RELAÇÃO AMOROSA E BIPOLARIDADE

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Autoria de Carlos José Cipriano

A minha namorada (ela tem 39 anos e eu 31) terminou comigo faz dois meses. Morávamos juntos há praticamente quatro anos. No começo tínhamos um relacionamento perfeito, coisa de filme. Nós nos entendíamos em tudo, até mesmo além do limite esperado. Ela mesma dizia que a gente não brigava e vivia muito bem. Em relação ao sexo a nossa sintonia era algo fora do comum para a maioria dos casais.

Hoje consigo ver claramente que ela tinha fases depressivas. Após iniciar uma etapa financeira ruim na nossa vida (provocada por ela), uma fase eufórica começou — bem parecida com um relato que li aqui — entre o fim de um ano e começo do outro. A libido começou cair e passamos a ter relações sexuais duas ou três vezes ao mês. Chegamos a ficar dois meses sem qualquer tipo de relação amorosa. Cheguei a perguntar a ela se tinha “enjoado” de mim. Eu me sentia muito mal, pois até o beijo era diferente de antes.

No que diz respeito à questão financeira, percebi que se tratava de outro escape dela que gastava muito com roupas, mercado e, por último, com a decoração do apartamento onde morávamos. Até a forma de me tratar havia mudado. Eu sempre a chamava de minha esposa, mas notei que ela já me chamava apenas de namorado e ficava muito irritada se eu a contrariasse até mesmo nas coisas mais simples e insignificantes.

Na primeira vez em que ela teve uma crise eufórica, eu tive que chamar o SAMU. Fiquei com medo de acontecer algo mais grave, pois começou a gritar de madrugada, a me morder, a me unhar e dizer que eu estava a machucá-la. Após esse acontecimento falei-lhe para irmos a um médico. Ela resistiu, mas acabou indo, porém nunca aceitou tratamento e acredito que convenceu o médico de que não tinha nada. Ele apenas a diagnosticou como tendo sobrecarga de trabalho.

Agora no final de 2020 voltou a fase eufórica. Tentei lhe dar um calmante, mas ela literalmente surtou. Acabou me humilhando, falando coisas absurdas, distorcidas, surreais e me expulsou de sua vida. O filho dela — hoje já adulto — conseguiu levá-la a um outro médico que a diagnosticou com bipolaridade. Queria até mesmo interná-la e receitou-lhe remédios bem fortes. Ela novamente não aceitou qualquer tipo de tratamento, sob a alegação de que não tem nada e que apenas trabalha demais.

Hoje estou menos pior que antes, tentando evitar falar com ela, mas é uma vontade absurda de correr até ela e abraçá-la. No início eu tentava lhe falar todos os dias, mandava mensagens, procurava vê-la… Porém vi que isso estava me fazendo mal, deixando-me muito triste e sem ânimo. Eu a amo, queria viver para sempre com ela, mas realmente é muito pesado conviver com uma pessoa bipolar, quando essa não aceita o que tem e se recusa a fazer tratamento.

Identifiquei aqui vários relatos iguais ao que passei com a minha companheira até então. Claro que tive falhas em certos momentos, pois eu não sabia como lidar com seu comportamento instável. Na primeira vez em que ela surtou, fui extremamente paciente, como sempre, mas não adiantou nada, e da última vez tentei ser mais firme, seco, porém também de nada adiantou. Ainda fica uma esperança de ela aceitar se tratar e voltarmos, mas sei que isso é quase impossível. No seu caso vejo hoje também um ciclo. Ela trabalha muito, gasta tudo, compra algumas coisas e depois se desfaz e acaba se prejudicando e a quem está ao seu lado. Já teve vários namorados e já prejudicou muitos deles.

A única coisa da qual não posso dizer nada é sobre infidelidade. Nunca vi nada disso, mas sei que ela tem algo estranho com seus relacionamentos. Parece “enjoar” de um mesmo parceiro depois de certo tempo, pois basta terminar um relacionamento e rapidamente entra em outro. Depois de nossa separação eu já a vi no dia de Natal, saindo do trabalho com um ex-namorado. Eu a amo e espero que um dia aceite se tratar para o seu próprio bem.

Ilustração: Arlequim de Barcelona, 1917, obra de Picasso

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Rubens – ANGÉLICA E O ERMITÃO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor barroco Peter Paul Rubens (1577–1640) teve os primeiros onze anos de sua vida passados em Colônia, na Renânia, pois sua família teve que fugir da Antuérpia, para escapar da guerra entre católicos e calvinistas. Após a morte do pai, a mãe retornou com os filhos para Antuérpia, onde Rubens, católico devoto, estudou latim e se tornou pajem na família real. Aos vinte e um anos foi inscrito como pintor na corporação de São Lucas, vindo a  tornar-se mestre. Quando estava prestes a completar trinta anos, partiu para a Itália, onde ficou a serviço de Vicenzo I Gonzaga, Duque de Mântua, de quem recebeu um missão diplomática na Espanha. Na Itália, ele aproveitou para conhecer várias cidades, ficando mais tempo em Gênova e Roma.

A composição intitulada Angélica e o Ermitão, ou ainda O Ermitão e Angélica Adormecida, é uma obra-prima do pintor barroco Peter Paul Rubens e faz parte de seu último período. Baseia-se no oitavo canto de “Orlando Furioso”, obra de Ariostos, que conta que um ermitão mágico apaixonou-se por Angélica, levando-a para uma ilha desértica, enquanto ela dormia.

Em vez da monumentalidade de outras obras suas, o artista mostra gosto pela delicadeza da pintura e pela intimidade, usando um tom narrativo. O rosto do ermitão é visto como uma influência de Rembrandt na pintura de Rubens. Os dois artistas se  influenciaram reciprocamente.

Ficha técnica
Ano:1626 -1628
Técnica: óleo sobre madeira
Dimensões: 43,2 x 66 cm
Localização: Museu de História da Arte, Viena, Áustria

Fonte de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

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INOVAÇÕES E PROBLEMAS NA ARTE (Aula nº 43)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

As descobertas feitas por Donatello (escultor) e por Masaccio (pintor) no campo das artes expandiram-se, chegando até outros pintores de cidades ao norte e ao sul de Florença, deixando os artistas ávidos por implementar em seus trabalhos tais feitos. Contudo, os artistas de Florença — berço do Renascimento — apesar de maravilhados com tais inovações, também estavam cientes de que essas também haviam gerado problemas a serem contornados. A descoberta da perspectiva e o estudo da natureza não eram capazes de resolver todas as suas dificuldades. Estavam cônscios de que cada descoberta numa direção, ocasionava uma dificuldade em outra, o que exigia mais estudos por parte deles.  

Lembremo-nos de que os pintores da Idade Média desconheciam as regras do desenho correto, mas foi justamente essa carência que os levou a distribuir suas figuras numa composição, seguindo um modo que lhes agradasse, ou seja, buscando um padrão o mais perfeito possível. Mas o novo conceito rezava que um quadro deveria espelhar a realidade, o que tornou o modo de dispor as figuras — como faziam os artistas medievais — mais difícil para os novos artistas que buscavam criar um todo agradável e satisfatório.

A composição acima, intitulada “O Martírio de São Sebastião” (ver abaixo o link com a análise completa da obra), criação do pintor florentino Antonio Pollaiuolo (1429-1498), feita em cerca de 1475, mostra como ele tentou solucionar o problema de se criar um quadro que tivesse ao mesmo tempo um desenho bem feito e também uma composição harmoniosa, aplicando regras definidas. Trata-se de uma das primeiras tentativas do gênero. Vejamos sua análise.

O grupo composicional da obra acima forma um triângulo, ou seja, é piramidal. Cada carrasco de um lado é semelhante à figura do outro lado, ficando a organização tão claramente simétrica que deixa a obra meio rígida. Para sanar esse problema que deve tê-lo incomodado, o artista buscou introduzir algumas mudanças: um dos carrascos dobrando o arco é visto de frente, enquanto seu par é visto de costas, o mesmo se dando com as figuras em primeiro plano que se mostram alvejando o santo. O que Pollaiuolo objetivava com isso?  Ele buscava suavizar a forte simetria presente em sua composição e dar a ela um sentido de movimento e contra movimento. Fica claro que o artista ainda se mostrava muito tímido em suas tentativas, mas já era o início de um novo caminho.

Um dos erros cometidos por Pollaiuolo foi o fato de que o tema principal (martírio do santo) e o fundo da composição (uma paisagem toscana) não combinam, não harmonizam entre si. Mas por quê? A lógica é que houvesse um caminho da colina em primeiro plano (onde acontece a execução) que levasse ao cenário do fundo, criando um elo entre ambos. Mas isso não se transforma num pecado capital, pois foi ao buscar solução para complicações como essa que a arte italiana atingiu o ápice uma geração depois.

Dentre os artistas florentinos da segunda metade do século XV que buscaram saídas para os problemas apresentados, de modo que tudo se adequasse harmoniosamente às novas descobertas, estava o pintor Sandro Botticelli (1446–1510), conhecido mundialmente por suas obras, especialmente por “O Nascimento de Vênus” e “Primavera” que não representam um tema religioso, mas mitos clássicos* . Os letrados da época acreditavam que o nascimento da deusa Vênus (Afrodite em grego) simbolizava o mistério através do qual a mensagem divina da beleza veio ao mundo.

*Os poetas clássicos já eram conhecidos durante a Idade Média, mas foram os italianos, na tentativa de dar a Roma a glória de antes que, no período da Renascença, tornaram os mitos clássicos tão populares. Eles estavam imbuídos da ideia de que a sabedoria dos antigos era superior e as lendas clássicas possuíam verdades entranhadas e misteriosas.

Exercício:
1. A que conclusão chegaram os artistas sobre as descobertas de Donatello e Masaccio?
2. Qual foi a importância de Pollaiuolo?
3. Antonio Pollaiuolo – O MARTÍRIO DE SÃO SEBASTIÃO

Ilustração: O Martírio de São Sebastião, c. 1475, obra de Antonio Pollaiuolo

Fonte de pesquisa
A História da Arte / Prof. E. H. Gombrich

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CRISTO MORTO (Aula nº 42 D)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Não era apenas os mestres de Florença que se encontravam absorvidos pelas novas mudanças na arte. Havia pintores ao norte e ao sul dessa cidade que buscavam absorver os feitos de Masaccio na pintura e de Donatello na arquitetura.  Um deles era Andrea Mantegna que trabalhou primeiramente na cidade universitária de Pádua e depois foi para Mântua a convite da corte. Sua obra tornou-se famosa pela precisão anatômica das figuras, pela inclusão de detalhes importantes e pelo virtuosismo da perspectiva. Ele era muito rigoroso na composição de suas obras, também se interessando pelos fatos externos, a fim de levar mais veracidade à cena. Suas figuras são esculturais e impressionantes como as de Masaccio, além disso, possuía grande interesse pela arte da perspectiva. Estudamos hoje uma de suas mais famosas obras. Primeiramente é necessário acessar o link Mantegna – CRISTO MORTO e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Enriqueça a sua capacidade interpretativa das obras de arte acessando o link acima. Faz-se necessário ler o texto integralmente.

  1. A composição Cristo Morto — também conhecida como Lamentação sobre o Cristo Morto — é uma das famosas obras do pintor italiano Andrea Mantegna e uma das mais importantes da Renascença italiana, sendo admirada sobretudo…………..

    1. pela temática escolhida.
    2. pelo virtuosismo da perspectiva.
    3. pela caracterização oval do aposento.
    4. pelo número de figuras apresentadas.

  2. O artista apresenta Cristo morto com o corpo estendido sobre ………………., tendo a cabeça ligeiramente tombada para a sua esquerda, com os olhos fechados, sendo visível de cima as profundas feridas nos pés e nas mãos, ocasionadas pelos pregos da crucificação.

    1. uma pedra de mármore
    2. uma cama de madeira
    3. uma mesa de cimento
    4. um colchão de painas

  3. Uma fina mortalha cobre a parte inferior do corpo de Jesus que já se encontra rígido. Suas dobras dão continuidade aos sulcos presentes…….. de Cristo.

    1. nas pernas
    2. nos pés
    3. no tronco
    4. no rosto

  4. As rugas da face de Cristo e as das duas figuras ao seu lado harmonizam com o desenho do tecido de cetim rosado………

    1. do travesseiro
    2. da mortalha
    3. do leito
    4. dos pés

  5. A presença de um recipiente com unguentos, à esquerda do corpo, mostra que o corpo de Cristo………………

    1. ainda será perfumado
    2. não fará uso de perfume
    3. já foi perfumado
    4. não precisa de unguentos

  6. O mais impressionante nesta pintura é que até então nenhum artista antes de Mantegna havia conseguido obter um efeito de……………. tão acentuado num espaço tão pequeno.

    1. verticalidade
    2. horizontalidade
    3. inclinação
    4. profundidade

  7. Esta foi a primeira vez na arte pictórica em que Cristo foi apresentado com ……………… para o observador.

    1. os pés virados
    2. o corpo deitado de frente  
    3. todas as feridas à vista
    4. a cabeça virada

  8. A figura do Mestre com seus cabelos ondulados e traços fortes é apresentada em perspectiva, no plano horizontal, o que a leva a parecer mais curta, pois se encontra em …….

    1. escorço
    2. sfumato
    3. chiaroscuro
    4. espiral

  9. Os pés, vistos em primeiro plano, parecem ser enormes em razão………….. Eles pendem para fora da pedra, pois o corpo é maior do que a pedra em seu comprimento.

    1. do pequeno formato do quadro
    2. do tamanho gigantesco do corpo
    3. da proximidade com o observador
    4. da dimensão da tela escolhida

  10. Ao lado direito de Cristo estão três figuras humanas que choram, enquanto seu corpo está sendo preparado. São elas: a Virgem Maria — sua mãe — que enxuga as lágrimas com um lenço e São João Evangelista que entrelaça as mãos e olha inconformado para Jesus e possivelmente ……………………. na sombra à esquerda da Virgem Mãe.

    1. Santa Isabel
    2. Maria de Cléofas
    3. Sant’Ana
    4. Maria Madalena

  11. A colocação………………. de Jesus no centro da composição leva a diferentes interpretações, dentre elas a de que o corpo de Cristo simboliza suas duas naturezas — a humana e a divina.

    1. das mãos
    2. dos órgãos genitais
    3. do umbigo
    4. dos cotovelos

  12. Mantegna estruturou a composição de tal maneira que joga o observador num grande impacto emocional, tendo a impressão de estar………………. de Cristo — vistos em tamanho maior — que o direcionam para o restante do corpo.

    1. à direita
    2. à esquerda
    3. aos pés
    4. à cabeceira

  13. A técnica utilizada pelo artista foi:
  1. têmpera sobre tela
  2. têmpera sobre madeira
  3. afresco e guache
  4. óleo sobre madeira

Gabarito
1.b / 2.a / 3.c / 4.a / 5.c / 6.d / 7.b / 8.a / 9.c / 10.d / 11.b / 12.c / 13.a

Obs.: Conheça a vida do artista acessando o link abaixo:
Mestres da Pintura – ANDREA MANTEGNA

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O CORTEJO DOS REIS MAGOS (Aula nº 42 C)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

(Clique na figura para ampliá-la.)

A introdução das leis da perspectiva na pintura não funcionou igualmente para todos os artistas. Fra Angelico, por exemplo, fez uso do novo, mas sem modificar o espírito do antigo. Paolo Uccello, por sua vez, optou por abraçar totalmente as modificações, mas Benozzo Gozzoli — díscipulo de Fra Angelico — era menos ousado, fazendo uso dos novos métodos, mas sem se preocupar em demasia com as dificuldades apresentadas, trabalhando com o melhor dos dois mundos — o antigo e o presente. Ele tinha um gosto especial pela representação do aparato suntuoso e magnífico, buscando as novas descobertas para tornar suas cenas ainda mais intensas e agradáveis.  Estudamos hoje uma de suas mais famosas obras. Primeiramente é necessário acessar o link Benozzo Gozzoli – O CORTEJO DOS REIS MAGOS e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Enriqueça a sua capacidade interpretativa das obras de arte acessando o link acima. Faz-se necessário ler o texto integralmente!

  1. A Itália foi dividida após a derrocada do Império Romano, sendo entregue a várias famílias, dentre elas a dos……………, família de banqueiros e mecenas que encomendou a Benozzo Gozzoli a tarefa de pintar as paredes da capela particular do palácio citadino.

    1. Gonzaga
    2. Sforza
    3. Medici
    4. Bórgia

  2. O artista pintou afrescos em três das paredes da capela, reproduzindo em cada uma delas a representação de um dos Reis Magos, acompanhado de seu séquito e encaminhando-se para a pintura do altar intitulada……………..

    1. A Virgem Adorando o Menino
    2. A Virgem abençoa o Rei
    3. A Família Sagrada
    4. O Menino e Sua Mãe

  3. O afresco visto acima representa o rei mago…………. e a família retratada como parte da comitiva é a dos……………., pois, conforme tradição da época os doadores de retábulos costumavam aparecer nas obras de arte, ainda que fosse numa posição discreta, mas próximos ao primeiro plano, de modo a serem reconhecidos.

    1. Melchior/ Sforza
    2. Gaspar/ Medici
    3. Baltasar/ Bórgia
    4. Todas as respostas estão incorretas.

  4. É possível ver………… — cavaleiro mais velho à esquerda — montado num cavalo castanho, ladeado por dois brancos cavalgados por dois de seus filhos — Giovanni e Piero. Ao contrário dos filhos, ele era muito discreto.

    1. Frederico
    2. Rodrigo
    3. Cosimo
    4. Nicolau

  5. Lorenzo chegou ao poder aos 21 anos e foi apelidado de…………; encontra-se mais à frente, montado num cavalo branco, cuja armação traz os símbolos da família: penas e bolas douradas. Está cercado por alguns escudeiros armados.

    1. o Grande Mecenas
    2. o Imperador de Veneza
    3. o Carrasco de Florença
    4. o Magnífico

  6. Na comitiva, entre os comerciantes florentinos sem barbas,  estão várias figuras barbudas com roupas exóticas numa referência a um cortejo…………..

    1. no Oriente
    2. na Grécia Antiga
    3. na Roma Clássica
    4. na Mesopotâmia

  7. Chamam a atenção……………….. retratados pelo pintor, os animais exóticos e a majestosa paisagem.

    1. os arreios dos animais
    2. os tecidos raros
    3. o castelo no alto
    4. as árvores esparsas

  8. O artista usou as novas realizações aprendidas com o objetivo de mostrar……………, pois a vida desse período era colorida e pitoresca.

    1. a pompa da família governante
    2. os Reis Magos e seu séquito
    3. a sua aptidão em criar belas cenas
    4. os doadores da composição

  9. A técnica usada pelo artista para decorar as paredes da capela foi:

    1. óleo sobre tela
    2. mosaico
    3. têmpera
    4. afresco

  10. O artista retratou três personagens:

    1. mitológicas
    2. bíblicas
    3. históricas
    4. científicas

Gabarito
1.c / 2.a / 3.b / 4.c / 5.d / 6.a / 7.b / 8.c / 9.d / 10.b

Obs.: Conheça outra obra do artista acessando o link abaixo:
Benozzo Gozzoli – S. DOMINGOS RESSUSCITA NAPOLEÃO…

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A BATALHA DE SAN ROMANO (Aula nº 42 B)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

(Clique na imagem para ampliá-la.) 

O pintor florentino Paolo Uccello era tão fascinado pela descoberta da perspectiva que passava dias e noites desenhando objetos em escorço (redução de uma figura segundo as regras de perspectiva) e tentando solucionar alguns problemas impostos pelas novas leis da pintura. A sua obra acima mostra o quanto ele se dedicou a usar a perspectiva, obtendo um belo arranjo matemático. Uccello constrói um plausível palco, onde expõe suas figuras do modo a parecerem sólidas e reais, embora fique visível que ele ainda não dominava o uso dos efeitos de luz, sombra e ar de modo a amenizar os fortes contornos de uma representação perspectivada à risca. Ao artista interessava estudar e resolver os problemas suscitados pelo novo, desligando-se do espírito antigo. Estudamos hoje uma de suas obras-primas. Primeiramente é necessário acessar Uccello – A BATALHA DE SAN ROMANO e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Enriqueça a sua capacidade interpretativa das obras de arte acessando o link acima. Faz-se necessário ler o texto integralmente!

  1. A unidade política da Itália desapareceu após a derrocada do Império Romano,  sendo, portanto, a Itália da aurora do Renascimento ainda uma colcha de retalhos formada por pequenas cidades-estados independentes e beligerantes entre si, dominadas por poderosas famílias. As três composições que formam A Batalha de San Romano, portanto, referem-se à disputa entre as cidades de:

    1. Roma e Veneza
    2. Siena e Florença
    3. Ferrara e Veneza
    4. Florença e Roma

  2. O tema da obra  é a celebração da vitória de um dos lados, sendo o comandante…………………., aliado da família Medici, o principal personagem.

    1. Niccolò da Tolentino
    2. Benozzo Gozzoli
    3. Lorenzo Ghiberti
    4. Leon Battista Alberti

  3. As lanças entrecruzadas à esquerda e as plumas nos elmos dos cavaleiros e suas roupas pomposas são elementos que ornamentam a composição, tendo por objetivo:

    1. Mostrar a ferocidade da batalha de San Romano.
    2. Amenizar a brutalidade da cena representada.
    3. Esconder os contornos da representação e a falta de luz e sombra.
    4. Compensar o difícil trabalho na representação dos homens e seus cavalos.

  4. O ponto principal da obra, cujo movimento se dá da esquerda para a direita, é:

    1. o soldado morto no chão
    2. as lanças para cima
    3. o cavalo branco e Niccolò
    4. os estandartes ao vento

  5. A maioria das bandeiras medievais não era retangular, terminando em duas longas extremidades, como as do exército de Niccolò, cujo símbolo é uma coroa………….

    1. com um leão dourado.
    2. de cordame com nós.
    3. com as armas dos Medici.
    4. de ramos de oliveira.

  6. Sobre os arreios dos cavalos é possível observar a presença de belos adornos dourados que são na verdade aplicações de…………… sobre a superfície da pintura.

    1. ouro
    2. lápis lazúli
    3. malaquita
    4. azurite

  7. Para contornar a dificuldade de apresentar um plano intermediário — obstáculo próprio dos artistas do início do Renascimento —, Uccello separou o primeiro plano do fundo, colocando uma sebe com rosas brancas e vermelhas, laranjeiras e romãzeiras no meio, de modo que, no fundo da composição…………….

    1. a batalha já chegou ao fim.
    2. os perdedores estão batendo em retirada.
    3. não há presença de combate.
    4. a batalha continua acirrada.

  8. O primeiro plano parece muito estreito, com elmos, pedaços de lança, pés dos cavalos e os pés do cavaleiro morto quase saindo dos limites da tela. Uccello levou em consideração o local onde ficaria a obra, ou seja, …….

    1. no alinhamento dos olhos.
    2. abaixo do nível dos olhos.
    3. acima do nível dos olhos.
    4. Todas as respostas estão incorretas.

  9. Embora a composição represente uma cena de guerra, cavalos e homens mais se assemelham a brinquedos, contudo as figuras parecem………..

    1. muito mal desenhadas.
    2. esculpidas e não pintadas.
    3. extremamente verdadeiras.
    4. sem nenhuma solidez.

  10. Nunca uma figura fora pintada assim antes, tendo sido, sem dúvida alguma, de grande dificuldade para o pintor. Tratava-se de uma inovação na história da arte à época. A figura em destaque é:

    1. o guerreiro tombado no chão
    2. o comandante em seu cavalo branco
    3. o escudeiro com o capacete do mestre
    4. o guerreiro no cavalo preto à direita

  11. Na sua composição Uccello emprega………… pela qual era um estudioso obcecado, além de mostrar com detalhes a forma e o movimento dos personagens e animais.

    1. a luz
    2. a sombra
    3. o escorço
    4. a perspectiva

  12. A ……………… (do latim do latim temperare) significa misturar ou aglutinar, sendo a essa a tinta mais antiga usada na Antiguidade, na Idade Média e na Renascença. Foi a técnica empregada por Paolo Uccelo em sua composição.

    1. afresco
    2. aquarela
    3. têmpera
    4. guache

  13. O que essa obra tem de tão especial, se os animais parecem cavalinhos de brinquedo? A maravilha desta pintura relativa a cerca de 1450 (século XV) reside no fato de Uccello  dar destaque às suas figuras que parecem……………… em vez de…………..

    1. pintadas / esculpidas
    2. esculpidas / pintadas
    3. desenhadas / esculpidas
    4. esculpidas / desenhadas

Gabarito
1.b / 2.a / 3.d / 4.c / 5.b / 6.a / 7.d / 8.c / 9.b / 10.a / 11.d / 12.c/ 13.b

Obs.: Conheça a vida do artista acessando o link abaixo:
Mestres da Pintura – PAOLO UCCELLO

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