COMO VENCER NOSSOS MEDOS

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

o grito

Domine os Seus Medos

O medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. O medo nos congela e atrapalha a conquista de nossos objetivos, mas, se usado da forma correta, também pode ser uma forte motivação. Basta aprender a enfrentar a paralisia que nos ataca nesses momentos e a transformar a ansiedade em ação.

Quando temos medo, geramos uma resposta de alerta no organismo. Essa reação inicial dispara liberando os hormônios do estresse (adrenalina e o cortisol) preparando o indivíduo para lutar ou fugir, reação mais conhecida por “reação de luta ou fuga”. Isso gera no nosso organismo aceleração dos batimentos cardíacos, tremores, arrepios e uma série de outros sintomas desagradáveis. Toda reação de medo é precedida pela ansiedade que, se não tratada de forma conveniente, pode evoluir para quadros severos de fobias.

 Atitudes

Você tem medo de agir e tomar atitudes? Tem medo de situações que te deixam paralisado e sem ação? Eu lhe digo que existem formas de atenuar e até eliminar estas situações, que o deixam apavorado. A técnica mais utilizada pelos psicólogos para tratar o medo se chama dessensibilização sistemática. Com ela se constrói uma escala de medo, da leve ansiedade até o pavor, e, progressivamente, o paciente vai sendo encorajado a enfrentar os seus medos. Ao fazer isso, o paciente passa, gradativamente, por um processo de reestruturação cognitiva em que ocorre uma reaprendizagem da reação que anteriormente gerava a resposta de alerta no organismo para uma reação mais equilibrada. Em vários casos pode ser necessário o uso de medicações ansiolíticas e/ou antidepressivas, com o devido acompanhamento médico.

No caso dos medos extremos, ou seja, em que a pessoa é exposta a situações que considera pavorosas, ela tem de ser ensinada a entrar em contato, aos poucos, e aprender com o objeto causador do medo. Para decidir o melhor caminho a tomar, fale com quem conseguiu alcançar a meta com que você sonha. Por exemplo, se não tem nem ideia de como começar o seu próprio negócio, procure ajuda especializada (tipo Sebrae) e tente entender seus concorrentes. Isso se chama de programação. Temos de minimizar os erros. É essencial também deixar bem claro o que você realmente quer e deseja. Seja pragmático. Toda vez que passar pela sua cabeça, pensamentos do tipo: “não sei se consigo fazer isso”, mude para “eu sei que consigo fazer isso”. Pensamentos positivos nos fortalecem, sempre!

Outra forma de começar a tirar vantagem do medo é se tornando consciente dele o tempo todo. Como fazer isso? Pense nos objetivos que mais o assustam: correr uma maratona, abrir um negócio próprio ou qualquer outra coisa que o deixe ansioso para tomar uma decisão. Depois, imagine a si mesmo daqui a vários anos, ou décadas, sem ter realizado nenhum dos seus sonhos. Isso seria uma tragédia para o ego. Devemos ter como certeza que o resultado da falta de ação é um fator que deve ser combatido. Devemos ter o pensamento de que “Vou me arrepender mais das coisas que deixei de fazer e não pelas coisas que fiz e em que acreditei.”.

(*) O Grito – Edvard Munch

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TRAUMA – PSICOLOGIA ADLERIANA

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Autoria de LuDiasBH

Nenhuma experiência é, em si mesma, a causa de nosso sucesso ou fracasso. Nós não sofremos do choque de experiências – o chamado trauma –, mas o transformamos em algo que atende aos nossos propósitos. Não somos determinados por nossas experiências, mas o sentido que damos a elas é autodeterminante. (Alfred Adler)

Somos nós que determinamos nossa vida de acordo com o sentido que damos às experiências passadas. Sua vida não é algo que alguém dá a você, mas algo que você próprio escolhe, e é você quem decide como viver. (Ichiro Kishimi e Fumitake Koga)

No início do século XX, o psicólogo Alfred Adler, visto hoje ao lado de Freud e Jung como um dos três grandes pilares no campo da psicologia, traz-nos uma visão bem interessante sobre determinados temas, contrariando a linha dos outros dois. Dentre esses ele destaca o “trauma”, chegando mesmo a negá-lo. Foi tendo por base o pensamento de Alfred Adler que os escritores japoneses Ichiro Kishimi e Fumitake Koga escreveram o livro “A Coragem de Não Agradar” que acabo de ler. Tomando como fonte esse instigante livro, repasso aos meus leitores sua ideia central.

A Ciência comprova que para todo efeito existe uma causa. Baseando-se em tal conceito, muitas pessoas julgam que são hoje o efeito de determinadas causas que lhes ocorreram no passado, como se os fatos do ontem determinassem o presente. Se a relação entre causa e efeito é assim tão preponderante, somos levados a acreditar na teoria do “determinismo” (parte da premissa de que os fatos e ações humanas estão conectados ou são determinados por fatos e ações anteriores, sendo, portanto, consequências dos que os antecederam).

A psicologia adleriana refuta tal pensamento. Ao invés de trabalhar com as “causas” do passado, ela leva em conta as “metas” do presente, ou seja, a nossa mente é capaz de criar desvios que nos favoreçam, ainda que inconscientemente, para dar firmeza às nossas “metas”. Por isso ela prefere estudar a teleologia (o estudo do propósito de determinado fenômeno em vez de suas causas), ao passo que a etiologia estuda apenas as causas. Para os seguidores da psicologia adleriana, muitos psicólogos e psiquiatras continuam a tratar seus pacientes seguindo a linha etiológica.

Ao contrário de Freud, para quem os traumas deixam grandes feridas, levando à infelicidade, Adler nega a existência do trauma, afirmando que “o ‘eu’ não é determinado por nossas experiências, mas pelo sentido que damos a elas”.  Explica que a vida de uma pessoa não é determinada por um incidente terrível pelo qual passou na infância, por exemplo, mas pelo modo como seguiu em frente.

Segundo os dois escritores seguidores de Adler (Ichiro Kishimi e Fumitake Koga), o medo e a ansiedade, por exemplo, poderiam ser uma “meta” criada pela pessoa para não sair de casa ou para chamar a atenção dos familiares que lhes proporcionarão cuidados especiais. Outro exemplo é a raiva incontida. A pessoa passa por uma explosão de raiva, mas, se o seu chefe lhe liga em meio ao acesso, ela é capaz de mudar o tom e falar com refinada educação, dando continuidade à raiva só após desligar o celular. Trocando em miúdos, qualquer um pode muito bem fazer uso de sua raiva como bem quer. Assim sendo, a raiva é também um meio de alcançar uma meta, segundo a teleologia.

A psicologia adleriana não nega a existência das emoções, totalmente oposta ao niilismo (ponto de vista que afirma serem as crenças, as verdades e os valores tradicionais desprovidos de fundamento, de sentido e de utilidade), mas contesta o fato de que as pessoas não possam domá-las, resistir a elas. Em razão disso, afirma que “se não somos controlados pelas emoções, também não somos controlados pelo passado”.

 

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A CALMA DE QUEM SE SENTE FORTE

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Autoria do Prof. Hermógenes

O Professor Hermógenes, um dos precursores da ioga no Brasil, escreveu mais de 30 livros sobre a saúde física e mental.  Neste texto retirado de seu livro “Yoga para Nervosos”*, ele nos ensina sobre a importância do contentamento.

A palavra Santosha quer dizer contentamento. Ela cura impotência, úlceras, insônia, hipertensão, prisão de ventre, asma. . . Enfim, toda doença originária do nervosismo, da insatisfação, da ansiedade e da apreensão. Contentar-se é acomodar-se com o que se tem, inclusive mesmo uma úlcera, a qual, todos já sabem, agrava-se com a tensão psicossomática. Se o doente, conversar com ela e disser-lhe: “até ontem pudeste amedrontar-me, manter-me em estado de alarma ou sofrimento, mas hoje, está bem, eu a aceito, não significa grande coisa para mim”, ela infalivelmente vai melhorar.

Esta atitude psíquica alivia a tensão. A estratégia para vencer a coisa (crise de pânico) é também esta. Contentar-se até mesmo com a situação da carência, falência, queda, crise… é estratégia para libertar-se de tudo isto. Usar santosha vale por assinar um tratado de paz e, portanto, desmoralizar o “inimigo”. Contentamento é desafogo, pois liberta-nos da ânsia de obter cura ou triunfar. Veja bem: não é capitulação de covarde. É a calma de quem se sente forte.

Se, para vencer uma carência, o contentamento é valioso, para a manutenção de um estado de razoável tranquilidade o é ainda mais. Aliás, não haverá paz enquanto cobiçarmos algo, mesmo que seja a própria paz. Não alcança o céu quem por ele se consome de ansiedade. Uma forma de cair no inferno é tornar-se ansioso por ganhar o céu. Há um querer sereno, sem luta, sem tensões que abre a porta da vitória. Aprenda isto. Não há riqueza maior do que o sentimento de ter bastante, de contentar-se com o que se é, bem como com o que ainda não se é, ou ainda não se conseguiu ser. Tenho sabido de muita gente que perdeu a saúde exatamente pela ânsia de ser sadio e forte. Tenho conhecido quem se perdeu vencido exatamente pela luta por fazer-se santo e perfeito.

Estar contente, embora tendo mazelas, é o caminho certo para delas se libertar. Não se perturbe com as inferioridades que descobrir a seu respeito. Não permita que defeitos, sintomas e carências façam de você um ansioso ou um abatido. Lembre-se de nossa conversa sobre os “normais” e a normalidade em nível baixo. Ser “normal” não é ser perfeito. A vontade de ter o último modelo de carro ou de usar as roupas mais em moda, ou de ver o nome nas colunas sociais tem criado muitos problemas de nervosismo. Se a pessoa tem meios materiais para alcançar o objeto de seus desejos seria de esperar que se desse por satisfeita depois de atendê-los. E por que, ainda assim, surpreende-se terrivelmente infeliz e decepcionada?

Não é satisfazer a insatisfação o que nos faz felizes. O não ter a insatisfação, sim. Se você não descobrir um meio de sentir-se satisfeito com o que você faz, com seu trabalho, por exemplo, continuará irremediavelmente infeliz neste aspecto da vida. Nunca haverá tranquilidade para o comandante do navio que, a custo, suporta seu posto, enquanto almeja estar num hospital operando enfermos. É infeliz por não ser médico. É infeliz por ser um navegante frustrado. . .

Um advogado muito bem colocado chegou a tal ponto de ojeriza pelo escritório que, quando me procurou, estava há quase um mês sem voltar lá. O ambiente e a função davam-lhe náuseas, tonteira, angústia. . . Não procurei saber se o que desejava era ser banqueiro ou barqueiro, peão ou militar, mas vi que, sem dúvida, gostaria de ser outra coisa. Felizmente, no dia seguinte voltou sorrindo: tinha assinado um tratado de paz com a função. Estava contente. Seus sintomas haviam passado.

Qualquer que seja sua atual profissão, embora com seus mil defeitos, se você quiser, descobrirá que tem mil atrativos. A profissão que você desejaria ter, esteja certo, além dos mil encantos que você vê, oculta mil desvantagens que você não quer ver. Nenhuma profissão deixa de ser útil a milhares de milhões de seres humanos. Seja eficiente em sua profissão, desempenhando-a a serviço de Deus e dos homens. Mas, se o caso for de absoluta inadequação e você estiver sendo negociante por erro, ou necessidade, quando realmente nasceu para a arte, procure trocar, mas, por favor, faça-o sem ansiedade, sem aflição, sem precipitação.

Não confunda satisfação com covardia. Não confunda santosha com o conformismo dos fracos nem com a indiferença dos tolos. Se tal confusão todos fizessem, a civilização pararia e impossível seria o progresso. Satisfação não é contrária ao querer firme, constante e sereno dos sábios, mas é antítese da apressada, febril, rajásica, traumática, tensa e ansiosa caça ao sucesso em qualquer de seus aspectos. Não é bom negócio conquistar poderes, posses e posições e, em troca, perder a saúde e a paz.

*O livro “Yoga para Nervosos” encontra-se em PDF.

Ilustração: Gato Azul, Aldemir Martins

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O CÉREBRO E AS EMOÇÕES

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Felicidade e infelicidade possuem seus próprios circuitos e sua química especial, mas isso não significa que emoções agradáveis e desagradáveis sejam independentes umas das outras. (Stefan Klein)

Nos últimos tempos a mente vem sendo cada vez mais estudada, o que tem permitido conhecer com mais profundidade o seu funcionamento. Dentre as inúmeras descobertas está a de que os sentimentos positivos e os negativos são produzidos no cérebro por sistemas diferenciados, levando-nos à compreensão de que a ausência de tristeza não remete à felicidade. Prova disso é que não são poucos os momentos em nossa vida em que coisas boas e ruins acontecem ao mesmo tempo, quando por um lado nós nos mostramos imbuídos de sentimentos positivos e, por outro, invadidos por sentimentos negativos. Uma mãe, por exemplo, cujo filho ganhou uma bolsa de estudos no exterior, sente-se feliz pelo futuro do filho e infeliz por dele se afastar – ao mesmo tempo. Alguém que perdeu um ente querido alegra-se pelo fato de vê-lo libertar-se de seu contundente sofrimento e padece por não mais contar com sua presença neste mundo.

O portador de uma vida sem tristezas não traz o atestado de que é feliz. Muitas vezes ouvimos alguém dizer que não tem motivos para estar triste, mas, ainda assim, sente-se infeliz. Isso acontece porque as reações boas e as ruins acontecem em estruturas diferenciadas no cérebro, podendo, algumas vezes, acontecerem simultaneamente. Se fossem no mesmo sistema, a presença da alegria anularia a da tristeza e vice-versa, mas o estudo mais detalhado do cérebro prova que não é assim. Até mesmo os neurotransmissores (substâncias que, liberadas por células nervosas, transmitem impulsos nervosos a outras células) são diferentes na linguagem dos mediadores neuroquímicos. As reações boas contam com agentes intitulados dopamina, oxitocina e betaendorina, enquanto as negativas são comandadas pela acetilcolina e pelo cortisol (hormônio do estresse).

Prazer e desprazer são engendrados de modos desiguais em nossa mente, assim como diferentes são os sinais para expressar tais sentimentos, mas não significa que as emoções positivas e as negativas sejam independentes uma das outras. Por exemplo, uma pessoa que assiste ao seu time jogar, sente-se ao mesmo tempo feliz e aflita. Ela teme que ele leve um gol e fica alegre com a possibilidade de que ele venha a ganhar. Por que um sentimento não exclui o outro? Porque, como explica o filósofo e biofísico Stefan Klein, “Os sistemas cerebrais para as percepções positivas e negativas são interligados”. Portanto, não se trata de um paradoxo, se nos encontrarmos aflitos e alegres ao mesmo tempo, uma vez que a batalha entre reações conflitantes acontece a todo o momento em nosso cérebro.

Já vimos em outro artigo que o cérebro é dividido em dois hemisférios: direito e esquerdo. Contudo, no que tange às emoções, ambos os hemisférios trabalham para processá-las. O que difere é a intensidade do trabalho que cada lado realiza. O hemisfério direito é mais ativo no que diz respeito às emoções negativas, enquanto o esquerdo trabalha mais em relação às positivas. O lado dominante dos destros é o esquerdo e o dos canhotos é o direito, por isso, existem indícios de que os distúrbios emocionais acontecem mais entre os canhotos (fato ainda não comprovado).

Fonte de pesquisa
A Fórmula da Felicidade, Stefan Kleina, Editora Sextante

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TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG)

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

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Você é daquelas pessoas constantemente preocupadas? Sempre ansiosa com algo de errado que poderá ocorrer? Saiba que isso pode ser doença. No sentido literal “preocupação” é ocupar-se de algo que ainda não ocorreu e, na imensa maioria das vezes, nem irá ocorrer. Queremos ter o controle regular sobre tudo e todos e que nada de errado possa nos acontecer ou às pessoas das quais gostamos.

Os pensamentos inquietantes e exagerados, focados em fatos negativos, vão minando a saúde mental do indivíduo. São pensamentos incontroláveis que ocorrem em 3% das pessoas e são mais conhecidos pelos médicos como Transtorno de Ansiedade Generalizada(TAG).

Os estudos mostram que os portadores do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) demoram cerca de 15 anos para pedir ajuda. Em geral isso acontece porque acreditam que é normal ser hipervigilante. As pessoas com TAG costumam ser ótimos funcionários, pois conseguem prever mais os riscos do que a média das pessoas. A principio isso pode até ser bom, mas com o passar do tempo a energia desses indivíduos vai se esgotando, tornando-os cada vez mais frágeis, até entrarem em crise.

Pessoas excessivamente preocupadas não vivem. Sofrem. Estão constantemente enxergando o perigo, a desgraça, a doença, sempre o pior. É como se em dia de “céu de brigadeiro” olhassem para cima e dissessem: “Hoje vai chover, sem dúvida alguma!” Deixam-se dominar pela preocupação e, dominados por ela, não conseguem ter a necessária tranquilidade para raciocinar e tomar decisões acertadas no momento correto. É como se estivessem paralisadas ou engessadas para solucionar um determinado problema. Ficam tentando controlar o futuro, como se fosse possível. Isto tudo leva a um estado de grande tensão e, muitas vezes, ao estresse crônico.

A angústia de viver pensando que algo de ruim vai acontecer pode evoluir para casos mais sérios, com sintomas de palpitações, falta de ar, náuseas, dificuldade de concentração e de sono. Nesse ínterim aparecem tremores, contraturas musculares e fadiga. Isto tudo junto aos medos e fobias. Os quadros de TAG, muito frequentemente, evoluem para depressão.

É importante a diferenciação entre a ansiedade normal e a anormal. A primeira é àquela proporcional às dificuldades, promovendo um enfrentamento saudável. Já o TAG é uma ansiedade patológica, pois é desproporcional ao que está acontecendo ou ocorrendo.

Algumas dicas para ajudarem a controlar a “preocupação excessiva:

  1. Fazer exercícios físicos.
  2. Praticar atividades de relaxamento, como ioga e meditação.
  3. Utilizar-se de chás com efeito relaxante (camomila, melissa etc).
  4. Praticar a higiene do sono (assunto já abordado neste blog).
  5. Combater ativamente os pensamentos negativos com pensamentos e atitudes proativas.

Na dúvida a procura por ajuda médica e/ou psicológica pode ser bastante útil, com melhora substancial na qualidade de vida dessas pessoas.

Não apresse o rio, ele anda sozinho.
O rio corre sozinho, vai seguindo seu caminho.
Não necessita ser empurrado.
Pare um pouquinho no remanso.
Apressa-se nas cachoeiras….
Não apresse a vida, ela anda sozinha.
Deixe-a seguir seu caminho.

(Autor desconhecido)

Nota: Imagem copiada de www.escolapsicologia.com

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CONSTRUA SEUS SONHOS…

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

Construir sonhos e realizá-los , muitas vezes, não é nada fácil ou glamoroso como nos romances. Construir sonhos exige foco e uma dedicação exclusiva. Você já teve um sonho tão enraizado em sua mente que simplesmente é impossível abandoná-lo, mesmo contra as piores chances? Pois bem, vá pensando em construí-lo a partir de agora. Tudo é possível, e só depende de você!

Primeiramente, e antes de tudo, para fazer seu sonho acontecer, você tem de ter uma determinação inabalável e deixar de lado todo e qualquer pensamento negativo – inclusive, pessoas negativistas. É pesado e difícil conviver com pessoas que se lastimam o tempo todo e não movem um dedo para mudar as coisas. E enquanto essas mesmas pessoas choram e se lamentam, a vida lá fora irá continuar, independentemente do seu estado de humor. O mundo não para quando decidimos não mais caminhar; o mundo não chora quando choramos e não se alegra com a nossa felicidade. O mundo simplesmente segue seu curso. Quando nascemos, ele já existia, e quando partirmos daqui, continuará existindo. Só estamos aqui de passagem. Portanto realize seu sonho contando com consigo mesmo.

Todos nós temos a capacidade de mudar algo, de construir nossos sonhos. Mas nem todos possuem a resiliência necessária para o crescimento pessoal e profissional. Boa parte das pessoas carrega consigo um sentimento de menos valia e de que “nada vai dar certo”. Pense que ninguém irá exaltar você simplesmente por pena. Ter pessoas negativas por perto acaba influenciando a nossa vida, da mesma forma como a alegria é extremamente contagiosa. Portanto, não espere pelos outros para mudar algo na sua vida. Espere por si mesmo! Não cobre dos outros, cobre de si. Movimente-se.

Alguns sonhos estão além do óbvio. O sonho de um músico é tocar música, o sonho de uma bailarina é dançar e o sonho de um inventor é inventar. A maioria de nós, no entanto, vive uma vida de correria e limitação, acabando por perder de vista seus sonhos ao longo do caminho. Pare um pouco e reflita sobre onde você largou seus sonhos, para poder resgatá-los. E se você é dessas pessoas que pensam que não têm sonhos, então comece a construir um. Anote tudo, pense no que gostaria de fazer, ser ou ter antes de morrer. Dê permissão para seu sonho existir. Quando os sonhos são construídos sob bases sólidas, resistentes e planejadas, tudo será superado. Tenha a certeza disso.

Viver é sonhar, mesmo que seja um sonho distante e inatingível, mas que nos impulsiona a continuar sem pestanejar ou temer os obstáculos. E, quando menos esperamos, lá estaremos com os sonhos bem na nossa frente, e realizados. Para isto acontecer, resiliência é a palavra de ordem. Por si só, o titulo do livro de Tony Gaskin já diz tudo sobre o tema: “If you don’t build your dream, someone will hire you to help build theirs”. Em tradução livre, seria: “Se você não constrói seu sonho, alguém vai te contratar para construir o dele”.

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