Mestre do Díptico de Wilton – A VIRGEM E O MENINO COM…

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Lu Dias Carvalho

A composição intitulada A Virgem e o Menino com Onze Anjos é o painel direito do chamado Díptico de Wilton, obra pertencente ao estilo Gótico Internacional — cujo pintor é desconhecido, sendo chamado de Mestre do Díptico de Wilton. Alguns críticos de arte dizem que se trata de uma obra francesa e outros argumentam ser ela uma obra inglesa, tendo o pintor conhecimento e familiaridade com a arte praticada na corte da França. Mesmo a sua data é baseada em hipóteses.

A Virgem Maria, de pé com seu Menino nos braços, está rodeada por onze anjos, sendo dois ajoelhados e o restante de pé. A cena se passa num campo florido, como mostram as flores aos pés da Virgem — retratadas com bastante fidelidade. Todas as figuras encontram-se vestidas de azul, excetuando o Menino Jesus que usa um pequeno manto amarelo. Ele abençoa o rei Ricardo II — ajoelhado na outra tela pertencente ao díptico.

Os anjos usam coroas de flores, enquanto a Virgem e Jesus trazem halos dourados. Cada anjo traz na túnica — próximo ao ombro direito — o emblema inglês. Sete anjos, com suas enormes asas levantadas, separam a cena do fundo dourado da composição. Um dos anjos carrega uma bandeira com a cruz de São Jorge — símbolo do Reino Unido. Acima, na ponta da haste onde se encontra a bandeira, uma esfera de metal traz impressos um pequeno mapa da Inglaterra e um castelo. A cena é cheia de movimentos.

Ficha técnica
Ano: c. 1395
Técnica: têmpera sobre madeira
Dimensões: 45,7 x 29,2 cm
Localização: Galeria Nacional, Londres, Grã-Bretanha

Fontes de pesquisa
https://www.artbible.info/art/large/560.html
Gotico/ Editora Taschen
https://es.wikipedia.org/wiki/Díptico_de_Wilton
http://www.arqfdr.rialverde.com/5-Edad_Media/Em_Ilustr15.htm
http://www.viajeporlondres.com/londres/museos/nationalgallery/pinturas

Views: 5

Um comentário em “Mestre do Díptico de Wilton – A VIRGEM E O MENINO COM…

  1. LuDiasBH Autor do post

    Antônio

    Foi exatamente o que aconteceu. Nas igrejas, por exemplo, as abóbadas ficaram mais leves, podendo cobrir um espaço maior. E assim aconteceu com outros espaços arquitetônicos.

    Abraços,

    Lu

    Responder

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *