Autoria de Lu Dias Carvalho
Segundo contam os historiadores, estava o explorador e navegador genovês Cristóvão Colombo – responsável por conduzir a frota que chegou ao continente americano – participando de um banquete realizado para comemorar sua empreitada, quando um dos convivas perguntou-lhe se outra pessoa poderia ter sido capaz de realizar o mesmo feito. Antes de responder, o navegador provocou os presentes para que botassem um ovo fresco de galinha de pé sobre a mesa, usando qualquer uma de suas extremidades. É claro que ninguém conseguiu tal façanha.
Colombo propôs, então, mostrar como resolver tal proeza: pegou o ovo e bateu levemente uma de suas extremidades contra a mesa, quebrando minimamente a casca e colocando-o de pé. Um dos presentes exclamou que qualquer um poderia ter feito aquilo, se daquele jeito fizesse. Ao que o navegador acrescentou que de fato poderia, porém, o mais difícil era ter tal ideia. Ou seja, primeiro é preciso que alguém coloque a ideia em prática, para que outro possa segui-la com facilidade.
Muitos historiadores atestam, contudo, que tal proeza diz respeito ao arquiteto italiano Fillipo Brunelleschi (já estudamos sobre ele aqui no nosso site), quando projetou o famoso domo da Catedral de Santa Maria del Fiore, na cidade de Florença, Itália. Sendo Colombo também um italiano, ele a conhecia, tendo apenas reproduzido a façanha diante dos espanhóis. Outros, porém, atribuem a artimanha feita com o ovo ao construtor Juanelo Turriano. Mas não nos importa os meandros da história, o fato é que ela ficou conhecida como o ovo de Colombo.
Tal expressão passou a significar algo muito fácil de ser realizado, mas depois que alguém já o tenha feito. Abaixo a afirmação de Colombo:
Convenhamos, entretanto, que apesar de sua simplicidade e facilidade, você não descobriu a solução, e apenas eu removi a dificuldade. O mesmo ocorreu com a descoberta do Novo Mundo. Tudo que é natural parece fácil, após conhecido ou encontrado. A dificuldade está em ser o inventor, o primeiro a conhecer ou a demonstrar. (Cristóvão Colombo)
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Lu
Realmente, Colombo está com a razão. Muitas vezes não conseguimos resolver as coisas mais simples. Parece que há um tampão em nossos olhos e a mente fica embotada. Por mais que tentemos não conseguimos resolver o problema. Daí a ideia de que o outro nos faz ver que o ser humano depende muito um do outro para evoluir.
Marinalva
A sua conclusão foi muito importante:
“Por mais que tentemos não conseguimos resolver o problema. Daí a ideia de que o outro nos faz ver que o ser humano depende muito um do outro para evoluir.”
Abraços,
Lu
Lu
Muito boa essa do “Ovo de Colombo”. Faz-me lembrar daquele acontecido na escola:
– Quem foi Cristóvão Colombo? – perguntou a professora.
– Não sei se foi um pássaro ou uma galinha – respondeu o aluno.
– O quê? – espantou a professora.
– Sim, tenho ouvido falar tanto do ovo de Colombo – enfatizou o aluno.
Há também: baba-ovo (bajular); pisar em ovos (agir com cautela); contar com o ovo no fiofó da galinha (apostar em algo incerto); ovo de serpente (um mal que já mostra seus primeiros sinais). Essas expressões podem estar presentes durante o período eleitoral.
Adevaldo
O aluno tinha toda a razão, pois já ouvira muito falar sobre o ovo de Colombo, mas ninguém lhe contara que “Colombo” era esse. Essa foi muito boa.
Abraços,
Lu