Autoria de Lu Dias Carvalho
O Graffiti é uma grande cultura que está diariamente muito entrelaçada na nossa sociedade, e, que é naturalmente ligada ao desenvolvimento político, social e cultural de uma nação, uma vez que é nessa forma de arte que a população mais jovem encontrou uma saída, no seu desejo de expressar uma ideia e mostrar a falta de conformidade com o sistema e com a própria sociedade. (Seher One)
A chamada arte urbana originou-se nos Estados Unidos, tendo como locais iniciais as cidades de Nova York e Filadélfia, dali se expandindo por todo o país e, posteriormente, para quase todo o mundo. Portanto, não é de se estranhar que os Estados Unidos sejam um campo riquíssimo para a arte do grafite, agregando os mais diferentes estilos de letras e figuras, assim como grandes nomes de artistas do pós-grafite.
No Canadá, existe a tradição dos monikers (figuras e desenhos pintados em trens de carga, criados com pastel oleoso), exportados para o resto do mundo. Embora bem próximo aos Estados Unidos, o grafite só se tornou presente ali por volta de 1984. A princípio houve um grande número de artistas grafiteiros, mas depois a arte declinou, para reaparecer na década de 1990.
O grafite na América do Sul ainda se encontra num estágio inicial de desenvolvimento. Mesmo assim, já vem ganhando espaço e notoriedade com seus desenhos figurativos e exemplares, que recebem a influência dos problemas econômicos e sociais inerentes a essa parte do mundo. Dentre os países sul-americanos, o Brasil é o de maior destaque, tendo as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro como o epicentro deste movimento artístico. Ali estão artistas renomados da tipografia, reconhecidos internacionalmente. A seguir, vêm a Argentina e o Chile.
No nosso país destacam-se nomes como Vitché, Nina, Herbert e os irmãos Gêmeos dentre outros. A ilustração acima é de Nina Pandolfo.
Fonte de pesquisa
O Mundo do Grafite/ Nicholas Ganz
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