OS LIVROS DE AUTOAJUDA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

igr12345678É incrível ver como os livros de autoajuda proliferam pelas estantes das livrarias e sites de vendas. São várias partes dedicadas a eles. Confesso que não tenho nenhuma queda pelo segmento. Não os relego por desprezo ao gênero, mas por acreditar que somente eu posso mudar os rumos da minha vida, pois os caminhos dela, bem ou mal sou eu mesma quem traço. Acredito que qualquer mudança, que eu possa fazer em minha vida, precisa nascer de dentro para fora, num profundo expurgo de falsas crenças enraizadas, de hábitos nocivos e da necessidade de eu compreender as minhas próprias falhas, perdoando-me. Eu prefiro a sabedoria empírica de meus heróis anônimos e humildes, encontrados por aí, nas esquinas da vida, mas genuinamente experimentada na pele encarquilhada, à custa de muito sofrimento e calosidades, aos sábios da autoajuda, imersos em montanhas de dinheiro, cujos lançamentos pululam no mercado, um atrás do outro, sem tempo para uma avaliação crítica daquilo que escrevem.

O brilhante Oscar Wilde possui uma definição bastante interessante sobre o cinismo com que se vende felicidade no mundo de hoje, incluindo aí certas religiões: “O homem sabe o preço de tudo, mas não conhecer o valor de nada”.

Concordo plenamente com o poeta, dramaturgo e escritor irlandês, quando questiono o direcionamento do saber para a esperteza e da inteligência para o convencimento. Arrepio-me com a facilidade com que certos autores do gênero em questão “ensinam-nos” a viver, quando na verdade, quadruplicam a conta bancária a cada lançamento jogado no mercado, com a falsa promessa de que os leitores estão comprando a satisfação existencial. Fico com o pensamento de Diógenes de Sinope e seus cínicos:

A felicidade genuína deve envolver autoconhecimento crítico, ação virtuosa e desconfiança profunda dos bens exteriores, como riqueza, reputação e convenção social.

Já naqueles tempos, os filósofos estavam certos de que qualquer mudança só se efetua se passar por uma profunda reforma pessoal. Ninguém muda ninguém. Engana-se quem toma para si tal encargo, pois levará muito pouco tempo para se decepcionar. Toda e qualquer transformação mental só poderá vir de dentro para fora. O máximo que podemos fazer é repassar para a pessoa o nosso modo de lidar com as emoções e a maneira como vemos a vida. Mas não carreguemos a presunção de que iremos reformá-la.

Quando aceitamos alguém em nossa companhia, é bom que nos perscrutemos antes sobre seus pontos positivos e negativos. Seremos capazes de conviver com eles? Ou imaginamos que iremos mudar a pessoa? Se tivermos em mente a segunda opção, melhor será que nos afastemos dela. E, na verdade, a melhor lição é o exemplo. O resto é atirar no escuro.

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RANKING – MAIS 100 BONS FILMES / AVENTURA

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Autoria de Moacyr Praxedes

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Vários profissionais do Cinema escolheram os melhores filmes de todos os tempos do gênero Aventura, dando-lhes uma nota de 1 a 10, conforme explica o blog Melhores Filmes:

Para chegar a esta lista de filmes, foi realizada uma pesquisa minuciosa com livros de cinema, em sites e revistas internacionais especializadas, e levou-se em consideração também a premiação em festivais e críticas em importantes veículos mundiais. A cada filme, foi atribuída uma nota, de acordo com a média formulada a partir da pesquisa inicial e do peso que cada obra contém na história do cinema mundial. (http://melhoresfilmes.com.br/generos/aventura)

Ranking / Filme / Diretor

101º – Dersu Uzala  (Akira Kurosawa)
102º – As Quatro Plumas  (Zoltan Korda)
103º – Por um Destino Insólito  (Lina Wertmüller)
104º – Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban  (Alfonso Cuarón)
105º – Homem-Aranha 2  (Sam Raimi)
106º – Passagem para a Indía  (David Lean)
107º – Baran  (Majid Majidi)
108º – O Falcão dos Mares  (Raoul Walsh)
109º – Lanceiros da Índia  (Henry Hathaway)
110º – As Aventuras do Príncipe Achmed  (Lotte Reiniger)
111º – O Último dos Moicanos  (Michael Mann)
112º – O Pirata Sangrento  (Robert Siodmak)
113º – Zaroff, o Caçador de Vidas  (Irving Pichel)
114º – Geração Roubada  (Phillip Noyce)
115º – Up – Altas Aventuras  (Peter Docter)
116º – O Tigre e o Dragão  (Ang Lee)
117º –  Peregrina de Esperança  (Fred Zinnemann)
118º – Quase Famosos  (Cameron Crowe)
119º – Mad Max  (George Miller)
120º – Os Canhões de Navarone  (J. Lee Thompson)
121º – Gunga Din  (George Stevens)
122º – Os Três Mosqueteiros  (Richard Lester)
123º – As Bicicletas de Belleville  (Sylvain Chomet)
124º – Conta Comigo  (Rob Reiner)
125º – Os Contos de Hoffman  (Michael Powell)
126º – Kiki’s Delivery Service  (Hayao Miyazaki)
127º – Akira  (Katsuhiro Ôtomo)
128º – Ladrão de Sonhos  (Jean-Pierre Jeunet)
129º – A Ilha do Dr. Moreau  (Erle C. Kenton)
130º – El Cid  (Anthony Mann)
131º – Shrek 2  (Andrew Adamson)
132º – Moby Dick  (John Huston)
133º – Wallace e Gromit: A Batalha dos Vegetais  (Nick Park)
134º – Ninja Scroll  (Yoshiaki Kawajiri)
135º – A Patrulha Perdida  (John Ford)
136º – Ponyo – Uma Amizade que Veio do Mar  (Hayao Miyazaki)
137º – Hábito Negro  (Bruce Beresford)
138º – Avatar  (James Cameron)
139º – Billy Budd – O Vingador dos Mares  (Peter Ustinov)
140º – Samsara  (Pan Nalin)
141º – O Cisne Negro  (Henry King)
142º – A Guerra do Fogo  (Jean-Jacques Annaud)
143º – Nove Vidas  (Arne Skouen)
144º – Interstella 5555  (Leiji Matsumoto)
145º – A Princesa Prometida  (Rob Reiner)
146º – A Caçada ao Outubro Vermelho  (John McTiernan)
147º – O Gato Preto  (Edgar G. Ulmer)
148º – Metrópolis  (Rintaro)
149º – Musashi Miyamoto  (Hiroshi Inagaki)
150º – Yellow Submarine  (George Dunning)
151º  – O Desafio das Águias  (Brian G. Hutton)
152º – 007 Contra o Satânico Dr. No  (Terence Young)
153º – Fugindo da Morte  (Nils Gaup)
154º – Tokyo Godfathers  (Satoshi Kon)
155º – O Pirata  (Vincente Minnelli)
156º – Pinchcliffe Grand Prix  (Ivo Caprino)
157º – Diários de Motocicleta  (Walter Salles)
158º – Fullmetal Alchemist  (Seiji Mizushima)
159º – Tarzan e Sua Companheira  (Cedric Gibbons)
160º – Watership Down  (Martin Rosen)
161º – Sob o Sol da África  (J. Lee Thompson)
162º – A Carga da Brigada Ligeira  (Michael Curtiz)
163º – 127 Horas  (Danny Boyle)
164º – Galaxy Express 999  (Rintaro)
165º – A Grande Jornada  (Raoul Walsh)
166º – O Pimpinela Escarlate  (Harold Young)
167º – O Fantástico Sr. Raposo  (Wes Anderson)
168º – Um Fio de Esperança  (William A. Wellman)
169º – Vampire Hunter D  (Yoshiaki Kawajiri)
170º – Jasão e o Velo de Ouro  (Don Chaffey)
171º – Toy Story 2  (John Lasseter)
172º – Nas Sombras da Noite  (Michael Powell)
173º – O Bobo da Corte  (Melvin Frank)
174º – Porco Rosso – O Último Herói Romântico  (Hayao Miyazaki)
175º – 20.000 Léguas Submarinas  (Richard Fleischer)
176º – O Urso  (Jean-Jacques Annaud)
177º – O Mestre  (Tsui Hark)
178º – Filhos da Esperança  (Alfonso Cuarón)
179º – A Dança dos Vampiros  (Roman Polanski)
180º – Deu a Louca no Mundo  (Stanley Kramer)
181º – Viagem à Lua  (Georges Méliès)
182º – A História Sem Fim  (Wolfgang Petersen)
183º – Hatari!  (Howard Hawks)
184º – O Ultimato Bourne  (Paul Greengrass)
185º – Vera Cruz  (Robert Aldrich)
186º – O Clã das Adagas Voadoras  (Zhang Yimou)
187º – Topkapi  (Jules Dassin)
188º – As Aventuras de Tom Sawyer  (Norman Taurog)
189º – Indiana Jones e o Templo da Perdição  (Steven Spielberg)
190º – Os Vingadores  (Joss Whedon)
191º – A Volta ao Mundo em Oitenta Dias  (Michael Anderson)
192º – Fanfan la Tulipe  (Christian-Jaque)
193º – Bandeirantes do Norte  (King Vidor)
194º – Duel at Ichijoji Temple  (Hiroshi Inagaki)
195º – De Volta para o Futuro II  (Robert Zemeckis)
196º – Aladdin  (Ron Clements)
197º – A Sedução do Marrocos  (David Butler)
198º – Dead Man  (Jim Jarmusch)
199º – As Aventuras de Stanley e Livingstone  (Henry King)
200º – Harry Potter e a Ordem da Fênix  (David Yates)
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VOCÊ SABE O QUE É NARCOLEPSIA?

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Autoria de Dr. Telmo Diniz

narcol (*)

Ao sono incontrolável durante o período diurno dá-se o nome de narcolepsia, que é uma doença neurológica crônica que se inicia geralmente em torno dos 20 a 30 anos, podendo também começar na adolescência. A narcolepsia não é uma doença rara, sendo descrita com prevalência de cerca de 0,5% na população.

As principais características da narcolepsia são:

  • Presença de ataques de sono incontroláveis e a cataplexia, episódios de perda súbita de controle muscular, principalmente, associados a emoções como riso, susto ou choro.
  • Também são sintomas as alucinações hipnagógicas, em que o paciente vê imagens ou escuta sons inexistentes, como se fossem reais, geralmente quando está iniciando o sono (alucinações hipnagógicas) ou, quando está acordando.
  • Pode apresentar ainda a paralisia do sono, em que o indivíduo acorda durante o sono e percebe que não consegue movimentar braços, pernas e cabeça.
  • Pode ter também a fragmentação do sono (sono interrompido), quando o indivíduo acorda várias vezes durante a noite.

A sonolência diurna ocorre em todos os casos, com diferentes graus de severidade; a cataplexia ocorre em aproximadamente 70% dos narcolépticos; e a paralisia do sono e as alucinações hipnagógicas são observadas ao redor de 25%. A narcolepsia possui como principal sintoma a Sonolência Excessiva Diurna, mas a ausência de outros sintomas associados é importante, já que a Sonolência Excessiva Diurna ocorre também em outras doenças. Portanto, o diagnóstico diferencial deve ser feito pelo médico.

Não é preguiça!

A principal consequência da narcolepsia é o sono incontrolável no período diurno, o que faz com que o paciente tenha dificuldade para a realização de atividades da vida diária, sendo muitas vezes chamados de preguiçosos. Na grande maioria dos casos, este transtorno é incompreendido por familiares, amigos e patrões que o associam, mais comumente, à displicência, negligência, preguiça e coisas assim.

A sonolência da narcolepsia geralmente é confundida com uma situação normal, o que leva a uma dificuldade de diagnóstico. Esses pacientes também possuem dificuldade de concentração e maior chance de sofrerem ou causarem acidentes, como dirigir, operar certos tipos de máquinas e outras ações que exigem concentração. Isso faz com que a pessoa passe a apresentar dificuldades no trabalho, na escola e, até mesmo, em casa.

É comum que portadores da narcolepsia passem a vida inteira sem se darem conta que o seu quadro é motivado por uma doença, sendo tachados de preguiçosos e dorminhocos. No entanto, se o narcoléptico procurar ajuda especializada, vai descobrir que é vítima de um mal crônico, cujo tratamento é feito por meio de medicações especificas.

O mais importante é que, se você tem sintomas como os descritos acima, saiba que existem tratamentos para controle dos sintomas, ou seja, tanto para o controle do sono excessivo quanto para as crises de cataplexia. Para o primeiro, são usados estimulantes, como o metilfenidato e, para o segundo, usa-se comumente medicações antidepressivas. Claro que a forma e dosagens vão depender de cada caso. Para uma boa qualidade de vida é preciso um bom sono noturno e boa disposição diurna.

(*) Imagem copiada de: http://soloparareir.wordpress.com

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A ARTE ROMÂNICA (1ª Parte)

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Autoria do Prof. Pierre Santos

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Outros motivos que não a ostentação de luxo e poderio imperial, bem como necessidades bem diversas daquelas que caracterizavam o Império Bizantino, conduziram o arquiteto românico a resolver os seus problemas construtivos de maneira diferente dos construtores de antes. Distante do Oriente, de onde em raras oportunidades emigraram formas, como para Ravena e Veneza, mas não de vulto a criar raízes e adaptação nas regiões para onde emigraram; com tradição construtiva cristã local já considerável desde o Paleocristianismo, no que contam as influências de vários povos nômades e bárbaros, como os godos e tantos outros, que invadiram a desprotegida Europa de norte a sul, durante períodos como o merovíngio, o carolíngio e o otoniano – sabendo-se que o impulso construtivo artístico não se interrompeu no Ocidente com a mudança da capital para o Oriente, mas ao contrário, sofreu lenta evolução até determinar estilos futuros tardios; e, finalmente, à necessidade de se darem locais apropriados às massas de aficionados, já agora maiores e desejosas de prece e recolhimento – são alguns dos fatores que levaram a religião cristã do Ocidente ao encontro de soluções próprias para a sua arquitetura, desenvolvidas nos séculos XI e XII, com um período anterior de amadurecimento, ao longo dos três séculos anteriores.

Soluções arquitetônicas do romanismo

Na verdade, as soluções bizantinas, mesmo arrojadas (e também mais caras), limitariam as necessidade de expansão do templo, a saber que edifícios grandiosos como Santa Sofia e São Marcos raramente se levantaram, pela sangria econômica que a edificação representava. Essas soluções, tal como eram postas, não se coadunavam bem com as pretensões dos dirigentes românicos. O novo estilo, por isso mesmo, voltou-se para a primitiva arquitetura cristã e fê-la evoluir-se. Primeiro, retomou sua planta em cruz latina, a qual se vira então melhor adaptada com ampliação do transepto, pela necessidade de atender à multiplicação das irmandades religiosas, merecedoras de lugar especial durante os rituais. O transepto cortava a nave longitudinal transversalmente e era separado do primeiro corpo da igreja por uma cancela, onde geralmente se constituía em piso mais elevado, formando os braços da cruz. No eixo desse cruzeiro, onde o bizantino punha a cúpula, o românico adaptou uma torre lanterna quadrada ou octogonal, para iluminação da igreja. Depois, em lugar do precário teto de madeira da basílica antiga, adotou para todas as partes do edifício a abóbada de canhão ou plena Cintra, em pedra, enquanto nas naves laterais colocou uma abóbada de meia Cintra, ou seja, de um quarto de circunferência, visando à neutralização do empuxo que a pesada cobertura central exercia.

Para fazermos idéia simplista desta edificação, este novo sistema de construção equivalia a tomar o quadrilátero usado na solução bizantina anterior e acrescentar-lhe vários outros quadriláteros num sentido longitudinal, além do transepto transversal – sistema este que, sobre ampliar em muito o interior útil do templo, elevou-se sobremaneira, como pretendia a Igreja na expressão do êxtase, a altura da abóbada.

Elemento muito original criado pelo românico foi o deambulatório, que o povo de então denominava charola, o qual consistia na construção de várias capelas menores, às vezes simples altares, dispostas num corredor semiesférico em torno da abside, parte terminal da igreja onde o sacerdote realiza os rituais litúrgicos perante o altar-mor ali localizado; atrás, portanto, da parede curva como um grande nicho da ábside, atrás da qual ficava o deambulatório. Essas capelas radiais foram criadas para atender às necessidades das peregrinações tão em moda àquele tempo. É sabido que, então, os fiéis se reuniam em grandes grupos e partiam em romaria por essas várias igrejas, que se localizavam de norte a sul, ao longo das chamadas vias de peregrinação, até Compostela, no norte da Espanha, devido ao que ficaram também conhecidas como Caminho de Compostela. Nessas capelas, cada fiel encontrava o santo de sua devoção, bem como as imagens dos santos aos quais essas igrejas eram consagradas.

O estilo românico, obviamente, acrescentou muita coisa ao impulso para o céu desejado pela arquitetura cristã, mas ainda mostrava inconvenientes. Estes só seriam superados, quando daí evoluísse para o gótico. Ora, a pesada abóbada central exigia pesadas e possantes colunas para o seu sustento; as pesadas abóbadas laterais que, além do peso do próprio material, ainda recebiam grande parte do empuxo da central, exigiam grossas e resistentes paredes para apoio; por sua vez, essas paredes exigiam o reforço de poderosos contrafortes externos, nos quais se escoravam. A compacidade construtiva requerida por esta espécie de arquitetura criava um sério inconveniente para a época, sabendo-se que somente raras janelas, e sempre estreitas, podiam ser abertas, deixando muito obscurecido o interior, além do que as soluções empregadas ainda não tinham conseguido contornar o problema das águas pluviais, ameaça sempre iminente. Exteriormente, essas igrejas apresentavam total sobriedade (embora houvesse exceções, como a Catedral de Poitiers, com seu rico exterior todo em pedra branca trabalhada): os efeitos decorativos inclusive das fachadas eram muito comedidos, ao contrário da decoração interior. Para dar maior movimento de massas arquitetônicas ao exterior, além da torre lanterna situada no cruzamento de naves e das reentrâncias formadas pelos contrafortes de apoio das naves laterais, o românico também acrescentou ao corpo do edifício duas torres, as quais, em certos casos, subiam acima dos cem metros de altura. Algumas igrejas, estas mais raras, apresentavam apenas uma torre. A basílica primitiva e a igreja bizantina não possuíam nenhuma torre; mas, de modo geral, apenas um simples e limitado campanário afastado do corpo do templo.

Ilustrações:
1.Catedral de Poitiers
, toda por assim dizer esculpida em pedra branca da região, destacando-se na parte de cima sua torre lanterna, 1140.
2.Cripta de Saint-Sernin.

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Filme – NOSSO LAR

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Autoria de Lu Dias Carvalho igr123456789“Existe um lugar que muitos imaginam…
Alguns falam a respeito…
Mas que todos um dia vão conhecer.”

Tem sido surpreendente o número de pessoas que vêm acorrendo aos cinemas para assistirem ao filme Nosso Lar. Seu sucesso é tão grande que foi o primeiro filme nacional a atingir um milhão de espectadores em tempo recorde, cinco dias de exibição.

O filme é baseado no livro do mesmo nome, de autoria do médium Chico Xavier, que se encontra na sua 60ª edição no Brasil e já vendeu cerca de dois milhões de exemplares. Foi traduzido para o inglês, alemão, francês, espanhol, esperanto, russo, japonês, theco, braile e grego. É considerado como um dos 10 melhores do século XX.

Sinopse

Ao abrir os olhos, o médico André Luiz sabe que não está mais vivo, embora sinta fome, sede e frio. Ele não pertence mais ao mundo dos encarnados e, ao seu redor, encontra uma planície escura, desértica, tenebrosa, marcada por gritos e seres que vivem à sombra. As dúvidas e as dores intensificam-se. Que destino seria esse?

André Luiz, um médico bem sucedido, após a sua morte  acorda no mundo espiritual. Lá começa a sua nova jornada de autoconhecimento e transformação, desde os primeiros dias, numa dimensão de dor e sofrimento, até ser resgatado e lavado para a cidade espiritual Nosso Lar, que paira nas camadas mais altas da atmosfera terrestre.

Novas lições e conhecimento estão no caminho desse homem que, enquanto aprende como é a vida em outra dimensão, anseia em voltar à Terra e rever a família. No entanto, ao conseguir ver seus entes queridos, André Luiz percebe a verdade: a vida continua para todos.

Muitos do que vão assistir ao filme Nosso Lar, precisam estar cientes de que depararão com situações desconhecidas. E, como diz o próprio Chico Xavier na introdução do livro em que foi baseado o filme, a surpresa, a perplexidade e a dúvida são de todos os aprendizes que ainda não passaram pela lição. O que é muito natural, pois o espectador só poderá processar a mensagem depois de analisá-la com acuidade.

Não resta a menor dúvida de que a doutrina espírita passa por um momento de grande difusão. Centenas de milhares de pessoas, ainda que seja por curiosidade, começam a despertar para seus ensinamentos. Mas, de novo, Chico Xavier, como se antevisse os fatos de agora, deixa uma advertência:

“Não adianta melhorar a estatística, doutrinar consciências alheias, fazer proselitismo e conquistar favores da opinião, por mais respeitável que seja no plano físico. É indispensável cogitar do conhecimento de nossos infinitos potenciais, aplicando-os, por nossa vez, nos serviços do bem.”

Muitos vêm indagando acerca do sucesso que fez o livro Nosso Lar e, agora o filme do mesmo nome. Ouso tomar uma frase de Chico para responder:

Ambos mostram que a Terra é oficina sagrada, e que ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração. Não basta a criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente.

Não importa o teor de nossas crenças, viver com dignidade é a única forma de direcionarmos a nossa vida com sabedoria. A parte mística não tem valor algum, se não se acasalar com a parte moral. Só haverá melhoria no mundo, quando cada indivíduo começar pela reforma de si próprio.

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ELA – ÁNIMA E ÁNIMUS

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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O homem é masculino por fora e feminino por dentro; a mulher é feminina por fora e masculina por dentro (Carl Gustav Jung)

Ánima e ánimus, respectivamente para o homem e para a mulher, são as entidades da psique humana que exercem uma função mediadora entre o ego e o self. (Luís Pellegrini)

Deixe a ánima ir à frente. Basta seguir atrás, pelo caminho que ela traça. (Roberto Gambini, psicólogo)

O psicológo Carl Gustav Jung nomeia como ánima (alma em latim) a parte feminina que existe na psique masculina. Por sua vez, ánimus seria a componente masculina existente na psique feminina. Ou seja:

  • Ánima – na psicologia junguiana, o princípio feminino da psique do ser humano.
  • Ánimus – na psicologia junguiana, o princípio masculino da psique do ser humano.

A introdução acima tem por finalidade levar o leitor até o livro ELA, escrito por Henry Rider Haggard, já traduzido para o português, um dos preferidos de Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço, que ainda hoje exerce grande influência na psiquiatria, tendo muitos seguidores.

ELA conta a história de Ayesha, que embora branca, é a rainha de uma nação negra, no interior da África. A história passa-se num ambiente exótico, em meio a animais selvagens, sociedade tribal, seres materiais e imateriais, feitiçaria e outros elementos da cultura africana. Tudo caminha na mais perfeita ordem, até a chegada de três ingleses ao reino de Ayesha. Os três acabam se apaixonando, cada um a seu modo, por essa mulher excepcional, quase deusa, dotada de poderes incomuns aos mortais. A partir de tal encontro, os moços jamais serão os mesmos.

Para Jung, o importante em ELA é mostrar, simbolicamente “o encontro necessário que todo homem deve ter com sua própria ánima, num encontro consigo mesmo” num processo de autodescoberta, pois não é mais possível ignorar as nossas dualidades.

Já dizia Pepeu Gomes na sua música Masculino e Feminino:

Ser um homem feminino
Não fere o meu lado masculino
Se Deus é menina e menino
Sou Masculino e Feminino…

Olhei tudo que aprendi
E um belo dia eu vi…

Que ser um homem feminino
Não fere o meu lado masculino
Se Deus é menina e menino
Sou Masculino e Feminino…

Vou assim todo o tempo
Vivendo e aprendendo
Ôu!…

(…)

Fonte de Pesquisa:
http://www.brasil247.com/ Oásis

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