece que o mundo perdeu a cor. Estou passando com a psquiatra que me deu o Lexapro em gotas. Começamos com 3 e agora estou tomando 8, decidimos aumentar a dose devagar, pois tive uma reação horrível à fluoxetina. Faz 7 dias que estou tomando, os efeitos colaterais são péssimos tenho mais ansiedade, azia, suadeira e como tomo durante o dia muita sonolência. Hoje passei a tomar o remédio no final da tarde e infelizmente tive uma recaída, chorei muito e entrei em desespero.
Demora muito para estes efeitos passarem, pois é muito difícil passar por tudo isso e ainda assim sentir angústia e ansiedade, há dias que parece que eu não sou eu, de tão distante que pareço dá minha realidade.
Um abraço e obrigada!
Anna
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, alguns organismos não se adaptam a um determinado tipo de substância de jeito nenhum, enquanto outros passam apenas por um período de adaptação ao medicamento, que dura, normalmente, duas a três semanas ou um pouco mais. Essa fase inicial com o antidepressivo é realmente muito difícil, causando grande sofrimento à pessoa. O bom é saber que isso irá passar, sendo que uma melhor qualidade de vida encontra-se a caminho. Com sete dias de uso, você se encontra no meio da turbulência, sendo necessário ser POP (paciente, otimista e persistente). Logo estará vendo luz no fim do túnel. Todos os transtornos que cita, inclusive a recaída, são normais nesse período. Fique tranquila. Veja com a sua médica a possibilidade de tomar o medicamento à noite, já que tem muito sono. Mas não faça isso sem a permissão dela. Lembre-se de que não se pode tomar duas dosagens no mesmo dia, para não incorrer em superdosagem.
Anna, leia os comentários dos postes sobre o assunto, pois a experiência de uns acabam servindo para muitos.
Abraços,
Lu
Lu
Obrigada pela resposta, você é realmente uma pessoa iluminada por ajudar tanto outras pessoas, com suas experiências. Como você citou, a médica trocou o horário e hoje comecei a tomar à noite. Tenho lido bastante os comentários para ver que muitas pessoas passam por isso e superam. Nós nos sentimos menos sozinhos. Realmente temos que ter muita paciência e otimismo, não irei desistir, pois tenho fé que este tratamento irá me ajudar muito.
Obrigada de coração
Beijos
Anna
É muito bom ver esta coragem e força que exalam de seu comentário. A nossa família tem como propósito não deixar ninguém se sentir sozinho. Somos todos POPs e estamos firmes nesta luta. Temos muito a agradecer à Ciência, que tem nos possibilitado uma vida equilibrada. Obrigada por seu carinho.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Estou no 12° dia de medicação e nesta madrugada tive uma crise como há muito tempo eu não tinha. Às 4 h da manhã estava no médico. Tomei um alprazolam e me senti melhor, mas ainda me sinto um um pouco ansiosa… Estou pensando em pedir para o psiquiatra diminuir a dose, mas ao mesmo tempo sei que eu preciso do remédio e quero muito que ele faça efeito. O que você me diz? Já fui em dois médicos que me disseram que me sinto assim pelo aumento da dose. Eu já não sei o que pensar…. Estou tentado ser POP mas está difícil…
Ana Carolina
Todo antidepressivo traz efeitos adversos que passam, normalmente, em torno de duas a três semanas, embora algumas pessoas levem mais tempo. E com apenas 12 dias de uso você se encontra no olho do furacão. Essas crises são normais, pois seu organismo ainda se encontra numa briga de foice com o medicamento. Não adianta diminuir a dosagem e ter que a aumentar daí a pouco tempo, vindo a ter os mesmos problemas. O seu psiquiatra sabe o que está fazendo. O que ele pode fazer é ir aumentando gradualmente, principalmente se se tratar de um medicamento em gotas. Nesse início, quando sentir que terá uma crise, faça uso do alprazolam, conforme indicação médica.
Carol, leia mais os textos e comentários aqui no site, pois, quanto mais você passar a entender como funciona seu trasntorno e o tratamento, melhor. Quando vier uma crise de ansiedade, não ofereça resistência, não pense que vai morrer… Apenas se deite e respire fundo, compassadamente. Leia o texto sobre a Síndrome do Pânico, aqui. E você irá continuar POP, sim, pois é uma grande guerreira.
Beijos,
Lu
Lu
Estou aqui de volta para contar o que aconteceu depois de sexta e daquela crise horrorosa. Meu psiquiatra diminuiu a dose para 10 mg, estou tomando um alprazolam uma vez por dia, antes de dormir, junto com o reconter… Ainda me sinto ansiosa e com medo… Sei que vai passar, mas estou sem paciência. Tenho medo de passar mal. Não entendo como uma alta de dose pode ter desencadeado tudo isso, e agora a baixa para 10 mg, deve ser tranquila. Espero que sim… Estou quase num bom grau POP.
Beijos
Ana Carolina
O importante é que você se lembre de que tudo isso irá passar, pois trata-se apenas de uma fase passageira. Logo todoss esses desconfortos irão passar. Mas é preciso ter paciência, amiguinha. Quase todos, portadores de síndromes mentais, já passaram ou ainda passam por isso. Tudo é questão de tempo. A dosagem alta, por ter uma concentração maior da substância ativa, desencadeia uma reação mais forte no organismo, até que ele se adapte com ela. Fique tranquila, tudo irá dar certo.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Hoje será o 10° dia com o Espran, e já me sinto mais confiante, passo mais tempo sozinha. Ainda sinto alguns desconfortos, como queimação no couro cabeludo e um desconforto muscular, mas consigo controlar as crises e ela se tornaram mais curtas e em menor número. Depois de 13 dias afastada do trabalho, pois volto na segunda, estou um pouco apreensiva com isto, mas tenho certeza que tudo vai dar certo, estarei mais forte.
Beijos super POP.
Ana Carolina
Você é mesmo POP! Estamos formando um batalhão de mulheres e homens POPs, capaz de mudar toda uma visão retrógrada que ainda existe sobre os transtornos mentais em nossa sociedade. Se com 10 dias de uso já está colhendo bons resultados, logo estará excelente. A sua volta ao trabalho será tranquila e prazerosa. Continue POP! Parabéns!
Abraços,
Lu
Lu!
Hoje faz 14 dias com a medicação, porém faz somente 7 dias que atingi a dose de 10 mg. Meus dias estão melhorando, mas cada dia é um efeito colateral diferente, em um doi a cabeça, em outro dá ânsia e falta de apetite. Mas o que realmente me incomoda são as manhãs, pois nelas ainda acordo com muita ansiedade e aí vem o medo do restante do dia e de não dar conta do tratamento (toda manhã tomo 1 mg de olcadil o que não está ajudando muito). Será que estou no caminho certo? Quando chegar em um mês será que esta ansiedade terá passado?
Obrigada pela ajuda de sempre.
Beijos
Anna
O seu tratamento encontra-se no início, portanto, é natural que ainda sinta os efeitos adversos, que irão diminuindo mais e mais. A palavra-chave é PACIÊNCIA. As manhãs são realmente mais difíceis para as vítimas de transtornos mentais, que temem o que possa vir no resto do dia. É o psicológico tomando as rédeas da razão. Mas isso também irá passar. Dê tempo ao seu organismo para reagir. Você está no caminho certo, sim. Observe que os bons efeitos já estão mostrando a cara. Fique tranquila, mocinha POP!
Beijos,
Lu
Lu,
Hoje faz 14 dias que estou tomando a medicação, sinto uma melhora significativa dos sintomas e a minha família disse que melhorei bastante. Porém, desde domingo estou sentindo como se estivesse vivendo um filme, vendo a vida passar, como se não fosse eu, descobri que chama “despersonalização”. Li aqui que pode ser sintoma do remédio, gostaria de saber se isso é normal, mesmo depois de 14 dias, se conhece mais alguém que passou por isso?! Tenho medo de estar enlouquecendo de vez.
Obrigada de novo!
Mil beijos
Anna
Você ainda se encontra na fase inicial da medicação, sujeita aos efeitos adversos, apesar de já sentir melhoras. Quanto à despersonalização, esse sintoma faz realmente parte dos efeitos adversos do medicamento. Muitas pessoas já relataram ter passado por isso, conforme poderá comprovar através dos relatos feitos no nosso site. Mesmo constando no rol dos efeitos ruins produzidos no início do tratamento, durando pouco tempo, faz-se necessário que você o comunique a seu médico, para que ele a ensine a lidar com essa passagem. Peça também à sua família para que a observe nessa fase. Saiba que você não está enlouquecendo. Todos pensam isso, pois se trata de uma sensação muito estranha, mas que irá passar.
Amiguinha, gostaria que me escrevesse amanhã, dizendo-me como se encontra. E não se assuste. Mas também não deixe de comunicar-se com seu médico.
Abraços,
Lu
Lu,
Primeiro quero agradecer a sua generosidade. Você é realmente uma pessoa incrível.
Falei com a médica e ela disse que é normal no início, que tanto pode ser sintoma do remédio como dá ansiedade que ainda não está totalmente controlada. Dia 27 tenho retorno e ela pediu para ter paciência que isso logo passa e continuar com a terapia. Ontem passei o dia super bem, fiquei um pouco ansiosa de manhã mas à tarde logo passou. Continuo sendo POP e com muita fé em Deus, e que daqui a pouco estarei livre de todos estes sintomas. Continuarei visitando sua página para compartilhar minhas mazelas e também os resultados positivos, que chegam devagarinho mas tenho certeza que chegam. Obrigada por tudo, ler a sua página traz muito alívio aos nossos corações aflitos e as nossas mentes aceleradas.
Beijos
Lu
Fui ao psiquiatra na quinta-feira, conforme havia lhe adiantado. Conversamos bastante e ele achou por bem trocarmos a medicação, uma vez que aumentando a dose e trocando o horário não tivemos o êxito esperado. Acho ele bem seguro, principalmente quando fala para mim que existem inúmeras possibilidades de medicamentos e o importante é que vou ficar bem. Disse que, por enquanto, ainda estamos na tentativa de erro e acerto. Trocou de medicação da classe dos IRSS para os IRSN. No caso, estou tomando a Venlafaxina(dose inicial) juntamente com uma dose de Escitalopram (reduzida também) durante uns 14 dias, depois aumentaremos a Venlafaxina e tiraremos o Escitalopram. Estou me sentindo bem com a Venlafaxina. Já estou tomando há 4 dias e a dor no estômago e a pressão na garganta diminuíram, sobretudo na parte da manhã. Então, volto a ser POP. Mais uma vez POP. Mas tenho Fé em Deus que chegaremos ao controle.
Obrigado pelo seu cantinho.
Abraços,
Paulo
Paulo
É muito bom encontrarmos um profissional otimista, que nos aponta vários caminhos. E mais, que tem a humildade e a clareza de dizer-nos que no campo dos transtornos mentais trabalha-se com erros e acertos. Também o achei extremamente seguro e criterioso. As melhoras sentindas, ainda que principiantes, são uma maravilha. Você nunca deixou de ser POP. É um exemplo de vida para todos nós. Estamos todos torcendo por você e queremos acompanhar todo o seu tratamento.
Um grande abraço,
Lu
Oi Lu, aqui estou eu com minhas dúvidas…
Como saber se o medicamento não está mais fazendo efeito? Eu comecei o tratamento com antidepressivos há 7 anos atrás, o Citalopram. Depois de uns 5 anos o meu psiquiatra me passou escitalopram de 10 mg, porém ano passado comecei a sentir fortemente muita ansiedade e outros sintomas de pânico. Conversei com o psiquiatra e ele aumentou a dosagem do escitalopram para 15 mg. No começo comecei a sentir efeitos colaterais com o aumento da dosagem, mas depois pararam e tudo ficou bem. Faz uns 6 meses que estou tomando 15 mg de escitalopram e comecei a sentir novamente ansiedades, medos, pânico… Então seria o caso do medicamento não está mais funcionando em meu organismo? Ou mais um aumento da dosagem resoveria o problema?
Ajude-me Lu, tenho uma viagem para fazer daqui a 1 mês e 15 dias e estou com muito medo de estragar a viagem, sem querer sair do hotel com medo, ansiedade, indisposição.
Joana
Acalme-se, amiguinha! Fique tranquila, pois irá fazer a sua viagem e tudo dará certo.
Não há um tempo determinante para a atuação positiva de um antidepressivo, pois depende muito do organismo de cada pessoa. Muitas vezes basta apenas fazer a adequação da dosagem. Pode ser que seu médico aumente-a e tudo resolva. Como já disse aqui, o antidepressivo é responsável por 50% do tratamento, cabendo a outra metade a mudanças em nosso estilo de vida (veja o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA). E, pelo que pressinto, você tem estado muito ansiosa e preocupada com sua viagem, extremamente focada nela, conjecturando sobre mil coisas, medindo prós e contras… Assim, não há mente que aguente. Você está viajando apenas para passar alguns dias, e não para morar. Procure ficar o mais relaxada possível. Delete preocupações, medos fantasiosos e “senões”. Pense apena no lado positivo de seu passeio, e quanto irá curti-lo. Pense em quantas pessoas gostariam de estar em seu lugar… Em suma, Joana, pense positivamente!
Abraços,
Lu
Oi, Lu…
Tive uma semana de altos e baixos. Uma semana em que estou menstruada e terrivelmente chata. Eu não consegui tomar o escitalopram. Tive uma reação horrível e fiquei apavorada. Voltei ao médico e ele me deu Rivotril 0,50 mg. Disse pra eu tomar um à noite e um de dia. Estou tomando meio de manhã e quando estou agitada tomo meio a tarde. Ele disse que era o mais fraco.
Eu não aguento mais ficar assim. Estou torcendo para que melhore um pouco, depois que minha menstruação acabar. Vou marcar psicóloga pra semana que vem. Tomara que ajude. Estou estranha. Parece que não sou eu. Rogo a Deus pra melhorar e voltar a ser aquela pessoa que ama sair, comer fora… ir ao parque. Coisas que estão fora de cogitação pra mim no momento. Diz pra mim que isso vai passar! Só Deus por nós! O que acha do Rivotril? Ele ajuda?
Monique
Acalme-se, minha amiguinha. Tudo na vida passa, é questão de tempo. Os altos e baixos do início do tratamento são mesmo ruins, mas nada que nós não possamos aguentar, sem falar que o resultado é altamente benéfico. A TPM tende a ampliar os efeitos adversos, mas logo também passará. A reação horrível que sentiu é comum a quase todas as pessoas, quando ainda estão sentindo os efeitos adversos do medicamento. Não se espante. O uso do rivotril irá ajudá-la a passar pelos momentos mais difíceis, pois age como calmante. Procure tomá-lo somente quando sentir necessidade, para que o organismo não vicie, como você vem fazendo. Lembre-se de que é uma garota POP (paciente, otimista e persistente). Logo estará bem! O otimismo é muito importante no resultado do tratamento. Releia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Aguardo novas notícias suas.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Eu não consigo ficar sem visitar seu blog, afinal você e outros colegas são ajudas imprescindíveis em cada fase do tratamento. Você fez um comentário pra Monique, que estava falando sobre como a menstruação influência no humor da gente, e isso é verdade. Nessa fase, sinto que o tratamento regride um pouco, mesmo tomando o remédio. Tudo bem que ainda estou em fase de teste de dosagem mas queria te perguntar: Depois que alcançar o AUGE do tratamento, ou seja, a dosagem e tempo adequados, esses sintomas de TPM e recaídas na fase menstrual irão passar? Você também piorava nessa fase? Eu me sinto mal quando estou menstruada, mas tenho fé que, quando tiver tudo ajustado no tratamento, até os sintomas de TPM vão embora, não é mesmo? Parece que é frescura mas só quem passa sabe o que é sofrer com isso,
Obrigada mais uma de tantas vezes, em que se dispôs a ajudar-me com seus conselhos
Beijos
Sabrina
Na tensão menstrual tanto aparecem sintomas emocionais (depressão, irritabilidade, ansiedade, etc) quanto físicos (dor de cabeça, inchaço das mamas, distensão gasosa, etc), em razão de uma alteração horomonal que ocorre no corpo da mulher, que interfere no seu sistema nervosos central. O antidepressivo ajuda, sim, na fase da TPM, contudo, quando a crise é muito severa, faz-se necessário um tratamento mais direcionado para esse tipo de síndrome. Nesse caso, é preciso consultar um ginecologista, relatando-lhe todos os sintomas sentidos tanto antes quanto depois da menstruação. Muitas vezes, o médico poderá associar um antidepressivo com outros medicamentos.
Amiguinha, não é que o seu tratemento regrida nessa fase, pois os sintomas sentidos fazem parte do seu quadro de TPM, ou seja, o antidepressivo não está dando conta de saná-los sozinho. Assim sendo, você terá que buscar um ginecologista para ver seu problema com mais profundidade. Dependendo da severidade de suas crises pré-menstruais, mesmo no auge dos benefícios do antidepressivo, elas não serão sanadas, podendo apenas diminuir de intensidade. Nâo se trata de frescura. Um grande número de mulheres em todo o mundo passa pelos transtornos ocasionados pela TPM. O meu conselho é que faça o seguinte:
1- Anote os sintomas sentidos antes e depois da menstruação.
2- Leve-os a um ginecologista e converse abertamente com ele.
3- Diga-lhe que toma o antidepressivo X, pois isso é muito importante.
Faça isso o mais rápido possível.
Abraços,
Lu
Obrigada Lu por me orientar. Sem querer ser curiosa demais, qual medicamento acha que o ginecologista vai receitar pra ajudar na TPM? Sabe o que eu acho engraçado, antes de ter a primeira crise de ansiedade, nem TPM eu tinha. Depois disso, minha vida mudou completamente.
Lu, me diz que isso vai passar pra sempre, pois já faz 3 anos que ando buscando minha vida de volta! Desculpe o desabafo. Se eu fosse te contar mais da minha história de vida, mas enfim eu tenho duas ” causas” pra essa ansiedade ter aparecido. Se puder, em outra oportunidade queria te contar.
Beijos e obrigada!
Sabrina
Primeiro seu médico irá estudar qual é a causa de sua TPM ser tão forte, pois inexistem exames específicos. Somente depois disso é que entrará com algum tipo de medicação. Isso é feito com bastante calma, pois, ao que me parece, está ligada à sua crise de ansiedade. Anote tudo isso direitinho, para não se esquecer na hora da consulta.
Amiguinha, tudo isso irá passar, sim. Vejo que você é uma grande guerreira. Mas também precisa se ajudar. Leia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Saiba que muitas pessoas vivem um quadro mais difícil do que o seu, e estão tocando a vida para frente. Também precisamos impedir que um passado ruim tome as rédeas de nosso presente. Nossa vida é agora! O ontem já se foi. E o presente ainda está por vir. Se achar que desabafar conosco ajuda, faça isso. Este espaço é aberto para todos vocês e todos os casos são vistos com o maior respeito. Saiba que você é muito especial!
Abraços,
Lu
Oi, Lu, minha colega de blog! Rs…
Você havia me dito que podia desabafar então vou falar superficialmente alguns itens:
Tive crise de ansiedade pela primeira vez, uma semana após a perca de uma amiga próxima que morreu subitamente; Eu cresci num ambiente hostil pois, meu pai era alcoólatra; Exerço uma profissão que não gosto e não consigo outro emprego melhor.
Lu, me desculpe, mas esses são os itens pelos quais vejo razão ou explicação para estar desse jeito que estou… Gostaria de uma opinião sua!
Obrigada pela atenção de sempre!
Sabrina
As questões que você levanta mexem mesmo com a estrutura de qualquer pessoa, mas ainda assim, minha coleguinha, nós precisamos racionalizar de modo a tocar o barco para frente, pois, na verdade, só somos responsáveis por nós mesmos. Os problemas em torno de nós afetam-nos, é verdade, e devemos fazer o possível para saná-los, mas quando esses ultrapassam os nossos limites, significa que não devemos trazer para nós a carga negativa que possuem. Vejamos:
1- Você teve um pai alcoólatra. E é claro que não queria isso para ele. No entanto, não conseguiu que seu problema fosse resolvido, a culpa não foi sua. Você não poderia mudar a opção de vida de seu pai. Cada um de nós faz as suas próprias escolhas, quando nos é permitido. Em hipótese alguma você pode trazer o problema de seu pai para si, e usá-lo como uma tesoura para podar o seu crescimento. Lamente-se por ele, mas leve sua vida com tranquilidade, procurando desembaraçar-se de um problema que já ficou no passado. Quando a gente deixa para traz a adolescência, e entra na idade adulta, precisa apossar da própria vida com sabedoria, e escolher o que deve ou não carregar na bagagem de vida. Já fiz muitos descartes na minha… Tenho tentado levar uma bagagem bem leve. Saiba que seu pai sofreu muito mais, pois o vício apoderou-se dele, ceifando a sua vida sob todos os pontos de vista. A melhor coisa que poderá fazer por ele e por você é perdoá-lo. E ademais, minha amiguinha, quantos aqui não tiveram (ou têm) pais, irmãos ou até mesmos filhos alcoólatras ou com outros vícios? Todos nós somos seres humanos com inúmeras fraquezas.
2- Perder uma amiga subitamente não é fácil, principalmente quando se é ainda muito jovem. Os primeiros contatos com a morte são doídos. Mas serão tantas as perdas no decorrer da vida, que só nos resta aceitar, para sofrer menos. Lembre-se de sua amiga com carinho e, quando isso acontecer, dirija-lhe pensamentos de amor. Imagine que ela é uma estrelinha a brilhar no céu.
3- Pesquisas recentes mostraram que menos de 50% das pessoas entrevistadas gostavam do emprego que tinham. Significa que mais da metadade estava insatisfeita em seus serviços. Logo, isso não acontece só com você. Procure estudar e habilitar-se cada vez mais para encontrar o emprego que a deixa feliz. Mas, enquanto estiver nesse, procure ser feliz. Abrace com amor o que ora lhe apresenta. Lembre-se que milhões e milhões de brasileiros estão desempregados, vítimas de uma política demagógica, traiçoeira e cruel de um governo ursupador, que só legisla em favor da classe rica.
Sabrina, acho que tudo isso pode colocá-la numa situação de sofrimento. Assim como também acho que você tem como trabalhar tais pontos, descontruindo os entraves de seu caminho. Como fazer isso? Comece mudando a sua maneira de ver a vida, aprendendo a colocar-se no lugar daqueles que sofrem muito mais do que você. Só para ter uma ideia, conversei semana passada com uma moradora de rua, com formação em turismo. Foi mandada embora, não mais conseguiu emprego, morava de aluguel e, depois de seis meses sem pagar, foi posta na rua, onde se ligou a uma família na mesma situação. Repita sempre para si mesma: “Estava chorando porque não tinha sapato, quando encontrei um homem que não tinha pé.”, ou seja, sempre haverá alguém sofrendo mais do que você. É claro que isso não deve servir de consolo, pois não podemos ser omissos com o sofrimento do outro, mas, sim, lutar com paciência por um mundo mais humano. Aconselho-a a ler os livros do escritor Augusto Cury. Poderá baixá-los pela internet.
Lindinha, desabafe aqui quantas vezes quiser. Nosso espaço é para isso. E assim vamos nos ajudando mutuamente.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Obrigada pelos aconselhamentos, eles foram muito úteis. Estou no quarto mês tomando escitalopram 13 gotas :0( Acredita que não tive coragem ainda de aumentar pra 15? Parecem apenas duas gotinhas, mas isso me amedronta muito, pois eu passo mal quando há aumento do medicamento. Neste quarto mês de remédio posso dizer que melhorei uns 60% porque: Aainda acordo ansiosa com coração acelerado, às vezes sinto um nervoso inexplicável e tenho TPM. Estou tomando Rivotril pra dormir que na minha opinião não faz efeito algum.
Lu, essa batalha contra TAG já faz três anos e já tive péssimas experiências nessa caminhada, já passei mal de várias maneiras, estou meio desacreditada. Eu vou voltar a ter minha saúde de volta? Essa TAG é persistente e demora pra sair, estou cansada de lutar e não ficar livre dela. Me ajude, hoje estou fraca.
Obrigada Lu!
Sabrina
Ter tido 60% de melhoras na sua saúde é um grande avanço. Parabéns, garota POP! Todos nós fazemos essa caminhada, pois não há como pular etapas. Nossos passos são lentos, mas firmes. E é assim que deve ser. Essas duas gotinhas a mais não irão lhe trazer efeitos adversos, pois já está usando o medicamento há um bom tempo. Aumente mais uma, durante uma semana, e na outra acrescente a gotinha faltosa. Quanto à TPM, como já lhe disse, precisa procurar um ginecologista, pois ninguém merece esse sofrimento. Se acha que o rivotril não está acrescentando nada, pergunte a seu médico se pode parar com ele.
Amiguinha, você já teve uma excelente melhora. Não há como desacreditar no tratamento. A tendência é ficar cada vez melhor. Lembre-se de que há muita gente lutando contra doenças gravíssimas, sem desanimar. Viver é participar de uma luta diária, quer seja de uma forma ou de outra. As pessoas que lutam com garra tornam-se cada vez mais fortes. Se ler seus comentários iniciais aqui neste espaço, poderá ver o quanto mudou para melhor. Pense nas pessoas com diabetes, hipertensão, etc. Elas não se cansam do tratamento. Cuidar de nossa mente traz-nos uma melhor qualidade de vida. Nossa lema é: Lutar sempre, desanimar, jamais, pois somos guerreiras POPs. Somos um batalhão de companheirinhos e companheirinha na mesma batalha. Somos fortes! Fraco é quem nunca soube o que é lutar. Eu lhe asseguro, você é muito mais forte do que imagina. Continue sempre assim!
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Obrigada pelas palavras de encorajamento, você é uma pessoa incrível! Queria dizer que iniciei terapia com a psicóloga para ser um aliado ao tratamento medicamentoso. Tive coragem de chegar nas 14 gotinhas e em breve vou pra 15. Eu ainda sinto cansaço, não tenho disposição pra fazer nenhuma atividade física e isso me incomoda. Quando acordo, tenho taquicardia, será que esses dois fatores tem a haver com a ansiedade? Será que vão sair de vez?
Obrigada pelo apoio de sempre!
Sabrina
Primeiro é necessário que você chegue na dosagem recomendada por seu médico para avaliar toda a potencialidade do medicamento em seu organismo. Depois disso, se continuar tendo cansaço e indisposição terá que voltar ao especialista e relatar o que continua sentindo. Mas se continua tendo taquicardia, aconselho-a voltar ao médico, assim que puder, e relatar-lhe tal sintoma, pois ainda que esteja relacionada com a ansiedade, ele deverá tomar ciência disso. Certo?
Abraços,
Lu
Lu, a maioria das pessoas que eu conheço com TAG tomaram fluoxetina. Minhas primas não sentiram absolutamente nada no começo do tratamento. Qual você acha melhor?
Monique
Embora a fluoxetina seja muito receitada, tendo seu uso médico iniciado em 1986, o oxalato de escitalopram é bem mais receitado, tendo sido desenvolvido entre 1997 e 2001, portanto é bem mais novo, e cobre uma gama maior de transtornos mentais. Também depende muito da reação do organismo, que se adeque melhor com um, em vez do outro, muitas vezes. Como já disse aqui, tomei a “Fluô” por muito tempo, até deixar de fazer efeito, quando me foi receitado o “Oxi”, que uso atualmente. Veja meu texto FLUOXETINA OU OXALATO DE ESCITALOPRAM.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Volto pra agradecer sua atenção de sempre. Já disse uma vez que esse espaço é muito terapêutico, pelo menos pra mim faz um efeito muito positivo poder relatar meu tratamento e ter um retorno de alguém que conhece bem o que estou passando.
Ainda sinto muitas oscilaçoões de humor, estou no 15º dia da fluoxetina. Embora tenha ansiolíticos na bolsa, indicados pela médica para emergência, estou resistindo e nao tomei por causa da gravidez. Parece uma luta sem fim, estou há 5 meses em tratamento, com 2 meses estava quase estabilizada, mas precisei trocar a medicação e cortar o ansiolítico, então dei alguns passos para trás. Eu espero melhorar e ser a pessoa de antes, calma, feliz, equilibrada e sem essa ansiedade absurda.
Claudia
Não é que tenha havido regressão no seu tratamento, ao mudar de antidepressivo. Acontece que seu organismo estava acostumado com uma substância X e teve que mudar para uma Y. É preciso dar ao “coitadinho” o direito de espernear, não querendo aceitar a mudança. É por isso que está sentido os efeitos adversos. Ao trocar de medicamento, muitas pessoas sentem como se estivessem iniciando o tratamento pela primeira vez. Com pessoas de organismo muito sensível, isso acontece até mesmo no aumento da dosagem. Mas não se preocupe, depois de duas a três semanas tudo volta a ficar como antes. Quanto ao ansiolítico, veja com seu médico a possibilidade de tomar um fitoterápico.
Amiguinha, já tomei os dois antidepressivos citados por você. São ótimos. A fluoxetina eu parei, depois de muitos anos, porque ela deixou de fazer efeito. Veja o meu texto FLUOXETINA OU OXALATO DE ESCITALOPRAM. Também gostaria que lesse o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Tenho uma dúvida sobre o tratamento. Tomo oxalato de escitalopram 10 mg há 3 meses e, por estar distante do meu médico, estou a 5 dias sem ter a receita pra comprar, portanto tem 5 dias que estou sem tomar. Gostaria de saber se tem algum problema eu ter ficado esse tempo sem tomar, se existe alguma complicação. Aguardo sua resposta.
Obrigado desde já!
Lucas
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, o ideal é que não interrompa o tratamento sem ordem médica, sempre providenciando para que tenha uma caixinha do medicamento, antes de acabar a que está usando. Se você ficar apenas cinco a sete dias sem o remédio, poderá aguardar o retorno a seu médico, mas, fora disso, aconselho-o a procurar um médico (até mesmo clínico geral), para dar-lhe a receita, a fim de que seu organismo não sinta a falta do medicamento, trazendo-lhe os efeitos ruins da abstinência.
Grande abraço,
Lu
Ei, Lu…
Estou eu aqui de volta. Antes viesse mais vezes,talvez ajudaria a dar menos cabeçada.
Lu a um tempo atrás, você me disse algo de suma importância, e só dei conta da verdade absoluta quando mais uma vez consegui uma oportunidade, mas a perdi novamente por conta do meu transtorno que só faz aumentar. Fui à psicóloga que fez uma observação quanto à ansiedade que tenho. Disse que quando existe algo externo isso só faz agravar minha ansiedade. E foi o que aconteceu.
Eu estava desempregada e consegui uma excelente oportunidade de trabalho. Porém sendo em uma área que eu nunca havia trabalhado antes,a ansiedade veio com tudo pra cima de mim. No início estava motivada, determinada (tomando sertralina e alprazolam). Só que dali em diante, quando comecei a não dar conta do trabalho, comecei a me pressionar. Eu queria muito o trabalho e necessitava dele. Eu estava despertando de madrugada, não conseguindo dormir. Fui parar em um pronto atendimento psiquiátrico em busca de uma receita pra comprar o alprazolam, que tinha acabado no carnaval. Eles não davam receita, então pedi que me medicassem, pois eu precisava dormir pra trabalhar no outro dia. Eles me deram uma injeção que me deixou apavorada, pois corpo não obedecia meu cérebro, eu me sentia mole, sem força muscular para fazer qualquer coisa, e assim detonei minha oportunidade de trabalho.Foi tudo por água abaixo. O outro detalhe, Lu, foi que me envolvi com uma pessoa no mesmo momento.
Carente,desempregada,desequilibrada,ansiosa. Acho que nem preciso falar mais nada,não é? Pois então foi tudo para lama. Perdi tudo novamente. Foi aí que me lembrei que você tinha dito uma vez, que minha prioridade deveria ser cuidar da minha saúde, e que o trabalho viria depois. Acho que agora minha ficha caiu. Sem trabalho,sem namoros…
Quanto ao Oxalato de escitalopran, pra mim só deu certo na primeira vez. Como você já sabe Lu, tentei várias vezes e não consegui ir adiante. Eu voltei a tomar Sertralina 50 mg e alprazolam. Está um martírio a minha vida. Mas tenho consciência que a culpa não é só do transtorno, mas também da minha falta de responsabilidade com o tratamento. Já cheguei a dizer: Que coisa Josi! Porque você faz isso? Hoje estou desempregada e novamente e sozinha. Pedi socorro a secretária do psiquiatra por email. E ele disse pra manter 100 mg Sertralina à noite e 2 mg Alprazolam.
Se alguém, que toma Sertralina, puder comentar algo,agradeço.
Abração, Lu!
Josi
Todos nós cometemos erros. Se assim não fosse, não seríamos humanos, mas robôs. E olhe que esses ainda falham. Não fique se machucando pelo que aconteceu, use tudo como aprendizado, e reme para frente. Parto do pressuposto de que tudo na vida são experiências, aindas que muitas delas sejam dolorosas. Portanto, nada de ficar cobrando muito de si. Todos nós erramos, levantamo-nos, caimos e tornamos a dar a volta por cima.
Amiguinha, para que tenha sucesso em qualquer emprego ou relacionamento, faz-se necessário cuidar da sua saúde primeiro. Os transtornos mentais desequilibram-nos, deixando-nos impotentes diante de tudo que seja diferente ou que exija um pouco mais de nós. O tratamento tem a função de dar-nos equilíbrio para conduzirmos nossa vida com sabedoria. Quanto ao emprego, outros virão… O importante é sua saúde.
Josi, leva a sério seu tratamento. Antes de acabar o antidepressivo, já tenha outro em mãos. Isso é muito importante, pois cada parada faz com que o tratamento volte à estaca zero. O martírio, que ora vive, já aconteceu com muitos de nós. Leia os comentários para ver como não é só consigo. A experiência de outros são importantes para nós. E “Carente,desempregada,desequilibrada,ansiosa.”, mas só por algum tempo, pois uma garota POP dá sempre a volta por cima, afinal, é uma grande guerreira. E não suma mais, mocinha.
Abraços,
Lu
Lu
Eu nem ia comentar novamente, pois sinto vergonha da minha situação. Só que a vergonha não é maior que minha vontade de “Viver”.
Logo depois de postar esse comentário sobre a sertralina, eu me senti enlouquecendo e com vontade de morrer por não está fazendo a coisa certa. Parei novamente com a sertralina e me vi louca,com pensamentos obssessivos e muito medo. Procurei um médico no postinho perto da minha casa. Mais uma vez levei bronca pela bagunça de medicação que eu aprontei, e mais uma vez ouvi que o primeiro medicamento que tomei, oxalato de escitalopram, é um medicamento muito bom. A médica me encaminhou para o psiquiatra e psicólogo pelo SUS.
Como eu até hoje só tinha conseguido algum resultado bom nos primeiros 4 meses da primeira vez, que tomei o abençoado, e como sei que vão demorar pra marcar o psiquiatra, na segunda dia 4 de abril eu voltei com o escitalopram. Tinha total consciência que estava optando por algo bem doloroso de início. Mas minha vida precisa ganhar significado novamente. Hoje tomei o 3° comprimido. Os primeiros dias têem sido tenebrosos!
Hoje levei os documentos para marcar o psiquiatra. Ela mandou eu manter as 2 mg de alprazolan, que eu já estava tomando, pra não piorar, por conta de uma retirada brusca.Ela ficou espantada quando eu disse que tomava 2 mg de alprazolan. Disse que alprazolan é mais sedativo e pra dormir. Um médico que me atendeu em fevereiro no pronto socorro, disse que eu estava enxugando gelo tomando alprazolan, pois ele não trata ansiedade. Esse mesmo médico,quando mencionei que meu início nesse tipo de medicação fora com oxalato de escitalopram,também falou muito bem do remédio e disse que esse, sim, seria o remédio.
Foi então que cheguei a essa conclusão. Eu só quero ficar boa Lu, eu não aguento mais me sentir miserável,sabendo que não sou. Este meu quadro está me incapacitando em todas as áreas da minha vida.
Josi
Você é uma mocinha muito birrenta, pois venho, faz algum tempo, dizendo-lhe que deve seguir a prescrição médica direitinho, se quiser ficar boa. Também já lhe disse que o alprazolam funciona apenas como ansiolítico, usado normalmente no início do tratamento, sendo retirado depois que o organismo encontra-se estabilizado. Veja nossos comentários anteriores.
Amiguinha, depois que começar a tomar o oxalato de excitalopram, rigorosamente, verá o quanto a sua saúde mental irá melhorar. Você ficará boa de novo, com capacidade em todas as áreas em que trabalhava antes. Essa sua incapacidade não tardará em desaparecer. Mas, por favor, leve seu tratamento a sério. Leia os comentários e veja quantas pessoas passaram por isso e agora se encontram ótimas. Mas é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). No seu caso, a palavra-chave é PERSISTÊNCIA…
Beijos,
Lu
Lu,
Gratidão pelo apoio. Eu vou conseguir! Eu pedi ajuda pra minha irmã hoje. Conversamos bastante. Ela me deu maior apoio para continuar, já que preciso.
Eu volto aqui com boas notícias, com fé e força.
Josi
Tenho a mais absoluta certeza de que está conseguindo, pois você é também uma grande guerreira. Não suma, lindinha!
Beijos,
Lu
Lu!
Ontem à noite tomei 1 mg do alprazolam. Consegui ter uma noite de sono normal.
Hoje foi o 4° Oxa. Louvado seja Deus, por isso! Acho que dado esse fato, eu posso seguir tomando 1 mg, o que acha?
Josi
Que maravilha! Parabéns pelo progresso. Use o alprazolam sempre que sentir necessidade. Se 1 mg trouxe-lhe uma resposta positiva, continue tomando essa dosagem, que está abaixo da receitada.
Abraços,
Lu
Obrigada Lu pelo acolhimento. Hoje foi o dia do 6° Oxa. E quinta,sexta e sábado foram 1mg do alprazolan por noite. Hoje vou tomar 1 mg novamente e pretendo ir diminuindo mais. Até pensei em tomar só 0,5 mg, só para o organismo não sentir a falta e ir de acostumando a ficar sem ele, só fico com receio de bagunçar as coisas. Estou muito empenhada e mais esperançosa com o tratamento desta vez.
Uma dúvida que tenho em relação aos efeitos colaterais do Oxa, é que no meu caso, eu sinto uma sensibilidade grande nos olhos. Cheguei a comentar aqui uma vez. Que não gostava da aparência dos meus olhos… É uma aparência de como se eu estivesse chorado. Olheiras, olhos pequenos. Isso também passa com o tempo? Alguém também sentiu essa reação? Outro efeito colateral que me fazia parar com o tratamento também era a questão do peso. No meu caso perdi peso também. Mas isso não vai ser motivo pra eu parar mais.
Beijos, Lu. Obrigada por tudo!
Jose
Parabéns pela coragem! É isso mesmo, garota, leve o tratamento à frente desta vez, e verá como tudo mudará para melhor. A sensibilidade que você sente nos olhos deverá ser comunicada a seu médico, conforme já lhe disse anteriormente, para que ele avalie do que se trata (pupilas aumentadas, distúrbios visuais… Somente ele poderá avaliar de perto. Em relação ao peso (engordar ou emagrecer), com o tempo o organismo irá se equilibrando.
Grande beijo,
Lu
Lu
Está sendo de muita ajuda passar por esses momentos com vocês aqui. Queria dizer que estou feliz hoje por ter tomado meu 9° oxa, ou seja, a primeira semana já se foi… Estou começando a me achar uma garota POP,rs’. Fiz um teste hoje e tomei o medicamento às 20:30 da noite para ver se diminuía a questão dos olhos. Percebi diferença, mas como ainda é muito cedo pra saber,vou continuar tentando.
Lu, alguém por aqui toma a noite? Se for o caso, qual seria o melhor horário e poderia continuar o alprazolan, tomando os dois à noite? Agradeço se puderem me ajudar, ainda estou aguardando marcarem a consulta.
Beijos
Josi
Você está cada vez mais POP! E isso significa que os bons resultados não tardarão em aparecer. Parabéns por ter passado pela primeira semana. São inúmeras as pessoas que tomam o antidepressivo à noite, principalmente aquelas que sentem muita sonolência durante o dia. Veja aqui nos comentários. Penso que poderia ser após o jantar. Pode continuar com o alprazolam, mas só o tome quando sentir necessidade. E, com o tempo, vá eliminando-o. Mas lembre-se de que qualquer mudança deve passar pelo parecer de seu médico.
Abraços,
Lu
Josi
Eu me identifiquei muito contingo, pois não consigo tomar os medicamentos, já tomei alguns ou melhor tentei. Sertralina, fluoxetina, dolexitina… Agora na minha última consulta, a minha psiquiatra me receitou escitalopram, por medo não tinha começado ainda. Comecei hoje com meio comprimido. Tenho que tomar meio por 6 dias e depois tomar um inteiro de 10mg. É muito complicado, só quem vive com isso sabe. Esqueci-me de dizer que tenho ansiedade. Preciso muito de conselhos que me façam seguir em frente. Obrigada!
Ei, Simone!
Que pena se identificar comigo..rsrs. Eu estou pelejando pra manter a medicação. Eu queria muito conseguir levar adiante até pelo menos 6 meses, pra saber de fato o resultado em mim. Consegui fechar 1 caixa. Vamos ver daqui pra frente.
Qualquer coisa, estamos aqui!
Abraços
Olá, Josi!
Eu ontem não consegui tomar meu remedinho… Mais uma vez aqueles pensamentos todos, medo dos efeitos colaterais e tal. Consegui tomar 3 dias 5 mg do remédio e já acho que tudo é efeito colateral. É muito complicado. Vou tentar tomar hoje, mas meio comprimido… Vamos ver até quando!
Ei, querida Simone!
Força! Você vai conseguir!!
Quais têm sido os seus medos e efeitos ruins da medicação?
Oi, Josi!
Meus medos são todos… Tenho medo do meu coração disparar demais e eu ter um infarto, de ficar louca por causa do remédio, de me dar alguma reação e não ter quem me leve ao médico, enfim são muitos. Eu coloco o remédio na boca e já acho que vai dar tudo que está escrito na bula… É horrível! Não tomei mais o remédio, estou cheia de dúvidas… Obrigada por me responder.
Grande beijo!
Simone
Seus medos são só pelo que você leu na bula? Tomou durante quantos dias o medicamento e parou quando? Eu ainda estou tomando. Meus efeitos ruins são físicos, mesmo agora. Eu estava muito mal. Já tomei durante 37 dias. Eu perdi peso e estou com os olhos fundos, parecendo que tomei um soco. Fora isso está dando certo. Mande-me sempre notícias.
Beijos
Jose
Vou ficar louca! Sei que preciso do tratamento, pois faz um ano já que tento fazê-lo, e nao consigo. No primeiro sintoma já paro. Respondendo tua pergunta, sim, tenho medo, por que leio a bula dez mil vezes, e já me imagino com todos os sintomas. Mas não tomando os remédios também fico mal com sintomas da ansiedade, dor na cabeça,nas costas, nervos pulsando no corpo, ferroadas em todo o corpo, a cada dia um sintoma diferente… Fora os pensamentos a mil, esperando o pior. Nao sei mais o que fazer! Obrigada por me responder!
Oi, Lu!
Ontem fui ao psiquiatra, e ele quer mesmo que eu aumente a dose de 15 para 20 gotas. Pra mim isso é muito assustador, mas ainda tenho sintomas de ansiedade, principalmente quando acordo. Eu contei ao médico que de vez em quando (1 mês de espaço) eu tenho uma recaída com sintomas de gelo na barriga, nervosismo intenso e suores.
Lu, o que eu faço? Você tinha essas recaídas? Eu comecei meu remédio em janeiro, mas só em março eu consegui tomar 15 gotas. E vejo que apesar de ter melhorado, ainda não estou totalmente bem, mas o fato de aumentar a dose me desanima. Por que algumas pessoas já se sentem bem com apenas 10 mg? Tenho medo de nunca mais viver sem tomar uma quantidade alta de remédio. Por favor, Lu, preciso de suas palavras experientes de novo!
Beijo
Sabrina
Para quem está tomando 15 gotas, mais cinco não trarão problemas algum. Fique tranquila, garota POP. Se surgirem alguns efeitos adversos, eles logo passarão. Muita gente aqui faz uso de tal dosagem. O aumento é para debelar a sua ansiedade. E os sintomas de que fala, que acontecem uma vez por mês, são oriundos de sua ansiedade, apenas isso. Portanto, precisa realmente aumentar a dosagem para ficar livre de tais incômodos.
Lindinha, eu nem me lembro mais de quantos antidepressivos já tive que aumentar a dosagem. E chega um ponto, quando não mais se pode aumentá-la, que é necessário mudar para outro. E assim vou seguindo, entre tapas e beijos… risos. Além disso, existem organismos muito resistentes, como o seu, que não reagem a uma dosagem pequena. Portanto, minha amiguinha, nada mais do que normal. Saiba também que a dosagem que é alta para uma pessoa, pode ser extremamente baixa para outra. E não fique pensando em futuro. Viva apenas um dia de cada vez, minha amiguinha POP.
Beijos,
Lu
Simone,
permita-me incentivá-la. Tenho (ou tinha) muita ansiedade no meu dia a dia, e fobia social. Depois de uma crise intensa, procurei um psiquiatra e começei a tomar oxalato de escitalopram há cerca de dois meses. Comecei com dosagem baixa por seis dias, até chegar aos atuais 10 mg diariamente. Tive muita preocupação em começar a tomar, não tomo remédios nem pra dor de cabeça (raramente tenho) e gripe, imagina tomar essas “coisas” pra cabeça.
Os primeiros dias foram tranquilos, um leve aumento da sonolência, e da rinite, mas nada que fosse muito intenso. Hoje, depois da fase inicial, sinto-me bem mais confiante, a ansiedade diminuiu bastante, faço coisas que não fazia antes, como entrar em uma sala cheia de gente e dar um recado… rsrsrs, dentre outras coisas que a fobia social me impedia. O meu dia a dia no trabalho também está com mais tranquilidade e serenidade. Nos momentos em que percebo que vai ser um dia mais intenso, tenho uma cartela de clonazepan sub-lingual de 0,25mg, também receita do psiquiatra, que alivia os efeitos de ansiedade em questão de poucos minutos. Já tomei dois comprimidos desse em dois meses.
Simone, vá em frente, acredite no efeito positivo e na qualidade de vida que vai ter ao longo dos meses, depois que começar o tratamento, eu hoje penso que demorei muito pra procurar ajuda, se tivesse tomado esses remédios antes, talvez muita situações teria evitado, mas enfim, tudo no tempo certo, estou muito satisfeito com os resultados. Outra coisa muito importante é praticar atividade física diariamente, além de relaxar mais, ser menos exigente conosco, não exigir perfeição, e aproveitar a vida, ela passa rápido.
Grande abraço!
Oi, Bruno!
Muito, mais muito, obrigada mesmo por gastar um pouco do teu tempo me dando uma palavra amiga. Eu vou tentar seguir meu tratamento… Quando me disseram que eu tinha ansiedade, não pensei passar por tudo isso. Confesso que é muito difícil conviver com isso, às vezes fico sem rumo, sem saber mais o que fazer, pois todo dia aparece uma dor diferente, um sintoma novo com o qual não sabe lidar, achando que está com alguma doença grave e que é o fim… Vou tentar mais uma vez… Obrigada!
Grande abraço
Oi, Lu, vim pedir socorro de novo.
Hoje faz 2 semanas que estou na troca do oxalato pela fluoxetina, antes de ontem e ontem eu estava ótima, com ansiedade zerada e senti que voltei a ser a pessoa de antes. Porém, hoje estou péssima, sem ansiedade, porém com uma depressão terrível, sem vontade de fazer nada, uma tristeza sem fim. Está muito difícil aguentar essas oscilações tão fortes, às vezes acho que não vou conseguir dar continuidade… Me ajude!
Cláudia
Quase todos aqueles que iniciam o tratamento com um antidepressivo passam por isso, que você está sentindo, basta ler os comentários para comprovar. Esta instabilidade é normalísssima. É a luta do organismo para adaptar-se ao remédio. Uns dias serão bons e outros péssimos, até que os sintomas ruins desapareçam por completo. Essa compreensão de como acontece no início é muito importante para levá-la a não desistir. Outra coisa, toda vez que a pessoa desiste, a volta ao tratamento ainda é mais difícil, e as crises ainda mais fortes. Portanto, amiguinha, seja POP e toque o barco para frente, pois você já está saindo do período de turbulência, para enxergar luz no final do túnel. Essas oscilações sumirão logo, logo.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Pesquisando sobre os efeitos adversos do reconter, encontrei seu blog. Tentei comentar a postagem, mas não descobri aonde, então resolvi escrever aqui mesmo. Comecei meu tratamento com lexapro em 2010 por conta de um estresse pós traumático, que desencadeou TAG. Em 2011 parei de tomar medicamento, e em 2012, com a volta dos sintomas, voltei com o remédio… Desta vez com espran 10 mg. Por conta própria, em setembro do ano passado, mudei para o oxilato de excitalopram, o genérico. No começo do ano senti pequenas crises, mas achei que era por causa de um problema pessoal. Em exames de rotina, descobri minha serotonina muito baixa e voltei ao psiquiatra, que mudou o remédio para o reconter 15 mg por dia (aumentou 5mg). Estou no terceiro dia e me sinto ansiosa e com medo de ter as reações adversas… Sinto um desconforto na pele e um leve enjôo pela manhã. O médico disse que com o passar dos dias, estes sintomas desaparecem… Mas gostaria de saber quantos dias, e se realmente pode ser do remédio, já que eu tomava o mesmo sal e só aumentei a dose.
Obrigada
Carol
Carol
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se parte dela!
Amiguinha, é normal que, ao aumentar a dosagem, a pessoa venha a sentir os ditos efeitos adversos, que são provenientes do remédio, sim. Acontece que o organismo está acostumado com uma determinada dosagem e, ao aumentá-la, ele, que não é bobo, dá o seu grito: “Opa! Não foi isso o combinado!”. Mas como é muito receptivo e solidário, logo estará caindo de amores pela dosagem aumentada. Tudo é questão de tempo. Tais transtornos devem demorar menos de três semanas. Fique tranquila. Seja uma garota POP (paciente, otimista e persistente) e toque a vida para frente. Logo aparecerá a luz no fim do túnel.
Carol, jamais se automedique, principalmente no que diz respeito aos transtornos mentais. Tampouco aumente a dosagem ou pare por conta própria, pois muitas indagações devem ser levadas em conta. E o fato de seu problema ter sido traumático significa que sua melhora será mais efetiva, sem muitas buscas. Aconselho-a ver a possibilidade de uma psicoterapia, para ajudá-la a superar o problema que ocasionou o estresse. Ele ainda pode estar presente, deixando visível apenas a ponta do iceberg.
Amiga, poderá comentar em qualquer postagem como fez nesta. Certo? Volte para dizer-me como vai seu tratamento. Leia também os comentários, pois a experiência dos outros é importante para nós.
Beijos,
Lu
Obrigada Lu! Muito bom mesmo sentir acolhida… claro que algumas sensações me fazem pensar em desistir do remédio, mas prefiro ser persistente. Tenho medo das reações aumentarem, mas meu medo de continuar assim, desestabilizada é maior, por isso vou continuar e insistir na medicação, tomando agora o 4°comprimido. Mais uma vez, obrigada Lu! E sim… eu volto para contar sobre como me sinto e sobre meu tratamento.
Ana Carolina
Quaisquer que sejam os efeitos adversos, lembre-se sempre de que eles serão passageiros, enquanto o transtorno, se não tratado, irá incomodá-la dias após dia, e cada vez com maior gravidade. Continue sendo POP.
Abraços,
Lu
Oi, Lu, obrigada por este espaço!
Eu me tratei com escitalopram por causa de TAG por uns 4 ou 5 anos. E há aproximadamente 1 mês comecei a ter crise novamente, sendo que faço terapia regularmente, nunca deixei o trabalho só na mão do remédio. Achei que poderia ser por causa de um laboratório desconhecido, então investi no lexapro, mas não respondeu como o esperado. Foi acrescentado Bup e hoje, após 11 dias desta combinação, estou bem pior: com sintomas de depressão. O psiquiatra disse que o escitalopram parou de fazer efeito e trocou pela duloxetina. Eu nem sabia que isso podia acontecer.
Hoje já tomei o primeiro e tenho a sensação que a angústia e a irritação deram uma trégua. Tomara que dê certo, porque os sintomas da depressão me assustam. Nao me interesso ou sinto prazer em nada… Hoje tive a sensação de que a vida era um ônibus de onde eu tinha descido e estava observando do lado de fora as pessoas viverem. Para mim foi assustador. E o mais louco é que não passei por absolutamente nenhum estresse, que pudesse desencadear este quadro. Tenho uma filha linda e saudável de 1 ano e 3 meses, um marido que amo, um emprego estável, enfim estava vivendo uma ótima fase. Não vejo a hora de voltar para minha vida, para mim!
Obrigada pelo desabafo, torça por mim, por favor!
Leila
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se parte dela.
Amiguinha, muitos dos transtornos mentais são recorrentes, ou seja, desaparecem por um tempo e voltam quando menos esperamos, sem que haja motivo para isso. Resta-nos, quando aparecem, buscar ajuda médica o mais rápido possível, pois quanto mais cedo interrompidos, menor é o sofrimento. Portanto, não se preocupe em buscar as causas. Elas só existem quando a depressão é traumática, oriunda de algo que nos transtornou. Quanto à marca dos antidepressivos, eu sempre opto pelo que estiver mais barato, mas não gosto dos manipulados, pois a fiscalização é praticamente nula. Já tomei antidepressivos (passei por muitos, pois tenho depressão crônica) dos mais diferentes laboratórios e nunca senti diferença alguma quanto ao resultado.
Leila, quando se inicia o tratamento com antidepressivo, o organismo reage à droga estranha. Não a quer aceitar de modo algum (embora um pequeno número de pessoas nada sinta). Depois de um determinado tempo, variável de indivíduo para indivíduo, a droga fica tão íntima do organismo, caída de amores por ele, que não mais dá conta do recado. E, como diz um amigo muito querido, também usuário de tais medicamentos, acaba “broxando”, sendo necessário a mudança para um “mancebo mais potente”. Portanto, esta mudança é mais do que normal. Não se assuste!
Amiguinha, a depressão deve ser contida logo que bota as asinhas de fora. Venho de uma família, pelo lado materno, em que essa “senhora” é a maior herança. Ela apareceu na minha vida em plena adolescência. Mas hoje lido muito bem com a tal. Nossa convivência tem primado pela sociabilidade. Confesso que não mais lhe dou tanta confiança como antes, quando ela me punha à margem da vida, como fez com você hoje, ao descer de um imaginativo ônibus. Aprendi que o antidepressivo é 50% do meu tratamento e, que a outra metada cabe a mim, ou seja, às minhas atitudes diante da vida. Vou lhe enviar um link mais explicativo sobre esse meu modo de pensar.
Leila, parabéns pela filhinha linda e pelo marido amado. Com tanta riqueza, botar a “deprê” a ver navios é questão de tempo. Outra coisa, não se sinta sozinha. Venha sempre conversar conosco. Seja mais uma garota POP (paciente, otimista e persistente) de nossa família. Estamos todos torcendo por você.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Estou fazendo meu tratamento de TAG, que desencadeou devido o uso de anabolizantes. Hoje seria o quinto dia que estou tomando o medicamento, e ontem eu ouvi falar que a TAG aumenta a pressão também. Ontem eu comi uma pipoca com muito tempero, logo depois me deu uma repuxada no pescoço e meu coração começou a acelerar, os pés gelado, o corpo também foi ficando gelado, mas depois foi passando, eu já fiz eletro e deu normal. Estou tomando oxalato de escitalopram 10 mg por dia, há 5 dias. O médico me disse que os efeitos bons começam a partir do sétimo dia… queria saber se o coração acelerar ou coisa assim se é normal na fase de adaptação, pois estou com muito medo. Quando eu vou pegar no sono, eu assusto e acordo, com o uso do escitalopram oxalato 10 mg, você acha que isso vai passar?
Victor
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, os anabolizantes deveriam ser proibidos, pois não são poucos os problemas de saúde derivados deles. Sem falar que muitos nem mesmo são testados ou não passam nos testes, mas estão no mercado. Quanto aos antidepressivos, todos eles trazem efeitos colaterais que passam dentro de duas a três semanas, embora alguns organismos necessitem de mais tempo. Existem também pessoas que nada sentem – as privilegiadas.
Victor, embora o excesso de sal seja maléfico para qualquer pessoa, o que você sentiu não teve nada a ver com a pipoca e sim com os transtornos ocasionados pelo antidepressivo. É uma pena que os médicos não preparem os usuários de tais medicamentos sobre seus efeitos iniciais, deixando-os sobressaltados por falta de informação. Portanto, não mais se preocupe, a menos que os efeitos adversos estejam inclusos naqueles que necessitam de ajuda médica (veja neste mesmo texto que acabou de ler). Quanto ao sétimo dia dito por seu médico, isso dificilmente acontece, pois o organismo exige um tempo maior para adaptar-se à substância estranha. Portanto, “se o coração acelerar ou coisa assim” é normal na fase de adaptação. Se estiver muito difícil passar por esse período inicial, peça a seu médico um ansiolítico para ajudar, mas depois retire-o. E não tenha medo. Muito pior do que tais sintomas são as crises de ansiedade ocasiosadas pela TAG. Você é POP (paciente, otimista e persistente)! Quanto ao sono, o oxalato de escitalopram tem por finalidade corrigir o seu “susto” antes de dormir, ao propiciar-lhe mais tranquilidade. Mas é preciso aguardar o tempo que lhe disse acima.
Amiguinho, leia os textos e os comentários, para compreender melhor seu tratamento. Qualquer coisa venha aqui conversar conosco.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Muito obrigado pela sua resposta, agora me sinto muito mais aliviado. Eu aprendi a lição em relação aos anabolizantes. Nunca mais vou usar essas porcarias, agora a única coisa que me atrapalha é o sono. Quando eu vou apagar, assusto. Isso aconteceu depois que tive os ataques de pânico, mas creio que isso não tenha nada haver com anabolizante, pois perguntei para vários endócrinos. Eu só queria saber se vou conseguir dormir normalmente, tomando esse remédio. Você não sabe o quanto me tranquilizou ao me responder 🙂 Gostaria de saber se essa coisa do sono também tem a ver com TAG.
Muito obrigado, mesmo!
Victor
O Transtorno da Ansiedade Generalizada tem aumentado cada vez mais em todo o mundo. É oriunda de um mundo extremamente capitalista, voltado apenas para o dinheiro. A competição é cada vez mais acirrada no trabalho, entre amigos, na vida em família e até mesmo nos relacionamentos amorosos. E tudo isso acaba concorrendo para o desequilíbrio de nosso organismo. Algumas pessoas já têm predisposição para tal transtorno e, assim, a coisa fica ainda mais complicada, redundando nos ataques de pânico.
Amiguinho, o sono tem a ver com TAG, sim, pois esse transtorno deixa a pessoa ansiosa, acordando a toda hora. O oxalato de escitalopram tanto pode levar ao excesso de sono como à falta, no início do tratamento. Isso vai depender da reação de cada organismo. Você terá que esperar mais tempo para ver qual será a sua reação. Mas se ficar sem sono, poderá pedir a seu médico um ansiolítico para tomar nessa fase. Procure ficar o mais relaxado possível. Tudo irá dar certo!
Abraços,
Lu
Lu
Tem mais de um mês que não durmo com aquele negócio do susto. Eu só quero ter certeza que isso não vai me matar, porque eu não queria recorrer aos “tarjas pretas”. Queria passar por essa fase, mas estou há tanto tempo sem dormir, que chego a desconfiar que o escitalopram recupere isso.
Victor
O oxalato de escitalopram é um dos bons medicamentos, que se encontram no mercado, para o tratamento de transtornos mentais. Ao ler os comentários, poderá ver que a maioria das pessoas fazem uso dessa substância. E você não irá morrer com esses sustos… risos. Poderá fazer uso de um calmante fitoterápico, como valeriana, para dormir. Converse com seu médico. Há também remédios tarjas pretas que são bem fraquinhos. Isso não é motivo de preocupação.
Abraços,
Lu
Boa Noite Lu!
Fico muito feliz em ler isso, você tem me ajudado muito com essas informações 🙂 Eu tomei o escitalopram agora de noite será, que faz mal eu já tomar valeriana em seguida? Desde já muito obrigado mesmo pela ajuda e por me acolher neste cantinho.
Um abraço!
Victor
Antes de você tomar a Valeriana, gostaria de saber se a sua insônia tem a ver com o antidepressivo (algumas pessoas dormem demais e outras ficam insones). Se sua insônia for em razão do medicamento, peça a seu médico para mudar o horário do antidepressivo, tomando-o de manhã. Não mude o horário por conta própria, para não incorrer numa superdosagem. Também deveria conversar com ele a respeito de tomar a Valeriana, ainda que seja um fitoterápico, que só deve ser tomado quando necessário, não fazendo uso regular do mesmo. Veja uma explicação sobre a Valeriana:
“Na fitoterapia é uma das primeiras plantas em que se pensa para acalmar pessoas ansiosas ou em ataques de pânico. É indicada em casos de neurastenia e crises nervosas de origem emocional. Pode ser usada como ansiolítico, anti-convulsionante na epilepsia e em casos de insônia. Também é bem aceite como analgésico, sedativo e antiespasmódico. Mas, a valeriana tem uma série de contraindicações e também, pode agir como “estimulante” em algumas pessoas.”
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Essa insônia aconteceu depois que tive ataques de pânico por conta do anabolizante. Tive a primeira vez em fevereiro e depois disso eu interrompi. Eu ficava pensando ser algo grave, mas era tudo da minha cabeça. Houve um dia em que senti uma dor no peito, que pensei ser algo grave, mas era da ansiedade. Percebi que meu sono foi desregulando aos poucos. Fiz eletro e fui várias vezes no médico e deu tudo normal, foi quando recorri ao psiquiatra expliquei e ele me passou o escitalopram. Eu já tinha valeriana em casa. O problema é que quando entrar no sono profundo, eu me assusto e acordo, mas sempre consigo dormir um pouco. Eu acho que isso vai normalizar com o tempo e com ajuda do remédio. O problema é que sou muito impaciente pra esperar e por estar há tanto tempo sem dormir direito fico desconfiado se vai voltar ao normal.
Victor
Esse seu acordar assustado tem a ver com a sua ansiedade, que será resolvida com o antidepressivo. Portanto, meu amiguinho, tenha paciência, pois não há outra saída. Não precisa perder tempo indo a médicos fazer exames. A ansiedade mexe com todo o nosso organismo, sendo preciso controlá-la. Não resta dúvida de que isso irá desaparecer com o tratamento. Veja umas dicas para ajudar:
1- Tome um banho morninho antes de dormir.
2- A seguir tome um copo de leite morno.
3- Procure tomar chá de camomila durante o dia (umas três xícaras).
Abraços
Lu
Olá, Lu!
Só tenho a agradecer por suas respostas 🙂 que me tranquilizam cada vez mais. Agora vou ter mais paciência e esperar o remédio fazer efeito de verdade 😀 Su vou comentando aqui o meu progresso, pode ser? 🙂 Obrigado mais uma vez!
Victor
É assim mesmo que deve agir, pois a ansiedade por resultados imediatos não faz bem. Como você é POP (paciente, otimista e persistente), só tende a colher os benefícios do tratamento. Aguardo sua presença, sempre. Conheça também outras categorias deste site.
Abraços,
Lu
Com certeza, Lu, tenho que ser POP, mesmo! Às vezes fico pensando, que se pudesse voltar no tempo, não teria usado aquelas porcarias de anabolizantes que triplicaram minha ansiedade. Depois darei uma olhada nos outros tópicos.
Muito obrigado!
Victor
Não fique se martirizando pelo que passou e não tem jeito de voltar atrás. Foi um aprendizado que lhe custou caro, mas serviu para abrir-lhe os olhos. Não pense mais nisso. Apena alerte seus amigos para o problema. Todos nós temos em nossa trajetória de vida muitas ações feitas (ou deixadas de serem tomadas) das quais nos arrependemos. O importante é tocar a vida para frente, sempre buscando o equilíbrio. O importante é que você está se tratando e jamais voltará a fazer uso de tais drogas.
Abraços,
Lu
Com certeza, Lu, é que estou há tanto tempo sem dormir, que chego a ficar desconfiado se vou conseguir dormir novamente como antes. Mas vou continuar sendo paciente que logo vai dar certo 🙂 não é possível ficar assim por tanto tempo.
Abraços
Victor
Fique tranquilo, pois seu problema será sanado. Há o caso de um amigo aqui nos comentários, muito parecido com o seu. Também poderá pedir ao médico para encaminhá-lo para fazer um exame de polissonografia, a fim de descobrir a real causa de sua insônia, se essa continuar persistindo, pois ficar muito tempo sem dormir traz vários problemas orgânicos, incluisive aumentando o grau de qualquer transtorno mental.
Abraços,
Lu
Lu
Hoje é o oitavo dia do tratamento, tenho que esperar mais um pouquinho, não é mesmo? Eu não estou trabalhando para poder pagar os exames. Eu passei por um psiquiatra público, creio que não vou precisar disso, pois meu problema será sanado com o remédio. Estou voltando a sentir alguns arrepios como antes, acho que eu estava com muito pouca serotonina, que agora está sendo recuperanda.
Victor
Existem excelentes médicos no setor público. Muitos aqui buscam-nos. Não há porque ficar pagando consultas caras, se pode ter um médico público. Também acho que o antidepressivo irá sanar seu problema de insônia. Continue otimista, pois isso é de suma importância. Vejo que você é mesmo POP!
Abraços,
Lu
Lu, peço desculpas por incomodar tanto, eu sei que não entende de anabolizantes mas isso de eu ficar meio com medo de dormir e, quando quase pegar no sono eu despertar, tem a ver com TAG, mesmo? É que as vezes fico na paranoia, achando que algo alterou, e não vai ter mais volta por causa daquelas porcarias. Fico procurando doença. Peço desculpas por ficar enchendo tanto com isso, mas vou continuar POP. Ainda que estou tomando o oxalato de escitalopram.Tive impressão hoje de ter tido alguma alucinação ou talvez um pequeno pânico. Essa fase de adaptação é muito ruim,chego a ter medo de ficar esquisofrênico.
Victor
Esqueça a história dos anabolizantes. O importante é que já se encontra em tratamento. Esse seu medo de quase dormir e despertar assustado tem a ver com a TAG, sim. Você já sabe que no início do tratamento a pessoa pode se sentir pior do que antes de começá-lo, mas isso passa, vindo a fase boa. É preciso apenas ter paciência. Pode ser que você tenha tido um pouco de alucinação ou um pequeno pânico, pois isso pode acontecer na fase inicial com o antidepressivo. E você não irá ficar esquizofrênico… Pode ficar sossegado quanto a isso. Continue POP e escreva quantas vezes sentir vontade.
Abraços,
Lu
Lu, tenho sentido aumentado minha ansiedade. Às vezes parece que vai ser impossível solucionar meu sono, aí começo a pensar besteiras. Você acha que vale a pena eu passar no psiquiatra e pedir um ansiolítico, pelo menos nessa fase só pra dormir? Será que faz efeito, mesmo eu estando tanto tempo sem dormir? Estou muito aflito.
Victor
Acalme-se, menininho, você ainda se encontra na fase inicial do tratamento. Já que o antidepressivo não está lhe trazendo sono, e você está há muito tempo sem dormir, seria bom pedir ao psiquiatra um ansiolítico, sim. Converse com ele, assim que puder. Não precisa ficar aflito. Tudo isso irá passar.
Abraços,
Lu
Lu!
Ontem eu saí com a minha namorada e me fez muito bem! Eu peguei no sono algumas vezes porque eu tive sonhos curtinhos, mas ainda aquela insônia, mas agora que estou lendo isso, eu vou ficar mais tranquilo. Percebi que se eu ficar em casa é pior.
Lu eu só tenho a agradecer por isso, acho que nem o ansiolítico eu vou pedir. Vou ser firme e aguardar, porque ontem foi o décimo dia. Muito obrigado por me tranquilizar!
Victor
Peça a receita do ansiolítico apenas para tê-la com você. E só tome quando realmente sentir necessidade. Veja que está ficando cada vez melhor. Sair de casa faz um bem danado, além de repassar confiança. Passe o endereço do blog para sua namorada e amigos. Existem outras categorias legais (Cinema, Música, Pintura, Vida Saudável…). Ajude-me na divulgação deste espaço.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Sim, vou fazer isso mesmo,pois é verdade que temos que viver a vida, porque se ficar parado. Eu estava com medo de infartar ou ter AVC, por não estar dormindo corretamente, mas já me disseram que isso não acontece. Essa TAG deixa a gente muito medroso, mas estou superando muito bem isso. Pode deixar Lu, vou mostrar para os meus amigos o blog, sim, e vou olhar outros tópicos também, e ajudar com essa divulgação, pois tem me ajudado muito.
Victor
Muito obrigada por ajudar na divulgação do blog. Você é mesmo especial.
Abraços,
Lu
Imagina, Lu!
Um ótimo final de semana pra você e sua família!
Olá, Lu!
Estou passando aqui para dizer que estou bem melhor, já me sinto mais alegre e com mais vontade de viver, graças a Deus. Será que é normal as fezes ficarem meio claras no começo do tratamento?
Abraços
Victor
Que notícias boas! Como lhe disse, tudo é questão de tempo. Quanto às fezes, não existe nada a ver com o antidepressivo, uma vez que você não se encontra com diarreia. A cor das fezes está ligada ao que você come. Tome açaí e veja como elas saem pretinhas. Portanto, continue traquilo!
Abraços,
Lu
Lu!
Pensei que poderia ser algo relacionado ao fígado, mas estou bem mais tranquilo,feliz e brincalhão como eu sempre fui, e isso me deixa muito contente.
Super abraço!
Victor
Eu estou tomando alprazolan, deu muito certo. Tenta ver com seu médico, como a Lu disse, pelo menos por um tempo.
Olá, Josi!
Muito obrigado pela dica, eu vou pedir para o médico pra ver o que ele diz.
Lu
Estou tomando escitalopram para ansiedade, meu médico cortou o café devido à cafeína, será que tem problema de tomar café descafeinado? E quem toma escitalopram será que pode tomar a vacina da febre amarela?
Beijos
Tatiana
A cafeína é realmente um poderoso estimulante. Você pode, sim, substituir pelo café descafeinado. Saiba que a cafeína também está presente em refrigerantes ditos “colas”, sem falar no excesso de açúcar que contêm. Quanto à vacina, não vejo problema algum. Ainda assim, você deverá avisar na hora em que for tomá-la. Eles sempre perguntam quais são os medicamentos que a pessoa faz uso.
Abraços,
Lu
Lu
Muito obrigado por me ajudar com isso. Estou muito mais tranquilo.
Olá, Victor!
Tenho 20 anos e também sofro com ansiedade e com noites mal dormidas. Assim como você, tomo o Escitalopram de 20mg. Esse início é bem chatinho mesmo! Senti também uma piora no meu sono. Não chego a acordar assustado como você, mas chego a acordar frequentemente durante a noite e quando acordo de vez, na manhã, estou acabado. Imagino o que você está passando! Passei umas três semanas dormindo mal e tendo uma rotina pesada. Eu já não estava a aguentando mais, felizmente, meu sono deu uma leve melhorada! Eu iniciei com o Escitalopram 10 mg, mas como não vinha controlando minha ansiedade, o neurologista aumentou a dose para 20 mg (tive que passar novamente pela etapa de efeitos colaterais, mas bem menos intensa do que quando iniciei o tratamento com o Escitalopram).
Meu sono ainda não está legal, mas ultimamente venho sentindo uma leve melhora na sua qualidade (nesses últimos dias, estava dormindo direto sem interrupções, apenas nessa noite voltei a acordar de madrugada). A psicóloga com a qual me consulto, ensinou-me algumas técnicas de respiração, para ajudar a relaxar o corpo e a mente antes de dormir. Ela falou que o meu problema com o sono deve ser porque sou muito agitado e preocupado com tudo. Já que minha mente não “desliga” antes de dormir, não consigo dormir bem e entrar no sono profundo, fazendo com que eu acorde várias vezes durante a noite. Venho praticando as técnicas de respiração, mas por hora, não tive muito êxito. Tente pesquisar na Internet algumas e pratique também!
Irei para uma consulta com um psiquiatra daqui a uma semana. Vou relatar sobre esse meu problema com o sono e ver o que ele diz. Comentarei aqui a resposta dele (se ele passará algum remédio pra me ajudar nisso ou alguma outra orientação). Melhoras e continue sendo POP, como nossa amiga Lu sempre pede!
Abraços!
Olá, ESTJ!
Tudo bem? Poxa, sério? Eu ainda estou na segunda semana. Então o caso é ser persistente mesmo. O meu maior medo mesmo é de morrer devido estar dormindo muito pouco, mas pelo que eu vi, isso não acontece. Percebo que se eu ocupo minha mente também isso ajuda. Não vou desistir, vou continuar pois creio que logo meu sono irá se normalizar. Em relação à ansiedade, eu estou muito mais tranquilo. De vez em quando ficam aqueles pensamentos de doenças e ta, que todo mundo que tem TAG possui. Mas como vou continuar sendo POP, creio que meu sono irá se normalizar. Agradeço sua atenção!
Um grande abraço!
Oi, Lu, tudo bem?
Cá estou na minha caminhada… Ainda estou no começo da segunda semana de duloxetina + bup. Meus sintomas diminuíram de intensidade, principalmente a ansiedade. Mas a depressão, por menos intensa que seja me incomoda bastante. Eu sempre fui uma pessoa extrovertida, que se alegra com as pequenas coisas da vida. E agora, não sentir bem-estar, prazer, ou outro sentimento bom, principalmente quando estou com minha filha, é algo que tenho dificuldade em lidar. É fato, que já estive pior, até indiferente a tudo, mas mesmo assim, não vejo a hora de melhorar totalmente. Quando o coração aperta, além de estar sempre em contato com os profissionais que estão cuidando de mim, que têm sido extremamente atenciosos e pacientes, lembro de ser POP, sobretudo otimista, mas é bem dolorido para mim estar assim.
Ao acordar, também é chatinho, porque logo percebo que ainda não estou bem, que ainda não voltei ao meu normal e isso também dói. O psiquiatra disse que no primeiro mês devo sentir uma melhora de uns 60%, mas que a remissão dos sintomas, em geral, só depois disso mesmo. Então o jeito é esperar e tentar não mergulhar em todos os sentimentos desconfortáveis para não piorar a situação, mas confesso que às vezes mergulho tanto que me atrapalho e acho que não vou melhorar, mas é claro que vou voltar a ser a Leila de sempre, não é mesmo?
Bem, mais uma vez, obrigada por este espaço! Estou torcendo não só por mim, mas por todos que estão por aqui!
Leila
Eu sei como é, minha amiguinha, pois venho de uma família materna altamente depressiva, e eu também fui herdeira dessa dona “deprê” (maravilhosa herança). Tomo antidepressivo desde a minha adolescência. Já passei por inúmeros, pois, com o tempo, eles vão perdendo o efeito. O mais importante nesta minha caminhada foi tomar consciência de que o antidepressivo é apenas metade do meu tratamento. Demorei para chegar a isso. Entendi que a outra parte cabe a mim, mudando certas posturas, visão de mundo, preocupando-me com um dia de cada vez. Quando pensamentos ruins atravessam minha mente, eu os enxoto e busco logo fazer outra coisa (ler, escrever, conversar com alguém ao telefone, ouvir música…). O mais importante foi o fato de eu aprender a deliciar-me com as pequenas coisas, pois acredito que a felicidade é uma soma de pequeninos momentos. Hoje, por exemplo, recebi uma encomenda que havia comprado via internet. Um vidro do produto veio aberto e, em consequência, melecou tudo. Imeditamente liguei para a empresa. A atendente foi tão gentil, mas tão gentil, que me fez ganhar a tarde. E assim vou vivendo um dia após o outro. Aprendi a tomar as rédeas dos meus caminhos.
Amiguinha, através de seus comentários, eu percebo o quanto é inteligente, lúcida e sensata. Assim sendo, terá mais facilidade em racionalizar e elaborar melhor esses momentos vividos, ajudando a si mesma a superar essa fase. Não mergulhe na profundidade desses sentimentos desconfortáveis. Desconstrua-os! Releia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Saiba que sempre poderá contar comigo e com os amigos deste espaço. Um abraço para sua filhotinha.
Grande abraço,
Lu
Oi, Lu!
Hoje é o meu 17º dia de duloxetina e desde sexta tenho me sentido melhor – o que corresponde com a previsão que você sempre dá de duas a três semanas de adaptação à medicação 🙂 . Sendo que na quarta estive no psiquiatra aos prantos, me sentindo um caso perdido. Mas ele foi assertivo e percebeu que meu humor estava melhorando e não mexeu na medicação. Hoje enviei uma mensagem para ele relatando minha melhora e perguntei se ainda oscilaria. Ele me disse que a melhora é oscilante, mas progressiva e que eu devo me sentir melhor a cada semana.
Bem, por melhor eu quero dizer que os sintomas físicos da ansiedade e as sensações depressivas (falta de sentido na vida, falta de apetite, falta de interesse e prazer, etc) estão menos intensos e já me sinto mais ‘dentro da casinha’. Acho que cheguei naquela fase que você sempre cita como o momento em que enxergamos uma ‘luz no fim do túnel’. O melhor é voltar a me sentir bem na companhia dos que amo! Isso não tem preço!
Espero continuar assim, mas sei que qualquer coisa posso continuar contando com minha rede de apoio que inclui este cantinho tão especial! Obrigada por todas as suas palavras acolhedoras, continuarei vindo aqui para atualizar minha recuperação! Que Deus te abençoe por dedicar tanto tempo para apoiar quem está precisando!
Abraços
Leila
Leila
Você ainda está atravessando a fase inicial do tratamento e já se depara com melhoras, o que é muito bom. Embora possa haver oscilações, como disse seu médico, a tendência agora é que os efeitos adversos sumam, dando lugar aos bons. A compreensão de como se dá a caminhada rumo ao tratamento de nossos transtornos mentais permite-nos caminhar com mais calma e otimismo. Estou muito feliz com o que ora nos relata. Uma outra coisa que não podemos nos esquecer é de que continuaremos humanos (ainda bem), sujeitos a altos e baixo em nossa vida, pois somos detentores de emoções. O importante é que, com a mente em equilíbrio, podermos trabalhá-las melhor, tornando as soluções mais fáceis de serem buscadas. Seria um mal impensável se os antidepressivos tirassem a nossa capacidade de ter emoções, impossibilitando-nos de sofrer ou de nos alegrarmos com todas as fases da vida. Quando penso nisso, sempre me vem à mente a série Mad Max (filmes). Ainda somos humanos!
Ana, você é uma pessoa muito fofinha, extremamente carinhosa e já faz parte deste cantinho. Queremos tê-la sempre conosco, mesmo quando já estiver toda banhada pela luz fora do “fim do túnel”… risos. Conheça também outras categorias deste nosso site. Gostaria muito de contar com sua presença, sempre.
Abraços,
Lu
Lu, tomei esse oxalato por dois dias e não me dei bem. Na terça quando fui ao psiquiatra e contei que não me dei bem, ele mudou para fluoxetina e disse para eu começar a tomar as gotinhas: 5 por oito dias até chegar em 20. Será que faz mal? Devo esperar quinze dias pra começar?
Maria
É preciso tomar, pelo menos, durante três semanas, tempo em que passam os efeitos ruins do medicamento e aparecem os bons. Com dois dias apenas era para você ficar péssima, mesmo, pior do que antes de iniciar o tratamento. Penso que deveria ir a outro psiquiatra, falar de seus problemas, inclusive sobre a sua intenção de engravidar. E somente aí daria início ao uso do novo medicamento. Confesso que estou achando estranho o comportamento de seu médico, por não ter levado em conta os efeitos adversos do antidepressivo, no início do tratamento.
Beijos,
Lu
Lu,
Amanhã tenho consulta com o meu psiquiatra. Da última vez optamos por aumentar a dose de 10 mg para 15mg e eu ainda alterei o horário de tomá-lo de manhã para a noite. Não senti nenhuma melhora significativa. Ao acordar de manhã estou menos indisposto, mas ainda sem vontade nenhuma de ir trabalhar. Comecei tomar o Escitalopram em dezembro, depois da troca da Sertralina que tomei de maio a dezembro do ano passado. Será que ainda estamos em um período de adaptação? Afinal, cada organismo é único e reagimos diferentemente a cada medicação. Será que valeria a pena tentarmos trocar por uma outra droga? O que eu queria, de verdade, era somente atenuar o sofrimento. Sei que não tenho cura e sim controle. Por vezes estive bem, outras estive mal, mas sempre o barco levando… Vejamos o que ele acha!
Adoro seu blog! Eu me sinto no cantinho do conforto.
Abraços,
Paulo
Paulo
Eu gostaria de saber quando se deu o aumento da dosagem para 15 mg, pois alguns organismos reagem ao aumento dessa, como se a pessoa estivesse iniciando o tratamento, ainda que os sintomas sejam mais fracos. Portanto, se essa mudança ainda não completou, pelo menos, 30 dias, você pode ainda se encontrar no período de adaptação. E, como disse: “Afinal, cada organismo é único e reagimos diferentemente a cada medicação.”. Se contudo já tiver ultrapassado esse tempo, poderá conversar com seu médico sobre a possibilidade de mudar de droga, embora haja casos em que o corpo leva até três meses para se adequar ao medicamento.
Paulo, você nem imagina o quanto tenho torcido para que encontre um medicamento que atenue o seu sofrimento! Sei o quanto é um guerreiro POP, um exemplo de vida para todos nós neste espaço. Embora não saiba, essa sua garra de sempre estar conduzindo o barco, quer chova ou faça sol, tem servido de exemplo para muitos que já pensaram em desistir do tratamento. Hoje mesmo respondi a um comentário em que a leitora diz que os exemplos encontrados no blog serviram para que ela não desistisse do antidepressivo, encontrando-se bem melhor.
Eu também adoro sua presença aqui, grande companheiro! Você é também luz e força na caminhada de todos nós, filhos e filhas dos transtornos mentais. Assim como as ondas do oceano, nós vamos seguindo com nosso barco. E isso é o que conta! Não deixe de trazer-me informações após a consulta.
Um abraço bem apertado,
Lu
Oi, Lu!
Desde o final do ano passado descobri que estava com síndrome do pânico. Tinha crises, corria para hospital achando que estava passando mal e não era nada, até que descobri a síndrome. Encontrei uma neurologista maravilhosa que me receitou o escilex 10 mg. O início do tratamento foi muito difícil, mas pra minha sorte entrei em seu blog, e fui lendo alguns relatos e me sentindo bem mais tranquila com os efeitos do remédio. Não desisti do tratamento e hoje estou há quase 2 meses sem ter crise nenhuma de pânico. Voltei a fazer tudo que não fazia antes, a ter mais ânimo pra vida e pensar menos no medo. Ás vezes, é claro que ainda sinto alguns efeitos fraquinhos do remédio, como a ânsia de vomito, um pouquinho de dor de cabeça, mas minha neurologista já me tranquilizou, dizendo que isso é normal e até o final do tratamento temos que aguentar firmes e fortes. Queria muito lhe agradecer pelas postagens, pois me deu bastante força pra não desistir do tratamento no início.
Daniela
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, fico muito feliz ao saber que nós pudemos ajudá-la no tratamento, pois é este o objetivo deste espaço. É fato que muitas pessoas desistem do tratamento por falta de informação. Tentamos dar a quem, aqui chega, um pouco de confiança e equilíbrio emocional para enfrentar os efeitos adversos, até que a luz surja no fim do túnel. Você é uma das nossas garotas POPs. Seu comentário trará muita força para quem chegará aqui pela primeira vez.
Daniela, é importante saber que o antidepressivo não nos deixa imunes aos problemas do dia a dia, mas dá-nos equilíbrio para trabalhar com os mesmos, sem nos deixar levar pelo excesso de emotividade. Em assim sendo, continuamos tendo alguns incômodos, como dor de cabeça e desânimo, que muitas vezes nem estão ligados ao medicamento, mas ao fato de termos uma máquina humana. Ainda bem!
E sou eu quem lhe agradece por confiar no site e honrar-nos com suas visitas. Continue conosco, repassando otimismo para nossos companheirinhos de luta.
Um grande abraço,
Lu
Bom dia, faz uma semana que voltei a tomar 10 ml de oxalato de escitalopram pela manhã. Junto com ele estou tomando um suplemento 5 hidroxitriptofano de 50 ml manhã e tarde. Mas ainda sinto sudorese alta, falta de sono à noite e forte desânimo. Pensei em aumentar a dose do 5htp à tarde para 100 ml. O que acha?
Nena
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você ainda se encontra na fase dos efeitos adversos, que devem desaparecer até a terceira semana de uso do medicamento, portanto, é normal ainda sentir tais desconfortos. Embora se trate de um suplemento, acho que deveria consultar primeiro seu médico, pois o equilíbrio é fundamental.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Voltei para falar sobre o meu tratamento. Estou há 11 dias usando a fluoxetina 20 mg, em substituiçao ao oxalato, por causa da gravidez. A ansiedade continua, não como no início do tratamento, mas tem momentos que são muito difíceis. Tambem estou há 11 dias sem ansiolítico. Sexta fui em outra psiquiatra, a qual indicou o rivotril sublingual para emergência, cheguei a comprar, mas até o momento estou tentando não usar. Olha, há horas em que acho que não vou conseguir. Desde o início do tratamento ja se passaram 4 meses, que pra mim pareceram uma eternidade. Tive 2 meses e pouco de melhora gradativa, mas ainda não tinha atingido a estabilidade, quando tive que começar a desmamar o ansiolítico, e depois cortei de uma vez. Agora tenho que ser ainda mais forte que antes, pois tenho que pensar no bebê. Espero que um dia tudo isso passe e eu volte a ser a pessoa saudável mentalmente que fui até os 34 anos…
Cláudia
Ainda é muito pouco o tempo de uso da fluoxetina, talvez seja por isso que ainda não esteja se sentindo bem, pois a mudança de um antidepressivo para outro costuma trazer efeitos adversos. Nesses casos, minha amiguinha, a palavra chave-chave é “paciência”. Quando voltar à psiquiatra pergunte-lhe sobre a possibilidade de tomar um ansiolítico fitoterápico (valeriana, por exemplo). Faça uso de chás de camomila, erva-cidreira e melissa, que são calmantes.
Amiguinha, o bebê vale todo o sacrifício. Ele lhe dará forças para passar por tudo isso, como acontece com muitas mamães. Logo estará com um lindo bebê no colo. E voltará a ser saudável como antes. Por enquanto, seja POP, muito POP, bastante POP!
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
Fiquei muito feliz em encontrar-te, pois, como muitos aqui, tenho muitos receios com os possíveis efeitos do escitalopram, embora há alguns anos já o tenha tomado, porém em circunstâncias e por motivos diferentes, mas me recordo que como qualquer outro antidepressivo que já tenha tomado, o início sempre foi realmente penoso :/ rs
O fato é que desde meus 8 anos tenho crises de enxaqueca que se tornou crônica, já tentei tratar de diversas formas até hoje, mas o que se agregou com o tempo foram todos os outros sintomas, tratados pelo escitalopram, principalmente ansiedade e depressão. E o que me causou certa confusão, quando o psiquiatra me prescreveu, o maior problema e que mais me incomoda, e na verdade o procurei para isso, a insônia. Não durmo de forma alguma, já tomei diversos remédios. O único que me faz dormir é o zolpidem, porém, já não está fazendo efeito e estou numa dose não segura (tomo em média 6 comp) para conseguir dormir.
Enfim, estou em dúvidas se o escitalopram vai me dar sono de noite ou de dia, como vejo na maioria dos relatos. E a questão da enxaqueca, que já tenho, ou até insônia. Se puder me esclarecer algumas dessas questões, assim como melhor horário para tomá-lo, serei muito grata.
Beijos,
Camila.
Camila
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se à vontade!
Amiguinha, todos os antidepressivos trazem efeitos colaterais, sendo que algumas pessoas sofrem mais no início do tratamento, por terem um organismo mais sensível. Contudo, é sempre bom lembrar que os efeitos ruins desaparecem com cerca de duas a três semanas, normalmente, vindo o lado bom da medicação. O oxalato de escitalopram encontra-se entre os antidepressivos mais receitados, pois cobre uma gama maior de transtornos mentais. Conheço pessoas que lidam com a enxaqueca crônica, e sei que não é fácil. Penso eu que os efeitos adversos do oxalato de escitalopram não serão piores do que a sua dor de cabeça. Sem falar que esses serão transitórios. Portanto, não tenha preocupação. Seja POP (paciente, otimista e persistente)
Camila, não é fácil lidar com a insônia, pois ela acaba comprometendo várias funções de nosso corpo, minando a nossa saúde emocional e física. Realmente é preciso buscar todos os caminhos. Você já tentou fitoterápicos, ioga, meditação, ou acunputura? O que a levou a uma insônia tão forte e constante? Realmente a dosagem de zolpidem está além dos limites. Altíssima!
O oxalato de escitalopram pode agir de duas maneiras, levando a pessoa a dormir muito ou a ter insônia. Mas primeiro é necessário que se faça uso do medicamento, para saber qual será a reação do organismo. Quando acontece de a pessoa dormir muito com o remédio, aconselha-se tomá-lo durante a noite, para não interferir nos afazeres diários. Mas somente o médico poderá orientar na mudança de horário, se isso for necessário. Portanto, aconselho-a a tomá-lo no horário prescrito pelo psiquiatra, aguardar a reação e, se necessário, fazer a mudança, mas jamais tomando duas dosagens no mesmo dia. Se necessário, converse com seu médico ou venha aqui trocar ideia comigo. Quaisquer dúvidas que tenha, volte aqui.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Adoro seus textos e ler tantos relatos aqui me deixam mais segura em relação ao uso do escitalopram. Comecei o tratamento ontem. Hoje acordei com o coração na boca… Uma batedeira absurda. Fiquei apavorada. Pensei que ia infartar. Fui tentando me controlar. Tomei 1/4 de Valium 10 e me acalmei. Coração voltou aos 80 e pouco. Pensei que era o remédio e não queria tomar mais. Mas lendo alguns relatos aqui vi que a ansiedade aumenta no início do tratamento e que é normal. Pra completar, estou entrando no meu ciclo menstrual e fico péssima nessa semana infernal. Tudo parece mil vezes pior do que já está. Minha mãe ja esta cansada com meus pitis (segundo ela), o que me faz eu sentir ainda pior, por deixá-la nervosa com a minha situação. Tenho muita fé em Deus que essa fase irá passar. E vou relatar aqui o meu dia a dia… Talvez ajude outras pessoas como eu, neurótica, a passar por isso! E fé, muita fé!
Monique
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família!
Amiguinha, todos os antidepressivos trazem efeitos adversos, que podem ser mais fortes para algumas pessoas e menos para outras, tudo dependendo da reação do organismo de cada uma. É fato que o início do tratamento, na maioria das vezes, deixa a pessoa pior do que antes de dar início ao mesmo, mas saber que tudo isso é questão de tempo e que dias melhores virão é um incentivo para levá-lo adiante.
Monique, os sintomas descritos por você fazem parte dos efeitos adversos, ainda assim, é sempre bom participá-los a seu médico. Leia o texto acima com bastante atenção, para saber quando deve procurar ajuda imediata. O uso de um ansiolítico no início do tratamento ajuda a aguentar a barra. A sua fase menstrual não deixa de interferir, também, deixando-a mais tensa. Seria bom que sua mãe lesse alguns textos para compreender melhor a sua situação. Assim, ela se sentiria mais tranquila. E é claro que tudo isso irá passar! Seja POP (paciente, otimista e persistente). Busque sempre mais informações de modo a ficar mais tranquilia. E sempre que precisar, venha aqui conversar conosco. Quero acompanhar o seu dia a dia.
Um grande abraço,
Lu
Pessoal, boa-tarde!
Às vezes parece que esquecemos de nossa vida habitual, antes das crises de pânico, ansiedade ou depressão, pois:
– Já tínhamos dores de cabeça;
– Ficávamos com dor no peito sob pressão;
– Sentíamos a pele quente após pegar muito sol ou vento no rosto;
– Nossa pressão desregulava quando nosso organismo não administrava bem o excesso de sódio e derivados;
– Ficávamos gripados e ainda ficamos;
– Temos náuseas por diversos motivos;
– Ficamos tontos em diversas situações e…
Após termos crise, nosso corpo continua o mesmo, porém, com uma cabecinha meio balançada por situações geradas pelo descontrole do medo.
Vejam só, tive todos os sintomas descritos aqui durante a primeira semana do escitalopram.
– Náuseas;
– Falta de apetite;
– Muito, muito, muito sono;
– Fadiga extrema;
– Confusão mental;
– Diarréia e fezes amareladas;
– Febre interna;
– Dores no peito, estômago, fígado, pâncreas,
– Dificuldade para soltar o jato urinário;
– Dor de cabeça;
– Formigamento;
– Palpitação;
– Vontade de fazer absolutamente nada… e etc.
Porém, agora, 1 mês depois de começar o tratamento com o Escitalopram, sinto minha vida totalmente diferente… todas essas reações foram apenas contrapartidas do meu organismo para evitar a substância diferente que eu estava sendo obrigado a engolir todos os dias… Pensei em desistir inúmeras vezes, porém, fui forte e POP! Hoje, sinto apenas um zumbidinho no ouvido de quando em vez e um pouquinho de dor de cabeça. Estou voltando ao meu peso normal, após emagrecer mais de dez quilos, bem como eu nem sabia mais como era prazeroso sentir o gosto dos alimentos, comer com vontade, há anos, e agora me sinto realizado ao sentar à mesa e degustar as delícias do dia a dia.
Levantar pela manhã dá uma preguicinha, mas 5 minutos depois vem aquela vontade de viver, curtir o dia, aproveitar as pessoas que amamos, trabalhar, batalhar por nós mesmos… É incontrolável querer viver e sentir-se feliz… Pois somos assim! Não somos felizes todos os dias, a vida nem teria graça se não fosse a tristeza, afinal, como saberíamos o que é felicidade!?
Tudo está voltando ao normal, porém, melhor! Olhem bem e aguentem o começo do tratamento, tudo faz parte! Desejo a todos dias muito POPs e que Deus abencoe o coraçãozinho dessas famílias que lutam cada segundo do seu dia para se sentir bem!
Um beijo no coração de todos!
Lu! Você é o máximo!
Alessandro
É isso aí, meu amiguinho, nós somos muito mais fortes do que pensamos. Não podemos nos deixar sucumbir por qualquer transtorno mental que bate à nossa porta. Está provado que o otimismo é o maior coadjuvante em qualquer tipo de tratamento. Os otimistas recuperam-se com muito mais facilidade.
É verdade que todos nós já sentimos os desarranjos físicos listados por você, e sobrevivemos a eles. No caso dos transtornos mentais, o quadro complica um pouco mais, porque tudo isso tende a vir de uma só vez, minando todas as nossas forças e jogando-nos na lona, quando iniciamos o tratamento com o antidepressivo. Nosso corpo resiste bravamente à nova substância, como se dissesse: “A casa é minha e nenhum sujeitinho, vindo de não sei onde, manda no pedaço, querendo entrar à força”. Dá-se uma briga de foice, num salve-se quem puder. Mas nosso organismo também é muito “safadinho”, pois não demora muito para ficar no maior embeleco com a nova substância. Ambos ficam carne com unha, lé com cré. A ligação amorosa é tão grande que, se não houver um desmame, tendemos a pagar caro pelos reveses da separação. Tudo precisa ser feito com o maior jeitinho, para não provocar uma turbulência sentimental. É fato que alguns organismos são bem pirracentos, mais seletivos e metidos a biscoito de sebo. Fincam pé e não aceitam a união imposta, restando à vítima de seus destemperos buscar uma nova substância. Ainda assim, os tais reagem aos primeiros contatos físicos, ficando cheios de birra, só restando ao sofredor a alternativa de ser POP, até que os amásios optem pelo mais perfeito acasalamento. E, entre tapas e beijos salvam-se todos.
Amiguinho, sinto-me feliz com as suas notícias. Que o seu lúcido e descontraído comentário sirva de exemplo para todos nós. E não suma, “safadinho”, agora que se encontra a todo vapor! Conheça também outras categorias do site.
Abraços,
Lu
Lu!
Amo vir aqui deixar notícias. Fico aguardando os efeitos para trazer boas novas! Espero que todos nos sintamos imensamente bem! Fiquei abobado com seu texto maravilhoso!
Olá, Alessandro!
Que maravilhoso seu comentário, que me tranquilizou totalmente! É muito bom encontrar pessoas que nos entendem! Vou ser forte e continuar, assim que passar a fase de adaptação volto aqui pra contar minha experiência.
Beijão e obrigada a todos!
Lu, tudo bem?
Venho aqui compartilhar mais um momento de luta travada, até ficar livre da ansiedade e da depressão. O médico quer que eu aumente meu oxalato pra 15 gotas, estou aumentando aos pouquinhos, tomando 12. A cada semana aumento uma gotinha. Ele passou Rivotril pra ajudar nessa jornada (10 gotas). O dia que eu tomo menos gotas de Rivotril por conta própria, a ansiedade volta 🙁 Isso é normal? Isso me desanima, parece que eu nunca vou conseguir largar o calmante. Ajude-me com seu conhecimento, Lu!
Sabrina
A dosagem do medicamento deve ser de acordo com as necessidades de nosso organismo. E se ela não está de acordo, não há como melhorar. Se você não está seguindo a prescrição de seu médico, não tem como sentir melhoras. Não adianta aumentar uma gotinha por semana. Quanto ao rivotril, esse só deve ser tomado quando necessário, para que o organismo não se acostume demais. Seria muito melhor tomar as 15 gotas do oxalato de escitalopram do que tomar as 10 de rivotril. Pense nisso!
Beijos,
Lu
Entendo Lu, estou aumentando aos poucos pra não dar efeitos adversos novamente, mas vou chegar nas 15 gotas, conforme o médico prescreveu. A minha preocupação é que só sinto calma quando tomo o Rivotril, dando a falsa impressão que ele que resolve meu problema. A minha preocupação é não conseguir largar o calmante entende? Parece redundante o que eu digo, mas você não sabe o quanto é importante falar consigo. Me sinto bem ao desabafar aqui.
Beijo
Sabrina
A falta da dosagem correta pode ser a causa de estar necessitando tanto do rivotril. Possivelmente, se estivesse tomando a dosagem receitada pelo médico, já teria alcançado o efeito desejado, ficando livre de tais transtornos. Está bem claro para mim que precisa das 15 gotas do oxalato de escitalopram o mais rápido possível, para poder abrir mão do rivotril, assim que o medicamento fizer o efeito desejado. O rivotril deve ser descontinuado. Foi justamente por isso que seu médico pediu para aumentar a dose do oxalato de escitalopram. Não crie subterfúgios, amiguinha, encare as 15 gotas de uma vez e verá que os efeitos adversos não serão fortes como imagina. Veja nos comentários como são inúmeras as pessoas que têm as dosagens reformuladas. Comece amanhã já com as 15 gotas. Afinal, você é uma garota POP! E fale comigo sempre que sentir vontade.
Beijos,
Lu
Olá, Alessandro!
Estou muito feliz com seu depoimento. Estou no meu 4° dia de Oxa. Se puder postar mais sobre seu tratamento, isso nos ajuda muito. Eu estabeleci uma meta pra mim mesma de não parar mais. Eu já tentei várias vezes, mas cheguei no meu limite de dor, por isso a insistência em retomar o tratamento e ficar boa.
Que Deus continue nos dando forças!
Olá, Lu, tudo bem?
Comecei hoje meu tratamento com o escitalopram, só a metade do remédio. Estou sentindo umas sensações estranhas, uns tremores, coração apertado, um peso na cabeça, sei lá… Muito estranho mesmo! Isso é normal? Passa com o uso continuo? Estou com medo de tomar amanhã de novo!
Amanda
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, todo antidepressivo traz efeitos colaterais, que passam em torno de duas a três semanas normalmente. Portanto, não se espante. Isso é mais do que normal. Releia o texto acima com atenção, para que saiba quando deve procurar ajuda médica. Não precisa ter medo e não interrompa o tratamento, pois cada retorno é ainda mais difícil. Leia também os comentários para sentir-se mais segura.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Fui à médica e, por causa das gravidez, ela realmente trocou o Exodus pela fluoxetina 20 mg. Eu estava em processo de desmame do frontal e ela trocou pelo rivotril, para ser usado apenas em casos de crise forte. Desde quinta só estou tomando a fluoxetina e estou péssima, quase voltei à fase inicial. Tenho pensamentos confusos, medo ansiedade generalizada. Por medo de fazer mal ao bebê, apesar de tudo evitei até o momento o rivotril. Mas confesso está muito difícil. Será que a fluoxetina vai mesmo me deixar melhor daqui alguns dias?
Cláudia
É assim mesmo, minha amiguinha, quando acontece a troca de um antidepressivo por outro, o organismo ressente. Até que ele se acostume, demanda cerca de duas a três semanas. Eu tomei fluoxetina durante muito tempo, só parei quando deixou de fazer efeito. Passada essa turbulência, você voltará a sentir-se bem de novo. Seja POP! Você dará conta do recado. Não desanime no meio da caminhada. Penso que o uso esporádico do rivotril não fará mal ao bebê, senão a médica não o teria receitado. Logo estará aqui dizendo que está ótima. Continue em contato conosco. E muita força!
Beijos,
Lu
Lu, obrigada, você não tem ideia de como suas palavras ajudam. Quando você fez a troca de antidepressivos sentiu algum efeito? Durou quanto tempo?
Cláudia
Eu senti alguns efeitos adversos, mas fracos, porque meu organismo já estava acostumado a antidepressivos, pois meu transtorno depressivo é crônico. Faço uso desse tipo de medicamento desde a minha adolescência. Tomei fluoxetina durante uns seis anos, até que passou a não fazer mais efeito, havendo a mudança para o oxalato de escitalopram, que já tomo há uns quatro a cinco anos, e com o qual estou me dando muito bem. Você também irá ficar ótima, minha amiguinha!
Abraços,
Lu
Estou tendo crise de pânico . Aquele velho medo, pés gelados, tremedeira e dormência nas mãos e pés.Tenho de sair agora para o trabalho e não estou conseguindo sair.Tomei meio sub-lingual do rivotril e está passando. Estou só em casa e ninguém para me acompanhar. Mas vou sair,parece que estou melhorando. Só para relatar e desabafar com a Lu nosso anjo on line.
Obrigada!
Maria
Respire fundo e acalme-se. Faça isso umas seis vezes. Retorne a seu médico para ver o porquê de estar se sentindo assim, pois tais efeitos adversos só acontecem no início do tratamento, ou quando a dosagem está baixa ou quando o antidepressivo deixa de fazer efeito. Se não estiver se sentindo bem, evite sair sozinha. Ligue para alguém da família ou para uma pessoa amiga. Dê-me notícias mais tarde.
Beijos,
Lu
Oi, Lu?
Tenho 22 anos e sou separada, tenho 2 bebês pequenos, um de 5 e outra de 4. Desde adolescente tive sintomas de depressão e ansiedade, mas tudo piorou depois do nascimento do meu primeiro filho. Começou a tristeza e perdi o interesse por coisas que antes me deixavam feliz. Faz 3 anos da minha separação, superei, namoro um homem muito bom, mas a depressão e a ansiedade não passaram. Fiz uso primeiro de fluoxetina, mas nao deu certo, pois piorou minha ansiedade. Meu psiquiatra optou por trocar pelo sertralina. Fiz uso 3 meses, sem sucesso algum e muita enxaqueca. A dor era tanta que me deixava de cama. Passei a tomar oxalato de escitalopram, hoje faz duas semanas e não vejo melhora. Sinto como se meu peito fosse arrebentar, meu coração fica disparado demais, as crises de enxaqueca continuam e não sei mais o que fazer. Tive uma recaída forte e fui parar no pronto atendimento para ser sedada. Como não tenho boas condições, me encaminharam ao posto de saúde, para fazer tratamento psiquiátrico no hospital. A vontade de suicídio aumentou muito, não sei mais o que fazer, ou a quem recorrer. O médico do pronto atendimento, que é psiquiatra, disse que tudo indica, que tenho transtorno de bipolaridade, sendo por isso que os remédios não surtem efeito.
Lu, me ajuda, me dá uma luz, será que um dia, vou conseguir seguir firme e forte, e feliz como eu era? Conseguirei retomar a vontade de viver? Tento ter fé, mas eu me sinto cada dia mais no fundo do poço, e tenho 2 pessoinhas que precisam de mim, desculpe pelo desabafo!
Luciana
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se como parte de nossa família.
Amiguinha, realmente não é fácil ficar pulando de um antidepressivo para outro, mas isso faz parte de nosso tratamento. O médico precisa ir testando os medicamentos até saber qual se adapta melhor ao nosso organismo. Infelizmente ainda não existe um exame que permita analisar com segurança nosso quadro e saber qual o medicamento que melhor efeito fará para nós. Muitas pessoas fazem a mesma caminhada que você, basta ler aqui os comentários. E, quando pensam que estão no fundo do poço, chegam aqui cheias de alegria, porque o antidepressivo passou a mostrar os bons efeitos. Portanto, não se dasanime. Seja POP (paciente, otimista e persistente). Pesquisas mostram que pessoas otimistas têm resultados positivos mais rápidos.
Luciana, o que você descreve em seu comentário são os chamados efeitos adversos do oxalato de escitalopram, como relata este texto que você acabou de ler. Leia-o mais uma vez para saber quando é necessário buscar ajuda médica. É preciso ser forte para passar por essa turbulência, minha irmã guerreira. Se estiver insuportável, peça a seu médico um ansiolítico para ajudá-la a superar essa fase ruim. Fale-lhe dos pensamentos negativos que está tendo. E peça alguém para ficar sempre de olho em você, até passar essa fase. Lembre-se sempre que suas filhinhas precisam de você e que ninguém substitue uma mãe.
Quanto ao médico do pronto-socorro, amiguinha, se o oxalato de escitalpram não fizer efeito dentro de um mês, volte a procurá-lo. Não são poucos os casos de bipolaridade existentes hoje. Ainda não é possível ter certeza absoluta de quando é ansiedade ou bipolaridade. Isso demanda um tempo de observação do paciente. Mas qualquer que seja o transtorno ele é tratável, isso que é importante.
Luciana, você irá conseguir sair dessa crise, é ainda muito jovem e tem uma longa vida pela frente. A maioria de nós já passou por isso. Conseguirá ser feliz de novo, ao lado do homem que ama e de suas duas filhotinhas. O mercado está cheio de bons medicamentos para nos ajudar. Tenha paciência e fé. Há horas em que nos sentimos para baixo, é fato, mas é preciso levantar a cabeça e continuar firmes. Esse poço de que fala é temporário. Logo estará vendo a luz no fim do túnel. Em qualquer que seja o momento de angústia, pense em suas filhinhas. E saiba também que pode contar com a nossa família aqui. Venha todos os dias conversar conosco, não se sinta sozinha. Estarei aguardando seu retorno.
Beijos,
Lu
Lu,
Fui à psiquiatra hoje e relatei a ela a dificuldade horrível que tenho em acordar de manhã. Vou para o trabalho a reboque. Não consigo comer nada na parte da manhã. Isso já faz uns 20 anos. Desde adolescente. Quanto ao trabalho, sempre foi difícil para mim acordar de manhã e ir para qualquer trabalho. Já tive vários e acredito que o problema em si não é o trabalho. Como ela me disse, o problema é como eu “vejo” o trabalho. Talvez seja na minha relação com as atividades, eu aplique mais energia do que o necessário. Vamos fazer uma nova aposta antes de trocar de medicamento. Vou tomar o Oxalato de Escitalopram à noite para ver se algo melhora. Só resta agora começar a tomar e aguardar mais umas 2 semanas para perceber o efeito. Afinal, tudo em relação aos antidepressivos é, além de tentativa e erro, um pouco demorado para respostas. Falei também do Alprazolam, ela disse que quando tudo estabilizar vamos retirando, até porque a dose que tomo é bem pequena. Já que os remédios existem vamos usá-los para aliviar um pouco a tensão e melhorar a nossa qualidade de vida.
Abraços,
Paulo
Paulo
Tenho, assim como você, muita dificuldade em levantar-me cedo. Parece que meu relógio biológico só começa a funcionar depois das 10 horas. Em compensação, durmo muito tarde, normalmente depois das duas horas da madrugada. Também tenho dificuldades para comer nesse horário, limitando-me a um suco ou iogurte, mas nada que tenha que mastigar. Em relação ao trabalho, está na hora de levá-lo com mais leveza. Não é a nossa excessiva responsabilidade que nos torna melhores funcionários. O equilíbrio é sempre o fiel da balança.
A mudança de horário do medicamento poderá melhorar, sim, pois irá se levantar com mais disposição. Quanto ao Alprazolam, com o acompanhamento médico, esse não lhe trará problema algum. Estarei aqui torcendo para que as mudanças façam efeito, pois navegar é preciso…
Um grande abraço,
Lu
Oi, Lu!
Estou no segundo dia com êxodos; no primeiro dia senti vários desconfortos, e hoje estou muito enjoada e com tontura, dor de cabeça… Só melhora depois de 2 semanas?! Não consegui comer nada o dia todo!
Bruna
É assim, mesmo, minha amiguinha. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente) para aturar tais desconfortos. Mas entre duas e três semanas eles terão passado. Lembre-se de que valerá a pena passar por isso, pois terá melhor qualidade de vida. Todos têm que aturar os efeitos adversos. Já que não consegue comer, tente tomar alimentos líquidos (sucos, sopas, chás, vitaminas, ovos levemente cozidos…). Não fique sem se alimentar, pois poderá perder muito peso. Faça um esforcinho e engula. Aguardo novas notícias.
Beijos,
Lu
OI Lu,
Vim aqui pra dizer que estou grávida. Eu havia falado com minha psiquiatra e ela me disse que nesse caso iríamos trocar o oxalato pela fluoxetina. Pela sua experiência, você sabe me dizer se terei que dar um tempo pra abandonar um e iniciar outro? Será que vou demorar pelo menos duas semanas pra sentir os efeitos bons da fluoxetina, como foi com o oxalato? Tenho consulta com ela apenas no fim da semana que vem.
Cláudia
Parabéns, futura mamãe!
Amiga, alguns médicos pedem para aguardar um tempo entre o uso de fluoxetiana e o de oxalato de escitalopram, ou vice-versa. Outros dizem que não é necessário. Penso que você deva seguir os conselhos de sua psiquiatra. Eu tomei a fluoxetina durante muitos anos, até que ela passou a não mais fazer efeito. Acho que não demorará a sentir os bons efeitos dessa. Dei-me muito bem com a dona Fluô.
Abraços,
Lu
Lu
Fui receitada com o remédio oxalato de escitalopram, mas fiz uso de medicamento por 7 dias de alginac 1.000 e dipirona monoidratada 1 g. Depois de quanto tempo posso usar o oxalato de escitalopram?
Obrigada!
Sandra
Sandra
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, pelo que eu saiba não há problema em tomar o oxalato de escitalopram em razão de ter tomado os medicamentos citados por você. Ainda assim, o ideal era que tivesse conversado com seu médico a respeito. O que a está levando a tomar um antidepressivo?
Beijos,
Lu
Lu
Fui receitada a tomar esse remédio por um neurologista, como estou com o pé quebrado, eu me esqueci de falar que tinha tomado aqueles remédios.
Há 3 anos minha mãe foi diagnosticada com câncer de pulmão, vindo a falecer. Éramos 3 irmãs, e a minha irmã mais velha que na época tinha 35 anos, tinha convulsões e tomava o remédio Depakote, mas depois da morte da minha mãe suas crises ficaram frequentes. O médico dela introduziu o Lamitor e a junção dos dois deu a síndrome de Steven Johnson, em seu pior estágio. O estado dela foi pior que queimadura de terceiro grau no corpo todo por dentro e por fora, a pele dela necrosou e ela veio a falecer 10 meses depois da morte da minha mãe, e 10 dias após adquirir a síndrome.
Desde a morte da minha mãe, eu comecei a suar no couro cabeludo e rosto, e depois da morte da minha irmã esse sintoma piorou muito. Chego a levantar de madrugada como se tivesse acabado de lavar o cabelo. Prancha não segura mais. Procurei vários demartoligistas e os mesmos disseram que era hiperidrose e que não tinha o que fazer, há a cirurgia que é em último caso, e o botox que tem que ficar fazendo de seis em seis meses, mas o convênio não cobre.
Assim que a minha irmã faleceu, além da hiperidrose ter piorado muito, eu tive gastrite e falta de vitamina B12. Como eu fui a vários demartoligistas e as respostas sempre foram as mesmas, comecei a pesquisar de onde pode vir a hiperidrose, e em um dos sites que li falava que pode ser alguma coisa emocional e que o ideal era procurar um neurologista.
O neurologista me receitou o oxalato de escitalopram. Eu cheguei em casa e fui ler sobre o remédio, e fui ter noção do que era pra depressão. O médico me explicou que todos esse fatos mexeram muito com meu organismo e isso pode ter causado a hiperidrose. O uso desse remédio iria melhorar esses sintomas. Se não tiver resultado positivo, ele me encaminhará para cirurgia, poque agora, além de eu suar na cabeça e rosto, está começando nas costas e pernas.
Essa é a minha história. Outra coisa Lu, tenho medo de engordar. Esse remédio pode ir por esse caminho?
Obrigada!
Sandra
Sandra
Alguém já dizia que viver é um ato de coragem em razão das muitas dores pelas quais todos nós teremos que passar. Não há como evitar as perdas. Já nascemos fenecendo a cada dia. Uns deixam esta estação chamada Terra mais cedo, outros aguardam mais tempo, e outros partem mais tarde. O fato incontestável é que todos estão aqui de passagem. É por isso que não consigo entender a ganância, a ambição desmedida e a sede de poder que permeia a vida de muitos homens, como se eternos fossem.
Amiguinha, sei que não é fácil, mas as perdas devem funcionar em nossa vida como experiência para tornarmo-nos seres humanos de melhor qualidade. Elas fazem aflorar a nossa compreensão de que somos meros passageiros do tempo. Assim sendo, temos que transformar nossa estadia neste planeta em algo gratificante, vivendo da melhor maneira possível. Penso que é isso que nos diriam nossos entes queridos que partiram, se pudessem nos aconselhar.
Não resta dúvida de que sua hiperidrose é uma consequência de seu estado emocional. Na impossibilidade de eliminar todo o sofrimento que teve, através das lágrimas, seu corpo passou a “chorar” através de seus poros. Nosso organismo é sábio e sempre busca saídas para elimanar nossas dores condensadas. Acredito, sim, que o tratamento com antidepressivo irá resolver grande parte do problema, pois irá equilibrar seu organismo. Aliado a isso, deverá trabalhar também o seu estado emocional, cobrando menos de si e dos outros. Levando a vida com mais leveza. Vivendo um dia de cada vez. Buscando levantar seu ânimo. Acreditando que é preciso continuar navegando.
Sandra, quanto a engordar, saiba que esse medicamento tanto pode fazer emagrecer como engordar, ou não fazer nenhuma coisa e nem outra. Tudo irá depender de seu organismo. E você só saberá após tomá-lo. Desde que perdi minha mãe, eu faço uso dele. Tirou-me o apetite e emagreci, no início. Hoje estou equilibrada. Se achar que está engordando, seu médico mudará para outro. Que não seja esse o seu temor. Inicie logo o tratamento.
Minha doce amiga, lamento muito pela perda de sua mãe e irmã. Mas isso faz parte da vida. Continue caminhando e buscando ser feliz, como elas gostariam que fosse. Saiba que tem em mim uma amiga. Sempre que precisar, venha conversar comigo. Não se sinta só!
Beijos,
Lu
Obrigada, Lu!
Lindas palavras! Eu estou tentando a cada dia me reerguer e busco forças para continuar. Vou me tratar sim e a gente vai se falando.
Beijos
Oi Lu!
Sentindo minha falta ou não, estou aqui de novo. Na luta que para mim, está sendo longa, contra a ansiedade. Alguns a resolvem com alguns meses de antidepressivo, outros já precisam batalhar mais e tentar várias alternativas. O fato é que meu médico quer que eu aumente meu oxalato pra 15 gotas. Depois de 2 meses tomando 10 gotas, me sinto uma múmia: só tenho sono e cansaço. Parece que corro quarteirões todos os dias. E mais, o médico tirou o alprazolam e colocou o Rivotril, pois disse que este demora mais pra sair do sangue… A questão é: TÁ DIFÍCIL! Tratamento é longo e estou com medo de aumentar o oxalato… Por que será que estou com esse sono avassalador?
Obrigada, amiguinha pacienciosa!
Sabrina
É sempre um prazer recebê-la neste cantinho.
Amiguinha, a luta é grande, mesmo, mas saiba que sempre haverá alguém lutando mais do que qualquer um de nós. O importante é caminhar em busca de qualidade de vida, como você vem fazendo. Com o tempo tudo irá chegando ao lugar. Continue POP! Quanto a aumentar o oxalato de escitalopram, não entendo o porquê de sua preocupação. Isso é normalíssimo! O médico precisa ir adequando a dosagem às necessidades do organismo. Quanto ao excesso de sono, esse podia estar ligado ao uso do alprazolam. Agora que passou a usar o rivotril, só faça uso desse medicamento quando sentir necessidade. Certo? Se o sono estiver ligado ao antidepressivo, veja a possibilidade de mudança de horário com seu médico, caso o tome de manhã. Aguardo novas notícias suas.
Abraços,
Lu
Lu
Eu estou tomando o escitalopra faz 18 dias, mas não fez efeito nenhum, não melhorei nada, é normal?
Cassiane
Seja bem vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, normalmente, o antidepressivo passa a mostrar seus bons efeitos após duas a três semanas, mas existem pessoas que necessitam de mais tempo, podendo ser esse o seu caso. Aguarde um mês, se não sentir efeito positivo nenhum, volte a seu médico e converse com ele. Pode ser que a dosagem esteja fraca. Mas não a aumente por conta própria. Só faça o que seu médico mandar.
Um grande abraço,
Lu
Oi, Lu!
Como sabe, eu estava usando oxalato 10 mg e frontal 1 mg há 3 meses, e fui obtendo melhora progressiva, mas tive problemas ao desmamar o frontal. A psqiquiatra chegou à conclusão que a minha dose de 10 mg de oxalato estava insuficiente, e aumentou pra 15 mg, porém, o oxalato que eu tomava é o espran que só vende 10 mg, passei a tomar 1 e meio. Continuei minha melhora, com uma ou outra oscilação de angústia e depressão, mas bem suportável. Contudo, ao cortar os comprimidos, eu sempre perdia a outra metade que se despedaçava, então a médica sugeriu tomar o exodus já que esse tem 15 mg. Hoje tomo 0,5 mg do frontal e há 5 dias estou tomando exodus, porém senti 2 sintomas visíveis: mais sono e depressão. Essa depressão se alastra quase o dia todo, e eu estou achando que foi a mudança para o exodus. Será que pode ser esse o motivo de minha piora?
Obrigada!
Cláudia
É muito difícil para eu avaliar tal questão, pois sempre compro o genérico e aquele que estiver com o preço mais em conta. E nunca senti a menor diferença. Além disso, você também está fazendo o desmame do frontal, o que pode estar interferindo em seu estado emocional. Nessa análise é preciso levar em conta vários fatores, para se chegar a uma conclusão acertada. Através dos comentários poderá ver que muitas são as pessoas que tomam exodus. O ideal é que aguarde mais alguns dias, para ver se seu organismo reage melhor, e, caso persista o problema, volte a conversar com sua médica. Certo?
Um grande abraço,
Lu
Lu,
Boa tarde!
Quem tecla é o Paulo da Postagem sobre a Batalha Contra a Ansiedade. Hoje tive um início de dia péssimo. Minha esposa veio falar comigo que já não está mais aguentando ver o meu sofrimento, que desse jeito nosso casamento vai chegar ao fim, apesar de todo o amor que nós sentimos um pelo outro e pela nossa filhinha.
Estou tomando o Escitalopram há cerca de 3 meses, entrando no 4º mês. Vim do uso da Sertralina, mas como achei que não estava melhorando eu e o médico resolvemos mudar para o Escitalopram e até fizemos um ajuste na dose para 15mg. No entanto, não estou vivenciando melhoras reais. Estou péssimo hoje. Minha esposa me disse o que eu já sabia: não estou tendo ânimo para nada. Minha cabeça fica a mil com preocupações e preocupações… Muitas vezes desnecessárias que me impedem de viver.
Lu, já não aguento mais viver assim. São mais de 20 anos nesses altos e baixos, na verdade mais baixos do que altos. Estou sofrendo muito, muito, muito mesmo! Para sair da cama para ir trabalhar tem sido uma luta diária. Não posso sair do trabalho. Tenho meus compromissos. Sempre gostei muito do que eu faço. Além de tudo, já passei por vários trabalhos e o problema sempre é o mesmo comigo. Não acredito que seja o trabalho. Acredito que seja eu mesmo o problema. O que devo fazer? Trocar para uma nova medicação? Rever novamente a dosagem? Não sei o que fazer. Estou num mar sem norte, sem rumo e agora até sem esperanças. Abraços,
Paulo
Viver é um ato de coragem. Todas as pessoas não passam por este nosso planeta imunes ao sofrimento, venha ele de um jeito ou de outro. São inúmeras as doenças, as mais diferentes síndromes e os incontáveis transtornos mentais, sem falar nos problemas existenciais. Esta é a condição de um ser vivo. Não penso que nós, que vivenciamos os transtornos mentais, soframos mais do que aqueles que fazem tratamento para cêncer, diabetes, doenças renais (homodiálise), dentro outras. Nossa esperança é muito mais intensa, em razão dos avanços da Ciência no campo da saúde mental. A cada dia novos medicamentos são lançados no mercado. Chegará uma hora em que você acertará com um medicamento que venha a conter a sua ansiedade, transtorno que mais se avoluma em todo o mundo, ultrapassando a depressão. Se ler os comentários, poderá observar que não se encontra sozinho. Continuo batendo na tecla de que é preciso ter sabedoria para viver, dando conta apenas de um dia de cada vez, colocando de lado as preocupações (tão comuns aos ansiosos), pois elas nada resolvem, e fazendo brotar o otimismo. Em suma, é preciso viver com leveza, procurando olhar a vida sob a perspectiva da tolerância, principalmente para consigo mesmo. É preciso aceitação para eliminar a mortificação. Faz-se necessário lançar um olhar em derredor e ver que o sofrimento não é apenas um “privilégio” nosso. Contudo, temos a possibilidade de dar a ele a dimensão que quisermos. Isso fica por conta de cada um.
Amiguinho, todos nós temos dias melhores e outros piores, ainda que não convivamos com os transtornos mentais. Essa gangorra é um elemento presente na vida humana, em razão, principalmente, de nossas emoções e desejos. Se pensamos, temos que aguentar as consequências de ter recebido a capacidade do discernimento, da reflexão. Os outros animais, nossos irmãozinhos de planeta, apenas gemem, mas nós questionamos e buscamos o melhor caminho para termos qualidade de vida. Nessa busca é preciso otimismo e compreensão. Tudo demanda um tempo, pois há organismos extremamente resistentes às medicações. No seu caso, talvez seja necessário passar por mais especialistas (neurologistas e psiquiatras). É sempre bom buscar mais de um diagnóstico. Compará-los. Eu sempre busco dois a três profissionais, em tudo que necessito fazer.
Paulo, há uma senhora que está com o mesmo problema seu. Ela me escreve quase que diariamente aqui no site. No momento encontra-se de licença. Sua maior preocupação é o trabalho, pois não aceita nem pensar no fato de retornar a ele. Ela se mortifica todos os dias. E, como você, não pode perdê-lo. Compreendo perfeitamente o que acontece com vocês. Não é fácil trabalhar doente, levando nas costas uma carga pesada em demasia. E pior, o ansioso amplia tudo. As coisas para ele tomam dimensões estratosféricas. Ele não delimita responsabilidades. Pega as suas e as dos outros. E vai levando o fardo, cai aqui, cai acolá. O que fazer? Tomar consciência de que não é insubstituível e tampouco um super-homem. Essa consciência não é encontrada em nenhum medicamento, mas apenas numa tomada de postura. Dê no seu serviço o melhor de si, mas que esse melhor não o faça adoecer. Se isso acontece, é porque você está extrapolando os limites. O equilíbrio é o caminho mais sábio.
Amigo, é claro que você aguenta! Nós, guerreiros POPs, não somos derrubados pelos altos e baixos da vida, pois temos ciência de que “navegar é preciso”, em qualquer que seja a corrente. Nossa bandeira traz um frase escrita: “Estava chorando porque não tinha sapato e encontrei um homem que não tinha pé.”. Veja se o fato de sair da cama não está ligado à dosagem do medicamento (para mais ou para menos) ou a uma depressão. Como disse, consulte outro profissional. Se necessário, pegue uma licença para tratamento. Opte sempre pelo lado positivo. Assim como gentileza atrai gentileza, pensamento positivo atrai coisas positivas.
Paulo, há alguns anos, quando perdi minha mãe, tive uma crise de depressão braba. O pior era que eu me recusava a buscar ajuda médica. Continuava tomando um antidepressivo (fluoxetina) que não mais fazia efeito. Só ficava deitada. Virei um palito na magreza. Vivia de líquidos. Dormir era a minha válvula de escape. Depois de um ano, meu marido disse-me que se eu continuasse daquele jeito, ele iria me deixar, pois não aguentava mais me ver sofrer. Foi o mesmo que disse sua mulher. Não pense que ao dizer isso, ele estava me jogando de escanteio ou não me amava mais. A verdade é que estava sofrendo duplamente, sem saber mais o que fazer. Essa chamada de sua esposa é um jeito de fazê-lo acordar. Infelizmente, por mais que conviva com você, ela não tem a dimensão real da complexidade de sua doença. Só a tem quem já passou por isso. Eles querem nos ver bem, custe o que custar. Após a chamada do meu “husband”, fui a um novo psiquiatra, e passei a tomar o oxalato de escitalopram, que me acompanha até hoje. Tenho dias ruins? Claro que sim! Mas boto otismismo em cada momento de minha vida, sempre me lembrando do homem que não tinha pé.
Sugiro, portanto, meu terno amigo, que você retorne a seu médico, exponha-lhe o que ora sente. A seguir, busque uma segunda e terceira avalição. Se possível, consulte-se também com um neurologista. Não se automedique e nem mude o medicamento por conta própria. Estarei no aguardo de novas notícias suas. Peça a sua mulher para dar uma lida nos comentários, para que ela conheça um pouco mais sobre os transtornos mentais.
Um grande abraço,
Lu
Lu!
Até me emocionei ao ler o seu comentário para o Paulo! Quanto sofrimento né!
Após ler o artigo que você me mandou, pude perceber que o anticoncepcional pode estar relacionado com a ansiedade, o que me deixou muito triste, pois antes de ter a primeira crise, eu tomava anticoncepcional e era feliz. Agora parei, minha pele ficou horrível, cheia de espinhas, cabelos oleosos e medo de engravidar.
Olha, Lu, e mesmo tomando escitalopram há quase dois meses (dia 14) faz dois meses, eu tive uma bela recaída. Estou muito muito triste, já não sei o que pensar, me ajude.
Obrigada
Sabrina
Ainda não apareceu nenhum antidepressivo mágico, capaz de eliminar todos os nossos problemas. E é bom que não apareça, senão o ser humano iria ficar mais prepotente do que é. Precisamos ter contato com a tristeza e com a dor, para conscientizarmo-nos de nossa pequenez diante da vida. Se desaparecer o pouco de humildade que ainda nos resta, logo dizimaremos uns aos outros, depois de termos desaparecido com as outras formas de vida. Em assim sendo, minha doce e terna amiguinha, as recaídas irão acontecer com todos nós. Já passei por inúmeras. Acho engraçado quando alguns leitores me perguntam quando irão ficar 100%. Esta porcentagem significa a perfeição, logo, isso jamais acontecerá. Nenhuma perfeição é plena. Tudo tem a possibilidade de melhorar ou piorar… risos.
E que negócio é esse de ficar dizendo que está triste? Quando é que uma “merdinha” de recaída tira a força de uma guerreira POP? Sua pele voltará ao normal, assim como os cabelos. Quanto a engravidar, busque ser acompanhada por um bom profissional. Otimismo, minha amiga! Pense positivo! Apenas isso!
Sabrina, não tem sido fácil a situação do Paulo, pois ele ainda não encontrou um medicamento que reduza a sua ansiedade. Vamos todos enviar-lhe pensamentos positivos.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Sempre fui uma pessoa muito humilde, até porque nem tenho motivos para ser orgulhosa, aliás ninguém tem, somos todos iguais e precisamos muito de Deus para nos sustentar. Só tenho uma opção: ser otimista. Sem mais espaço para outros pensamentos.
Sabrina
Não me referi a você, minha querida, mas a toda a humanidade. Sei que você é uma fofura… O otimismo é a melhor saída. Navegar é preciso.
Beijos,
Lu
Lu
Obrigado pela resposta!
Continuo na luta. Uns dias melhores, outros piores… Estou tomando 15 mg de Escitalopram. Estava tomando 1 comprimido de 10 mg da Eurofarma e 1/2 do Êxodus (que é sulcado). Desde que iniciei com o Êxodus não me senti muito bem. Comprei um cortador de comprimidos e estou tomando só o da Eurofarma e tenho me sentido melhor. Não sei se é psicológico, mas o fato é este. Quanto ao dia a dia, estou me acostumando com a idéia de que há mais de 20 anos eu não funciono bem na parte da manhã. Estou cogitando conversar com a psiquiatra na terça-feira para talvez trocar o horário do medicamento, tomá-lo à noite. Vamos avaliar. Vou relatar para ela também a dificuldade que ainda tenho para comer durante o dia. Para almoçar é uma luta. Já emagreci bastante. De fato, estava precisando emagrecer mesmo, mas agora já cheguei em um peso ideal. Menos que isso, não é saudável. Obrigado por se lembrar de mim! Na terça-feira terei consulta e postarei aqui os resultados da discussão.
Abraços,
Paulo
Paulo
É muito bom ter notícias suas. Estava preocupada com sua ausência.
Amigo, é assim mesmo, em meio aos dias melhores e outros piores a gente vai remando, seguindo a corrente, pois assim fica melhor para levar o barco. Saiba que algumas pessoas dão-se melhor em certas partes do dia. Também tenho uma extrema dificuldade para levantar-me de manhã. Eu o faço a reboque das necessidades. Vou me sentindo melhor à medida que o dia adentra. Prefiro trabalhar até duas da madrugada a fazê-lo na parte da manhã. É possível que a troca de horário da medicação ajude-o. Mas não se esqueça, ao mudar o horário, de ficar um dia sem tomar o antidepressivo, para não incorrer em uma super dosagem, ou seja, não tome duas doses no mesmo dia. Quanto ao apetite, o oxalato de escitalopram pode aumentá-lo ou coibi-lo. Estou no segundo grupo. Mas, com o tempo, o organismo equilibra-se. Faça uma forcinha para comer. E não se esqueça de relatar a sua inapetência ao médico.
Estarei aguardando os resultados da consulta.
Abraços,
Lu
Paulo
Li seu comentário e achei-o meio parecido com o que estou passando. Gostaria de saber se você está tomando ainda o exodus e se está melhor.
Abraços
Olá amigos de caminhada!
Quero dizer-lhes que há 6 meses estou tomando Exodus de 15 mg, pois fui diagnosticada com um grau moderado de ansiedade, sendo que a minha é situacional. No começo foi muito dificil dar o ponta pé inicial e tomar a medicação. Vim obter bons resultados depois de 4 meses, fiz terapia. A psicóloga que me acompanha já me deu alta, graças a Deus! A psiquiatra disse-me que começará meu desmame em setembro, fiquei imensamente feliz. Quero dizer-lhes que existem dias bons e ruins, e que não desistam, pois existe, sim, uma luz no fim do túnel!
Lu, um grande beijo, pois você me ajudou muito nessa caminhada, que todos nós sabemos que não é fácil, sempre que pensava em desistir e me sentia ruim, lembrava que tinha que ser POP!
Sii
Sinto-me feliz com tão boas notícias. Que o seu exemplo sirva para todos nós. É preciso ser POP, sempre, para usufruir dos bons resultados do tratamento. E não nos abandone. Venha sempre nos dizer como se encontra. Conheça também outras partes de nosso site.
Beijos,
Lu
Olá, Si!
Li seu depoimento e fiquei com vontade de lhe fazer algumas perguntas. Nesses quatro meses iniciais de tratamento você teve recaídas? Ainda nesse período teve alternância de períodos de ansiedade e sono? O que a levou a ficar doente? Fico muito agradecida em responder minhas perguntas. Que bom saber que está melhor!
Beijos
Olá, Sabrina!
Respondendo sua pergunta sobre o que me levou a desenvolver a ansiedade…
Sempre fui uma pessoa ansiosa, tinha um ritmo de vida e de repente mudei rápido demais. Eu me casei em 8 meses de namoro, 6 meses depois engravidei e passei a minha gestação toda com medo e fazendo várias pesquisas sobre microcefalia. Minha mãe briga muito, se mete muito na minha vida, sou muito cobrada no meu trabalho no financeiro e com auditoria de qualidade, minha irmã tem síndrome de bouderline e tentou suicídio dua vezes. A psiquiatra que me acompanha disse que as emoções da gente é como um copo d’água que transborda, e chega uma hora que o corpo não aguenta. E eu tenho a péssima mania de me preocupar muito com os problemas dos outros e trazê-los pra mim, e isso acaba me sobrecarregando. Passei três meses sem querer aceitar tratamento, até que tive que tomar a medicação, pois a ansiedade estava tão alta que apresentei síndrome do pânico por três vezes. Era tudo ou nada.
Começei a tomar o oxalato de escitalopram após três meses sofrendo de ansiedade, sem querer comer, com diarreia, pensamentos acelerados e catastroficos, mas graças à Deus eles ficaram para trás, pois tudo é questão de tempo e de mudar a rotina de vida. Ao longo desses seis meses tomando a medicação sem falhar um dia sequer, começei a tomar 10 mg durante um mês, mas fui ao dentista e tive um crise terrível que perdurou por 1 semana, até que consegui falar com a médica que aumentou a dose para 15 mg. De lá pra cá, ao longo de 5 meses, só tive uma crise, quando fiz uma viagem com meu patrão, pois foi algo da noite pro dia, não tinha me preparado para viajar. A médica receitou também rivotril de 0,25 mg sublingual, o qual evito tomar, pois quanto menos remédios eu tomar, melhor. Tomei apenas 9 comprimidos ao longo de 6 meses. Não tomo e nunca tomei remedios para dormir, às vezes o sono demora vir, mas tento pensar em coisas boas. E uma hora ele chega…
Estou a disposição para o que precisar, tenha fé, pois tudo é questão de tempo. Dê tempo ao tempo. Hoje é um dia, amanhã é outro. E assim a vida segue como uma correnteza de águas tranquilas!
Beijos e seja POP!
Sii
Eu acho tão enriquecedor, quando vocês trocam experiências entre si… Fiquei emocionada!
Beijos,
Lu
Não pare de lutar, meus irmãos. Vejam no YouTube. Palestras do Dr Lair Ribeiro e Invandelio Sacritus sobre depressão. Eu faço uso do escitalopram. Mas também comecei a fazer uso de algumas dicas desses médicos, e está sendo bom. E que Deus, em nome de Jesus, possa operar um milagre em nossas vidas.
Oi Lu, tudo bem? Prazer em conhecer o seu site 🙂
Fiz terapia por 7 anos mais ou menos e também já tomei fluoxetina e o oxalato de escitalopram em diferentes momentos. Hoje não tomo mais medicação (há um ano e meio mais ou menos). Sou uma pessoa ansiosa, e essa ansiedade reflete diretamente na minha saúde: gastrite, dores pelo corpo, taquicardia e numa fase muito ruim cheguei a ter uma convulsão, somada a outros problemas de saúde, agravados pelo estresse. O que percebi após o uso do oxalato (usei-o por um ano, parei por recomendação médica e depois de 2 anos voltei novamente, e fiquei por mais um ano e meio com ele) é que quando interrompi meu tratamento, sempre por orientação médica e gradualmente, ganhei muito peso. Sempre tive hábitos saudáveis e os mantive, mas após o uso do remédio parece que meu metabolismo desandou totalmente. Da primeira vez que parei com o remédio engordei 23kgs, com esforço consegui voltar ao meu peso normal. Depois de um tempo voltei ao remédio, e agora que parei de novo, engordei 15kgs. Já ouviu alguém dizer que teve essa mesma experiência? Já fiz checkups completos e não acusa nenhum outro problema de saúde, me sinto péssima 🙁
Obrigada pela sua atenção. Beijos e fique com Deus.
Marleide
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, todos os antidepressivos trazem efeitos colaterais. Seguindo a regra geral, o oxalato de escitalopram também tem os seus. Um deles é o fato de levar a pessoa a engordar ou a emagrecer. No meu caso, quando iniciei o tratamento, não tinha apetite algum. Acabei perdendo peso. Atualmente meu organismo encontra-se equilibrado.
Marleide, o interessante é que no seu caso, você ganhou peso ao parar de tomar o medicamento. As experiências apresentadas aqui são as de pessoas que engordaram enquanto tomavam o oxalato de escitalopram, tendo que fazer a mudança para outro antidepressivo. Ninguém nunca mencionou ter engordado após parar com o medicamento. No meu caso, o uso é contínuo, portanto, não sei como reagiria meu organismo, caso parasse de tomá-lo. Com você, ao que parece, ao parar com o medicamento, seu organismo dispara um gatilho que a leva a engordar. Responda-me:
1- Enquanto tomava o medicamento, como era o seu apetite?
2- Ao fazer uso do antidepressivo, você emagreceu?
3- Como se alimenta atualmente?
4- Por que, tendo o histórico de ter engordado muito, seu médico não lhe receitou outro antidepressivo?
5- Não seria a ansiedade a fazê-la engordar?
6- Se sua ansiedade continua intensa, por que parou de ser medicada?
Aguardo resposta!
Beijos,
Lu
Oi, Lu, boa-noite!
Fiquei muito feliz em receber sua resposta. Vamos lá, seguem as respostas:
1- Enquanto tomava o medicamento, como era o seu apetite?
Eu tinha menos apetite no início do tratamento, mas nada muito relevante. Não tive enjoos nem problemas com o sono. Me lembro que das duas vezes em que tomei, 2 semanas após iniciar é que comecei a sentir mudanças.
2- Ao fazer uso do antidepressivo, você emagreceu?
Não emagreci durante o tratamento da primeira vez que tomei o Oxalato, minha alimentação sempre permaneceu normal. Eu sentia mais sede, e transpirava mais. Da segunda vez que comecei a tomá-lo, eu tinha ganho os 23 kg, estava fazendo dieta com acompanhamento de uma endocrinologista e exercícios físicos. Minha mente não estava bem e resolvi procurar meu psiquiatra e terapeuta novamente. Começamos novas sessões de terapia e introduzimos a medicação. A perda de peso acelerou. Fiquei feliz mas não associei a perda de peso diretamente com a medicação na época, imaginei que fosse o conjunto. Eu estava mais confiante em mim mesma e mais disposta.
3- Como se alimenta atualmente?
Atualmente tenho me alimentado até melhor do que há anos atrás. Algumas pessoas com quem moro tem restrição alimentar, então as refeições são bem naturais e saudáveis. Mas ainda assim não consigo perder peso nem com exercícios.
4- Por que, tendo o histórico de ter engordado muito, seu médico não lhe receitou outro antidepressivo?
Meu médico não levou em consideração que o peso fosse algum efeito colateral do remédio e considerava que ele (o oxalato) era o ideal para o meu caso.
5- Não seria a ansiedade a fazê-la engordar?
Sou muito ansiosa, mas minha ansiedade funciona meio diferente, rs. Eu não consigo comer direito quando estou muito agitada. Por conta desses grandes períodos sem me alimentar em crises de estresse, somados a noites mal dormidas, problemas pessoais e excesso de trabalho, tive um pico de hipoglicemia que me fez entrar em convulsão. Sofri uma perda na minha familia que me fez ficar muito mal, mesmo tomando remédio. Depois desse episódio, um neurologista chegou a questionar o uso do oxalato pois eu tinha histórico familiar de problemas neurológicos (epilepsia).
6- Se sua ansiedade continua intensa, por que parou de ser medicada?
Após o episodio da convulsão, estive em consulta com meu psiquiatra. Conversamos sobre os exames que o neurologista pediu e sobre a preocupação dele com meu histórico familiar. Meu psiquiatra me orientou a parar a medicação e ficar sem nenhuma. Isso tem quase um ano e meio. Fiquei bem por um tempo, mas passados uns 4 meses eu já estava engordando de novo, e não era pouco. Percebi que não era a comida, então comecei a correr, fazer academia, e nada. Não quero ficar escrava de medicação. Me sinto até culpada, pois algo que eu acreditava que estava ali pra me ajudar me causou outros problemas. Fico insegura de procurar por outro profissional que não me conheça e me interprete de forma errada. Foi então que encontrei seu site, vi pessoas comentando seus casos e me senti encorajada a escrever. Nunca encontrei algum caso parecido com o meu, fico perdida.
Obrigada por me responder, mesmo!
Beijos
Marleide
Pelo seu relato, concluo que o fato de ter engordado não está ligado ao oxalato de escitalopram, que tanto pode levar seu usuário a emagrecer como a engordar. Pelo que entendi, você ganhou peso quando não estava tomando o medicamento. Inclusive, ao passar a tomá-lo “A perda de peso acelerou.”. Isto significa que o uso do antidepressivo ajuda-a no controle de seu peso. Vejo também que não tem compulsão por comida, quando se encontra ansiosa, como faz a maioria. Parece-me que seu metabolismo anda meio desregulado. Uma consulta a um endocrinologista iria lhe fazer muito bem, pois poderá ser, inclusive, um problema de tireoide. Não vejo outro motivo para engordar, em razão de sua alimentação.
Amiguinha, gostaria muitíssimo que se consultasse com um endocrinologista o mais rápido possível. Ele irá lhe pedir alguns exames, através dos quais será capaz de detectar a causa de seu problema. Além do mais, sua ansiedade pode estar relacionada ao mau funcionamento de sua tireoide, por exemplo. Somente depois da opinião desse profissional é que você deverá avaliar a possibilidade tomar antidepressivo ou não. Certo? Irei ficar na expectativa, torcendo por você.
Grande abraço,
Lu
Oi, Lu!
Agradeço sua opinião, eu gostaria muito que fosse algo que o exame tivesse apontado para mim. Eu já venho feito exames e acompanhamento médico, conforme eu coloquei na minha primeira mensagem ja fiz checkups completos, e estes são recentes.
Abraços,
Marleide
Você já se consultou com um endocrinologista? Já fez exames relativos à tireoide? Eliminou a possibilidade de hipotiroidismo? Se já passou por isso e nada foi descoberto, terá mesmo que lidar com os antidepressivos e a psicoterapia. Seu caso é bem singular, requerendo muita paciência e profundidade em sua análise. Portanto, não deixe de buscar ajuda para sua saúde, ainda que a solução pareça distante. Quando menos esperar, esse gatilho que a faz engordar será descoberto.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Voltei!
Estou no 16º dia do Êxodus, admito que não tem sido dias muito fáceis. É incrível, mas pela manhã não tenho muita vontade de sair da cama, até por que não tenho dormido bem nos últimos 3 dias, mas depois que ponho o pé no chão, vem aquela vontade de viver e seguir o dia. Não fui aproveitar o Carnaval este ano, sugeri a mim mesmo que deveria descansar um pouco e junto com meu companheiro, que me dá a maior força no dia a dia, assim o fiz. Apenas no feriado de terça-feira fomos à praia, afinal moramos no delicioso litoral catarinense. Eu tomei umas duas ou três cervejinhas, pois o médico me disse que poderia beber sem problemas, pois o excitalopran não reage com álcool, porém, acho que me preocupei demais com o fato de estar bebendo e depois de um tempo minha perna ficou vermelha do joelho pra baixo. Eu me assustei, fui ao banheiro e meu coração disparou, pronto! Aí eu fiquei mais tranquilo, por que sabia que se tratava da amiguinha TAG querendo tomar conta… Foi aí que eu disse, não! Fiz os exercícios de respiração por uns 20 segundos, deitado no sofá, e meu coração voltou ao normal, minha perna também. Dormi um pouquinho, acordei e assim continuei com o feriado… sem aquela vontade louca de ir ao hospital.
Hoje me dei uma hora a mais de sono, mesmo que isso significasse um atraso para o meu trabalho, porém, não consegui dormir. Então me levantei e segui a vida! Estou em um dia de ansiedade aflorada… Mas ficarei aqui no escritório, firme e forte, mesmo com a minha cabeça dizendo que eu tenho algum problema. (TENHO FÉ! E SOU MAIS FORTE QUE ISSO). Espero que o Êxodus faça efeito logo, pois fui resistente até hoje a tomar o Alprazolan 0,5 mg, que também foi indicado pelo psiquiatra, para que eu tomasse somente em casos de crises fortes, mas prefiro esperar pelo meu amigão Excitalopran.
As pessoas sentem umas agulhadinhas na cabeça de vez em quando? E algumas agulhadinhas no lado esquerdo e direito do abdômen de vez em quando?
Comecei a sentir um pouco de formigação nas mãos e nos pés! Outra coisa, meus batimentos cardíacos estão bem mais estáveis, não estou mais tendo problemas com as fezes amarelas e nem dificuldades ao urinar… ESTOU PROSPERANDO, eu acho! (Risos).
Apenas deixo aqui de novo o meu apoio para o pessoal que está nos primeiros dias do Excitalopran… NÃO DESISTAM! Ele inibe a fome mesmo (a minha já está voltando ao normal), causa diarréia, dá uma dorzinha de cabeça, deixa cansado… Mas tudo ISSO PASSA! SEMPRE PASSA! E o que vem depois é muito bom! Aguentem firme! Sejam POPs! Assim como nossa família!
Um beijão no coração de todos!
Alessandro
Vejo que sua animação é total. Eis o nosso garoto POP! E olhe que ainda se encontra na fase difícil do tratamento. É isso mesmo, meu amiguinho, pois as pessoas otimistas obtêm resultados mais rápidos. Nada como a aceitação e a busca por uma vida com qualidade.
Descansar é também uma forma de curtir a vida, ainda mais quando se tem uma boa companhia. E embora alguns médicos digam que se pode beber, outros acham que não é bem assim. Penso que, em razão do transtorno mental, o ideal é manter o equilíbrio, bebendo o mínimo possível. Aliás, esse senhor “equilíbrio” deve estar presente em tudo que fazemos. Parabéns pelas “duas ou três cervejinhas”, estão dentro do limite (mas nada de litrões). Também acho que a sua preocupação por ter bebido influenciou no seu estado psicológico. O fiscal da censura interior estava de olho em você, menino. O que teve foi um início de crise do pânico, mas sua sabedoria cortou o barato da danadinha. Não revidá-la, ou seja, não opor resistência, enfraqueceu-a, dimimuindo seu tempo de duração. Bem diz um ditado que “quando um não quer, dois não brigam”. Você reagiu maravilhosamente. Está prosperando, mesmo!
Alessandro, o oxalato de escitalopram faz algumas pessoas dormirem em demasia, enquanto joga outras na insônia. Peça a seu médico um remédio fitoterápico, à base de Valeriana officinalis, por exemplo, para ajudar no seu sono. Não se esqueça do banho tépido antes de deitar-se e do copo de leite morno. Evite também qualquer coisa que possar deixá-lo aceso antes de cair nos braços de Morfeu (diga para o amado não sentir ciúmes). Tevê, por exemplo, acende alguns e apaga outros. Veja qual é o seu caso.
Amiguinho, todos nós, seres vivos, temos problemas. A diferença está no modo como reagimos a eles. Tudo depende da ótica de como são olhados. E se você não tomou o Alprazolam até hoje, no pico dos efeitos adversos, não o fará mais. O pior já está ficando para trás. Quanto às agulhadinhas, essas estão dentro dos efeitos adversos, ainda assim é bom participá-las a seu médico. O mesmo digo em relação à formigação. Releia com atenção o texto acima para informar-se melhor.
Todos nós agradecemos o seu incentivo. Ser POP é o melhor caminho. Você é muito especial.
Abraços,
Lu
Oi Lu! Lembra-se de mim?
Eu melhorei um pouco, mas ainda tenho muitos questionamentos para fazer. Vou fazer um de cada vez para não confundir você.
É fato que no período menstrual a tendência é ter uma piora, posso dizer isso por experiência própria. Não tomo nenhum anticoncepcional e das vezes que tentei começar a tomar tive crises de ansiedade. Saberia me dizer se há relação da doença TAG ou depressão com o uso do anticoncepcional? Alguma mulher relatou isso? De tentar usar o anticoncepcional ataca o pânico e a ansiedade?
Obrigada, Lu!
Sabrina
Lembro-me, sim, garota POP. É bom saber que melhorou. Continue fazendo direitinho o tratamento e não pare por conta própria.
Amiguinha, ainda que uma mulher não tome antidepressivo, no período menstrual ela passa por mudanças em sua parte emocional, em razão da carga de hormônios que seu organismo recebe. Algumas reagem menos a esses e outras, mais, como acontece com você. A questão dos anticoncepcionais é bem complexa e vem demandando muitas pesquisas, sendo a maioria delas inconclusa. Alguns estudos já mostram que pode haver interferência, sim, dos anticoncepcionais nos transtornos mentais. Algumas mulheres, inclusive, relatam que tiveram a depressão aumentada e também a ansiedade. Para um melhor esclarecimento,leia o artigo:
http://revistas.ufpr.br/psicologia/article/viewFile/3241/2602
Beijos,
Lu
Vou ler o artigo com calma, Lu!
Obrigada por compartilhar conhecimento!
Oi, Lu!
Tomo Escitalopram e também sinto uma espécie de agulhada indolor na cabeça, que dura alguns segundos e passa. Quando isso acontece parece que meus braços e pernas ficam fracos, mas pode ser porque essa sensação dá medo e parece que nunca é no mesmo lugar da cabeça.
Mateus
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, todos os antidepressivos trazem consigo efeitos adversos. As agulhadas são relatadas por muitos usuários. Ainda que possam passar dentro de duas a três semanas, você deverá comunicar tal efeito a seu médico, assim como a fraqueza que provocam em seus braços e pernas. Aguardo novas notícias suas.
Abraços,
Lu
Bom-dia, querida Lu!
Conheci seu blog hoje e me identifiquei muito contigo.
Tenho 27 (amanhã faço 28) e, quando eu tinha 16 anos, tive minha primeira crise de ansiedade generalizada. Fui diagnosticada com “frescura” pela minha mãe, e um médico me deu um calmante. Pra ajudar a entrar na minha deprê e crise existencial, um amigo meu se matou, o que até hoje me machuca ao lembrar-me.
Os anos foram passando e a tristeza e a angústia apareciam às vezes, mas passavam logo. Aos 21 passei por uma crise de pânico terrível, uma depressão que ninguém entendia. Começou do nada. Pensei que eu fosse infartar. Tomei alprazolam, fluoxetina e citalopram por uns 6 meses, até que decidi não mais tomar remédios. Fui melhorando, com idas e vindas, com momentos de vontade de me jogar da janela intercalados com vontade máxima de viver. Após uma outra crise fudida de pânico, decidi procurar psicoterapia. Estou há quatro anos me tratando na terapia, o que me ajuda a vencer os problemas da vida.
Sou uma pessoa ansiosa e nervosa ao extremo. Meu pai tem bipolaridade, minha avó é esquizofrênica e minha mãe é ligada no 220 todo o tempo. Logo eu não poderia ter saído ilesa hereditariamente, né? Ano passado passei por crises muito fortes de estresse e ansiedade, devido ao fim de casamento, troca de trabalho e TCC. Enfim, eu me formei semana passada! Todavia, meu coração ainda anda agitado, me dá um desespero, parece que vou infartar. Fui no meu cardiologista na semana passada, exames deram tudo certinho e então ele me receitou ESC pra controlar minha ansiedade. Comprei o remédio e tomei um comprimido. SANTO CRISTO! Eu fiquei uma zumbi. Queria me jogar do precipício e não tinha forças nem pra caminhar do quarto pro banheiro (ainda bem). Uma loucura. Então eu pensei: Puta merda, Andressa, você já passou por tanta coisa, pra que usar remédio agora? Decidi nem tomar o segundo. Passados seis dias após tomar o único comprimido, meu coração novamente acelerou ao dormir, tive sensação de angústia e medo de morrer.
Então te pergunto: continuo só com a psicoterapia, modifico a alimentação, faço atividade física (vou começar a fazer dança de salão, dança cigana e corrida) e tomo chazinhos naturais ou insisto em tomar o ESC, que o cardiologista receitou pra controlar a ansiedade? Estou com medo de tomar e piorar o quadro. Durante o dia é tranquilo, mas é à noite que sinto mais angústia. Sei e já aceitei que sou uma pessoa ansiosa, nervosinha e catastrófica. Tenho constante medo de morrer, de perder minha mãe, de passar mal e não ter ninguém pra me salvar. No entanto, estou mudando a cada dia minha forma de pensar. Tenho vontade de fazer muita coisa. Só que eu queria pra ontem. Não sei o que eu faço!
Abraço, minha flor
Andressa
Andressa
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, assim como você, tive os meus primeiros transtornos mentais ainda na adolescência. Quem nos dera que esses realmente tratassem de frescuras e fricotes… Mas temos que perdoar quem assim pensava (ou ainda pensa), pois faz muito pouco tempo que os problemas mentais começaram a ser desvendados. Era senso comum, entre os leigos, que a mente não adoecia, como se ela não fizesse parte do corpo, e funcionasse separadamente, como um organismo extraterrestre… risos. Infelizmente, apesar de a Ciência cada vez mais trazer novas informações sobre este campo, muitas pessoas ainda se encontram totalmente desinformadas. Só o tempo poderá mudá-las.
Andressa, pelo seu quadro familiar era de esperar que viesse a ganhar tão “desditosa” herança. A morte do seu amigo foi apenas o gatilho para detonar seus problemas mentais. Mas o que fazemos nós com tais bens, amiguinha, senão tratá-los da melhor forma possível, de modo que possamos ter qualidade de vida? A minha deprê e eu somos íntimas, ela sabe mais da minha vida do que meu “husband” e, se eu não tiver cuidado, credito à infeliz todas as minhas falhas… Esperta que é, ela sussura para mim: “Epa, dona Lu, assuma seus erros, não os jogue em mim, pois minha sina já é muito pesada. Sei muito bem que seu comprimidinho diário deixa-a bem distante de mim. Portanto, não me faça de boba…”. E ela está certíssima, Dessinha. Se não tivermos cuidado, acabamos fazendo de nossos transtornos poderosas muletas, para desculpar-mo-nos de nossos erros conscientes.
Como já deve ter lido nos comentários, todo antidepressivo traz efeitos adversos, mas que passam depois de um tempo de uso. Na fase inicial, a pessoa costuma ficar pior do que antes de iniciar o tratamento. É uma pena que os profissinais no assunto não repassam tal informação, deixando os pacientes serem pegos de surpresa. Parar por conta própria é uma infeliz ideia, pois as crises tendem a ficar mais fortes e mais difíceis de serem debeladas. A SP (síndrome do pânico) é um flagelo. Ninguém a merece. Até que a desejaria para os ladrões do dinheiro público. Imagine se tivessem uma crise dessas toda vez que botassem a mão no dinheiro do povo? Sobre a SP eu lhe enviarei um link para que a entenda melhor. Pensei que você fosse dizer para si mesma: “Puta merda, Andressa, você já passou por tanta coisa, e não dá conta de uma merdinha de remédio desse?”… risos. Seja POP garota!
Quando o problema é crônico, amiga, o tratamento psicoterápico sozinho não resolve, pois trata-se de um processo químico e não meramente psicológico. O ideal é aliar as duas formas de tratamento. Sua ansiedade e nervosismo extremos precisam ser tratados com alopatia, para que não redundem em crises mais severas. O primeiro passo é a aceitação de que necessita de ajuda médica. A aceitação mina as resistências impostas por nós próprios, tornando o tratamento mais eficaz e menos doloroso. Ajuda-nos a lidar com os problemas diários, que estão sempre a exigir equilíbrio de nossa parte. Como tudo que acontece aos acometidos por transtornos mentais costuma ser ampliado pelas lentes de nossa emoções, não é possível ignorar que, para termos qualidade de vida, não podemos deixar nossa saúde à deriva, achando que o tempo irá resolver.
Menininha, como disse antes, se o seu caso for crônico, apenas psicoterapia não resolve, tampouco mudança na alimentação e acréscimo de boas atividades. Isso é coadjuvante do tratamento. Se você tiver um problema no fígado, além de modificar a sua alimentação, também irá fazer um tratamento médico, não é mesmo? Penso que deveria seguir a orientação de seu cardiologista ou então a de um psiquiatra. O quadro não irá piorar, ao contrário, tende a modificar para melhor, pois essa deve ser a função do antidepressivo. Caso contrário não teria razão para ser usado. Ainda mais sabendo que é “… uma pessoa ansiosa, nervosinha e catastrófica.”. É preciso botar equilíbrio nesses seus 28 aninhos, pois não vale a pena carregar o fardo do sofrimento mental. Todos esses seus medos, comuns a todos os mortais, mas que em nós assumem uma forma monstruosa, martirizando-nos, irão ser reduzidos. Quanto à angústia, ela se mostra em horários diferentes para um e outro indivíduo. Ao ler os comentários, verá que alguns temem o amanhecer.
Dessinha, viva apenas um dia de cada vez. Seja tolerante consigo e com os outros. Ponha leveza na sua existência. Tudo nesta vida é passageiro. O que conta não é a quantidade de coisas que faz ou fará, mas a qualidade das mesmas. O momento mais importante de nossa vida é o AGORA. O passado já se foi e o amanhã está por vir. De ambos depende sempre o AGORA, uma vez que o presente de hoje, amanhã será passado. A cada dia o seu quinhão.
Receba o meu abraço pelo seu aniversário assim como o de toda a nossa família. Saiba que sempre encontrará aqui alguém para trocar ideias,
Lu
Lu, agradeço suas palavras!
Minha terapeuta já tinha me falado para eu tomar um remédio para aliviar a ansiedade. Vou voltar a conversar com ela sobre isso. Único grande entrave que faz eu resistir em tomar medicamentos é que estou com projeto de engravidar (devo fazer uma inseminação por doador). Tentei engravidar por seis anos, descobri muitos problemas e meu ex marido nunca me apoiou ou entendeu meu sonho de ser mãe, por isso decidi me separar. Decidi ser mãe independente. Não cheguei a comentar com o cardiologista isso. Na real, eu nem tinha me dado conta que ele tinha me dado um antidepressivo, eu pensei que fosse algo mais leve.
Agradeço o carinho!
Beijão
Andressa
É necessário que você comunique a seu médico o seu desejo de engravidar. Ele verá o que fazer no seu caso. Se não conseguir engravidar, seguindo os passos propostos, adote uma criança, como fez uma minha amiga recentemente. Estou torcendo por você, amiguinha.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Tive uma crise de ansiedade em dezembro e procurei um psquiatra, pois já tive depressão pós-parto. Iniciei o tratamento com escitalopram de 10 mg. Faz 41 dias e ando tendo muita crise de choro. A verdade é que, quando estamos em depressão, qualquer coisa que temos achamos que é fruto dela. Será que essa crise pode ser TPM ou por conta do hormônio da tireoide que está desregulado? Fico confusa e às vezes coloco toda a culpa na depressão. Pode me ajudar? Quando tempo para ficar 100%?
Beijo e obrigada!
Sandra
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você não me disse há quanto tempo teve depressão pós-parto, mas o fato é que o transtorno depressivo costuma ser recorrente. Você fez muito bem ao procurar um psiquiatra, em razão de sua crise de ansiedade, pois, quanto mais cedo for medicada, mais rápido as crises desaparecerão. Você ainda se encontra no início do tratamento e pode ser que a sua dosagem precise ser reavaliada. Aconselho-a a voltar a seu médico e relatar-lhe o que ora sente. A tireioide desregulada e a tensão pré-menstrual interferem enormente no nosso equilíbrio emocional, sendo também necessário olhar essa parte. Pois nessa desordem física fica mesmo difícil saber o que é e o que não é relativo à depressão. Mas não deixe de voltar a seu psiquiatra, pois esse contato é muito importante na fase inicial (até uns três meses) de tratamento. Uma vez resolvida tais questões, seu equilíbrio emocional tende a melhorar cada vez mais. Não é possível mencionar um tempo, pois cada organismo reage de um jeito diferente. É preciso também saber se a sua dosagem não precisa ser aumentada. Mas fique tranquila, pois tudo irá dar certo. Seja POP (paciente, otimista e persistente). Logo toda essa fase ruim terá passado.
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
Meu nome é Joana, tenho 18 anos e em janeiro de 2017 fui diagnosticada com estresse e possível Transtorno de Ansiedade. Nesse mesmo mês dei início ao tratamento. Tomei 1 comprimido de 10 mg, não me adaptei (senti aquela crise básica) e no segundo dia comecei com 5 mg. Tomei a medicação durante 29 dias. Retornei ao psiquiatra questionando a respeito da cabeça vaga, como se estivesse tonta, urticária nas mãos e pés, perda de apetite e etc. Ele deu a sugestão de trocarmos a medicação para a Fluoxetina ou então experimentarmos o desmame. Estou no terceiro dia sem a medicação, e com a supervisão de um neurologista, substitui o Oxalato por remédios fitoterápicos (Valeriana) além de chás e chocolate amargo. Apesar de estar há mais de 15 dias sem ter crise de ansiedade, ainda sinto a cabeça vazia, como se estivesse tonta, e etc. Gostaria de saber se isso é normal, se é efeito da medicação que ainda está no meu organismo.
Desde já agradeço, abraços.
Joana
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, achei estranho o fato de você ter sido diagnosticada com “possível” Transtorno de Ansiedade, pois uma avaliação mais profunda de seu caso daria ao médico os caminhos para um diagnóstico mais apurado. Outra coisa que me surpreendeu foi o fato de você dizer que não se adaptou com o medicamento, após tomar “um” comprimido. Qualquer médico sabe que o paciente precisa de tempo para adaptar-se ao antidepressivo, qualquer que seja ele. Necessita de algumas semanas de administração do medicamento para apresentar uma melhora clínica. O início do tratamento é muito difícil, pois os transtornos adversos costumam deixar a pessoa pior do que antes de dar início ao mesmo. Mas, geralmente, eles passam entre duas a três semanas, embora haja pessoas que os tenha por mais tempo. Também não entendi o fato de você fazer o desmame, uma vez que ainda se encontra vitimada pelos transtornos mentais, a menos que seu caso trate-se apenas de estresse. Se assim for, os remédios fitoterápicos são ótimos, assim como o chocolate amargo.
Joana, os antidepressivos são acumulativos. O oxalato de escitalopram ainda se encontra em seu organismo, o desmame não é tão rápido assim. É por isso que está se sentindo estranha. Não deixe de continuar em contato com seu médico, para que ele acompanhe suas reações e chegue a uma conclusão correta sobre seu caso. Estresse ou TAG? A partir daí é que terá um tratamento específico para seu caso. Caso sofra de TAG, terá que voltar aos antidepressivos. Mas fique tranquila, pois ao final tudo se arranjará.
Gostaria que continuasse conversando conosco. Certo?
Um grande abraço,
Lu
Lu
Quando fui pela primeira vez ao psiquiatra, ele não disse qual era o meu diagnóstico. Apenas me medicou e eu, por ser nova no assunto, não me lembrei de questioná-lo. Algum tempo depois, resolvi pedir a opinião de um neurologista que, por coincidência, foi meu pediatra na infância e conhece meu histórico familiar. Segundo ele, eu tive um estresse por conta da perda de uma vaga na Universidade Federal. Afirmou que não achava a medicação prescrita pelo psiquiatra coerente. Discutimos sobre o desmame, os recursos fitoterápicos, alimentação e prática de exercícios físicos. A consulta com o neurologista foi no 15° dia de Oxalato e o meu retorno ao psiquiatra foi no 29° dia.
Ao retornar ao psiquiatra, mais uma vez não questionei sobre o meu diagnóstico. O mesmo só sugeriu o desmame ou a troca da medicação. Infelizmente, conseguir consulta com esse psiquiatra é uma verdadeira luta pelo meu plano de saúde, pois levo meses para conseguir uma vaga. Fico sem saber o que fazer… Se dou continuidade ao desmame (visto que estou no 4° dia sem Oxalato) ou se inicio a Fluoxetina conforme o psiquiatra recomendou em caso de crise.
Mais uma pergunta, se eu iniciasse o tratamento com a Fluoxetina, ela agiria da mesma forma que o Oxalato? Aumentando as crises de ansiedade nos primeiros dias e depois controlando-a?
Abraços,
Joana
Joana
Eu sei que você é ainda muito jovem, e os nossos médicos nem sempre nos repassam as explicações necessárias. Também tive ingresso no mundo dos transtornos mentais ainda na minha adolescência. Mas fique tranquila, aos poucos irá compreendendo melhor o processo e tudo se ajeitará. O seu caso também pode ser mais simples do que imagina.
Amiguinha, ainda existem, de minha parte, algumas indagações, pois ainda não compreendi direito a sua situação:
1- Se o seu neurologista não achou coerente a medicação do psiquiatra, por que você não seguiu sua orientação?
2- Por que voltou ao psiquiatra, mesmo sabendo que seu neurologista não estava de acordo com a medicação?
3- Em quem você realmente confia, no seu neurologista ou no psiquiatra?
Joana, você terá que optar entre o tratamento sugerido pelo psiquiatra e o sugerido pelo neurologista. Não se pode, nesse caso, servir a dois senhores. Se achar que o segundo está com a razão, ao dizer que aconteceu consigo apenas uma crise de estresse em razão da luta por uma vaga na Universidade Federal, faça o desmame, conforme indicação dele e siga as suas instruções médicas. Mas, se por outro lado achar que seu caso necessita do uso do antidepressivo, deverá dar continuidade ao tratamento com o oxalato de escitalopram. Não se troca um antidepressivo por outro antes de um tempo de uso. É preciso esperar passar os efeitos adversos, que duram cerca de duas a três semanas, dependendo de cada organismo, para colher os bons resultados. O médico só troca o medicamento quando esse não é suportado pelo organismo e, depois que, passado o tempo esperado, esse não traz resultados. Se quiser, poderá buscar uma terceira opinião, procurando outro psiquiatra. O importante é que se sinta segura em seu tratamento.
Pressinto que está angustiada e em dúvida sobre o que fazer. Veja o meu conselho:
1- Prosseguiria com o desmame e seguiria a orientação do neurologista, pois o uso do antidepressivo só deve ser feito quando realmente houver necessidade. Não se pode tomá-lo por qualquer coisa, principalmente quando não se tem um diagnóstico abalizado. Pode ser que seu problema esteja restrito ao estresse.
2- Se depois de um tempo tomando os medicamentos fitoterápicos, suas crises persistirem, volte a seu neurologista para reavaliar sua saúde mental. Ele também poderá lhe prescrever um antidepressivo e acompanhá-la no tratamento.
Amiguinha, saiba também que alguns antidepressivos exigem um espaço de tempo no uso entre um e outro. Alguns médicos, como aconteceu comigo, pedem alguns dias entre a mudança da fluoxetina para o oxalato de escitalopram, ou vice-versa. Portanto, não pode ir mudando assim a bel-prazer. Sem falar que o acompanhamento médico no início do tratamento com antidepressivos é de suma importância. Certo?
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Amanhã vou retirar minha vesícula e eu estou tomando ESC e Alprazolam para dormir, estou tratando estresse, pânico e depressão leve.
Meu medo é tomar anestesia geral, o meu médico disse que não tem problema, mas hoje ainda não consegui tomar pelo medo de fazer mal.
Sabe me responder se posso tomar meu antidepressivo?
Obrigada!
Adriana
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, seu médico está correto. O antidepressivo não interage com a anestesia. Fique tranquila. Ainda assim, terá uma conversa com o anestesista, antes da cirurgia, tendo oportunidade de relatar-lhe os medicamentos que toma. Outra coisa, um dia só sem tomá-lo não faz diferença alguma, pois a substância do remédio é acumulativa. Pode tomar sem problemas.
Adriana, desejo-lhe uma excelente cirurgia. Tudo irá dar certo. Quanto mais otimista for, melhores serão os resultados. Assim que puder, escreva-me dizendo como se encontra.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Hoje faz 75 dias de uso do Exodus, e me sinto em paz, tranquila. A diferença de quem eu era antes do remédio e de como sinto meu interior hoje com o uso é brutal. Não me sinto mais apavorada, em constante ansiedade, achando que algo terrível vai acontecer a todo momento. Tenho estado bem sossegada, eu me sinto outra pessoa com relação a quem eu era antes de começar o tratamento. Ainda tomo o clonazepan, pois o médico não me liberou dele, porém tomo apenas à noite, embora diversas vezes não sinta precisão de tomar, porém, tomo mesmo assim, porque não vou parar por conta própria.
Você me ajudou muito no começo do tratamento, que foi um tanto quanto ruim, e te agradeço. Graças a Deus hoje em dia consigo me sentir bem, na maior parte dos dias, sem aquela afobação, medo, angústia, vontade de sair correndo e gritando por aí, coisa que antes eu sentia todos os dias. É claro que ainda sinto um pouco de ansiedade, agitação leve, um aperto no peito de vez em quando, mas nada comparado ao que sentia antes do uso do medicamento, porém acredito ser normal ainda sentir algo, pois ainda não chegou nos 90 dias, indicados para a “cura total”. Tenho sido sempre e pra sempre muito POP.
Obrigada, beijo e abraço 🙂
Anne
Como é bom receber tão boas notícias. Sinto-me imensamente feliz ao saber que seus dias de intenso sofrimento passaram, e que já é possível ver luz vindo do fundo do túnel, inudando toda a sua vida. Você faz muito bem em seguir direitinho a prescrição médica, só parando a medicação quando ele assim determinar. Muitos o fazem por conta própria e têm que voltar ainda mais abatidos.
Amiguinha, continue sendo POP! Seu comentário será de grande valia para muitos leitores, ainda no início do tratamento.
Abraços,
Lu
É a minha esperança. Irei começar com esse remédio amanhã…
Bom-dia, Andreia!
Se você tiver um calmante (eu tenho o clonazepan) acredito que a primeira fase se torna menos pesada, mas se não tiver, meu conselho é, simplesmente aguente firme, pois VAI PASSAR. O que você deve ter em mente que é uma melhora “lenta e gradativa”, com algumas recaídas, ou não, tudo depende do seu organismo. Eu demorei um pouco pra me livrar totalmente dos efeitos colaterais e começar a sentir os bons efeitos, pois tudo é lento e gradativo. Até hoje ainda sinto leves sintomas, mas não me assusto, nem me apavoro, só penso que vai passar e vou ficar totalmente bem. Seja sempre POP, não só com relação ao remédio, mas sim com relação a sua vida toda. Eu apliquei isso na minha vida, e olha, tem dado certo, principalmente na parte otimista. Tenho buscado não me irritar com coisas bestas, com o que eu não posso mudar, buscado melhorar naquilo que posso mudar, e o principal, estou buscando sempre leveza na vida, na alma e olhar ao redor nas situações, que antes eu só tinha um foco. Por fim, mantenha sempre contato com seu psiquiatra e venha conversar conosco.
Boa sorte! 🙂
Anne
Vocês estão sempre me surpreendendo. Seu comentário exala otimismo por todos os lados. É isso mesmo, minha garota POP. Continue incentivando as pessoas, pois isso lhes faz muito bem. Além de ser um ato carinhoso é também uma prova de sua generosidade.
Beijos,
Lu
Lu
Desde os 16 anos de idade tomo remédios para depressão, ansiedade, etc. Já tomei vários antidepressivos das mais variadas classes e até hoje (já estou com 19) não me adaptei com o medicamento para me reerguer. Muito pelo contrário, cada tentativa sem sucesso é como se me jogassem no fundo do poço para eu cavar mais fundo. Como explico para o meu psiquiatra que eu realmente não senti efeito algum? Na última consulta ele insinuou que eu podia estar “traficando” os tarja preta, pois sempre chego com questionamento a respeito de aumentar a dose para me acalmar/ou me dopar num dia de surto. Obrigado desde já.
Lucas
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, não são poucas as pessoas que tomam antidepressivo desde a adolescência em razão de algum transtorno mental. Assim como você, também comecei muito cedo nesta caminhada. Realmente, dentro desses três anos de medicação já era para ter acertado com algum remédio para seu caso específico. Pelo que pressinto, você tem o organismo bem resistente a esse tipo de medicação. Ao que me parece, já passou por várias substâncias diferentes sem lograr resultado.
Lucas, é fundamental a empatia e a confiança entre paciente e médico. Se seu psiquiatra não está acreditando em você, está na hora de buscar outro. É sempre bom obter uma segunda opinião. Abra-se com o médico, fale-lhe de sua trajetória, liste todos os antidepressivos que já tomou (leve por escrito) e relate-lhe com franqueza que cada fracasso joga-o ainda mais no fundo do poço.
Amiguinho, ao que me parece, você é uma pessoa tímida, muito centrada em si, que dificilmente fala o que sente, sofrendo sozinho. Se assim for, está na hora de mudar seu ritmo de vida, procurando viver com mais leveza, apenas um dia de cada vez. Vou lhe enviar o link de alguns textos que irão ajudá-lo. E venha sempre conversar conosco.
Gostaria que me respondesse:
1- Quais antidepressivos já tomou?
2- Qual toma atualmente e a dosagem?
3- Sente os efeitos adversos desses medicamentos?
4- Segue rigidamente a prescrição médica ou não?
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Achei muito interessante o post e os comentários. Li quase todos, mas são muitos rsrs…
Estou aqui pra tirar dúvidas quanto aos efeitos do escitalopram. Não sou a usuária, mas quero tentar entender os sintomas que a minha mãe está tendo e poder ajudá-la e também me acalmar. Confesso que não está sendo fácil vê-la num estado psicótico. Ela era uma pessoa cheia de vida, ativa e batalhadora até mais ou menos 1 ano atrás, mas, quando anunciei que iria me casar, ela iniciou uma tristeza. Casei-me em julho e ao chegar da lua de mel já percebi que ela não estava muito bem. Começou a não querer sair de casa e nem mais ir ao salão como de costume. Em dez passado, eu saí de casa e mudei-me de vez. Desde então seu quadro agravou, e iniciou uma ansiedade em alto grau. Ela não consegue mais fazer suas atividades de casa, etc.
Há 37 dias fomos ao psiquiatra e iniciou a medicação do eficenthus 10 mg pela manhã e à noite rivotril 0,5mg (ela já tomava esse remédio escondida de 1 mg) ha 11 dias. O médico aumentou a dosagem do antidepressivo para 20 mg. Não percebi nenhuma melhora. Observo que ela continua inquieta, com pensamentos negativos, querendo sair de casa, ir embora, diz que não tem mais saída pra ela, que já morreu, que estamos perdendo nosso tempo. Nao fica quieta em um canto. Tenta fazer as coisas, mas se desespera. Enfim, todas essas expressões são bastantes desanimadoras pra nossa família, que estamos lutando por ela. Minha mãe tem 67 anos de idade e tenho medo de ter algo mais que só uma depressão. Porém me lembro que minha tia teve comportamento muito semelhante, inclusive minha mãe cuidou dela em nossa casa.
Sinto que os sintomas têm piorado, é normal? Não seria o caso de mudar o remédio? Só teremos consulta dela em 14/03, confesso que estou ansiosa para ter minha mãe de volta.
Tathiana
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, eu sei o quanto está sofrendo ao ver sua mãe assim. Eu passei por isso durante muitos anos de minha vida. Primeiro foi minha avó, depois minha mãe, a seguir muitas tias… Venho de uma família em que a depressão é hereditária. Sou uma das herdeiras.
A depressão de sua mãe pode ser traumática, ou seja, a sua saída de casa mexeu emocionalmente com ela, redundando num desequilíbrio emocional. Também pode ter sido o gatilho para disparar o transtorno que já carregava consigo, uma vez que você diz que sua tia (se irmã dela) já teve o mesmo problema. Se for o primeiro caso, o tratemento será curto, demandando cerca de seis meses. Caso seja o segundo, demandará mais tempo. O importante é que existem bons antidepressivos no mercado, como o oxalato de escitalopram, responsáveis por estabilizar a parte emocional da pessoa. É preciso ter calma, paciência e otimismo, ciente de que tudo passará.
Thati, todo antidepressivo traz efeitos adversos. É normal a pessoa, no início do tratamento, sentir-se pior do que antes de começá-lo. Sua mãe encontra-se nessa fase turbulenta, ou seja, no período mais difícil, que para alguns demora um pouco mais. Faz-se necessário que a família tenha muita paciência com ela e observe de perto seu comportamento, buscando ajuda médica caso os sintomas sejam muito fortes. Nessa fase, ela não deve ser deixada sozinha. Saiba que sempre que se aumenta a dosagem, os efeitos ruins reaparecem, mas logo passam. Essa piora deveu-se a isso. Não se deve mudar o medicamento num período curto, pois é preciso avaliar primeiro o seu efeito no organismo, e isso demanda um certo tempo.
Não se preocupe, amiga, sua mãe possui só a depressão, o que não é fácil, pois mexe com todo o seu organismo, levando a crer que ela tem um monte de enfermidades. O mais importante é que está sendo medicada. Será questão de tempo, para que ela retorne à vida de antes e você tenha sua mãe de volta. Uma de nossas participantes passou tudo isso que ora vive, também com a mãe. Não me lembro em qual texto escreveu. Ela se chama Érica. Pesquise aqui no site.
Muita força, minha querida. E conte sempre conosco.
Um grande abraço,
Lu
Que bom esse canal de comunicação e interação. Lu, obrigada, você com certeza está ajudando muitas pessoas com a sua vivência e experiência. Fico grata como todos aqui, certamente.
Essa foi a primeira crise dela e esperamos que seja a última. Essa tia é irmã dela que ela cuidou sim com depressão, e já está na 3ª recaída. Duas delas quem cuidou foi minha mãe, em nossa casa, porém ela nunca teve amor e atenção dos filhos, é uma pessoa sozinha. Nem acompanhamento psicológico. Que é o que estamos providenciando pra minha mãe. Já estava até pensando em mudar de médico caso ele não quisesse trocar o remédio dela, pois todos dias é um sintoma ou um delírio novo que ela desenvolve. E a melhora que é boa, nada.
Thatiana
Agora é ter paciência e aguardar o resultado da medicação, pois isso demanda um certo tempo. Conte sempre conosco. Não se sinta sozinha nessa sua caminhada. Venha sempre conversar conosco.
Abraços,
Lu
Bom dia.
Primeiramente, quero deixar claro que minha gratidão em achar este blog é imensa. Praticamente uma terapia.
Meu probleminha de ansiedade se revelou em julho do ano passado, quando fui parar no hospital com todos aqueles sintomas, que já sabemos quais são e lá, nada identificado. Dali por diante, médico atrás de médico e exame atrás de exame… E nada.
Fui diagnosticado com o TAG e me foi receitado o Donarem 50 mg, para uso noturno, 1 comprimido. Como qualquer ansioso, li a bula e comecei a entrar em pânico, não querendo mais tomar o medicamento. Porém, eu já fiz uso dele em 2014, quando visitei um psiquiatra por causa de minhas reações ansiosas, sem crises. Ele me receitou o Êxodus 10 mg (pela manhã) e o Donaren (50 mg) à noite. Depois dos 3 primeiros dias, eu via nuvens estreladas com um céu colorido cheio de vida e boas vibrações, e assim o foi. Porém, interrompi o tratamento 3 meses após, por conta própria… A grande enrascada de todos os atrapalhados que não sabem o que estão fazendo. Por este histórico,o clínico geral, quando tive essa crise em julho do ano passado, resolveu introduzir o Donaren 50 mg.
Cansado de não melhorar muito, fui em busca de um psiquiatra na semana passada, e ele me recomendou o Êxodus 15 mg novamente. Fiquei bem receoso porque os efeitos colaterais são bem fortes e constantes. Os meus são: batimento cardíaco acelerado ao fazer movimentos fora da cama, falta de apetite (que hoje, no quinto comprimido está voltando aos poucos), insônia apenas no primeiro dia, mas fui resistente a tomar o alprazolan 5 mg, que ele receitou junto para usar apenas em casos de emergência… Porém, não julguei a falta de sono uma urgência e sim um processo de adaptação e assim, a partir do segundo dia eu voltei a dormir normalmente… Até demais. (Risos). Tenho bastante enjoo e ontem tive uma dor no peito enorme, porém, respirei, relaxei e passou…. E assim é… acredito que as coisas tendam a melhorar de hoje pra adiante.
Para aqueles que acham muito caro o Êxodus, e eu também achei, existe a possibilidade de fazer um cadastro no site do medicamente e obter 30% de desconto, eu mesmo, paguei 70,00 reais por 1 caixa. Apenas para complementar… Minhas fezes estão amareladas, isso é normal com o Excitalopram?
Desejo muito calma e tranquilidade a todos. Essa é uma fase de aprendizagem.
Lu, você é maravilhosa e acho que não tens noção da dimensão do teu trabalho!
Alessandro
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, o número de pessoas diagnosticadas com TAG cresce a cada dia. Com o capitalismo selvagem que comanda o planeta, em que a competição e o lucro dão as cartas, não poderia ser de outra forma. Tudo isso é uma potente estufa para os transtornos mentais.
Os problemas de ansiedade são os maiores responsáveis por levar as pessoas aos hospitais, sob o argumento de que estão tendo um ataque cardíaco. E aí vem um rol de exames, todos com resultados negativos. Ainda assim, é difícil de acreditar que não se tem nada, diante de crises tão severas. Demora um tempo para a pessoa conscientizar-se de que seu problema é bem outro. Imagino o que passou! O importante é que agora saberá com qual inimigo lutar.
Como diz um amigo, “as bulas são bem cabulosas”, pois são obrigadas a registrar todo caso acontecido, ainda que ínfimo. Ao lê-las, não se pode levar tudo ao pé da letra. O importante é ficar atento aos efeitos adversos, recorrendo a elas quando necessário. Se acharmos que vamos ter tudo aquilo que elas preconizam, refugamos na hora… risos. Confesso que só leio quando surge algum efeito adverso, sempre optando pelo parecer médico em relação ao medicamento prescrito.
Alessandro, o oxalato de escitalopram está entre os antidepressivos mais receitados na atualidade. Através dos comentários poderá observar o grande número de pessoas que faz uso desse medicamento, inclusive eu. Não sei se você tinha conhecimento de que não se deve parar com um antidepressivo por conta própria, uma vez que muitos médicos não informam isso. Muitas vezes a culpa é do profissional e não do usuário do remédio. O fato é que, por esse deslize, você teve a repetição de um novo episódio de crise, aprendendo com a própria experiência.
Os efeitos ruins, citados por você, estão dentro do quadro proporcionado pelo medicamento, na fase inicial do tratamento. Normalmente, tais efeitos passam dentro de duas a três semanas. Nessa fase é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Logo, logo estará vendo “nuvens estreladas com um céu colorido cheio de vida e boas vibrações”. Quanto às fezes amareladas, algumas pessoas costumam ter diarreia, podendo ser essa a causa da mudança na cor de suas fezes. Observe, se continuar, converse com seu médico.
Alessandro, agradeço-lhe a informação sobre como obter desconto no valor do remédio, que é realmente muito caro. Eu tenho optado sempre pela compra do mais barato. Também me sinto comovida com os elogios a mim dirigidos. Este espaço começou com um simples texto em que eu falava da minha depressão crônica, e logo tornou-se um fórum sobre o assunto. Saber que estou ajudando de alguma forma é muito compensador. Muito obrigada! Continue dividindo conosco essa sua caminhada. Será sempre um prazer recebê-lo aqui.
Abraços,
Lu
Lu…
Que delícia receber seu feedback. Estou preocupado sim com a cor das fezes, mas me mantenho calmo, pois de manhã estavam bem amareladas e agora à tarde já estão começando a passar para um amarelo mais escuro, então acho que vai normalizar. Quanto ao urinar, está meio normal ainda, apesar na demora para expelir, mas nada demais.
Hoje estou no quinto dia e estou tendo um dia mais tranquilo. Consegui me alimentar melhor, a sudorese continua, mas nada incontrolável e as palpitações estão diminuindo. Estou bastante otimista, mas sou POP, assim como essa grande família aqui que se ajuda e muito! Hoje estou meio que me forçando a ter um dia normal, porém, sem cobranças…
Um abraço, Lu!
Obrigado mais uma vez!
Que Deus ilumine seus passos divinamente!
Alessandro
Pesquisas mostram que as pessoas otimistas obtêm resultados mais rápidos no tratamento. Os seus comentários, amigo, exalam confiança, força, coragem e a certeza de que dias melhores virão. O nosso estado de humor é fundamental na condução de nossa própria vida. Também sou como você, sempre procuro ver luz no fim do túnel. Aceito com a maior naturalidade o fato de que nossa mente adoece, pois, afinal, ela é parte de nosso corpo, e não um elemento extraterrestre, como pensam alguns. Ao final, a gente tira tudo de letra.
Abraços,
Lu
Concordo, Alessandro. Muito bacana o blog…
Bom-dia!
Estava tomando o escitalopram de 10 mg e minha médica decidiu diminuir a dosagem para o 5mg, é normal voltar a ter alguns sintomas inicialmente?
Lucas
Seja bem-vindo à nossa família!
Amiguinho, imagino que você se encontre na fase do desmame. É isso mesmo? Caso seja, a diminuição da dosagem deve ser lenta, para que o organismo não passe pelos efeitos ruins da abstinência. Sua médica é psiquiatra? Gostaria de obter mais informações suas.
Abraços,
Lu
Lu
Comecei a fazer essa medicação no dia 26 de janeiro. No início senti muitas náuseas, passadas duas semanas esse sintoma desapareceu. Mas agora todos os dias de manhã tenho diarreia, será normal? Ontem não tomei a medicação porque não sei o que fazer? E também perdi um pouco de peso.
Obrigada pela atenção!
Vanessa
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, a diarreia é um dos efeitos adversos do antidepressivo. Não pare de tomar o medicamento sem o consentimento médico. Ela irá passar. Compense tomando bastante líquido para não ficar desidratada. Se vir que a diarreia está aumentando, contate seu médico. Aproveite e leia os comentários, onde encontrará relatos sobre esse sintoma. O oxalato de escitalopram tanto pode levar a pessoa a perder peso como a ganhar. Também observe, se estiver emagrecendo muito, contate seu médico. Fique tranquila, pois tais transtornos são relativos ao medicamento.
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
Muito obrigada pela sua resposta. Hoje estive a ler alguns comentários e vi que também quase não durmo, mas como isso já acontecia antes não liguei ao sintoma. A minha médica receitou-me o escitalopram, porque estava com ataques de pânico durante o sono. Tenho tido muitos pesadelos, a diarreia está a dar cabo de mim. Tenho o nariz entupido, espirros… Mas hoje depois de ler os comentários, voltei a tomar a medicação. Neste momento não consigo falar com a minha médica, porque estou fora do país.
Muito obrigada pelo apoio.
Beijinhos
Vanessa
O oxalato de escitalopram tem sido muito receitado pelos médicos no combate a vários transtornos mentais. Quanto aos efeitos adversos, leia com atenção o texto de seu comentário e saiba quando será necessário buscar ajuda médica. A maioria deles é comum, passando depois de duas a três semanas de uso do medicamento, portanto, fique tranquila.
Você é portuguesa?
Abraços,
Lu
Mais uma vez, muito obrigada, Lu, pelo acolhimento e respostas.
Sou portuguesa!
Beijinhos
Olá, Lu,
Adorei seu blog, principalmente eu que vou entrar nesse mundo e tenho várias dúvidas.
Ontem fui diagnosticada com transtorno de ansiedade e depressão. Devido a pressão de vestibular, 3 anos tentando Medicina e tudo, fui desenvolvendo isso. O médico me receitou o Deciprax 10 mg, mas estou com medo de tomar devido aos efeitos colaterais, principalmente o de engordar. O fato é que eu já como muito, devido a ansiedade. Será que eu vou passar a comer mais depois dá utilização do Deciprax? Quanto aos familiares (mãe e avó) elas não colaboram muito, só me põem pra baixo na maioria das vezes. Eu também tenho um namorado e tenho medo de que os efeitos colaterais me façam ficar distante dele. O que eu devo fazer diante disso tudo?
Beijos no coração e obrigada desde já!
Marina
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, os embates da vida vêm contribuindo para que um grande número de pessoas em todo o mundo sejam diagnosticadas com os mais diferentes transtornos mentais, dentre eles os de ansiedade e depressão. O primeiro passo é reconhecer que precisa de ajuda. E isso você acabou de fazê-lo, agora é seguir direitinho o tratamento.
Marina, é sabido que muitos antidepressivos têm como um de seus efeitos colaterais a possibilidade de engordar ou emagracer, dependendo de cada organismo. O oxalato de escitalopram tanto pode agir de um modo como de outro. Como saber? Apenas tomando o medicamento e avaliando seus efeitos adversos. Pode ser que você se encontre entre as pessoas que emagrecem. Pode ser que o antidepressivo, ao agir sobre sua ansiedade, acabe por desacelerar o apetite. Eu emagreci com essa substância. Quanto às pessoas com as quais convive, você não pode se importar com a postura delas, mas sim com sua saúde. Não adianta protelar o tratamento, pois isso só faz aumentar a intensidade de sua ansiedade, podendo resvalar para a síndrome de pânico, e aumentar o grau de sua ansiedade. E se seu namorado realmente gostar de você, ele será o primeiro a incentivá-la a fazer o tratamento. Em relação à sua mãe e avó, converse com elas sobre o momento que ora vive. Abra-se com elas. Peça-lhes para ler os comentários aqui, para tomarem conhecimento de como é a vida de quem passa por transtornos mentais. Muitas vezes as pessoas não possuem a menor noção disso. Acho que você deve iniciar o tratamento o mais rápido possível, não permitindo que as crises sejam fortalecidas. E qualquer problema venha aqui conversar conosco. Estaremos sempre de braços abertos.
Abraços,
Lu
Muito obrigada mesmo, Lu!
Beijos.
É possível o LEXAPRO 10 mg fazer efeito no mesmo dia? Deixar a pessoa menos ansiosa, já sentir uma melhora?
Sirlei
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, é possível, sim, pois o antidepressivo pode agir de uma maneira diferente em cada pessoa. Nosso organismo é uma caixinha de surpresa.
Abraços,
Lu
Boa-tarde, Lu,
Estou tomando o oxalato de escitalopram junto com o cloridrato de venlafaxina, 20 mg e 75 mg respectivamente. Meu médico disse que eu só sentiria a melhora após duas semanas. Na primeira semana, eu tive alguns efeitos colaterais como diarréia e moleza. Já na segunda, que começou ontem, estou me sentindo agoniado, inquieto e estou tendo dificuldades para dormir. Esses remédios realmente levam esse prazo para agir? É normal essa agonia/inquietude? Obrigado!
Breno
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, através dos comentários aqui neste espaço, você encontrará muitas pessoas que estão tomando oxalato de escitalopram e cloridrato de venlafaxina. Os efeitos adversos que está sentindo são normais. No início do tratamento a pessoa sente-se pior do que antes de iniciá-lo. Esses efeitos ruins passam, normalmente, após a terceira semana, embora em algumas pessoas durem até um mês. O importante é ser POP (paciente, otimista e persistente). Não pare sem a permissão médica. Converse com seu médico para que ele lhe passe um ansiolítico para ajudá-lo nessa fase inicial. Fale-lhe também sobre a sua insônia, pois, dependendo do horário que toma os medicamentos, ele poderá mudá-los. Fique tranquilo, pois os bons resultados que aparecerão daqui a alguns dias compensarão o sofrimento de agora.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Iniciei com 10 mg de oxalato e 1 mg diário de frontal. Fui melhorando gradativamente, sem efeitos colaterais e após 2 meses iniciei o desmame do frontal, retirando 0.25 mg por semana. Na primeira semana não senti nada, mas na segunda senti os sintomas de angústia, ansiedade e depressão ameaçando voltar fortemente, com intensidade menor que no início do tratamento, claro. Voltei à psiquiatra, e ela aumentou a dosagem do oxalato pra 15 mg, e orientou que eu continuasse com 1 mg de frontal até que eu me sentisse segura para iniciar o desmame novamente. Isso faz 20 dias, mas ainda não me sinto preparada pra isso, inclusive essa semana me senti bem depressiva.
Como quero engravidar, inclusive já estou tentando, fico preocupada em não conseguir desmamar o frontal e também acho que já deveria estar estabilizada, pois iniciei o tratamento em novembro. Essa depressão e insegurança com relação a tirar o frontal são normais nesse ponto do tratamento ou será que a dose do oxalato ainda está insuficiente pra mim? Tenho retorno com a médica no próximo mês.
Obrigada pelo espaço, pois me faz muito bem poder falar aqui.
Cláudia
A orientação de sua psiquiatra está correta. Agora é preciso paciência para fazer o desmame. E procure não somatizar, achando que não dará conta de fazer o desmame do frontal. Todo mundo consegue e não será diferente com você. Penso eu que passou a tomar uma boa dosagem. Fique tranquila, pois tudo irá dar certo. Não se esqueça de dizer para sua médica que está querendo engravidar. É importante que ela saiba.
É também prazeroso receber seus comentários. Volte sempre!
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
Meu médico me receitou o Esc e tem uma semana que estou ensaiando para comprar… Meu principal problema é essa sensação de estrangulamento, bocejos e parece que não consigo respirar… Às vezes parece que não consigo soltar o ar. Sou muito agitada, falo até perder a voz, e se eu nao falo, sinto mais dores ainda. Vou da alegria à tristeza em segundos, me irrito facil, meu coração acelera, minhas mãos e braços formigam, parece que vou ter um ataque do coracão, medo de enlouquecer, de me perder na rua, até porque perco a memória. esqueco até quem sou. Eu tinha essas coisas a cada dois meses, mas agora sinto todos os dias. Não sei o que faço, compro ou não a medicação? Alguém tem as coisas que sinto, já tomou antidepressivo e deu certo?
Patrícia
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você já deveria ter iniciado seu tratamento médico há muito tempo. Quanto mais postergá-lo, mais fortes e constantes serão suas crises. Antes eram a cada dois meses, agora acontecem todos os dias, e logo serão ininterruptas. Não brinque com sua saúde. Os sintomas de seus transtornos mentais já estão muito sérios. Além da ansiedade, você também me parece estar com o transtorno da bipolaridade. Ao buscar ajuda médica, deveria estar levando a sério o tratamento, e ainda nem comprou a medicação. Muitos aqui já passaram por tais transtornos e encontram-se bem ou ainda em tratamento. A finalidade do antidepressivo é dar estabilidade emocional ao nosso organismo, ao fazer com que nosso cérebro funcione melhor. Não tenha dúvidas.
Pat, não brinque com sua saúde. Sua inconsequência poderá lhe trazer gravíssimos problemas, bem mais sérios do que os que ora vive. Aguardo um comentário seu, dizendo que já iniciou o tratamento.
Abraços,
Lu
Obrigada, Lu! Vou iniciar, sim. Às vezes sinto que os médicos não me levam a sério e não sinto firmeza neles, acabo largando o tratamento. Mas vou fazer o máximo para ficar bem.
Olá, Lu!
Tenho depressão persistente e transtorno de ansiedade,atualmente.Tomo escitalopran de 15 mg 2 comprimidos e Menelat, já faz uns 6 meses, até então estava muito bem, mas faz uma semana que não estou bem, me sinto triste. A vida de repente se tornou sem graça, e o pior é que não posso demostrar o que estou sentindo, pois já fiz minha mãe sofrer muito com minha doença. Finjo que estou bem, não sei o que está acontecendo, porque estou assim, se estou tomando os remédios direitinho. Só sei que não posso continuar assim. Durmo bem porque tomo o Menelat e ele induz o sono, mas não tenho vontade de fazer nada, tudo se tornou sem graça, minha volta pro meu psiquiatra ainda falta 10 dias.
Um beijo, Lu!
Tarci
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, nós que sofremos de transtornos mentais temos altos e baixos, pois a maioria deles são recorrentes. Muitas vezes encontramo-nos ótimos e repentinamente há uma queda em nosso humor, o que nos deixa deprimidos. Há casos também em que é preciso mexer na dosagem do medicamento, pois essa se encontra aquém das necessidades do organismo. Noutros faz-se necessário até mesmo mudar de medicamento. Há casos também em que algum fato traumático acontece em nossa vida e desequilibra-nos durante um certo tempo. São muitas as variáveis que podem ocasionar essa queda de humor, levando-nos a uma tristeza profunda. Nesse caso, o ideal é que, ao retornar a seu psiquiatra, repasse-lhe tudo isso (anote para não se esquecer). Ele analisará suas queixas e verá qual será o melhor caminho a tomar.
Tarci, fique tranquila, pois isso acontece com a maioria de nós, conforme poderá comprovar aqui nos comentários. O importante é que saiba que tudo irá passar. São fases com as quais temos que lidar de vez em quando. Nesses momentos, procure racionalizar, jamais se sentir como vítima, pois pesquisas científicas comprovam que as pessoas otimistas tendem a obter melhoras mais rapidamente. Sempre digo que precisamos ser POPs (pacientes, otimistas e persistentes) em nossa vida. Quanto mais você tiver conhecimento sobre seu transtorno de ansiedade, mais facilmente lidará com ela.
Lindinha, eu entendo perfeitamente o fato de você querer esconder de sua mãe o seu problema, não querendo que ela sofra. Mas não se sinta só. Aqui neste espaço você acaba de encontrar uma segunda família. Venha sempre trocar ideia conosco. Jamais se sinta só. Vou lhe enviar uns links para leitura que irão ajudá-la. E enquanto não volta a seu médico, venha aqui diariamente deixar o seu desabafo. Certo?
Grande abraço,
Lu
Obrigada, Lu!
Por acaso encontrei vocês, será uma forma de não me sentir tão só e tão anormal como me sinto. Vou voltar ao psiquiatra amanhã, espero que isso passe logo.
Beijos
Lu
Eu passei por uma síndrome de abstinência de benzodiazepinas em abril do ano passado. O motivo pelo qual tomei Sedoxil durante 6 anos foi minha síndrome de colon irritável, o que não adiantou muito. O meu psiquiatra receitou-me quetiapina e setralina para tratar os sintomas. Em setembro finalmente fiz o desmame e tirando umas ligeiras dores de cabeça passou rapidamente. Comecei a praticar desporto universitário (dois dias por semana), a fazer uma dieta e emagreci mais de 20kg. No Natal passado, quando entrei de férias por uma semana, decidi quebrar a minha dieta rígida, comi muitos doces e frituras, coisa que o meu estômago já não via há algum tempo. Comecei a sentir um desconforto no estômago, uma sensação de que queria arrotar mas não conseguia. Geralmente esta sensação desaparecia ao fim de algumas horas, mas neste caso demorou mais que um dia. Comecei a perder o controle e tomei um victan e tentei dormir, não consegui mas relaxei por duas horas. A partir daí comecei a sentir a minha garganta fechar, pressão no peito e dores nas costas. A minha médica de família mandou-me fazer análises de nutrientes essenciais, mas chegou à conclusão que seriam ataques de ansiedade. As análises ao sangue não acusaram quaisquer sinais de anemia e decidiu receitar-me novamente sertralina. Tentei ainda aguentar mais uns dia sem tomar nada para ver se passava… A sensação de garganta a fechar e pressão no peito desapareceu, mas sentia calafrios e náuseas. Decidi finalmente tomar um comprimido, mas fiquei muito mal disposto durante o dia e decidi voltar ao psiquiatra que me tratou a síndrome de abstinência. Ele me receitou escitalopram de 10mg. Assegurou-me que não eram benzodiazepinas, que não me afectava cognitivamente e não criaria um vício tão grande. Ele me disse que estes ataques de ansiedade, apesar de nunca os ter sentido na minha vida, exceto quando passei pela abstinência, era perfeitamente natural.
Eu fiquei descansado e comecei a tomar esctalopram faz hoje 17 dias. Aproveitei as férias para começar natação, pois estava em casa e não teria desporto até voltar às aulas, mas amanhã elas recomeçam e vou continuar com a natação mais o desporto universitário. Durante a primeira semana, comecei com dores de cabeça nos lados superiores da face (nos dois lados da testa), calafrios, princípios de ataques de pânico, gases, diarreia e náuseas. Na segunda semana, tirando os gases, não senti quaisquer outros efeitos (fiquei super contente). Mas na sexta passada senti calafrios e dois ataques de pânico (coloquei a mão no coração e estava a bater depressa, as minhas ideias estavam a surgir depressa, quase como senão as controlasse). Deitei-me na cama e consegui acalmar-me. Desde então tenho sentido um aumento de ansiedade (não paro de tremer com as pernas, e fazer força com os dentes), gases, diarreia, dores de cabeça (nos dois lados da testa outra vez, um amigo que está a estudar enfermagem diz que é a parte da cabeça onde a ansiedade se encontra) e algum sono.
Peço desculpa pelo texto grande mas queria explicar tudo antes de colocar algumas questões e/ou opiniões. Estes ataques de ansiedade podem ter sido causados por um ataque de hipoglicemia e ter descontrolado a minha cabeça? Ou será porque tinha uma vida ativa, com um organismo habituado a pouca energia (devido à dieta) e após o excesso de fritos e doces ficou com energia a mais? Se os efeitos secundários desapareceram durante a segunda semana, é normal voltarem no princípio da terceira semana? Quanto tempo realmente terei que sofrer com ansiedade a mais e possíveis ataques de pânico? Deveria voltar a consultar o meu psiquiatra por causa destes efeitos secundários? Quanto tempo leva realmente a começar a ver melhorias? Peço imensas desculpa pelo comentário enorme, mas como deu para ver a minha cabeça não tem descanso enquanto não tiver respostas. Abraços 🙂
Broteus
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, todos os antidepressivos trazem efeitos adversos, incluindo o escitalopram. É sabido que o início do tratamento pode deixar a pessoa pior do que antes de iniciá-lo. Trata-se de uma luta de seu corpo na tentativa de rejeitar a nova substância. É uma fase realmente muito difícil, devendo ser acompanhada com atenção, pois alguns efeitos adversos necessitam de um retorno ao médico, que deverá avaliar a situação do paciente, adequando a dosagem, ou até mesmo suspendendo o medicamento. Essa fase ruim pode demorar entre duas a três semanas ou até mesmo um mês. Como você se encontra no 17º dia, significa que ainda se encontra no período de turbulência.
Os sintomas ditos por você são inerentes aos efeitos nocivos do remédio, portanto, dentro do esperado, contudo, se a diarreia persistir faz-se necessário procurar seu médico, para que o corpo não venha a desidratar-se. Ele também poderá lhe passar um ansiolítico para ajudá-lo nessa fase ruim. Nessa fase inicial é comum os efeitos adversos diminuírem e reaparecerem, até que seu organismo adapte-se totalmente ao medicamento. Como já lhe disse anteriormente, tais sintomas começam a desaparecer na terceira semana, normalmente, mas pode ocorrer de demorar mais tempo, dependendo da reação do organismo de cada um. Seria bom contatar seu médico para falar-lhe sobre a diarreia, a tremura de pernas e de fazer força com os dentes e sobre o pensamento descontrolado.
Broteus, não há nada para desculpar-se. Será sempre um prazer contar com a sua companhia. Nós formamos aqui uma grande família. Ninguém encontra-se só. Procure ficar tranquilo. Saiba que valerá a pena passar por tudo isso agora. Eu também sou usuária do oxalato de escitalopram e dou-me maravilhosamente bem. Faz mais de cinco anos que não tenho um ataque de pânico. Procure ficar o mais calmo possível. Leia os links que lhe enviarei. (Você é português?)
Abraços,
Lu
Boa-noite, Lu!
Os sintomas começaram a aliviar um bocado, apesar de ainda possuir a necessidade de abanar o joelho, quando estou sentado ou deitado. Ainda faço força com os dentes, mas penso que esteja melhor. Hoje senti uma náusea que ainda durou meia hora, mas passou. A diarreia desapareceu apesar de ainda existir moleza nas fezes. O problema real que agora possuo e realmente é desconfortável é o excesso de arrotos e de gazes. Vou muitas vezes à casa de banho com dores para apenas sair gás e o estômago faz barulhos esquisitos como quem tem fome e tem o estômago vazio quando eu comi uma gelatina uma hora antes e não é motivo para tal. Outro dos sintomas é falta de apetite mas ganho algum depois do exercício diário que faço. O que me assusta é que voltei à universidade e o pessoal realmente está me a achar muito magro, tenho medo que seja do medicamento mas por outro lado eu tenho mantido a minha dieta, comido sempre em intervalos de duas horas e meia e faço exercicio, posso apenas estar a imaginar coisas visto que quando tenho ataques de ansiedade eu penso que tenho todas as doenças menos ansiedade mas assusta ouvir isto dos colegas.
Obrigado e desculpa pelo tamanho da resposta ou a maneira como foi explicita. Abraços. PS: Sou português sim 😛
Broteus
A tendência agora é você ter os sintomas amenizados até que desapareçam por completo, ou seja, a fase ruim está passando. Vá acompanhando a consistência de suas fezes, se a diarreia voltar, procure seu médico. Busque também se hidratar bastante. Soltar os gases presos é muito bom, pois evita dor. Tê-los presos que é problemático. Quanto à inapetência, pode acontecer, sim. O oxalato de escitalopram tanto pode levar a pessoa a comer excessivamente, levando-a a engordar, como pode eliminar sua vontade de ingerir alimentos, levando ao emagrecimento. Você, pelo visto, encontra-se no segundo grupo. O seu emagrecimento também pode estar relacionado à diarreia que teve. É preciso aguardar um tempo para ver se o seu apetite retornar. Se constatar que está a emagrecer em função do medicamento, não sendo esse seu desejo, comunique o fato a seu psiquiatra, que deverá mudar a medicação.
Amigo, eu me encontro no rol dos que emagreceram com o oxalato de escitalopram, mas, depois de um tempo, meu organismo foi voltando ao normal. Hoje ainda como pouco, mas opto pela qualidade em relação à quantidade. Quanto ao fato de imaginar doenças, isso é muito comum, conforme poderá constatar nos depoimentos nos textos sobre o assunto. Muitos fazem um rol de exames, constatam que não têm nada de anormal, mas mesmo assim acham que estão doentes. Tudo criação da mente. Portanto, fique tranquilo.
Não há nada para desculpar-se. Será sempre um prazer contar com sua presença. Aproveite e repasse o endereço deste nosso blog para seus amigos. Aqui eles poderão encontrar 30 categorias diferentes.
Abraços,
Lu
Obrigado pela informação, Lu. Se a diarreia voltar a aparecer, eu irei comunicar ao meu psiquiatra. Apenas por curiosidade, tu disseste que há 5 anos que não tens ataques de pânico ou ansiedade, isso significa que ainda tomas a medicação? Não é suposto o antidepressivo perder seu efeito ao fim de 1 ano?
Abraços
Broteus
Não é verdade que o antidepressivo tenha efeito apenas pelo período de um ano. Anteriormente eu havia tomado fluoxetina por um tempo enorme, cerca de seis a sete anos, até que passou a não fazer mais efeito. Agora tomo oxalato de escitalopram há cinco anos, e ainda na mesma dosagem. Fique tranquilo quanto a isso.
Abraços,
Lu
Lu
Obrigado pela informação, eu não sabia sobre a duração do efeito da medicação. A sensação no olho esquerdo não desapareceu, mas poderá nem ter nada a ver com a medicação, ou então tem a ver com a sinusite ou a dilatação da pupila. Falei com o meu psiquiatra, e ele me receitou um antipsicótico. Hoje comecei a fazer auto hipnose e fez me sentir realmente bem. A diarreia desapareceu finalmente, mas hoje estou com dores em um pequeno abdonimal, não sei se isso é normal nem sei se é efeito secundário do antipsicotico. Estou no 24º dia.
Abraços
Broteus
Você está saindo da fase mais difícil do tratamento. Doravante a tendência é aparecerem os efeitos positivos, enquanto somem os negativos. Como entrou uma nova medicação no seu tratamento, é preciso aguardar para saber que efeitos adversos advêm desse. É importante que continue em contato com seu psiquiatra.
Abraços,
Lu
Lu
Hoje faz 4 semanas que comecei a tomar ESC 10 mg. Os sintomas de ansiedade já não se fazem sentir, mas ganhei uma nova coisa chamada de depressão, algo que era suposto desaparecer ao fim das 4 semanas no máximo. Para além da falta de libido, o que é normal, a minha vontade para fazer coisas é mínima. Cada dia que acordo fico com uma angústia pelo pensamento de que é mais um dia a sobreviver. Não tenho vontade de me matar, mas tenho aquela sensação de que apesar de ter medo de morrer, talvez não fosse o pior. É normal nesta fase do tratamento estar a sentir isto? Já tenho dias em que me sinto realmente bem, mas não é o dia todo. A minha consola e os meus jogos eram tudo para mim e agora estou com pouca vontade. Esforço-me todos os dias para colocar um sorriso, fazer exercício. Eu até já estraguei a minha dieta com doces, pois fazem me sentir bem por algum tempo. Saio da cama para me distrair com a consola mesmo que pouco e tento não ficar a pensar muito, especialmente com o meu hipocondrismo. Vejo que o medicamento diz que existe o risco de suicidio durante 3 meses de tratamento para crianças e menores de 24, eu tenho 25, e que devem ser acompanhados pelo seu médico. Será que é normal que mesmo que não me queira matar eu tenha que passar por mais 2 meses disto até ver resultados?
Abraços 🙂
Broteus
Todos os sintomas descritos por você são normais, ou seja, fazem parte dos efeitos adversos do medicamento. Mas não se preocupe, logo eles passarão, vindo o resultado positivo. E esse medo de tomar atitudes impensadas é normal, meu amiguinho. Quanto ao risco de suicídio, nem pense nisso, pois quem questiona tal passobilidade jamais a executará. Trata-se de casos raríssimos. Através do texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM você saberá quando buscar ajuda médica. Como já faz quatro semanas de uso do antidepressivo, a tendência agora é ficar cada vez melhor. Continue POP (paciente, otimista e persistente) e logo estará bem. Procure desligar um pouco do tratamento, vivendo com mais leveza. Viva apenas um dia de cada vez. Não pré-ocupe a sua mente. Com 25 aninhos tem mais é que curtir a vida…
Uma curiosidade: o que significa “consola”?
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Eu sou nova por aqui! Tenho 19 anos, e tive alguns ataques de pânico. Fui atrás de tratamento, sendo diagnosticada com ansiedade. Meu psciquiatra me receitou Eudok 10 mg (1 comprometido por dia). Comecei hoje a tomar, porém senti uma sensação muito estranha na minha cabeça, nas mãos e pés, e já fiquei mega nervosa, por conta de medo. Porém, depois de alguns minutos passou! Fico com medo de não estar dentro do normal, ou de ter alergia à medicação ou qualquer coisa do tipo, pois nunca tive reação a nenhuma medicação.
Adorei o blog, já me confortou ler muito dos comentários!
Abraço
Bruna
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, a síndrome da ansiedade vem acontecendo até mesmo com crianças. E você agiu muito bem ao buscar ajuda médica, pois quanto mais cedo for medicada, melhor, pois corta o mal pela raiz. O oxalato de escitalopram é um dos antidepressivos mais receitados atualmente. A sensação estranha que sentiu faz parte dos efeitos adversos que se apresentam no início do tratamento, mas passam depois de duas a três semanas, normalmente. Não se preocupe. Nâo há porque ter medo, ainda que se sinta pior do que antes de dar início ao tratamento. Tudo está dentro do previsto. Leiam com atenção o texto acima, para saber quando realmente se preocupar. E continue em contato conosco. Não se sinta só!
Beijos,
Lu
Obrigado, pela ajuda, LU, tem sido espetacular!
“Consola” significa playstation 4, ou talvez em brasileiro significa videogame, não sei 😛 .
Sim, já vejo melhorias apesar da fraqueza na perna esquerda, o que também pode ser do exercício físico ou apenas efeito secundário da medicação não registrado. Ainda sinto o coração a bater muito ou um arrepio ou outro, mas começo a notar a minha cabeça mais calma, o que é muito bom. Se a minha cabeça está calma, quando o antipsicótico começar a fazer efeito a sério, eu vou viver no paraíso. Tomo-o há 9 dias, e pelo que ouvi dizer também poderá levar algum tempo a fazer efeito :P.
Apesar de a vontade ainda não ser a que era dantes e as manhãs ainda serem um bocado más (provavelmente porque o efeito do medicamento não chega lá ainda devido à toma apenas depois do almoço), eu já ando a jogar “videogames” e a distrair-me um bocado no dia a dia. Procurei ajuda na minha médica de familia e ela disse que ainda era muito cedo para o medicamento ter o efeito desejado, por isso deseja me paciência, pois logo vou me sentir melhor. Ela também disse que, visto que me sinto muito bem a partir das 6 da tarde até às 8 da noite, deve ser porque existe um pico de serotonina nessa hora pelo medicamento, mas que depois começa a aumentar o período em que me sinto assim o dia inteiro! Sempre tive uma imaginação muito fértil e ela hoje não sai ainda assim tão natural. Enfim, só queria reportar as melhoras.
PS: Recomendo para quem sofre de ansiedade para tentar auto hipnose. Existe um vídeo muito bom no youtube e basta fazer diariamente para que ao fim de algum tempo não exista sequer a necessidade para medicamentos para esses sintomas. Não vou colocar links por motivos óbvios, mas procurem no youtube por “Auto-hipnose para diminuir a ansiedade | Hipnose | oHipnólogo” e logo logo vão se sentir melhor.
Abraços
Broteus
Broteus
Aqui nós usamos as palavras “videogame” e “playstation”, sendo a primeira a mais usada. Achei muito interessante o termo “consola”, imaginei que fosse um instrumento musical. Como é bela a nossa língua. Identifico se o leitor é brasileiro ou português (e também angolanos, moçambicanos…) apenas pelo modo de escrever.
A sua melhora tem sido bem rápida, uma vez que toma o antidepressivo há apenas nove dias. Logo estará ótimo, pois a maioria só costuma sentir os bons efeitos após duas a três semanas. Não acho que a fraqueza numa única perna tenha a ver com a medicação. Pode estar ligada também a sua postura diante do computador ou “consola”. Concordo com a explicação de sua médica. Ela está correta.
Amiguinho, a sua dica de auto-hipnose é ótima. Tenho a certeza de que muitos buscarão tal indicação.
Um grande abraço,
Lu
Oi, Lu!
Tomo ESC 20 mg. Queria tomar kimera um produto aparentemente natural. Pode informar se tem alguma contra indicação ou interação que não permita?
Obrigado
Pedro André
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, a única coisa que sei sobre o Kimera é que ele é um termogênico. Para dizer-lhe a verdade, eu tenho um pé atrás com esse tipo de produto, pois muitos deles afetam o fígado. Não sei se já leu uma reportagem a respeito. Acho que deveria conversar com seu médico sobre o assunto. Leve a composição do produto para que ele o conheça.
Volte depois para dizer-nos o que o médico lhe disse, pois outras pessoas devem ter essa mesma dúvida.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Depois de consultar, minha médica proibiu-me determinantemente de tomar o Kimera. Fica o registro.
André, fui diagnosticada, faz uma semana, com síndrome do pânico. O que desencadeou isso foi o uso de termogênico, eu tomava com indicação de nutricionista.
Olá, Lu!
Comecei a tomar escitalopram faz 3 dias e estou tendo insônia, antes não tinha, será que é efeito colateral? Isso tende a passar? Obrigada!
Bruna
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, a insônia (ou o excesso de sono) é um dos efeitos adversos do oxalato de escitalopram. Caso esteja tomando o medicamento à noite, peça a seu médico para mudar o horário para a parte da manhã. Não se esqueça de que terá que falhar um dia, para começar num novo horário, evitando assim a super dosagem.
Abraços,
Lu
Leidemilla
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, você não diz qual antidepressivo está tomando, mas qualquer que seja ele, os efeitos adversos são comuns, e aparecem no início do tratamento, como está acontecendo com você agora. Mas não se preocupe, pois, normalmente, dentro de duas a três semanas eles passarão, vindo a fase boa. Saiba que não se encontra sozinha. Poderá sempre contar conosco.
Abraços,
Lu
Lu!
Acabei de sair de uma crise exatamente, como a primeira que tive no final do ano passado. Tosse, refluxo e depois taquicardia. Não sei se são sintomas da ansiedade, mas resolveu quando tomei um Rivotril 0,5, o famoso remédio da emergência. Já faz 26 dias que estou tomando o Escitalopran e estou vendo grandes progressos, passo a maioria dos dias super bem, às vezes sintos efeitos bem leves. Infelizmente hoje, sem motivo aparente, tive essa crise, mas acho que é comum já que tem pouco tempo que estou em tratamento. Bom ter esse espaço pra tirar dúvidas e dasabafar.
Sheyla
Você ainda se encontra no início do tratamento, portanto, é natural que ainda sinta alguns efeitos adversos. Contudo, em relação ao refluxo, que muitas vezes ocasiona tosse, seria bom consultar um gastroenterologista. Pode ser que, ao tossir muito,acabou ficando nervosa. Não podemos jogar tudo na conta dos efeitos adversos. É preciso cuidar do corpo como um todo.
Sheyla, é muito bom saber que você se encontra cada vez melhor, mostrando para as pessoas que vale a pena buscar ajuda médica.
Abraços,
Lu
Boa tarde, Lu!
Hoje faz um mês e quatro dias que estou tomando o escitalopram. Posso dizer que praticamente não sinto mais os efeitos ruins do remédio. O que me preocupa na verdade, e eu não sei sei se é do remédio ou do transtorno de ansiedade, são as palpitações. Ontem tive mais uma crise. Estava tirando um cochilo no sofá à noite e acordei assustada, com o coração acelerado sem motivo aparente. Tenho medo de ter que passar episódios assim sempre. Li que o medicamento demora até 3 meses para sumir completamente com os sintomas da ansiedade, tenho tentado todos os dias ser “POP”, mas confesso que às vezes é bem difícil.
Sheyla
Você está correta ao mencionar que “o medicamento demora até 3 meses para sumir completamente com os sintomas da ansiedade…”, pois cada organismo reage de uma maneira diferente. Ainda assim, você precisa comentar com seu médico sobre as palpitações. Pode ser que a dosagem tenha que ser mudada, pois a função do medicamento é trazer equilíbrio ao organismo. Quanto a ser POP, amiguinha, continue sendo assim, embora às vezes seja difícl.
Abraços,
Lu
Boa noite, Lu!
Comecei a fazer o uso do medicamento ESC e não estou me sentindo bem, estou com a visão meia embaralhada, ânsia de vomito e uma sensação de que minha garganta encolheu, fechando para os alimentos. Tem apenas uma semana de uso desse medicamento. Alguém sabe se esse efeito do medicamento é normal?
Luciano
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinho, todo antidepressivo traz efeitos colaterais, sendo que alguns se encontram dentro da normalidade, mas outros não. O caso da visão embaralhada e a sensação de aperto na gargante merecem ser revistas por seu médico com uma urgência maior. Releia com atenção o texto acima.
Aguardo notícias suas quanto a seu contato com o médico.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Já faz 23 dias que estou tomando o escitolopran de 10 mg e alprasolam, mas estou me sentindo muito mal, a cada dia que passa tenho esperança de melhoras mas, na verdade, parece que estou piorando. Será que devo voltar à psiquiatra, ou esperar mais um pouco, ela me deu medicação para dois meses.
Josileinte Janoti
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você ainda se encontra na fase inicial do tratamento, quando a pessoa sente-se pior do que antes de começá-lo. Embora em algumas pessoas os efeitos adversos passem entre duas a três semanas, outras necessitam de um tempo maior, podendo esse ser o seu caso. Muitas podem precisar até mesmo de meses. O importante é que continue em contato com sua psiquiatra, informando-lhe sobre os sintomas ruins pelos quais está passando. Esse contato é fundamental no primeiro mês do tratamento. Se os efeitos adversos estão impossíveis de aguentar, ou se estão dentre aqueles que necessitam comunicar ao médico com certa urgência, como explica este artigo, você deve voltar, sim, à sua psiquiatra. Aproveite também para ler os comentários e inteirar-se melhor sobre o tratamento. Aguardo notícias suas.
Abraços,
Lu
Nossa Luciano, você obteve uma resposta do seu psiquiatra. Estou tomando há 5 dias e também estou com essa sensação, parece que tem um nódulo na minha garganta.
Oi, Lu!
Sofro de síndrome do pânico e comecei a tomar o Esc há quatro dias e estou sentindo os efeitos colaterais. Estou pior, sinto os pés e mãos gelados, crises de pânico, falta de ar e muita ansiedade. Isso é normal? Tive um sono muito conturbado e sinto muito sono durante o dia. Já tomei fluoxetina e sertralina e não tive essas reações.
Há quase 4 anos não tinha mais crises e agora elas voltaram. Fiquei frustrada! Li seus textos e me animei um pouco mais.
Obrigada!
Andreia
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, a Síndrome do Pânico (SP) encontra-se entre os transtormos mentais mais comuns, estando muito ligado à ansiedade. Em relação aos efeitos adversos, esses são próprios dos antidepressivos, pois o corpo luta para não aceitar uma nova substância. Nessa fase difícil, que dura cerca de duas a três semanas, normalmente, a pessoa costuma ficar pior do que antes de iniciar o tratamento. Não se assuste, é assim mesmo, mas valerá a pena passar por tudo isso.
Andréia, o nosso organismo reage diferentemente a cada substância, por isso sentiiu menos reação com a fluoxetina e com a sertralina. O oxalato de escitalopram é um dos antidepressivos mais usados atualmente, como poderá ver através dos comentários. Normalmente, os transtormos mentais são recorrentes, muitos desaparecem por um bom tempo e, quando menos se espera, algo aperta o gatilho, trazendo-o de volta. O importante é buscar ajuda médica, podando-o na raiz. Não veja isso como um motivo de frustração, mas como algo que precisa ser tratado. Como tenho dito, é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente), vivendo um dia de cada vez, da melhor forma possível.
Vou lhe enviar uns links para ajudá-la a contornar o momento vivido.
Abraços,
Lu
Obrigada, Lu!
Eu me senti acolhida por você e pelos demais. Tenho seguido suas dicas à risca e sei que vou melhorar. Obrigada de coração!
Também quero os links, Lu.
Alexsandra
Enviei-lhe os links, mas o e-mail voltou. Seu e-mail deve estar incorreto, sua caixa cheia ou o problema é com o meu.
Abraços,
Lu
Oi, Lu,
Como sabe, após 2 meses de início do meu tratamento indo muito bem, tive uma piora semana passada, mas com intensidade bem menor que no começo. Acreditei que foi pelo desmame do frontal, de 1 mg diário, pois em 2 semanas diminuí pra 0,5. A psiquiatra também acha que pode ter sido isso e reajustou a medicação. Desde terça estou tomando novamente 1 mg diário de frontal. Ela aumentou o oxalato de 10 pra 15 mg. Desde o primeiro dia já fiquei melhor, apenas com oscilações depressivas. Hoje fiquei um pouco pior, mas passou. Ainda não me sinto naquele estágio de melhora em que já estava, mas também não tive crises graves. Me pergunto, será que essas oscilações depressivas podem ser pelo aumento da dosagem do oxalato, ou porque eu piorei mesmo e ainda estou melhorando?
Cláudia
Há pessoas que sentem os efeitos adversos quando a dose é aumentada. Penso que suas oscilações são referentes à nova dosagem. Mas logo seu organismo irá se acostumar e você sentirá as melhoras. E, quando estiver melhor, o frontal pode ser retirado aos poucos, conforme orientação médica. Dois meses são um período muito pequeno quando se refere ao tratamento antidepressivo. A tendência é você ficar cada vez melhor. Não deixe de seguir direitinho a prescrição médica.
Abraços,
Lu
Boa tarde Lu.
Acabo de sair de um pico forte de ansiedade. Muita falta de ar, fraqueza nos braços e pernas e cabeça zonza, boca seca e tremor (aquela coisa de sempre). Quarta feira tenho consulta. Vou falar com meu médico sobre a dose do escitalopram, acho que tá muito alta 22,5 (tomo um comprimido e meio de 15 mg. Ontem fez um mês. Não aguento mais. Preciso ver os benefícios do remédio. Sei que a cada vez que se aumenta a dose dá um aumento da ansiedade. Ou vou pedir pra ele pra aumentar o Rivotril, por enquanto, para 1 mg, tomo só 0,5. O Rivotril não está dando conta de suprir a ansiedade causada pelo aumento da dose do escitalopram.
Abraço amiga
Rafael
Ontem eu estava lendo um livro sobre transtornos mentais, e li que muitos medicamentos, dependendo do organismo, podem levar até três meses para fazer efeito. Mas, é claro que, dependendo de nosso estado de saúde, não aguentamos esperar esse tempo. Conversar com seu psiquiatra é o melhor caminho para entender o porquê de ainda continuar com tais crises. E não se acanhe em fazer todas as perguntas que julgar necessárias, pois esse é um direito do paciente. Seu médico pode regularizar a dosagem do medicamento ou até mesmo mudar para outro. Enquanto isso, procure ficar o mais calmo possível. Tome bastante suco de maracujá para aliviar sua tensão, enquanto aguarda a consulta médica. E muita força, meu amiguinho, logo seu médico acertará na medicação ideal para você.
Abraços,
Lu
Obrigado, amiga.
Oi, Lu!
Venho fazendo tratamento para transtorno de ansiedade há 6 meses com escitalopram de 10g, mas meu médico aumentou a dose para 15 mg, pois vinha apresentando alguns sintomas ansiosos no meu dia a dia. Gostaria de saber se com o aumento da dose vou sentir todos os efeitos colaterais sentidos no início do tratamento?
Thaila
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, os efeitos adversos, em razão do aumento da dosagem, podem ser sentidos ou não, dependendo de cada organismo. Aqui nos comentários poderá deparar com alguns que nada sentiram e com outros que tiveram problemas. Quando a dosagem está fraca, o médico precisa aumentá-la para impedir as crises. Fique tranquila, mesmo se aparecerem efeitos adversos, você dará conta do recado. Qualquer coisa, venha conversar conosco.
Abraços,
Lu
Oi Lu,
Estou tomando espran (oxalato) 10 mg e frontal 4 doses de 0.25 ao dia. Comecei muito bem e tive uma melhora rápida, estava com ansiedade generalizada e início de síndrome do pânico após perder um bebê. Nesses 2 meses fui melhorando gradativamente e a psiquiatra disse que, quando eu me sentisse segura, poderia começar a reduzir o frontal aos poucos. Há duas semanas tirei um dos 4 comprimidos diários e semana passada tirei mais um. Ocorre que semana passada comecei a ter novamente os sintomas terríveis de ansiedade, numa intensidade bem menor, pois bem ou mal estou medicada. Confesso que fiquei frustrada, com medo de voltar aquele estágio inicial. Fui ontem à psiquiatra e ela achou necessário aumentar o oxalato pra 15 mg e aguardar mais um pouco para tentar novamente o desmame do frontal.
Às vezes me pergunto, será que algum dia vou voltar a ser a pessoa de antes?
Cláudia
Infelizmente não há como o especialista saber exatamente se estamos prontos para parar com o tratamento. Tudo é feito por meio de experiências. O frontal é um tranquilizante, coadjuvante do tratamento, na sua fase inicial. À medida que a pessoa vai melhorando, ele vai sendo tirado. Como você sentiu a abstinência das duas doses tiradas, sua psiquiatra aumentou a dosagem do oxalato de escitalopram, no que fez muito bem, pois o frontal não deve ser tomado por um período muito longo. Pode ser que, ao aumentar a dosagem do antidepressivo, venha a sentir alguns efeitos adversos, mas nada que não dê conta de segurar, pois, afinal é uma garota POP.
Tenha a certeza de que voltará a ser a garota de antes. É normal o que lhe aconteceu, pois o seu organismo havia se acostumado com o frontal (alprazolam). Fique tranquila!
Beijos,
Lu
Oi, Lu, faz 6 dias que estou com o escitalopram, mas há dois anos tomo o alprazolam, minha pergunta é: quando vou poder ficar só com o escitalopram?
Não estou dormindo direito nem com a ajuda do alprazolam, pois tomo o escitalopram a noite. Estou muito chateada com essa situação. Não quero dois medicamentos, há possibilidade do desmame do alprazolam? E como ele acontece?
Sabrina
O alprazolam é um tranquilizante indicado para alguns distúrbios mentais e usado, sobretudo, no início do tratamento com antidepressivo, em sua fase braba. Normalmente, quando a pessoa vai se sentindo bem com o tratamento, o alprazolam vai sendo retirado, para que ela fique somente com o antidepressivo. Esporadicamente, se necessário, poderá fazer uso do alprazolam. Não entendi o porquê de você fazer uso contínuo desse medicamento há tanto tempo.
Amiguinha, aconselho-a a procurar seu psiquiatra e repassar-lhe seu desejo de abrir mão do alprazolam. Ele deverá dizer como será o desmame, uma vez que seu organismo irá sentir falta desse medicamento. Não pare sem passar pelo desmame, pois poderá ter fortes crises, como foi o caso relatado por uma nossa companheira, hoje.
Aguardo notícias suas!
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Fiquei todo esse tempo com alprazolam, porque ele ” fazia efeito rápido”, porém em baixas doses. Tomava 0,25 mg de manhã e 0,25 à noite e às vezes ao meio do dia. É possível ficar sem ele? Já viu casos de pessoas que largaram o calmante e ficaram só com o antidepressivo?
Obrigada!
Sabrina
É possível, sim, ficar só com o antidepressivo. Mas você deverá passar primeiro pelo desmame, que somente seu médico poderá lhe informar como fazer. Inúmeras pessoas usam-no apenas na fase inicial do tratamento com o antidepressivo ou esporadicamente, se necessário. Muitos comentários aqui mostram isso.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
O alprazolam de 0,5 mg não está sendo suficiente para segurar a barra, pois durante a noite estou acordando com muita ansiedade. Será que o médico vai receitar outro remédio mais forte pra eu dormir?
Estou triste.
Sabrina
Isso não é motivo de tristeza, pois tudo se resolve com calma e tranquilidade. Imagino que seu médico possa aumentar a dosagem do antidepressivo, ou então mudar o horário de tomá-lo. Enquanto isso, tome um copo de leite morno antes de deitar-se e chá de camomila durante o dia.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Só que eu ainda estou no inicio do tratamento, e faz somente 6 dias que aumentei a dose para 10 mg, eu não estou preparada ainda para um aumento do antidepressivo agora. O problema é que nessa fase inicial estou com problemas com o sono é preciso de outro coadjuvante pra dormir. Se mudar o horário pode ser que melhore, mas estou com medo de ficar passando mal durante o dia por conta de mudança de horário.
Sabrina, você ainda se encontra na fase dos efeitos adversos, que duram cerca de duas a três semanas, portanto, é bom aguardar mais um tempo para poder avaliar o resultado. Nessa fase pode haver problemas com o sono, sim. O médico poderá lhe receitar um ansiolítico, para que a ajude nessa fase inicial. E jamais mude de horário sem o consentimento médico, para que não haja super dosagem. Você tem razão. Não dá ainda para saber se essa dosagem será suficiente ou não. Peça ao médico um calmante para dormir. Faça também algum tipo de exercício físico, como caminhada, pois ajuda muito o corpo a relaxar-se.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
O medico mudou o horário da medicação. Realmente estava precisando. Nossa, o tratamento é um ensaio de acertos e erros, mas no fim da tudo certo, né?
Sabrina
O início é meio difícil, mesmo, mas depois tudo vai se ajeitando. É preciso muita paciência e otimismo. Vejamos agora como seu organismo irá reagir. Busque ficar o mais tranquila possível.
Abraços,
Lu
Obrigada, Lu! Fica com Deus.
Lu!
Lembra que o médico mudou o remédio pra parte da manhã? Pois bem, melhorou o sono, não tive crises durante a madrugada, porém, meu sono ainda não está legal, acordo com o coração na garganta. Estou há 8 dias tomando 10 gotas de escitalopram, e 0,5 de alprazolam que já tomava antes de dormir. Quando será que o sono volta 100%? Quando aumentar a dose do antidepressivo? O médico disse pra mim que o ideal é 20. Lu, conto com sua opnião, por favor.
Obrigada, beijos!
Sabrina
A nossa melhora em meio ao mundo dos antidepressivos é lenta, passando por erros e acertos. Por isso, precisamos ser POPs (pacientes, otimistas e persistentes). Se ao mudar de horário já melhorou seu sono, isso é um bom sinal. Agora é preciso esperar que essa estranheza que sente ao acordar-se desapareça. Tenha paciência. Aguarde o organismo reagir com a nova mudança de horário. Aguente mais tempo com 10 gotas, pois só está tomando essa dosagem há oito dias, não havendo tempo ainda para notar a melhora. Continue como está. Tome também chá de camomila e suco de maracujá.
Abraços,
Lu
Oi, Lu! Obrigada pela resposta.
Menina, não estou vendo outra alternativa no momento a não ser aumentar a dose do alprazolam pra dormir: de 0,5 pra 1 mg. Tomar duas doses de 0,5, porque preciso relaxar pra dormir, já que não dá pra aumentar a dose do escitalopram agora, acredito que essa seja a momentânea solução. Está muito difícil acordar agitada todos os dias. O que você acha?
Sabrina
Como você terá uma consulta nesta semana com seu médico, aguente mais um pouquinho para ver o parecer dele. Sei que não é fácil acordar com a sensação de não ter dormido nada. Enquanto isso, vá tomando suco de maracujá, chá de camomila e, ao deitar-se, um copo de leite morno. Um banho tépido antes de deitar-se também ajuda no relaxamento do corpo. Pesquise na internet sobre técnicas de relaxamento, pois ajudam muito. Não aumente nenhuma dosagem por conta própria.
Abraços,
Lu
Oi, Lu! Obrigada pelas dicas! Mas eu já passei no meu médico e ele só acrescentou gotas de rispiridona para dormir. Na verdade, essa rispiridona era pra substituir o alprazolam, mas me recuso a tomar outro tipo de medicamento. Não sei o que fazer, Lu, mas acredito muito que tomando um pouco mais de alprazolam pra dormir vai ser melhor. Desculpe mandar tantas mensagens assim, ô fase! Você já deve ter conhecido pacientes que tomam 1 mg de alprazolam pra dormir, não conhece?
Sabrina
Você deveria ter conversado com seu médico sobre o fato de não querer tomar a risperidona para dormir. Certamente ele lhe daria outra solução. Não saia do consultório com dúvidas. É um direito do paciente ter todas as suas indagações resolvidas. O alprazolam pode ter a sua dosagem aumentada para 1 mg. Há muitos comentaristas que fazem uso de tal dosagem (ver comentários). Mas assim que seu sono for normalizando, vá diminuindo a dose, pois tais medicamentos não devem ser tomados por um tempo muito grande, para que o organismo não fique refém dos mesmos.
Amiguinha, não se preocupe com o número de mensagens. Respondo todas com o maior carinho, pois sei que isso a tranquiliza. Depois me diga como se sentiu com o aumento da dosagem. Certo?
Abraços,
Lu
Boa-noite, Lu!
Deixa eu te perguntar outra coisa, faz 10 dias de escitalopram, não observei melhora ainda, estou com os mesmos sintomas de coração acelerado, nó na garganta e zumbido no ouvido. Quando irão aparecer os sinais de melhora? Parece que o remédio não está fazendo efeito. Será que só quando atingir a dose ideal? Estou tomando 10 mg, o médico quer que eu tome 20 mg só daqui a dois meses.
Obrigada pela paciência!
Sabrina
Dez dias é ainda um tempo muito curto para sentir os resultados benéficos, que ocorrem, normalmente, em torno de três semanas. É necessário um pouco de paciência. Ainda mais com uma dosagem que o médico julga baixa. Você ainda se encontra na fase difícil do tratamento, quando os efeitos adversos encontram-se em evidência. Mas logo logo verá a luz no final do túnel, amiguinha POP. Fique tranquila, pois os bons resultados estão a caminho.
Beijos,
Lu
Lu!
Mesmo tomando uma dosagem menor que a ideal, recomendada pra mim (segundo o médico 20), já dá pra perceber os benefícios? Como te disse, estou a tomar 10 gotas, mas por um período de 2 meses, para depois desse tempo aumentar pra 20. O ruim é que o médico inicialmente errou no melhor horário de tomar a medicação, pois me mandou tomar à noite, antes de dormir, o que quase me matou no começo. Isso não significa que ele seja um mau médico?
Sabrina
O antidepressivo tanto pode levar a pessoa a ter muita sonolência, como pode tirar-lhe o sono. Cada organismo reaje de um jeito diferente. Por isso, o médico não tem como saber exatamente qual é o melhor horário para que o paciente tome-o. Somente depois de iniciado o uso é que terá possibilidade de indicar o horário ideal para essa ou aquela pessoa. Não se trata de indicar um horário errado. Fique tranquila, minha amiguinha POP.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Queria saber o seguinte, mesmo com uma dosagem abaixo do ideal recomendado pelo médico, pois estou na dosagem de 10 mg e devo atingir 20 mg, só depois de dois meses, nessa dosagem já é pra se ter sinais de melhora? Estou com uma sensibilidade emocional muito grande, tudo é motivo pra chorar.
Sabrina
Se seu psiquiatra acha que a dosagem ideal para você é a de 20 mg, significa que ela está sendo aumentada aos poucos, para que não sinta muito os transtornos adversos. Sendo assim, você só irá sentir todos os bons efeitos do medicamento quando atingir a dose ideal. Contudo, penso que 10 mg irão fazer bem para você, caso contrário o médico já teria iniciado com 20 mg. Essa emotividade é normal no início do tratamento, pois a sensibilidade fica à flor da pele. Fique tranquila, pois não tardará a equilibrar o seu emocional.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Tive uma recaída, fiquei mal como se não tivesse iniciado o tratamento. Estava melhor, mas um fatorzinho foi suficiente para desequilibrar, mas você disse que isso é normal no começo, então tentarei ser POP.
Sabrina
Essas recaídas são normais, sim, no início do tratamento, quando o organismo ainda luta para não aceitar uma substância estranha. A gente sente-se pior do que antes de iniciar o tratamento. Não se esqueça de que essa fase é passageira. Portanto, amiguinha, continue sendo POP. Irá valer a pena passar por tudo isso.
Abraços,
Lu
Lu!
Estou muito desapontada, pois os dias estão passando e continuo acordando com taquicardia. Não sei mais o que fazer, meus compromissos não podem ser adiados e como estou acordando mal parece que não tenho forças pra nada. Será que eu deveria ter tomado a rispiridona pra dormir que o médico mandou? Vou conversar com o médico de novo. Tenho medo da rispiridona, acho que vou pedir um calmante melhor pra dormir… Estou sem rumo, só Deus pra me ajudar!
Sabrina
É preciso ter paciência, até que o remédio comece a fazer efeito. Não há outro jeito senão esperar. Converse com seu médico sobre essa sua taquicardia. Abra-se com ele, fale, inclusive, sobre a impossibilidade que está tendo de gerir seus compromissos. Quanto à respiridona, acho que deve seguir direitinho as prescrições de seu médico, pois ele é a pessoa mais capacitada para dizer-lhe o que deve ou não tomar. Você não está sem rumo, mas sem paciência para passar pela fase mais difícil do tratamento. Lembre-se de que é preciso ser POP. Sei que não é fácil, mas precisa enfrentar essa passagem, amiguinha. Você é capaz. Estou torcendo por você. Saiba que não está sozinha!
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Obrigada, pela força!
Lu!
Sua amiga POP batendo cartão no seu site… Creio em Deus que voltarei aqui para contar boas notícias e não mais pra te indagar tanto.
Lu, contei os dias, faz exatamente 16 dias tomando escitalopram 10 gotas. Não sinto mais os efeitos iniciais do tratamento, porém aquela taquicardia pela manhã está me tirando do sério. Percebi também que no período menstrual ela piorou bastante. Você disse que o remédio ainda não fez total efeito, até porque estou tomando dosagem abaixo do ideal, segundo o médico. O alprazolam não está me ajudando em nada, quero mudar pro BROMAZEPAM que tomei uma vez e foi ótimo… Prefiro ele do que a rispiridona…
Obrigada, Lu, mais uma vez, de tantas vezes, desculpa por ser tão pegajosa, mas você não tem noção de como tem me ajudado. Seu blog serve como um desabafo pra mim!
Sabrina
É sempre um prazer encontrar um comentário seu. Venha aqui todos os dias, pois, se faltar, sentirei a sua falta. Havia uma garota, Érica, que vinha ao blog todos os dias, pois sua mãe estava com um transtorno mental muito forte. Ela é filha única e tem também um filhinho. Por muito tempo nós trocamos comentários. Até que ela sumiu. Senti muito a sua falta. Recentemente passei-lhe um e-mail e ela me disse que a mãe já está bem. Senti-me feliz com a notícia.
Amiguinha, eu tomo bromazepam quando estou com muita insônia. Já faço uso desse medicamento há muitos anos, sem nunca ter me viciado com ele. Acho-o muito bom para mim. Converse com seu médico e veja a possibilidade de mudar. Somente ele poderá prescrever outro.
Sabrina, alegra-me saber que este espaço tem feito diferença para você. Desabafe quando e o quanto quiser. E nada de pedir desculpas, garota POP. Afinal, nós somos uma família muito unida. O bem de um faz BEM a todos.
Beijo no coração,
Lu
Oi Lu!
Obrigada pelo apoio e carinho. Quantos mg de escitalopram você toma? É normal que eu ainda não tenha visto uma melhora significativa com 10 gotas? Pelo menos os efeitos iniciais passaram, parece que estou igual a antes do tratamento.
Sabrina
A dosagem prescrita pelo médico é de acordo com o estado em que se encontra o paciente e com a reação do organismo de cada um. Não se preocupe com isso. Se seu médico diz que você necessita de 20 mg, é normal que não esteja sentindo uma melhora significativa. Converse com ele sobre a possibilidade de já mudar para a dose almejada, para que comece a sentir os efeitos positivos. Penso que não adianta, então, persistir nas 10 gotas.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Obrigada pela opinião ao sugerir a tomada de 20 gotas, conforme o médico pediu. Porém, estou no 17º dia de 10 gotas e pretendo esperar mais um pouco, mesmo demorando um pouco mais pra sentir todos os benefícios. O médico quer quer eu tome por dois meses essa dosagem de 10 mg. Porém, nesse tempo de tratamento, sinto muito a necessidade do ansiolítico ainda até mesmo durante o dia. Isso é normal?
Obrigada Lu! Abraços!
Sabrina
Se você está aguentando o embate apenas com 10 gotas, prossiga assim. Quando achar que está muito difícil, converse com seu médico. Em relação ao ansiolítico, peça a ele para lhe receitar um. É normal o que está sentindo. Fique tranquila.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Estou tomando 10 gotas de escitalopram e alprazolam pra dormir. Sinto que no período menstrual tenho umas belas recaídas, sensível e triste, como se não estivesse tomando nenhum antidepressivo, isso é normal? Você acha minha dosagem baixa? Tem muitos pacientes que só se sentem bem com 20 gotas? Preciso de uma opinião sua novamente, pra me confortar.
Abraços!
Sabrina
Toda mulher passa por problemas no seu período menstrual, em razão da carga hormonal que seu corpo recebe, mesmo não tendo nenhum transtorno mental. Portanto, é mais do que normal sentir sua sensibilidade dobrar nesse período. Quanto à sua dosagem, somente seu médico poderá avaliar com precisão, levando em conta seu tipo de transtorno e o grau desse. Se ele lhe receitou 10 gotas é porque acha que é a dosagem necessária. No próximo retorno, questione isso com ele. Mas há muitas pessoas que tomam apenas 10 gotas, como poderá ver nos comentários. Fique tranquila.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Olha amiga, não está fácil, mas também não está difícil. Creio que tenho complicado as coisas. Meu médico quer que eu aumente a dosagem daqui a um tempo, e estou a perceber que não terei outra saída a não ser essa, pois não senti uma melhora significativa com 10 gotas que tomo atualmente. Faz dois anos que tomo alprazolam, estou com muito medo de nunca conseguir largá-lo. Ou seja, estou com dois medos: de aumentar a dosagem do escitalopram e de não conseguir mais largar o alprazolam. Estou complicando as coisas ou as coisas estão realmente complicadas pra mim? Vou procurar ajuda de um psicólogo além do psiquiatra.
Sabrina
Elimine a palavra “medo” de sua vida, pois ela tem um peso muito negativo, dando uma dimensão às coisas bem maiores do que são na realidade. Você irá conseguir fazer as coisas sem nenhum problema. Fique tranquila.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Como havia dito anteriormente, não vejo a hora de voltar ao seu site para contar boas notícias! Não posso ignorar o fato de ter melhorado um pouco, mas ainda está longe de estar “normal”. Mas lá vou eu, na minha caminhada em busca da cura, tendo fé em Deus, acima de tudo, e fazendo minha parte.
Lu, para reduzir a tomada de ansiolíticos, se faz necessário aumentar a tomada dos antidepressivos? Com 10 gotas de escitalopram não percebi melhora ainda, e não consigo dormir sem o alprazolam, será que aumentando o escitalopram, largo o alprazolam? Por favor me ajude nessa questão, obrigada.
Sabrina
O importante é prosseguir na caminhada, tendo a plena confiança de que tudo não passa de uma fase de sua vida. Quanto ao ansiolítico, esse é usado na fase difícil do tratamento. Acredito que assim que se adaptar com a dosagem exigida por seu médico, o ansiolítico poderá ser retirado aos poucos. Portanto, é preciso chegar à dose considerada ideal. Até lá é preciso que continue a tomar o ansiolítico.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Voltei ao trabalho, e não está nada fácil. Quando estou em casa e penso que vou descansar, minha mente não para e meu coração fica palpitando. Vai fazer um mês de ESC, 10 gotas, e essa noite dormi super mal. Isso ainda é normal?
Sabrina
Algumas pessoas levam mais tempo para passar pelos efeitos adversos. Ainda assim, repasse o problema para seu médico, a fim de que ele possa avaliar a dosagem.
Abraços,
Lu
Lu!
Através de nossas conversas pude perceber que você sugere que eu deva aumentar a dosagem de ESC de 10 gotas… Hoje faz exatamente 1 mês que estou tomando e sinceramente melhorei muito pouco. Ao avaliar o antes e o depois do início do tratamento, percebo que continuam os mesmos sintomas físicos. Daí corro logo pro alprazolam. Estou preocupada de aumentar a dosagem e esse pesadelo não acabar e eu ” encher a cara” de remédios. Lu desculpe-me, estou pessimista hoje, me ajude!
Obrigada
Sabrina
Não é que eu sugira o aumento da dose, mas concordo com o parecer de seu médico. Se não está surtindo efeito a dosagem de 10 gotas, significa que deve aumentá-las para a dose sugerida por ele, sem esperar os dois meses. É muito melhor tomar uma dosagem maior do antidepressivo do que ficar se enchendo de alprazolam. O primeiro tem efeito duradouro, enquanto o segundo é apenas temporário. Se ler os comentários, verá que muitas pessoas tiveram a dosagem aumentada. Tomar um medicamento que não está fazendo efeito é jogar dinheiro fora. Você só poderá avaliar o resultado se aumentar a dose. Fora disso não adianta trabalhar com suposições. Se estiver com dúvidas, volte a conversar com seu médico. Os otimista obtêm melhores resultados em tudo que fazem.
Abraços,
Lu
Lu
Minha primeira crise de pânico foi aos 12 anos. Fiquei indo de casa pra escola com medo dos sitomas horríveis que sentia. Isso me levou a fazer vários exames e, no fim, eu descobrir que a saúde do meu corpo estava normal. Desenvolvi uma fobia muito grande, me privei do mundo. Fiz tratamento com uma psicológa durante 1 ano e meio e voltei à vida normal… Com 16 anos a “crise de pânico voltou” e eu nunca me senti normal. Ela se foi e no meio do ano passado novamente retornou. Agora estou me tratando, fazendo o uso de antidepressivo, e realmente os piores dias são os primeiros, mas espero eliminar esses sitomas e não voltar a ser como antes.
Quele
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, imagino como é duro passar por isso ainda na idade juvenil, quando se começa a conhecer o mundo! Ainda bem que sua família buscou ajuda médica para você, não permitindo que ficasse sofrendo sozinha. Ao que me parece, você ficou quatro anos bem. É isso?
Quele, os transtornos mentais são, na maioria das vezes, recorrentes, necessitando de antidepressivos que, ao contrário do que muitos imaginam, não são eficientes apenas na depressão, pois cobrem uma gama de transtornos. As três primeiras semanas do tratamento são mesmo terríveis, porque nosso organismo luta para não receber uma substância estranha. O mais interessante é que depois eles se tornam amigos íntimos… Risos. Tenha a certeza de que você, fazendo o tratamento direitinho, estará livre da Síndrome do Pânico. Também tive essa síndrome, mas com o uso do antidepressivo, há mais de cinco anos que não a tenho.
Desejo-lhe muito sucesso no seu tratamento. Venha sempre aqui nos contar como está indo. Certo?
Grande beijo,
Lu
Boa noite Lu.
Primeiramente gostaria de agradecer por manter este blog e nos passar essas informações.
Estou no 17º dia de exodus, não está sendo fácil. Confesso que teve dias piores, bem piores. A primeira semana é só para os fortes. Fui diagnosticada com síndrome do pânico e ansiedade. Nunca imaginava, pois aparentemente estava me sentindo super bem e um belo dia começaram os sintomas. E seguidos 3 ou 4 dias fiquei muito mal, principalmente nesses dias quentes, parece que são os piores.. quando anoitece vou começando a me sentir melhor, por refrescar…
Estou sentindo muito sono durante o dia ainda, sensação de não conseguir respirar direito, não sei se é pelo calor ou efeito do remédio. Mas nisso parece que fico super ansiosa. Durante o dia mesmo com sono absurdo não consigo dormir, como se meu corpo pedisse e minha mente continuasse, muito estranho. Minha psiquiatra receitou, caso precise, o Bromazepam 6 mg, para tomar metade e se não surgir efeito tomar a outra metade. Só que tomei um inteiro, tento evitar.
Quantos mg é seu exodus e seu bromazepam? Depois de um tempo a gente se sente “normal” de novo? Nunca tinha tomado qualquer medicamento do tipo, de começo fiquei assustada. Agora aceito e acredito ser bom, pois graças a Deus existe essa forma de tratar. Não sei se vou precisar a longo tempo,foi a primeira que vez que me aconteceu. Vou começar seções com psicóloga para entender um pouco do porquê. Li seus comentários. São muito bons. Você demorou 3 semanas completas para se sentir bem após o uso do escitalopram?
Cris
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, o início do tratamento é realmente muito difícil. O bom é saber que todos os sintomas adversos irão passar dentro de duas a três semanas, normalmente, sendo que pode demorar um pouco mais, dependendo do organismo de cada um. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Você já ultrapassou a fase mais difícil do tratamento. Continue firme.
Cris, o forte calor também nos traz uma sensação ruim, podendo estar a afetá-la. Se estiver sentindo muito sono durante o dia, poderá mudar o horário da medicação para a noite. Mas, para fazer a mudança, é preciso ficar um dia sem tomar o antidepressivo, para não fazer uso de uma super dosagem. Converse com a sua psiquiatra sobre essa possibilidade. O bromazempam tem por objetivo ajudar no início do tratamento, quando os efeitos adversos são bem fortes. Assim que ficar boa, sem os sintomas ruins, passe a tomar somente quando necessário.
Eu faço uso de antidepressivos desde minha adolescência (depressão crônica). Atualmente tomo o oxalato de escitalopram de 10 mg. Tenho me dado muito bem com ele. E me encontro dentro da mais perfeita normalidade (penso eu… risos). Esses medicamentos são de extrema importância para as pessoas acometidas pelas síndromes mentais. Não pense no tempo de uso agora, pois tudo irá depender da reação de seu organismo. Viva apenas um dia de cada vez. Para dizer a verdade, eu já comecei a sentir melhoras na segunda semana do tratamento. Como o meu organismo já estava adaptado a tais remédios, tive poucos efeitos adversos. Converse com sua mente sobre essa “sensação de não conseguir respirar direito, não sei se é pelo calor ou efeito do remédio.”. É muito importante o acompanhamento médico no primeiro mês.
Volte para dizer-nos como vai o tratamento.
Abraços,
Lu
Boa-tarde, Lu!
Minha filha de 12 anos está fazendo uso do escitalopram, diagnosticada com pânico e TAG. Difícil, né? Eu tomo medicamento também e estou muito triste por minha filha, mas espero que ela fique bem, logo. Lu você sabe se tem problema tomar o ibuprofeno, pois ela está com febre?
Obrigada
Simone
Bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa. Desculpe-me pela demora, pois seu comentário caiu no spam e somente agora tive ciência do mesmo.
Realmente é muito difícil para uma mãe ver uma filha tomando antidepressivos na infância, contudo, é muito importante que tenha buscado ajuda médica ainda cedo. Pior seria deixar as crises agravarem-se, com a garota sofrendo sem saber o porquê. Você cortou o mal pela raiz, proporcionando-lhe uma melhor qualidade de vida. Portanto, não se aflija com isso, há crianças ainda mais novas com tais síndromes, sendo medicadas. Quanto ao uso do ibuprofeno, não vejo problemas em tomá-lo. Eu mesma fiz uso recentemente, como anti-inflamatório. Mas para deixá-la totalmente tranquila, converse com o médico de sua garotinha. E sempre que se sentir só, venha aqui conversar conosco.
Abraços,
Lu
Obrigada, Lu!
Venho, sim, com certeza.
Lu
Estou grávida de 8 meses, tem 1 mês que comecei o deciprax. No início fiquei pior que estava, não ficava nem em pé, agora estou melhor, mais não vi bons resultados aida. Sinto vazio, angústia, tristeza, dores no corpo, cansaço, fadiga. Ele demora mesmo a fazer efeito? Ele deixa a pele escura ou é da gravidez?
Alexandra
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, espero que você tenha conversado com seu médico sobre sua gravidez, pois a bula do remédio apresenta um alerta:
“Não usar este medicamento durante a gravidez, a menos que a necessidade seja clara e seja avaliado cuidadosamente o risco-benefício do uso deste medicamento.”
Se não conversou, faça-o imediatamente, sem parar por conta própria, pois o risco será ainda maior. Espero seu contato, falando-me sobre isso.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Foi o obstetra que passou.
Alexsandra
Se foi um obstreta, significa que ele sabe o que está fazendo. Mas se puder, veja também a posição de um psiquiatra.
Beijos,
Lu
Faz um mês que tomo 10 mg, o psiquiatra já tinha pedido pra aumentar a dose pra 20 mg dizendo que melhoraria mais, só que, com medo não aumentei ainda. Ontem à noite tive um susto com minha filha caindo da cama e depois comecei a ficar com o corpo gelando e esfriando, uma gastura na cabeça, sensações muito ruins, achava que iria morrer. Na sua opinião eu deveria aumentar a dose? Iria me sentir melhor? Já fui ao psiquiatra antes, ele passou pamelor, mas não vi melhoras e parei, só que o obstetra falou que não era pra ter parado, porque demorava mesmo a fazer efeito, eu louca pra melhorar logo e não tive paciência.
Alexsandra
Se você tem um psiquiatra bom e nele confia, acho que deve seguir a risca a sua prescrição. Porém, se esse não é confiável, mude para outro imediatamente. Veja também com ele a possibilidade de mudar para 15 mg e, se não der resultado, chegar até 20 mg. A dosagem varia muito de um organismo para outro. Pode ser que, no seu caso, haja necessidade de uma dose maior. Portanto, se está se sentindo insegura, volte a seu médico, abra-se com ele e peça-lhe maiores informações. Em relação ao susto com sua filha, você teve uma crise de pânico, o que significa que o medicamento não está tendo efeito em sua totalidade, necessitando, assim, da correção na dosagem. Mas fique tranquila, pois tudo se ajeita.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Eu tenho ansiedade e tive crise de pânico há um tempo atrás, mas com a ansiedade já convivo há uns 8 anos. No começo achei que podia sozinha, até que passei a tomar remédio. Comecei com alprazolam, que por um tempo deu certo, mas depois já não fazia efeito. Passei a usar o clonazepam (rivas), que já tomo há 1 ano e meio, mas de uns meses pra cá, mesmo tomando esse, eu me sentia ansiosa, e tive crise de ansiedade. Passei para o exodus. Nos primeiros dez dias tive efeitos ruins mas foram fracos, e continuo com o clonazepam (na primeira semana de dia e de noite, agora só à noite ou quando me sinto agitada). Faz 22 dias de remédio. Estou melhor, mas ainda sinto um efeito ou outro. Marquei consulta com meu médico pra semana que vem. Minha cabeça dói faz uns três dias, e hoje estou um pouco agitada. É normal ainda sentir tais efeitos depois de 20 dias de uso? Será que meu corpo está rejeitando o remédio?
Obrigada desde já!
Anne
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, a ansiedade precisa ser tratada para que não leve às terríveis crises de pânico. O antidepressivo é trocado quando o corpo não mais responde a ele. Também já passei por muitos.
Anne, normalmente, os efeitos adversos passam em torno de duas a três semanas, contudo, existem algumas pessoas que possuem o organismo mais resistente a uma determinada substância, precisando de mais tempo para que ela aja em sua totalidade. Pode ser esse o seu caso, portanto, é normal sentir tais efeitos ainda. Pelo que diz, já vem sentindo melhoras, o que é um bom sinal. No início, o corpo rejeita a nova substância, mas depois tornam-se irmãos gêmeos, um não podendo ficar sem o outro. Fique tranquila! O seu médico irá lhe dizer qual é a causa da dor de cabeça. Pode ser que não tenha nada a ver com o medicamento, uma vez que começou há três dias.
Quanto a sentir-se agitada, saiba que o antidepressivo não é capaz de impedir que sintamos mal em certos dias, pois continuamos humanos, com dias bons e outros nem tanto. O importante é que ele nos dê estabilidade para enfrentarmos nossos próprios problemas e os que aparecem em nosso derredor. O remédio é responsável, acho eu, apenas por 50% de nosso tratamento, sendo que a outra parte cabe a nós, mudando certos comportamentos e procurando olhar a vida com mais leveza. Normalmente, as pessoas ansiosas são perfeccionistas e muito exigente com os outros e consigo, o que gera muita ansiedade. É preciso exercitar a tolerância e a compreensão de que podemos falhar, mesmo quando damos o máximo de nós. Vou lhe enviar alguns textos para ajudá-la a compreender melhor o que ora lhe falo.
Aguardo seu retorno, para dizer-nos como está indo seu tratamento. Não se sinta só, pois estamos do seu lado!
Abraços,
Lu
Lu, fiquei feliz ao ler isso, e me senti acolhida, pois é bom saber que posso falar com alguém que entende do remédio e desse tratamento. Aliás com relação ao exodus, ele tem várias restrições de medicamentos, por isso não tomei neosaldina ainda, você sabe se ele interage com o exodus? Essa semana fiquei menstruada, voltei a trabalhar, voltei da praia, acho que tudo isso pode afetar, porque na viagem me senti super bem. Me tranquiliza saber que é normal ainda sentir uma coisa ou outra! Já estava preocupada, achando que meu corpo estava rejeitando o remédio! Semana que vem depois que eu voltar do médico, dou sinal aqui.
Beijo
Anne
Eu tenho tomado neosaldina esporadicamente e não senti nenhum efeito ruim, contudo, para sua maior tranquilidade, pergunte a seu médico a respeito, pois não sei com que regularidade você faz uso desse analgésico. A sua dor de cabeça pode estar ligada ao período menstrual.
Beijocas,
Lu
Oi, Lu!
Estou tomando escitalopram à noite, juntamente com 0,5 de alprazolam, mas estou acordando muito cedo e com ansiedade, será que devo trocar o horário da medicação ou pedir um ansiolítico mais potente pra ajudar a dormir nesse início de tratamento?
Obrigada
Sabrina
Primeiro é preciso saber a hora em que você se deita, pois quem dorme cedo tende a acordar cedo. O importante é contabilizar o horário de sono, que deve ficar entre sete e oito horas. Se o escitalopram estiver tirando o seu sono, o ideal é que o tome durante o dia. Para fazer a troca de horário faz-se necessário ficar um dia sem tomar, para não incorrer numa super dosagem. O ideal é que converse com seu médico, sobre o aumento do alprazolam. De repente, só a mudança de horário poderá resolver o problema.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Eu estou tomando por volta da meia noite, na verdade eu durmo bem, porém, estou acordando muito cedo, umas 6:30 e não comigo mais dormir.
Portanto, não estou tendo as horas de sono suficiente. O alprazolam também tomo no mesmo horário, mas não está adiantando. Vou conversar com o médico.
Não está sendo fácil.
Obrigada pela ajuda de sempre!
Sabrina
Antes de fazer qualquer mudança de horário, converse com seu médico. Ele irá deduzir qual é realmente o motivo de estar dormindo um tempo insuficiente. É provável que ele aumente a dosagem do tranquilizante. Tais problemas vão sendo ajustados aos poucos. Fique tranquila.
Abraços,
Lu
Olá, Anne!
Eu me identifiquei muito com seu comentário. Após 19 a 23 dias do medicamento senti uma dor de cabeça absurda.Tomei dipirona todos os dias que senti, acredito não ter me feito mal, ao contrário, cortou a dor de cabeça. Depois disso passou e agora estou no 26º dia do oxalato de escitalopram genérico. Sentindo o corpo meio cansado, e o sono meio turbulento, ainda com sonhos estranhos… Acredito que esse cansaço do corpo seja por não dormir direito à noite com tantos sonhos.
Oi, Cris,
O meu, acho que era da menstruação mesmo, porque no dia seguinte (domingo, 22º dia de remédio) acordei totalmente de boa, sem dor de cabeça, sem nenhuma ansiedade. Hoje estou bem também, só um pouco de dor no maxilar, pois quando percebo estou com os dentes cerrados, isso aconteceu bastante nos primeiros dias, agora vez ou outra.
Com relação aos sonhos, olha sempre sonhei demais, dormindo e acordada (sou de peixes), então tenho dormido e sonhado como sempre. Bom saber que posso tomar remédio se a cabeça doer de novo. Nos dias de menstruação tive um pouco de cólica e tomei ponstan, não me deu nenhum efeito, reagiu tranquilo, se alguém tiver com essa dúvida, comigo foi ok.
Beijos
Oi, Lu!
Ontem fez 30 dias de remédio, não sinto mais os efeitos, porém, ainda sinto uma “ansiedadezinha” em alguns dias. Ontem mesmo passei bem o dia todo, mas à noite me deu uma inquietação, tomei 5 gotas do clonazepan, dormi, só que acordei por volta de meia noite com um pouco de ansiedade, e perdi o sono, fiquei vendo tv e pensando que teria que trabalhar hoje. Tomei mais 2 gotas de clonazepan, desliguei a tv e dormi de novo. Tenho consulta com meu médico amanhã (24/01), fiz um relatório descrevendo os sintomas sentidos desde o primeiro dia. Será que são sintomas do remédio (corpo pode não estar acostumando com o exodus?) ou pode ser muito da minha cabeça? Ainda tenho um certo medo da ansiedade, acho que com esse “medo” acabo me afetando e ficando um pouco ansiosa. Mas tenho tentado viver, um dia de cada vez, e pensado que vou melhorando um dia um pouquinho mais do que o passado e vamos seguindo.
Anne
Todos os antidepressivos possuem efeitos adversos. O nosso organismo luta para não receber uma substância desconhecida, mas aos poucos ele vai se acostumando, a ponto de sentir falta dessa. As pessoas ansiosas tendem a sentir os efeitos com mais intensidade, uma vez que, em sua ansiedade, buscam um efeito rápido. Desse modo, você está sentido os efeitos do medicamento que se agravam com a sua ansiedade. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente).
É esta filosofia que todos nós, portadores de trantornos mentais, devemos buscar: “Mas tenho tentado viver, um dia de cada vez, e pensado que vou melhorando um dia um pouquinho mais do que o passado e vamos seguindo.”. Parabéns por seguir tal meta. E que sirva de exemplo para todos nós.
Lindinha, quanto escrever, evite o “internetês” (q, tbm, n, pq…), pois muita gente não o entende. Certo?
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Fui ao psiquiatra, informei tudo o que senti e ainda sinto levemente. Ele deu a ideia de diminuir a dose pra ir aumentando gradativamente, mas disse não achar necessário, haja vista que a pior fase já passou. Vez ou outra sinto uma ansiedade leve. Ele me mandou ir lhe informando.
Quando eu era recém-nascida tive convulsão (depois não tive mais, fiz o tratamento há 20 anos), enfim, o uso de exodus pode ocasionar uma volta disso? Já perguntei ao meu psiquiatra e ao neuro, e os dois disseram que não, mas gostaria da sua opinião. Também me sinto muito mais calma. Faz 35 dias de uso do remédio, e acredito que efeito passou, mas ainda tenho sonhos estranhos e tremor abaixo do olho (onde fica a olheira) esquerdo. Comentei isso com o médico, que disse que ainda estou ansiosa, mas não me sinto ansiosa como antes. Com relação ao clopan, tenho tomado só à noite e o médico disse que posso tomar umas 3 gotas de dia e umas 5 à noite pra dormir. Esse tremor abaixo do olho vai e volta durante o dia, sabe me falar algo sobre isso? Estou sendo POP, tentando ir cada dia por vez, e este blog me faz muito bem. É bom saber que não estamos sozinhas nessa “luta diária e interna”.
Obrigada!
Anne
É muito bom saber que você está começando a ver-se livre dos efeitos colaterais. Daqui para a frente a melhora será cada vez maior. Quanto ao problema que teve quando era recém-nascida, não tem nada a ver com seu transtorno mental e tampouco com os antidepressivos usados. Não há qualquer possibilidade de voltar em razão do uso de medicamentos. Fique tranquila quanto a isso e acredite nos médicos consultados. Também é normal que continue tendo sonhos estranhos e tremores, pois ainda não se viu totalmente livre dos efeitos adversos, e o medicamento não está agindo ainda em toda a sua plenitude. Mais um pouquinho de calma, amiguinha e logo estará livre de tudo. Quanto ao clopan, que também age como ansiolítico, penso que só deve tomar quando sentir necessidade, como vem fazendo.
Continue POP, vivendo um dia de cada vez. É assim que se vai ao longe. É fato que não estamos sozinhas, pois formamos uma família maravilhosa.
Abraços,
Lu
Lu, bom-dia!
Comecei a fazer uso do Remis(escitalopram) há 4 dias, 5 mg… Usava antes paroxetina, mas como quero engravidar, a médica achou melhor mudar para esse. Sei que ainda está cedo para ver os efeitos positivos, mas confesso que estou com medo de desenvolver crises depressivas e ansiosas. A príncipio, só quero ficar quieta, e não tenho vontade de sair da cama, e muito medo de nunca conseguir ter meu filho em meus braços.
Renata
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, eu também tomei paroxetina por muito tempo, até que tal substância passou a não mais fazer efeito, vindo eu a fazer uso do oxalato de escitalopram, com o qual me dou muito bem.
Renata, comece eliminando a palavra “medo” de sua vida, pois ela só nos causa atrasos. O “medo” só é bom em situações limites, quando corremos perigo, fora disso é bom descartá-lo. Pesquisas mostram que as pessoas otimistas têm resultados mais imediatos. Portanto, é hora de mudar a direção de seus pensamentos. Pelo visto, irá ter uma penca de crianças segurando a barra de sua saia… risos. Lembre-se de que o medicamento não age sozinho, cabendo a outra parte a nós, seus usuários. Não deixe que os pensamentos ruins direcionem sua vida. Avante, minha querida!
Vou lhe enviar uns textos para ajudá-la.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Tive minha primeira crise de ansiedade em outubro de 2015 e meu quadro evoluiu muito rápido para depressão e uma leve crise de pânico. Comecei meu tratamento com Velija de 30 mg e depois passei para 60 mg. Tive uma melhora rápida, quase sem efeitos adversos. Fui muito bem orientada pelo meu médico para não interromper o tratamento mesmo me sentindo bem, pois havia um período seguro e uma forma correta pra fazermos isso. Mesmo assim, após 10 meses de tratamento achei que o remédio não estava me fazendo bem e simplesmente parei. Me senti ótima, livre, finalmente poderia viver normalmente sem antidepressivos. Mas pouco tempo depois estou colhendo os frutos da minha péssima decisão.
As crises de ansiedade voltaram piores e eu fiz uma coisa super errada. Voltei a tomar o Velija por conta própria, em uma dose muito alta. Os efeitos foram terríveis. O medicamento intensificou e muito todos os distúrbios neurológicos. Aí tive que abaixar a cabeça e procurar meu médico e assumir as besteiras que fiz. Ele reduziu a dose do medicamento que estava usando para retirar após sete dias, e me passou o oxalato de escitalopram juntamente com Rivotril 0,5 de manhã e à noite. Após essa primeira semana onde senti uma melhora considerável tive uma consulta de retorno e ele aumentou a dose do escitalopram e diminuiu a 1/4 o rivotril, pois ainda sentia alguns sintomas da ansiedade.
Agora meus batimentos não ficam constantemente acelerado como ficavam antes, mas estou sentindo alguns efeitos como melancolia, respiração ofegante às vezes, aperto no peito e algumas fisgadas, dormência nos braços… Acho que tudo isso é da ansiedade, pois quando tinha as crises me sentia assim. Também acordo agitada e com taquicardia, em algumas noite, mas sei que são efeitos do início do tratamento. Encontrar sua página me tranquilizou bastante. Muito bom conhecer histórias de pessoas que vivem o mesmo problema que a gente. As pessoas que nunca passaram por isso tendem a achar que passamos por isso por que não temos força de vontade ou por frescura.
Sheyla
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, muitos de nós, até mesmo por ingenuidade ou desconhecimento, paramos o tratamento, pensando ter ficado livre do antidepressivo, portanto, não se culpabilize por isso. O importante foi a sua retomada do tratamento, agora ciente de que é preciso seguir com firmeza e rigor a orientação médica. Saiba também que, mesmo recebendo do médico a permissão para suspender a medicação, há casos em que a pessoa precisa retomar o tratamento, pois os transtornos mentais, na maioria das vezes, são recorrentes.
Sheyla, o retorno ao tratamento pode ser muito sofrido, pois o organismo, já livre daquela substância com a qual estava acostumado, não mais a aceita, travando com ela uma dura batalha. Os efeitos adversos tornam-se mais potencializados. A mudança para o oxalato de escitalopram foi muito boa, pois trata-se de um dos mais indicados antidepressivos, porém, como os demais, possui efeitos adversos, como os citados por você. Imagino que, depois de duas a três semanas, tudo isso terá desaparecido. Matenha contato permanente com seu médico, nesse início de mudança de medicação, relatando-lhe os efeitos indesejáveis, quando os sentir impossíveis de aturar.
Realmente, esta interação entre as pessoas, que passam por problemas similares, é muito importante. Além de repassar conhecimento, ainda dá a certeza de que não se encontram sós, uma vez que é grande o desconhecimento acerca dos transtornos mentais, que só fazem crescer em todo o mundo. Este espaço tem se tornado importante para todos nós.
Beijos,
Lu
Muito obrigada por responder, Lu! Muito bom sentir esse carinho. Esta página será de grande ajuda nessa nova batalha. Fiquei interessada nos textos que indicou para outra colega, se puder me enviar. Obrigada mais uma vez.
Beijos
Cris, quantos anos você tem? Comecei a fazer o uso do scitalax aos 23 anos (tenho 24) e lembro que as 2 primeiras semanas foram horríveis. Eu me sentia um pouco enjoada, dor de cabeça e muito agitada (dava vontade de correr mil quarteirões). Eu não via melhora na angústia, nem nas crises de choro e na irritabilidade. Exatamente com 3 semanas, com a graça de Deus, percebi que não acordava mais com taquicardia, e tinha parado de ter diarreia (qualquer nervoso eu corria ao banheiro antes do remédio, chegava a ir umas 7 vezes por dia). Me dei muito bem, mas com 6 meses eu me achei muito boa, e decidi fazer o desmame sozinha (não faça isso) com 3 meses tudo foi voltando (monografia, época de me formar e toda a pressão acabaram comigo) e voltei a tomar, e estou fazendo o tratamento certinho, agora.
Oi, Victória!
Tenho 22 anos, tive um filho aos 20 e foi uma mudança absurda para mim com toda a responsabilidade de casa, filho, marido, entre outras coisas. Acredito que tenha sido isso que me fez entrar em uma crise de ansiedade, apesar de achar que sempre tive esse problema, pois ainda pequena lembro-me de já ter sentido coisas parecidas, mas sempre foi tratado como “falta de ar” e rinite alérgica. Acho que não era isso, e sim já crise de ansiedade. Mas o engraçado é que agora que me encontro na fase mais tranquila e um dia do nada comecei a sentir-me mal. Estive por um tempo bem ansiosa, por não conseguir emprego depois da gestação, de ficar em casa e me achando inútil de fazer só sempre as mesmas coisas, mas nunca pensei que fosse me afetar de tal maneira.
A minha psiquiatra tinha me passado no começo 10 mg de manhã, após o café, e 10 mg após o café da tarde. O da tarde estava me derrubando. Fiquei 7 dias super mal, até que decidi por conta tomar só o da manhã, desde então venho me sentindo com menos efeitos colaterais. Hoje fez 22 dias que estou tomando, ontem comecei a sentir uma melhora de leve. Ainda sinto uma dor de cabeça fortinha, espero que passe logo.
Estava tomando exodus mesmo, mas resolvi comprar o genérico (oxalato de escitalopram), que é mais em conta. Hoje foi o primeiro que tomei, espero que dê tudo certo. O farmacêutico insistiu até em levar o genérico, me garantindo ser o mesmo. De começo senti todos os efeitos colaterais imagináveis e inimagináveis. Agora estou melhorando, quando saí do consultório com uma receita de antidepressivo e ansiolítico, me senti sem chão de começo. Agora estou aceitando melhor a ideia, e rezando muito para que tudo dê certo.
Li e reli muitos relatos de pessoas que tomam e se deram muito bem com o remédio, tomara que seja o mesmo comigo. Minha família por parte materna tem muito caso de transtorno mental desse tipo e alguns mais graves, achava estar ilesa, rs. Comecei também seções com psicóloga. Vou tratar certinho para não piorar e, quem sabe, logo estarei livre. Me conte sobre você, é sempre bom ouvir relatos. Ainda mais que sou nova nisso, rsrs.
Olá, Lu!
Faço tratamento para depressão e transtorno do pânico, sempre tomei o citalopram 20 mg, e agora o médico mandou aumentar, pois estava me sentindo mal. Aumentou para 40 mg, minha dúvida é será que vou ter efeitos colaterais ? Pois meu organismo já se acostumou com ele, mas não com essa dose.
Obrigada
Francislaine
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, é provável que você tenha efeitos adversos com o dobro da dosagem, embora isso não aconteça com algumas pessoas. Vamos torcer para que sejam bem leves. Volte para nos contar como está se passando.
Abraços,
Lu
Olá.. estou me sentindo melhor agora.. os efeitos adversos foram medianos… Como dor de cabeça somente .. mas estou bem melhor
Obrigada pela atenção…
Att
Comecei a tomar logo de começo 15 mg de escilex. Gostaria de saber se não é uma dose alta para o começo? Minha pressão vem caindo bastante depois de começar a tomar o medicamento.
Jayne
Seja bem-vinda. Sinta-se em família.
Amiguinha, a dosagem do medicamento é de acordo com a avaliação médica. Muitas pessoas, quando buscam o tratamento, já estão com o quadro bem agravado. Contudo, se está tendo problemas com a pressão, deverá comunicar o fato ao seu médico. Essa interação é de grande importância no início do tratamento, em razão dos efeitos adversos. Sugiro que contate o seu médico o mais rápido possível.
Volte para dizer-nos como está passando.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Obrigado pela resposta! Já estou me sentindo um pouco melhor, tenho retorno com a médica dia 26/01. Volto aqui para nos comunicar, e conto para vocês como foi. Até mais, um grande abraço! E muito obrigado pela dica.
Jayne
Que bom saber que você já está se sentindo melhor. Com paciência a gente vai colhendo os bons resultados. Aguardo seu retorno.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Estou tomando escitalopram há 1 semana, mas só à noite, vou atingir a dose ideal de 10 mg receitada pelo médico. O problema é que estou com crises de choro, deprimida, sem forças, só penso em ficar deitada e sem fome. Antes de tomá-lo eu era “só ansiosa”. Lu, esses efeitos emocionais são do remédio? Eles passam logo, tem hora que dá vontade sumir!
Me ajude por favor, beijos
Sabrina
Tratam-se de efeitos adversos do antidepressivo. Deverão passar entre duas a três semanas, normalmente. Seja POP (paciente, otimista e persistente). Valerá a pena ter passado por tudo isso. Não deixe de ler os textos que lhe indiquei no e-mail. Tudo isso é normal. Fique tranquila!
Beijos,
Lu
Oi, Lu, Obrigada pela resposta. Não estou achando os textos que você indicou pra eu ler 🙁
Você enviou no meu e-mail?
Obrigada!
Sabrina
Enviei-lhe no primeiro e-mail que lhe mandei. Estarei remetendo novamente.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Obrigada pela resposta!
Já estou me sentindo um pouco melhor, tenho retorno com a médica dia 26/01. Volto aqui para nos comunicar e conto para vocês como foi.
Até mais, um grande abraço! E muito obrigado pela dica.
Jayne
Nada a agradecer, minha querida. Estaremos aguardando sua volta.
Beijos,
Lu
Boa-tarde, Lu!
Comecei a tomar o oxalato de escitalopram hoje, depois do café da manhã, como sintomas estou meio agitado e com um poquinho de fome e vontade de vomitar, às vezes, mas espero que dê resultado positivos, pelo que eu li ficarei mais tranquilo…
Wesley
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, você está entrando na fase mais difícil do tratamento, que é a inicial. Nesse período sentirá muitos efeitos adversos, mas que passarão dentro de duas a três semanas, normalmente. Procure ser POP (paciente, otimista e persistente). Não pare sem consentimento médico, pois cada retorno ao tratamento traz crises ainda mais agudas. Você não me disse o porquê de estar fazendo uso do antidepressivo, mas seja qual for o transtorno mental, os resultados serão positivos. Vou lhe enviar uns links para melhor entendimento seu. Continue em contato conosco.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Já faz quase sete meses que estou tomando o EXODUS, queria estar bem melhor… Não achei que demoraria tanto tempo assim… Ainda há dias em que quero sumir, mas são poucos, a ansiedade também vem e some rapidamente. Na TPM minha cabeça doi, queima, parece que está sendo pressionada. A dúvida que tenho agora é em relação a memória e concentração… Comecei a fazer faculdade e estou tendo muita dificuldade com meus estudos, não consigo assimilar a matéria, adoro ler e assistir filmes, mas não consigo ficar interessada por muito tempo… Será que tem a ver com o uso do antidepressivo? Obrigada mais uma vez, beijos…
Stella
Não há quem não queira sumir um dia ou outro. Faz parte da natureza humana aborrecer-se, por mais sadia que seja a pessoa. Veja isso com normalidade. Não podemos creditar tudo aos transtornos, pois, como seres humanos, temos as nossas crises. É preocupante quando não mais nos indignarmos diante de um acontecimento ou outro. Portanto, não se preocupe. Eu tomo antidepressivo há anos e ainda não fiquei “zen”… risos.
Em relação à sua TPM aconselho-a a procurar um ginecologista para que ele descubra o porquê dessa, medicando-a. O antidepressivo pode melhorá-la, mas não resolve totalmente. Faz-se necessário consultar um ginecologista para que ele estude seu caso. Quanto à sua concentração e memória, converse com seu psiquiatra a respeito. Ele poderá analisar a causa. Não acredito que seja em razão do antidepressivo, pois lido com pesquisas e revisão de livros e não sou acometida com tais problemas. Depois me conte qual foi a resposta dele.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Estou tomando escitalopram há cerca de 1 mês e meio, comecei no primeiro mês com 5 mg, e quando voltei ao médico ele aumentou para 10 mg, tomo todo dia cedo. Estou usando a nova dose há 1 semana e tenho sentido alguns efeitos colaterais: ansiedade, aperto no peito, pensamentos negativos, fico imaginando coisas que podem acontecer no futuro e fico mais preocupado, não consigo parar de pensar, é como se tentasse evitar algo ruim que vai acontecer, como se quisesse saber o futuro. Uma tortura.
Junto com o escitalopram, eu tomo o Clonazepam para momentos de ansiedade intensa. Na verdade, o médico disse para tomar somente quando a ansiedade fosse forte, e o problema é que todo dia está forte, aí acabo usando o Clozazepam de 2,5ml, tomo 6 gotas de manhã, quando mais me ataca, e mais 6 à tarde, isso tem me dado um alívio. Mas estou tomando quase todo dia. Será que vou sempre precisar usar os 2 juntos? Pois li aqui que não pode usar por muito tempo Clonazepam, mas confesso que traz um alívio maravilhoso.
Quando viajo, ou estou em casa, eu não sinto ansiedade e não uso Clonazepam. Só me sinto assim quando acordo cedo e sei que tenho de trabalhar. Tem dias que tenho vontade de sair do trabalho no meio do dia e ir embora, abandonar tudo. Luto contra isso.
Wagner
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, o início do tratamento com antidepressivo não é mesmo fácil para a imensa maioria de pessoas, pois o organismo luta para não aceitar uma substância estranha. O bom é que depois os dois ficam unha com carne… risos. Portanto, não se preocupe, pois logo tudo isso passará e chegarão os resultados positivos. O que está sentindo são os chamados efeitos adversos. O aumento da dosagem contribui para fortalecer tais sintomas, mas isso só por alguns dias, por cerca de duas a três semanas. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Ainda assim, não deixe de relatar a seu médico o que está sentindo. Essa interação entre médico e paciente é muito importante no início do tratamento.
Wagner, o pensamento obssessivo pode acontecer com muitas pessoas, e deve ser informado ao especialista. Peça também a alguém, com quem tenha maior contato, para acompanhá-lo nessas crises, observando o seu comportamento. E faça uso de sua racionalidade, sempre dizendo para si mesmo que tais pensamentos fazem parte dos efeitos adversos do medicamento, que não possuem nenhum fundo de verdade, pois são criações de sua mente em tratamento, e que logo passarão. Procure preencher sua mente com outras coisas (boas leituras, música, conversa com amigos, filmes, etc), para sair do foco de tais pensamentos. Lendo os comentários poderá observar que muitas pessoas passaram por isso. Coragem e força, amiguinho.
O Clonazepam, que é um ansiolítico, funciona como um aliado do antidepressivo, para ajudar a conter as crises, pois, nessa fase, a pessoa sente-se pior do que antes de iniciar o tratamento. Assim que o organismo for se estabilizando, as crises irão passando e você poderá diminuir esse medicamento, até parar de tomá-lo. Não se preocupe com isso agora, nessa etapa mais difícil, pois tal medicamento traz-lhe alívio. Porém, tome-o somente quando julgar necessário.
É normal que as pessoas portadoras de transtornos mentais sintam melhor em casa, pois essa funciona como um casulo que as protege da turbulência do mundo lá fora. Muitos nem conseguem viajar nessa fase aguda, o que não acontece com você. E o trabalho, por ser um lugar estressante, é o que mais atormenta todos nós. Mas isso vai passar. Não abandone seu trabalho num momento difícil como este. Assim que os efeitos positivos do medicamento começarem a aparecer, sua vida no trabalho voltará ao normal. Paciência, meu irmãozinho! Também tomo esse antidepressivo, com o qual me dou muito bem.
Wagner, sempre que sentir vontade, venha aqui conversar conosco. Estamos torcendo por você.
Abraços,
Lu
Muito obrigado, Lu!
Ótimas dicas, vou tentar aplicá-las. Não é fácil mesmo lutar contra ansiedade. Mas vamos lá, vamos reagir! Tem sido de muita ajuda as informações aqui do blog. Percebi também que muitos sofrem como eu e você.
Mais uma vez obrigado!
Olá, Lu!
Estou tomando, há 22 dias, Quetros, Exodus e Rivotril à noite pra dormir… Queria saber se é normal eu sentir melhoras por uns dias, depois de uns 14 dias tomando, e agora sinto que estou de novo chateada, com um pouco de medo e pensamentos perturbados. Isso mais na madrugada, quando acordo à noite. Por isso estou me chateando novamente, sem vontade de fazer nada. É uma coisa que tem me chateando muito é que não paro de esfregar e contrair os dedos dos meus pés, algo como nervosismo… Por favor me explique se isso é normal… Meu médico disse que eu tenho um pouco de depressão e ansiedade forte, e com isso eu desenvolvi um tipo de fobia específica.
Dinha
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você ainda se encontra na fase inicial do tratamento. Algumas pessoas, como pode ser o seu caso, necessitam de um tempo maior para ver-se livre dos efeitos colaterais. Portanto, não se preocupe. Continue POP (paciente, otimista e persistente). Também observe se algo fora do comum não acabou por chateá-la, tirando-a do sério. Saiba que nossas emoções continuam, ainda que tomemos antidepressivos, pois não existe a pílula da felicidade. Não se esqueça de repassar a seu médico o que está sentindo, pois, muitas vezes é preciso mexer na dosagem dos medicamentos.
Dinha, eu não me dei bem com o rivotril, pois passei a ter muitos pesadelos e a acordar de madrugada, suada e assustada. Embora esse medicamento seja muito usado no Brasil, não me senti bem com ele. Também veja essa possibilidadade. Quanto ao fato de esfregar e contrair os dedos dos pés, tal comportamento está ligado à sua ansiedade. Resolvendo-a, isso irá desaparecer. O mais importante é que você se encontra em tratamento. Procure ser POP (paciente, otimista e persistente) e logo verá luz no final do túnel.
Amiga, não se sinta só. Aqui formamos uma família. Venha sempre conversar conosco. Estamos todos torcendo por você.
Abraços,
Lu
Obrigada, Lu…. É verdade, estou apenas no começo do tratamento… Vou perseverar sim.
Beijos
Dinha
Esse é o caminho a trilhar. Viva apenas um dia de cada vez com otimismo, pois pesquisas comprovam que as pessoas otimistas colhem bons resultados mais cedo do que as pessimistas.
Amiguinha, sempre que se lembrar, evite o “internetês” (bjs, tbm, n, q…) pois muitas pessoas não entendem, tendo eu que reescrever todas as palavras por inteiro.
Beijos,
Lu
Dinha, particularmente eu te daria um conselho: o remédio vai te ajudar a dar o passo, mas o passo maior é você quem pode dar. O remédio será fundamental, mas se ajude com fé em Deus, procure praticar exercício, dias ruins vão ter mesmo com o remédio, pois ele só ajuda na questão da patologia, o que já é incrivelmente maravilhoso. Sempre teremos dias bons e dias ruins. Precisamos nos apoiar em algo maior, pra mim esse algo é DEUS. E me esforço pra fazer exercício. As aflições familiares, isso não tem como o remédio apagar da minha vida, mas ele me dá suporte para seguir em frente. Mas só DEUS me ajuda a acreditar que realmente será possível. Não é fácil, o remédio não traz a felicidade e a paz, isso é uma busca constante de todos nós seres humanos. Meu maior sonho é não precisar mais do medicamento para seguir a vida. Tenho muita vergonha, pois sou muito nova e tem todo o meu próprio preconceito por eu tomar antidepressivo. Fico feliz por este site estar sendo usado tão recentemente, já havia desistido de participar de blogs. Na verdade nunca tinha tentando, mas agora resolvi participar pra saber se os outros também se sentem como eu.
Victoria
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, embora seu comentário seja endereçado a Dinha, gostaria de responder-lhe que é muito sábia em suas explicações. Realmente, o remédio é responsável apenas pelo equilíbrio mental, mas o maior passo quem dá é a própria pessoa. Gostaria de sempre contar com sua presença aqui no site, para trocar ideias com os leitores, pois o otimismo é fundamental para o tratamento. E não tenha vergonha de fazer uso de antidepressivo, quando até crianças usam. Sinta-se feliz pelo fato de a Ciência ter chegado a eles, permitindo-nos uma melhor qualidade de vida. Se vivêssemos alguns séculos atrás, poderíamos estar em sanatórios ou manicômios. Vamos desmistificar o preconceito de que a mente não pode adoecer. Ela adoece, sim, pois faz parte de nosso corpo. Os transtornos mentais vêm aumentando em todo o mundo, atigindo quase 30% da população mundial. Eu agradeço todos os dias por viver na época de hoje.
Vic, obrigada por sua presença e comentário. Estaremos sempre contando com sua presença.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Muito bom achar teu blog e ver que existem pessoas que entendem o que a gente vive. Sinceramente é um alívio ler tudo isso é ver que sim, tem jeito. Estou a tomar o escitalopram pela terceira vez, pois sempre parei por conta própria, por achar que já estava bem. O problema é que tenho problema na borboletinha que fica na nossa garganta (tireoide) e vivo entre altos e baixos. Todas as vezes que volto a tomar o escitalopram é um tormento nos efeitos colaterais. Choro, fico nauseada, dou crises maiores de ansiedade (porque esse é o motivo para que eu tome antidepressivos), fico sem apetite nenhum e quando tento comer, faço vômito. Parece que vou morrer. Mas já sei como é, e estou mais ciente dos efeitos. Mas seu blog me caiu como uma luva. Não sei se alguém mais aqui sente, mas quando estou no começo do tratamento, acho que vou ficar louca e inclusive tenho muito medo de perder o controle e me matar…rs, mesmo sabendo que não quero jamais isso. Amo viver.
Sou leitora assídua agora. Por favor, escreva mais e nos dê pílulas de tranquilidade com tuas palavras.
Beijos no coração.
Fernanda
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, o tratamento inicial com antidepressivos realmente é muito sofrido. Poucos são aqueles que passam imunes a essa fase que, normalmente, dura cerca de três semanas, embora em algumas pessoas possa demorar mais. Portanto, não se sinta só nessa caminhada.
Nanda, infelizmente nem todo psiquiatra avisa a seus pacientes que jamais devem parar por conta própria, pois assim agindo, as crises tendem a ficar mais fortes e a resistência do organismo ao medicamento torna-se mais severa. Cada parada significa um retorno muito mais sofrido, com crises mais agudas de ansiedade. Portanto, ciente disso, não pare mais sem o aconselhamento médico. Como poderá ver aqui nos comentários, os efeitos colaterais são comuns no início da medicação. O bom é saber que eles duram apenas um certo tempo. Os bons efeitos que virão compensam tanto sofrimento. Portanto, é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente).
Os efeitos colaterais citados por você são comuns ao início do tratamento, quando a pessoa tende a sentir-se pior do que antes de dar início à medicação, isso porque o organismo reluta em aceitar um corpo estranho. Depois eles (organismo e antidepressivo) tornam-se amigos inseparáveis. Um fator importante é manter contato com o médico no início do tramento, dando-lhe ciência de todos os efeitos adversos, pois muitas vezes faz-se necessário aumentar ou diminuir a dose ou até mesmo mudar de medicamento. Relate-lhe o fato de, ao tentar comer, fazer vômito.
Não são poucas as pessoas que dizem ter medo de ficar loucas, perder o controle de si, e fazer coisas que não devem. Peça a alguém, com quem convive mais, para observá-la nesse início, e, se possível, acompanhar suas ações nessa fase inicial. Seu médico também poderá lhe receitar um tranquilizante, que a ajudará passar por esse período turbulento.
Nanda, tudo isso irá passar. Acredite! Vou lhe passar uns links que irão ajudá-la. Sinto-me feliz ao tê-la como leitora assídua. Fale de nosso site para seus amigos. Também leia sobre outros assuntos aqui.
Abraços,
Lu
Lu,
Muito obrigada pela resposta.
Nossa, eu não imaginava que no retorno os efeitos poderiam ser mais severos. Mas paciência, né? Estou tomando Frontal de 0.5mg. Você conhece?
Quanto ao vômito, é ansiedade pura. Antes de tomar os remédios eu já era assim. Hoje é o meu terceiro dia de retorno. Ainda tenho um caminho pela frente. Mas sejamos POP, apesar da dificuldade. Você pode me relatar como foram seus primeiros dias?
Beijos
Fernanda
Eu vivi as três semanas iniciais com os seus efeitos adversos, procurando ser POP… risos. Como sou depressiva crônica (herança de minha família materna), faço uso contínuo, o que me impede de ter crises recorrentes. Quando o medicamento não faz mais efeito, um novo me é receitado. E assim sigo eu pelos caminhos da vida…
Abraços,
Lu
Oi Lu, sempre fui muito ansiosa, porém sempre consegui controlar, mas desta vez com o estresse do final de ano e pressão no trabalho, comecei a ter crises assutadoras de ansiedade. Busquei um psiquiatra, que me receitou o oxalato de escitalopram20mg. Estou tomando há 8 dias, aumentando a dosagem gradativamente, e confesso que passei uma semana do cão, com crises muito mais intensas, diarréia, e já emagreci 4 kg, pois não sinto fome. Tomo rivotril se acho que não vou controlar. Estou começando a me sentir muito sonolenta e desatenta… Já estou muito magra… É normal esse emagrecimento rápido assim? Estou contando os dias para melhorar, pois não aguento mais… Fui convidada para viajar no reveillon, mas estou insegura de passar mal na viagem.
Luzia
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, quando a ansiedade torna-se incontrolável, faz-se necessário buscar ajuda médica, antes que as crises fiquem fora de controle. Você fez muito bem ao buscar ajuda. Vejo que se encontra na primeira semana da medicação, que é realmente a fase mais difícil, quando é preciso ter muita paciência para lidar com os efeitos adversos, comuns a todos os antidepressivos, ficando a pessoa pior do que antes de iniciar o tratamento.
Luzia, dentre os efeitos adversos do oxalato de escitalopram está o fato de a pessoa emagrecer ou engordar, pois os organismos costumam diferir nas reações. Eu também perdi peso, quando comecei a usar tal medicamento, mas, aos poucos, meu corpo foi voltando ao equilíbrio. Mas, se em oito dias você já emagreceu quatro quilos, é bom que seu médico saiba disso. E se a diarreia não ceder, avise-o também, para que não fique desidratada, levando a outras consequências. Leia com atenção este texto, e veja quando buscar o médico. Esse contato é muito necessário no início do tratamento. Quanto à viagem, quando ainda se enocntra sob os efeitos adversos, que normalmente duram cerca de três semanas, você tem razão de estar com receios, pois em família nós nos sentimos mais seguros. Observe como passará os próximos dias, para então decidir.
Continue me informando sobre o seu tratamento. Mas fique tranquila, pois passada essa fase, você se sentirá bem melhor.
Abraços,
Lu
Lu
Iniciei o Rivotril 0,5 ontem à noite (achei melhor tomar à noite em razão da sedação que ele causa, com isso, durante o dia creio que a sonolência e a sedação serão menores). No entanto, como o médico igualmente aumentou o lexapro para 22,5, iniciei hoje o Rivotril. Agora à tarde tive aumento da ansiedade (fôlego mais curto, fraqueza nos braços e pernas). Pergunto a você, Lu. O Rivotril ainda não fez o efeito máximo dele? Espero que eu fique bem com o auxílio desse remédio, que por teimosia e medo de dependência, não tomei, quando o médico mandou. Só que agora pensei e quero é estar bem, tendo em vista que estou sob orientação médica.
Abraços amiga.
Lu
Preciso de uma orientação sua. Já reservei uma pousada em Santa Catarina para o dia 12/01 até 20/01. Vai eu, minha mãe, minha esposa e meu filhinho. Só que quase pensei em cancelar. Estou ansioso e preocupado que possa passar mal. Tenho que ultrapassar um túnel também. Me ajude, Lu.
Rafael
Que maravilha! O litoral de Santa Catarina é fantástico. Estarei perto de você, no Paraná, em Paranaguá, e, possivelmente, irei até Santa Catarina. Não vejo a hora de mergulhar nas águas do oceano Atlântico e fazer uma limpeza de todas as energias negativas acumuladas durante o ano. Que delícia! Adoro o mar!
Amiguinho, esse terror sem sentido é próprio de todos nós, vítimas de transtornos mentais, que temos uma mente mirabolante. Nós nos acostumamos à casca (nossa casa) que nos envolve, e achamos que só nela temos segurança. O que não passa do mais bobo fruto de nossa imaginação. Antigamente eu ficava assim também, até fechar a porta de casa, quando me deslumbrava com tudo. Nem queria voltar. Imagine que viagem maravilhosa ao lado de seu filhinho, mãe, e esposa. Estará super seguro, confie em mim, sua amiga! Não mais pense nisso e tampouco decepcione sua família.
Rafa, quando ficar pensando negativamente, pense nos homens que foram à lua, ou navegaram pelo espaço, ou que descem em plataformas profundas… Você apenas fará um passeio para um Estado dentro de nosso país… Ali! Tenho a certeza de que irá transpor esse túnel invisível, criado por sua mente. Quero que me conte sobre todas as delícias de lá. Não cancele sua viagem. Se o fizer, será sempre escravo de sua mente. Adiante, meu amiguinho!
Abraços,
Lu
Rafael
O Lexapro tem as dosagens de 10 mg, 15 mg e 20 mg. Não sei onde você arranjou 22,5. O rivotril é normalmente usado como coadjuvante do antidepressivo. Tome somente quando sentir necessidade. Ele pode ser retirado depois. Também acho a noite o melhor horário, por causa da sonolência que alguns sentem.
Rafa, os sintomas adversos a que alude, podem ser relativos ao aumento da dosagem do Lexapro e mesmo do rivotril. Mas isso logo passará, pois o organismo acabará se acostumando. Você ficará bem, sim. E uma viagem fará muito bem para sua saúde.
Abraços,
Lu
Amiga, sem palavras pra agradecer a sua resposta. Vou tentar ir, sim.
Deus abençoe.
Oi, amiga!
Acho que, ainda em função do aumento da ansiedade inicial, decorrente do aumento da dose do escitalopram, ainda não estou totalmente livre das crises de ansiedade. Pois ontem fui visitar meu irmão na praia e, em certa altura da free way, me deu uma crise (desrealizacão, fôlego curto, aumento dos batimentos e pés frios). Acho que não seria donde aumentar nada, pois penso que assim que estabilizar o Rivotril e o Lexapro, irei me sentir melhor. Abraços.
Rafael
Você tem razão, pois o seu organismo terá que se acostumar com a nova dosagem. E isso demanda sofrimento, paciência e um certo tempo. É também necessário trabalhar essas crises de pânico, racionalizando-as. Releia com atenção os textos: OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA e também PÂNICO – O MEDO DO MEDO. E não deixe de fazer exercícios físicos, pelo menos caminhada.
Abraços,
Lu
Muito obrigado, Lu, e desculpe as perguntas frequentes. Ocorre que você esclarece muito as coisas e tira nossas dúvidas.
Abraços.
Rafael
Esqueceu-se de que somos uma família que se ama muito? Portanto, nada de pedir desculpas. Somos um pelo outro.
Abraços,
Lu
Lu
Sei que não deveria me preocupar com isso. Mas li na bula do Rivotril (nos efeitos colaterais) que pode causar parada cardíaca. Me apavorei.
Rafael
Se a gente for ligar às bulas, acaba pirando e não tomando remédio algum. Saiba que o rivotril é um dos medicamentos mais usados no país. Veja no blog quanta gente faz uso desse. Fique tranquilo e durma o sono dos anjos. Procure não se encucar com essas coisas. Viva com mais leveza. E apenas um dia de cada vez.
Abraços,
Lu
Amiga abençoada.
Sempre nos tranquilizando e trazendo conforto. Vou fazer exatamente isso que me falou. Deus abençoe.
Rafael
É isso mesmo, amiguinho. A gente é guerreiro, e não é uma “bulazinha” à toa que nos tira do sério. Gostei de ver!
Abraços,
Lu
Lu
Volto para pedir sua ajuda. Ontem (19/01), quando saí de carro com minha mãe e meu filho bem perto de casa, parei em frente ao banco e fiquei ruim (crise de ansiedade, cabeça aérea, confusão, fraqueza nos braços e nas pernas, etc). Minha mãe teve que comprar uma água pra mim, tive que reclinar o banco, parecia qu ia desmaiar. Pareceu um furacão, passou, deixou estragos e foi embora. Te informo ainda que no dia anterior, tive uns problemas pessoais/familiares e ainda na noite anterior não tomei meu Rivotril conforme o médico prescreveu. Lu, achei que tomando remédios ficaria imune. A crise não foi diferente das outras que tive, pareceu só um pouco mais forte. Hoje acordei com um pouco de medo de sair e ter de novo.
Depois de amanhã vai fechar um mês do aumento da dose do escitalopram, e faz 24 dias que iniciei o Rivotril 0,5. Não sei se tem efeitos colaterais envolvidos ainda.
Abraços, amiga!
Rafael
Uma coisa que precisamos aprender é que os problemas do dia a dia exercem uma grande pressão em nós, possuidores de transtornos mentais, independentemente de tomarmos ou não antidepressivos. É por isso que sempro digo para a pessoa procurar levar uma vida mais leve, sem muitas cobranças e, sobretudo, com mais tolerância consigo e com os outros em seu derredor. O medicamento não é tudo no tratamento. Penso que ele resolve 50% do problemas, mas a outra metade é por conta do rumo que damos à nossa vida, trocando em miúdos, da maneira como interagimos com o mundo.
Rafa, muitos pensam que o antidepressivo imuniza-os contra tudo. Se assim fosse, estaria descoberta a pílula da felicidade eterna. Haveria também o lado ruim, pois tranformar-nos-íamos em robôs, com a perda de nossas emoções. Em assim sendo, fica claro para mim que a sua crise deveu-se aos “problemas pessoais/familiares” que teve. Portanto, mais uma vez fica patente que precisamos tomar as rédeas de nossa vida, em nosso próprio benefício, pois nós, detentores de síndromes mentais, somos detentores de uma fragilidade muito maior. Temos que levar em conta o ditado de que “quem gosta da gente é a gente mesmo”. Em qualquer que seja a situação, opte sempre pelo diálogo. Se vir que o momento não é adequado, aguarde outro. Nosso descontrole só afeta a nós mesmos. Apanhei muito para chegar a essa conclusão. Sem falar que, em razão disso, podem aparecer os transtornos neurovegetativos (irei publicar um texto sobre o assunto).
Amiguinho, não há nada relativo ao medicamento. Continue tomando-o, normalmente. Mas cuide com mais carinho de sua vida emocional. É precios usar a “água da paz” ensinada pelo Chico Xavier, em muitos momentos de nossa vida. Volte a ler o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Abraços,
Lu
Lu
Muito obrigado, amiga abençoada.
Abraços
Olá, Lu!
Muito bom ler os comentários e os casos relatados aqui, pelas pessoa que tomam antidepressivos e por você, parabéns! Eu fui ao psiquiatra há dois meses e ele me receitou Escitalopran de 10 mg para ansiedades. Estou no segundo mês e sinto melhoras. Imagino que tomando por uns três meses me sentirei muito melhor. É possível tratar por um tempo e depois nunca mais tomar?
Eu sempre passo os domingos sem tomar. Não percebo diferença. Acredita que posso continuar com esse tratamento sempre pulando os domingos?
Abraços e parabéns!
Renato
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, nada como sentirmos que não nos encontramos sós. Saber que muitas, mas muitas pessoas mesmo sentem-se como nós, faz uma grande diferença para o nosso estado emocional. E este site tem esta finalidade. É uma espécie de fórum onde cada um pode falar de suas experiências e esperanças.
Renato, se o seu caso tratar-se de uma ansiedade branda, não será preciso o uso de antidepressivo por longo tempo, devendo ser no mínimo de seis meses. Tanto existem pessoas que fazem o tratamento por um tempo e nunca mais voltam a tomar o medicamento, como existem outras que, depois de uma longa pausa, precisam voltar a usá-lo. Mas isso somente o tempo poderá dizer. Não se aflija com tais pensamentos. Viva apenas um dia de cada vez. Quanto a não tomar aos domingos, você não sente a falta porque o remédio possui efeito acumulativo, mas se passar mais tempo sem o uso, começará a sentir os efeitos da abstinência. Por isso, o desmame ocorre com ajuda médica, para evitar o sofrimento ocasionado pela falta. Só não entendi o porquê de você não tomar o antidepressivo aos domingos. Se for para tomar bebida alcoólica, saiba que isso não fará diferença, pois o medicamento encontra em seu organismo, pois é acumulativo.
Abraços,
Lu
Oi, Renato!
Você sentiu pioras no início do tratamento com escitalopram?
Oi, Lu!
Eu estava indo bem no meu tratamento, faz 45 dias que uso ESPRAN e 1 mg diário de frontal. Desde o primeiro dia, como já disse, não tive crises, apenas ameaças e picos de depressão, que cessaram após 2 semanas de uso. Porém, esse fim de semana fui a um casamento, meus pais vieram me visitar (moro longe deles) e as emoções aguçaram, então desde sábado estou muito ansiosa, sentindo angústia e vazio. Será que com mais tempo de tratamento conseguirei lidar melhor com essas situações, ou o remédio já está fazendo o seu efeito máximo?
Cláudia
O uso de um antidepressivo não tira as nossas emoções. Ainda bem! O medicamento apenas nos dá suporte para equilibrarmos nossa vida. Mas aliado ao remédio, faz-se necessário que tracemos novas rotas em nosso caminhar, sobretudo, ao lidar com as emoções diárias. Quando essas são muitas, quer sejam boas ou ruins, vêm o estresse. Adotando certas atitudes, seremos capazes de, pelo menos, atenuá-las. Penso que no seu caso, a leitura do texto presente aqui no blog, denominado OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA, far-lhe-á muito bem. Leia-o.
Beijos,
Lu
Bom-dia, Lu!
Faço o uso do deciprax há um mês e 14 dias, tive muito ataque cardíaco, mas depois passou, porém comecei ter fraqueza, às vezes é fraqueza nos pulsos, sensação de angústia, parecendo que vou desmaiar. Retornei ao psiquiatra e ele aumentou a dose pra 15mg, e já faz uma semana que estou usando esta dosagem, porém, fui parar na emergência, onde acordei tremendo e com uma cefaleia que tomou conta de um lado do meu rosto. Tomei medicamento na veia e passou, porém ontem acordei gemendo de tanta fraqueza e a cabeça dormente. Hoje acordei parecendo que o sangue percorria no meu corpo inteiro e muita ânsia de vômito. Não era para ter passado já, pois faz 6 dias que aumentei a dose? Estou com a cabeça estranha.
Beijos
Elisama
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, todos os antidepressivos possuem efeitos colaterais os mais diversos, que passam, normalmente, em torno de duas a três semanas, embora haja casos em que o organismo leva mais tempo para aceitá-los, principalmente quando há o aumento da dosagem. Há também casos em que é preciso trocá-los, pois não são aceitos pelo corpo. Por isso, faz-se necessário ter o acompanhamento permanente do médico, no início do tratamento.
Elisama, quando você diz que teve “ataque cardíaco”, imagino que sejam “palpitações”, pois se fosse o primeiro, o médico pararia o tratamento com o remédio em questão. O medicamento que está usando é o oxalato de escitalopram, muito receitado pelos médicos brasileiros, conforme poderá ler nos comentários aqui. Eu mesma faço uso dele há muitos anos. Aconselho-a a acompanhar os efeitos adversos do medicamento e, se achar que não estão diminuindo, mas tornando-se cada vez mais insuportáveis, volte ao seu psiquiatra o mais rápido possível e converse com ele. Não pare por conta própria. Os antidepressivos necessitam de um severo controle médico no início do tratamento.
Leia com bastante atenção as informações contidas neste texto e veja quando é necessário buscar socorro com urgência. O seu médico não lhe passou um ansiolítico (calmante) para tomar junto com o antidepressivo? Converse com ele sobre esta possibilidade, pois poderá ajudá-la a passar por essa fase turbulenta inicial com mais tranquilidade.
Vou lhe enviar uns links textos para que tenha mais conhecimento sobre o assunto. E volte para trazer-me novas notícias. Ler os comentários também ajuda muito.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Obrigada pela informação. O psiquiatra passou rivotril 0,5 mg, para tomar a metade à noite. Às vezes, quando estou muito mal de dia, tomo a metade da metade do rivotril, como agora estava com a cabeça pesada, tomei e deu uma aliviada, quando aumenta a dosagem do antidepressivo, os efeitos tendem a durar quantas semanas?
Elisama
Só tome o rivotril quando sentir necessidade, pois esse medicamento vicia com facilidade. Passe a contar mais ou menos três semanas após o aumento da dosagem do antidepressivo, para que os efeitos ruins desapareçam.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Obrigada pelas informações. Hoje encontro-me um pouco melhor, só a cabeça está pesando um pouco. Já estou com uma semana do aumento da dosagem.
Beijos
Elisam
Passando esse início turbulento, logo você estará melhor. Fique tranquila e siga firme no seu tratamento. Irá valer a pena passar por tudo isso.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Gostei muito do seu site, só não achei o lugar correto para enviar a pergunta então, estou enviando por aqui mesmo. Estou em tratamento inicial com escitalopram e minhas manhãs tem sido bem complicadas, acordo com palpitações é só melhoro quando tomo calmante. Também sinto como se a pressão caísse por causa de enjoo e frio na barriga. Será que isso passa logo? Estou no meu 7º dia de remédio. O que mais me preocupa é a sensação de pressão baixa, é normal?
Sabrina
Seja bem-vinda. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você se encontra na fase mais difícil, que são as três semanas iniciais do tratamento, quando aparecem os efeitos adversos, quando a pessoa sente-se pior do que antes. É um período em que é necessário ser POP (paciente, otimista e persistente). É necessário que você esteja em contato com seu médico, repassando-lhe o que está sentindo, pois, em alguns casos, é necessário buscar ajuda médica. Leia este texto com atenção, para saber quando fazer isso. Normalmente, esses efeitos ruins duram cerca de três semanas, podendo ser um pouco mais ou um pouco menos. Você já falou com seu médico sobre sua pressão? Faça-o logo. O uso do calmante ajuda no início do tratamento. Leia os comentários para ter mais informações.
Sílvia, venha sempre nos contar como anda o seu tratamento.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Obrigada pelo retorno! Deus abençoe por ser essa pessoa que está disposta a ajudar as pessoas que sofrem ou sofreram com essa situação. Gostaria de pedir o favor de você enviar alguns Links de textos bons para reflexão para ir ajudando também na luta do tratamento. Outra coisa, será que esses sintomas de pressão caindo não são da ansiedade que estou tendo? Sempre que tenho um pico de ansiedade sinto gelo na barriga, enjoo e tontura, que são sintomas de queda de pressão. Desculpe qualquer incômodo e muito, muito obrigada mesmo pela ajuda!
Sabrina
Como você está no início do tratamento, é importante que relate a seu médico sobre os sintomas adversos que está sentindo, como a queda de pressão, ainda que seja efeito da ansiedade. O bom é saber o que está acontecendo, para ficar tranquila. Vou lhe enviar os links pedidos. E não há incômodo algum em nosso contato. Escreva quantas vezes quiser e quando quiser, pois este cantinho é para isso. Sinta-se em família.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Já faz mais de um mês que estou tomando o Escilex, além de náuseas e dor no estômago às vezes, estou sentindo muita batedeira, quase que todos os dias. A médica me passou rivotril sublingual para tomar no momento que sentir as palpitações. É normal isso, quem toma este medicamento, sente isso também?
Eliane
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, o oxalato de escitalopram, assim como todos os antidepressivos, apresenta efeitos adversos, mas esses duram cerca de três semanas, havendo casos em que podem durar um pouco mais tempo. Se sentir que tais sintomas não estão diminuindo, aconselho-a a conversar com a sua médica. Quanto ao rivotril, procure usá-lo somente quando se fizer necessário. Leia os links que irei lhe passar.
Abraços,
Lu
Lu!
Hoje faz exatamente 30 dias que tomo escitalopram. Desde então sinto dores de estômago todos os dias, tudo o que eu como fico com sensação de estômago cheio e dor. Isso pode ser do medicamento?
Letícia
Em razão de já ter ultrapassado a fase inicial do tratamento, seria bom que contatasse seu médico sobre esses sintomas, que estão, na maioria das vezes, ligados ao estresse, pois o nosso sistema digestivo é o que mais sofre com o desequilíbrio de nosso lado emocional. Pode ser que esteja com uma gastrite nervosa. Depois me dê notícias.
Beijos,
Lu
Obrigada, Lu!
Hoje acordei com muita ansiedade, trêmula inquieta. Não é todos os dias, mas hoje a crise veio bem forte. É normal isso acontecer?
Letícia
A nossa vida é cheia de altos e baixos. Todo ser humano possui dias bons e outros nem tanto, ainda que tome antidepressivo. Portanto, isso é normal de acontecer, sim. Releia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. É muito importante saber lidar com dias assim. Também convido-a ver no site uma categoria chamada ARTE DE VIVER (busque no ÍNDICE GERAL). Logo você estará bem. Procure sempre viver com mais leveza.
Beijos,
Lu
Oi Lu, comecei o uso do escitalopram 10 mg e já tomei 8 dias, mas venho notando um aumento da transpiração. Minha dúvida é quando isso vai passar? Será que é só quando parar o medicamento?
Obrigado
Lima
Lima
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinho, o antidepressivo traz alguns efeitos adversos, mas que passam entre duas a três semanas, normalmente. O aumento da transpiração faz parte de tais efeitos e logo passará. Não se preocupe.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Li algumas postagens e percebi que você entende desses problemas de ansiedade. Gostaria de tirar uma dúvida. Minha situação é complicada, mas vou tentar ser breve.
Com 20 anos fui diagnosticado com síndrome do pânico, e após inúmeras tentativas com várias medicações consegui controlar com o escitalopram, 10 mg, rivotril 2 mg e terapia, mas depois de uns 3 anos tive problemas familiares, que me abalaram muito, então veio a depressão. Troquei de médico, sendo que o novo propôs o escitalopram 10 mg pela venlafaxina 75 mg, que me tirou da deprê rapidamente, mas o médico era do SUS, logo foi embora. Passei anos bem, com tudo controlado. Comecei a retirar o rivotril, e consegui diminuir para 1 mg antes de dormir, mas comecei a ter uma ansiedade constante. Procurei novamente o médico, pois não tinha mais queixas de pânico nem depressão, mas continuava a ter ansiedade, e fui diagnosticado com TAG.
O médico aumentou a dose da venlafaxina, pediu que tomasse 2 doses de 75 mg. No começo foi difícil, pois ele nao deixou aumentar o rivotril. A ansiedade piorou, passei uns 2 meses pilhado em 220. Depois disso fiquei bem em algumas épocas, mas a ansiedade voltava, permanecia uma ou duas semanas e desaparecia. Vivia normalmente, mas há 4 semanas atrás a ansiedade voltou. Tentei administrá-la, mas, como estou vivendo uma fase muito conturbada, não dando conta nem com a terapia, comecei a me sentir chateado, deprimido por ter que tomar mais remédios. Liguei pra médica, e ela pediu que aumentasse para 15 mg a dose do escitalopram. Aumentei e passei a tomar 1/4 pela manhã de rivotril pra segurar a ansiedade.
Atualmente tomo 75 mg de manhã e 1/4 de rivotril, 75 mg à tarde de venlafaxina e reajustei a dose do escitalopram pra 15 mg à noite, junto com 1 mg de rivotril. Tive alguns dias com ansiedade outros sem, me sentindo meio depressivo. No caso, com 10 dias de uso, já não era pra ter estabilizado o quadro com esse reajuste da dose? Essa tristeza, falta de energia pode ser do tag?
Desculpe se ficou meio confuso, e obrigado pelo espaço.
Anderson
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, o número de pessoas diagnosticadas com TAG tem sido cada vez maior. Também é fato que há muita semelhança entre esse transtorno e o da Síndrome do Pânico, daí a dificuldade dos médicos em dissociá-los. O bom é que os medicamentos estão cada vez mais possantes para combatê-los. Quanta à depressão, essa senhora tem sido uma constante no mundo de hoje. Os níveis de pessoas com tal transtornos são alarmantes (sou depressiva crônica).
Anderson, não entendi direito. Ao que me parece seu médico trocou o oxalato de escitalopram pela venlafaxina, mas você voltou a tomar o mesmo medicamento, que foi aumentado para 15 mg.
Anderson
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, os antidepressivos possuem efeitos adversos, que duram, normalmente, entre duas a três semanas. Portanto, você ainda se encontra nessa fase aguda, com apenas 10 dias de uso, pois muitas pessoas costumam sentir o aumento da dosagem, voltando a passar pelos mesmos sintomas do início do tratamento (tristesa, falta de energia, etc) necessitando o organismo de um tempo para sua readaptação. Seu quadro encontra-se dentro da normalidade. Quanto a ser diagnosticado inicialmente com SP (síndrome do pânico) e depois ter um diagnóstico de TAG, isso é muito comum, pois tais transtornos mentais são muito parecidos.
Anderson, siga o tratamento direitinho, conforme orientação médica. Não pare por conta própria, pois a volta ainda é mais sofrida. Acompanhe os sintomas adversos e, quando sentir que esses estão impossíveis de serem suportados, não deixe de contatar seu médico. Esse contato é muito importante. E siga em frente, meu amiguinho, pois não são poucos os que passam por isso. O importante é que a Ciência bota no mercado, cada vez mais, medicamentos novos, para ajudar-nos a ter uma melhor qualidade de vida. Apesar de todo o sofrimento pelo qual passamos, há luz no fim do túnel.
Depois volte para dizer-nos como anda seu tratamento.
Abraços,
Lu
Oi Lu,
Estou indo bem no meu tratamento, pois, com exatamente 1 mês de espran 10 mg e 1 mg de frontal, eu me sinto cada vez mais estabilizada. Hoje venho aqui tirar uma dúvida, sei que você não é médica, mas conhece muito desta área. Eu quero engravidar logo, sabe alguma informação sobre uso de escitalopran e gravidez?
Obrigada
Cláudia
Você deverá comunicar ao seu psiquiatra seu desejo de engravidar. Há restrições, sim, quanto ao oxalato de escitalopram durante a gravidez, como poderá comprovar através da bula do medicamento.
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
Primeiramente gostaria de parabenizar pelo blog, pois realmente funciona. É perceptível que você é uma pessoa muito atenciosa e bondosa, por dividir o que já passou, e isso ajuda muita gente (como eu), que iniciou tratamento agora, e para quem tudo é novo!
Iniciei meu tratamento com uma excelente psiquiatra indicada por um amigo. Devido à correria da vida e outros problemas, fui diagnosticado com ansiedade e depressão. Comecei a utilizar oxalato de escitalopram no início de outubro, mas em doses bem baixas nas primeiras semanas, para adaptação, e foi bem difícil. No final de outubro cheguei à dosagem de 10 mg, e no meio do mês de novembro a dosagem foi ajustada para 15 mg. Alguns sintomas desapareceram, mas ainda sinto muita angústia, um pouco de ansiedade, acordo durante a noite e sinto uma espécie de formigamento nos braços e nas pernas. em alguns momentos do dia.
Sei que iniciei o tratamento faz pouco tempo e sei também que cada um reage de um jeito e necessita de dosagens diferentes, mas gostaria de saber em quanto tempo de uso do medicamento você não sentiu mais os sintomas, e começou a se sentir bem?
Desde já agradeço sua atenção.
Leandro
Leandro
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, como a dose foi sendo aumentada aos poucos, passe a contar mais ou menos três semanas após o início do aumento da última dosagem. Em assim sendo, é possível que seu organismo precise apenas de mais uma semana para que os efeitos adversos passem. Porém, muitas pessoas necessitam de um tempo maior, variando de um organismo para o outro. Peça à sua médica um ansiolítico para tomar antes de dormir, o que o ajudará a ter uma melhor noite de sono. Quando passar essa fase ruim, você poderá retirá-lo. Para combater a sua angústia, agregue a seu tratamento algum tipo de exercício físico (caminhada, por exemplo). Procure também preencher seu dia com coisas boas. E mude a sua maneira de olhar a vida. Vou lhe enviar dois links sobre o assunto. Escreva quantas vezes precisar.
Grande abraço,
Lu
Obrigado pelo retorno e pelos links, Lu!
Tenha um ótimo domingo.
Oi Lu!
Gostaria de tirar uma dúvida, não sei se você pode me ajudar… Estou tomando espran há 23 dias, não tive mais crises de ansiedade, e nenhum outro sintoma adverso desde a última semana, porém, ontem e hoje estou sentindo uma vontade enorme de comer. Não é fome, é uma ansiedade grande, como se eu tivesse que comer o tempo todo. Eu não comi além do meu normal, mas estou com essa ansiedade. Antes do tratamento, a minha ansiedade era pra correr, meu corpo formigava… Será que essa vontade exagerada de comer é uma reação do meu corpo, que canalizou essa ansiedade pra outro lugar ou seria efeito adverso do medicamento?
Cláudia
Fico feliz ao tomar conhecimento de que você já está deixando para trás o Cabo das Tormentas. Maravilha. Quanto ao fato de estar comendo muito, deve, sim, ao efeito do oxalato de escitalopram, que tanto pode despertar o apetite ou deixar a pessoa inapetente. Veja o texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM aqui no site. Nos relatos você também irá encontrar pessoas que dizem ter engordado e outras que emagreceram. Eu, quando iniciei o tratamento com esse antidepressivo, emagreci, pois quase não comia. Hoje já voltei ao meu equilíbrio. Portanto, relate a seu médico tal efeito. Talvez ele lhe receite um ansiolítico para diminuir essa sua ansiedade.
Beijos,
Lu
Querida Lu, meu psiquiatra aumentou a dose do amitrilina, tomo 2 agora é tomo 40 mg de escitalopram. Estou na dose máxima, mas mesmo assim estou me sentindo um pouco mal. Você acha que os remédios não estão agindo ainda, pois já faz quase 4 meses que estou tomando. Tenho medo de voltar tudo de novo, pois ninguém merece passar por isso de novo.
Diogo
Quando foi que ocorreu o aumento na dosagem dos medicamentos? Acontece que a maioria das pessoas sentem efeitos adversos quando a dosagem é aumentada, devendo esperar um tempo para que eles passem. Você está fazendo tratamento com tais remédios há quatro meses, mas preciso saber há quanto tempo está tomando a dosagem aumentada. Certo? E não precisa ter medo de nada, pois todos nós somos POPs. Não será isso que irá nos derrubar.
Abraços,
Lu
Lu, boa-tarde!
Comecei a tomar o Escitalopram (10 mg por dia) há 28 dias, para o TAG. Tenho pesquisado sobre ele, pois passei por altos e baixos nesse período. A 2ª semana foi terrível, não dormi, não comi, me senti ansiosa demais, com palpitações! A 3ª semana foi ótima, tudo passou. Já nesses últimos 5 dias, estou sentindo muita palpitação, um pouco de dor de cabeça. Também tomo propanolol 40 mg de dia e 40 mg à noite.
Será que essas palpitações ainda fazem parte dos efeitos colaterais? Será que melhora? Alguém sentiu palpitações depois da 3ª semana?
Estou começando a ficar nervosa, com medo de ter algum problema no coração por causa disso!
Obrigada pela Atenção, Lu! Parabéns pelo blog! Beijos
Aline
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, a fase inicial da medicação é realmente muito difícil. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente) para levar adiante o tratamento. Mas tenha a certeza de que isso logo passará. Algumas pessoas precisam de mais dias para não sentirem os efeitos adversos, pois o organismo é mais resistente. Isso acontece muito, sim, veja nos comentários. Ainda que tudo isso faça parte de tais efeitos, o ideal é que contate o seu médico. Veja com ele também o uso do propanolol (anti-hipertensivo indicado para o tratamento e prevenção do infarto do miocárdio, da angina e de arritmias cardíacas e que também pode ser utilizado associado a outros medicamentos para o tratamento da hipertensão), se a dose não está muito elevada. Esse contato com o médico no início do tratamento é muito importante. Não deixe de fazê-lo.
Aline, você é hipertensa há muito tempo? É por isso que está usando o propanolol? Aguardo notícias suas.
Abraços,
Lu
Lu,
Minha médica está de férias, só consegui consulta para daqui alguns dias. Comecei a tomar propanolol para hipertensão, há alguns anos, mas minha pressão controlou fácil, com mudanças de hábitos. O médico decidiu manter o medicamento porque eu me queixava de que os batimentos eram muito acelerados, segundo ele, por causa de ansiedade e estresse. Só que há alguns meses, os sintomas do TAG tomaram conta e ficou impossível. Comecei fazer acompanhamento psicológico, mas só nesse último mês decidi iniciar com medicação, pois as crises ficavam piores.
Como estava com muitas palpitações hoje e não consegui consulta com minha médica, fui ao pronto-socorro, lá o médico me pediu um eletrocardiograma e me deu um diazepam. No eletro saiu um bloqueio de ramo, que não é nada demais, já sabia que o tinha. O médico me disse que provavelmente o escitalopram precisa ser reajustado. Agora preciso aguardar minha consulta com minha médica e torcer para que essa sensação horrível de palpitação passe!
Eu torço muito para que melhore, Lu, porque eu me sinto psicologicamente bem! Não me sinto ansiosa há dias! Só que o que físico está me deixando muito mal, durmo demais, muito suor, dor de cabeça e as infernais palpitações! Rezo para que melhore! Seu blog tem me ajudado muito a manter a calma!
Muito obrigada!
Abraços,
Aline.
Aline
Uma das coisas boas para a hipertensão, além de seguir uma alimentação saudável, é fazer caminhada. Tenho um amigo com este problema que faz esse tipo de exercício durante cinco dias por semana, o que o deixa ótimo. Há um canal no youtube (https://www.youtube.com/watch?v=DYuw4f1c4xs) que trabalha caminhada em casa. Nos dias em que não faço Pilates, faço os exercícios em casa. São diversos vídeos e com tempos diferentes. Gosto muito!
Amiguinha, qualquer transtorno mental, quando passa a incomodar, requer ajuda médica, pois, caso contrário, as crises vão ficando mais frequentes e mais agudas. O acompanhamento psicológico sozinho não resolve, uma vez que o problema é químico. E se você se encontra bem psicologicamente isso é meio caminho andado. Veja que é uma pessoa POP.
Aline, você diz: “Só que o que físico está me deixando muito mal, durmo demais, muito suor, dor de cabeça e as infernais palpitações!”, mas como disse o médico, pode se tratar da dosagem do antidepressivo que ainda não se encontra em total sintonia com seu organismo. Em assim sendo, esses esfeitos são do medicamento, melhorando assim que houver uma revisão na dosagem. Sempre que necessitar, mesmo que sua médica esteja viajando, não deixe de buscar a avaliação de um médico.
É também muito bom tê-la aqui conosco. Vocês, meninas e meninos, são todos maravilhosos.
Beijo no coração,
Lu
Lu, vim dar notícias do meu tratamento.
Como já escrevi aqui, desenvolvi TAG e pânico após passar por um aborto espontâneo seguido de curetagem há 1 mês. Comecei a me sentir estranha assim que saí do hospital e algumas semanas depois de diversas ameaças de crise, fiquei 3 dias com crise constante de ansiedade e pânico, sendo que passei 3 noites deitada no chão do banheiro, tamanha era a insuportabilidade dos sintomas físicos que senti. Procurei então ajuda psiquiátrica e estou tomando ESPRAN 10 mg e FRONTAL 1mg há 20 dias.
As crises cessaram no mesmo dia que comecei a medicação. Depois comecei com picos de depressão forte em alguns momentos do dia e agora acredito que estou bem estabilizada. Ainda sinto medo de novas crises, assim como sinto que meu corpo quer desenvolver alguma crise, porém é impedido pela medicação. Isso me deixa um pouco frustrada, ainda é difícil aceitar que melhorei devido à medicação, esse foi meu último recurso. Porém é graças ao tratamento que eu voltei a ser quem eu era antes, parei de sofrer fisicamente e emocionalmente. Também faço psicanálise há 7 anos, comecei caminhadas diárias, acupuntura, enfim, estou fazendo tudo pra recuperar a minha vida de antes.
Agradeço mais uma vez este espaço, que é altamente terapêutico e também ajuda no tratamento de todos nós que passamos por isso. Acreditem, amigos, TUDO PASSA, apenas temos que fazer a nossa parte!
Cláudia
Suas notícias deixam-me intensamente feliz. Como vê, valou a pena passar por tanto sofrimento. E como você diz “… apenas temos que fazer a nossa parte”. Vejo que você dedica intensamente ao seu tratamento, ciente de que ao medicamento cabe apenas uma parte, sendo a outra parte do paciente.
Você também diz: “Isso me deixa um pouco frustrada, ainda é difícil aceitar que melhorei devido à medicação, esse foi meu último recurso.” Penso que é motivo de alegria saber que a Ciência pode ajudar-nos, portadores de trantornos mentais. Só temos a agradecer.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Volto a este espaço maravilhoso pra tirar uma dúvida: há 4 meses tomo 40 mg de oxalato de escitalopram. Estava indo bem, mas de uns dois dias pra cá tenho me sentido mal, um pouco apático e triste. Tomo também amitrilina lorax, Carbonato de lítio e axoniun. Você acha isso normal? Devo parar o tratamento? Esta tristeza acaba com qualquer um. eu vi melhoras, pois estava muito mal, mas ainda sinto um pouco de tristeza.
Diogo
Ainda que tomemos um antidepressivo, continuamos com as nossas emoções, o que nos torna sensíveis a várias coisas. Portanto, é normal que sintamos tristezas e apatias vez ou outra. Isso só se torna preocupante quando tais sensações perduram por um tempo maior. Todo ser humano passa por dias bons e outros nem tanto. Veja o artigo do Dr. Telmo publicado ontem no nosso blog sobre o vazio emocional.
Espero que todos os medicamentos que toma sejam receitados por seu médico. Quanto a parar, não faça isso em hipótese alguma, a não ser sob orientação médica. Caso contrário voltará com crises mais agudas, sem falar no horrível período de abstinência, pois é preciso seguir o desmame. Você diz tomar 40 mg. Não seriam 20 mg? Então está tomando dois comprimidos de 20 mg ao dia?
Diogo, se essa tristeza e apatia continuarem, marque um retorno com seu médico para que ele o avalie. E não suma!
Abraços,
Lu
Boa noite!
Como já comentei aqui, desenvolvi TAG após uma curetagem por aborto, foi horrível, tive crises de passar 3 noites deitada no chão do banheiro!
Iniciei o tratamento há 20 dias com ESPRAN e 1 mg de frontal diário. Não tive mais crises de pânico ou ansiedade desde o primeiro dia das medicações, porém tive vários picos depressivos nas 2 primeiras semanas. Essa semana não tive mais nenhum pico de depressão, apenas 2 ameaças fortes de crise, porém acredito que esse processo faz parte da evolução para me estabilizar definitivamente.
O que posso falar é que encontrei uma psiquiátrica extremamente ética e competente, portanto confio muito no tratamento que me indicou.
Muitas vezes achamos que os remédios irão fazer milagre e a partir do momento que tomamos nunca mais sentiremos aquelas sensações horríveis, porém quando isso ocorre parece que voltamos a estaca zero, mas isso não é real! Recaídas fazem parte do tratamento e eu estou bastante confiante, pois melhorei 70% e ainda estou na 3 semana de tratamento. Não faltei um dia sequer de trabalho, cuido da minha filhinha, do meu marido e luto diariamente pela minha vida. Também faço caminhadas há 20 dias, uma hora por dia, até fim de semana, isso canalizou muito minha ansiedade! Continuo fazendo psicanálise e acupuntura.
Desejo que todos que acompanham este blog e passam por isso consigam sua recuperação, pois acreditem TUDO PASSA, apenas precisamos fazer a nossa parte!
Cláudia
Esta sua coragem é um incentivo para todos aqueles que lidam com transtornos mentais. Por mais sofrido que seja o nosso quadro, há sempre luz no final do túnel, como bem descreve você, que é um belo exemplo de uma pessoa POP (paciente, otimista e persistente). É assim que devemos agir todos nós. Aceitando como normais as fases do tratamento: os efeitos adversos iniciais, as recaídas, a necessidade, algumas vezes, de mudança do medicamento ou uma espera mais acentuada, etc.
Quero destacar uma parte de seu comentário, para que sirva de incentivo para todos:
“Muitas vezes achamos que os remédios irão fazer milagre e a partir do momento que tomamos nunca mais sentiremos aquelas sensações horríveis, porém quando isso ocorre parece que voltamos a estaca zero, mas isso não é real! Recaídas fazem parte do tratamento…”
Abraços,
Lu
Olá,pessoal!
Estou tomando escitalopram 20 mg há 30 dias. Estou bem melhor, pois nem saía da cama. Medos, ansiedade, insônia, taquicardias, tremores… Horrível… Mas de três dias pra cá comecei ter crises de medos. Parece um pico e passa. Tomo rivotril para dormir (3 gotas) mas quando tenho isto que chamo de “crises”, tomo 1 gota de rivotril e parece melhorar um pouco. Isto será normal? Crises depois de estar bem. Estava boa sem sentir nada. Estou achando estranho. Alguém já sentiu isto?
Renata
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se à vontade.
Amiguinha, normalmente, a fase mais difícil do tratamento acontece nas três primeiras semanas, no entanto, certas pessoas relatam demorar mais tempo. Se tais sintomas continuarem, o ideal é que você retorne a seu psiquiatra para que ele analise o que está acontecendo. Pode acontecer, sim, de a pessoa estar se sentindo bem com o medicamento e repentinamente ter uma crise. Portanto, faz-se necessário este contato com o seu médico para avaliar, inclusive, a dosagem. Muita gente já sentiu isso, basta você ler os comentários para se dar conta de que isso é normal. Volte sempre aqui para conversar conosco.
Abraços,
Lu
Obrigada pela resposta.
Beijos!
Oi, Lu!
Estou sentindo a mesma coisa que a Renata. Estou com quase 60 dias em tratamento com 10 mg de escitalopram (Exodus), e de uns dias pra cá tenho tido crises intensas de ansiedade, angústia, coração acelerado, demoro pra dormir, e acordo com a cabeça pesada, como se estivesse passado a noite acordada. Pior que não posso tomar remédio para dormir, pois tenho uma bebê de 9 meses. Estou sentindo ansiedade do mesmo jeito que sentia antes de tomar a medicação, um gelo a todo instante na minha barriga, vem e volta. Terei que dar um jeito de falar com minha médica, creio que ela aumentará a dosagem. O que você acha? Já era pra eu estar sentindo a parte boa da medicação? Será que meu organismo não se deu bem com o oxalato de escitalopram? Não queria ficar pulando de remédio em remédio, esse era meu medo.
Sii
O que você tem a fazer é retornar à sua médica para que ela analise a sua situação. Pode ser que a dosagem esteja insuficiente ou que seu organismo não se adapta ao medicamento. Depois de 60 dias não era mais para estar sentindo isso, embora haja relatos de pessoas que só começaram a sentir-se bem com o antidepressivo depois de três meses. O bom mesmo é passar por outra avaliação. Nos primeiros meses é fundamental o contato com o psiquiatra, para que ele avalie a situação do paciente. Não se importe de mudar de medicamento, pois o importante é usar um que realmente traga os efeitos positivos. Não adianta gastar tempo e dinheiro à toa.
Sii, os exercícios físicos são muito importantes para nós. Caso não tenha como sair de casa, no youtub existem vídeos excelentes. Veja este:
http://www.dailymotion.com/video/x1t73eh_exercise-tv-start-walking-at-home-3-miles-with-leslie-sansone-1_lifestyle
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
Comecei a tomar o espran, hoje foi o 5º dia, e tive muita ansiedade. Os demais dias pareciam mais controlados, fiquei com medo e angustiada.
Na verdade, eu estou passando por uma barra lá no trabalho que me deixou muito nervosa e mais ansiosa. Parece que hoje fiquei igual ao que estava antes.
Thalita
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você se encontra na fase mais difícil do tratamento, que são as três primeiras semanas. Realmente fica pior do que antes. Mas isso logo passa e você se sentirá bem. É preciso ser POP nessa fase (paciente, otimista e persistente). Não esmoreça e nem pare o tratamento sem ordem médica, pois o retorno é ainda pior. O oxalato de escitalopram é um depressivo muito bom. Eu faço uso dele. Penso que logo terá alta do tratamento. Siga em frente, minha amiga.
Thalita, talvez a barra que está passando no trabalho seja em razão de seu estado ansioso ou estressante. Com o tratamento irá ficar bem mais equilibrada e não dará muita importância a certos acontecimentos, pois a vida é cheia de altos e baixos. Sempre que precisar, venha aqui conversar conosco.
Abraços,
Lu
Boa-tarde, Lu!
Estou tomando 5 mg de escitalopram há 10 dias. Porém me sinto inquieta, sem paciência e com muita ansiedade tirando as náuseas. Se eu aumentar para 10 mg conforme o médico me orientou vou sentir os efeitos colaterais mais fortes ou não? Estou com medo, porque tenho dois filhos e se eu ficar pior não tem como cuidar deles.
Letícia
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Seu médico passou-lhe 05 mg para que seu organismo fosse se acostumando com o medicamento. Quando há o aumento da dosagem, algumas pessoas não sentem diferença alguma em relação aos efeitos adversos, mas outras sentem. Portanto, não há como dizer qual será a reação de seu organismo. Mas a finalidade da dosagem correta é exatamente melhorar o equilíbrio emocional da pessoa. Ainda que você venha a sentir alguma reação mais forte, ela logo passará. Não se assuste com isso. Tudo irá dar certo. Use o medicamento de acordo com a prescrição médica.
Abraços,
Lu
Obrigada, Lu!
Mas confesso que estou com medo de nunca mais voltar ao normal. Acordo todos os dias de manhã com dor de barriga e nervosa pensando que outro dia se inicia. Tenho dois filhos um deles um bebê, e não consigo dar-lhe muita atenção, porque não tenho paciência, fico logo agitada tonta.
Será que um dia tudo voltará ao normal?
Letícia
Essa fase ruim irá passar, como passou para todos aqueles que iniciaram o tratamento com antidepressivos. O importante é que você seja POP (paciente, otimista, persistente). Pesquisas mostram que as pessoas otimistas obtém resultados mais rápidos. Elimine de sua vida a palavra “medo”, que só nos traz problemas. Esse sentimento só é importante quando nos encontramos em perigo, mas isso não está acontecendo com você. Ao contrário, está sendo medicada e caminhando para ficar cada vez melhor. Nesse período, você não poderia arranjar alguém para fazer-lhe companhia? Seria apenas por três semanas. E é claro que tudo voltará ao normal, dando-lhe melhor qualidade de vida. Peça a seu médico um ansiolítico para ajudá-la no primeiro mês de tratamento, para que fique mais paciente e menos agitada. Muita gente faz uso de um tranquilizante nessa fase.
Abraços,
Lu
Estou no quarto dia de tratamento para TAG com o oxalato de escitalopram 20 mg, e estou sem dormir direito desde então (nunca tive problemas de insônia) e com movimentos involuntários nos músculos da panturrilha. Já li nos comentários anteriores que a fase inicial é bastante difícil e que tenho que ser POP. Na verdade, gostaria apenas de uma sugestão, já que meu contato com o médico é difícil por ser da rede pública. Se eu tomar o medicamento de dia aliviariam estes sintomas de insônia e inquietude à noite?
Andrea
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, as semanas iniciais são mesmo difíceis. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente), mas vale a pena passar por tudo isso, pois a vida melhora muito depois.
Andrea, você poderia, sim, passar a tomar o remédio de manhã, para ver se acaba com a insônia. Mas lembre-se de que este remédio é tomado de 24 em 24 horas. Para que não tome uma super dosagem, deverá saltar um dia, para trocar o horário. Suponhamos que você tenha tomado o antidepressivo ontem (domingo) à noite. Não o tome hoje (segunda), e passe a tomá-lo na terça no período da manhã. Se mesmo assim ainda continuar com problemas de insônia, peça a um médico (pode ser clínico geral) para lhe receitar um ansiolítico para tomar à noite. Vou lhe passar uns links que irão ajudá-la.
Abraços,
Lu
Obrigada, Lu!
O médico acabou mudando a medicação, pois além de estar me dando muita insônia, mexeu demais com minha libido. Agora iniciei o Cloridrato de Bupropiona 150 mg pela manhã. Já voltei a dormir há três dias. Ainda é cedo pra eu avaliar os benefícios desta nova medicação, mas se tiver alguma orientação ou observação, desde já agradeço.
Andrea
Eu nunca tomei esse antidepressivo, mas conheço muita gente que faz uso dele, inclusive poderá ler muitos comentários sobre o assunto. A orientação é aquela mesma contida no texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Estou torcendo para que você obtenha sucesso com esse novo medicamento.
Beijos,
Lu
Oi Lu, muito obrigada pelas suas palavras, me ajudam muito!
Olha a ironia, eu sou assistente social e tenho pós em saúde mental!!!
Mas isso não me deixa imune às alterações mentais. Portanto, eu sei da importância da mudança no meio em que vivemos para superação desses transtornos mentais. Eu intensifiquei minha psicanálise, estou em acompanhamento psiquiátrico, iniciei acupuntura e desde o dia da primeira crise, há 20 dias estou fazendo caminhada de 1 hora, todos os dias inclusive sábado e domingo, isso ajudou demais a descarregar minha ansiedade. Também comecei a tomar cloreto de magnésio, pois milhares de estudos indicam que a falta desse mineral no organismo pré dispões qualquer pessoa ao pânico e ansiedade. Enfim, estou fazendo de tudo pra voltar a ser quem eu era antes, sinceramente nas crises achei que a única saída seria morrer, nunca senti isso antes. Mas todo esse conjunto de coisas que estou fazendo me ajudam a seguir minha vida, não faltei um dia sequer ao meu trabalho e não estou deixando de cumprir meus compromissos, estou procurando enfrentar esse transtorno horrível. E esse espaço aqui é muito terapêutico, pois APENAS quem passa por isso é que entende de fato o que passamos.
Muito obrigada.
Cláudia
É fato que nada nos deixa imune às alterações mentais. Não podemos ir contra a nossa genética ou a instabilidade de nossos neurônios. Portanto, nada mais do que natural estar passando por isso. O bom de ter conhecimento sobre o assunto é que o tratamento não se transforma num bicho-de-sete-cabeças, sendo aceito com mais facilidade.
Amiguinha, gostaria de convidá-la, para, quando tiver vontade, escrever sobre o assunto aqui no blog. Deverão ser textos sintéticos e de fácil entendimento. Certo?
Um abraço,
Lu
Boa-tarde!
Gostei muito desse site, e me identifico muito com os comentários, e as respostas da autora têm muito conteúdo e ajudam demais quem está passando por isso.
Eu sofri um aborto espontâneo, passei por curetagem há 2 meses, e a cerca de 1 mês desenvolvi síndrome do pânico e ansiedade generalizada. Cheguei a passar 3 noites deitada no piso frio do banheiro, pois nada estava bom, queria sair correndo, um sensação horrível no corpo todo. Já faço psicanálise há 7 anos, para auto conhecimento, mas isso não me impediu de desenvolver o pânico nesse momento difícil da minha vida.
Procurei ajuda psiquiátrica e estou tomando há 2 semanas espran (escitalopram) 10 mg e 1 mg diário de frontal para dormir. Não tive mais crises, porém apresento picos de depressão profunda durante o dia, mas depois passam. No momento desses picos acho que nunca mais vou melhorar, que nunca serei a pessoa de antes, pois sinto um vazio enorme e acho que não vou dar conta de seguir minha vida. Em outros momentos volto a ser como antes e sinto um alívio. Seria normal essas oscilações já com 2 semanas de uso dessas medicações?
Cláudia
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se parte dela!
Amiguinha, a complexidade do ser humano faz com que cada um de nós enfrentemos os problemas de uma forma diferente. O que passa como algo sem grandes proporções para alguns, pode desestruturar outros. O modo como enxergamos a vida dá a dimensão exata de nossos problemas. O aborto, algo comum a muitas mulheres, causou em você um transtorno traumático, levando seu corpo a um desequilíbrio. Foi muito importante o fato de procurar ajuda médica. Logo estará bem, tenha a certeza disso.
Cláudia, todo antidepressivo apresenta efeitos adversos na fase inicial, que passam, normalmente, entre duas a três semanas. Muitas pessoas ficam piores do que antes de começar o tratamento. Portanto, esses picos de depressão estão dentro da normalidade. É preciso conviver com eles, mas não tardará a ver luz no final do túnel. Nessa fase é preciso, mais do que nunca, ser POP (paciente, otimista e persistente). Essas ocilações são normais, sim. Mas é importante que, no início do tratamento, você mantenha um contato maior com seu psiquiatra, relatando-lhe tudo o que continua sentindo. Aguarde um mês e retorne para uma nova consulta. Muitas vezes é preciso aumentar a dosagem e, caso o organismo não se adapte ao medicamento, mudar para outro.
Algo de que precisamos ter consciência plena, minha amiga, é que o antidepressivo sozinho não é responsável pelo nosso total restabelecimento. Ele cumpre a sua parte, mas nós tabém precisamos cumprir a nossa. O medicamento entra com 50% e a outra metade cabe às mudanças que operamos em nossa vida. A melhora também requer mudanças de atitudes, ou seja, a adoção de um modo diferente de ver a vida. Vou lhe enviar uns links que poderão ajudá-la muito. E não se sinta sozinha nessa fase difícil de sua vida. Conte sempre conosco. Sempre que desejar, deixe aqui um comentário, contando-nos como está passando. Lembre-se de que somos uma família.
Beijos,
Lu
Estou no segundo mes de tratamento de Esc, porém ando sentindo fortes dores de cabeça, dor na nuca. Alguém tem sentido os mesmos sintomas com o uso do medicamento?
Katia
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, todos os antidepressivos apresentam efeitos adversos, mas, que passam entre duas a três semanas, após o início do tratamento. O oxalato de escitalopram é hoje um dos antidepressivos mais receitados no combate aos transtornos mentais. No início, você poderá sentir pior do que antes de começar a tomar o medicamento. Mas não se assuste. Seja POP (paciente, otimista e persistente).
Os sintomas mencionados por você fazem parte dos efeitos colaterais. Vou lhe enviar uns links a respeito. Leia também os comentários para saber como funciona o tratamento.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Passei para deixar um beijo e dizer que estou amando o blog, os depoimentos e dizer que pra mim isso tudo está sendo como uma terapia. Logo que postei aqui, pegando carona de experiência de algumas pessoas, resolvi fazer acupuntura e aula de zumba e desde então estou me sentido bem melhor, até as dores de cabeça desapareceram. Também estou tomando cloreto de magnésio uma vez ao dia (não sabia dos benefícios, mas li aqui, postado por uma colega de profissão, que os benefícios são vários, além de melhorar os sintomas da ansiedade). Espero que a melhora continue e com fé em Deus vou sair dessa logo.
Beijos
Bom-dia!
Estou tomando Escitalopram há 30 dias e até o momento não senti melhoras no meu problema, que é muito desânimo. Eu me sinto como água parada, onde todos jogam lixo. Não tenho força nem para tomar banho, não sinto prazer em nada. O que mais gostava era jogar bola e correr, mas só de pensar nisso fico cansado. Gostaria de saber se não é o tempo suficiente para o medicamento começar a fazer efeito? Às vezes penso que deveria conversar com meu médico para mudar o medicamento?
Obrigado!
Sérgio Luís
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa!
Amiguinho, esse desânimo e essa indiferença pela vida, pelos quais ora passa, são sintomas de um forte depressão, transtorno mental que acomete um sem conta de pessoas em todo o mundo, incluindo crianças. Mas o principal você já fez, que foi procurar ajuda médica. Portanto, já andou meio caminho. Agora é encontrar o antidepressivo e a dosagem correta que irá fazer bem ao seu organismo. Se o oxalato de escitalopram (também uso e compro sempre o mais barato) não está fazendo efeito nenhum, após 30 dias, está na hora de marcar um retorno com seu médico. Pode ser que tenha que aumentar a dosagem ou até mesmo mudar para outro antidepressivo. Mas somente ele, conversando com você, poderá tomar tal decisão. Talvez um ajuste na dosagem já resolve. Saiba também que o contato com o profissional na fase inicial do tratamento é de suma importância, para que ele possa avaliar o paciente.
Sérgio, é importante tomar conhecimento de que o antidepressivo sozinho não faz mágica. Você precisa também mudar a sua maneira de olhar a vida. Não podemos deixar que os pensamentos negativos tomem conta de nós, abaixando nossa autoestima. Vou lhe enviar o link de uns textos e espero que leia. Aguardo também novas notícias suas. Não se sinta só! Conte conosco.
Abraços,
Lu
Boa noite, Lu!
Comecei meu tratamento com escitalopram há dois dias, estou indo para o quarto. Estou sentindo muita dor de cabeça e ao mesmo tempo uma uma ânsia de vômito na garganta, que fico mordendo os dentes. Isso é normal?
Hiago
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa!
Amiguinho, você se encontra na fase inicial do tratamento que é mesmo turbulenta, uma vez que todos os antidepressivos apresentam efeitos adversos. Mas não se assuste, pois eles passam, normalmente entre duas a três semanas. E todo esse seu sofrimento terá valido a pena, pois suas emoções ficarão bem mais equilibradas e terá melhor qualidade de vida.
Hiago, esse período inicial é mesmo muito difícil, cheio de turbulência, e é fato que você fica pior do que antes de iniciar o tratamento. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente) para aguentar firme. Não pare o tratamento por conta própria, pois as crises voltarão ainda mais fortes. A dor de cabeça e a ânsia de vômito fazem parte dos sintomas ruins, sim. Fique tranquilo. Veja neste texto quando é necessário buscar ajuda médica, o que é muito raro. Ainda assim, mantenha seu médico informado sobre os sintomas que estiver sentindo. O contato entre profissional e paciente é muito importante no início do tratamento.
Não se sinta só. Sempre que precisar, venha aqui conversar conosco.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Comecei a tomar escitalopram há 5 dias, paralelamente com um remédio pra dormir à base de zolpidem (o Patz). Nos dois primeiros dias dormi muito bem com o uso do Patz, mas depois parou de funcionar. Fecho os olhos e nada, tiro cochilos de meia hora, não consigo dormir profundo. Pode ser a interação entre os dois medicamentos? Os efeitos colaterais que comecei a sentir foram palpitações constantes, muitos bocejos durante o dia, cansaço, dor nas articulacões e zumbidos no ouvido.
Camilla
Seja bem-vinda à nossa turminha. Sinta-se em família.
Amiguinha, você se encontra na fase mais difícil do tratamento, que são as três primeiras semanas. Os efeitos adversos costumam ser bem bravinhos, deixando a pessoa pior do que antes. Mas é preciso se lembrar de que isso logo passará. Portanto, seja POP (paciente, otimista e persistente), pois vale a pena passar por todo esse sofrimento. E jamais pare sem a anuência médica.
Camilla, era para o Patz estar fazendo efeito, pois sua finalidade é justamente combater a insônia. Também não estou sabendo qual seja o porquê. O ideal é que converse com seu médico. E lembre-se de que não poderá ingerir bebida alcóolica. No início do tratamento é muito importante manter contato com seu médico, informando-lhe sobre os efeitos adversos que está sentindo, pois alguns deles exigem mais atenção, e até mesmo a busca por ajuda médica. Leia com atenção o texto informativo, acima. E fique atenta aos efeitos adversos. Mas fique tranquila, pois todos conseguem superar esta fase. E venha sempre nos contar como está sendo o seu dia.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Iniciei o oxalato de escitalopram 10 mg há 3 dias, ja tomei essa medicação antes e não sofri com os efeitos colaterais, mas agora estou há 3 dias sem dormir, pois logo que a medicação entra na corrente sanguínea, começa a aquecer meu corpo, fico tão quente que parece que estou com febre. Como não vi ninguém falando desse efeito, gostaria de saber se pode ser a medicação? Meu peito queima, meus batimentos diminuem, eu fiquei com 53 bpm na noite passada. Também tomo 50 mg de donarem retard, ja estou tirando-o há 6 meses.
Samara
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, todos os antidepressivos trazem efeitos colaterais. Mesmo quando paramos de tomar uma substância determinada e depois voltamos a ela, somos também sujeitos aos efeitos adversos. Ainda que não tenha sentido nada da primeira vez, não está imune a sentir agora. Portanto, está dentro da normalidade. Fique tranquila. Essa fase ruim dura, em média, três semanas.
Samara, são muitos posts aqui no site sobre SAÚDE MENTAL, e num deles, ontem mesmo, alguém comentou sobre esse calor que estava sentindo. Todos os sintomas relatos por você dizem respeito ao medicamento. No entanto, é necessário saber quando se faz necessário procurar o médico. Vou lhe passar uns links com informações sobre o assunto. Além disso, na fase inicial, ele tem que tomar conhecimento dos efeitos adversos que você sente.
Um grande abraço,
Lu
Oi, Lu!
Comecei o tratamento com esse remédio na sexta passada (dia 4/11/16), desde então sinto tonturas bem chatas e que me incomodam, minha visão está meio embaralhada. Sabe me dizer, após quanto tempo, em média, de tratamento contínuo esses sintomas chatissimos desaparecem? Quero ir na rua sozinha e não posso porque fico tonta.
Obrigada.
Beijos
Gisele
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Minha amiga, deduzo que você está tomando oxalato de escitalopram, pois não escreveu o nome. Você se encontra na fase mais difícil, que é o início do tratamento, quando se fica pior do que antes. Essa fase ruim costuma durar cerca de duas a três semanas, variando de uma pessoa para outra. É necessário que se comunique com seu médico sobre sua visão meio embaralhada e a tontura. Releia com atenção o texto acima, para que saiba quando deve procurar ajuda médica. Aguardo novas notícias suas.
Abraços,
Lu
Gostaria de saber se quem tem diabetes ou prédiabetes pode tomar o deciprax. Eu sou pré-diabética e, ao medir a minha glicemia, tenho notado que ela está mais aumentada. Isso pode ser pelo remédio? Também tomo patz SL e uma banda de rivotril que não altera, pois já tomo há muito tempo. Tomava junto o amitril de 25 mg, mais o novo psiquiatra retirou.
Maria Sena
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, vou lhe repassar o que encontrei sobre a interação do medicamento com a diabetes:
“Diabetes
Em pacientes diabéticos, o tratamento com ISRSs poderá alterar o controle glicêmico (hipoglicemia ou hiperglicemia), possivelmente devido à melhora dos sintomas depressivos. Pode ser necessário um ajuste na dose de insulina e/ou hipoglicemiantes orais em
uso.”
Como vê, o controle glicêmico pode sofrer uma ligeira alteração com o uso do remédio. Mas não pare a medicação, pois não me parece ser coisa séria. Converse com seu médico sobre sua preocupação e sobre o aumento de sua glicemia. Volte para dizer-me qual foi a solução dada pelo profissional. Estarei aguardando. Queria saber também qual é o transtorno mental que a levou a tomar o oxalato de escitalopram.
Beijos,
Lu
Boa-tarde, Lu.
Comecei a tomar exudus há 4 dias, no primeiro dia tive dor de cabeça e tontura, no segundo dia tive somente dor de cabeça terceiro. No quarto nada até o meio da tarde, quando tive a pior crise até o momento, senti meu corpo todo como se tivesse um líquido congelante correndo no lugar do sangue, batimentos cardíacos fortíssimo. Tomei 2 rivotril 0,25 e deu uma baixada nos ânimos, mas ainda não me senti confortável.
Gostaria de saber se isso é causado pela a fase inicial do exudus?
Vinícius
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, a fase inicial com antidepressivo não é fácil. As três primeiras semanas são atribuladas, mesmo. Poucos são os que passam por elas sem sentir os efeitos adversos. Na primeira semana, a pessoa sente-se pior do que antes de dar início ao tratamento. O corpo entra numa briga de foice com a nova substância, tentando repeli-la a qualquer custo, mas depois ficam tão unidos que não querem mais se desgrudar. Portanto, é preiso ser POP (paciente, otimista e persistente) para não abandonar o tratamento, pois tais efeitos adversos são passageiros. Um ansiolítico é importante para ajudar nessa fase. O rivotril ajuda a “baixar os ânimos”, mas só o tome quando necessário. E quando sentir que não mais precisa dele, deixe-o num cantinho.
Vinícius, tais sintomas são causados pela fase inicial do oxalato de escitalopram. Mas ela irá passar. Mantenha-se tranquilo. Vou lhe passar uns links para que saiba quando é necessário buscar ajuda médica (vi que você acabou de lê-lo).
Venha sempre nos contar como anda a sua batalha inicial. Tenha a certeza de que sairá vitorioso. Lembre-se de que não se encontra só.
Abraços,
Lu
Lu, muito obrigado pelo retorno.
Conforme eu for tendo novos sintomas, irei reportando, mesmo negativos. Hoje fui para o hospital, pois a pressão subiu 17/9. Não é muito alta, mas para quem está com síndrome do pânico parece o fim da linha. O mais difícil dessa doença são as pessoas que acreditam ser somente “frescuras”. Se Deus quiser vou sair dessa, pois já não aguento mais.
Vinícius
Nada a agradecer, amiguinho. O fato de compartilhar como anda o seu tratamento serve de informação para todos nós, que nos encontramos no mesmo barco. Nunca estamos sozinhos! Você fez muito bem ao ir ao hospital ver a sua pressão, sem falar no fator de relaxamento. Sei muito bem o que é conviver com a SP. Essa senhora tira a nossa paz. Mas quando o antidepressivo começa a mostrar a que veio, ela desaparece. Vira éter!
Amiguinho, há ainda muito desconhecimento sobre os transtornos mentais, mesmo em países considerados de primeiro mundo, pois faz pouco tempo que a medicina vem avançando neste campo. E as projeções indicam que eles aumentam em todo o mundo, quer pelo crescimento da população, ou pelo corre-corre nesse mundo materialista, ou ainda em função dos novos estudos proporcionados pela Ciência, no sentido de facilitar o diagnóstico. Portanto, não se deixe incomodar pelo desconhecimento das pessoas. Elas não têm culpa! Muitas só aprendem quando passam a sentir na própria pele. Continue seu tratamento e, se necessário, instrua a pessoa sobre o assunto, indicando-lhe textos.
É claro que você irá sair dessa. Iniciar o tratamento é meio caminho andando. Estou torcendo por você.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Infelizmente parei de tomar novamente a medicação. Meu rosto está cheio de espinha. A depressão tem a tendência de mexer com a autoestima, e com o rosto cheio de espinhas, a coisa ganhou uma proporção pior. Estou triste e decepcionada novamente. Segunda tentativa em vão. 🙁
Janaína
Espero que a sua parada com o antidepressivo deveu-se a uma conduta médica, caso contrário, você acaba de incorrer num erro grave, pois o retorno ao medicamento é muito mais sofrido, sem falar das crises que se tornam ainda mais intensas. Realmente podem acontecer problemas com a pele em razão dos efeitos adversos, que são passageiros. Mas isso não é motivo para parar o tratamento. Basta ir a um dermatologista para sanar o problema. Tenho um primo que também foi contemplado com muitas espinhas, foi ao dermatologista que lhe receitou um medicamento para saná-las, e ele está se dando muito bem.
Amiguinha, um rosto cheio de espinhas abaixa a autoestima temporariamente, mas a depressão desestabiliza todo o seu equilíbrio emocional por toda a vida, mexendo com todo o seu corpo, se não for tratada. Colocados na balança, a diferença é monumental entre uma e outra (espinhas e depressão), para a pessoa. Repense essa sua parada, caso não tenha sido por ordem médica, retorne a seu psiquiatra e fale sobre as espinhas que estão a incomodá-la, e vá a um dermatologista. A sua segunda tentativa foi em vão porque você interrompeu o seu tratamento. Lembre-se de que o visual exterior não é nada diante das consequências de um transtorno mental, se esse não for tratado.
Um grande beijo,
Lu
Olá, Lu!
Comecei a tomar exodus no dia 15 de setembro, 5 gotas pela manhã, no dia 16 tive uma crise de ansiedade que me levou ao hospital, e no dia 26 de setembro retornei a minha neurologista, que aumentou a dose para 8 gotas. Eu estava me sentindo bem melhor, há dez dias comecei a tomar antibiótico e mais outros dois remédios receitados por ela, para curar uma sinusite que apareceu nos exames. Agora que parei com os remédios para a sinusite, comecei a me sentir mal novamente, como se estivesse começando a tomar o exodus: sonolência, dores de cabeça, falta de ar… Isso é normal? Só voltarei a consultar em dezembro, ajude-me.
Stela
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, todo antidepressivo traz efeitos adversos no início do tratamento, deixando a pessoa, muitas vezes, pior do que se encontrava antes, mas a crise que a levou ao hospital deveu-se muito mais ao seu estado de ansiedade, pois um só dia de medicação não traz um efeito tão forte assim, ainda mais tomando apenas cinco gotas. Nessa fase é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). No seu caso é provável que, ao interagir com o antibiótico e outros remédios, os efeitos do antidepressivo tenham ficado camuflados, e, agora que parou, eles voltaram a aparecer. O normal é que, ao tomar o oxalato de escitalopram, em torno de duas a três semanas os efeitos ruins passem e os bons cheguem, mas isso varia de um organismo para outro. O antibiótico e os demais medicamentos devem ter tirado a reação do antidepressivo em seu organismo, “como se estivesse começando a tormar…”.
Stela, sugiro que aguarde mais alguns dias. Contudo, gostaria que lesse com atenção um texto que vou lhe enviar, para que saiba quando se faz necessário buscar ajuda médica imediata. Certo? Volte-se a comunicar comigo.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Realmente já estou bem melhor! Os efeitos ruins passaram e me sinto bem, só fico muito irritada quando escuto barulhos altos. Estou tendo uns sonhos bem longos e detalhados, quando acordo demoro pra saber se era sonho mesmo. Quando fico nervosa parece que me desanimo mais fácil, mas também retorno ao meu humor normal mais rapidamente. Fez dois meses que estou tomando o Exodus, e a médica me disse que pelo menos seis meses eu teria que tomá-lo. Espero que depois nunca mais precise.
Gostaria de deixar um recado pro pessoal que entra em seu blog à procura de respostas: os dias ruins com os sintomas fortes do medicamento passam, não se preocupem, pode demorar um pouquinho, pois no começo até achei que tinha outra coisa e a médica tinha me receitado um remédio errado, rsrs.
Muito obrigada, mais uma vez, por responder e tirar nossas dúvidas. Tenho vergonha de dizer abertamente que tenho depressão e preciso de remédio pra controlar minhas emoções, pois as pessoas ainda agem com preconceito, ou acham que é frescura. Então é muito importante para nós, que estamos nessa situação, encontrarmos alguém que está passando pelo mesmo, mas é melhor ainda quando encontramos alguém pronto para tirar nossas dúvidas!
Beijos, Lu!
Stella
O seu comentário deixou-me muito feliz. Serve também de incentivo para todos os que estão passando pelos efeitos adversos.
Tomara que sejam somente sonhos bons, de preferêcia coloridos, uau! Não há quem não mude o humor ao ficar nervosa. O importante é não ficar mau humorada por muito tempo. E não tenha vergonha de dizer que sofre de transtorno mental. Quanto mais pessoas fizerem isso, mais rapidamente acabaremos com o precoceito. Lembre-se que poderemos ajudar outras pessoas ao falarmos de nós mesmas. E foi assim que comecei a ter contato com vocês. Usei um texto (FLUOXETINA OU OXALATO DE ESCITALOPRAM) para falar de mim, e vieram os comentários… E mais outros… E mais outros… Hoje já são mais de três mil nos textos sobre o tema. E veja como foi bom eu ter escrito sobre o assunto. Lembre-se de que mais de 30% da população mundial sofre de algum transtorno mental.
Muito obrigada por seu carinho. Não nos abandone. Conheça outras categorias do blog. Há uma muito especial que se chama ARTE DE VIVER.
Grande abraço,
Lu
Olá, Lu!
Gostaria de dizer que estou bem. Na última consulta que tive com minha neurologista, ela mudou minha medicação para que eu passasse a tomar o EXODUS em comprimidos ao invés de gotas… Comecei na semana passada, e desde terça-feira dessa semana não tenho me sentido 100%, agonia, falta de ar, queimação na nuca, hoje fiquei bem desesperada, pois tenho medo que nunca me cure, pois quando acho que estou melhorando, de repente começo a sentir os sintomas novamente… Será que isso é por causa da mudança da dose do remédio, por ter voltado ao trabalho (segunda) ou por que estou nervosa por ter que ir em um evento? Não está sendo fácil… As pessoas do meu convívio não me dão atenção, nunca me perguntam como estou, não tenho apoio. Há dias em que quero desaparecer, sumir mesmo… Queria estar bem, não precisar de remédios, mas, pra não me julgarem, tenho que ficar fingindo que estou bem… Me ajude mais uma vez! Obrigada! Me desculpe =/
Stella
Você não me disse se houve aumento na dosagem. Caso isso tenha acontecido, pode ser uma das causas da volta de tais crises, mas que não tardarão a desaparecer. Não se preocupe. Também pode ser que a dosagem precise ser modificada. As outras causas também não podem ser descartadas: volta ao trabalho, evento, indiferença das pessoas, etc.
Amiguinha, jamais faça sua felicidade depender de outras pessoas, pois cada uma se encontra num estágio de espiritualidade diferente. Algumas são ainda tão insensíveis, que precisam de muito tempo de vida para olharem em volta de si mesmas, merecendo pena. É inútil esperar algo de gente assim. O importante é o ser humano que você é. Houve um tempo em que eu também fazia esse tipo de cobrança, até compreender que cada um só pode dar o que tem.
Stella, o primeiro ponto para se sentir bem, é estar em paz consigo mesma. Veja o fato de poder tomar um antidepressivo como algo maravilhoso. Pense em quantas pessoas, bem antes de nós, foram parar em manicômios e sanatórios, simplesmente porque não havia tais medicamentos. Todo dia de manhã, ao engolir meu comprimidinho, eu agradeço por viver numa época em que ele também existe. Vejo-o com olhos de muito agradecimento aos homens da ciência que, incasavelmente, vêm tentando trazer normalidade às mentes inquietas. Digo sempre: “Obrigada!” Portanto, fofinha, mude sua maneira de pensar. Muitas outras pessoas também tomam remédios, diariamente, para hipertenção, tireoide, diabetes, etc. Ninguém não é melhor e nem pior por isso. Somos todos seres humanos com nossas limitações.
Quero que me escreva amanhã, contando como se encontra. Outra coisa, venha aqui conversar conosco, sempre, e nada de ficar se preocupando com os colegas fúteis, que não veem uma luz diante do nariz. Não suma de nossa família.
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
Tenho 20 anos e tomei Sertralina por 3 anos. O remédio ajudou, porém cheguei a aumentar a dose para 150 mg… E nos últimos meses vinha me sentindo mal, muita tristeza, desmotivação, desânimo. Então a médica trocou, faz cerca de um mês e meio, a Sertralina por 10 mg de Escitalopram, mas os últimos dias tem sido infernais, sinto vontade de chorar a todo instante e muita tristeza, isso pode ser pela troca de medicamento e o efeito ainda não estar 100% ou devo procurar minha psiquiatra logo?
Bruna
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, primeiro gostaria de ter algumas informações:
1. Como foi a passagem da sertralina para o oxalato de escitalopram? Os efeitos adversos foram fortes? Duraram quanto tempo?
2. Faz um mês e meio que está tomando oxalato de escitalopram. Houve algum período em que se sentiu bem, nesses 45 dias?
3. A partir de quando passou a sentir vontade de chorar a todo instante?
Aguardando resposta.
Beijos,
Lu
Obrigada, Lu!
Faltavam cerca de comprimidos para mais 5 dias de sertralina (que eu tomava de noite). A médica falou que eu deveria tomar o escitalopram de manhã e tomar a sertralina de noite até acabar, ou seja, os primeiros 5 dias eu tomei ambos juntos. Nessa passagem não senti nada muito forte, a cabeça aérea… Eu digo que parece que minha cabeça se tornou um balão rs. Da última sexta feira (28) pra cá tenho essa vontade de chorar. Nesse meio tempo não senti melhora, apenas não estava tão mal quanto estou me sentindo agora.
Agradeço imensamente a atenção!
Bruna
As reações adversas acontecem toda vez que se muda de um antidepressivo para outro, pois o organismo rejeita a nova substância recebida. Os efeitos adversos são, portanto, normais. Existem casos, porém, em que faz-se necessário contatar o médico, conforme explico no texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM. Pelo tempo que está tomando o oxalato de escitalopram já era para tais sintomas terem desaparecido, embora em alguns organismos eles durem mais tempo. Pode ser também que a dosagem esteja baixa, sendo necessário aumentá-la. Como irá a seu médico agora em novembro, poderá discutir tudo isso com ele. Não pare a medicação, pois o retorno ainda é mais difícil. Logo tudo isso irá passar. Continue POP (paciente, otimista e persistente). Gostaria que lesse o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Continue em contato conosco.
Abraços,
Lu
Boa-noite, Lu!
Estava me sentindo bem já há alguns dias, mas hoje após o almoço, me deu uma tontura de novo. Acho que os sintomas adversos do aumento da dose oscila de vez em quando.
Abraços
Rafael
Essas tonturas nem sempre estão ligadas ao remédio, mas à queda de pressão, muitas vezes ocasionadas pelo calor, ou outra coisinha qualquer. Às vezes a pessoa está deitada e levanta-se muito rapidamente, ou abaixa-se de uma vez. Até mesmo as nossas apreensões contribuem para isso. Não é nada que deva ser lavado a sério. Pode ser também que ainda esteja dentro dos efeitos adversos, que começam a desaparecer. Não se preocupe com isso. O importante é que vem se sentindo bem por um período cada vez maior.
Abraços,
Lu
Muito obrigado, amiga!
Sempre me passando coisas reais, coerentes e que cada vez me ajudam mais e mais.
Deus te abençoe.
Rafael
Não seja por isso, meu amiguinho, é sempre um prazer o contato consigo.
Abraços,
Lu
Boa-tarde, Lu!
Estou meio preocupado, sei que ainda estou com efeitos colaterais em razão do aumento da dose. Só que hoje acordei bem ruim. Muita ansiedade e fôlego curto e tontura. Será que preciso me preocupar?
Abraços amiga.
Rafael
Gostaria de saber se o fôlego curto ao qual se refere é dificuldade de respirar? Tais sintomas (ansiedade, fôlego curto e tontura) aumentaram no decorrer do dia ou diminuíram? Se estiver com dificuldade de respirar pode ser também em razão da ansiedade, mas seria bom ir a um posto médico. Se já tiver passado, e tiver melhorado, não há razão para preocupar-se. Procure distrair-se um pouco. E tome umas três xícaras de chá de camomila ao dia, pois faz muito bem, ajuda a relaxar.
Abraços,
Lu
Lu, as condições a que me referi (falta de ar) é exclusivamente da ansiedade. Agora à tarde melhorei bastante, só algumas tonturas fracas. Vou fazer uso do chá, sim. Extremamente agradecido.
Abraços!
Já tive este sintoma em outras oportunidades, quando tomava fluoxetina, anos atrás, mas mesmo assim gera um “medinho” que seja coração. Sei que é o próprio transtorno que causa isso. Perdão por importunar.
Deus abençoe!
Rafael
Esse “medinho” é comum a todos que passam pela angústia dos antidepressivos, como poderá ver através dos comentários expostos nos textos. Portanto, amiguinho, fique tranquilo, logo estará livre de toda essa tensão. Outra, meus leitores nunca me importunam, pois são muito queridos.
Abraços,
Lu
Rafael
Nada a agradecer, meu amiguinho!
Abraços,
Lu
Boa-noite, Lu!
Hoje, felizmente, não me deu crise de ansiedade (fôlego curto). Todavia, a cabeça permanece zonza/estonteada quase que direto. Permaneço confiante e otimista de que estes sintomas sairão logo.
Abraços.
Rafael
Que maravilha! Ao que me parece, os sintomas adversos estão caindo fora. Pelo andar da carruagem, a zonzeira de sua cabeça tende a diminuir mais e mais. É muito importante essa sua confiança e otimismo. Continue assim, meu caro amigo!
Abraços,
Lu
Boa noite amiga. Estive anteontem no psiquiatra e ele aumentou o Rivotril de 0,25 para 0,5mg. Notei uma melhora nas tonturas. Contudo, esqueci de questionar ele sobre a seguinte dúvida. Eu já tomava escitalopram 10mg há 3 anos. Só que ele trocou para sertralina em setembro deste ano. Contudo, tomei sertralina por 15 dias e não me adaptei. Ele disse pra que eu suspendesse a sertralina até o dia da consulta, ficando eu 7 dias sem remédio. Após, iniciei novamente o escitalopram 7,5mg por 6 dias e depois aumentou para 15mg. Com isso, fiquei um total de quase 30 dias sem o escitalopram. Posso considerar como se estivesse iniciado um novo tratamento, não?
Muitíssimo obrigado, amiga. Mais uma vez me esclarecendo as dúvidas e me deixando tranquilo.
Abraços
Boa noite amiga. Estive anteontem no psiquiatra e ele aumentou o Rivotril de 0,25 para 0,5mg. Notei uma melhora nas tonturas. Contudo, esqueci de questionar ele sobre a seguinte dúvida. Eu já tomava escitalopram 10mg há 3 anos. Só que ele trocou para sertralina em setembro deste ano. Contudo, tomei sertralina por 15 dias e não me adaptei. Ele disse pra que eu suspendesse a sertralina até o dia da consulta, ficando eu 7 dias sem remédio. Após, iniciei novamente o escitalopram 7,5mg por 6 dias e depois aumentou para 15mg. Com isso, fiquei um total de quase 30 dias sem o escitalopram. Posso considerar como se estivesse iniciado um novo tratamento, não?
Rafael
Depois de tantos dias sem tomar o oxalato de escitalopram, você dá início a um novo tratamento, podendo vir a ter reações adversas. Mas vamos torcer para que elas sejam bem fraquinhas. E só tome o rivotril até achar que há necessidade dele. Quando não mais houver, suspenda-o. Estou torcendo por você. Continue POP!
Abraços,
Lu
Boa-tarde, Lu.
Hoje tive psiquiatra e relatei a ele todos os sintomas que venho sentindo. Ele me informou praticamente o que você me informou.Os sintomas são da própria patologia, aliados aos sintomas do aumento da dose (10mg p/ 15mg do escitalopram), e que isso varia de pessoa pra pessoa e pode levar tempo pra sumir. O importante é manter o tratamento sem interromper. Relatei a ele sobre a impressão de que eventualmente meu organismo precisar de mais tempo pra adaptação ao aumento da dose e ele me disse que é relativo, mas na maioria dos casos, os sintomas levam um tempinho mesmo pra desaparecer. Estou usando o Rivotril junto. Estou um pouco melhor, tirando a tontura (às vezes mais leve, às vezes forte).
Obrigado, amiga.
Rafael
Agora que tirou todas as suas dúvidas, relaxe, fique ainda mais POP. Trabalhe com essa cabecinha ansiosa, de modo a não somatizar tudo. É preciso levantar o astral e seguir em frente. Há coisas que precisam de um determinado tempo e não há como adiantá-las. Procure preencher seu tempo com coisas agradáveis, de modo a retirar a fixação do pensamento no tratamento (rimou). Passe a ler outras categorias do blog, em especial A ARTE DE VIVER. E não suma! Quero ter sempre notícias suas.
Abraços,
Lu
Obrigado, amiga!
Com certeza vou permanecer sempre conectado, sim, porém, sem “encher muito o saco” rsrs. Agora acho que vou me acalmar um pouco.
Deus abençoe você.
Rafael
Você nem imagina o quanto é bom eu me sentir útil. Isso me faz muito bem. Conheça também outras categorias do site (são 32). Repasse nosso endereço para seus contatos.
Abraços,
Lu
Boa-noite, Lu!
É sempre um prazer estar unido com todos. Permaneço na fase de adaptação com o aumento da dose do escitalopram (10 mg para 15 mg). Oscilações de tontura e enjoo alternados. Mas como você disse, as reações adversas mudam de pessoa para pessoa e creio que esteja dentro do prazo ainda pra senti-los.
Abraços
Rafael
Pressinto que você já se encontra bem melhor, pois o seu comentário mostra que sua ansiedade diminuiu bastante e seu otimismo aumentou. Realmente tais sintomas encontram-se dentro da normalidade. É verdade, as reações adversas mudam de pessoa para pessoa. Logo estará livre delas. Continue otimista. Agregue um exercício físico ao tratameto (caminhada, por exemplo).
Abraços,
Lu
Boa-tarde, Lu!
Hoje à tarde me senti meio ruim, com crise de ansiedade: tontura, fraqueza não braços e pernas, folego um pouco curto. Com isso tomei um Rivotril 0,25 e um chá de camomila. Ainda não estou 100%. Está difícil me acostumar com 15 mg do escitalopram. Noto que as reações ora melhoram, ora pioram. Fico bem aborrecido com isso. Pois, quando acho que estou melhor, sinto de novo reações.
Abraço, amiga.
Rafael
É preciso ter paciência até o antidepressivo ser aceito totalmente pelo organismo. Em certas pessoas isso exige mais tempo e, consequentemente, paciência. Lembre-se de que também terá que fazer a sua parte. Leia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Não há porque ficar aborrecido, o importante é seguir em frente. Procure controlar sua ansiedade, pois muitos sintomas não passam de criações de nossa mente. Não se esqueça de fazer algum tipo de exercício físico, como caminhada, por exemplo, pois ajuda a liberar a ansiedade.
Grande abraço,
Lu
Obrigado, amiga. Sempre nos passando uma palavra de força pra enfrentarmos nossas dificuldades. Deus abençoe.
Rafael
Nada a agradecer, meu amigo, pois somos uma grande família que se preocupa uns com os outros.
Abraços,
Lu
Boa-noite, Lu!
Eu sofro de depressão há mais de 05 anos, e tive que parar com o escitalopram porque engravidei. A minha bebê já tem 01 ano e eu ainda amamento. Ontem a dra. me passou o escitalopram novamente, será que pode fazer mal pra minha bebê? Obrigada desde já pela sua resposta.
Soll
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Informe seu médico se você está grávida ou planeja ficar grávida. Não tome este medicamento se você estiver grávida ou amamentando, exceto se você e seu médico já conversaram sobre os riscos e benefícios relacionados.
Amiguinha, se você ainda continua amamentando, antes de iniciar o tratamento com o oxalato de escitalopram deverá conversar com sua médica, de modo a saber quais são os riscos e os benefícios que o antidepressivo pode trazer. Esse é um dos alertas constantes na bula, logo, há riscos sim. O que torna necessária essa conversa franca. So tome o medicamento quando se sentir segura. Se ela não conversou consgio, fale-lhe de sua preocupação com esse alerta da bula.
Soll retorne contando-nos como ficou resolvido com sua médica, pois essa informação é fundamental para outras mamães.
Abraços,
Lu
Obrigada pela sua resposta, mas eu avisei à médica sobre eu estar amamentando. Ela disse que passa muito pouco para o leite, mas como eu não ando bem, inclusive muito insegura, fico com muito medo de causar algum problema pra minha bebê.
Soll
Para tirar essa sua insegurança, aconselho-a a consultar outro psiquiatra ou pediatra. Enquanto estiver insegura, não faça uso do medicamento, pois isso afetará a sua saúde, achando que provocará no bebê algum problema. Nada como ter uma outra opinião.
Beijos,
Lu
Lu
Hoje a minha cabeça parece aérea. .. Como se eu estivesse fora de mim . Isso é normal ? Não vejo a hora de chegar a visita ao médico e esses efeitos passarem.
Socorro, Lu!
Gislaine
É normal, sim. Está previsto dentro dos efeitos adversos do medicamento. E você ainda se encontra no início do tratamento, o que torna essa fase muito difícil. É preciso ter calma para passar por toda essa tormenta. Ao final, verá que valeu a pena, pois terá uma melhor qualidade de vida. Procure não dirigir e não mexer com máquinas. Ao sair, peça alguém para acompanhá-la, para prevenir-se contra acidentes. Releia o artigo INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM para ver quando é necessário buscar ajuda médica imediata.
Amiguinha, leia os comentários dos textos sobre o assunto e veja como a imensa maioria de usuários de antidepressivos passam por essa mesma fase sua. Continue POP (paciente, otimista e persistente). Que tal assistir a um filme bem relaxante agora?
Um grande abraço,
Lu
Lu, tudo bem!
Desde os 17 anos, após a morte do meu pai, comecei com a depressão associada à crise de pânico. Com tratamento, fiquei quase 7 anos sem ter essas crises, que agora voltaram com força total. Faz apenas 6 dias que estou tomando remédio, mas estou super preocupada por não me lembrar da primeira vez, como era os efeitos colaterais no início. Em uma semana perdi 5 kg. Eu me sinto fria e seca com meu namorado, já pensei até mesmo em terminar. Não tenho libido ou amor com ele e carinho nenhum. Ajude-me, Lu, pensei em até desistir do tratamento pois não estou aguentando. Tenho médico somente no meio do mês de novembro e até lá não sei o que fazer, socorro. Vou deixar meu whatsap caso possa me chamar…
Um grande abraço, Deus te abençoe
Gislaine
Seja bem-vinda à nossa grande família. Sinta-se à vontade.
Amiguinha, a primeira coisa a fazer é tranquilizar-se, pois para tudo há jeito. Logo estará bem. Todos passam por isso no período inicial do tratamento. Parar significa passar por momentos piores e ter um retorno ainda mais difícil.
Ao que me parece, a sua depressão foi traumática, ou seja, oriunda da perda de seu pai, sendo, portanto, mais fácil de tratar, inclusive através da psicoterapia. Você não me disse por quanto tempo fez seu tratamento. É muito comum o retorno dos transtornos mentais, sendo necessário retomar a medicação, como você está fazendo agora.
Todos os antidepressivos apresentam efeitos colaterais, uns mais do que outros, de acordo com o organismo de cada pessoa. Mas tais efeitos ruins duram entre duas e três semanas, normalmente. Como ainda se encontra no início do tratamento, você está no auge da crise, que a deixa pior do que antes de iniciar a medicação. É assim, mesmo! Não se preocupe em saber quais forem os efeitos colaterais de antes, pois isso não ajudará em nada. Alguns antidepressivos tanto podem aumentar o apetite, levando a pessoa a engordar, como podem diminuir, levando ao emagrecimento. Também fiquei no segundo grupo. Aos poucos o corpo vai se equilibrando. Ainda assim, seu médico deverá tomar conhecimento de todos os efeitos adversos. Anote para não se esquecer. Reforce o uso de sucos naturais.
A perda ou diminuição da libido é um efeito adverso na maioria dos antidepressivos. O companheiro, ou companheira, deve ser informado disso, para que compreenda o momento vivido pela pessoa. Não tenha vergonha de compartilhar o que está lhe acontecendo, isso é uma prova de honestidade. Converse com seu namorado, fale-lhe sobre seu transtorno e sobre os efeitos adversos do medicamento. Diga-lhe que, com o tempo, tudo isso irá passar, mas que agora precisa da compreensão e do carinho dele. Não acabe seu relacionamento por isso. Trata-se apenas de uma fase ruim, que irá passar logo. Bons companheiros o são em todos os momentos da vida. Assim que seu organismo começar a acostumar-se com o medicamento (você não me disse qual é e nem a dosagem que está tomando), tudo irá voltar ao normal. Agora é preciso calma e otimismo. Seja POP (paciente, otimista e persistente). Não pare o tratamento sem a anuência médica. Cada volta é mais dolorosa ainda.
Amiga, vou lhe passar uns links de textos que irão ajudá-la. Quanto ao “zap”, eu não o tenho, assim como não faço parte de nenhuma rede social. O tempo que me sobra é dedicado ao site. Você poderá escrever aqui quantas vezes quiser. Eu responderei a todos os seus comentários.
Aguardo novo contato.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Obrigada por me responder, estou tomando o ESC, 10 mg por dia, na parte da manhã.
Gislaine
Veja no texto que algumas pessoas emagrecem e outras engordam com tal substância. Mas depois tudo chega no lugar.
Beijos,
Lu
Boa-tarde, amigos!
Minha dúvida é a seguinte: aumentei a dose do Escitalopram de 10 mg pra 20 mg há cerca de 25 dias. Entretanto, passei a sentir tonturas, cabeça zonza, sensação de mal estar/desmaio e perda de apetite. Isso pode ter a ver com o aumento da dose? Já não era pra estar acostumado? Já tomava 10 mg há mais de dois anos.
Obrigado, Lu.
Abraço!
Rafael
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se à vontade!
Amiguinho, isso pode ter a ver com o aumento da dosagem, sim. Algumas pessoas possuem o organismo mais sensível. Não lhe foi receitado outro medicamento junto, talvez ansiolítico? É bom analisar de todos os ângulos. Aconselho-o a entrar em contato com seu médico, para ele ver o que está acontecendo. Enquanto isso, passe a tomar somente a metade. Volte para dizer-me se melhorou, etc.
Abraços,
Lu
Boa noite. Muito obrigado pela resposta. Vou questionar meu médico, sim. Fico meio preocupado em achar que algo está errado, acho que isso é causado pela própria ansiedade. Só corrigindo: eu coloquei que passei de 10mg para 20mg, na verdade, foi de 10mg para 15mg.
Mesmo assim, tenho que dar tempo ao tempo né?
Rafael
Não há nada de errado consigo. Apenas o seu organismo “pirracentinho” está relutando em aceitar o aumento da dosagem. Mas ao final, o medicamento acaba vencendo. Tenha paciência e não permita que sua mente divague criando problemas inexistentes. Nós, portadores de transtornos mentais, temos que ter cuidado para não ficarmos criando suposições infundadas. Isso só nos traz sofrimento desnecessário. Dê ao seu organismo tempo para adaptar-se ao medicamento. Neste texto que você acabou de ler, eu aviso em quais casos é necessário buscar ajuda médica imediata. Releia-o com atenção. Nos outros casos, faz-se necessário esperar o tempo necessário. Mas, se depois de um certo tempo, de três a quatro semanas, você sentir que os sintomas não diminuíram, procure conversar com seu médico.
Abraços,
Lu
Obrigado, Lu. Perdoe pelos questionamentos, é que, de fato, os sintomas incomodam. Meu tempo de adaptação já tá quase se esgotando, visto que quinta feira que vem (dia 27/10) irá completar 30 dias do aumento da dose. Posso ficar tranquilo mesmo assim? Sinto a cabeça meio zonza ainda!
Rafael
Pode ficar tranquilíssimo. Há organismos que necessitam de mais tempo.
Gostaria de saber se você está sentindo que os sintomas adversos estão ficando mais leves ou aumentando? Quais desapareceram e quais subsistem? Está tomando algum tranquilizante. Qual? O que tenho pressentido é que você anda muito ansioso, o que pontencializa os efeitos adversos. Seria bom que o médico indicasse-lhe um ansiolítico, para que pudesse relaxar. Pelo seu comentário, posso concluir que se encontra bem melhor. Aguardo uma resposta.
Abraços,
Lu
Bom dia, amiga abençoada.
Passei a usar faz dois dias o Rivotril. Tomo 0,25 à noite. Tem dado uma amenizada. Meu médico me mandou tomar pelo menos por 15 dias, quando aumentou a dose do escitalopram, só que não usei (teimoso), talvez se tivesse usado, estaria melhor. Ele me receitou porque já tinha ciência de que iriam dar algumas reações. Mas agora estou tomando. Fico com receio de viciar. Estou tentando seguir o que você falou: parar de potencializar, mas tenho esse problema de achar que as coisas comigo são diferentes, mais difíceis. Exemplo: o remédio pro fulano faz efeito em tanto tempo, pra mim, demora mais. Mas acho ainda que o principal fator disso tudo é da própria patologia.
Obrigado amiga. Deus te abençoe cada vez mais.
Rafael
O ansiolítico é indicado justamente para que a pessoa passe com menos sofrimento por essa fase. Deveria estar tomando conforme receita médica. Assim que passasse tal reboliço, você o deixaria de lado. Não existe essa de ficar viciado. Foi realmente um menino desobediente e teimoso. Eu sempre tenho uma caixinha de bromazepam a postos. Sempre que me sinto mais agitada ou não consigo dormir, lanço mão de um comprimidinho rosa (3 mg). Faço uso há mais de 15 anos e não sou viciada. Hoje mesmo estou precisando de tomar um, acredite! Comprei um livro pela Estante Virtual na sexta-feira. Enviaram-me todos os dados para o pagamento. Mesmo tendo três dias para pagar, eu o fiz meia hora depois, no BB, pois não uso o meu cartão para qualquer coisa. Agora chega um e-mail dizendo-me que não possuem o livro em estoque, que é para eu mandar meus dados para a restituição. Isso é uma s. das grandes. Essa gente não tem responsabilidade nenhuma com o consumidor. Num país decente, eles teriam que se virar e enviar-me o livro. Já disse que não quero o dinheiro, mas o livro.
Rafael, eu tenho um senso de responsabilidade muito aguçado. Não suporto falta de compromisso. Já estou calma, mas não posso deixar passar como se fosse tudo normal. Estou bronquiando com a Estante Virtual,onde sempre compro. Também desabafo, viu?… Risos.
Você diz:”mas tenho esse problema de achar que as coisas comigo são diferentes, mais difíceis. Exemplo: o remédio pro fulano faz efeito em tanto tempo, pra mim, demora mais…”
Já pensou em quantas qualidades maravilhosas que possui e falta a tantas outras pessoas? Não queira tudo só para si… risos.
Abraços,
Lu
Boa-noite, Lu!
Agradeço pela atenção rápida que você me deu. Você tem razão, tenho plano de saúde desses básicos. Como passa mais de um mês para marcar consulta com o psiquiatra, fui à emergência e consegui a receita. Estava tomando por conta o êxodus. Consegui a consulta e o médico me passou escitalopram. Pedi para ele colocar a fórmula na receita. Comprei o genérico da Medley. É verdade que você toma também esse, pois fiquei preocupado se faz o mesmo efeito. Estou lutando para não tomar o clonazempan, mas às vezes ainda acordo com aquela angústia.
Silva
Sempre que precisar de uma nova receita, basta ir à emergência, lembrando de sempre levar uma cópia da receita anterior, para que saibam que você está realmente tomando o antidepressivo. Eu sempre peço para colocar o nome da substância principal (oxalato de escitalopram). E compro o medicamento do laboratório que estiver mais em conta. Já comprei inúmeras vezes o genérico da Medley. Atualmente estou tomando o genérico da Eurofarma. Confesso-lhe que nunca senti nenhuma diferença entre uma marca e outra. Tenho amigos que tomam o manipulado, que parece sair mais barato. Mas é preciso escolher uma farmácia de manipulação com um bom nome no mercado.
Quando necessário, faça uso do clonazempan, até que passe essa fase mais difícil. Aos poucos o seu organismo irá se equilibrando, e você poderá eliminá-lo, mas com o parecer médico.
Nada a agradecer, meu amiguinho. Aqui somos uma família.
Abraços,
Lu
Bom-dia, Lu!
Eu tenho ansiedade e tratei com Paroxetina e Buspirona por quase 3 anos, fiquei ótima, mas, quando foi tirar o medicamente, eu acabei tendo uma recaída e a psiquiatra aumentou a dose novamente, que seria 20 mg, sendo que o medicamento não estava fazendo efeito mais, segundo ela meu organismo se acostumou. Passou o Exodus, e continuei tomando o Buspirona, mas seria o Ansitec.
Já faz 2 semanas que estou tomando o Exodus e eu estou me sentindo melhor, só que ontem eu ia sair com meus amigos para um lugar um pouco longe e eu tive milhões de pensamentos catástroficos, e não encarei meus medos, e chorei muito por não ter conseguido encarar. Voltei para a terapia faz 3 semanas. A minha preocupação é se esse remédio está fraco? Já era para eu estar 100%? Qual é o tempo para melhorar mesmo?
Eu só vou a psiquiatra dia 24/10, mas esse episódio de ontem me preocupou, e vim procurar ajuda.
Obrigada, beijos 🙂
Kamila
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, acontece mesmo de o antidepressivo acostumar-se com o organismo e não mais surtir efeito. Anteriormente, eu tomava fluoxetina, tendo que mudar para o oxalato de escilalopram depois de alguns anos, pois a dona fluô não mais continha os meus “fricotes”. Isso acontece com todos os usuários de antidepressivo. O nosso organismo briga para não receber uma substância diferente, no início do tratamento, mas depois fica carne com unha com a dita, que deixa de cumprir a obrigação devida… risos.
No início do tratamento com outro antidepressivo, uma substância nova para o organismo, esses medos acabam acontecendo. Faz parte dos efeitos adversos. E você só está tomando o oxalato de excitalopram há duas semanas. É preciso, no mínimo, de três semanas, sendo que alguns organismos exigem mais tempo, até mesmo dois a três meses. Portanto, fique tranquila. Não há como saber se a dosagem está fraca, antes de pelo menos um mês de uso, tempo em que a substância já se encontra bastante acumulada no organismo.
O não encarar os medos em certos momentos é mais do que normal, acontece até mesmo com as pessoas que não fazem tratamento mental. Não faço disso um cavalo de batalha. Aceite com a normalidade necessária. Todos os acontecimentos possuem a dimensão que damos a eles. Se você não foi capaz de superar seu medo dessa vez, tudo bem, pois ainda se encontrava fragilizada com a mudança do medicamento. Outras oportunidades virão. Procure viver com leveza, sem se encher de culpas. Não brigue com seus limites. Tudo tem seu tempo certo. Procure ver o lado positivo de tudo que lhe acontece, ainda que tenha que apelar para a imaginação. Dias atrás perdi um voo para uma cidade litorânea, em razão de um grande engarrafamento em minha cidade. Em vez de ficar chateada, passei a achar que aquele não fosse o momento certo para minha viagem. Fiquei surpresa, ao constatar que meus amigos só haviam pegado chuva na praia, abominando o passeio. E é assim que tenho agido em minha vida. Se me fecham uma porta, eu abro uma janela, e ponto final.
Lindinha, perseguir a meta dos 100%, apenas com o uso de um antidepressivo, é buscar o impossível. Ainda não existe a pílula da felicidade. Ninguém está 100% bem, mesmo quem não faz tratamento algum. Além do mais, para mim, cabe ao antidepressivo apenas 50% de nossa melhora, cabendo a nós a outra parte. Mas como? Mudando certos hábitos, procurando ser mais tolerantes, olhando a vida sobre um outro prisma, em suma, vivendo com mais leveza. Quanto mais fardos criar para adicionar a seus ombros, mais fatigante será seu passo. Pesquisas mostram que as pessoas otimistas obtém melhores resultados em qualquer tipo de tratamento. Portanto, seja POP (paciente, otimista e persistente). O resto a vida lhe trará de brinde. Volte sempre para conversar conosco. Será um prazer contar com a sua companhia.
Beijos,
Lu
Por favor me ajudem!
Comecei o tratamento com oxalato de escitalopram na última quinta-feira, não me sinto nada bem. Sei que está bem no início, mas os sintomas são desagradáveis demais! Hoje acordei com uma quentura absurda no corpo inteiro. Até onde devo considerar que esses sintomas sejam reação do medicamento? Alguém já sentiu isso? Tem horas que acho que o pior vai acontecer.
Heloísa
Seja bem-vinda à nossa família! Sinta-se parte dela.
Amiguinha, respire fundo e sinta-se calma, pois você está passando pelos efeitos iniciais do antidepressivo, quando a pessoa fica pior do que antes de dar início ao tratamento. Essa tormenta dura cerca de duas a três semanas, sendo que alguns organismo exigem mais tempo. Mas, confesso-lhe, tudo isso valerá a pena, quando começarem a chegar os efeitos positivos, oferecendo-lhe melhor qualidade de vida. Nessa fase é preciso ser guerreira. Veja aqui quantas pessoas passaram por isso mesmo. Não desista do medicamento. Não pare de tomar por conta própria, pois o retorno ainda é mais sofrido. Somente seu psiquiatra poderá fazer qualquer tipo de mudança na sua medicação. Seja POP (paciente, otimista e persistente). Quando menos esperar, tudo isso terá passado.
Helô, vou lhe passar o link de uns textos que a ajudarão a compreender melhor seu tratamento. E neste texo que acabou de ler, INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM, estão presentes todos os sintomas adversos e a orientação de quando deverá procurar ajuda médica. Leia-o com calma. Continue em contato conosco. Não se sinta só. Lembre-se de que há luz no fim do túnel.
Abraços,
Lu
Obrigada!
Beijinhos!
Oi, Heloísa!
Passei e estou passando ainda pelo mesmos problema. A Lu quem o diga. Já passei várias mensagens para ela, mas é que bate um desespero a sensação é de que nunca mais você vai se curar, esse início, misericórdia, é um tormento. Vou deixar meu “whats” caso queira entrar em contato, assim damos força uma pra outra. Deus nos abençoe!
Um grande abraço
Gislaine
Como é muito perigoso fornecer contatos no mundo virtual, ainda mais “zap-zap”, pois pessoas que não tem nada a ver irão procurá-la, anotei-o para enviar a Heloísa, via e-mail, caso ela peça.
Beijos,
Lu
Lu, estava procurando sobre os efeitos chatos do oxalato e, por acaso, vi seu blog. Fiquei completamente encantada pelo seu modo de escrever e seu português impecável! Mas, voltando ao assunto, estou tomando o oxalato de 10 mg há 2 meses, e desde que comecei não estou 100%. Minha médica não quer aumentar a dose, porque ela diz que o resto sou eu que tenho que fazer! Agora estou lendo esses relatos e vejo que não sou só eu! Amei! De manhã eu até tenho medo de sair da cama e sentir algum incômodo, enjoo, uma angústia chata, etc. Será que já não era hora dele estar fazendo efeito 100%? Vou seguir seu lema POP (paciência, otimismo e perseverança)
Muito obrugada pela oportunidade de ler tantos amigos iguais a mim!
Beijos
Bea
Bea
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, sua médica tem toda a razão, pois o antidepressivo não é o único responsável pela nossa saúde mental. Penso que a ele cabe apenas 50% da tarefa, cabendo a outra parte a nós, ou seja, na maneira como olhamos e sentimos a vida. Felizmente ainda não se descobriu a pílula da felicidade. Digo “felizmente”, porque a espécie humana tornar-se-ia insuportável, se se considerasse onipotente. E olhe que muitos acham que são. Além do mais, é bom manter uma dosagem baixa do medicamento, já que não precisa elevá-la, pois no futuro, se necessitar, ela poderá ser aumentada, sem a necessidade de mudar para outro antidepressivo. Outra coisa, ninguém alcança a totalidade dos 100%. A nossa humanidade não permite isso. Assim sendo, sempre teremos dias bons e outros nem tanto, ainda que não fizéssemos uso de nenhum antidepressivo. Os 100% aproximar-nos-iam dos robôs, que também necessitam de bateria, revisão, etc… risos.
Você não precisa mais se preocupar com cada novo dia. A função do antidepressivo é lhe dar estabilidade emocional, melhorando sua qualidade de vida. Uma coisinha simples ajuda muito: viver apenas um dia de cada vez. O excesso de preocupações pesa a nossa vida, tornando-se um fardo difícil de carregar. Portanto, bote leveza em seu viver. O oxalato de escitalopram é um dos bons medicamentos, relativos às nossas necessidades, encontrados no mercado. Tem sido cada vez mais receitado pelos psiquiatras, como poderá ler aqui nos comentários. Você irá se sentir cada vez melhor. Não se preocupe!
Bea, muito obrigada por suas palavras gentis. A quantidade de comentários a que respondo diariamente não me permite dar o trato merecido à nossa amada língua portuguesa. Não são pouco os escorregões deixados nos comentários… risos. Convido-a para conhecer outras categorias do site. São diversos os assuntos. Vou lhe passar uns links que poderão ajudá-la. Continue POP e não suma. Faça companhia a seus amigos e companheiros de caminhada.
Beijo no coração,
Lu
Lu, obrigada pela rapidez da sua resposta. Vou ter mais paciência! Quanto ao seu português, é impecável sim. Eu tenho uma professora de português da USP e ela ia adorar ler esse seu depoimento.
Beijos
Bea
Continue nos trazendo informações sobre sua saúde. Será sempre um prazer tê-la conosco. Muito obrigada pelo carinho e incentivo.
Abraços,
Lu
Olá, amigos e amigas!
Vou deixar aqui o meu comentário a respeito do 5htp. É um antidepressivo natural,e quem passou pra mim foi uma médica homeopata. Ele tem o mesmo efeito de um antidepressivo, pois também aumenta a seretonina no cérebro. Pra quem tiver interesse em fazer um tratamento natural para depressão, vá a um homeopata, pois só o médico pode passar esse medicamento, pois só ele sabe as miligramas adequadas para cada caso. Além do combate à depressão, também combate a ansiedade e, diferente do que diz na Internet, pode ser usado pra quem já faz tratamento com antidepressivo alopata. Eu sou prova disso, já que faço tratamento com Reconter e estou tomando o 5htp, claro, com indicação médica.
Paula
Que ótimo. Trata-se de outro caminho para combater a depressão. O melhor é que pode ser usado juntamente com o medicamento alopático. Fica aqui a indicação para os nossos amiguinhos.
Abraços,
Lu
Oi Lu, boa-noite!
Estou sempre por aqui, acompanhando seu belo trabalho, nos auxiliando e nos acalmando quando ninguém parece nos entender, salvo a minha amada psicóloga… haha.
Como te falei em outros comentários, faço uso do Exodus há 21 dias, já estava tomando escitalopram genérico por 2 meses, e como não senti uma mudança positiva fui ao psiquiatra,e ele me aconselhou a voltar ao medicamento de marca, pois eu tive ótimos resultados em um tratamento anterior a esse. A questão é que já estou há 21 dias e ainda tenho tido uns pensamentos bem catastróficos em relação ao passado e ao futuro, passei a ter lembranças de coisas muito antigas de que nem me lembrava mais que tinham acontecido, é muito estranho sabe… Como se eu estivesse sendo purificada dessas coisas que causam desconforto, dor, pesar, sei lá… Talvez seja o meu pedido sendo atendido de me livrar de bloqueios mentais e tudo que inconscientemente me impede de ir pra frente.
Parece que o efeito do Exodus está mais lento dessa vez. O médico alertou quanto a isso, que quando paramos com o tratamento e voltamos, a ação é diferente da primeira vez. Peço desculpas pelo texto prolixo, mas me sinto muito bem quando falo com você e todos que estão aqui no blog. Desejo que todos nós que tenhamos nossa saúde mental restaurada.
Lu, você é um presente em nossas vidas, mesmo sem conhecê-la, você tem um lugar reservado no meu coração e em minhas orações e meditações.
Muitíssimo obrigada por existir.
Abraços,
Ana
Ana
Minha doce, sensível e querida irmãzinha, é preciso esperar completar, pelo menos, um mês, para ver se o seu organismo está reagindo bem ao medicamento. Muitas vezes, de acordo com a resposta, faz-se necessário aumentar a dosagem ou até mesmo mudar de medicamento. Quantos miligramas você está tomando agora?
Você relata: “…tenho tido uns pensamentos bem catastróficos em relação ao passado e ao futuro, passei a ter lembranças de coisas muito antigas de que nem me lembrava mais que tinham acontecido, é muito estranho sabe… Como se eu estivesse sendo purificada dessas coisas que causam desconforto, dor, pesar, sei lá… Talvez seja o meu pedido sendo atendido de me livrar de bloqueios mentais e tudo que inconscientemente me impede de ir pra frente.”
Achei muito interessante a maneira como descreve isso, ao imaginar que esteja passando por uma purificação, por um desbloqueio mental. Pode ser que isso esteja ocorrendo, pois nosso cérebro é ainda quase que totalmente desconhecido, havendo processos que nem imaginos existir. Gostaria que fosse nos contando sobre o desenrolar dos acontecimentos. Achei maravilhosa essa sua forma de interpretar tais mudanças. Quero acompanhar tudo. É muito bom olhar tudo com esse seu olhar otimista, pensando sempre em boas transformações. Tenha a certeza de que elas virão.
Aninha, lembre-se de que este cantinho é seu e de nossos outros amiguinhos e amiguinhas que aqui chegam. Seus comentários serão sempre recebidos com muito carinho. Agradeço a sua generosidade ao tornar-me parte de suas orações e meditações. Sinto-me feliz ao saber que, de alguma forma, tenho sido útil. Sou eu quem agradece a sua presença tão querida neste espaço, que só faz me mostrar o quanto vale a pena colocar-me a serviço de outrem, ainda que virtualmente. Obrigada, querida!
Beijos,
Lu
Oi, Lu, querida! Boa noite a todos os amigos do blog!
Lu, muito obrigada pela atenção e carinho com que recebe sempre meus comentários. Essa foi a forma que encontrei de externar como me sinto. É um processo doloroso, às vezes sinto como se estivesse dentro de uma máquina de lavar, sendo centrifugada e retorcida, mas espero que saia renovada depois de passar por isso.
Estou fazendo uso da dosagem máxima permitida do nosso queridinho Escitalopram (Exodus) 20 mg, é que sou extremamente ansiosa em relação a tudo, principalmente quando se trata do meu bem-estar mental. De qualquer forma vou aguardar um mês, como você mencionou, não posso atropelar as etapas do processo de evolução do medicamento. Mais uma vez agradeço imensamente pela atenção e carinho com que trata a todos nós.
Um grande abraço, querida amiga!
Ana
Ana
Temos que aliar ao tratamento um novo modo de ver e sentir a vida. Devemos procurar viver um dia de cada vez. A ansiedade cresce e vira um monstro quando tentamos querer viver além de nosso tempo presente. A Bíblia é muito sábia quando ensina ao homem viver a cada dia o seu quinhão. É essa projeção desarmoniosa no amanhã que contribui para o nosso desequilíbrio. Devemos procurar viver o hoje da melhor forma possível. Assim também é no tratamento de nossa saúde mental. Essa sua ansiedade com relação a tudo somente prejudica seu bem-estar físico e mental. Releia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Aguarde um mês com o medicamento, pois muitos organismos necessitam de mais tempo para apresentar a melhora esperada. Enquanto isso, preencha sua vida com coisas boas. Enquanto isso, procure preencher sua vida com coisas de que gosta, assim nem sentirá o tempo passar.
Amiguinha, sou eu quem agradece o seu carinho. Vocês já se tornaram parte de minha família.
Abraços,
Lu
Oi, Lu, querida!
É verdade tenho que me habituar a ver a vida de outra maneira, de modo que esta ansiedade vá diminuindo. A terapia está me auxiliando a resignificar as coisas que processei de forma errônea a vida toda, agora estou num trabalho de desconstrução das distorções que minha mente criou. Muito obrigada pela atenção e carinho.
Grande beijo,
Ana.
Ana
Que passo maravilhoso você está dando! É preciso varrer as casas de aranha deixadas em nossa mente, durante anos a fio, quando essas passam a escurecer nossa vida. Vassoura nelas! Vá nos contando como está sendo seu progresso. Seus comentários ajudarão muitas outras pessoas. Nunca deixe de ser POP (paciente, otimista e persistente).
Abraços,
Lu
Oi, Lu, querida!
Com certeza virei sempre aqui, pois me sinto muito bem quando compartilho o que se passa aqui dentro desse cabeção de melão. Sozinha é impossível seguir, pelo menos pra mim. Muito obrigada pela Lu.
Beijo grande!
Ana
Quando compartilhamos nossos problemas eles se tornam mais amenos. Também é bom sentir que não se está só. Será um prazer contar com a sua companhia, sempre.
Abraços,
Lu
Boa-noite, Lu!
É verdade, muito obrigada mais uma vez!
Abraços,
Ana
Ana
Nada a agradecer, minha querida. Um bom final de semana para você.
Beijos,
Lu
Oi, Lu, boa-noite!
Faz 5 dias que estou tomando oxalato de escitalopram, devido uma síndrome de burnout, já ouviu falar? Ando muito cansada, fadiga. Mas antes de tomar já estava assim. Estou esperando o remédio me dar uma animada na vida. Só estou preocupada com uma questão de engordar, pois vi muitos comentários falando que engordaram muito com o medicamento, que o metabolismo fica muito lento. Você acha que devo já procurar um endocrinologista? Estou muito preocupada, mesmo, sei que isso varia de organismo também, mas tenho facilidade de engordar. Desde já agradeço pela a sua atenção, fica com Deus.
Sandra
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, já ouvi falar sim, da Síndrome de Burnout (distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso). Quanto ao antidepressivo, é sabido que qualquer um deles possui efeitos adversos. O oxalato de escitalopram tanto pode levar uma pessoa a engordar como a emagrecer. Faço uso de tal substância e, no início, perdi muito peso, pois não tinha nenhum apetite. Atualmente meu organismo já se encontra mais equilibrado, assim como meu peso. Há casos também de pessoas que engordaram, mas, com o tempo voltaram ao peso de antes.
Sandra, não vejo necessidade de procurar um endocrinologista agora, porque ainda se encontra no início do tratamento. Daqui a duas ou três semanas, se sentir que seu apetite aumentou consideravelmente, poderá procurá-lo. Acontece também de o mesmo psiquiatra mudar para outro medicamento. Portanto, que não seja essa a sua preocupação. Siga direitinho o tratamento. E volte para dizer-nos como está indo sua saúde.
Abraços,
Lu
Lu, bom-dia!
Já te considero uma amiga. Já te considero como amigas de todos nós que temos depressão e temos que lidar com ela a vida toda. O fato de você criar um canal na internet sobre isso, mostra que se preocupa com as pessoas e que sente na pele o que é a depressão. Antes de tê-la, eu não acreditava na sua existência. Só quem tem ou já teve sabe como é dolorida, e cada dia existem mais pessoas com essa doença, muitas vezes acompanhadas de outros transtornos como: ansiedade, síndrome do pânico, toc, etc. Acho incrível como a medicina está tão avançada e ninguem descobre a cura para essas doenças. Ou será que tem a cura mas não divulgam, porque assim eles vendem cada vez mais remédios e lucram cada vez mais. É complicado. Desculpa o desabafo, mas me sinto segura pra desabafar com você, sem ao menos te conhecer, porque você tem o mesmo problema que eu.
Paula
Eu já conheço a depressão desde criança, pois essa doença é hereditária na minha família materna. Minha bisavó era depressiva, minha mãe, vários tios, tias, primos e primas… E eu! Com tamanha vivência, nós, ou seja, a depressão e eu, já nos tornamos grandes amigas. Tomo meu antidepressivo diariamente e vou seguindo minha vida numa boa, sem dar muita importância a essa companhia. Não a amaldiçoo, pois prefiro a sua companhia à de muitas outras enfermidades. E, na maioria das vezes, nem mesmo me lembro que ela faz parte de minha vida.
Paula, desde que entendi que o antidepressivo é responsável apenas por 50% do trabalho e a outra parte cabe a mim, passei a lidar com a depressão de uma maneira diferente. Em vez de abominá-la como inimiga, eu a aceitei como amiga. Coitadinha, talvez nem quisesse a minha chata companhia, preferindo a de alguém mais agradável… risos. Quanto mais POPs (pacientes, otimistas e persistentes) formos em nosso tratamento, melhores resultados ele trará. Também não podemos nos esquecer de nossa parte, conforme escrevi no texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Quanto à medicina, essa vem fazendo um trabalho fantástico no campo mental. Imagine a vida dos doentes mentais um século atrás. Houve uma profunda mudança. E muitas outras virão. Não há como deter o progresso.
Realmente tenho um carinho muito grande pelos que aqui vêm em busca de uma palavra amiga. São todos meus irmãozinhos de caminhada. Emociona-me a confiança que em mim depositam. Lamento a ausência daqueles que desaparecem, quando passam a sentirem-se bem. Alguns retornam, quando passam por uma nova crise. Mas como digo, é sembre um prazer receber os viajantes que aqui aportam, e torná-los parte desta família maravilhosa. Juntos nós somos mais fortes. Juntos e otimistas nós nos tornamos imbatíveis.
Paula, obrigada por seu carinho! Nós não nos conhecemos fisicamente, mas nossas almas estão em sintonia. E essa a maior das amizades. Desabafe o tanto que quiser. Ponha para fora todas as suas emoções, pois aqui somos todos irmãos de jornada.
Abraços,
Lu
Olá,Lu, boa-noite!
Fez um mês que eu estou tomando o oxalato e ainda sinto uns enjoos e uma tontura de vez em quando. Eu perguntei ao médico se esses efeitos colaterais iriam durar todo tratamento. Ele me garantiu que não, mas não é o que está acontecendo. Será que devo me preocupar? Só tenho consulta agora em fevereiro do ano que vem. Obrigado pela atenção!
Edilma
O tempo de duração dos efeitos adversos diferem de um organismo para outro. Em algumas pessoas eles levam mais tempo para passar. Não se preocupe, pois irá se livrar deles. Tenha paciência. Continue em contato conosco.
Abraços,
Lu
Lu
Já tive várias recaídas de depressão de 2005 até 2016. Todas as vezes eu tomei escitalopram, melhorando com o tratamento. Hoje estou novamente numa recaída. Estou com uma dúvida: é verdade que o escitalopram perde o efeito se tomando várias vezes e parando?
Silva
Seja bem vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, todo antidepressivo, depois de muito tempo de uso vai perdendo o efeito. Antes de tomar o oxalato de escitalopram, eu fazia uso da fluoxetina, havia muito tempo, que deixou de fazer efeito para mim. E olhe que eu a tomava sem interromper o tratamento. O organismo vai se acostumando com a substância.
Silva, você está tomando por conta própria, ou eu me enganei? Se estiver, não incorra neste erro, pois só o profissional poderá dizer quando parar, aumentar a dosagem ou mudar para outro medicamento. Vou lhe enviar alguns links, para ajudá-lo.
Abraços,
Lu
Lu
Estou tomando ecilatropam há um mês, etenho me sentido muito mal, com dores fortes musculares. A ansiedade tem variado pra horrível, o sono está agitado. Tomo 10 mg por dia. A variação de humor (nervosismo) também tem sido um problema. Isto tudo é normal?
Marcos
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, todos os antidepressivos trazem efeitos adversos, que na maioria das vezes duram entre duas a três semanas, mas acontece de algumas pessoas levarem mais tempo para se adaptar ao medicamento. O escitalopram é um antidepressivo que vem sendo muito receitado, como poderá ver aqui nos comentários. Contudo, se continuar a ter tais efeitos ruins, não deixe de informá-los a seu médico. Pode acontecer de a dosagem estar baixa ou de você não estar se adaptando ao remédio, que tem por objetivo é equilibrar o seu organismo, ou seja, melhorar a sua qualidade de vida e não piorá-la. O psiquiatra não lhe receitou nenhum tranquilizante para o sono? Vou lhe enviar uns links para seu maior esclarecimento. Continue em contato conosco.
Abraços,
Lu
Muito obrigado!
Ele não passou somente este. Eu já havia feito tratamento com clopam, fluoxetina, epilenil por já ter sido epilético, mas foi somente este que fez o sono ir embora no automático, o nervoso aumentar, que no meu caso é o maior problema. Mas muito obrigado. É bom a gente saber que não está sozinho nesta luta, e tenha um bom dia.
Marcos
É normal sentir-se pior em alguns dias do tratamento. É assim para todos nós. Tenha calma, pois logo estará bem. Procure tomar um banho morno antes de deitar-se e também um copo de leite morno. Durante o dia tome pelo menos 3 xícaras de chá de camomila (o bom é aquele que vem com as florezinhas, pois é mais forte). Seja POP (paciente, otimista e persistente). Estamos todos juntos nesta caminhada.
Abraços,
Lu
Olá, Lu, boa-noite!
Estou no 13º dia tomando o Escitalopram, porque tenho Tag e ataques de pânico. Comecei tomando 5 mg e depois de uma semana passei para 10 mg. Sinto alguns sintomas físicos, mas o que mais me incomoda é o aumento da ansiedade. Sinto uma onda de calor muito forte, coração acelerado e a pressão sobe subitamente. Quando acontece isso tomo o alprazolam, mas estou sentindo muito medo, se esses efeitos são apenas do início do tratamento e meu corpo está se adaptando, ou se tenho alguma rejeição ao remédio e que esses sintomas possam desencadear uma crise serotoninérgica, ou se é ainda da minha doença, ou se estou com algum problema cardíaco. Fiz eletro e deu normal e minha pressão também sempre foi 12/8. Mas nessa a crise chega a 16,17/9. Estou com muito medo em relação a isso. Os outros sintomas eu consigo suportar, mas esses que descrevi me assustam muito.
Desde já agradeço.
Vanessa
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você ainda se encontra no início da medicação, lutando contra os efeitos adversos, que passarão, normalmente, depois de três semanas. É fato que neste início você se sente pior do que antes de começar o tratamento. Trata-se da fase de adaptação entre seu organismo e a nova substância. Portanto, não tenha medo. A imensa maioria dos usuários de antidepressivos passam por isso. Não se trata de rejeição ao remédio, mas de adaptação. Nada a ver com a síndrome serotoninérgica, e você não está com nenhum problema cardíaco.
Vanessa, ainda que esses efeitos adversos sejam comuns, é necessário que você acompanhe tudo direitinho, e sempre informe seu médico sobre eles, quando os achar insuportáveis. No início, até o organismo estabilizar-se, o contato com o psiquiatra é muito importante. Vou lhe passar alguns links via e-mail, para que saiba quando é necessário buscar ajuda médica. Leia com atenção o texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM. Continue me informando sobre seu tratamento. Força, minha querida!
Abraços,
Lu
Lu , muito obrigada pela sua resposta e atenção. Essa doença nos deixa muito vulneráveis e parece que os sintomas se intensificam além do que realmente são. Mas estou um pouco mais tranquila em saber que, com o tempo, isso tudo vai melhorar.
Obrigada novamente.
Beijos
Vanessa
É por isso que temos que ser POPs (pacientes, otimistas e persistentes). O modo como reagimos diante dos problemas é muito importante para ajudar-nos nessa caminhada. Nada como o otimismo para tornar nossa vida mais leve e agradável. Conte sempre comigo.
Abraços,
Lu
Oi, Vanessa!
Estou no mesmo estágio de tratamento que você, e para te tranquilizar isso é tudo a ansiedade se manifestando. Aconteceu a mesma coisa comigo, fiquei pensando demais no remédio, lendo e relendo os efeitos colaterais, procurando algum alento em sites que pudessem diagnosticar alguma doença mirabolante, e isso dominou o meu corpo. Tive uma crise de ansiedade, fortes dores nos braços com formigamentos e distúrbios do sono, agora estou com sintomas de despersonalização (que estão passando). Aconselho a se acalmar e pensar que tudo é sintoma da ansiedade, e que vai passar. É ter paciência e fé, quanto mais você se preocupar mais a ansidedade vai se manifestar.Espero que tenha ajudado.
Beijos!
Obrigada, Anna, seu comentário me ajudou muito a entender que a maioria das pessoas que tomam antidepressivos passa por isso no início. É um tanto assustador, mas com o tempo isso vai se tranquilizar. Melhoras pra você também e tudo de bom no seu tratamento.
Beijos
Oi, Lu, voce podia falar sobre o cloridrato de bupropiona e o topiramato usado juntos
Keyla
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, o cloridrato de bupropiona é uma antidepressivo e o topiramato é “um anticonvulsivante que possui evidências de agir como estabilizante de humor e como neuroprotetor. Usado no tratamento de: Epilepsia; Enxaqueca; Hipertensão intracraniana idiopática; Transtornos alimentares; Dor neurogênica;”, segundo informações contidas na bula. Se está fazendo uso dos dois medicamentos, confie no conhecimento de seu médico e, em qualquer dúvida, não hesite em esclarecê-la com ele. É necessário saber a finalidade da medicação tomada, pois a confiança ajuda no tratamento.
Abraços,
Lu
Oi, Lu,
Já estive aqui antes, não lembro de alguém ter comentado sobre essa medicação dar espinhas, você saberia responder, por favor?
Obrigada
Janaína
Podem existir, sim, reações cutâneas. Releia o texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM, e veja se a explicação está dentro do que está acontecendo com você. Caso contrário, busque um dermatologista.
Beijos,
Lu
Oi, Lu, boa-noite!
Eu tenho interagido no seu blog, que é um espaço maravilhoso por sinal, parabéns!
Como eu havia mencionado na pergunta que lhe fiz, eu estava tomando o Escitalopram genérico. Tomei 2 caixas, estava iniciando a terceira, porém, não estava surtindo o efeito desejado como no tratamento anterior, em que fazia uso do Exodus. Voltei ao psiquiatra e ele achou melhor aumentar a dosagem de 15 para 20 mg e pediu que eu voltasse para o Exodus. Você comentou que não sentiu diferença entre o de marca e o genérico.
Estou tomando o Exodus há 5 dias, no primeiro dia foi maravilhoso, já nos dias seguintes nem tanto. Gostaria de saber se você sabe se tenho que aguardar o efeito como se tivesse iniciado agora o tratamento, porque eu já vinha tomando o genérico de 15 mg.
Agradeço imensamente pela oportunidade de desfrutar da generosidade de alguém tão especial quanto você.
Beijos,
Ana
Ana
Alguns médicos afirmam que há diferença entre as marcas do oxalato de escitalopram, mas, para dizer a verdade, eu sempre compro a mais barata. Já passei por inúmeras, sem sentir diferenças. Como já disse, o mesmo aconteceu com a fluoxetina quando levava o nome de Prozac. Portanto, fico sempre com um pé atrás em relação à máfia entre laboratórios e médicos. Mas se você se sente mais segura tomando Exodus, faça uso do mesmo, pois a confiança ajuda no tratamento.
A continuidade do tratamento é normal, não importando a marca do oxalato de escitalopram que esteja tomando. As reações podem estar ligadas ao aumento da dosagem, mas isso logo passa, sem haver necessidade de preocupação.
Muito obrigada pela sua generosidade nos elogios ao blog. Vocês todos são muito especiais para mim.
Abraços,
Lu
Oi Lu,boa noite!
Muito obrigada pela atenção, você é incrível!
Abraços, Ana.
Ana
Faça deste cantinho um lugar para tirar suas dúvidas e interagir com os amigos de igual caminhada.
Abraços,
Lu
Boa tarde, Lu!
Gostaria de uma informação. Eu tomava citalopram de 10 mg fazia 4 anos. Meu psiquiatra trocou para o exalalato de escitalopram de 10 mg (só que não fiz nenhum tipo de desmame), simplesmente comecei a tomar o escitalopram. Isso foi no final de 2014. O ano de 2015 foi relativamente bem, não tive crises de pânico nem ansiedade. Entranto, agora em 2016, comecei a ter novamente pequenas crises de ansiedade e pânico que foram aumentando a frequência (achei que fosse pelo fato de não estar tomando corretamente o escitalopram, tomava dia sim 3 não, partia o medicamento no, meio etc.). então voltei a tomá-lo de forma regular e certinha, porém ainda continuei a ter crises de ansiedade e pânico… Então voltei ao psiquiatra e ele aumentou a dose do escitalopram para 15 mg ao dia. Minha dúvida é a seguinte: faz hoje 9 dias que estou tomando a dosagem de 15 mg e venho sentindo mal-estar, ansiedade, indisposição,sonolência entre outras coisas. Esses sintomas são da dosagem maior no meu organismo com a qual o meu corpo precisa se adaptar (como se estivesse tomando a primeira vez) ou o medicamento não está mais fazendo efeito? Quando tempo você ainda tomou o fluoxetina com a dose maior? Funcionou ainda em você?
Abraços e desde ja agradeço.
Joana
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, existem certos antidepressivos que, ao mudar de um para outro, não exigem uma parada. O desmame é feito quando a pessoa vai parar a medicação, ou seja, quando o médico vai suspender o tratamento. Ao que me parece, você sempre deu continuidade ao mesmo, sem passar por nenhuma parada. O retorno de suas crises pode estar ligado a essas mudanças, sim, ou seja, a quantidade da substância depositada em ser organismo não era suficiente para conter as crises. Nunca mais faça isso por contra própria, pois o retorno é muito doloroso.
Joana, você contou a seu médico que não estava seguindo direitinho a prescrição médica? Talvez nem fosse necessário mudar para 15 mg. Quando um antedepressivo começa a não fazer efeito mais, a primeira medida é aumentar a dosagem. Somente quando o organismo não mais responde à medicação é que o médico muda para outro. Fique tranquila quanto a isso.
Joana, ao aumentar a dosagem do antidepressivo é normal que ocorram reações adversas, até mesmo porque, o que você vinha fazendo antes era uma espécie de desmame, pois os antidepressivos são acumulativos. Seu organismo está tendo que se readaptar ao medicamento, passar por toda aquela fase difícil dos efeitos adversos, que deve durar entre duas a três semanas. Trata-se, portanto, de um período de readaptação. O medicamento irá fazer efeito, sim. Agora é preciso ter paciência, ser POP (paciente, otimista e persistente).
Joana, cada organismo necessita de uma dosagem x, estipulada pelo médico. Tomar acima ou abaixo da que foi prescrita acaba bagunçando o tratamento e revertendo os efeitos positivos do medicamento. A substância precisa ficar permanentemente no corpo, até que o médico suspenda-a, passando pelo desmame. Juízo agora, menina.
Abraços,
Lu
Muito obrigada, Lu, pelas informações.
Eu me sinto agora mais confiante e positiva, que logo ficará tudo bem. Eu realmente cometi esse grande erro de tomar erradamente o medicamento. O maior problema é achar que estamos “curados” e meter os pés pelas mãos. Nunca mais faço isso! Quanto à medicação, retomei o mês passado, tomando regulamente certinha, fazia 30 dias, mas eu ainda continuava com as crises, passando dias bem outros e não. Então entrei em desespero e achei que o medicamento não estava mais funcionando, e sugeri ao meu psiquiatra se poderia aumentar. O maior problema é que tenho uma viagem no final desse mês de setembro, e estou muito ansiosa, porque preciso estar bem para aproveitar com minha família, foi por essa questão em particular que me desesperou para ver o resultado do medicamento. Mas tenho muita fé em Deus que logo estarei bem e sem esses sintomas ruins. Muito obrigada pelo carinho e resposta. Fique com Deus querida!
Joana
Fique tranquila, pois a função do antidepressivo é equilibrar as nossas emoções. Quando chegar a época da sua viagem você já estará ótima. A ansiedade pelo passeio não deixa de estar influindo. Portanto, pense positivamente e procure se tranquilizar. Pensamento positivo gera ações positivas. Depois quero saber tudo sobre o passeio. Tenho a certeza de que será maravilhoso. Continue em contato conosco.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Primeiramente parabéns pelo espaço, muito bom podermos trocar ideias e conhecimento.
Minha mãe começou a tomar o Esc há algum tempo. O cardiologista foi quem receitou. O primeiro período foi tranquilo. De repente, agora no segundo período, notei um comportamento muito estranho: começou a ter sono excessivo, e dormindo pela manhã e tendo insônia à noite. Ela ficava no mundo da lua. Ela tem 78 anos, trata pressão alta, trata problemas da tireóide com medicamento diário e arritmia cardíaca. Ela não tem depressão. O medico dela perguntou apenas se ela dormia bem à noite e receitou esse remédio.Pedi que ela suspendesse o tal. Fiquei com medo, pois minha mãe era tão ativa, saía, não tinha problemas com nada. E de repente ficou assim, mole, até a fala dela ficou devagar. Me ajude.
Beijo grande
Andrea
Seja bem-vinda a este espaço. Sinta-se em casa.
Amiguinha, ao receitar esse antidepressivo para sua mãe, qual foi a alegação do cardiologista, uma vez que ela não demonstratava nenhum sintoma de ansiedade ou depressão ou qualquer síndrome? Ela não tem ansiedade excessiva que pode resultar na Síndrome do Pânico? Se não tem nada disso, apenas o uso de um ansiolítico poderia fazê-la dormir melhor.
Se realmente for necessário o uso do remédio, que imagino esteja sendo tomado de manhã, o médico poderá mudar o horário, passando-o para a noite. Mas nesse caso, ela deverá ficar um dia sem tomar, para não tomar uma dosagem excessiva. Veja também se a dose não está muito elevada, deixando-a nessa prostração de que fala, pois essa não é a finalidade do medicamento.
Andrea, sugiro que você leve sua mãe a um médico diferente (psiquiatra ou cardiologista) para ter uma segunda opinião, de modo a deixá-la tranquila, pois parece estar acontecendo algo errado com ela. E somente um profissional da área poderá orientá-la melhor, inclusive suspendendo a medicação, se necessário. Mas não suspenda você mesma, pois faz-se necessário passar pelo desmame, já que faz um tempo que ela iniciou o tratamento. Vou ficar aguardando o seu retorno, para dizer-me como foi a ida a um novo especialista.
Um grande abraço,
Lu
Oi, Lu,
Como lhe falei, ela não apresenta sintomas de ansiedade e muito menos síndrome do pânico. Nunca teve nada disso. Já falei com o cardiologista dela. Ele disse que deve ser do remédio. Isso me deixa com um medo danado. Daqui a pouco sou eu quem deverá tomar o remédio. Não consigo nem trabalhar direito nas minhas coisas. Você pode me ajudar? Anteriormente ela tomava Passiflora pra dormir e ficava bem, fazia efeito. Tomava calmante. Agora estou aqui nervosa com tudo isso.
Andrea
Eu já lhe respondi no outro comentário. Você o leu? Deverá levar sua mãe a um psiquiatra ou a outro cardilogista, contar o que ela sentia antes e o que sente agora. Ele pode, inclusive, retirar o medicamento dela ou reduzi-lo. O Passiflorin é um calmane fitoterápico, excelente. Mas não fique sofrendo. Tome a atitude, o mais rápido possível, de levá-la a um novo médico. E depois me escreva dizendo.
Abraços,
Lu
Boa tarde, Lu!
Passei pelo seu blog, e gostei muito. Parabéns!
Tenho 37 anos a há 8 convivo com o que os médicos chamam de tag, tomo escitalopram de 10 mg e 10 gotas de clonazepam à noite. Sinto que a vida é uma eterna angústia. Às vezes o humor está alterado, tento ser eu, mas não consigo. Tenho duas filhas lindas, uma de 6 anos e uma de 11 meses, tenho curso superior, mais outras coisas que me fazem acordar todos os dias e me perguntar porque sou assim, porque não consigo sorrir, brincar, enfim percebo meus dias passando e não vivendo. Você acha, com sua experiência, que às vezes existem pessoas em que o remédio não adianta? E outra coisa, minha filha de 6 anos é muito parecida comigo na personalidade, como posso ajudá-la a não sofrer como eu.
Um forte abraço de um pai angustiado, mas tentando.
Robert
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinho, todos nós sentimos ansiedade em alguns momementos de nossa vida, que geram expectativa, dúvida ou temor. Mas quando a ansiedade ultrapassa os limites e o tempo de permanência, a pessoa é diagnosticada com um transtorno que recebe o nome de TAG (Transtorno da Ansiedade Generalizada), que exige tratamento com antidepressivos e ansiolíticos. Há muitas pessoas vitimadas pela TAG, mas não sabem. Essa sua angústia é originária de seu estado emocional.
Robert, a função de tais remédios é melhorar a nossa qualidade de vida. Se isso não está acontecendo, existem três possibilidades como causa: 1- O medicamento não mais faz efeito. 2- A dosagem encontra-se baixa. 3- O organismo não se adaptou ao remédio, sendo necessário mudar para outro. Eu, por exemplo, fazia uso de fluoxetina, mas depois de alguns anos a dosagem ficou fraca. O psiquiatra aumentou-a. Fiquei mais algum tempo e o antidepressivo parou de fazer efeito. Então foi preciso mudar para outro.
Um fator importante em nossa vida é olhar o tratamento com otimismo. O remédio é responsável por 50% de nossa melhora, mas a outra parte cabe a nós, mudando nossa maneira de olhar o mundo. Vou lhe passar link sobre o assunto. Você poderá ajudar sua filhinha conversando com ela, mostrando-lhe que não podemos ser intolerantes, que os problemas dependem da maneira como os vemos, que as pessoas precisam trabalhar sua mente para viverem melhor. Fale-lhe sobre você e a luta que trava para mudar seu comportamento, etc. Peça-lhe ajuda, alertando-a quando se encontrar muito nervoso, etc. Faça com que ela participe de sua tentativa de melhorar sua vida. Sobre seu problema, leia o texto do Dr. Dráuzio Varela:
http://drauziovarella.com.br/letras/a/tag-transtorno-da-ansiedade-generalizada/
Robert, espero que venha sempre aqui conversar conosco. Abra-se sempre que sentir vontade.
Abraços,
Lu
Oi Lu, boa noite!
Passei por momentos difíceis, doença de uma sobrinha adolescente que amo muito, como também 12 horas de trabalho diário, o que culminou numa crise ansiosa e, por coincidência, trabalho na Saúde Mental. Meu psiquiatra, alguém em quem confio muito, me passou o escitalopram de 10 mg. Minha grande dúvida é: Ele realmente engora? Isso é algo muito complicado pra mim, pois estou tomando há 1 semana e me sinto melhor, mas realmente não quero ganhar peso. Sofro só de pensar. Super beijo e parabéns pelo blog.
Que Deus te abençoe.
Verônica
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, o oxalato de escitalopram tanto pode engordar como emagrecer, pois tudo depende do organismo da pessoa. Eu emagreci, pois ele me tirou todo o apetite. Eu o tomo de manhã e só consigo ter fome depois das 14 horas. Pode ser que você faça parte do segundo grupo – que emagrece. Portanto, não é possível dizer, com antecedência, como seu organismo reagirá ao remédio. Se vier a engordar com o medicamento, seu psiquiatra mudará para outro, com certeza. Como você está se sentindo em relação ao apetite nesta primeira semana? E, pelo que vejo, você não fará uso do remédio por muito tempo.
Abraços,
Lu
Obrigada pela resposta, Lu.
Sinto que meu apetite diminuiu, não tenho sentido muita fome nem vontade por doces. Tomara que eu faça parte mesmo do segundo grupo, tenho muito medo de engordar, e li muitos relatos de outras pacientes, dizendo que engordaram absurdamente. Quanto ao tempo em tomar, acredito que fico por alguns meses, tive sintomas físicos bem importantes, como em toda crise ansiosa. Um mal-estar horrível, sensação de vertigem, taquicardia. Mas como você mesma diz, o nosso pensamento tem que ser positivo, pensar para além dessas coisas, e tentar não perder o controle. Desejo de coração que Deus nos restaure e cure por completo nossa alma e nossas emoções.
Beijos no coração.
Verônica
Se não está sentindo aumento no apetite, certamente fará parte do segundo grupo… risos. Portanto, siga o tratamento direitinho e seja POP (paciente, otimista e persistente). Não deixe de ler o artigo OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. E não suma!
Abraços,
Lu
Bom dia!
Gostaria de saber se posso fazer uso do escilex, porque tomo abolk 25 mg, duas vezes ao dia. Minha cardiologista me receitou o antidepressivo porque tenho TAG, e às vezes do nada tenho extras sístoles e fico muito mal, e tomo lexotan, mas ela quer que eu faça, por seis meses, o tratamento com escilex.
Carla
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, como a sua cardiologista tem conhecimento de seu problema, não há porque ficar receiosa com a medicação que ela lhe passou. Sem dúvida, é a pessoa mais bem preparada para medicá-la. Quem sofre de TAG realmente precisa de tomar antidepressivo. Faça exatamente como ela manda e logo estará ótima. Volte para me dizer como está sendo o seu tratamento.
Abraços,
Lu
Oi, Lu, descobri seu blog e, como tenho tido muitas dúvidas sobre o escitalopram, talvez possa ajudar a me aliviar algumas angústias.
É a primeira vez na vida em que realmente me dedico ao tratamento com antidepressivos. Sempre sofri de ansiedade e tive pânico duas vezes na vida. A primeira superei só com análise. A segunda foi recente, achei que superaria com análise. As crises de pânico de fato cessaram com algumas semanas. A ansiedade também diminuiu sensivelmente, mas pela primeira vez na vida comecei a experimentar os sintomas dessa coisa assustadora e esmagadora que é a depressão. Demorei muito tempo pra entender que o desânimo gigantesco, a falta de energia, de vontade de viver, o vazio, o desespero e angústia persistente eram sintomas de depressão. Infelizmente só fui entender quando estavam tão fortes que já me prendiam à cama boa parte do dia.
Deixei de fazer o que fazia antes, não estudo mais, não saio de casa, nem assistir tv consigo. Achava que estava sem energia por conta das várias semanas que passei sob estado de ansiedade extrema, com várias crises de pânico. Também achava que a tristeza e desespero persistente tinham a ver com alguns estress recentes que havia passado no trabalho e com um rompimento amoroso traumático, pelo qual sinto muita culpa e cuja dor me atormenta 24 h por dia.
Percebi que mesmo tendo se passado semanas desses acontecimentos, minha dor e esgotamento só aumentavam. Fui ao médico que me acompanha, e com o qual sempre me tratei só com fitoterápicos pra ansiedade, e ele disse que poderia ser depressão. Concordei em iniciar o tratamento com o exodus 10 mg. Como eu já não apresentava sintomas ansiosos há várias semanas, ele propôs que iniciássemos já na dose inteira, 10 mg.
Minha dúvida é: estou no 8º dia do medicamento. Apenas nos dois primeiros tive um leve aumento da ansiedade. Nos outros dias a ansiedade foi praticamente zero. No entanto, tenho sentido os sintomas depressivos aumentarem absurdamente. Nunca estive tão mal quanto nesses oito dias. Tenho visto que é normal que nas duas primeiras semanas haja um quadro de piora inicial, mas tenho visto que essa piora se refere sempre aos sintomas ansiosos. É normal que nos primeiros dias exista a piora dos sintomas depressivos também?
Abraços e obrigada!
Larissa
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, a depressão tem atormentado a humanidade desde que o mundo é mundo. Por muito tempo, as pessoas não aceitavam o fato de a mente adoecer. Era possível que qualquer parte do corpo adoecesse, excetuando a mente. Mas a Ciência, à medida que progredia, mostrou que não é bem assim. Nossa mente adoece e precisa de tratamento. Ainda bem que há cada vez mais remédios modernos no mercado, o que nos possibilita viver muito bem, ao contrário daquelas pessoas que nos antecederam em tempos mais distantes, que eram obrigadas a ir para sanatórios e manicômios, quando não eram abandonados nas estradas. Nossa vida hoje é uma marvilha. Bendito sejam os progressos da Ciência!
Todos os sintomas enumerados por você realmente fazem parte de um quadro depressivo. Vem a ansiedade incontrolável, que descamba para a ansiedade, e essa para os ataques de pânico, e depois vem a depressão. Quanto mais cedo for tratada, menor é o sofrimento. Infelizmente muitas pessoas, por desconhecimento, demoram a buscar ajuda, sofrendo desnecessariamante. É preciso buscar tratamento químico, pois a terapia somente resolve quando se trata de um episódio depressivo de funto traumático, ou seja, passageiro. Se o seu problema teve início antes do término de seu relacionamento amoroso, esse, com certeza contribuiu apenas para acentuá-lo. Mas se apareceu depois, pode ser que seja oriundo do rompimento e, portanto, traumático. Em qualquer um dos casos precisa de ajuda médica.
Larissa, os efeitos adversos tendem a desaparecer apenas a partir da terceira semana. Algumas pessoas levam mais tempo. Portanto, você se encontra no período de grande turbulência, em todos os sentidos, e toda calma é necessária. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente), minha amiguinha. Logo tudo isso passará e você terá qualidade de vida.
Vou lhe enviar uns links para ajudá-la.
Abraços,
Lu
OI, Lu!
Comecei a tomar o oxalato de escitalopran hoje, mas tomo alprazolan há alguns meses, só que nao sei se é coisa da minha cabeça, mas estou me sentindo muito mal, depois que tomei o remédio, com muita tonteira e mal-estar. Será que tenho que parar de tomar?
Luciana
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, não é coisa de sua cabeça e tampouco deve parar. Todo antidepressivo traz efeitos adversos nas primeiras semanas. Trata-se da luta do organismo tentando rejeitar uma substância que lhe é desconhecida. A pessoa fica pior do que antes de iniciar o tratamento. Mas isso passa entre duas a três semanas, normalmente, vindo o efeito positivo. Portanto, aguente firme. Só pare de tomar sob ordem médica. Vou lhe repassar uns links que irão ajudá-la.
Obs.: Seu e-mail está incorreto. Não tive como lhe enviar os links.
Abraços,
Lu
Lu
Tenho depressão há tempos. Eu me tratei durante um ano e meio, parei faz 3 meses, e tive uma recaída agora. Tomei duas metades de um comprimido e hoje mais um inteiro, mas não gostaria de continuar, porque fico com medo de dar queda de cabelo. Mas tenho medo da depressão voltar. Queria saber se a depressão causa mais queda que o remédio.
André
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, a depressão vem atingindo, em todo o mundo, até mesmo crianças. Mas, em contrapartida, a Ciência vem botando no mercado medicamentos cada vez mais avançados. Quando não se trata de um estado depressivo temporário, mas crônico, faz-se necessário o uso do antidepressivo. Alguns tipos, como o seu, são recorrentes, pois vão e voltam. Tomo antidepressivo há muitos anos, mas nunca tive queda de cabelo. Também não me lembro de alguém ter falado sobre isso aqui no blog. Você deve continuar o seu tratamento. Procure um dermatologista que irá indentificar a real causa de sua queda de cabelo, que julgo estar ligada ao estresse e à depressão. Caso seja proveniente do antidepressivo, seu médico deverá mudar para outro. Converse com ele.
André, vou lhe repassar, via e-mail, alguns links, leia-os, pois poderão lhe trazer mais informações sobre o assunto. Volte para contar-me como anda sua saúde.
Abraços,
Lu
Lu, minha mãe está com depressão e perdeu bastante cabelo, mas agora a queda do mesmo vem diminuindo. Ela também me perguntou se era efeito do medicamento Escitalopram, mas acredito eu que seja da depressão e ansiedade mesmo. Acho que o medicamento tem que melhorar a queda e não aumentar.
Érica
A depressão de sua mãe é recorrente. Você precisa se acostumar com isso. Minha mãe também sofria do mesmo problema, tendo sempre que estar medicada. O oxalato de escitalopram pode ocasionar a queda de cabelo em certas pessoas, sim, mas com o tempo ela vai diminuindo, até desaparecer. Por sua vez, a estafa e depressão também podem ser responsáveis pela queda capilar. Converse com o médico de sua mãe a respeito, caso a queda seja acentuada. Vá observando. O ideal, nesse período, é que ela mantenha o cabelo curto, pois assim não ficará preocupada com o excesso de cabelo que cai.
Já estava com saudades suas.
Abraços,
Lu
Na consulta que tive anteriormente com o médico da minha mãe, perguntei-lhe sobre a queda de cabelo, e ele me disse que ela poderia tomar medicação para parar de cair, como o “imecap hair”, mas não dei nada a ela, pois vi que a queda melhorou. Quanto a ser depressão decorrente quer dizer que sempre terá que ficar medicada? Não sei, mas o médico disse que com o tempo ele irá tirar os remédios, tenho medo, prefiro que tome remédio para o resto da vida do que ela ficar naquele estado crítico de novo.
Beijos
Érica
Existem vários tipos de depressão. Um deles é aquele que some por um bom tempo e aparece. O médico de sua mãe fará experiências para ver qual é o dela. De repente pode ser que nem venha mais a precisar do remédio. Retirando-o, faz-se necessário acompanhá-la, para ver como está se sentindo. Se perceber que está voltando a sentir depressão, deverá levá-la a seu médico, que tomará a melhor medida. Mas não se preocupe com isso. Viva apenas um dia de cada vez. Não acumule preocupações.
Beijos,
Lu
Lu,
seu blog me ajudou muito. Adiei o tratamento por anos por preconceito, mas hoje iniciei. Sofro de ansiedade generalizada e início de síndrome do pânico. Eu achava que tinha que dar conta de sarar sozinha, se não seria uma fracassada. Sofro de angústia há uns 10 anos, variando de intensidade em diferentes períodos. Agora o “caldo entornou” e vou me tratar. Estou muito otimista e agradeço a Deus por ter piorado, tendo assim quer buscar ajuda psiquiatra. Caso contrário, ia continuar sofrendo, sem necessidade. Estou tomando exodus 10 mg, terapia e yoga. Obrigada a você e a todos que compartilharam suas experiência.
Lu (também) 🙂
Lu (Xará)
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se casa.
Minha amiguinha, não deveria ter sofrido durante tanto tempo, quando o mercado conta com inúmeros antidepressivos para melhorar a nossa qualidade de vida. Sem falar que, ao adiar o tratamento, a pessoa só tende a piorar, ficando os ataques cada vez mais severos. Toda ansiedade em excesso desagua na Síndrome do Pânico. Essa angústia está ligada à depressão. O mais importante é que agora você resolveu iniciar o tratamento. Não se espante com o início, quando intensificam, em algumas pessoas, os efeitos adversos do medicamento, com elas se sentindo piores do que antes. Mas dentro de duas a três semanas, normalmente, isso passará. Vou lhe enviar uns links para ajudá-la na compreensão do problema. E jamis pare sem o consentimento médico. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente).
Fique sempre em contato conosco.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Eu me decobri recentemente com depressão, sou bipolar e tenho enxaqueca, o que me faz ser uma pessoa muito agressiva, confusa e tenho vontade de morrer direto. Iniciei há um mês e pouco um tratamento com o neurologista, que me receitou “Topiramato” de 25 mg para as dores de cabeça e o “Oxalato de Escitalopram” de 10 mg. Estou tomando os dois contínuos, à noite conforme o médico me orientou, mas parece não fazer efeito. Estou ficando somente deitada na cama, não tenho ânimo para nada. Me irrito com tudo e estou cheia de manchas roxas no corpo todo.
Flávia
É um prazer recebê-la neste cantinho. Sinta-se em família.
Minha querida, as doenças mentais causam-nos muitas reação ruins, precisamos continuar sendo guerreiras. O fator positivo é que, cada vez mais, a Ciência está colocando no mercado remédios mais eficientes para nosso caso. Portanto, não desanime! Eu também tomo o oxalato de escitalopram, muito indicado nos dias de hoje, e sinto-me bem. O efeito do antidepressivo varia de tempo de acordo com cada organismo. Algumas pessoa precisam até de meses. Ainda assim, seria bom que voltasse a seu médico para dizer-lhe quais são os efeitos adversos que tem sentido. No início do tratamento, esse retorno é muito importante. É preciso conhecer também o porquê das manchas roxas. Muitas vezes há a necessidade de reduzir ou aumentar a dosagem ou até mesmo mudar de remédio. E procure distrair sua mente, para não ficar com pensamentos negativos. A sua agressividade e confusão são resultantes de seus problmas mentais. Assim que os remédios fizerem efeito, você terá uma vida com qualidade. Continue firme. E não deixe de dar-me notícias suas.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Sinto que estou enlouquecendo, estou fazendo o tratamento com o eficentrus e também tomo o topiramato pra enxaqueca. Trato da depressão há 4 anos e estava super bem, mas nos últimos dias acredito que devido ao estresse, não durmo, só como por obrigação. Minha vontade é ficar eternamente dentro de casa sem falar com ninguém. Entrei numa academia pra ver se ajuda. É uma luta sair de casa. Estou tão irritada que nem eu me aguento. Quando chego em casa só quero sumir. E o pior é que não consigo dormir porque minhas pernas estão incontroláveis. Amanhã tenho psiquiatra, vamos ver o que ele vai fazer.
Deby
Seja bem-vinda à nossa família de guerreiros e guerreiras. Sinta-se em casa.
Amiguinha, eu sei o que é conviver com a depressão, pois a minha é hereditária (vem desde minha bisavó), fui diagnosticada com essa doença ainda na adolescência. E você não está enlouquecendo. Trata-se apenas de uma fase ruim que logo irá passar. O estresse já é terrível para as pessoas sem depressão, imagine então para nós! Mas é preciso não desanimar, continuar lutando. Peça ao seu médico um ansiolítico para ajudá-la a dormir nessa fase aguda. Existem uns fitoterápicos que são ótimos.
Deby, a depressão faz com que sintamos vontade de ficar só em casa, pois é o lugar onde nos sentimos seguras. Também prefiro ficar em casa a qualquer outro lugar, mas sei que isso não é possível, além de não ser aconselhável, senão viramos caramujos. O não querer falar com ninguém é fruto da doença, assim como essa irritação. Repasse para seu médico todas essas informações, inclusive sobre as pernas trêmulas e a falta de apetite. Há quanto tempo toma o eficentus? Qual a dosagem? Depois me diga como foi sua ida ao psiquiatra. Mas fique tranquila, pois trata-se apenas de uma fase ruim. Coragem, minha fofinha.
Abraços,
Lu
Lu
Estou tomando 10 mg de eficentus, e meu médico adicionou o Quetros 25 MG, 2 comprimidos à noite. Disse que isso vai me ajudar a dormir e com isso vou estar descansada e, como consequência, menos irritada. Tomara que dê certo. Não quero mais ficar chorando por qualquer motivo. Está muito difícil. Mas quero vencer. Obrigada por criar esse espaço pra gente.
Deby
Que bom senti-la hoje bem mais animadinha. É isso mesmo, nada de ficar chorando por qualquer motivo. Nada de deixar a mente em desequilíbrio ditar os seus caminhos. Irá dá certo, sim. Acredite! As dificuldades tornam a vitória ainda maior. Vida para frente com muita força. Continue no nosso espaço.
Beijos,
Lu
Obrigada, Lu, por responder tao rápido. Eu me sinto bem melhor, mas ainda não como acho que deveria. Hoje ganhei de um amigo o escitalopram da Eurofarma, estava com o exodos, mas ele quis me dar umas amostras desse, será que posso tomar? É o mesmo remédio? Marquei com meu psiquiatra para a próxima semana, talvez ele aumente a dose.
Deby
Pode tomar sem medo. O que munda é apenas o nome fantasia. Cada laboratório bota o seu. Se estiver escrito na caixa o nome “oxalato de escitalopram”, significa que é o mesmo remédio. Eu sempre tomo o que estiver mais barato.
Amiguinha, peço-lhe que evite os termos em “internetês” (tbm, nd, n, vc, etc) escrevendo as palavras por inteiro, uma vez que perco muito tempo reescrevendo-as, pois nem todo mundo (principalmente as pessoas mais velhas)entende essa nova língua… risos. Certo?
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Eu me trato com antidepresivos há 3 anos, mas meu médico era neurologista e nunca diminuiu as medicações, estava me sentindo muito bem, dormia e alimentava bem, mas depois descobri que depressão nao se trata com neuro e sim com pisiquiatra. Fiz uma consulta come um que retirou 3 anti depresivos e só manteve 2: oxalato de escitalopran e a bubripiona, e também o clonazepan. Agora estou tendo reações como ansiedade e angústia, nao consigo dormir e tambem perdi o apetite, está sendo muito difícil, parece que estou depresiva. Gostaria de saber se é normal. Estou tendo uma abistinência ou uma recaída?
Abraços
Milena
O médico neurologista também trata as doenças da mente. Há muito clínico geral que também faz isso. Sempre que começamos a tomar um antidepressivo, passamos pelos efeitos adversos, ou seja, efeitos ruins. E precisamos de um tempo, cerca de duas semanas, para nosso organismo adaptar-se ao novo medicamento. Você já tomava o oxalato de escitalopram e a bubripriona antes? Se o psiquiatra manteve apenas dois remédios, qual foi o que ele tirou? A dosagem foi aumentada? Aguardo maiores esclarecimentos.
Abraços,
Lu
Olá, LU!
Que bom ouvir depoimentos de outras pessoas que passam pela mesma situação que a nossa, tenho a sensação de não estar sozinha. Comecei com o ESC (Escitalopran) há uns 05 dias e estou me sentindo um pouco melhor, depois de fazer tratamento com fluoxetina com a qual tive várias reações ao mesmo tempo: diarreia, falta de apetite, queimação nos braços no peito, descontrole da PA, credo, as piores sensações que tive.
Parei com a fluoxetina e dei um tempo para o meu organismo se limpar da substancia. Comecei a ficar muito ansiosa, com medo de morrer, fiz vários exames de sangue, ultrassom, pois sentia muita dor abdominal, tontura, fadiga, até que comecei a tomar o escitalopran. Eu sinto muita dor no braço, ombro direito e pra tirar da minha cabeça que não é problema de coração, espero que a medicação faça efeito pois é muito sofrimento.
Obrigada.
Fernanda
Os comentários dos companheiros de luta são verdadeiras aulas para todos nós. Além de compreendermos que não estamos sós, ainda aprendemos muito. Você tem toda a razão.
Lindinha, eu tomei fluoxetina por muitos anos. Só parei quando ela deixou de fazer efeito, época em que meu médico passou-me o oxalato de escitalopram, com o qual já estou há cerca de três anos. Trata-se de um antidepressivo moderno que vem sendo muito receitado. E esse medo de morrer é resultante da ansiedade que leva à Síndrome do Pânico. Todos que passam por isso, sempre acham que estão com problemas do coração… risos. Pode ficar tranquila, pois não tem nada a ver. Coragem para passar por esse período inicial de tratamento, quando parece ficar pior do que antes. Mas após duas a três semanas já começará a sentir os bons efeitos da medicação.
Nanda, obrigada por sua visita e seu comentário. Sinta-se em casa.
Abraços,
Lu
Bom dia, Lu!
É a primeira vez que visito seu site e estou encantada com o seu cuidado com todos que vem por aqui, ao transmitir as informações e repassar experiências. Me encontro numa dúvida imensa. Tive depressõo ativa por uns 12 anos. Desde os meus 18 eu descobri, mas suspeito que sempre me acompanhou. Tentei me matar algumas vezes, tendo sido a última em 2006. Lembro que, ao acordar no hospital, dois dias depois, chorei muito por não ter conseguido. Em 2011 iniciei tratamento com um analista com quem me identifiquei e que me ajudou muito. No meio do ano passado parei de ir por conta própria. Achava que estava bem e, por ser em outra cidade, fazia com que fosse muito difícil comparecer as duas vezes por semana.
No início desse ano passei a ficar muito irritada e faz um mês que me coço muito. Um dermatologista passou tratamento para urticária e isso funcionou até que o tratamento acabasse. Pois bem, quarta-feira fui a um dermatologista renomado e depois de uma hora de conversa ele disse que a urticária era emocional, meu corpo estava dando sinais de que minha mente não está legal e é preciso agir. Me passou escitalopram 10mg para o dia e doxepina 20mg para minha insônia. Recomendou fortemente que eu voltasse para a análise e procurasse também um psiquiatra.
Sinto mesmo que não ando bem e preciso mesmo de ajuda novamente (o que de certa forma me entristece, porqye apesar de suspeitar que depressivos de longa data nunca ficam curados, achava que já conseguia administrar isso sozinha). Minha dúvida é: dia 17 de março viajo para Portugal com meu marido e filha. Faremos eu e ele uma pós graduação em Coimbra. E se esse remédio me deixar muito mal? O médico avisou que o da noite me deixará com muito sono nos primeiros 15 dias, mas que eu precisava tomar. Minhas coceiras não param e estou com feridas, estou mais pra baixo e irritada, mas tenho medo de iniciar essa medicação logo agora. Passarei um mês em Coimbra. Você pode, por favor, me aconselhar?
Um beijo grande e parabéns pelo teu blog.
Bárbara
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se à vontade neste espaço.
Lindinha, assim como você, sofro de depressão crônica desde a adolescência. Terei que tomar antidepressivo continuamente, fato que aceito muito bem, inclusive agradecida aos pesquisadores que, através de suas descobertas, permitem-me uma vida de qualidade, ao contrário do que passaram minha bisavó e avó maternas, quando tais medicamentos ainda engatinhavam. Penso que o caminho número um para a nosso bem-estar é a aceitação. Aceitar é uma forma de eliminar o sofrimento agudo.
A ansiedade, a irritabilidade e demais sintomas da depressão costumam judiar com as pessoas, principalmente com o nosso sistema digestivo e a pele, o maior órgão do corpo humano. Portanto, concordo plenamente com o diagnóstico de seu médico.
Bárbara, para que você viaje segura e tenha tranquilidade para fazer o seu curso, inclusive vendo-se livre das feridas, que de certa forma constrangem-na, faz-se necessário estar medicada. Como o oxalato de escitalopram tem a sua fase adversa nas duas primeiras semanas, aconselho-a a começar com uma dosagem menor. Se for em gotas, comece tomando duas gotas na primeira semana, quatro na segunda… Até chegar à dosagem recomendada pelo médico. Se for comprimido, parta-o ao meio, tomando apenas 5 mg por uma semana, e 10 mg na outra, chegando à dosagem indicada. Faça o mesmo com a doxepina (antidepressivo usado para tratar alguns problemas de pele como:Prurido, Dermatite Atópica, Urticária ao Frio ou Crônica, Dermatose, etc). Comece a doxepina também com uma dosagem mais baixa (10 mg). Assim, o organismo irá se acostumando aos poucos com os remédios. Nunca me interfiro na dosagem estabelecida pelo profissional, mas vejo que você se encontra muito ansiosa em relação à sua viagem. Posso imaginar como se sente. Veja se há possibilidade de conversar com seu médico sobre sua viagem e sobre a redução de que lhe falei, aumentando-a paulatinamente, para que sofra menos com os efeitos adversos, caso os tenha. Saiba, porém, que algumas pessoas passam imunes por tais efeitos. Você poderá ser uma delas.
Amiguinha, quando chegar de sua viagem, ou mesmo de lá, escreva-me contando como está indo. Desejo-lhe muito sucesso no curso, juntamente com seu marido e filha. Tudo irá dar certo. Fique tranquila.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Tenho passado por momentos bem difíceis, com um medo horrível de morrer, de estar doente e uma ansiedade que parece que vai me consumir.
O médico me receitou escitolapram 10 mg, tomei dois dias e parece que estou pior, sinto muitas dores no meu corpo, braços e pernas, uma indisposição, dor abdominal, é uma coisa tão horrível! Já estava sem apetite, depois do remédio então, não consigo comer mais nada, sem apetite total. E pra piorar, tudo o que eu sinto pesquiso na internet, qualquer sintoma que tenho em meu corpo. Saíram umas manchinhas roxas na minha coxa e uma no meu braço, ai fui pesquisar no Google e vi que isso pode ser leucemia. Ai, meu Deus, isso acabou comigo, ficou na minha mente, e não consigo tirar.
Fiz um hemograma completo não tem um mês, e o medico disse que estava tudo OK; fiz um ultrassom esses dias por causa de uma dor na costela que estava sentindo, e também esta tudo OK. Meus órgãos por dentro estão todos saudáveis! Mas esse medo de estar doente me consome, essa indisposição e dores musculares….
Há dias que são tão difíceis, meus irmãos dizem que as dores musculares são devido ao nervoso, que contraem os meus músculos que depois ficam doloridos. É bom poder desabafar aqui, e ver que existe pessoas que passam por situações parecidas! Eu creio que por mais difícil que seja, Deus vai nos ajudar a passar por isso!
Grande beijo!
Daniele
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você já reparou como a nossa mente é sapeca? A danadinha está sempre a pregar-nos peças. O pior é que caímos como patinhos em suas brincadeiras, muitas delas de mau-gosto, é verdade. Ela adora nos amedrontar dizendo que sofremos disso e daquilo. E até mesmo quando fazemos exames e colocamos suas mentiras à vista, ela nos convence de que mentirosos são os médicos e seus exames. E a gente cai de novo nas suas lorotas. E ficamos sofrendo, dia e noite, enquanto ela deve dar boas gargalhadas. Chega um momento em que é preciso criar coragem e dar uma chamada nessa “menina levada”, pois afinal não somos mais crianças de jardim de infância. Se a gente fosse robô não teria mente, mas também não teria criatividade e emoção. Portanto, de olho nessa mocinha sapeca que também nos traz muitas alegrias.
Dani, os sintomas relatados por você são inerentes à depressão. Foi muito bom ter procurado ajuda médica. Você diz: “O médico me receitou escitolapram 10 mg, tomei dois dias e parece que estou pior, sinto muitas dores no meu corpo, braços e pernas, uma indisposição, dor abdominal, é uma coisa tão horrível! Já estava sem apetite, depois do remédio então, não consigo comer mais nada, sem apetite total.”
Realmente ficamos piores do que antes de iniciarmos o tratamento. Essa fase ruim dura cerca de duas a três semanas, mas compensa. Nesse período é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Evite ficar consultando o Dr. Google, pois as informações sérias são muito técnicas, levando-nos a entender mal as explicações. Acredite nos resultados dos exames e procure espantar os pensamentos ruins. Não deixe as fantasias da mente direcionar sua vida. Eu ando cheia de manchas roxas, risos. Nem me preocupo em saber de onde elas vieram. Eu só acredito em resultado de exames e ponto final.
Dani, você só precisa tratar de sua mente. Elimine também a palavra “medo” de sua vida, pois ela é muito negativa. E sempre que precisar, venha aqui conversar conosco. Não se sinta só.
Um grande beijo,
Lu
Lu
Hoje completa 5 meses que estou tomando o OXALATO em gotas(10gotas) por dia. Eu comecei com porque estava com crises de ansiedade que afetavam meu fisico, com batedeira no coração, pressão baixa, formigamento no corpo e depressão leve, parecia que ia morrer. Fiz 10 sessões com psicólogo e ao mesmo tempo tomando o remédio. Os primeiros 15 dias foram horríveis, parece que ele realça os sintomas da ansiedade, dores pelo corpo, fadiga extrema e enjoo de grávida. Perdi 10kg. Mas um belo dia tudo ficou azul, percebi que os tremores nos dedos e dentes pararam e até hoje nao tive mais crises ou pensamentos depressivos.
Uma coisa que me ajudou muito foi mudar minha rotina pelo menos nos 3 primeiros meses. Comecei uma academia que no começo foi sofrvel porém depois me senti muito bem. Este remédio é realmente poderoso e forte. Ainda tomo e vou continuar, tenho medo de parar mas meu médico é que vai decidir e nao eu.
Espero que quem ler isso ganhe esperanças, pois eu achei que estava louco e que não acabaria mais aquela sensação de morte 24 horas por dia, mas passou e vai passar para você tambem, mas percebi que minha rotina ajudou a engatilhar essas crises, então recomendo que mudem, caminhem, conversem…
Abraços,
Luis
Luís
Conforme você mesmo disse, é fundamental a mudança de rotina durante o tratamento, como um meio de ajudar no tratamento. Pela sua descrição, você estava acometido pela Síndrome do Pânico. Nas duas primeiras semanas de uso do medicamento, ele realmente piora os sintomas sentidos pela pessoa. Nessa fase é preciso muita força de vontade para continuar com a medicação. Mas, normalmente, após a segunda semana, os efeitos ruins vão desaparecendo e os bons chegando.
Continue nos visitando e repassando este seu otimismo para todos os que se encontram na fase inicial do tratamento. Agradeço sua visita e comentário.
Abraços,
Lu
Lu, quando estou nervosa corro para seu blog, me sinto bem aqui, ao sentir a atenção e cuidado que você tem com todos. Você e todos que fazem seus relatos após a piora inicial me deixam bem confiantes.
Kal
Seja bem-vinda a nosso blog. Sinta-se em família.
Amiguinha, é muito bom saber que este cantinho vem lhe proporcionando mais tranquilidade em seu tratamento. Os relatos de uns sempre acabam ajudando outros. E assim vamos fazendo uma troca. Mas sempre que precisar, deixe aqui seus comentários.
Grande abraço,
Lu
Oi, Luiz!
Então você começou a se sentir bem mesmo a partir de quando? Estou a dois meses e ainda tem dias que não estou bem nem tão ruim como antes, mas ainda nao consigo seguir mais confiante.
Abraços
Minha querida Lu,
Eu sou a Ana Paula, já escrevi para você em novembro e estava na fase de readaptação com o Reconter 10 mg. Depois dos quinze dias de adaptação, tudo lindo. Literalmente lindo. Passei meu aniversário bem, fiquei noiva no Natal, o reveillon foi muito legal. Até ai tudo ok.
Eu me queixo de uma dorzinha na parte superior do abdomen faz mais ou menos um ano e meio, e em outubro fiz exames de imagem (ultrasom) para ver se existia algo de errado. Levei em dois médicos e ambos disseram que os exames estavam perfeitos e que essa dorzinha era postural. Depois que voltei a tomar o Reconter e os quinze dias passaram, a dorzinha passou também. Em um passe de mágica, quando lembrei da dor, ela voltou. Cada dia mais forte. Estava aguentando a barra legal e desviando os pensamentos, até que meu noivo foi morar em outro país. Dia apos dia sentia mais dor na região e ficava muito preocupada. Fui procurar no Google e achei algumas coisas como câncer de fígado, porque meu abdomen está ligeiramente mais alto do lado que sinto a dorzinha. Quando vi isso, parei de sentir meu corpo. Meus braços comecaram a formigar, senti uma sensação de desmaio e muita tremedeira. Pedi o socorro da minha mãe, que me ajudou vendo meu desespero.
Foi a pior crise que eu tive em toda minha vida. Fui ao hospital e passei pelo médico, chorando muito e dizendo que estava com câncer e que queria exames.
O médico viu meus exames de outubro, e disse que estavam perfeitos, que se existisse algo o exame detectaria visualmente. Viu exame de sangue, endoscopia, tudo. Disse que essa dor ele também sente às vezes, porque fica muito sentado na mesma posição. Me deu um diazepam (que me acalmou muito) e voltei pra casa.
Quero minha calma de volta, quero minha vida de volta.
Daqui a duas semanas estou embarcando para morar em um novo país com meu noivo, vida nova e só penso nessa dor que pode ser uma doença grave. Eu nao aguento mais ser refém, estava tão bem, estava feliz, realizando um sonho e hoje parece que tudo desmoronou. Parece que vou morrer a qualquer momento, parece que ninguém descobre o que eu tenho.
Precisava muito escrever, por pra fora, e sei que aqui é um espaço que me ajudou muito. Está doloroso viver dentro de mim. Desculpe o texto enorme,
Grande abraço,
Ana Paula
Aninha
Minha doce noivinha, tome tenência! É isso que dá felicidade em damasia… risos. E o que a mocinha fez? Começou a arranjar doença para toldar seus momentos de grande alegria. Sabia que o excesso de aprazimento também traz estresse? Pois traz, sim, minha amiguinha. São tantos os sonhos, as esperas… E quando tudo isso chega, a gente nem acredita que é real, acha que está sonhando. Então, para ter a certeza do que está vivinha da silva, arruma um prego no sapato, para ter a sensação real de que é a dona de tanta felicidade.
Lindinha, eu acho que você está vivendo uma situação de estresse. Veja bem o que é dito sobre o estresse:
“Não são só situações ruins que nos deixam estressados. Todas as grandes mudanças que passamos na vida são situações estressantes, mesmo se elas forem boas e que estejam nos fazendo felizes. A necessidade de ajuste deixa o organismo preparado para “lutar ou fugir”, aumentando a pressão arterial e e frequência cardíaca, e contraindo músculos e vasos sanguíneos. O excesso de estresse pode causar desde dores pelo corpo…” http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2001/grupo2/conseq.htm
Aninha, você mesma analisa seu quadro:
“Em um passe de mágica, quando lembrei da dor, ela voltou. Cada dia mais forte. Estava aguentando a barra legal e desviando os pensamentos, até que meu noivo foi morar em outro país. Dia apos dia sentia mais dor na região e ficava muito preocupada. Fui procurar no Google e achei algumas coisas como câncer de fégado, porque meu abdomen está ligeiramente mais alto do lado que sinto a dorzinha. Quando vi isso, parei de sentir meu corpo. Meus braços comecaram a formigar, senti uma sensação de desmaio e muita tremedeira. Pedi o socorro da minha mãe, que me ajudou vendo meu desespero. Foi a pior crise que eu tive em toda minha vida. Fui ao hospital e passei pelo médico, chorando muito e dizendo que estava com câncer e que queria exames.”.
1- Em um passe de mágica… (O que é a mágica senão uma ilusão?)
2- … quando lembrei-me da dor, ela voltou… (O fato de lembrar não traz nada de volta).
3- Dia apos dia sentia mais dor na região e ficava muito preocupada. (A preocupação é como uma lente de aumento, ela amplia e avoluma tudo, logo, não merece crédito).
4- Fui procurar no Google e achei algumas coisas como câncer de fígado… (Desde quando o Google é médico? Acredita no virtual e não acredita no real, que são os exames feitos e analisados pelos médicos).
4- Quando vi isso, parei de sentir meu corpo. (Aqui você perde sua racionalidade. Deixa que as emoções comandem-na, sem nenhuma base que sirva para referendar seus pensamentos hipocondríacos).
5- Foi a pior crise que eu tive em toda minha vida. (Ataque de pânico originado por seu medo fóbico)
Menina Ana Paula, ainda bem que estamos separadas por esta telinha, senão iria lhe dar umas boas palmadas. Pare de arranjar “bobice” para empanar sua felicidade, minha fofa. Agradeça por estar realizando seus sonhos. Você não tem absolutamente nada. Apenas o estresse pelo excesso de felicidade. Ah! Está doloroso viver dentro de você porque está, no íntimo, com medo de enfrentar essa nova vida que desponta à sua frente. Essa volta para si, é um modo de não pensar noutros pontos de sua partida. A dor é uma válvula de escape, apesar de toda a alegria que sente. O novo sempre nos amedronta, mas logo ele se torna corriqueiro. Mas os braços do amado estão prontos para ampará-la. Fique tranquila, mande essa dor para as cucuias e curta sua nova vida. Essa dor que chegou num passe de mágica, assim também sumirá, pois ela não é real. Sabe qual é a doença grave que terá? Amor… Amor… Amor… Amor.
Aninha, quando estiver nesse outro país, não irá se esquecer de nós. Quero também que faça propaganda de nosso blog por lá. E venha aqui nos contar tudo. Antes de viajar venha se despedir de mim. E quando lá chegar, avise-me. Estou de olho em você.
Um grande beijo em seu coração,
Lu
Ana Paula
Eu estava exatamente como você. Sentia exatamente o que sentiu, quando pesquisou sobre a dor na internet e chegou na palavra câncer. No meu caso tenho hepatite e achei que ia virar câncer. Minhas crises começaram depois dessa paranoia minha de ir atrás de todas as dores que eu tinha. Tomo o OXALATO há 5 meses e estou há 4 meses e 15 dias sem crises, mas acredito que a solução foi eu parar de procurar respostas para qualquer dor que tinha. Eu tinha uma dor na altura do rim e sempre achei que era por eu tomar remédios fortes. Fiz vários exames e nada, mas não acreditava nos resultados, queria uma resposta igual a que eu havia imaginado, ou seja, a pior. Tomava 3 litros de água para ajudar meu rim, que ideia absurda, mas isso me tranquilizava. Quando comecei a minha academia, no segunda mês a dor sumiu e nunca mais voltou, era apenas sedentarismo. Isso me acordou, todos os meus exames estão bons e parei de procurar o pior. Não é facil, mas tento treinar meu cérebro a achar tudo banal, para parar de ter pânico. Isso vai passar, mas depende do nosso pensamento, o OXALATO só auxilia, mas você precisa ter mais domínio do seu cérebro maravilhoso.
olá!
Tenho 20 anos, e já passei por vários ansiolíticos e antidepressivos. Sou uma pessoa muita ansiosa, com crises de ansiedade, aceleração nos batimentos, fico irritada muitas vezes sem motivos, choro tambem sem motivos. Comecei a tomar o ESC ha 3 meses atás, mas ele me dava muito muito sono, ficava o dia inteiro bocejando, me sentindo estranha, como se eu estivesse em outro planeta. Isso é normal nos primeiros dias? Ou não é aconselhável eu tomar escitalopram por ser uma pessoa introvertida?
Tainá
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, pelo que me descreve, parece-me que tem SP (síndrome do pânico). Pelo modo como escreveu, tenho a sensação de que parou o tratamento por conta própria. O que não é legal, pois as crises, sem o antidepressivo, tornam-se mais agudas ainda.
O oxalato de escitalopram, assim como qualquer outro antidepressivo, precisa de um tempo para a adaptação do organismo. As reações adversas são variadas. A pessoa tanto pode ter muito sono, quanto ter insônia. Normalmente, quando se tem muito sono, o médico costuma prescrevê-lo para ser tomado à noite, de modo que a pessoa possa passar o dia sem tal efeito. Essas mudanças vão sendo feitas ao longo do tratamento. Portanto, a soneira no início do tratamento é normal. Depois de duas semanas o organismo começa a ficar equilibrado e as boas reações vão aparecendo.
Tainá, ser uma pessoa introvertida ou extrovertida não tem nada a ver com o tratamento mental. A função do antidepressivo é oferecer melhor qualidade de vida, levar a pessoa ao equilíbrio, seja ela de um jeito ou de outro. Portanto, poderá tomar o oxalato de escitalopram sem medo algum. Os problemas mentais não estão ligados ao temperamento da pessoa.
Um grande abraço,
Lu
Eu comprei o remédio, mas depois que vi todos passando muito mal com o tratamento do escitalopram, fiquei morrendo de medo, nem sei se vou iniciar. Eu quero melhorar e não ficar pior. Estou assustada com os comentários.
Lidiane
Saiba que cada organismo reage de uma maneira diferente. Alguns não sentem quase nenhum sintoma adverso com o antidepressivo, como foi o meu caso. Você não pode se basear no parecer de outras pessoas. Lembre-se que o período de adaptação é muito pequeno, variando entre duas semanas ou um pouco mais. Após esse tempo, você passa a colher somente os benefícios, tendo uma vida de qualidade.
Amiguinha, pode acontecer que, ao abrir mão do tratamento, seu estado mental venha a agravar-se cada vez mais. E depois não terá opção de tomar ou não, ou seja, terá que fazer uso do antidepressivo a qualquer custo. Melhor seria começar agora, conforme indicação do seu médico, enquanto ainda se encontra relativamente bem, pois as crises, com o tempo, só tendem a piorar. Gostaria que refletisse com atenção sobre o assunto. Veja também os comentários em que as pessoas dizem que, passado o período ruim, como a vida delas deu um salto em qualidade.
Abraços,
Lu
Sou hiper extrovertida, alegre, triatleta, sempre vivi muito despreocupada, até por um desequilibro quimico mesmo, tomava Dostinex para diminuir prolactina. Ele é opioide e inibe a serotonina. Com o uso prolongado desse medicamento e a diminuição brusca serotonérgica, conheci a depressão. Parei o medicamento, tomei outros antidepressivos como sertralina, fluoxetina, citalopram e nada voltava ao normal. Com 15 dias de escitalopram estou 80% melhor, consegui voltar a treinar. Antes não sentia força, parecia estar gripada todos os dias pela fadiga. Fiz exames do corpo todo pela perda de peso, cerca de 9 quilos em 2 meses.
Os efeitos colaterais existem, mas são mínimos perto de uma depressão, que se agrava mais e mais se não tomar medicamentos. Sinto o nariz tampado, às vezes tenho vertigens, poucos tremores… Mas me sinto feliz novamente, e isso é que importa. A vida começa a voltar a ter cor. Recomendo para pessoas, como a Lidiane, que não abandonem o antidepressivo, o processo é químico e só e pode dar um “up” para a cura. Abraço
Beijão
Edilaine
Os efeitos adversos produzidos pelo oxalato de escitalopram costumam desaparecer em torno de duas semanas. Logo não estará sentindo mais nenhum deles. Parabéns pela garra e pela força que repassa para outras pessoas com problemas parecidos.
Um grande abraço,
Lu
Estou querendo melhorar disso, e não ficar pior ao tomar esse medicamento.
Lidiane
Se você fizer o tratamento direitinho irá melhorar. Os sintomas ruins que aparecem nas primeiras semanas irão desaparecendo e ficando só os bons. Coragem, amiguinha.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Fiquei encantada ao descobrir este blog!
Minha história é um pouco parecida com a do pessoal que eu li por aqui. Tenho 23 anos e sofro com ansiedade e algumas obsessões desde sempre. Sinceramente, não me lembro de nenhum época da minha vida livre da ansiedade. Nos últimos 2 anos, porém, minha vida deu várias reviravoltas – o que fez a ansiedade piorar ainda mais. Então, decidi que procuraria um psiquiatra, já que não dormia, mas engordei horrores (desconto tudo na comida). Mas confesso que estou com medo.
Estudo, em média, 12 horas por dia para vestibulares de medicina e, por isso, preciso estar bem. Sinceramente, estou absolutamente perdida. O psiquiatra me prescreveu o ESC, 10 mg diárias. O que mais me pesa é a relação custo beneficio, além do medo de ficar dependente de medicamentos pelo resto da minha vida.
Ficaria muito feliz de saber sua opinião, para eu poder finalmente me decidir!
Obrigada!
Isabella
Obrigada pela sua visita e comentário. Sinta-se em casa.
Vejo que ainda é muito novinha, ocasião apropriada para começar o tratamento. Quanto mais cedo forem diagnosticados nossos problemas mentais, melhor qualidade de vida teremos. Como me relata, não se trata de problemas advindos de traumas, mas de uma ansiedade e “obsessões” que já vêm de data imprecisa.
A ansiedade ataca, sobretudo, o nosso aparelho digestivo. Ele é o saco de pancadas. Observe os provérbios relativos a isso: dor na boca do estômago, levei um soco no estômago, aquilo me doeu o estômago, etc. Algumas pessoas tendem a comer excessivamente para contornar o transtorno da ansiedade, enquanto outras param de comer. Todas as duas posturas são ruins para o corpo, que precisa de equilíbrio, em todos os sentidos. Portanto, seja o excesso de comida ou a falta dessa, faz-se necessário buscar tratamento.
Seu psiquiatra receitou-lhe um dos melhores remédios que se encontram no mercado. Além de seu resultado ser mais eficiente, os efeitos adversos são bem mais leves, em relação a outros antidepressivos. Eu o tomo há vários anos, assim como a maioria das pessoas aqui. Penso que o benefício, quando se trata de nossa saúde, é sempre importante, além de conter o desequilíbrio pelo qual seu corpo passa, oferecendo-lhe melhor qualidade de vida, e permitindo que você possa estudar com mais tranquilidade. O medo de ficar dependente é secundário, uma vez que, quando os sintomas agravam-se não se tem escapatória. É tomar e tomar. Há pessoas que só necessitam de seis meses a um ano de tratamento, enquanto outras precisam dele a vida toda, como é o meu caso. Ao comprar o remédio, opte pelo genérico, cujo preço chega a ser um terço do original (Lexapro). Leia também outros textos no blog, relativos ao problema.
A minha avaliação é a de que deve seguir a orientação médica, pois as crises, se não tratadas, tendem a ficar piores. E não pare, após iniciar o tratamento, sem ordem médica. Volte para me contar como está se sentindo.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Eu sou a Simone. Faz 5 dias que estou tomando o Escitalopran da caixinha rosa. O psiquiatra disse pra tomar a metade esta semana e logo na outra semana começar inteiro. Eu senti umas dorzinha de cabeça esta semana, e fiquei preocupada. Estou amamentando, por isso ele me receitou esse remédio.
Simone
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você não me disse o porquê de estar fazendo uso do oxalato de escitalopram. Imagino que tenha iniciado com 10 mg, tomando apenas 5 mg por dia. É normal sentir alguns efeitos adversos nas duas primeiras semanas. Não se preocupe, pois eles irão passando com tempo, dando lugar aos efeitos positivos. Para ter conhecimento do que poderá sentir e quais os efeitos que deverão ser comunicados a seu médico, leia o artigo, aqui no blog, denominado INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM.
Um grande abraço,
Lu
Boa noite, Lu!
Comecei a tomar escitalopran em abril de 2014, e em maio desse ano parei por conta própria. Quem me receitou foi um clínico geral, comecei a sentir medo de doenças, medo de lugar público e ansiedade. Voltei a tomar, continuo tomando. Quando fico sabendo de algum caso de doença, fico com medo de ter também e começo a sentir todos os sintomas. O que você acha que devo fazer? Tenho um pouco de medo de procurar um psiquiatra.
Obrigada
Laryssa
Seja bem-vinda a este cantinho, onde tentamos nos ajudar mutuamente. Sinta-se em casa.
Amiguinha, o antidepressivo não pode ser parado por conta própria. Somente o psiquiatra sabe se estamos aptos a deixá-lo ou não. É ele quem avalia a nossa condição física. Sem falar que não pode ser parado abruptamente. Precisa ir diminuindo a dosagem, aos poucos. Não faça mais isso. Procure seguir direitinho a prescrição médica. Nada de fazer o que lhe der na telha.
Laryssa,você está depressiva, por isso encontra-se com agorafobia e hipocondríaca. A depressão judia com a gente. É por isso que precisa de consultar um psiquiatra, o médico específico para os problemas mentais. Quanto mais cedo der início a seu tratamento, menos sofrerá. É ele quem irá lhe receitar um remédio moderno e eficaz. Com um mês será outra pessoa.
Lindinha, não sofra mais. Não vejo por que ter medo do psiquiatra. Ele é um médico preparado para lidar com as doenças e os transtornos da mente. Veja aqui no blog o monte de gente que trata com psiquiatras. Portanto, acho que você deve procurá-lo o mais rápido possível, para conter suas crises. Quanto mais esperar, mais agudas elas se tornam. Penso que ele irá apenas aumentar a dose do escitalopram. Não há o que temer. Certo? Aguardo seu retorno o mais breve possível.
Um grande abraço,
Lu
Larissa
Eu sentia o mesmo que você, via sintomas em tudo, fiz exames dos pés à cabeça, graças a Deus só acharam duas pedrinhas nos rins e uma disfunção de Atm. Essas preocupações são típicas da depressão. Agora que estou melhorando, as preocupações diminuíram, posso dizer que passaram.Tomava sertralina, depois citalopram, agora faz uma semana que tomo escitalopran. Estou gostando, apesar de me sentir um pouco lenta, cabeça cansada ainda, sensação às vezes de estar flutuando. Penso ser decorrente da depressão ainda, ou talvez do remédio. Nós que temos depressão,
caminhamos um passo por vez, dia após dia.
Adorei o blog, é bom podermos conversar com pessoas com os mesmos sintomas.
Abraços
Tenho 54 anos e tomo o alprazolam há 6 anos, e agora meu cardiologista receitou o escitalopram. Tenho que tomar alguma precaução, ele não retirou o alprazolam.
José
Se você falou para o seu cardiologista que toma alprazolam, e ainda assim ele lhe receitou o escitalopram, é porque os dois remédios podem ser tomados juntos. Agora, se não falou, é necessário que o esclareça sobre isso, antes de tomá-lo. O importante é que o médico tenha sempre a informação sobre todos os remédios usados pelo paciente. Portanto, não tem nada a recear se tudo foi dito. Confie no seu médico.
Abraços,
Lu
Olá!
Tomo oxalato de escitalopram há uns 2 anos, devido à ansiedade forte. Comecei a fazer um tratamento com nutrólogo e o mesmo me deu uma cápsula de cafeína para ver se me animava mais para malhar. Desde então voltei a sentir falta de ar. É uma sensação terrível. Falei com ele e o mesmo disse que ela sai do corpo em 6 horas e que devia ser psicológico. Não acho que era isso, mas aceitei porque não entendo dessa área. Depois ele me receitou fluoxetina 12 mg e bupropiona 75 mg e disse que podia tomar junto do oxalato de escitalopram. Mas antes perguntei a minha psiquiatra e ela disse que teria que suspender o oxalato. Fiz isso. Continuo sentindo a falta de ar cada vez pior e quero voltar com o oxalato. Tenho que esperar um tempo para começar ou é só trocar um pelo outro? Estas interações cafeína, oxalato, fluoxetina têm alguma relação?
Obrigada
Priscilla
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa. Aqui nós nos ajudamos mutuamente.
A cafeína é um estimulante que deixa a pessoa acesa. Não faz bem para quem é ansioso, como no seu caso. A falta de ar pode estar ligada à cafeína, mas, se tomou só uma cápsula, o efeito já passou, podendo agora ser mesmo psicológico, em razão do mal-estar que passou. Pode ser também que não esteja dando bem com a nova medicação, ou sua dosagem esteja muito alta.
O ideal para tratá-la é a psiquiatra, pois já havia lhe receitado o escitalopram com o qual estava dando bem. Não é bom ficar misturando remédios, prescritos por profissionais diferentes, sem conhecimento de sua psiquiatra. Volte a ela, diga-lhe que deu bem com o escitalopram e quer continuar com esse remédio. As interações medicamentosas são muito sérias, sim. Aconselho-a, mais uma vez, a voltar à sua médica para uma revisão. Ela foi correta ao exigir a suspensão do oxalato de escitalopram ao mesmo tempo. Confesso que fiquei surpresa pelo fato de ser medicada com fluoxetina e oxalato de escitalopram. Não faça mudanças por conta própria. Inclusive, a fluoxetina exige um tempo de parada (15 dias) antes de iniciar o tratamento com o oxalato de escitalopram, segundo meu psiquiatra.
Amiguinha, volte à sua médica, o mais rápido que puder. Certo? Depois venha me contar como ficou seu tratamento.
Abraços,
Lu
Bom dia, Lu!
Comecei o uso do OXALATO DE ESCITALOPRAM dia 3/12, com meio comprimido por 4 dias. É o segundo dia hoje, que tomo inteiro (10mg), e a recomendação é que eu volte no consultório após 1 mês e meio. Já li vários relatos aqui sobre várias reações, porém queria compartilhar o meu pois não encontrei algo que responda satisfatoriamente minha pergunta. Nos dois primeiros dias senti náuseas, minha libido caiu drasticamente, e agora estou me sentindo sonolenta, garganta ruim e “febril”, sensações de frio e calor, tontura, espirrando muito, nariz entupido, olhos coçando e dores fortes de cabeça recorrentes. Fico na dúvida se é efeito colateral ou coincidência, porém não tenho contato com meu psiquiatra pra tirar essas duvidas, como proceder? Fico pensando se for tomar um antialérgico já tão sonolenta!
Aline
Você se encontra na fase mais difícil do tratamento, que é a inicial, quando os sintomas adversos aumentam consideravelmente. Depois de duas semanas, mais ou menos, tudo irá encontrando o equilíbrio. Portanto, fique tranquila. As náuseas e a queda da libido têm sido muito ditas aqui. São normais. Sentir-se sonolenta também é comum, assim como dores de cabeça, quanto a estar com a garganta ruim e febril, imagino que possa estar passando por uma virose, nessa época do ano em que o tempo é tão incerto. Para que tire suas dúvidas, leia o artigo que postei aqui no blog, denominado INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM. Através dele verá quais os sintomas adversos mais comuns e quando deverá procurar o médico. Se ainda assim, tiver dúvidas, volte aqui para conversar conosco.
Um grande abraço,
Lu
Ok, eu vi que estou em início de tratamento e é comum, mas posso tomar medicações para aliviar esses sintomas tipo: para alergia Loratadina, para febre dipirona e etc?
Aline
Esses remédios corriqueiros não interferem com o antidepressivo. Ainda assim, quando for comprar, converse com o farmacêutico.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Fiquei muito contente em encontrar seu blog.
Iniciei há 7 dias o tratamento de ansiedade com Reconter (escitalopram), e já estava pensando em abandonar o tratamento com o psiquiatra devido ao aumento exponencial da ansiedade com o uso do remédio (entrei em contato com o médico que receitou o Ansitec (buspirona) para tomar junto com o reconter, porém não ajudou muito. Agora que vi no seu blog, que estou no período de turbulência (estou sentindo que piorei muito, inclusive não consigo trabalhar há 3 dias), vou me esforças e tentar não parar com os medicamentos.
Muito obrigado.
Leandro
Oi, Leandro!
Seja bem-vindo a este cantinho, onde formamos uma família.
Amiguinho, ainda bem que não parou, pois quanto mais abre mão do tratamento, mais difícil será o recomeço. E chega um ponto que não há como correr. Portanto, o melhor é segurar a fera (ansiedade) pelo chifre. Sem falar que todos os antidepressivos possuem, para a maioria das pessoas, esse tipo de reação negativa, quando os sintomas aumentam, nas duas primeiras semanas. Na terceira semana, a pessoa já começa a se sentir melhor. Portanto, o meu conselho é que seja POP (paciente,otimista e persiste). Não pare sem o consentimento médico, pois isso tem sido um dos maiores erros dos que fazem tratamento com antidepressivos. Outra coisa, mantenha contato com seu médico. Comunique-lhe todas as suas mudanças mais sensíveis, para que ele analise a dosagem do remédio e seus efeitos. Leia também os demais textos sobre o assunto, aqui no blog, e os comentários dos colegas. É assim que nos ajudamos mutuamente.
Leandro, gostaria, também, que me informasse, sempre que possível, como anda seu tratamento. Qualquer coisa, venha nos contar.
Um grande abraço,
Lu
Oi, amiguinhos!
Eu sei que muitos antidepressivos diminuem o libido. Alguém sentiu essa diferença com a medicação? Tomo antidepressivo há anos (wellbutrim) e nunca tinha sentido uma queda tão forte no desejo sexual. É normal? Vai passar? Tomo oxalato de escilatopram há quase 4 semanas. Ainda sinto a minha mente um pouco inquieta e com dificuldade de concentração.
Janaína
É normalíssima a queda da libido com o uso da maioria dos antidepressivos. Isso acontece com a maior parte das pessoas. Não se preocupe. Assim que seu organismo for se adaptando ao remédio, a libido irá voltando ao normal. Tem havido um grande empenho por parte dos laboratórios no sentido de criar um antidepressivo que não tenha tal efeito. Mas sempre falo que é preferível uma mulher equilibrada, com baixa libido, do que uma tresloucada “subindo pelas paredes”… risos. Fique tranquila, tudo irá voltar ao normal. Quanto aos sintomas que ainda sente, deve-se ao fato de ter pouco tempo de uso do oxalato de escitalopram. Mesmo assim, não deixe de voltar a seu médico e comunicar-lhe as melhoras e o que ainda sente de ruim. Muitas vezes há necessidade de mudar a dosagem do remédio. Certo?
Grande beijo,
Lu
Boa Tarde!
Tenho 59 anos e sou portador de Parcknson e tomo Exodus 5mg (1/2 comp) à noite, há 6 meses. Pedi para o médico suspender o tratamento, pois estava sentindo que minha respiração não enchia os pulmões, dores no peito, sono durante a tarde, cansaço e aumento de peso. Agora estou sentindo os efeitos colaterais da suspensão do tratamento tais como: choro facilmente, tristeza, ansiedade, sensação de agonia, etc. Sinto que vou ter que voltar a tomar, mas gostaria de mudar.
Mineiro
Você não me disse por quanto tempo tomou o Exodus. Normalmente, os efeitos adversos acontecem nas primeiras semanas de uso do remédio. Depois eles vão desaparecendo, até restarem apenas os bons. Você se encontra realmente deprimido, pois imagino que a suspensão foi lenta e não abrupta.Logo, os efeitos são indicativos de que está com depressão. A tristeza, o choro fácil, a sensação de agonia são sintomas dela. Se não tiver dado bem o Exodus, seu médico poderá lhe receitar outro antidepressivo, pois há muitos no mercado, com substâncias diferentes.
Amiguinho, volte para me dizer quais foram as medidas tomadas por seu médico. Muito obrigada pela sua visita e pelo comentário.
Abraços,
Lu
Lu, agradeço o carinho e a iniciativa do blog. Tenha certeza que conforta muitos corações.
Você falou algo que o meu médico vem tentando explicar em cada consulta, quando pergunto se serei uma eterna viciada aos antidepressivos. Meu grande problema são os pensamentos suicidas. Espero que essa nova medicação estabilize essa mente inquieta. Os efeitos colaterais do primeiro dia foram insuportáveis. Mas, lendo todos os depoimentos, vou continuar confiante.
Um grande abraço
Janaína
Jamais desanime com seu tratamento. Tenho a certeza de que irá melhorar cada vez mais, pois a medicina vem fazendo grandes progressos neste campo. Só para ter ideia, mais de 20% da população mundial sofre com problemas semelhantes ao nosso. E estima-se que o número aumentará ainda mais. Portanto amiguinha, veja quantas pessoas estão neste mesmo barco. E não seremos nós a entregar o remo de nossa vida. Persistência, otimismo e coragem devem ser a nossa meta. Pense em quantas doenças piores existem no mundo. Esses pensamentos irão desaparecer, mas você também precisa se ajudar. O modo como encaramos a vida é fundamental para nossa saúde. Assim como a aceitação de nossos problemas. Procure preencher seu tempo. Se não pratica exercícios físicos, faça caminhadas. A mente inquieta não pode ficar ociosa. Leia, veja bons filmes, faça amigos, viaje.
Jana, você terá neste cantinho um lugar muito especial. Quando estiver com pensamentos ruins, venha aqui e escreva o que está sentindo. É assim que nós nos ajudamos. Certo?
Um beijo no coração,
Lu
Olá, meninas!
Amei encontrar este blog e ler um pouquinho sobre a história de vocês.
Comecei a tomar o Eficentus (escitalopram) senti algo muito parecido com uma amiga daqui do blog. Pernas inquietas, pupilas dilatadas, enjoo, frio e calor, uma ansiedade anormal. Corri para para meu ansiolítico – Topil. Diminui um pouco.
Hoje tomo, Wellbutrim, ansitec, Topitl e eficentus. Todos os dias penso em parar meu tratamento. É difícil aceitar a necessidade de tudo isso. Apesar de conhecer o meu quadro, que é muito grave.
Janaína
É um grande prazer recebê-la aqui neste blog. A nossa família aumenta cada vez mais.
Lindinha, você não pode parar em hipótese alguma, sem o parecer médico. Todos os que param abruptamente, voltam com crises ainda mais sérias e agudas. E pior, os remédios que antes faziam efeito, passam a não fazer mais. Nós temos que aceitar a nossa condição e ficarmos felizes por encontrar excelentes remédios no mercado, que nos ajudam a ter uma vida melhor. Algumas pessoas tomam remédio para pressão, outras para a tireoide, outras para o coração, e nós tomamos para o cérebro. Temos que ser felizes assim, tocando a vida para a frente. Pelos comentários, poderá observar que não se encontra sozinha neste barco. Navegar é preciso!
Menininha, quando se sentir triste, venha buscar energia aqui, dividir conosco seus anseios e esperanças. Certo?
Um grande beijo,
Lu
Oi, Lu!
Amei seu blog. Vim parar neste artigo aqui, pois estou num momento difícil. Queria partilhar com vocês também.
No final de 2013 até início de 2015, eu fiz tratamento para ansiedade generalizada, tomei Bupropiona (me deixava muito agitada), fluoxetina (mas emagreci em 3 meses de uso 2 kg sendo que eu pesava 52 kg), escitalopram (me dei super bem, aumentei o peso pra 56 kg), porém em março de 2015, quando eu já me sentia melhor, parei porque iniciei o uso de anticoncepcional. Fiquei com muito medo de atrapalhar a eficácia e também de engordar mais. A psiquiatra disse que não interferia, mas a ginecologista disse que sim, e aí com o aval da médica eu parei de uma vez. Não senti muito efeito de abstinência, a nao ser dor de cabeça e enjoo.
Agora eis meu martírio: de uns tempos para cá comecei a sentir uma ansiedade muito grande, achava que era do anticoncepcional, mas eu estava bem até problemas aparecerem. Tenho planos de casar, meu noivo é meu melhor amigo nessas horas, mas eu comecei a não querer sair mais, não quero estar com outras pessoas, expectativa de sair de casa está me matando. Ele sofre junto comigo. Eu passo mal às vezes com tontura, falta de ar, taquicardia. Estou pensando em voltar ao médico, mas estou com muito medo de ter que tomar de novo remédios, pois não quero trocar meu método contraceptivo e medo de engordar com esses remédios. Eu me dei muito bem com escitalopram, mas ele me dá muita fome.
Ajudem-me com um conselho. Alguém engordou muito com o uso de algum antidepressivo, usa anticoncepcionais ou outro método? Desculpe o texto imenso mas é a primeira vez que desabafo num site.
Beijos a todos e força no tratamento.
Suzana
Seja bem-vinda a este cantinho. Junte-se à nossa família e sinta-se em casa.
Amiguinha, o uso de antidepressivos é sempre uma incógnita quanto ao fato de engordar ou emagrecer. Tudo vai depender do organismo de cada um. O mesmo oxalato de excitalopram que faz alguns engordarem, aumentando-lhes o apetite, faz outros emagrecerem, tirando-lhes o mesmo. Eu estou na casa do segundo grupo, pois não tenho apetite. Porém, com o tempo de uso, o organismo vai se equilibrando. Mas o paciente deve sempre informar a seu médico, se está engordando, ou emagrecendo.
Eu nunca soube que houvesse alguma incompatibilidade entre o antidepressivo e o anticoncepcional. Fico mais com o parecer de seu psiquiatra, que estuda a medicação profundamente. Você jamais poderia ter parado sem o aval dele, pois é necessário ir diminuindo a dosagem paulatinamente. E pior, as crises voltam ainda mais fortes, se o tratamento é parado antes do tempo certo. Não faça mais isso.
Todos os sintomas relatados por você são inerentes à depressão, ampliada com a expectativa de deixar a casa de seus pais. Não resta dúvida de que precisa voltar ao tratamento imediatamente para equilibrá-la em suas emoções, numa hora de tantas expectativas e mudanças. Se o oxalato de escitalopram está fazendo com que engorde, seu psiquiatra receitará outro antidepressivo. Você não pode ficar em dúvida se volta ou não ao médico, deixando que os sintomas agravem cada vez mais. Para tirar sua dúvida quanto ao anticoncepcional, vá a um segundo psiquiatra. Aí terá três opiniões para serem confrontadas.
Amiguinha, se ler os comentários abaixo, verá que houve pessoas que engordaram e outras que emagreceram. Quanto ao uso de anticoncepcional, ninguém nunca abordou este assunto aqui, o que significa que todas continuam fazendo uso do mesmo, sem nenhum problema.
Minha querida, você poderá escrever o quanto quiser. O importante é que desabafe e sinta-se segura. Fico feliz que tenha aportado em nosso blog, onde juntos tentamos nos ajudar. Gostaria que continuasse a nos informar sobre sua saúde. Há também outros textos sobre o assunto. Leia-os.
Um grande abraço,
Lu
Obrigada, Lu!
É difícil… Eu parei, mas falei com a doutora, e ela nem disse que tinha que largar aos poucos, mas eu fiquei bem por meses. Quanto ao fato de engordar, isso realmente me apavora, porque engordei com escitalopram, mas acho que foi porque comia mais, principalmente fora de casa, com ansiedade não como direito. Eu gostaria de manter meu peso atual, nem emagrecer demais nem engordar. Isso está me fazendo ficar mais ansiosa, porque se engordo eu largo o tratamento, mas acho melhor ir ao médico como você disse e perguntar sobre todas as possibilidades.
Beijão, flor, estou ligadinha no seu blog, agora.
Suzana
Nem todo o especialista tem o conhecimento do psiquiatra em relação ao tratamento mental. Por isso, a última palavra tem que ser dele. Você ficou algum tempo boa, em razão do efeito do tratamento interrompido, mas não restava dúvida de que viria uma nova crise.
Se o seu medo é o de engordar, o psiquiatra poderá lhe receitar outro antidepressivo. Há uma grande variedade no mercado. Algumas pessoas já relataram aqui que mudaram de remédio, ou por estarem emagrecendo, ou engordando em demasia. Não se preocupe, esse problema poderá ser resolvido.
Amiguinha, largar o remédio é uma tolice, pois diante da intensidade das crises, a pessoa acaba retornando a ele, mais cedo ou mais tarde, num estado ainda mais desesperador. Jamais faça isso. O nosso equilíbrio mental é responsável pela saúde de nosso corpo como um todo. Volte ao médico, exponha suas preocupações e confie no seu especialista. Não se esqueça de sempre manter contato com ele, relatando-lhe todos os sintomas adversos.
Beijos,
Lu
Suzana
Eu li seu desabafo e resolvi me colocar como exemplo, pois sei como tudo fica um pouco mais complicado, quando estamos nesses momento de dúvidas, mas ressalto que, como a Lu sempre fala, cada caso é um caso!
Eu já fazia uso de antidepressivo (na época a paroxetina) quando inseri na minha vida o uso de anticoncepcional devido ter ovários micropolicísticos. O grande desafio na verdade foi encontrar um anticoncepcional que meu organismo aceitasse, e minha médica deixou bem claro que a rejeição a marcas comuns e famosas, como Diane e Yasmim, estavam ligadas apenas a meu organismo e não ao fato da interação com antidepressivo.
Acabei encontrando o Cerazette com o qual me dei muito bem e utilizo há 7 anos em um tratamento sem interrupção (isso mesmo, não tenho menstruação há 7 anos, mas tudo com acompanhamento super rigoroso da minha ginecologista e de vários exames pois sofria demais com cólicas, dor de cabeça e sangramento forte).
Há quase 3 meses troquei o uso da paroxetina pelo escitalopram e nunca foi cogitado por nenhuma das 2 médicas que teria que escolher entre a medicação. Então acredito que vale a pena você conversar melhor com seus médicos e até escutar outras opiniões. Ah, sobre engordar, foi inevitável, mas inseri na minha vida aulas de dança e o organismo começou a se acostumar com os medicamento o que hoje não interfere mais tanto assim no meu peso. Meu inimigo nesse quesito é mesmo o chocolate! Rsrsrs.
Espero ter ajudado! Boa sorte!
Pérola
Muito obrigada pela sua importantíssima contribuição. Vou avisar a Suzana sobre seu comentário. Foi um grande prazer receber a sua visita. Volte sempre para nos ajudar.
Abraços,
Lu
Obrigada Lu, você é muito amiga!
Quem dera todos os sites respondessem com tanta disposição assim. Eu estou pegando coragem de voltar ao médico, nem que seja pra tirar as dúvidas. Estou para sair do plano de saudei atual, mas em breve devo estar em outro. Hoje acordei sem ansiedade, mas sabe como é, basta algum estresse e lá vem ela. Eu já sei dos efeitos colaterais, lembro-me de todos que tive e consegui suportar. Realmente o que me preocupa é a interação com o AC e o peso. Resolver de um lado e piorar de outro vai me deixar mal, quando falo em peso não são 2 ou 3 kg a mais, é aumentar isso todo mês, sem parar. Sei que alguns remédios não aumentam o peso e sim o apetite, lentificar o metabolismo e eu não conseguir perder peso, tenho medo de não me controlar com a fome. Isso parece bobeira relativo ao problema mais sério que é a ansiedade extrema. Mas o medo de começar e ter que parar ou ficar trocando medicação e eu não sair disso nunca mais. Estou ficando paranoica, Lu, rs, ainda bem que meu noivo tenta me ajudar o melhor que pode. Muito obrigada por me ouvir e da atenção. Bom fim de semana.
Beijos!
Suzana
O mais importante você tem, que são as informações sobre seu tratamento. Agora é decidir o caminho a tomar. Só para lhe dar uma noção de como está depressiva, observe como a palavra “medo” é constante em seu comentário. Espero que encontre um excelente psiquiatra que possa lhe dar todo o suporte necessário. Tenho a certeza de que encontrará um meio termo. Não se esqueça de trazer-me notícias suas.
Abraços,
Lu
Oi, Pérola!
Muito obrigada pelo seu comentário, pois eu morro de medo de ganhar peso descontroladamente, mesmo fazendo algum exercício e dieta não adiantar. Eu era muito magra por causa da ansiedade, e agora estou no peso que sempre quis. Quando eu tomava escitalopram, sentia mais fome, porque não tinha mais ansiedade, passei a comer melhor e comia muita besteira na rua, coisa que não fazia. Mas eu queria ganhar peso mesmo. Agora, se aumento eu tenho um treco, tenho medo do peso gradativo se for só um aumento que dê pra desfazer … Cada organismo é de um jeito, isso que me apavora. Estou pegando coragem pra voltar ao médico, dá um sentimento de derrota isso. Bom saber que nem todo antidepressivo interfere com anticoncepcional, já sou paranoica demais.
Beijão e muito obrigada!
Oi, Lu!
Pesquisando sobre o escitalopram cheguei até você. Que perfeito este lugar!
Querida me ajude. Eu sofro com uma enxaqueca crônica e sou naturalmente ansiosa. Receitado pelo meu neurologista, tomo Depakote para a enxaqueca há alguns anos. Porém, nas duas últimas semanas comecei a ter dores de cabeça constantes, tonturas, vômitos e queda de pressão, o que me fez retornar ao médico para ser avaliada.
Ele aumentou a dose do Depakote de 125 mg para 250 mg e me receitou o escitalopram 10mg para ser tomado no jantar, pois disse que as tonturas eram ansiedade. Tomei o primeiro comprimido anteontem à noite, o resultado foi desesperador: passei a noite e o dia de ontem em claro, elétrica, pupilas dilatadas, uma angústia que parecia que o peito ia explodir e suando horrores. Então, ontem de manhã liguei para meu médico, e ele pediu para continuar o tratamento, mas tomando o escitalopram pela manhã. Fiz isso hoje.
Essa última noite, embora eu não tenha tomado o remédio, ainda estava com uma excitação fora do comum: qualquer coisa me assustava, minhas pernas não pararam a noite inteira e a pupila continuava dilatada. Eu sou medrosa, talvez tais sintomas sejam da minha própria ansiedade (morro de medo de tomar um remédio e ele me fazer mal. Entro literalmente em pânico e minhas pupilas dilatam).
Hoje, tomei o escitalopram pela manhã. Senti uma certa ansiedade anormal, mãos frias, coração apertado, mas foi mais tranquilo que na primeira dose. Entretanto, sinto a necessidade de movimentar minhas pernas excessivamente, parecem até meio “bambas”. É normal esses sintomas nos primeiros dias? Outra coisa, li que não pode tomar o escitalopram com anti-inflamatórios, porém, esqueci de falar para meu neurologista que quando tenho crises de enxaqueca, tomo um cefaliv e um flanax 550. Será que faz mal?
Um grande abraço,
Thaís
Thaís
É um grande prazer recebê-la aqui, junto a esta família maravilhosa. A casa é sua! Sinta-se à vontade!
Enxaqueca deve ser mesmo uma coisa terrível, pois uma simples dor de cabeça já me tira do sério. Mas, na minha família, há muitas pessoas com enxaqueca crônica, não podendo ouvir barulho ou sentir a luz. Novos remédios estão chegando ao mercado para combatê-la. Veja também um médico homeopata.
Amiguinha, os seus sintomas são realmente de ansiedade, que terminam levando ao pânico (SP) e à depressão, se não tratados. A avaliação de seu médico foi correta, uma vez tendo descartado outros fatores. Quanto aos anti-depressivos, esses possuem efeitos adversos no início do tratamento, quando o organismo teima em não aceitá-los. Contudo, normalmente, esses efeitos ruins passam dentro de duas semanas. Portanto, é preciso aguentar o tranco dos primeiros dias. Porém, existem efeitos adversos muito sérios, que necessitam ser comunicados ao médico, ou ir ao hospital o mais rápido possível. Para conhecê-los, leia o texto denominado INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM (mas com atenção). Muitas vezes faz-se necessário diminuir a dosagem (o,5 mg) ou até mesmo mudar de remédio. É muito importante o acompanhamento médico e a confiança no psiquiatra (ou neurologista). No seu caso, e com os sintomas apresentados, penso que ele deveria ter reduzido a dosagem. Isto é apenas uma sugestão.
O oxalato de escitalopram pode dar sonolência em algumas pessoas e insônia em outras. O mesmo acontece com o apetite. Quando dá insônia, há necessidade de um ansiolítico, para ajudar a dormir. No seu caso, o ideal é tomá-lo de manhã, mesmo.
Quanto ao anti-inflamatório, penso eu que devam ser de acordo com a sustância nele contida, devendo ser informado a seu médico, aquilo que está usando, para ver se pode continuar ou não.
Amiguinha, é muito importante que leia o artigo que citei acima. Em se tratando de saúde, não se pode trabalhar com “eu acho”. Preocupam-me suas pupilas dilatadas e as pernas bambas. O artigo irá lhe oferecer informações sobre isso. Leia com atenção. Mas fique tranquila. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente) no trato com a doença mental.
Gostaria que voltasse a entrar em contato comigo, para me dizer como vai.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Olhe eu aqui e ficando “zero bala”…kkk. Está indo muito bem meu tratamento com o escitalopram. Me sinto mais calma e muito menos ansiosa. Minhas pupilas voltaram ao normal e minhas pernas estão quietinhas. Às vezes ainda sinto um aperto no coração, uma sensação de nada, um vazio, mas logo passa e a intensidade é bem menor que antes. Fiz uma tomografia do cérebro e graças a Deus não deu nada além da enxaqueca, que, segundo meu neurologista, é causada pela ansiedade. Não tenho crise de enxaqueca desde o segundo dia de tratamento com o escitalopram e o depakote (e já faz uns 20 dias). A intenção do médico é tirar, em janeiro, o depakote (para enxaqueca) e me deixar só com o escitalopram (para ansiedade), tratando assim, a ansiedade e de quebra a enxaqueca. Deus abençoe que dê certo o tratamento, pois seria um sonho: ser menos ansiosa e sem crise de enxaqueca.
Acredito que eu vou melhorar ainda mais da ansiedade, afinal são apenas vinte e poucos dias de tratamento.
Mando notícias e obrigada pela força.
Thaís
Que notícia maravilhosa, garota POP! Alegra-me muito o fato de saber que minhas pupilas estão cada vez mais animadas. Se a sua enxaqueca era proveniente da ansiedade, não resta dúvida de que irá desaparecer. Logo sua vida correrá na mais perfeita normalidade. O seu tratamento está tendo um excelente efeito. Alie a ele mudanças em sua vida, como o fato de não levar tudo a ferro e fogo. Seja tolerante com as pessoas e consigo mesma. O modo como olhamos a vida é muito importante para nossa saúde mental e física.
Beijos,
Lu
Oi, Lu. Tudo bem? Eu estou maravilhosamente bem! Cada dia melhor. A enxaqueca e a ansiedade melhoraram 90% (o que já está perfeito para mim, rsrs). Parece loucura da minha cabeça, mas agora que estou com a ansiedade e a enxaqueca controlada, quero engravidar! Tenho 33 anos e acredito estar no momento certo da minha vida. Eu e meu noivo queremos muito. Você sabe me dizer se o uso do escitalopram afeta na gravidez? E se é necessário parar algum tempo antes para “limpar” o organismo? E o uso do Depakote, a mesma coisa?
Abraços
Thais
Há a necessidade de informar a seu médico sobre sua intenção de engravidar-se. As precauções são necessárias, sim. Leia o texto aqui no blog denominado INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM. Não deixe de tomar tais precauções. Fico muito feliz ao saber que se encontra bem, minha amiguinha.
Abraços,
Lu
Boa tarde, Lu!
Gostaria que me tirasse uma dúvida. Tomo spram já faz 8 meses. Só que comecei a engordar muito e meu médico suspendeu. Só que parei de uma vez. Como de vez em quando eu tenho crise de labirintinte, não sei se é da labirintinte ou porque parei a medicação de uma vez. Estou me sentido um pouco enjoda, aérea, com uma sensação ruim na cabeça. Não sei se terei sua resposta primeiro ou a do meu médico. Pois irei ter com ele na próxima semana.
Obrigada,
Lina
Lina
Eu realmente não entendi o porquê de ele ter parado o spam (oxalato de escitalopram) sem o desmame, ou seja, sem ir diminuindo a dosagem do medicamento, para evitar a abstinência abrupta do mesmo. Você não me disse há quanto tempo seu tratamento foi suspenso. Se foi recentemente, não resta dúvida de que os efeitos adversos são relativos à parada brusca.
O escitalopram funciona diferentemente em alguns organismos. Algumas pessoas perdem o apetite totalmente, enquanto outras engordam. No último caso, os psiquiatras costumam mudar para um antidepressivo que não apresenta tal efeito.
Minha querida, foi um grande prazer receber a sua visita. Depois me conte como foi o seu retorno ao médico. Para maiores detalhes, leia o texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM.
Um grande abraço,
Lu
Obrigada Lu!
Fui hoje ao médico, e ele me disse que não havia necessidade de diminuir a dose aos poucos, pois eu já tomava a dose mínima que é de 0,5 mg. Eu partia um comprimido de 10mg. Parei de tomar na terça da semana passada. Mas ele me disse que é por causa da abstinência da medicação mesmo. Nunca tive um mal-estar tão grande. Pensei que fosse crise de labirintite. Ele disse pra eu parar, porque eu engordei muito. De março, quando comecei a tomar até terça, quando parei, aumentei 8 quilos.
Obrigada pela atenção a mim dispensada.
Beijos,
Lina
Lina
Que bom, minha querida, pois engordar tão rápido assim aumenta qualquer depressão. Ele lhe passou outro antidepressivo? Qual? Não suma. Será sempre um prazer contar com a sua presença.
Grande abraço,
Lu
Oi, Lu!
O médico não quis passar nada, ainda não. Disse que vai esperar mais uma semana pra ver como eu irei me portar. Meu problema é ansiedade e medo de andar de avião. Depois que comecei a fazer o tratamento tive coragem de ir pra Europa, cheguei dia 5 de outubro. Graças a Deus conseguir ficar 12 horas dentro de um avião. De São Paulo a Frankfurt e de volta mais 12. Com o OXALATO DE ESCITALOPRAM e Rivotril. Fui tranquila. Agora estou ansiosa pra saber qual medicação ele vai me passar. Estava me sentindo tão bem com o tratamento! Só os 3 primeiros dias me deram enjoo, mas depois passou. Agora não sei o que ele vai me receitar. Tomara que seja tão bom quanto o OXALATO DE ESCITALOPRAM. Pena que engordei demais.
Beijos e boa noite!
Obrigada! Lina.
Lina
Minha querida viajante dos ares, o medo de andar de avião não mais existe, depois de uma viagem tão longa assim. E ademais, trata-se de um dos meios mais seguros de locomoção. Quanto à nova medicação, deverá ser uma que não a faça engordar. Muitas pessoas mudam de remédio por essa causa. O bom é que o mercado oferece boas substâncias. Não se preocupe. Aqui no blog alguém relatou o mesmo problema seu.
Assim que mudar para outro antidepressivo, venha aqui me contar. E não suma!
Grande beijo,
Lu
Olá, Lu!
Tenho TAG, depressão e síndrome do pânico. Eu tomava o escilatopram de 10 mg. No início foi ruim, mas depois fiquei bem. Ontem fui a minha psiquiatra e ela aumentou a dose pra 15 mg. Hoje eu me senti mal com uma crise de ansiedade bem forte e aceleramento cardíaco. Passei o dia deitada. Além do escilatopram eu usava o frontal que ela trocou por amitriptilina, e assim sigo a vida.
Vilma Celestino
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se como parte de nossa família.
Amiguinha, muitas pessoas, ao terem a dosagem de seu antidepressivo aumentada, podem voltar a sentir os efeitos adversos do medicamento até que seu organismo acostume-se com a nova dose. Não se preocupe, pois os efeitos serão menos severos do que no início do tratamento e passarão rapidamente. Continue com a prescrição médica e não tenha receio. A amitriptilina irá ajudar a diminuir sua tensão, acalmando-a. Volte mais vezes para nos dizer como anda seu tratamento.
Abraços,
Lu
Oi, Lu, tudo bem?
Estou a dois meses usando o escitalopram, agora estou bem, só a libido que sumiu. Será que volta? Sou casada, mas não gostaria de trocar a medicação. O que você acha?
Obrigada
Janaína
A interferência na libido é um dos sintomas do oxalato de escitalopram. Acontece com a maioria de seus usuários, principalmente no início do tratamento. Aos poucos, o organismo vai se equilibrando. O parceiro precisa compreender esse momento. Converse com seu marido sobre o assunto. É preferível uma esposa equilibrada a uma mulher fatal lelé da cuca… risos. Continue o seu tratamento.
Beijos,
Lu
Lu,
Acabei por ainda não aumentar a dose do oxalato de escitalopram para 20 mg. Tenho-o tomado religiosamente todos os dias, mas resolvi dar 1 mês só com 10 mg e fazer uma reavaliação. Quanto ao Victan, quase que prefiro nem falar! Dei-me pessimamente! Houve uma madrugada, uns 2 dias após a consulta, em que me senti particularmente ansiosa e com uma insônia brava, e tomei um (também tinha alguma curiosidade em saber qual o efeito que ele teria em mim)… Tenebroso! Uma sonolência instantânea, mas conturbada (que se manteve boa parte do dia), sonhos horríveis, dormi pessimamente e pensamentos estranhíssimos ao acordar… Prefiro aguentar a barra “ao natural”!
No fim deste mês ‘experimental’ ligarei ao psiquiatra, para lhe dar as notícias… Os ataques de ansiedade e pânico parecem progressivamente cada vez mais controlados. Mas ontem piorou novamente, e hoje os sintomas não tem dado grandes tréguas… Tem sido complicado. Possivelmente terei mesmo que passar para os 20 mg. Começo a ficar desanimada, pois já vou com 4 semanas de oxa, e mesmo tendo uns períodos melhores, que podem chegar a durar semana e meia, logo regressa a ansiedade, para me recordar da sua existência, e que não me verei livre dela com facilidade! E as somatizações continuam também, o que só contribui para a minha tristeza e angústia… Daí eu estar a buscar hoje o teu ombro amigo para desabafar. A verdade é que o episódio inicial de ansiedade patológica e pânico foi desencadeado (entre outras coisas…) por um período de diarreias (que, já por si, terão possivelmente origem nervosa). E se as diarreias desencadeiam em mim ansiedade, a ansiedade desencadeia mais diarreia, num autêntico círculo vicioso. Por outro lado, tenho muito receio da prisão de ventre. Não que tenha história de prisão de ventre (são raríssimas as ocasiões em que passo um dia sem ir ao banheiro), é apenas pura hipocondria! De forma que ando num equilíbrio muito delicado…
Conclusão: com toda esta comoção, o meu intestino tem andado completamente desregulado, mesmo durante os períodos melhores. Não tenho tido diarreia, mas vou várias vezes ao banheiro , algumas delas pouco espaçadas, e tenho muitos gases. E se me perturbam durante ou no momento de ir, logo vem ansiedade e preocupação! Mas o pior é quando não tenho vontade depois do almoço (mais um factor de ansiedade!), que é para mim aquela altura sagrada – um velho hábito que ganhei nestes anos de desemprego, por almoçar (quase) sempre em casa (o meu reflexo gastrocólico andava super-afinado!). Fico para ali, a esforçar-me, até conseguir fazer qualquer coisa… Tenho que me libertar desta pulsão!
Ontem, por exemplo, tinha ido passear com a minha mãe e o meu marido depois do almoço, e durante boa parte do tempo tinha uma sensação de inchaço abdominal e desconforto, como se nada se movesse ali dentro. Mais para o fim do passeio, começaram os gases. Assim que regressamos a casa, fui ao banheiro e foi a história habitual: muitos gases, fezes mais moles, mais ansiedade e entro no círculo vicioso novamente. Já hoje, os gases acalmaram um pouco, as fezes já estão com consistência mais normal, mas continua o desconforto abdominal, uma dor ligeira tipo pontada no quadrante inferior direito, a velha tensão muscular, e tudo isto gera uma vontade frequente de evacuar (quer haja ou não haja alguma coisa para evacuar, ou sejam apenas alguns gases, ou apenas uma sensação que deriva do desconforto abdominal) e claro… mais ansiedade! Enfim… Mente sã em corpo são é o velho adágio. E eu tenho de dedicar-me com afinco a cuidar de ambos, pois nem um, nem outro andam bem. Seguirei tentando ser POP, mas há dias muito difíceis… Terei de aproveitar melhor os dias bons!
Felizmente, amanhã tinha marcada uma consulta com a minha médica de família (poderão as consultas médicas, ainda que subconscientemente, gerar em mim ansiedade?…) e vai ser bom ter mais um parecer, para além do da médica particular que me tem acompanhado. Tenho desta última uma recomendação para colonoscopia, mas é um exame tão invasivo que só de pensar nele, na preparação, na anestesia, no período após o exame, fico logo angustiada! Pelo que sei, não só pelo que já li, como também pelos meus estudos académicos, suspeito que poderei ter Síndrome do Cólon Irritável, pois a ligação ao sistema nervoso desta condição é muito forte e o restante quadro clínico também se ajusta a vários dos meus sintomas, antigos e presentes. Sucede que, nestes casos, a colonoscopia é útil apenas para despistar doença inflamatória (Crohn ou colite ulcerosa), pois, uma vez que o SCI é uma doença funcional e não orgânica, o exame sairia ‘limpo’. E doença inflamatória não me parece ser, de todo, o meu caso, uma vez que não tenho muitos dos sintomas típicos. Bom, espero amanhã ter mais algumas luzes sobre o assunto e sobre os diferentes métodos de diagnóstico disponíveis, pois actualmente não me sinto nem física, nem psicologicamente preparada para uma colono! Entretanto, também já marquei consulta num, segundo dizem, excelente gastroenterologista (recomendado pela minha médica particular), que, espero, me dê um diagnóstico definitivo… Com ou sem colonoscopia – se for realmente necessária, que remédio tenho eu! Aguardo expectante até ao dia da consulta, a 2 de Novembro.
Minha querida, espero que para a próxima as notícias sejam melhores, pois isto por aqui continua complicado. A ver vamos!
Um grande beijo,
Alexandra
Alexandra
Seu comentário é muito instrutivo para todos nós, pois abre caminhos para a necessidade de também olharmos outros problemas físicos, que podem estar aliados à depressão, num círculo vicioso, em que uma coisa dá origem à outra. Nós, depressivos, temos a tendência de jogarmos tudo no bojo da depressão ou no da hipocondria. É, portanto, necessário, que busquemos o equilíbrio, consultando outros caminhos, de modo a ter um diagnóstico preciso, o que nos levará a menos sofrimento e a usar o tratamento correto.
Se o Victan não lhe fez bem, o melhor mesmo é deixá-lo de lado. Como se trata de um ansiolítico, sua função seria ajudá-la a conter a ansiedade. Mas o médico poderá lhe receitar outro, principalmente para essa fase inicial de tratamento. O rivotril é muito receitado aqui no meu país. Eu tomo o bromazepam, quando necessário. Acho-o bem mais fraco e sem efeitos colaterais. Penso que deveria fazer uso de outro ansiolítico. Converse com o psiquiatra.
Alexandra, o especialista não tem como precisar a dosagem específica do antidepressivo para cada paciente, no início do tratamento. Assim sendo, ele trabalhar com a experiência, mantendo, aumentando ou diminuindo sua dosagem no decorrer dos dias, até fixar-se naquela exigida pelo organismo. E é por essas idas e vindas, em relação à sua melhora, que ele chegou à conclusão de que sua dosagem está pouca. Assim que entrar nos 20 mg, certamente terá uma melhora efetiva. Com o tempo, ele também poderá fazer uma regressão na mesma. Não se preocupe, pois esses ajustes acontecem com inúmeros pacientes. Também não há porque ficar desanimada, pois ainda se encontra na fase inicial do tratamento.
Como você mesma conclui, a ansiedade e os intestinos acabam gerando um círculo vicioso, em que um deságua no outro as suas inconstâncias. E, ao que me parece, você é por demais hipocondríaca, o que eleva ainda mais a sua ansiedade, com a somatização de qualquer coisa, por mais insignificante que seja. Realmente trata-se de uma cadeia com fortes elos. E somente você, minha amiga portuguesinha, através da racionalização, poderá rompê-los. Não permita que sua mente amotinada seja uma senhora toda poderosa, a ponto de comandar totalmente a sua vida. Dê-lhe um “chega para lá” e busque trabalhar com o equilíbrio emocional, o célebre Caminho do Meio do budismo. Racionalize, sempre!
Quanto à colonoscopia, no seu lugar eu a faria (rimou). Trata-se de um exame muito comum aqui para nós, pois levamos em conta a medicina preventiva, em vez da curativa. Inclusive, após os 50 anos, as mulheres brasileiras são incentivadas a fazê-lo. Não tenha medo. É muito melhor trabalhar com certezas do que com indagações ou faz de conta. Os exames estão aí para nos darem com precisão a causa de nossas doenças, de modo que o tratamento seja especificamente para combatê-las. A medicina está muito avançada para que tratemos com suspeitas, declinando-nos das certezas. Quanto às constantes idas ao banheiro, mais me parece TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Se for isso, o oxalato de escitalopram será muito efetivo no seu tratamento.
Amiguinha, mais do que nunca é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Lembre-se que navegar é preciso, de modo a seguir adiante. Se assim não fosse, os portugueses não teriam chegado a nossas terras. Sem falar que uma pessoa otimista ajuda o próprio organismo no tratamento. É fundamental olhar a vida com otimismo, ainda que estejamos a atravessar fases ruins. Eu parto do pressuposto de que tudo passa, e que viver bem é uma opção de vida.
Continuo aguardando boas novas. Escreva sempre que quiser. Será um prazer receber seus comentários e respondê-los.
Beijo no coração,
Lu
Olá Lu!
Depois de 7 anos tomando paroxítona (gradualmente até chegar 25mg) com 1mg de rivotril/dia para Síndrome do Pânico, comecei com fortes indícios de depressão e minha médica me sugeriu trocá-la pelo oxalato de escitalopram (10 mg por dia) e manter o rivotril e sua dosagem.
Segundo ela eu não teria a necessidade de fazer um intervalo entre os antidepressivos, porque o desmame da paroxetina é bem “complexo” (concordo, passei alguns dias sem tomar e tenho péssimas recordações). Queria saber sua opinião sobre essa troca, principalmente por tenho sentindo alguns momentos de grande sensação de ansiedade.
Abraços!
Pérola
Seja bem-vinda a este nosso cantinho!
Amiguinha, infelizmente, os antidepressivos depois de um determinado tempo no organismo, passam a não mais fazer efeito. O mesmo aconteceu comigo em relação à fluoxetina. Avalio, portanto, que o cloridrato de paroxetina já não estava mais dando-lhe o conforto necessário, após tanto tempo de uso, como mostram os indícios de depressão.
O oxalato de escitalopram é um dos remédios mais receitados, atualmente, por psiquiatras e neurologistas. Trata-se de uma substância efetiva para o tratamento das doenças mentais, cobrindo uma gama delas. Além disso, é um antidepressivo moderno. A troca foi realmente para melhor. A imensa maioria dos comentaristas aqui no blog, sobre o tema em questão, usam tal substância. Eu também a tomo, dosagem de 10 mg, mas ao invés do rivotril, que não me fez bem, tomo bromazepam.
É bom que saiba, que no início, sentirá a sua ansiedade aumentada, assim como alguns outros sintomas adversos, mas à medida que o organismo acostumar-se com a nova substância, os bons efeitos virão. Gostaria que lesse mais informações sobre o uso do oxalato, nos textos contidos aqui no blog. Veja os links ao final deste texto.
Abraços,
Lu
Olá Lu!
Que bom receber sua resposta tão prontamente e, principalmente, obrigada por esse cantinho tão especial onde podemos trocar experiências.
Fiz questão de ler seu blog e todos os comentários e dúvidas, para que me sentisse melhor e mais fortalecida! Eu tinha ciência que a ansiedade estaria mais presente nesse início, porém, não poderia imaginar que ela viria com tanta força, e isso tem me abalado muito (palpitações, nervosismo, variação brusca de humor e diante disso e outros a paciência acaba por ir embora e surge a grosseria e o mal humor permanente).
Gostaria de saber se existe alguma forma de diminuir essa ansiedade e se dores nas pernas e nas costas podem ser por conta do escitalopram.
Muito obrigada pela atenção!
Pérola
Eu procuro responder o mais rápido que posso todos os comentários postados sobre o assunto, pois, normalmente, as pessoas aqui chegam ansiosas, querendo uma palavra amiga.
O início é mesmo barra pesada. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Mas, quando vierem os efeitos positivos, você nem mais irá se lembrar dessa fase que ora vive. Quanto à ansiedade, o rivotril não está segurando a barra? Se não estiver, converse com sua médica. Ela poderá reavaliar a dosagem. Paralelo a isso, tome chá de camomila, 3x ao dia para ficar mais calma. Fazer caminhada também ajuda a relaxar. Evite café e chás estimulantes. Procure a camomila vendida em lojas de produtos naturais, com as florzinhas. Quanto às dores, gostaria que lesse o artigo INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM, aqui neste blog, com informações bem precisas.
Volte para me contar se melhorou. E continue firme no tratamento.
Abraços,
Lu
Oi Lu
O meu psiquiatra me passou o exodus, mas já tomo fluoxetina que o primeiro médico receitou há uns 10 anos atrás,. Só que não relatei que tomo. Mas estou com muito medo de tomar o exodus, pois li a bula e também as pessoas falam que esses remédios não fazem bem. Pode me ajudar?
Beijos
Ana Lúcia
Eu também tomava fluoxetina. Quando passei para o Exodus, tive que aguardar 15 dias para tomar o novo remédio que é excelente.
Não tome imediatamente, aguarde este tempo. Há um artigo no blog falando sobre isso. Não deixe de fazer o tratamento, senão suas crises serão cada vez mais, piores. Não acredite no que os outros dizem, mas no seu médico.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Tomo bromazepam 6 mg. Mas ultimamemte não está resolvendo, hoje tomo 3 de 6 mg. Meu problema é que não consigo dormir sem remédio, e este me parece não faz efeito. Não sei se é o laboratório. Já ouvi muitos relatos. Preciso de ajuda para resolver junto com a psiquiatra. Grata.
Ingrid
Eu faço uso do bromazepam há vários anos. Uso mg. E ainda sinto o seu bom efeito para dormir. Ele foi lançado com o nome de Prozac. Você ainda o encontra com esse nome fantasia, mas custa o dobro do preço dos demais. Experimente comprar uma caixinha com o nome de Prozac para ver se encontra diferença. Confesso que não encontro nenhuma. Compro o que estiver com o melhor preço.
Pode ser que seu médico passe-lhe o rivotril, o segundo mais usado atualmente. Eu não me dei bem com ele, pois meus sono ficou muito pesado e com vívidos pesadelos.
Para ajudar a dormir, tome sempre um banho morno antes de cair nos braços de Morfeu e um copo de leite morno. Durante o dia, tome 3 xícaras de chá de camomila (de preferência da que não vem em saquinhos).
Abraços,
Lu
Olá Lu!
Estou usando oxalato de escitalopram (10 mg por dia) desde março deste ano para tratamento da ansiedade generalizada. Como melhorei consideravelmente nos últimos dois meses, há dez dias avaliamos (eu e meu médico) retirar o remédio. Ele me orientou a retirar gradualmente, tomando 5 mg por dia nas duas primeiras semanas e, após, tomando 5 mg em dias alternados até finalizar a caixa. Ocorre que nos últimos quatro retornou um pouco os sintomas ansiosos, inquietação e irritação, sendo que estão alternando em intensidade durante o dia (mais fortes à tarde e diminuindo à noite). Minha dúvida é se esses sintomas são de descontinuação?
E, ainda, são normais quando se inicia o processo de retirada do medicamento, ou você acha que devo retornar a meu médico para reavaliar a retomada do uso do oxalato na dose de 10 mg?
Agradeço sua resposta!
Alexandre
Alexandre
Seja bem-vindo a este blog!
Amiguinho
Pelo que sei, quando se faz o desmame, seguindo rigidamente a prescrição médica, os sintomas não voltam, considerando-se que o organismo já se encontra em equilíbrio. Na minha visão de leiga, presumo que seu corpo ainda não está bem o suficiente para abrir mão do remédio, devendo haver a continuidade do tratamento. E isso é uma rotina entre os psiquiatras, para avaliarem se o paciente está em condições de parar ou não. Você deve voltar a procurá-lo, sim. Ele fará uma reavaliação de seu quadro. Algumas pessoas necessitam de um tempo maior de tratamento, enquanto outras não devem parar nunca, como eu… risos.
Alexandre, volte aqui depois para contar-me qual foi o resultado de seu retorno ao psiquiatra.
Grande abraço,
Lu
Obrigado Lu!
Irei marcar um retorno.
Alexandre
Alexandre
Nada a agradecer, meu amigo.
Faça o tratamento direitinho.
Beijos,
Lu
Eu sei que é boa a melhora, depois de passar os efeitos desagradáveis. É maravilhosa!
Cris
Quando os efeitos bons começam a aparecer, parece que nos tornamos outra pessoa. Volta o gosto de viver.
Abraços,
Lu
Ai, Lu quanta, coisa ruim! Podia ter postado também as coisas boas.
Cris
As coisas boas você já sabe quais: uma vida com qualidade, ao se ver livre da deprê, SP, TOC e outras coisitas mais. Saiba porém, que as bulas são obrigadas a relatar o mínimo detalhe, e que a maioria daquilo que foi citado, aconteceu com uma pessoa ou outra. Você já leu bula de anticoncepcional? Veja que horror! Normalmente só leio a bula de um remédio, quando sinto algum efeito colateral, para ver se está ali. É dever do médico preparar o paciente e acompanhá-lo, pois é ele o profissional, e está sendo pago por isso.
Em razão das muitos questionamentos no blog, resolvi acrescentar este texto.
Abraços,
Lu
Olá, Lu, tudo bem?
Hoje, pela madrugada, enquanto enfrentava uma baita taquicardia por causa do segundo dia de tratamento com o Oxalato, que até me deixou o lado esquerdo do peito dolorido, acabei procurando respostas e me deparei com seu site.
Comecei a tomar 10 mg por indicação de meu médico geriatra e estou no segundo dia. Tive síndrome do pânico há 15 anos, tratei-me, melhorou, tomei muitos medicamentos até conseguir superar as crises e sofrimentos, e agora voltou. Na primeira noite, tomei com 0,25 mg de Rivotril e me deu sensações de ataque de pânico, após umas 3 horas após a ingestão. Passei muito mal na cama e depois acabei dormindo. Mas essa noite não tomei o Rivotril junto, só o Oxa e de madrugada de novo, muita taquicardia, palpitações e queimação. Não consegui dormir à noite toda, adormecendo só pela manhã e acordando sobressaltado.
Hoje liguei para o médico, que insiste para que eu não pare, e mude para tomar pela manhã. Eu pedi para desistir, mas ele me disse para tomar amanhã pela manhã para ver se melhora. Ele não me avisou de tantos efeitos colaterais. Estou sem fome e com vontade de vomitar também,tenho medo de ter um ataque cardíaco por causa das palpitações constantes, ainda que as sensações de pânico voltem. Percebo que você, assim como várias pessoas, conseguiram superar a fase inicial, mas tenho medo de não conseguir, é muito sofrido. você sabe. O que devo fazer?
Obrigado pela sua atenção, que Deus a abençoe sempre!
Maurício
Maurício
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Está difícil, não é mesmo, amiguinho? Essas primeiras semanas são dose para leão. Mas tenho a certeza de que você não se deixará abater diante do inimigo. Se ele é pirracento, será mais ainda, até esse senhor oxalato de escitalopram entrar nos eixos e ficar mansinho como um cordeiro. Afinal nós somos POPs (pacientes, otimistas e persistentes). Não será uma coisinha à toa que nos derrubará… risos.
Maurício, infelizmente, a maioria de nossos psiquiatras não advertem os pacientes em relação aos efeitos adversos que os antidepressivos trazem, pois a pessoa parece pior do que antes de dar início ao tratamento. É por falta de informação que muitos param, voltando a ter crises cada vez mais fortes, tendo que retomar o tratamento com mais medo ainda. Portanto, amiguinho, saiba que, normalmente, essas crises duram cerca de duas a três semanas, até que os bons efeitos apareçam. Trata-se de uma luta entre o organismo e uma substância estranha, vencendo ela, ao final, para o bem de nossa cachola em desequilíbrio. Aí os dois ficam unha e carne, lé com cré, goiabada e queijo… risos.
Eu faço uso do oxalato de escitalopram (compro sempre o mais barato) há cerca de cinco anos, e nunca mais tive crise de pânico. Somos unidíssimos. Portanto, não permita que ele o amedronte. Ponha-o na rédea. Não desista. Todos os antidepressivos trazem reações adversas no início do tratamento. Somente depois de passadas as semanas de turbulência é que o médico irá avaliar se você está se dando bem ou não com o remédio. Não adianta passar para outro para fazer a mesma experiência. Aguente firme.
Maurício, o que sentiu tanto pode ser efeito adverso do antidepressivo como do rivotril ou dos dois juntos. Confesso-lhe que não me adaptei ao rivotril, um dos medicamentos mais receitados no Brasil. Tive pesadelos, suores e outros sintomas. Hoje faço uso do bromazepam, que tomo só quando necessito. Fora disso a caixinha fica lá, dormindo na gaveta. Os sintomas de taquicardia, palpitações, queimações, náuseas, inapetência e outros mais são inerentes ao antidepressivo. Mas saiba que depois da turbulência você verá luz no fim do túnel. Se desistir, seu retorno ao medicamento será ainda mais difícil, com crises ainda mais agudas. Portanto, guerreiro, siga em frente. Contudo, mantenha contato com seu médico sempre que achar que a coisa está insuportável. E é claro que irá conseguir superar essa fase. Poderá pedir a seu médico um outro ansiolítico, se tiver certeza que o rivotril não está sendo legal.Vou lhe passar o link de alguns textos com maiores informações. Para mim, a SP (Síndrome do Pânico) é muito pior do que duas ou três semanas sofrendo com os efeitos adversos que irão diminuindo aos poucos.
Amiguinho, procure ler os comentários para ver que não se encontra só. E qualquer coisa venha aqui conversar conosco. Escreva quantas vezes quiser. Estamos todos torcendo por você.
Um grande abraço,
Lu